SAMARITANOS G. E. E. Lírio Branco Dirigente: Vera Lucia Previatti LIVRO DOS ESPÍRITOS PERISPÍRITO

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1 PERISPÍRITO LIVRO DOS ESPÍRITOS 93 O Espírito, propriamente dito, não tem nenhuma cobertura, ou como pretendem alguns, é envolvido por alguma substância? O Espírito é envolvido por uma substância vaporosa para vós, mas ainda bem grosseira para nós; é suficientemente vaporosa para poder se elevar na atmosfera e se transportar para onde quiser. G Assim como nas sementes o germe do fruto é envolvido pelo perisperma2, do mesmo modo o Espírito, propriamente dito, é revestido de um envoltório que, por comparação, pode-se chamar períspirito. 2 - Perisperma: revestimento fino que envolve a parte da semente da qual se formará a planta (N. E.). 94 De onde o Espírito tira seu envoltório semimaterial? Do fluido universal de cada globo. É por isso que não é igual em todos os mundos. Ao passar de um mundo a outro, o Espírito muda de envoltório, como trocais de roupa. 94 a Assim, quando os Espíritos que habitam os mundos superiores vêm até nós, revestem-se de um períspirito mais grosseiro? É preciso que se revistam de vossa matéria, como já dissemos. 95 O envoltório semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível? Sim, tem a forma que lhe convém. É assim que se apresenta, algumas vezes, nos sonhos, ou quando estais acordados, podendo tomar uma forma visível e até mesmo palpável. AS CORES DAS ROUPAS DOS MÉDIUNS - Raul Teixeira JOSÉ RAUL TEIXEIRA Professor Universitário, leciona na Universidade Federal Fluminense, residindo em Niterói, RJ. É médium psicógrafo e orador espírita, além de fundador e atual vice-presidente da Sociedade Espírita Fraternidade. Entre outros, publicou os seguintes livros: Vereda Familiar, Vozes do Infinito. P: Quanto aos variados cursos de formação de médiuns, espalhados por toda a parte, são úteis, de fato, para os indivíduos? 1

2 R: Sempre que nos reunimos com o objetivo de estudar o Espiritismo, encontramos razoes para alegrias imensas. O Espiritismo é um filão notável, aclarando a nossa visão, desenvolvendo-nos o intelecto e ajustando-nos às experiências amadurecedoras. O que nos deve chamar a atenção, a fim de que nos precatemos, é o fato de entendermos os cursos de formação de médiuns como curso formal, com graduações e notas, provas e formaturas. Isto porque o sentido do curso, se desenvolvido nessas bases, fará entender ao cursando, ou aluno, que, quando ele o concluir estará formado. Então, terá que ser médium a qualquer custo podendo surgir fortes predisposições à mistificação ou excitações que levam o indivíduo às bordas dos fenômenos anímicos, pela ansiedade de dar comunicações. Os estudos espíritas deve ser descontraídos e agradáveis, permitindo trocas de experiências, facultando o crescimento geral. O estudo da mediunidade, por outro lado, não passa do estudo de uma parte do conhecimento espírita, devendo ser feito, por isto, associado aos demais temas da Doutrina Espírita. P: E sobre os cursos de formação de médiuns que distribuem carteiras e diplomas aos seus concluintes? R: Embora respeitemos as intenções de qualquer pessoa, dizemos que nessas atitudes nada existe do pensamento do Espiritismo, cujas propostas são de trabalho e renovação, sem atavios, sem ilusões, sem competições com os estabelecimentos e concepções das instituições do mundo, ainda quando respeitáveis na pauta dos valores terrenos. P: Alguma necessidade particular existe para que se recomende aos médiuns o uso de aventais, jalecos ou outras roupas especiais, nos trabalhos mediúnicos do Espiritismo? R: À luz do pensamento espírita, nenhuma necessidade existe para o uso de roupas especiais, ou vestes de quaisquer naturezas, nos cometimentos mediúnicos espíritas, que possam designar símbolos ou paramentação inadequada aos eventos doutrinários. Até porque, perante a expressão de Jesus, trazendonos a imagem do túmulo caiado por fora escondendo putrefação na intimidade, notamos a importância de cada um alimpar-se por dentro, tecendo, com os esforços da sua transformação moral, a anelada túnica nupcial, a que Jesus se referiu na parábola do festim das bodas. P: As cores das roupas que os médiuns estejam usando, interferem na qualidade do fenômeno mediúnico? R: Em nada interferem as cores de uso externo do médium na qualidade dos fenômenos mediúnicos. Interagem, isto sim, as cores de dentro, o caráter, o modo de ser e de viver de cada um. P: Os distintivos são importantes para a classificação das condições dos médiuns nas reuniões mediúnicas? R: Conforme estamos asseverando, com base nos ensinamentos do Espiritismo, quaisquer exterioridades ou excentricidades, nos usos ou nas práticas, que tentem nivelar o labor espírita com as escalas de valores mundanos, não compartilham do posicionamento espírita. Todo e qualquer distintivo material para médiuns colaborará para a exaltação da personalidade, predispondo-o a vários perigos. O que deverá distinguir os lidadores do intercâmbio mediúnico será a sua fidelidade aos compromissos abraçados e sua luta por ser um instrumento mais útil às Falanges do Bem, aperfeiçoando-se cada dia, para alcançar a vitória sobre si mesmos e sobre os tormentos do mundo. P: - É justo que, nas reuniões mediúnicas ou fora delas, se façam oferendas materiais, objetos ou alimentos, no intuito de atender aos caprichos ou aplacar as necessidades que os espíritos denunciem? R: A ação espírita junto aos irmãos desencarnados deverá acatar sempre os objetivos espíritas, que são os da espiritualização das criaturas. Nossas oferendas aos espíritos serão, por isso mesmo, em nível vibracional: nossas orações, que representam emissões de energias da alma em alta frequência; nossas boas ações diárias, que a eles dedicamos como emissão de carinho e fraternidade, que são, também, fluidos impregnados de nobres qualidades. As entidades que solicitam ou exigem coisas ou comidas e bebidas, 2

3 reportando-se a seus gostos ou necessidades, são, indubitavelmente, companheiros desencarnados ainda em grande atraso moral, e os indivíduos que os atendem nessas transações mundanas passam a se lhes associar, num circuito de interdependência de funestas consequências. A espíritos ofertemos tão só as coisas do espírito. De < ROUPA PRETA NO CENTRO ESPÍRITA O Espiritismo é uma doutrina de esclarecimento e não de superstição. Não existe, nos livros doutrinários, orientação alguma quanto ao uso de roupas de cor ou brancas, muito menos proibição. Ninguém pode proibir um frequentador ou trabalhador de um Centro Espírita de participar das reuniões ou dos trabalhos da instituição por estar usando roupas de determinadas cores. Logicamente que devemos também ter discernimento ao adentrarmos um recinto religioso, usando de preferência roupas sóbrias e evitando cores chamativas ou decotes excessivamente generosos, afinal a educação exige que empreguemos roupas condizentes com cada ambiente. Tudo sem superstições ou proibições, apenas esclarecimentos. Assim, roupas de cor preta ou de qualquer outra cor, não interferem na qualidade dos trabalhos dentro de uma instituição espírita. Os fluidos espirituais são atraídos ou repelidos pelos pensamentos dos participantes e não pela cor da roupa. Os espíritos superiores ou as entidades inferiores não se aproximam de alguém pela cor da roupa, seja ela branca ou preta, o que os atrai são os desejos, os pensamentos e as atitudes, superiores ou inferiores dos indivíduos. Assim, ninguém sofre processo obsessivo por causa da roupa que usa, nem receberá maior proteção por estar vestido de branco. Quem ensina essas maluquices supersticiosas acerca das cores de roupas no Centro Espírita, está desinformado e equivocado, ensinando o que não sabe, e se for algum espírito metido a espertalhão deve ser ignorado. Devemos buscar os esclarecimentos necessários para a nossa vivência dentro da Doutrina Espírita nos livros da codificação que são a nossa base. Ler Kardec e estudar Kardec para compreender o espiritismo. De < 3

4 Carta aos Jornalistas: Espiritismo, o que é na verdade? Entrevista de Alamar Régis Carvalho Espiritismo, o que é na verdade? Senhores Jornalistas: Partindo do princípio que o objetivo de todo jornalista ético e sensato é o de informar bem, com coerência, honestidade, dignidade e imparcialidade, preocupando-se sempre com o indispensável conhecimento da causa que leva a reportar, venho apresentar-lhes uma contribuição em cima de um assunto que muitos profissionais do jornalismo, embora bem intencionados, terminam cometendo equívocos lamentáveis, por uma inexplicável ignorância que compromete os seus nomes bem como o dos veículos por onde vinculam as suas matérias ou reportagens. Falo com respeito ao assunto Espiritismo, tema este que invariavelmente é visto apenas no campo religioso, o que na verdade não é, e sobretudo, o que é mais lamentável, sempre enfocado com afirmativas de conceitos absurdos, oriundos do 'achismo' e também de uma cultura criada na cabeça das pessoas, pela intolerância e a desonestidade religiosa. Não objetivo aqui defender crença ou fé nenhuma, porque não é isto que está em questão. Só quero mesmo prestar contribuição ao gigantesco segmento honesto do jornalismo acerca de uma coisa, como ela realmente é, para que ele esteja melhor informado, sem a menor pretensão de querer fazer com que nenhum profissional o aceite, concorde com os seus postulados e, muito menos, se converta. Vamos aos assuntos: Espiritismo não é igreja Em princípio corrijam a conceituação inicial: Espiritismo não é simplesmente religião. Ele não veio ao mundo com objetivo nenhum de ser religião. Trata-se de uma doutrina filosófica, com base calcada na racionalidade, na lógica e na razão, apenas com consequências religiosas, haja vista que os seus adeptos ficam livres da submissão a qualquer religião, por não serem obrigados a coisa nenhuma e nem serem proibidos de nada. Há centros espíritas que se portam como se fossem igrejas, mas isto é produto da concepção equivocada dos seus dirigentes, que ainda sentem a necessidade da rezação, em que pese o Espiritismo ser algo muito acima disto. Não existe 'Kardecismo', existe 'Espiritismo' O jornalista equivocado costuma utilizar-se da expressão 'Kardecismo', para identificar algo que ele imagina ser uma 'ramificação' do Espiritismo, achando que Espiritismo é um 'montão de coisas' que existe por aí, quando na realidade não é. A palavra 'Espiritismo' foi criada, ou inventada, como queiram, pelo senhor Allan Kardec, exclusivamente, para denominar a doutrina nova que foi trazida ao mundo, por iniciativa de Espíritos, e que tem os seus postulados próprios. Portanto, qualquer crença ou prática religiosa que utiliza-se da denominação 'Espiritismo', fora desta que se enquadre nos seus postulados, está utilizando-se indevidamente de uma denominação, mergulhando no campo da fraude. Daí a verdade que o nome disto que vocês chamam de 'Kardecismo', verdadeiramente é 'Espiritismo'. Apenas para clarear o campo de conhecimento dos que ainda têm dúvidas, em achar que Candomblé, Cartomancia, Necromancia, Umbanda e outras práticas espiritualistas é Espiritismo, vai aqui uma pequena tabela, exemplificando algumas práticas de alguns segmentos, para apreciação daqueles que consideram relevante o uso da inteligência e do bom senso, a fim de um discernimento mais coerente e responsável. 4

5 Veja quem adota e quem não adota o quê. Procedimento, prática ou ritual Umbanda Catolicismo Espiritismo Uso de altares Sim Sim Não Uso de imagens Sim Sim Não Uso de velas Sim Sim Não Uso de incensos e defumações Sim Sim Não Vestimentas e paramentos especiais Sim Sim Não Obrigações aos seus praticantes Sim Sim Não Proibições aos seus praticantes Sim Sim Não Ajoelhar-se, sentar-se e levantar-se em seus cultos Sim Sim Não Bebidas alcoólicas em seus cultos Sim Sim Não Sacerdócio organizado Sim Sim Não Sacramentos Sim Sim Não Casamento religioso e batizados Sim Sim Não Amuletos, patuás, escapulários e penduricalhos Sim Sim Não Hinos e cantarolas nos cultos Sim Sim Não Crença na existência de satanás Sim Sim Não Como pode, então, um profissional que tem a obrigação de estar bem informado, poder afirmar que Espiritismo e Umbanda são a mesma coisa? Não seria mais coerente dizer que tem mais semelhanças com o Catolicismo, embora não seja também a mesma coisa? O espírita não tem a menor pretensão de diminuir ou desvalorizar o adepto da Umbanda que, por sua vez, tem também a sua denominação própria que é Umbanda, e não Espiritismo, apenas quer deixar claro que Espiritismo é Espiritismo e Umbanda é Umbanda, assim como Catolicismo é Catolicismo, Protestantismo é Protestantismo. A afirmativa que alguns fazem, em dizer que tudo é a mesma coisa, com a diferença de que na Umbanda se reúnem negros e pobres e no tal 'Kardecismo' se reúnem o que chamam de elites, é extremamente leviana, desonesta e irresponsável. O Espiritismo não faz qualquer discriminação de raças, cor ou padrão social, já que em seu movimento existem inúmeros negros, mulatos, brancos e de todas as etnias. Allan Kardec não inventou o Espiritismo Diante de todo o exposto sugerimos que os grandes veículos de comunicação de massa, obviamente comprometidos com a credibilidade dos seus nomes, repassem estes esclarecimentos aos seus profissionais de jornalismo, não necessariamente para que eles sejam simpáticos à ideia espírita, já que ninguém é obrigado a aceitar coisa nenhuma, mas para, pelo menos, não comprometerem as suas honorabilidades dizendo mentiras, leviandades e até se expondo ao ridículo reportando sobre um assunto que não entendem. Allan Kardec não inventou ou criou Espiritismo nenhum. A proposta veio de Espíritos, através de manifestações espontâneas, consideradas como fenômenos, na época, e ele, que nada tinha a ver com aquilo, foi convidado por alguns amigos para examinar e analisar os tais fenômenos, em suas casas, oportunidade em que foi convidado, pelos Espíritos, pela sua condição de pedagogo e educador criterioso, a organizar aqueles ensinamentos em livros e disponibilizar para a humanidade. Ele foi tão honesto e consciente de que a obra não era de sua autoria, que evitou colocar o seu nome famoso na Europa antiga (Denizard Rivail) como autor dos livros e preferiu utilizar-se de um pseudônimo. É bom que se saiba que o tal professor Rivail era autor famoso de livros didáticos e que tudo o que aparecia com seu nome vendia muito, não apenas na França como em toda a Europa. 5

6 Atentem para o detalhe: Os Espíritos optaram por um pedagogo, um professor, e não por um padre, um religioso, o que nos convida a entender que o Espiritismo é escola e não igreja. Sobre a reencarnação Não é patrimônio exclusivo do Espiritismo e não foi inventada pelo Espiritismo, posto que é algo conhecido pela maior parte da humanidade, por milênios, muito antes do Espiritismo, que tem apenas 151 anos de idade. O espírita, depois de estudar a reencarnação, não crê na reencarnação, ele passa a SABER a reencarnação, o que é diferente. Exemplificando: Você crê que a Lua existe ou você sabe que ela existe? Afinal, você pode vê-la e comprovar, inclusive cientificamente? É isto aí. Portanto a afirmativa de que os espíritas creem na reencarnação é infantil e sem sentido. Sobre a mediunidade Também não é patrimônio exclusivo e nem foi inventada pelo Espiritismo. É uma faculdade humana normal e independe de crença religiosa, já que a pessoa pode possuí-la, com maior ou menor intensidade, acredite ou não. O Espiritismo apenas se dispõe a estudá-la, educar e disciplinar as pessoas que a possuem, para que o seu uso possa ser benéfico a elas e aos outros, absolutamente dentro dos elementares padrões de moralidade. Segundo os postulados espíritas ela não deve ser comercializada, nunca, e deve ser utilizada gratuitamente; todavia é praticada comercialmente em alguns lugares do mundo, por pessoas que são médiuns, inclusive honestas, mas nada sabem sobre Espiritismo, numa comprovação de que ela existe fora do meio espírita. Qualquer afirmativa do tipo que 'alguém tem mediunidade e precisa desenvolver' é vinda de pessoas inconseqüentes, mesmo algumas que se auto rotulam espíritas, posto que o Espiritismo propõe que a faculdade deve ser educada e não desenvolvida.. Sobre o caráter do centro espírita É um local que deve atuar como escola e não como igreja. A sua proposta é de estudos, sobretudo da matéria que trata da reforma íntima das pessoas, dando ciência do papel de cada um de nós na terra, da nossa razão de existir enquanto criaturas úteis ao nosso próximo, esclarecimento da nossa condição espiritual no presente e no futuro e, principalmente, a nossa conduta moral. Recomenda a prática da Caridade, sim, mas de forma ampla no sentido de orientar e informar aos outros sobre os meios de libertações dos conflitos, das amarguras, das incompreensões e do sofrimento em si e não esse entendimento estreito de que Caridade se resume apenas a dar prato de sopa ou roupas usadas para pobres, para qualificar o doador como bonzinho. Adota Jesus, sim, inclusive como o maior modelo e guia que temos para seguir, concebendo o seu Evangelho como a bula coerente a nos conduzir, e não como sendo ele o próprio Deus. Enfim. O centro espírita é um local de estudo e não de rezação. Sobre quem é reencarnação de quem Recentemente vimos um jornalista afirmar, nas páginas da VEJA, que os espíritas juram que Fulano é reencarnação de Sicrano, o que se constitui em um absurdo. Em princípio espírita não adota jura nenhuma. Segundo, que não consta da atividade espírita a preocupação de quem é reencarnação de quem, uma vez que esta discussão é irrelevante, não tem razão nenhuma, não acrescenta absolutamente nada na proposta espírita para a criatura humana, em que pese alguns espíritas, apenas alguns, (nem todos entendem bem a proposta da doutrina) se ocuparem com esse tipo de discussão. Falar em quem é ou talvez possa ser reencarnação de quem, é conversa amena de momentos de descontração de espíritas, apenas em nível de curiosidade ou especulação, jamais tema de estudo sério da casa espírita. 6

7 Ainda que possa existir, em alguns locais de estudos mais profundos e pesquisas espíritas, interesses em trabalhar as questões da reencarnação, os estudiosos apenas sugerem que fulano possa ser a reencarnação de alguém, mas nunca afirmam, apesar de evidências marcantes e inquestionáveis, quando a condução da pesquisa é séria e criteriosa. Quem anda dizendo que é a reencarnação de reis, de rainhas e de personagens poderosas do passado não são os espíritas, são apenas alguns bobos que estão no Espiritismo sem consciência do seu papel. Apologia ao sofrimento Matérias de revistas e jornais, dentro deste equívoco que nos referimos, chegaram a afirmar, diversas vezes, que o Espiritismo ensina as pessoas a serem acomodadas em relação ao sofrimento e até chegarem a dizer que o sofrimento é bom. Não condiz com o coerente ensinamento do Espiritismo. Se algum espírita chega a dizer isto, certamente é vítima do masoquismo e, provavelmente, deve praticar um ritual em sua casa, quando, talvez uma vez por semana, colocar a mão sobre uma mesa e dar uma martelada em seu dedo. Sofrimento não é condição fundamental para a evolução de ninguém, embora entendamos que, ao passar por ele, muitas pessoas terminam acordando para a realidade da vida e mudando de conduta, sobretudo no campo do orgulho, do egoísmo e da presunção. Mesa branca Não existe espiritismo mesa branca, alto espiritismo, baixo espiritismo ou qualquer ramificação do Espiritismo, que é um só. O hábito de forrar mesas com toalhas de cor branca, na maioria dos centros espíritas, nada mais é que um hábito de alguns espíritas, de certa forma até equivocados também, uns talvez achando que a cor branca da toalha ou das roupas das pessoas tem algum significado virtuoso, quando na verdade não existe esta orientação no Espiritismo. Muito pelo contrário, seria preferível utilizar toalhas (por que tem sempre que ter toalhas nas mesas?) de outras cores, posto que tecidos em cor branca têm maior facilidade de sujar. Portanto a citação de 'espiritismo mesa branca' é mais uma expressão da ignorância popular, o que não se admite nos jornalistas. Terapia de vidas passadas Não é procedimento espírita, em que pese ser recomendável em alguns casos, porém em consultórios de profissionais especializados, geralmente psicólogos ou médicos. É fato, existe, é comprovado, tem resultados cientificamente respaldados, mas não é prática espírita. Cromoterapia, piramidologia etc. Se alguém usa uma dessas práticas no espaço físico de uma casa espírita, é por pura deliberação da direção da casa, que se considera livre para fazer o que quiser, até mesmo dar aulas de arte culinária, corte e costura, curso de inglês, informática ou o que quiser, que são atividades úteis, sem dúvidas. Mas não tem a ver diretamente com o Espiritismo. Sucessor de Chico Xavier Isto nunca existiu no Espiritismo, em que pese vários jornalistas terem colocado em matérias diversas, quando o Chico Xavier 'morreu', e ainda repetem, talvez querendo estabelecer alguma comparação do Espiritismo (que veem apenas como religião) com a Igreja Católica, que tem sucessores dos papas, quando morrem. Chico Xavier nunca foi uma espécie de papa, de cardeal ou de qualquer autoridade eclesiástica dentro do movimento espírita. Divaldo Pereira Franco nunca foi sucessor do Chico, nunca teve essa pretensão, ninguém no movimento espírita fala nisto, que é coisa apenas de páginas de revistas desinformadas sobre o que verdadeiramente é o Espiritismo. 7

8 A sua relação com a Ciência Faz parte da formação espírita a seguinte recomendação: 'Se algum dia a Ciência comprovar que o Espiritismo está errado em algum ponto, cumpre aos espíritas abandonarem imediatamente o ponto equivocado e seguirem a orientação da Ciência'. Mas isto não quer dizer que o que afirma determinadas criaturas, como o padre Quevedo, que se apresenta presunçosamente como cientista, deva ser entendido como Ciência, já que ele não é unanimidade e nem ao menos aceito pela maioria dos cientistas coisa nenhuma. Ele é padre, nada mais do que padre, com um tipo de postura que não aceita nem pela maioria do seio católico, quanto mais pelo científico. Não é à pseudociência ou a opiniões pessoais de um ou outro elemento, que se diz de Ciência, que o Espiritismo se submete, com esta recomendação, é a Ciência, como um todo, em descobertas inquestionáveis. Até agora a Ciência não conseguiu apontar e muito menos comprovar erro em um ensinamento espírita, sequer. Se alguém exige, por exemplo, querer provas por parte dos que afirmam que existe vida fora da Terra, por questão de bom senso deve ter também provas de que não existe. Será que tem? Medicina e Espiritualidade Alguns médicos, tradicionalmente, sempre afirmaram que os problemas de saúde das pessoas nada têm a ver com problemas espirituais, porque estes se resumem a crendices. Hoje existe um curso de 'Medicina e Espiritualidade', oficial, dentro da USP (Universidade de São Paulo), a maior Universidade do País, onde são estudados estes questionamentos que alguns continuam a dizer que são crendices. Em nível de informação, sugerimos que os jornalistas se interessem em reportar sobre este assunto, sem que vá aqui a menor intenção de querer converter ninguém. Não se trata de questão religiosa, trata-se de questão científica. Para melhor informação, as aulas deste curso podem ser vistas no site: Alamar Régis Carvalho alamar@redevisao.net De < Portal do Espírito A sua referência sobre Doutrina Espírita na Internet O que é & o que não é o Espiritismo Grupo Espírita Apóstolo Paulo Existe uma confusão muito grande a respeito do que é ou não é Doutrina Espírita ou Espiritismo. Isto porque há pessoas que não sabem que as palavras "espírita" e "espiritismo" foram criadas em 1857, na França, pelo 8

9 codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Somente deveriam utilizarem-se destes termos os locais religiosos ou pessoas que seguissem os postulados desta doutrina. Assim, cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação são confundidas erroneamente com o Espiritismo. Na verdade, embora mereçam todo o respeito dos espíritas verdadeiros, estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo. Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo. Para que uma casa religiosa seja espírita, ela deve seguir os ensinamentos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. Geralmente, os locais espíritas recebem o nome de: Centro, Grupo, Casa, Sociedade, Instituição ou Núcleo Espírita. Deve ser legalmente constituído, de acordo com as leis vigentes no país em que está instalado. Mesmo ostentando este nome, quem os visita necessita estar atento para quais as atividades e as formas como as mesmas são praticadas por seus dirigentes e auxiliares (veja o que um centro espírita faz). Visando ajudar àqueles que não conhecem o Espiritismo, mostraremos abaixo o que se encontra e o que não deve ser encontrado em uma casa espírita verdadeira. Palestras: todo centro espírita tem o seu momento de esclarecimento doutrinário. As exposições geralmente são sobre a Codificação espírita e o Evangelho de Jesus, em uma ligação direta com nosso cotidiano. Não há nenhum ritual antes dos trabalhos, a não ser uma prece evocando a proteção de Jesus e dos bons Espíritos (geralmente, a oração é feita em pensamento). Em algumas oportunidades, antes ou no final das palestras, alguns grupos fazem a apresentação de corais musicais, quase sempre formados por grupos de jovens. Porém, este tipo de procedimento não é aconselhável, sendo indicado que seja praticado em datas e horários diferentes dos trabalhos espirituais e de esclarecimento ao público, exatamente para se evitar confusões e mal-entendidos. Explanações e orações ao som de músicas, batuques, atabaques: o Espiritismo não utiliza instrumentos musicais para exortar o público ou evocar Espíritos. Não há o uso de qualquer instrumento durante os trabalhos. Trajes normais: os trabalhadores de uma casa espírita trajam-se normalmente, de forma simples. A discrição deve fazer parte dos que trabalham no local, pois ali estão para auxiliar as pessoas que buscam orientação para seus problemas materiais e espirituais. Trajes especiais: o Espiritismo não tem roupas especiais para os dias de trabalhos ou mesmo no dia-a-dia das seus adeptos. Enfeites, amuletos, colares, vestimentas com cores que significariam o bem (branca) ou o mal (negra, vermelha) não têm fundamento para o espírita. Inexistência de rituais, amuletos e imagens: o verdadeiro centro espírita não pratica em suas atividades nenhum tipo de ritual. A Doutrina Espírita segue o que o Mestre Jesus ensinou: que Deus é Espírito, e deve ser adorado em espírito e verdade. Portanto, sem a necessidade de nada material para contatarmos com a espiritualidade. Presença de rituais como: ajoelhar-se frente a algo ou alguém, beijar a mão ou louvar os responsáveis pela casa, benzer-se, sentar-se no chão ou ficar levantando e sentando durante os trabalhos, proferir determinadas palavras (mantras) para evocar os Espíritos. Nas sedes dos verdadeiros centros espíritas não são encontradas imagens de santos ou personalidades do movimento espírita, amuletos de sorte, figuras que afastam ou atraem maus Espíritos, incensos, velas e tudo o mais que seja material e que teoricamente serviria de ligação com o mundo espiritual. Animais para sacrifício: o local que possui este tipo de prática ou decoração não é espírita. O Espiritismo é contrário a qualquer tipo de sacrifício animal. Espíritos que pedem este tipo de atividade são Espíritos atrasados, ignorantes da Lei de Deus e muitas vezes maléficos, que podem prejudicar a vida de quem dá ouvidos aos seus baixos desejos. 9

10 Comunicação particular com os Espíritos: os grupos espíritas têm reuniões específicas e íntimas para que os trabalhadores da casa, aptos e preparados durante longos estudos para tal, possam comunicar-se com os Espíritos. E através deles, obter informações do mundo espiritual, orientações e mesmo ajudar no afastamento de perturbações espirituais que porventura estejam prejudicando alguém. Todo este cuidado baseia-se na orientação dos próprios Espíritos superiores, responsáveis pela elaboração do Espiritismo, como também no alerta de João, o Evangelista, que em sua 1ª Epístola, capítulo IV, versículo 1, diz: "Amados, não creiais em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus". Agindo assim, o centro espírita evita o máximo possível a influência de Espíritos zombeteiros e maldosos, que muitas vezes vêem neste contato com os encarnados a oportunidade de tecer comentários mentirosos e doutrinas esdrúxulas. A seriedade de reuniões fechadas os intimida, favorecendo a presença dos Espíritos esclarecidos. Há alguns tipos de trabalhos mediúnicos, principalmente de psicografia (escrita dos Espíritos através de médiuns), onde pessoas levam até lá o nome de entes desencarnados para tentarem a comunicação dos mesmos através da mediunidade, e ficam observando a manifestação. O médium Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, da cidade mineira de Uberaba, é um destes exemplos. Porém, nestes casos, o Espírito não se comunica diretamente com seu parente. Apenas influencia o médium, que escreverá, de forma discreta e ordenada, a mensagem do além. Comunicação de Espíritos em público: a Doutrina Espírita é contrária a este tipo de manifestação, cercada geralmente de curiosidades e interesses materiais, ao invés do bom senso que deve permear toda comunicação espiritual. Há locais em que os médiuns recebem seus "guias" ou "Espíritos protetores", teoricamente responsáveis pelo funcionamento da casa, e orientam os consulentes sobre qualquer tipo de dúvida. Muitas vezes, as respostas dadas por este tipo de Espírito não têm base científica ou doutrinária alguma, seguindo apenas seu próprio conhecimento, que pode ser limitado. Em vários destes lugares em que há a manifestação pública, as entidades espirituais são servidas de fumo, bebida, comida, ingeridas pelo médium incorporado. Com isso, mostram a limitação destes Espíritos, ainda muito apegados aos vícios e prazeres materiais. Desenvolvimento cauteloso da mediunidade: a Doutrina Espírita explica que todo ser vivo tem mediunidade, pois é através dela que os encarnados recebem influências boas e más do mundo espiritual, que servirão de ajuda ou aprendizado no decorrer de suas existências terrenas. São chamados de médiuns aqueles capazes de proporcionar a manifestação dos espíritos. O Espiritismo adverte que para poder ampliar esta ligação com o mundo espiritual, é necessário que o médium passe por uma série de preparativos. Anos de estudo, maturidade, modificação moral constante, vida regrada, abstendo-se dos vícios mais grosseiros, como o fumo e a bebida, são algumas das regras básicas para que o indivíduo possa vir a desenvolver sua mediunidade, e estão contidas em "O Livro dos Médiuns". Os centros espíritas verdadeiros não aconselham a pessoa a trabalhar mediunicamente sem antes passar por este período e preparação citados. Muito menos diz que alguém "precisa" desenvolver a mediunidade. Ninguém é obrigado a nada, afirma a Doutrina. Todos têm seu livre-arbítrio, e mesmo que o ser tenha um canal mediúnico amplo, próprio para o desenvolvimento da mediunidade, e não quiser desenvolvê-lo, não há problema. Tudo o que é forçado é prejudicial ao homem. Desenvolvimento mediúnico forçado: se ao chegar em um ambiente espiritualista lhe afirmarem que sua mediunidade "precisa" ser desenvolvida, caso contrário você sofrerá as consequências materiais e espirituais; sua vida será um transtorno; que os Espíritos estão lhe chamando para o trabalho; que esta é a sua missão; com certeza este não é um local que segue a Doutrina Espírita. Há seitas e religiões afrobrasileiras que obrigam a pessoa a desenvolver-se mediunicamente e depois as ameaçam com terríveis problemas futuros se elas deixarem de "trabalhar". Isto gera angústia, medo e desespero nos envolvidos, que geralmente acabam vítimas de graves obsessões (influência maléfica persistente de um Espírito atrasado sobre outro ser). Cuidado! 10

11 Não há promessas de curas: o verdadeiro centro espírita não promete a cura para quem o procura. A Doutrina afirma que a cura de uma influência espiritual ou doença material depende de uma série de fatores, entre os quais a modificação moral do enfermo, sua necessidade, seus problemas relacionados com encarnações anteriores e acima de tudo, se há ou não a permissão de Deus para que haja a solução da dificuldade. Muitas vezes, o sofrimento é um período necessário para o ser refletir sobre sua existência, e o único que sabe quando é a hora disso terminar é o Criador. O que o centro espírita faz é um pronto-socorro aos necessitados de amparo e esclarecimento, é de todas as formas possíveis (orações, tratamentos espirituais, passes, orientações morais e materiais) tenta minimizar o sofrimento alheio, rogando a Jesus que se o Pai permitir, que interceda junto ao indivíduo. Promessas de cura: qualquer lugar que prometa a cura de problemas espirituais ou materiais, sem levar em consideração os fatores já citados, não é um local espírita. Condicionar uma cura à frequência exclusiva naquele ambiente, ao pagamento de dinheiro ou bens materiais, ou mesmo à "força da casa" não tem base no Espiritismo e foge do bom senso que regula as leis de Deus. Estas, não podem ser modificadas de acordo com nossa vontade. Por isso, prometer algo que não depende apenas de nós mesmos beira a irresponsabilidade e pode levar a pessoa desesperada ao desequilíbrio total ou à descrença em Deus. Passes simples: o passe é um método utilizado dentro dos centros espíritas. Nada mais é do que a simples imposição das mãos de médiuns sobre a fronte de outras pessoas, transmitindo-lhes fluidos magnéticos e espirituais (energias positivas do próprio médium e de bons Espíritos), no intuito de fortalecer lhes o corpo e a parte espiritual. Tem duração em média de 30 segundos a 01 minuto. Geralmente, é aplicado dentro de salas específicas, após a palestra, individual ou coletivamente, com o público sentado e o passista de pé. Apenas são feitas orações, em pensamento, pelos médiuns, rogando o amparo de Jesus àqueles que estão recebendo os fluidos. Os passistas não ficam incorporados pelos Espíritos, apenas recebem sua influência mental e fluídica. Importante: nunca há necessidade do passista tocar a pessoa que recebe o passe. Toques, apertos, carícias têm grandes possibilidades de serem mal interpretados, gerando confusões, e por isso são dispensados no centro espírita. Passes com movimentos: locais em que os passes são aplicados com movimentos bruscos, utilizando objetos, baforadas de cigarro ou charuto, estalando-se os dedos, repetindo mantras e cânticos, tocando várias partes do corpo do receptor não são centros espíritas. Passistas que transmitem os passes incorporados por entidades, fazendo orientações ou conversando normalmente, não são médiuns espíritas. Todo o serviço espiritual é gratuito: o verdadeiro centro espírita não cobra nenhuma orientação ou ajuda espiritual de seu público, nem condiciona o recebimento de curas ou salvação às doações. Dar de graça o que de graça receber, ensinou Jesus, em alusão aos conhecimentos espirituais. Não aceita dinheiro por serviços prestados mediunicamente. Seus dirigentes e trabalhadores têm profissões próprias, que lhes dão o sustento financeiro necessário para suas vidas. Quem sustenta materialmente a casa espírita são seus trabalhadores, através de doações mensais, destinadas ao pagamento de aluguéis, manutenção, divulgação doutrinária e aquisição de alimentos, roupas e demais objetos a serem distribuídos às famílias carentes ou instituições filantrópicas que sejam assistidas pelo grupo. Todo valor arrecadado será exposto em balanços mensais, para que tanto trabalhadores como frequentadores tenham acesso sobre onde é investido o dinheiro do centro espírita. Caso algum frequentador da casa queira doar algo ao núcleo, é preferível que a doação seja feita em gêneros alimentícios, roupas, materiais de construção e afins, que poderão ser destinados aos carentes ou mesmo utilizados na manutenção da casa. Se houver por algum motivo uma doação em dinheiro, o centro espírita deverá fornecer um recibo ao doador e inscrever esta doação no balanço mensal do grupo. 11

12 Cobrança pela ajuda espiritual: todo local que cobra dinheiro, favores ou exige qualquer coisa ou favor material devido à ajuda espiritual prestada não é um centro espírita. A cobrança financeira é própria de pessoas que vivem da exploração da crença alheia, contrariando os ensinos de Jesus. Há seitas que pedem dinheiro aos seus assistidos afirmando que será usado para o feitio de trabalhos espirituais, como a compra de velas, comida, roupas e coisas do gênero. Isso não é Espiritismo. Espíritos que se prestam a fazer serviços espirituais em troca de coisas materiais são entidades atrasadas, que nada de bom podem trazer aos que os procuram. Não podemos comprar a paz de espírito e tranquilidade que buscamos, é isto que prega a Doutrina Espírita. Se não for está a orientação do local, com certeza não é um ambiente espírita. Copyright by Grupo Espírita Apóstolo Paulo De < Portal do Espírito A sua referência sobre Doutrina Espírita na Internet A Mediunidade Grupo Espírita Bezerra de Menezes Todos somos médiuns? Todos somos portadores da mediunidade natural que é o canal psíquico pelo qual recebemos as influências boas ou ruins que estimulam as experiências do Espírito na vida terrena. Porém, nem todos somos médiuns, conforme denominou Allan Kardec. Então o que é um médium? Segundo Allan Kardec, médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos Espíritos, seria aquele que serviria de ponte entre o mundo visível e o invisível. A prática da mediunidade é o intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual. A faculdade mediúnica liga-se a uma disposição orgânica, porém o uso que se faz. Como sabemos se somos médiuns? E se formos, o que devemos fazer? Allan Kardec diz que todos somos mais ou menos médiuns, pois todos possuem a mediunidade natural, canal psíquico através do qual somos estimulados ao crescimento. Entretanto, médiuns propriamente ditos são aqueles que recebem manifestações ostensivas dos Espíritos. A única forma de sabermos se temos ou não mediunidade ostensiva é nos colocando como servidores sinceros da causa de Jesus. Ou seja, deveremos primeiro fazer parte da equipe de trabalhadores de uma casa espírita e lá, através dos estudos sérios e da disciplina interior, procurarmos entender antes as nuanças do contato com os Espíritos. Allan Kardec diz em O Livro dos Médiuns, que não se deve nunca iniciar um trabalho de intercâmbio espiritual sem estudar a mediunidade. Existem algumas pessoas que sentem influências dos Espíritos, em diversos graus de intensidade, e acham que, por isso, estão prontas para trabalhar nesse campo. Geralmente não aceitam a ideia de que precisam se instruir mais e mais. Vão às casas espíritas somente para trabalhar com mediunidade e se não a aceitam naquela, buscam outra, e assim permanecem por toda a vida. Isto pode acarretar algum problema para as pessoas? Sim, pode. Desde perturbações leves, até obsessões graves, o que infelizmente não é pouco frequente, pela forma com que a mediunidade é tratada no Brasil. Todos somos suscetíveis às más influências devido às imperfeições próprias dos Espíritos que habitam os planetas de provas e expiações. Em muito maior escala são os médiuns que, se não cuidam do estudo e do preparo moral, funcionam como verdadeiras antenas e situam-se como focos frequentes de perturbações espirituais. Se os médiuns não tiverem os cuidados 12

13 necessários com a sua edificação e se colocarem a serviço do intercâmbio sem o devido preparo, poderão cair presas de Espíritos pouco adiantados de que está cheia a atmosfera. Podemos nos comunicar com outros Espíritos? Sim. Todos somos Espíritos vivendo em planos diferentes da vida e estamos mergulhados na atmosfera fluídica que nos rodeia e serve de elemento de contato. Portanto, podemos nos comunicar com o mundo espiritual frequentemente, seja através da mediunidade ostensiva consciente, dos fenômenos inconscientes, das preces ou intuições que recebemos constantemente do mundo espiritual. Existe a incorporação de Espíritos? No sentido semântico do termo não existe incorporação, pois nenhum Espírito conseguiria tomar o corpo de outra pessoa, assumindo o lugar da sua Alma. O que ocorre é que o médium e o Espírito se comunicam de períspirito a períspirito, ou seja mente a mente, dando a impressão de que o médium está incorporado. Na mediunidade equilibrada, o médium tem um maior controle de sua faculdade e o fenômeno mediúnico acontece mais a nível mental. Nos processos obsessivos graves (doenças mórbidas causadas por Espíritos inferiores), onde a mediunidade está perturbada, podem ocorrer crises nervosas. Observadores de pouco conhecimento podem achar que um Espírito mau apoderou-se do corpo do enfermo. Foi esse fenômeno que deu origem às práticas de exorcismo. Tenho bastante dificuldade para definir a diferença entre Clarividência, Vidência, Audiência, Clariaudiência, Dupla vista. A vidência e a clarividência são essencialmente anímicas. Trata-se da visão que o próprio Espírito encarnado tem do mundo invisível. Não há interferência de Espíritos e por isso não deveria (segundo Allan Kardec), ser considerada mediunidade. Mas, para fins de classificação, ele é tida como sendo uma mediunidade. Mesmo nos casos em que um Espírito amigo mostra um quadro projetado no ambiente astral, ainda assim, é o médium quem vê. Há ajuda na formação do quadro, mas não na visão propriamente dita. Vidência é a faculdade superficial. Clarividência, a mesma faculdade, mas com alcance mais profundo, podendo estenderse no espaço e (em alguns casos) no tempo. A dupla-vista é a clarividência, acompanhada da projeção do Espírito no mundo astral. Trata-se do chamado "desdobramento". Entendemos a mediunidade de audiência como aquela em que a voz aparece na intimidade do ser. A clariaudiência é diferente, por tratar-se de uma voz clara, exterior. O que é ideoplastia? Ideoplastia é um fenômeno de transfiguração que pode acontecer durante as manifestações dos Espíritos. Quando a influência do desencarnado é muito intensa junto do campo psicossomático do médium ele poderá assumir algumas feições do comunicante. Já que não existe a incorporação, como médiuns dão passividade a Espíritos menos esclarecidos, tomando formas físicas diferentes, falando com voz alterada. Isto seria charlatanismo? O processo de incorporação tal qual essa palavra exprime não existe, pois ninguém pode "entrar" no corpo de outro. Mas o Espírito pode, e é isso o que normalmente faz, agir no campo mental através de sintonia (e por afinidade fluídica), assumindo a personalidade e a vontade do indivíduo. Nos casos de subjugação, por exemplo, o domínio é tão intenso que dá a impressão que o Espírito toma posse do corpo da pessoa. Na prática da mediunidade, quanto maior o esclarecimento do médium menor o domínio que o Espírito terá sobre ele. Se tem pouco esclarecimento sobre essa faculdade, certamente deixará que Espíritos pouco adiantados a usem da forma que bem entenderem. No que diz respeito a mudança de fisionomia, Allan Kardec instrui que trata-se do fenômeno da transfiguração, coisa mais comum nas manifestações dos Espíritos inferiores, podendo, sem dúvida acontecer também com os superiores. Qual o conceito e as características de médiuns curadores e médiuns pneumatógrafos? Os médiuns curadores são aqueles que têm o dom de curar com a imposição das mãos (em alguns casos com o olhar ou com fenômenos provocados à distância), secundados pelos Espíritos que trabalham na área de cura das enfermidades físicas. Allan Kardec diz que são pessoas que possuem um fluido humano especial, que potencializado pelos fluidos do mundo dos Espíritos, podem modificar a estrutura da matéria, promovendo as curas. 13

14 Os médiuns pneumatógrafos são aqueles que têm aptidão para obter a escrita direta dos Espíritos em papel guardado em gavetas ou recipientes fechados. Ou seja, o médium doa de seu fluido especial para que os Espíritos escrevam diretamente sobre o papel. É muito rara e limita-se aos casos de comprovação da existência das potências ocultas e sua influência no mundo material. Gostaria de saber se existe algum método para aprofundar o dom da mediunidade, se existe algum meio de "exercitar" a mediunidade. O melhor meio para exercitar a mediunidade é ingressando nas fileiras de trabalhadores de uma casa espírita idônea, que prime pelos estudos em todos os sentidos. Sem o estudo sério, disciplinado e consequentemente a necessidade da reforma interior, a possibilidade de cair sob a influência dos Espíritos enganadores é muito grande. O exercício da mediunidade deve ser feito dentro de um sentimento de dedicação, abnegação e sinceridade, a fim de que possa-se merecer a atenção dos bons Espíritos. Desconfie sempre de quem "descobre" sua mediunidade à primeira vista. A mediunidade é estudo e prática. Em que estado permanece o Espírito do médium quando este recebe uma entidade desencarnada? Seu Espírito continua em seu corpo ou fica à sua volta? A Codificação fala algo sobre este assunto? O processo de influenciação do médium pelo Espírito se dá todo no campo mental. O médium é consciente de seu trabalho e quanto mais desenvolvido nas lides mediúnicas, mais consciente de sua capacidade permanece. Tudo se dá no sentido da afinidade fluídica, estimulando a mente do médium a transmitir as sensações do mundo invisível à sua volta. A influência será mais ou menos intensa, conforme o grau intensidade da faculdade. Mesmos nos casos de mediunidade sonambúlica, o médium jamais abandona seu corpo físico. Devemos acreditar em tudo o que os Espíritos dizem? Os Espíritos desencarnados são almas de homens que já viveram na Terra. Portanto podem ser portadores dos defeitos e qualidades que tinham quando encarnados. Podemos acreditar nas palavras dos homens bons, mas não devemos dar crédito aos conselhos daqueles de má índole. Da mesma forma deveremos proceder com o mundo dos Espíritos. Devemos analisar cada comunicação dada pelos Espíritos, qualquer que seja o nome que assinem. Os bons trazem mensagens edificantes e com algum fim útil e querem sempre o bem da humanidade. Os atrasados ou maus podem nos enganar com palavras belas e melífluas, podendo tomar emprestado nomes de pessoas conhecidas ou Espíritos iluminados para nos impressionar. Desses devemos nos precaver, conforme nos ensina Allan Kardec em O Livro dos Médiuns. Alguém pode ser obrigado a desenvolver sua mediunidade? Ninguém é obrigado a desenvolver a mediunidade. É errada a idéia de que a mediunidade é a causa de sofrimentos e desajustes das pessoas. Geralmente, sofre-se por ignorância e por falta de cuidados com a vida no plano material. Aqueles que quiserem dedicar-se à tarefa mediúnica deverão trabalhar para vencer suas imperfeições, além de ter que estudar a Doutrina Espírita com seriedade e disciplina. Um médium que não toma esses cuidados, poderá permanecer sob a influência dos Espíritos maus. Quem for médium e não quiser praticar sua mediunidade, deverá pelo menos esforçar-se para sua melhoria moral, procurando libertar-se dos vícios mais grosseiros (cigarro, bebida e drogas). As cirurgias espirituais são realmente feitas por Espíritos? Nesse caso, como pode um Espírito elevado ser antiético, exercendo ilegalmente a medicina? Sim, as cirurgias espirituais são feitas por Espíritos de médicos que atuam no corpo perispiritual, utilizando de técnicas ligadas à ciência médica, usando fluidos humanos e espirituais, nada fazendo nesse campo que fira as leis humanas. Um Espírito elevado jamais transgride qualquer lei. As curas realizadas em nome do Espiritismo praticado com seriedade, são feitas utilizando apenas a fluidoterapia. As cirurgias mediúnicas feitas com instrumentos cortantes, podem ser feitas por Espíritos superiores, mas não são consideradas trabalhos espíritas. Em alguns casos de cirurgias de corte, como os de José Pedro de Freitas (Arigó) e Edson Queiroz, existia uma missão a ser cumprida e visava chamar a atenção da comunidade científica para a realidade da vida espiritual. E parece que conseguiu, porém sem maiores conseqüências pelo próprio atraso do homem para a compreensão das coisas do Espírito. Pelo lado prático, no entanto, as cirurgias mediúnicas com instrumentos cortantes não devem ser praticadas em centros espíritas orientados pela doutrina de 14

15 Allan Kardec, justamente por ferir a legislação vigente e não tratar-se de uma prática que possa ser exercitada por qualquer pessoa. As curas no Espiritismo são feitas exclusivamente com a imposição de mãos. Gostaria de saber, se é possível uma pessoa que está estudando kardecismo não poder ajudar por não ter dons mediúnicos. E no caso, o que as pessoas devem fazer para saber se têm dons ou não? Qualquer pessoa pode ajudar no centro espírita, desde que disponha de boa vontade e preparo moral e doutrinário adequados. Isso se consegue com estudo e boa dose de seriedade, dedicação, abnegação e disciplina. Não é necessário ter dons mediúnicos para servir. Existem inúmeras frentes de trabalho nas casas espíritas onde se pode desempenhar tarefas que não dependem da mediunidade. Para se saber dos possíveis dons mediúnicos, Allan Kardec nos diz que devemos testar as pessoas. Não existe uma fórmula e nem podemos adivinhar quem tem ou não. Os melhores servidores nesta área são aqueles formados dentro das casas espíritas que tratam o estudo da Doutrina Espírita com seriedade. Aqui entra a grande responsabilidade do dirigente que teoricamente deveria estar apto a conduzir as pessoas de forma equilibrada ao desenvolvimento e exercício desta nobre tarefa. Os médiuns ostensivos, que já demonstram algum dom desde cedo, devem ser submetidos igualmente ao estudo disciplinado e à orientação de alguém experiente dentro do centro espírita que possa dar-lhe direcionamento seguro de sua faculdade. Caso contrário, poderá desequilibrar-se. É certo o procedimento que alguns centros espíritas têm de colocar pessoas, que estão indo pela primeira vez à casa, em trabalhos mediúnicos? Allan Kardec diz que não se deve lidar com a mediunidade sem conhecê-la. O bom senso e a razão nos falam a mesma coisa. Em todos os departamentos da vida o homem busca aperfeiçoar-se para servir melhor. Sem conhecer o seu ofício não poderá desempenhar a tarefa a que se propõe com conhecimento de causa. Portanto, colocar pessoas para lidar com Espíritos sem se preparar para isso é o mesmo que realizar experiências químicas sem conhecer as leis da química, diz o Codificador. Seria uma insensatez. Os medianeiros devem ser preparados com muita cautela para servir nesse campo. Primeiro devem estar inseridos nos trabalhos habituais da casa, servindo com dedicação e seriedade, transformando-se em trabalhadores. Devem ser instruídos nas aulas sobre a Doutrina Espírita e depois, então, poderão ser experimentados no ministério da mediunidade. A pessoa que chega à casa espírita pela primeira vez com a intenção de servir apenas no campo da mediunidade, não entendeu ainda o papel do Espiritismo em sua vida, muito menos a oportunidade que está tendo de servir com equilíbrio no campo do Bem. Necessita de instrução nesse ponto. Se for sincero o seu desejo de servir, permanecerá no aprendizado. Se não, procurará outra casa que lhe dê o que deseja. Há algum impedimento de mulheres grávidas participarem de reuniões mediúnicas? Não é aconselhável. O processo reencarnatório do Espírito é uma experiência delicada que envolve muitos aspectos energéticos e psíquicos. Um deles é o estado psicológico da mãe que, sem sombra de dúvidas, se altera por alguns meses, enquanto aguarda a chegada do Espírito que lhe foi encaminhado como filho. Ela necessita de tranquilidade, descanso e não deve se submeter a atividades que lhe exijam grandes perdas de energias de qualquer natureza. Sabe-se que, nas atividades de intercâmbio espiritual, há toda uma movimentação de fluidos energizados, podendo haver gastos que poderá ser prejudicial para a mulher em estado de gravidez. Além disso, há o aspecto do reencarnante. É sabido pela ciência oficial da extrema importância do equilíbrio e interação mãe-filho desde o ventre. Por conta disso é prudente que se isente a mulher grávida das tarefas da mediunidade. O melhor que ela poderá fazer será cuidar de ter seu bebê em paz. Ao fazê-lo, estará praticando a caridade maior, que é a de dar vida a um novo ser. Quando puder, retornará às suas atividades mediúnicas normalmente. Pode o Espírito encarnado promover fenômenos físicos, tipo materialização ou transporte de objetos, sem o concurso dos Espíritos do mundo invisível? O fenômeno de transporte, materialização, transcomunicação ou qualquer outro de efeitos físicos, necessita do concurso dos Espíritos desencarnados, pois segundo Allan Kardec, em o Livro dos Médiuns, capítulo IV, é necessária a união do fluido animalizado perispiritual (do médium) com o fluido universal do Espírito para que aconteçam esses os fenômenos. Não pode ser isolado, ou seja sem o concurso de ambas as partes. 15

16 Alguns manipuladores desses fenômenos não acreditam em Espíritos, porém, mesmo assim, estão sempre secundados por eles. De < Portal do Espírito A sua referência sobre Doutrina Espírita na Internet A prática da mediunidade Grupo Espírita Bezerra de Menezes O público pode frequentar as reuniões mediúnicas do Centro Espírita? As reuniões mediúnicas são atividades íntimas da casa espírita e só devem ser frequentadas por pessoas habilitadas para a tarefa. Allan Kardec ensina que: "a concentração e a comunhão de pensamentos sendo as condições necessárias de toda reunião séria, compreende-se que o grande número de assistentes é uma das causas mais contrárias à homogeneidade". Portanto, as reuniões mediúnicas devem ser realizadas apenas pela equipe da casa, formada por médiuns, doutrinadores, passistas e secretário. O hábito de realizar reuniões mediúnicas na presença de pessoas obsediadas ou do público estranho ao quadro de trabalhadores é completamente inadequado e não atende aos propósitos kardequianos dessa atividade. Além de não resolver nenhum problema na área desobsessiva, ainda coloca as pessoas sob risco do desequilíbrio. Quantas reuniões mediúnicas podem existir numa Casa Espírita? A quantidade de reuniões mediúnicas de um Centro Espírita fica a critério de cada casa, de acordo com a necessidade apresentada. Entretanto, via de regra, deveria ter, no mínimo, três sessões: uma reunião de desenvolvimento ou educação da mediunidade, uma de desobsessão e uma de psicografia. Quais os pré-requisitos para participar de reuniões mediúnicas? E quando a pessoa que participa não se encontra bem (ex: transtorno do pânico), como proceder? A primeira condição a ser considerada é se a pessoa faz parte do quadro de trabalhadores do centro espírita. Não se pode admitir ninguém em um trabalho dessa natureza se não fizer parte da equipe de tarefeiros, estando integrada nos ideais da casa. O simples fato de ser médium não credencia ninguém a trabalhar nas sessões espíritas de intercâmbio espiritual. Sendo trabalhador do centro espírita, ela deve estar inserida nas reuniões de estudo das Obras Básicas para que possa se instruir sobre a doutrina que professa. O trabalhador que não estuda não se instrui, estando, portanto, despreparado para desempenhar tão grave tarefa. Deve trabalhar incessantemente pela sua melhoria a fim de merecer a assistência dos bons Espíritos. Precisa participar ativamente dos trabalhos da casa, inclusive no campo da assistência social, desenvolvendo assim o sentimento de amor ao próximo, quando em contato com o sofrimento dos irmãos necessitados. Se a pessoa, quando no exercício da mediunidade, não se encontra bem psiquicamente, deve ser afastada das atividades práticas, submetendo-se à assistência dos Espíritos no tratamento que a casa espírita deve oferecer. Os transtornos do pânico são ligados a processos obsessivos e como tal devem ser tratados. As comunicações vindas de um médium sob o império da obsessão não devem ser consideradas, diz Allan Kardec. Todo trabalho mediúnico deve ser pautado pela disciplina dos trabalhadores com relação à assiduidade e ao comprometimento com a tarefa abraçada. Quais seriam os melhores procedimentos a serem adotados no caso de trabalhadores que faltam com alguma frequência? Todo trabalho da casa espírita deveria ser pautado em normas que norteassem uma disciplina, o que facilitaria sobremaneira a tarefa de todos os integrantes da equipe. Entretanto, existe no movimento uma estranha aversão à disciplina devido à mentalidade de que no centro espírita tudo pode ser feito por todo 16

17 mundo, bastando para isso que tenham boa vontade, mesmo que não se tenha preparo ou maturidade para a tarefa. Dizem que fazer o contrário é falta de caridade. Este procedimento tem trazido imensos prejuízos para o crescimento das casas espíritas como um todo. A tarefa mediúnica deve, mais que qualquer outra, obedecer a critérios de admissão que são os mecanismos de segurança de que fala Allan Kardec, em o Livro dos Médiuns, capítulo 29, quando trata da questões das reuniões e sociedades. Trabalhadores que faltam a um trabalho dessa natureza devem ser avaliados para analisar as razões pelas quais estão faltando. Caso sejam problemas temporários, que possam ser resolvidos em breve tempo, devem ser afastados da atividade até que se organize de forma a cumprir com dedicação e afinco sua responsabilidade. Quando resolverem, voltarão para suas atividades. Se forem razões que não atendam a uma justificativa aceitável, ou seja, cada dia é por um motivo, sem uma razão específica, demonstra que esse trabalhador ainda não compreendeu a gravidade da tarefa com a qual se comprometeu. Geralmente são pessoas que acham estar fazendo uma grande caridade e que a casa espírita necessita dela, quando é o contrário. Devem ser afastadas da atividade de intercâmbio espiritual, pois causam mais prejuízos para o equilíbrio vibratório das reuniões que qualquer outra coisa. Como estabelecer regras num trabalho de desobsessão? As regras para um trabalho dessa natureza começam na organização da casa espírita com um todo. Passa pela admissão da pessoa como trabalhador da casa, pela sua instrução quando entra nos cursos oferecidos pela casa, e pela sua moralização que é a razão de ser do Espiritismo. Portanto não se pode falar em regras em um trabalho mediúnico sem observar essas condições básicas antes. Uma vez obedecidos esses critérios, o médium é admitido na tarefa para experiência, sabendo que poderá ser afastado se não adequar-se às normas, que são basicamente: estudo, seriedade, regularidade nas reuniões bem como nas outras atividades da casa espírita e trabalho incessante para vencer suas más inclinações. Quando um grupo de estudo, com o tempo, transforma-se num grupo de trabalho mediúnico, trabalhando há mais de 7 anos atendendo Espíritos sofredores, suicidas, endurecidos e com ódio, fazendo o trabalho de orientação, doutrinação e passe, esse seria um grupo de desobsessão ou um grupo de desenvolvimento e educação da mediunidade? O trabalho de desobsessão tem o objetivo preciso de trabalhar para atender os casos de obsessão atendidos na casa espírita. Tem método e desenvolvimento próprios e só trabalham médiuns já educados, com certa experiência, que certamente já passaram pela reunião de educação da mediunidade. Não é aconselhável atender entidades endurecidas e com ódio nas reuniões de desenvolvimento, pelos danos psíquicos que poderão causar ao médium novato por conta de sua natural inexperiência e insegurança. Certamente que esse critério e controle fica a cargo do dirigente da reunião, que é o responsável por tudo o que ali acontece. Geralmente na desobsessão atendem-se às evocações dos casos graves de obsessão, os Espíritos maus inimigos da casa e da Causa e as manifestações espontâneas, onde os mentores trazem aqueles que julgarem necessários. Por favor expliquem-nos o que vem a ser educação e desenvolvimento mediúnico e qual a diferença da desobsessão. O termo educação e desenvolvimento da mediunidade são usados para o mesmo fim. Nós preferimos desenvolvimento, pois na verdade no trabalho que é feito nessas reuniões, a mediunidade vai se desenvolvendo na medida do esforço e da característica pessoal do médium. O termo educação pressupõe que a pessoa já tem uma mediunidade ostensiva e vai apenas educá-la, o que na maioria das vezes não é verdade. Mas isso é uma questão de forma. O que se deve saber é que nas reuniões de desenvolvimento estamos trabalhando o dom para servir mais e melhor, ou seja desenvolvendo e disciplinando um tarefeiro de intercâmbio espiritual, para desempenhar suas atividades servindo a Jesus no amparo dos necessitados da alma. Quando estiver seguro e maduro na compressão do que se propõe, bem como se sua mediunidade for de fato produtiva, o médium passará a realizar sua tarefa nas reuniões de desobsessão, se lá houver necessidade dela. Nas reuniões de desenvolvimento ou educação da mediunidade deve-se trabalhar com Espíritos sofredores de uma forma geral. Os Espíritos maus, devem ser instruídos e doutrinados nas reuniões de desobsessão, pois eles caracterizam manifestações que necessitam de médiuns mais maduros e experientes para o serviço. 17

18 Como proceder em relação ao desenvolvimento mediúnico e de que forma coordenar esse trabalho? Quando o médium estaria apto para vencer essa etapa de "desenvolvimento" e iniciar o trabalho na desobsessão? Na verdade o trabalho mediúnico é toda uma ciência prática, que deve estar amplamente fundamentada na teoria kardequiana e nas mãos do dirigente da reunião, que por sua vez deve ser pessoa séria, disciplinada, dedicada ao ideal do Cristo e com autoridade moral sobre o grupo com quem trabalha. Deve ter uma vida de exemplos, se quiser realizar um trabalho que produza no campo do Bem. Visto isto, ele forma sua equipe, sempre tendo em mente que vai fazer experiências com algumas pessoas no campo da mediunidade. Deve ficar bem claro que se a pessoa não produzir bem, será afastada da tarefa e irá servir em outra área da casa. Dentro da própria reunião pode ser aproveitado no trabalho de passes ou do secretariado, funções igualmente sérias e importantes. Este procedimento só poderá ser feito se houver um perfeito intercâmbio entre o dirigente e os membros da equipe, com inteira confiança entre eles, o que necessariamente depende do tipo de organização e administração que tem a casa espírita. Casas espíritas desorganizadas e que não tenham muito critério na admissão de trabalhadores e conseqüentemente na composição do quadro de médiuns, esse tipo de norma é quase impossível de ser implementado, por conta dos melindres que são filhos do orgulho e da vaidade. Se for criado um laço de compromisso eterno entre o médium e o dirigente, certamente será quase impossível afastar uma pessoa improdutiva da reunião, permanecendo alguns indivíduos, às vezes, por anos a fio nas sessões, sem produzirem absolutamente nada. Dormem por todo o tempo e ainda encontram explicações de que "são médiuns excelentes doadores de fluidos". O médium poderá ser experimentado no trabalho de desobsessão quando já tenha segurança ou potencial mediúnico confiável. Ele estará pronto quando der mostras de sua maturidade espiritual (seriedade, disciplina, dedicação, abnegação etc) e se sua mediunidade for produtiva. Ou seja, se der comunicações fáceis, variadas, sem floreios e fantasias. Médiuns imaturos costumam fantasiar muito, acham-se especiais, rejeitam quaisquer observações, são por demais suscetíveis, resistem à qualquer mudança de planos, melindram-se por tudo e não aceitam orientação. Esses não deveriam servir no ministério da mediunidade, pois ainda não compreenderam que o dom é de Deus e que a Ele devemos servir sem barreiras. Como se dá, em regras gerais, a rotina do trabalho mediúnico? Qual a experiência do Grupo responsável pela seção Perguntas e Respostas? Buscamos trabalhar dentro da racionalidade kardequiana, abraçando o trabalho com a seriedade devida, com o recolhimento necessário, exercendo a mediunidade de forma religiosa, como nos adverte Allan Kardec, no Evangelho Segundo o Espiritismo. Inicia-se com uma prece, depois faz-se 1 (uma) hora de estudo do Evangelho, ou então 30 minutos de Evangelho e 30 minutos de O Livro dos Médiuns, caso não tenha outro dia dedicado ao exame desse Livro, na casa. Depois disso, inicia-se a parte prática que deve durar cerca de 1 hora. Na parte prática propriamente dita, inicia-se com manifestação de um instrutor e depois abre-se espaço para as comunicações espontâneas de sofredores. Pode-se também, evocar Espíritos sofredores de determinada faixa vibratória, como suicidas, acidentados etc. Esta prática ajuda muito no desenvolvimento dos médiuns, bem como serve para aferir o grau de confiabilidade da mediunidade de quem já está há mais tempo na tarefa. Por fim, abre-se espaço para as manifestações de instrutores ou guias espirituais dos médiuns, para as considerações finais. Encerra-se com uma prece. Nas reuniões de desobsessão, segue-me o mesmo roteiro, com a diferença de que ao final, antes das manifestações do Benfeitores, evoca-se os casos graves de obsessão, que estão sendo tratados na casa. Além, é claro, das manifestações espontâneas dos casos trazidos pelos mentores espirituais do trabalho. Como formar e coordenar um grupo de pessoas novas, para "desenvolvimento" e educação mediúnica? Só se deve formar novos grupos de médiuns na casa, se houver necessidade de aumentar o quadro de trabalhadores dessa área. A mediunidade não deve ser exercida para atender a necessidade do médium, como comumente se vê, mas para trabalhar em prol de uma causa. O médium disciplinado pode trabalhar em qualquer das frentes de serviço da casa, sem prejuízo nenhum para si, desde que o faça com o verdadeiro sentimento de amor ao próximo. Se a casa já tem sua equipe de desenvolvimento e sua equipe de desobsessão, deverá zelar delas com carinho, tratando de faze-las crescer para produzirem cada vez mais. Cerca de 10 médiuns em cada reunião é mais do que suficiente para atender as necessidades de uma casa 18

19 espírita que tenha uma freqüência de mais ou menos 500 pessoas por semana. Se for um casa menor, podese ter uma reunião com a metade desse número e funciona muito bem, desde que se guie por métodos e deixe de lado o empirismo, as longas conversas com Espíritos endurecidos, as intermináveis comunicações de "guias" e por aí afora. Não se deve esquecer que a maioria dos casos de obsessão encontrados na população podem ser tratados apenas com a correta instrução ministrada nas palestras públicas, com a ajuda da fluidoterapia. Portanto, que não sejam criados novos grupos apenas para "formar" médiuns se a casa já tem sua equipe formada. Se porventura aparecer alguém do grupo de trabalhadores que tenha uma mediunidade muito ostensiva, coloque-o na reunião de desenvolvimento para observar seu comportamento mediúnico por algumas semanas, não sem antes submetê-la a um tratamento espiritual, pois devemos sempre desconfiar das "mediunidades que começam prontas para servirem". Tenhamos cautela com isso, diz Allan Kardec. O ideal em uma casa espírita é que tenha 3 reuniões mediúnicas na semana: uma de Desenvolvimento, uma de Desobsessão e uma de Psicografia. Gostaria de saber se Allan Kardec fez alguma alusão à prática de doutrinação, ou seja, se podemos doutrinar mais de um Espírito ao mesmo tempo. Há uma grande polêmica sobre esta questão. Algumas figuras do movimento instruem que não se deve colocar barreiras para as manifestações dos Espíritos nas reuniões de intercâmbio, pois isso seria faltar com a caridade. E defendem a prática das manifestações simultâneas, deixando a mercê dos médiuns, e evidentemente do mundo espiritual, toda a rotina do trabalho mediúnico. Se o que se quer é quantidade de manifestações, esta prática serve, mas se o que se almeja é o auxílio aos irmãos necessitados que são trazidos nas reuniões, deve-se mudar o rumo das coisas. Allan Kardec, na Revista Espírita, instrui incansavelmente sobre a forma de conversar com os Espíritos, e certamente conversava com um de cada vez. Para analisar com racionalidade a questão basta que apliquemos a dúvida em nossa vida prática: consegue-se conversar com duas ou três pessoas ao mesmo tempo? Em assembleias onde muitas pessoas falam simultaneamente logo se estabelece a confusão. Nas reuniões mediúnicas isso deve ser muito mais considerado, pois necessita de um clima vibratório propício de calma e recolhimento, o que é impossível conseguir com a desarmonia que estabelece um ambiente de barulho e desordem. É proibido evocar os Espíritos? Podemos evocá-los nas reuniões mediúnicas? Sim, podemos e devemos evocar os Espíritos. Allan Kardec dedicou um capítulo inteiro do Livro dos Médiuns (capítulo 25) ensinando como, por quê e para quê servem as evocações. São suas estas palavras: "Podemos evocar todos os Espíritos, seja qual for o grau da escala a que pertençam" (item 274 de O Livro dos Médiuns). Disse ainda que não é possível tratar de obsessões graves sem evocar as entidades envolvidas no processo. Certamente as evocações, bem como toda e qualquer atividade no campo da mediunidade, só devem ser praticadas por grupos experientes, que tratam a questão com a seriedade devida. Caso contrário, permanecerão sob jugo de Espíritos enganadores e brincalhões, pois eles existem por toda parte. O espírita deve buscar na sua reforma íntima mudar a alimentação, evitando ou eliminando as carnes de seu cardápio? O consumo de carne prejudica o exercício mediunidade? O objetivo da Doutrina Espírita é modificar moralmente o homem, fazendo-o melhor em todos os sentidos. A ideia de que o "não comer carne" contribui para a purificação do Espírito vem das doutrinas esotéricas. Isso não tem qualquer fundamento lógico e contraria as orientações dos Espíritos superiores a respeito do assunto. O que acontece é que a carne vermelha tem uma metabolização mais difícil que as carnes brancas ou alguns vegetais, tendo o organismo que despender maior gasto energético para concretizá-la. O hábito alimentar ocidental é cheio de vícios e temos que nos disciplinar para conter os excessos alimentares, que como todo excesso, faz mal para a saúde do corpo. Um corpo em desequilíbrio traz consequências danosas ao Espírito e vice-versa. Portanto, é prudente alimentar-se com moderação sempre. Nos dias de atividades mediúnicas, aconselha-se o consumo de alimentação mais leve para evitar desgastes energéticos com a digestão e facilitar a tarefa de intercâmbio, já que em tudo há a movimentação de energias. O consumo de carne em nada prejudica o exercício da mediunidade. O que o afeta profundamente são os vícios morais, esses um tanto mais difíceis de serem erradicados, do que o simples costume de se comer carne. Gostaria de tirar uma dúvida em relação a saídas fora do corpo (viagem astral). Isto é uma característica de mediunidade? 19

20 A experiência do Espírito fora do corpo chama-se Desdobramento e é um dos tipos de mediunidade. Como existe muita facilidade da pessoa fantasiar visões e experiências, deve ser feita com muita cautela e sem qualquer objetivo de colher informações precisas do mundo espiritual. Questões sobre as evocações As evocações para tratamento de casos graves de obsessão, devem ser realizadas sempre em reuniões mediúnicas sérias, com médiuns experientes e seguros. Deve ser realizada uma primeira evocação e dependendo do caso poderá ser feitas mais duas ou no máximo três, pois se tiver uma boa assistência espiritual não será necessário mais que isso para se tratar com os Espíritos obsessores. Em qualquer circunstância o médium deverá se concentrar em Jesus e os Espíritos instrutores do trabalho trarão o Espírito, não importando onde ele esteja, se isso for necessário. Não é necessário que os médiuns se concentrem na casa do obsediado. De uma maneira geral, os instrutores espirituais levam o Espírito para locais onde possam ser instruídos. b) Quais perguntas que um dirigente deve fazer para o Espírito evocado e quantas vezes é necessário evocá-lo? As perguntas dependem do caso, mas não devem ser muitas, nem se deve estender nas conversas com Espíritos muito endurecidos. Mais vale fazer as preces e encaminhá-los aos planos espirituais para que os amigos espirituais cuidem dele. A necessidade da evocação depende da evolução do processo obsessivo. Mas, na maioria dos casos graves, não excede três vezes. c) Como o referido Espírito deve se comportar em um centro espírita kardecista, isto é o dirigente deve deixar o mesmo à vontade e fazer o que quer, ou deve manter o controle do referido Espírito, sem cair no chão, dizer palavrões, ficar andando etc.? O Espírito só faz o que o médium permite. Se o Espírito faz arruaça, quer quebrar, andar, falar palavrões etc, o médium precisa ser educado, pois provavelmente está sendo mal conduzido em sua mediunidade. O Espírito não pode conduzir o médium, mas o médium conduz o Espírito. O dirigente é o responsável por essas coisas. Se for bem orientado na Doutrina Espírita não deixará que coisas dessa natureza aconteçam. Gostaria de saber se a prática do desdobramento é saudável, pois há quase 3 anos venho saindo de meu corpo físico. Desdobramento não é coisa muito sadia se não for feito em ambiente de segurança. Os transes só são mais ou menos seguros quando feitos em casas espíritas kardecistas equilibradas, que possam dar uma orientação mais fundamentada na Doutrina Espírita. Sair do corpo solitariamente é muito arriscado, ainda mais nesse ambiente espiritual que aí está. Além disso é muito sujeito à interpretação pessoal do médium. Portanto aconselhamos ter muita cautela com essa prática, apesar da maioria dos espíritas acharem que não é nada demais. Nossa experiência com a mediunidade e os estudos da Doutrina Espírita, nos dizem o contrário. Sobre a evocação dos Espíritos, Kardec fala das equipes que se prestam às evocações e são procuradas para atender interesses particulares. Ele diz que só com reservas esses pedidos devem ser atendidos, evitando que o médium se transforme em instrumento de consultas. Diante deste fato o trabalho de pesquisa mediúnica, realizado no atendimento fraterno não estaria em contradição com a orientação do Codificador? O texto de Allan Kardec se refere às pessoas que fazem da mediunidade meio de vida, ou seja, transformamse em consulentes, coisa muito comum naquela época e ainda hoje. Portanto ele alertava para esse perigo e orienta nesse sentido, quando trata das evocações. O exame espiritual realizado em alguns casos sérios detectados nas entrevistas nada tem a ver com isso, pois trata-se de uma investigação espiritual no sentido de auxiliar o diagnóstico (como um exame complementar). Além disso, a investigação é feita por solicitação de quem faz a entrevista e não de quem está sendo entrevistado, ou seja, apenas em casos de necessidade. As pessoas só são informadas dos resultados em situações de exceção. Portanto a pesquisa mediúnica não entra em contradição com a orientação de Allan Kardec. Há centros que alternam médiuns em trabalho ostensivo e médiuns de apoio à mesa, durante o trabalho mediúnico. Existe razão para isso, como troca de fluidos, ou não tem fundamento? Essa prática não encontra fundamentação nas obras de Allan Kardec. Não existe nenhuma razão para ter médiuns de apoio à mesa. A mediunidade serve para intermediar, como diz o nome. Essa ideia nasceu dos 20

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