Módulo 1. Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade do Terceiro Setor Prof. Hugo Rangel

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1 Módulo 1 Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Contabilidade do Terceiro Setor Prof. Hugo Rangel 1

2 INTRODUÇÃO As entidades de fins sociais contemplam uma ampla variedade de instituições privadas que atuam nas mais diversas áreas de interesse público. Essas entidades que compõem o denominado Terceiro Setor vêm ganhando grande destaque e importância na sociedade moderna, devido a sua atuação nos seus diversos segmentos, passando assim a ter maior reconhecimento por parte dos setores público e privado. Segundo pesquisas publicadas na internet esse setor movimenta recursos equivalentes a 4,7% do PIB mundial, o que significa cerca de US$ 1 trilhão em investimento em todo mundo, sendo que US$ 10 bilhões são investidos no Brasil no qual é movimentado por cerca de 250 mil entidades existentes no país. O QUE É O TERCEIRO SETOR Em termos meramente econômicos a sociedade se divide em três setores. O primeiro setor é o Estado representado pelos entes públicos (Prefeituras Municipais, Governos dos Estados e Presidência da República) que exercem ações de caráter publico e são responsáveis pela garantia das necessidades básicas da sociedade como saúde, educação, segurança, lazer entre outras, sua fonte de recursos são os tributos arrecadados em forma de taxas, impostos. O segundo setor é o mercado (empresas) composto por organizações privadas que buscam benefícios próprios e particulares, o lucro obtido da venda, fabricação e prestação de serviços é sua fonte de sobrevivência. O terceiro setor são as entidades de interesse social, sem fins lucrativos, tendo ele como objetivo promover o bem-estar social, realizando atividades de caráter beneficentes, filantrópicos, cultural, de proteção ao meio ambiente, saúde (OLIVEIRA, Débora, 2006). Promoção da assistência social; Educação; Saúde; Defesa do meio ambiente; Pesquisas científicas. ÁREAS DE INTERESSE PÚBLICO FORMAS JURÍDICAS DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR De acordo com o novo código civil brasileiro existem apenas duas formas jurídicas que as entidades sem fins lucrativos podem adotar são elas: associação ou fundação. Associações são pessoas jurídicas formadas pela união de pessoas que se organizam para a realização de atividades não-econômicas, ou seja, 2

3 sem finalidades lucrativas. Nessas entidades, o fator preponderante são as pessoas que as compõem. As associações, de acordo com a sua finalidade, podem ser classificadas em 3 grupos principais: 1) Aquelas que têm por fim o interesse pessoal dos próprios associados, sem objetivo de lucro, como as sociedades recreativas ou literárias. 2) As que têm objeto principal a realização de uma obra estranha ao interesse pessoal dos associados, e que fique sob a dependência da associação ou se torne dela autônoma, por exemplo, as associações beneficentes. Embora seus associados possam visar interesse pessoal, sua finalidade primordial é a de prover uma obra de caridade em benefício de terceiros. 3) As associações que têm por finalidade principal ficarem subordinadas a uma obra dirigida autonomamente por terceiras pessoas. Fundações são entes jurídicos que têm como fator preponderante o patrimônio. Este ganha personalidade jurídica e deverá ser administrado de modo a atingir o cumprimento das finalidades estipuladas pelo seu instituidor. A partir da vigência do Código Civil de 2002, somente podem ser constituídas fundações para fins religiosos, morais, culturais ou de assistência (parágrafo único do art. 62 Lei /2002). O fator primordial da fundação é o patrimônio, sendo que este deve ser formado por bens livres, ou seja, legalmente disponíveis ou desonerados. Deverá ainda ser suficiente para a manutenção da entidade e desenvolvimento de suas finalidades estatutárias. Quando o patrimônio for insuficiente para a constituição da fundação, este será incorporado a outra fundação com finalidades estatutárias iguais ou semelhantes, a não ser que o instituidor tenha disposto de outra forma no ato de instituição (escritura pública ou testamento). Em geral, as fundações são administradas por um Conselho Curador (que decide em linhas gerais quanto à forma de atuação da fundação), o Conselho Administrativo ou Diretoria (órgão executor) e o Conselho Fiscal (que realiza o acompanhamento das contas da fundação). Quais as principais diferenças entre fundações e associações? As associações caracterizam-se como uma união de pessoas que se organizam para um determinado fim, enquanto na fundação o que se organiza é um conjunto de bens, caracterizando-se, portanto, pelo patrimônio que se destina a um objetivo determinado. Em decorrência disso, o patrimônio é uma exigência no momento da constituição das fundações, o que não ocorre com as associações. Tanto as fundações como as associações devem, ao serem criadas, indicar o fim a que se dedicarão. Esta finalidade, no caso das fundações, é permanente e deve seguir o determinado pelo fundador. Nas associações isso não ocorre, podendo os sócios alterar a finalidade institucional. 3

4 O acompanhamento pelo Ministério Público das atividades da entidade está presente tanto nas fundações como nas associações. No entanto, esse controle se faz de forma muito mais acentuada no caso das fundações, existindo para elas inclusive a obrigação anual de remessa de relatórios contábeis e operacionais. Para as associações, de forma geral, esse acompanhamento ocorre de forma bastante fluida. Associações Fins próprios (dos associados) Fins alteráveis Patrimônio: sócios vão formando só instrumento Deliberações livres Fundações fins alheios (do instituidor) fins imutáveis (que não se alteram) Patrimônio: fornecido pelo instituidor essencial Deliberações delimitadas pelo instituidor e fiscalizadas pelo Ministério Público COOPERATIVAS SOCIAIS A Lei de 10/11/1999 dispõe sobre a criação e o funcionamento de Cooperativas Sociais, constituídas com a finalidade de inserir as pessoas em desvantagem no mercado econômico, por meio do trabalho, fundamentadas no interesse geral da comunidade em promover a pessoa humana e a integração social dos cidadãos. Incluem-se entre as atividades das Cooperativas Sociais: 1. A organização e gestão de serviços sociossanitários e educativos; 2. O desenvolvimento de atividades agrícolas, industriais, comerciais e de serviços. Na denominação e razão social das entidades é obrigatório o uso da expressão Cooperativa Social, aplicando-se-lhes todas as normas relativas ao setor em que operarem. Consideram-se pessoas em desvantagem, para os efeitos da Lei 9.867/99: 4

5 I os deficientes físicos e sensoriais; II os deficientes psíquicos e mentais, as pessoas dependentes de acompanhamento psiquiátrico permanente, e os egressos de hospitais psiquiátricos; III os dependentes químicos; IV os egressos de prisões; V os condenados á penas alternativas á detenção; VI Os adolescentes em idade adequada ao trabalho e situação familiar difícil do ponto de vista econômico, social ou afetivo. As cooperativas sociais organizarão seu trabalho especialmente no que diz respeito á instalações, horários e jornadas, de maneira a levar em conta e minimizar as dificuldades gerais e individuais das pessoas em desvantagem que nelas trabalharem, e desenvolverão e executarão programas especiais de treinamento com o objetivo de aumentar-lhes a produtividade e a independência econômica e social. A condição de pessoa em desvantagem deve ser atestada por documentação proveniente de órgãos da administração pública, ressalvandose o direito á privacidade. O estatuto da Cooperativa Social poderá prever uma ou mais categorias de sócios voluntários, que lhe prestem serviços gratuitamente, e não estejam incluídos na definição de pessoas em desvantagem. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS São qualificáveis como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos aos requisitos previstos na Lei 9.637/1998. As entidades qualificadas como organizações sociais são declaradas como entidades de interesse social e utilidade pública, para todos os efeitos legais. Às organizações sociais poderão ser destinados recursos orçamentários e bens públicos necessários ao cumprimento do contrato de gestão. ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO - OSCIP A Lei 9.790/1999, regulamentada pelo Decreto 3.100/1999, qualifica as OSCIP, no universo do Terceiro Setor, em organizações que efetivamente têm finalidade pública, impondo condições para tal reconhecimento. A qualificação de OSCIP acolhe e reconhece legalmente as organizações da sociedade civil cuja atuação se dá no espaço público não estatal. 5

6 Para efetuar a transferência de recursos públicos para as organizações da sociedade civil, a legislação anterior à Lei 9.790/99 adota os convênios como principal forma de operacionalização, sendo obrigatório o registro no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS. Outra alternativa são os contratos, que devem obedecer às determinações da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993 (Lei das Licitações). A Lei 9.790/1999 criou o Termo de Parceria - novo instrumento jurídico de fomento e gestão das relações de parceria entre as OSCIP e o Estado, com o objetivo de imprimir maior agilidade gerencial aos projetos e realizar o controle pelos resultados, com garantias de que os recursos estatais sejam utilizados de acordo com os fins públicos. O Termo de Parceria possibilita a escolha do parceiro mais adequado do ponto de vista técnico e mais desejável dos pontos de vista social e econômico, além de favorecer a publicidade e a transparência. A Lei 9.790/1999 traz uma novidade importante: pela primeira vez, o Estado reconhece a existência de uma esfera pública em emersão, que é pública não pela sua origem, mas pela sua finalidade, ou seja, é pública mesmo não sendo estatal. Lei 9.790/1999 Legislação anterior e vigente Cria a qualificação de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público/ OSCIP, concedida pelo Ministério da Justiça. No nível federal, são fornecidas duas qualificações: Declaração de Utilidade Pública Federal, pelo Ministério da Justiça; e Certificado de Fins Filantrópicos, pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS). A lei determina rapidez no ato de deferimento da solicitação porque a qualificação é ato vinculado ao cumprimento das exigências da lei, isto é, se a entidade entregou os documentos e cumpriu com as exigências, ela é qualificada automaticamente. Declarações de Utilidade Pública similares são oferecidas no nível dos estados e municípios. Tais qualificações dependem de vários documentos, cuja obtenção pode ser morosa e de custos elevados. Se o pedido de qualificação como OSCIP for negado, a entidade, após fazer as alterações indicadas na justificativa de indeferimento, feita pelo Ministério da Justiça, pode reapresentar o pedido imediatamente. Se o pedido para essas qualificações for negado, a entidade não pode proceder à reapresentação imediata, devendo esperar um período definido legalmente. Nota: A qualificação como OSCIP não substitui outras qualificações anteriores: a Declaração de Utilidade Pública Federal e o Certificado de Fins 6

7 Filantrópicos. A legislação que rege essas qualificações continua vigorando concomitantemente à Lei 9.790/1999. PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DAS ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS As entidades do terceiro setor são portadoras de algumas características que as diferencia das demais organizações Olak e Nascimento (2008) destaca as seguintes: O lucro não é o objetivo dessas instituições, mas sim um meio necessário para sua manutenção. Buscam por meio de suas ações provocar mudanças sociais. O patrimônio Social pertence à sociedade não cabendo a seus associados quaisquer participação ou distribuição. TRAJETÓRIA HISTÓRICA DA FORMAÇÃO DO TERCEIRO SETOR O terceiro setor não é algo recente. Desde Brasil colônia existia ações filantrópicas por meio das Santas Casas, coordenadas pela Igreja Católica. Mas adiante essas ações foram sendo organizadas por meio do surgimento dos movimentos sociais, os quais a sociedade se unia pela busca de direitos mais justos e políticas sócias mais continuas, esses movimentos realizavam atividades de apoio a cultura, discussões políticas, obras de caridade. Por volta de 1938 o Presidente Getulio Vargas instaura o Conselho Nacional de Serviço Social a fim de estreitar as relações entre o governo e as entidades sociais. (MONTAÑO, 2002). 7

8 Na década de 80 ocorreu um crescimento significante em relação às entidades de interesse social. Nos Estados Unidos surge a expressão terceiro setor a qual logo se espalhará por todo mundo para denominar as entidades sem fins lucrativos que executam atividades que promovem mudanças sociais. Segundo Montaño (2002), tal crescimento é fruto da influencia da crise financeira e reestruturação do capital ocorrida nas duas décadas antecedentes, tal crise proporcionou a estabilização no século XX, com o neoliberalismo regime esse que incentiva a privatização do publico e enfatiza a participação da sociedade de forma mais ativa no que diz respeito a responsabilidade social, a sociedade passa a agir a fim de dar suporte e preencher as lacunas deixadas pelo estado na preservação de direitos básicos como saúde, segurança e educação. Na década seguinte, a Eco-92 (fórum internacional para discussão do meio ambiente, ocorrido no Rio de Janeiro em 1992, com a participação de Chefes de Estado de vários países) toma a discussão de preservação do meio ambiente como uma responsabilidade de todos: população e governo (CFC, 2004). Nesta conjuntura o Estado passa a reconhecer as entidades do terceiro setor como interlocutoras e parceiras numa ação junto aos problemas sociais. Surgindo assim, mais ações de incentivo e apoio a criação dessas entidades como: repasses de verbas para a execução de projetos, incentivos e imunidades fiscais, leis voltadas especificamente às entidades entre outros. Desta forma fica claro a incapacidade do estado em atender as necessidades sociais, assim as entidades do terceiro setor são de grande importância na sociedade. FONTES DE RECURSOS DAS ENTIDADES DO TERCEIRO SETOR As principais fontes de recursos das entidades do terceiro setor são as contribuições, doações, subvenções, receitas de aplicação financeiras, receitas de capital, receitas de venda de produtos, mercadorias e prestação de serviços. (OLAK E NASCIMENTO, 2008). a) Contribuições: correspondem a recursos pecuniários recebidos, periodicamente, por associados ou não-associados, que são destinados a manutenção da entidade e ou execução de projetos. b) Doações: são recursos recebidos de forma voluntária de indivíduos ou empresas em forma de dinheiro, bens, serviços ou direitos. c) Subvenções: constituem a maior fonte de receita em muitas entidades, são recursos pecuniários concedidos pelo governo (União, Estados e Municípios) a fim de manter a entidade e ou financiar algum projeto especifico. d) Receitas de aplicações financeiras: são receitas provenientes de aplicações tais como juros recebidos de algum cliente por atraso de algum pagamento, descontos reais obtidos. e) Receita de capital: são receitas de cunho esporádico, originadas de alienação de investimentos ou imobilizações. f) Receitas de venda de produtos, mercadorias e serviços: são elas provenientes da venda de mercadoria, prestação de serviços como: venda de um artesanato produzido por associados. 8

9 BENEFÍCIOS E INCENTIVOS FISCAIS Reconhecendo a importância das ações realizadas pelas Entidades de Interesse Social mediante a sociedade o Estado vem criando mecanismos que incentivam a criação de novas entidades e viabilizar a continuidade das já existentes. Tais mecanismos são os benefícios e incentivos fiscais concedidos as instituições. Dentre eles se destacam a Imunidade e a Isenção de impostos e contribuições. Parafraseando Azevedo e Senne (2006) podemos conceituar Imunidade como uma limitação constitucional ao poder de tributar, prevista expressamente pela Constituição Federal, sendo justificada por meio da renuncia do Estado a parte de sua arrecadação como forma de reconhecer sua impossibilidade de prestar determinados serviços pertinentes a ele. Os impostos alcançados pela imunidade são aqueles relativos ao patrimônio, renda e serviços das fundações e associações. É importante ressaltar que nosso país é constituído sob forma de federação, a cada esfera de governo foi dada a competência tributaria para cada imposto, sendo assim, existem impostos de competência da União, dos Estados e dos Municípios. Outra forma de beneficio fiscal é a Isenção que pode ser conceituada como a inexigibilidade temporária do tributo, devido previsão em lei, mesmo com ocorrência de fato gerador (CFC, 2004), ou seja, é a dispensa legal do pagamento de determinado tributo ou contribuição. Diferentemente da Imunidade que tem caráter permanente, podendo somente ser mudada com a alteração da Constituição Federal, a Isenção é temporária, na sua concessão pode-se delimitar o prazo de vigência. Outra 9

10 característica que diferencia a isenção da imunidade é que na imunidade não a ocorrência de fato gerador da obrigação tributaria, já a isenção o fato gerador ocorre, mas a lei torna o credito inexigível. Outra forma que o Estado tem para facilitar o desenvolvimento das entidades do terceiro setor é concedendo incentivos fiscais às empresas privadas que colaborem financeiramente com essas instituições. Segundo Martins (2006) os incentivos fiscais são estímulos criados pelo Estado para impulsionar, por meio de parcerias com a iniciativa privada, determinados setores e atividades de relevância para política econômica de um país. Ela busca por meio de incentivos despertarem iniciativas civis que visam eliminar ou reduzir os graves problemas de pobreza, exclusão social, defesa de direitos, meio ambiente. Em virtude das isenções tributárias serem de competência de cada ente tributante, fica difícil apontar todos casos de isenções existentes nessa área. É possível elencar algumas situações de isenções segundo Souza (2004, p. 268): I)... Contribuições para a seguridade Social (Cota patronal, COFINS, CSLL) destinada as entidades beneficentes de assistências social (art. 55 da Lei n /91); II) Isenção Tributaria de Imposto de Renda (IR) e de Contribuição Social sobre o Lucro Liquido (CSLL) para as instituições de caráter filantrópico, cultural e cientifico, bem como de Associações Civis (art. 15 da Lei n /97) III)...imposto de Renda para as Sociedades e Fundações de caráter beneficente, filantrópico, caritativo, religioso, educativo, cultural, instrutivo, cientifico, artístico, literário, recreativo e esportivo e das associações e sindicatos que tenha por objetivo cuidar dos interesses dos seus associados, desde que não sejam entidades educacionais, de assistência a saúde, de administração de panos de saúde, de pratica desportiva de pratica profissional e de administração do desporto (art. 30 da Lei n /64, art. 28 do Decreto Lei n /43 e art. 18 da Lei n /97); IV) isenção tributaria de Contribuição ao Salário educação das escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas; das organizações de fins culturais; e das organizações hospitalares e de assistência social (art. 1. da Lei n /98 e art. 3. do Decreto n /99); V) Isenção tributaria de Imposto de Importação e de Imposto de sobre Produtos Industrializados destinada as instituições de educação e de assistência social (art. 2. I, b, da Lei n /90, art. 1. IV, da Lei n /92, e arts. 135, I, b, e 245 do Decreto n /2002). REQUISITOS MÍNIMOS PARA IMUNIDADE OU ISENÇÃO Para Araújo (2006, p. 39) gozo das imunidades previstas, entendendo que há necessidade do atendimento dos requisitos explicitados no art. 14 do CTN, que de forma resumida podem ser enunciados: a) Caracterização da instituição como sendo de educação ou e assistência social; b) Caracterização da ausência de fins lucrativos no exercício de suas atividades; 10

11 c) Limitação da imunidade aqueles impostos que inclinam sobre o patrimônio, a renda e os serviços que se relacionem com as finalidades essenciais das entidades; d) Exigência da não distribuição do patrimônio e das rendas a qualquer titulo, ou seja, a entidade tem que aplicar todos os seus recursos integralmente no país e em seus objetivos institucionais; e) Exigência de destinação do patrimônio em caso de encerramento das atividades, fusão, incorporação ou cisão a outra entidade que se enquadre nos requisitos para fruição da imunidade; e f) Manutenção de escrituração contábil regular de suas atividades e cumprimento das obrigações acessórias relativas aos respectivos tributos dos quais goza de imunidade. Atividade para Fixação 1) O que são entidade de fins sociais. 2) Defina: primeiro,segundo e terceiro setor. 3) Cite as áreas de interesse público de atuação da entidades com fins sociais. 4) Quais as formas jurídicas que as entidades sem fins lucrativos podem adotar? Diferencie-as. 5) Qual a finalidade das Cooperativas Sociais. 6) O que é considerado pessoas em desvantagem? 7) O que são organizações sociais? 8) Defina OSCIP. 9) O que é Termo de Parceria? 10) Comente a afirmação: A qualificação de Oscip substitui outras qualificações anteriores. 11) Quais as principais características das ESFL? 12) Liste três momentos da trajetória histórica da formação do terceiro setor. 13) Relacione a seqüência com os conceitos correspondentes sobre as fontes de recursos. a) Receita de Capital b) Receitas de aplicações financeiras c) Contribuições d) Doações e) Receita de venda de produtos f) Subvenções. ( ) correspondem a recursos pecuniários recebidos, periodicamente, por associados ou não-associados, que são destinados a manutenção da entidade e ou execução de projetos. ( ) são recursos recebidos de forma voluntária de indivíduos ou empresas em forma de dinheiro, bens, serviços ou direitos. ( )constituem a maior fonte de receita em muitas entidades, são recursos pecuniários concedidos pelo governo (União, Estados e Municípios) a fim de manter a entidade e ou financiar algum projeto especifico. ( )receitas provenientes de aplicações tais como juros recebidos de algum cliente por atraso de algum pagamento, descontos reais obtidos. ( )são receitas de cunho esporádico, originadas de alienação de investimentos ou imobilizações. ( )mercadorias e serviços: são elas provenientes da venda de mercadoria, prestação de serviços como: venda de um artesanato produzido por associados. 14) Diferencie imunidade de isenção. 15) Quais os requisitos mínimos para imunidade ou isenção. 11

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