369 SENDI XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

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1 369 SENDI XVI SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Unidades de Conservação Ambiental e Sistemas Elétricos de Distribuição: Práticas para Convivência Harmoniosa A. V. C. Oliveira Jr. M. B. Cavaleiro Elektro Eletricidade e Serviços S.A. antomar.oliveira@elektro.com.br monica.cavaleiro@elektro.com.br Palavras Chave: áreas protegidas, meio ambiente, SNUC, unidades de conservação Resumo O Estado de São Paulo possui km 2 de remanescentes de Mata Atlântica. A preservação desse ecossistema, direcionou a atuação do poder público para a criação das Unidades de Conservação, representadas pelos Parques, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas, regulamentadas pela Lei 9.985/ A área de concessão da Elektro abrange aproximadamente 80% das Unidades de Conservação do estado. Assim, a empresa desenvolveu criterioso sistema de gestão ambiental possibilitando atender às condições de fornecimento de energia elétrica e às restrições ambientais impostas pela legislação. Através do licenciamento ambiental das atividades e do planejamento de suas ações, a Elektro atuou com fundamento no princípio da precaução e sistematização das tarefas, envolvendo colaboradores diretos, parceiros e empreiteiros contratados. Foram estabelecidos procedimentos abrangendo desde ligações de novos clientes situados no interior e imediações dos espaços protegidos até a elaboração de projetos de extensão e melhoria de redes e execução dos serviços de manutenção. A implantação dos procedimentos foi acompanhada de treinamentos, edição de guias e manuais informativos, além de auditorias ambientais internas e externas. O sistema permitiu à Elektro promover a integração do controle de meio ambiente à gestão operacional e administrativa da empresa, potencializando o princípio da prevenção. A eficácia do sistema pode ser mensurada pela ausência de multas ou processos judiciais por danos ao meio ambiente. 1/10

2 1. INTRODUÇÃO A área de concessão da Elektro, distribuída por 223 municípios no Estado de São Paulo e 5 no Mato Grosso do Sul, caracteriza-se por abranger áreas com grandes contrastes geográficos entre si. Em sua extensa faixa de atuação, 120,8 Km 2 em área não contínua, a Elektro depara-se com grandes áreas de preservação ambiental. Áreas com hidrografia de alta densidade, relevos acidentados e extensos remanescentes florestais são comuns em alguns trechos e representaram no passado, grandes dificuldades para a exploração das riquezas naturais e mesmo para a ocupação pelo homem. Com isso, tais regiões mantiveram suas características originais e, a partir de meados da década de 60, passaram a ser protegidas por Lei. Assim, foram criadas pelos governos federal e estadual as Unidades de Conservação Ambiental, que são áreas destinadas à proteção do ambiente natural e regulamentadas pela Lei nº 9.985/ No âmbito do setor elétrico, essas áreas são protegidas pelo disposto no artigo 3º letra d da Resolução nº 456 da ANEEL, a qual exige apresentação de licença emitida por órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a unidade consumidora localizar-se em área de proteção ambiental. No entorno dessas áreas também é freqüente a ocorrência das Áreas de Preservação Permanente (APP s), assim definidas pela Lei 4.771/65 (Código Florestal), as quais reforçam o sistema conservacionista existente na região. O presente trabalho objetiva analisar e descrever a compatibilidade entre a atividade de distribuição de energia em áreas com fortes restrições ambientais, mantendo a elevada perfomance do sistema elétrico, o atendimento à legislação ambiental e a preservação do meio ambiente, hoje uma componente essencial para bom desempenho empresarial de qualquer companhia. 2. ASPECTOS GERAIS 2.1. Conceitos e Definições De acordo com o artigo 1º da Lei 9.985, de 18 de julho 2.000, a qual institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação S.N.U.C., unidade de conservação é o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção. As unidades de conservação integrantes do S.N.U.C. dividem-se em dois grupos: I - O grupo das Unidades de Proteção Integral, cujo objetivo básico é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais. Este grupo é composto pelas categorias: - Estações Ecológicas (EE s) - Reservas Biológicas (REBIO s) - Parques - Monumento Natural - Refúgio de Vida Silvestre 2/10

3 II - O grupo das Unidades de Uso Sustentável, cujo objetivo básico é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parcela dos seus recursos naturais. Este grupo é composto por: - Áreas de Proteção Ambiental (APA s) - Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE s) - Florestas Nacionais (FLONA s) - Reservas Extrativistas - Reservas da Fauna - Reservas de Desenvolvimento Sustentável - Reservas Particular do Patrimônio Natural As Estações Ecológicas (EE s) destinam-se à preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites e à realização de pesquisas científicas, que devem ser autorizadas pelo IBAMA respeitando as normas por ele estabelecidas. A visitação pública só é admitida com objetivos educacionais, sendo necessário autorização prévia. Nas Estações Ecológicas poderão ser permitidas pesquisas que ocasionem alterações nos ecossistemas em casos de: medidas que visem a restauração de ecossistemas modificados; manejo de espécies com a finalidade de preservar a diversidade biológica; coleta de componentes dos ecossistemas com finalidades científicas; pesquisas científicas cujo impacto sobre o ambiente seja maior do que aquele causado pela simples observação ou pela coleta controlada de componentes dos ecossistemas, em uma área correspondente a no máximo três por cento da extensão total da unidade e até o limite de um mil e quinhentos hectares. Deve-se ainda levar em consideração o que determina o plano de manejo da área. As Reservas Biológicas (REBIO s) estão destinadas à preservação integral da biota e demais atributos naturais existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais, excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos ecológicos naturais, conforme determinado em seu plano de manejo. Nas Reservas Biológicas só é permitida visitação com objetivos educacionais, de acordo com as determinações de seu plano de manejo. As pesquisas científicas dependem de autorização prévia do IBAMA, estando sujeita às normas por este estabelecidas. Os Parques têm com objetivo básico a preservação de ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. O Parque Nacional é de posse e domínio públicos, sendo que as áreas particulares incluídas em seus limites serão desapropriadas, de acordo com o que dispõe a lei. A visitação pública está sujeita às normas e restrições estabelecidas no Plano de Manejo da unidade às normas estabelecidas pelo órgão responsável por sua administração, e àquelas previstas em regulamento. A pesquisa científica depende de autorização prévia do órgão responsável pela administração da unidade e está sujeita às condições e restrições por este estabelecidas, bem como àquelas previstas em regulamento. 2.2 Justificativa Neste trabalho foram abordadas as Unidades de Conservação de Proteção Integral, especificamente os Parques (Federais, Estaduais e Municipais), as Reserva Biológicas e as Estações Ecológicas em razão de legislação específica que determina sua completa indisponibilização para atividades que não a preservação ambiental desses espaços. 3/10

4 As Unidades de Conservação de Proteção Integral são espaços fechados, que em muitos casos não possuem delimitação especificada de seus limites territoriais por diferentes motivos, que variam da extensão territorial da Unidade de Conservação até o resultado da ação de atos de vandalismos ou roubo de cercas e marcadores limítrofes. Nestes espaços, onde a fiscalização é precária, invariavelmente ocorrem invasões de terras, inclusive com a fixação de comunidades populacionais. Desta forma instala-se o conflito com o pedido de ligação pela comunidade. Vale destacar que o processo de criação das Unidades de Conservação de Proteção Integral foi acompanhado apenas parcialmente de indenização dos antigos proprietários, demarcação de limites e equacionamento dos problemas fundiários. Assim, em muitos casos essas áreas apresentam moradores antigos ou novos (invasores) que exige procedimentos específicos da empresa de modo a evitar ligações de clientes em situação contrária à legislação vigente. Por outro lado, é comum a presença de redes e linhas de transmissão e distribuição no interior de Parques, as quais requerem cuidados especiais de manutenção e operação Importância de Proteção aos Fragmentos Florestais Requisitos da Legislação Ambiental A expressão meio ambiente foi pela primeira vez mencionada na legislação brasileira na Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente. Esta inovação trata da proteção a espaços territoriais, restringindo sua alteração ou supressão e proibindo usos que ameacem sua integridade. A utilização das Unidades de Conservação e/ou Áreas de Proteção Ambiental, bem como a utilização das áreas de preservação permanente APP s, previstas no Código Florestal, Lei nº 4771/65 1, somente podem ser realizadas de modo que não comprometam a totalidade dos atributos, que justificam a proteção desses espaços. Conforme descrito no item 2.1, de acordo com o tipo de unidade de conservação haverá uma justificativa para a sua proteção. A vedação de utilização não ficou unificada para todos os tipos de Unidades de Conservação, as características de cada tipo das mesmas é que farão surgir o regime de proteção para esse espaço territorial, ficando proibida qualquer utilização que comprometa a integridade das referidas características ou atributos. Veda-se a utilização para não fragmentar a proteção do espaço e para não debilitar componentes do espaço, fauna, flora, águas, ar, solo, subsolo, paisagem, isto é, a unidade de conservação fica integralmente protegida conforme o seu tipo legal. Não se protege um ou outro atributo, mas todos ao mesmo tempo e em conjunto. 1 As APP s - Áreas de Proteção Permanente, que não fazem parte do escopo deste estudo, são conformações geo-físicas que compõe áreas com elevada suscetibilidade ambiental, tais como as margens de corpos d água, entorno de nascentes, topos de morros, encostas. Estas áreas definidas pelo Novo Código Florestal Brasileiro não devem ser confundidas com as APA s Áreas de Proteção Ambiental (Unidade de Conservação). 4/10

5 A Lei 6.938, de 31/08/81, em seu art 2º, inciso IV, estabelece a proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas, já a Lei 6.902/81, regulamentada pelo Decreto , de 06/06/90, ampara a criação das Estações Ecológicas, Áreas de Proteção Ambiental (APA s) e Áreas de Relevante Interesse Ecológico (ARIE s). O Decreto , de 21/09/79, aprova o regulamento dos Parques Nacionais, o de nº 1.922, de , dispõe sobre o reconhecimento das Reservas Particulares do Patrimônio Natural RPPN, e o de n , de , dispõe sobre as Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico ARIE s. A Resolução Conama 010, de 14/12/88, dispõe sobre as Áreas de Proteção Ambiental APA s; a de nº 12, de 14/09/89, também dispõe sobre as ARIE s; a de nº 13, de 06/12/90, dispõe sobre o licenciamento de atividades que possam afetar a biota das unidades de conservação, e a de nº 02, de 18/04/96, dispõe sobre a reparação dos danos ambientais causados pela destruição de florestas e outros ecossistemas e determina que o licenciamento de empreendimentos de relevante impacto ambiental fica condicionado à implantação de unidade de conservação. Finalmente com a Lei dos Crimes Ambientais, Lei nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1988, em seu art. 40, 1º foram estabelecidas as Unidades de Conservação e as penas previstas quando da ocorrência de danos diretos ou indiretos, sendo a conformação legal explicitada na Lei 9.985/2.000, que institui o S.N.U.C. Sistema Nacional de Unidades de Conservação Conservação da Biodiversidade O ambiente florestal abriga grande variedade de espécies vegetais e animais, constituindo alta diversidade biológica, chamada de biodiversidade e caracterizando-se como precioso banco genético. Muitas dessas espécies são endêmicas, não sendo encontradas em nenhum outro ambiente. As formações vegetais nativas são o habitat da fauna silvestre, que obtém nesses ambientes alimento e abrigo necessários à sua sobrevivência. Desmatamentos indiscriminados constituem a principal causa da ameaça á extinção das espécies silvestres. Ademais determinadas espécies alimentam-se apenas de um tipo de planta, conseqüentemente com seu desaparecimento o animal poderá ser extinto. Como contrapartida, a fauna é responsável pela manutenção das diferentes espécies vegetais nos ecossistemas, participando decisivamente nos processos de polinização e dispersão de sementes. Os animais têm também papel importante na quebra da dormência. Muitas sementes florestais não germinam se não forem submetidas a tratamentos de choque, tais como o ataque ácido provocado pelo sistema digestivo de alguns animais, quebra de tegumento (casca) ou ataque térmico. Devido à complexidade das interações entre plantas e animais, qualquer interferência nesse ambiente requer o conhecimento prévio da sua dinâmica, sob pena de causar graves impactos e destruir o equilíbrio estabelecido. 3. DISPOSIÇÃO GEOGRÁFICA DA ÁREA DE CONCESSÃO DA ELEKTRO A área de concessão da Elektro, composta por 8 sedes regionais, abrange regiões geográficas muito distintas, conforme pode ser observado na figura 01. 5/10

6 Figura 01: Mapa da Área de Concessão da Elektro, divida por suas sedes regionais. As regionais da Elektro de Tatuí, Itanhaém, Guarujá e Atibaia, (apresentadas no mapa nas cores laranja, amarela, vermelha e púrpura), incorporam praticamente 80% das Unidades de Conservação do Estado de São Paulo, pois englobam inúmeros municípios do litoral norte e sul, do Vale do Ribeira e da Região do Cantareira e Campos do Jordão. 4. GESTÃO AMBIENTAL DA ELEKTRO NAS UC S O sistema de gestão ambiental desenvolvido pela Elektro tem como meta atender às condições de fornecimento de energia elétrica bem como as restrições da legislação ambiental vigente, concomitantemente. Assim, o licenciamento ambiental e o planejamento das ações, envolveram os colaboradores diretos, parceiros e empreiteiros contratados, e foram estabelecidos os procedimentos descritos a seguir. Destaca-se, também, a realização de treinamentos, edição de guias e manuais informativos, além de auditorias ambientais internas e externas. Esses procedimentos renovam-se na medida de sua necessidade ou de acordo com planejamento prévio. A Elektro fundamenta-se no princípio da precaução e sistematização das tarefas. De acordo com Milaré (2.003) diante da pouca valia da simples reparação, sempre incerta e, quando possível, excessivamente onerosa, a prevenção é a melhor, quando não a única, solução. Os procedimentos específicos estabelecidos abrangeram desde critérios para a ligação de novos clientes situados nas imediações dos espaços protegidos até a elaboração de projetos adequados de extensão e melhoria de redes e execução dos serviços de manutenção. 6/10

7 Para melhor compreensão de tais procedimentos faz-se necessário uma breve exposição do processo de gerenciamento da operação do sistema elétrico desenvolvido pela Elektro, abaixo SGD Sistema de Gestão da Distribuição Todo processo de gerenciamento da operação do sistema elétrico é realizado através do SGD - Sistema de Gestão da Distribuição da Elektro, que gerencia as tarefas de cadastro de rede, manutenção de rede, elaboração de projetos, estudos técnicos de proteção e expansão do sistema elétrico e principalmente toda a operação do sistema de distribuição de energia elétrica. Trata-se de Sistema for Windows, orientados à objetos, com tecnologia GIS (Geographic Information System) acessando informações em banco de dados relacional Oracle. As ocorrências, reclamações ou solicitação de ligação de novos clientes são geradas no call center (0800) no qual os operadores de teleatendimento inserem os dados da ocorrência no SGD. As ações das equipes, normalmente manutenção, são realizadas sob a coordenação do Centro de Operação da Distribuição (COD). Neste centro utiliza-se o SGD para coordenar as tarefas que são realizadas levando-se em conta a rede existente e a especificidade do local da ocorrência. Toda ação de operação, projeto e construção são realizadas em base única e dinâmica, na qual foram lançados os perímetros das Unidades de Conservação, contribuindo desta forma para prevenir ações contrárias à legislação vigente nessas Unidades. 4.2 Obras novas Extensão de redes de energia elétrica nas tensões primária e secundária com ou sem iluminação pública Os projetistas e encarregados de projetos da Elektro e empresas contratadas, bem como os colaboradores envolvidos na aprovação dos projetos, foram treinados para sempre levar em conta a possibilidade da obra estar sendo projetada para áreas com restrições legais, especialmente Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas. Quando o projeto for executado nas proximidades dessas áreas, é obrigatório fazer consulta prévia sobre os limites das áreas protegidas. Estas informações estão inseridas no SGD. Pelo intenso envolvimento com as Unidades de Conservação, até porque em situações em que as dúvidas persistem o órgão administrador (Instituto Florestal da Secretaria Estadual de Meio Ambiente ou o IBAMA) são consultados para parecer final, a Elektro implementou amplo programa de aproximação e contatos com essas Unidades. Os resultados dessa prática têm sido bastante satisfatórios, inclusive para dar vazão ao grande número de pedidos de ligação requeridos com o lançamento do Programa Nacional de Universalização ao Acesso e Uso de Energia Elétrica. Caso a obra insira-se no o interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas é necessário ao solicitante obter Licença Ambiental prévia da Secretaria do Meio Ambiente; nas obras fora dos limites das UC s a Elektro é a responsável pelo licenciamento junto ao órgão ambiental Ligações de energia elétrica nos padrões de medição instalados nas propriedades dos clientes solicitantes. Esta situação requer maior cuidado pois muitas vezes não exigem obras específicas. Como em alguns casos não há delimitação dos limites das Unidades de Conservação e nas imediações podem ocorrer proliferação de moradias, algumas das quais ligadas à rede de energia (por serem anteriores à criação 7/10

8 da Unidade de Conservação), cabe ao eletricista, após treinamento específico, certificar-se de que essas novas ligações de energia elétrica nos padrões de medição dos clientes não ocorram no interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas. Quando o eletricista verificar que o Pedido de Ligação situa-se próximo a essas áreas, é obrigatório consultar seu supervisor para a execução do mesmo. Caso a obra esteja dentro dessas áreas o cliente é notificado a apresentar a licença ambiental, nos termos da Resolução nº 456 da ANEEL, sem a qual o pedido de ligação não é efetivado. 4.3 Redes e Linhas Existentes Podem ocorrer situações diversas quando se trata de redes e linhas existentes Melhorias na rede de distribuição de energia visando elevar a qualidade e confiabilidade do sistema elétrico Para as obras de melhoria no sistema, incluindo implementação de novas tecnologias, quando realizadas no interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas é requerida previamente a autorização do Diretor ou Administrador da respectiva Unidade de Conservação. Quando o projeto é executado nas proximidades dessas áreas, consultas específicas sobre os limites de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas são previamente efetuadas Manutenção em redes e linhas de distribuição de energia elétrica, abrangendo limpeza de faixa e poda de árvores, substituição de cabos, postes e equipamentos Os serviços de manutenção são projetados e executados levando-se em conta os limites de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas eventualmente existentes nas imediações. Caso as atividades ocorram no interior desses locais, a aprovação de seu Diretor ou Administrador é requerida. No caso dos serviços de poda de árvores e limpeza de faixas de servidão da linha de transmissão, a Elektro dispõe de autorização do IBAMA e do DEPRN. No entanto, nos casos em que a atividade é realizada no interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas, é necessária a autorização complementar de seu Diretor ou Administrador. É proibida a execução de poda de árvores e limpeza de faixas no interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas sem essas autorizações Serviços de corte e religação de clientes Desde que não haja restrições para o acesso ao interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas, as atividades de corte e religação de clientes não possuem implicação ambiental, estando liberadas Leitura do consumo de energia nos padrões de medição e entrega de contas Desde que não haja restrições para o acesso ao interior de Parques, Estações Ecológicas ou Reservas Biológicas, as atividades de leitura do consumo e entregas de conta de energia de clientes não possuem implicação ambiental, estando liberadas. 4.3 Critérios e Procedimentos Adotados Treinamentos A realização de treinamentos para atuação sistematizada e integrada dos colaboradores, parceiros e contratados em ações de risco ambiental e atendimento aos procedimentos ambientais internos, bem como a compreensão da importância do cumprimento da legislação ambiental brasileira, são práticas que compõe o planejamento das ações e que efetivamente têm contribuído para o bom desempenho ambiental da Elektro nas áreas das Unidades de Conservação Ambiental. 8/10

9 Os treinamentos são efetuados anualmente ou em período de tempo menor nos casos de troca de turmas ou necessidades específicas, sendo anualmente treinados e/ou reciclados cerca de 900 eletricistas do quadro próprio e empresas contratadas. Os treinamentos são realizados nas localidades onde encontram-se as equipes de campo e as equipes técnicas e de projetos, afim de serem levantados e atacados os pontos críticos e as situações de maior conflito. Durante a realização dos treinamentos são distribuídos materiais complementares, para posterior consulta e são debatidos os assuntos relevantes à localidade em questão, procedimentos quanto a conduta do eletricista junto ao cliente, à Polícia Ambiental e à Administração das UC s, bem como, as legislações municipais caso haja necessidade Edição de guias e manuais informativos A elaboração do Guia de Atuação Elektro (anexo) teve como objetivo fornecer aos eletricistas, parceiros, contratados e fornecedores da Elektro as informações necessárias para atuação nas áreas com restrição ambiental, especialmente áreas próximas aos Parques, Estações Ecológicas e Reservas Biológicas. Os guias e manuais elaborados pela Elektro objetivam complementar o treinamento cujo objetivo seja a atuação com qualidade, atentando para a conservação do meio ambiente. Este material é distribuído durante os treinamentos ou quando solicitados pelas equipes Auditorias ambientais internas e externas As auditorias ambientais internas e externas, incluindo parceiros, fornecedores e empreiteiros contratados, avaliam aspectos e impactos ambientais estabelecidos nos planos de ação para atendimento de eventuais não-conformidades. As auditorias ambientais são efetuadas anualmente nas oito regionais da Elektro e empreiteiros contratados. Nos fornecedores, são realizadas quando do processo de contratação ou renovação dos contratos. 5. CONCLUSÃO Sedimentada em um sólido planejamento e apoiada na implantação do sistema de gestão ambiental na empresa, a Elektro situa-se, hoje, numa posição de destaque dentre as concessionárias de distribuição de energia no que se refere ás questões ambientais. Vale ressaltar, em especial, o fato de não ter sofrido qualquer multa ou penalidade dos órgãos ambientais, desde 1.998, quando de sua privatização, e manter-se entre os líderes do setor de distribuição de energia, com qualidade e segurança, mesmo atuando em área de concessão com significativas condicionantes ambientais. Ademais, a Elektro entende que a melhoria da qualidade do ar, do solo, da água e da vida começa com a proteção dos sistemas naturais. As áreas protegidas são reservatórios genéticos que guardam a esperança de um futuro saudável para o Planeta e a para a população. Além disso, essas áreas contribuem para regularizar e amortecer os processos naturais e equilibrar o clima da Terra. Acima de tudo, cabe ressaltar a transparência no cumprimento da legislação e no relacionamento com os órgãos ambientais em especial com os gestores das Unidades de Conservação presentes na área de atuação da Elektro. 9/10

10 Complementarmente, o aprimoramento técnico de seus colaboradores e dos parceiros contratados é fato que concorre para a adequada gestão ambiental na empresa, pois a compreensão da importância do cumprimento das normas, padrões e procedimentos, com rigor e técnica, fazem da equipe da Elektro um destaque. 6. BIBLIOGRAFIA ELEKTRO - Eletricidade e Serviços S.A. Guia de Atuação Elektro: Parques, Estações Ecológicas, Reservas Biológicas. Coordenadoria de Meio Ambiente. Campinas, MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. São Paulo, SMA Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Atlas das Unidades de Conservação Ambiental do Estado de São Paulo. São Paulo, /10

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