COMPLEXIFICAÇÃO E MUDANÇA ESTRUTURAL NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DO PIPMO E PLANFOR

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1 COMPLEXIFICAÇÃO E MUDANÇA ESTRUTURAL NO MUNDO DO TRABALHO: UM ESTUDO A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DO PIPMO E PLANFOR Alexandre William Barbosa Duarte 1 Tiago Antônio da Silva Jorge Introdução As três últimas décadas foram marcadas por mudanças significativas na sociedade como um todo, materializadas por um processo de reordenação estrutural de instituições que há muito exerciam papel central no arranjo organizacional da sociedade. Vimos mudanças nos Estados Nacionais, nos alicerces de ideologias importantes, nas formas de expressão das movimentações populares e nas próprias conceituações cristalizadas pelas ciências humanas e sociais. Dentre os processos sociais, econômicos e políticos que vieram a formar o que se rotulou como pós-modernidade, cabe ressaltar a importância da mudança do papel do Estado em suas relações com a sociedade e com o mercado. O amplo predomínio do liberalismo como orientação política e econômica foi substituído no século XX por alguns projetos políticos que se caracterizavam pelo seu apoio em Estados ativos e intervencionistas, como o comunismo, o fascismo e a social democracia. Juntamente com essa reorientação do Estado diante da economia foi possível observar também a adoção por parte do Estado de políticas de cunho social, surgindo assim, o Estado do Bem-Estar ou Welfare State, modalidade predominante após a Segunda Guerra Mundial e que serviu como solução mais ou menos duradoura para os fatores de instabilidade que vinham operando desde o início do século. Nos anos 70, o relativo consenso em relação a essa orientação começa a sofrer um refluxo. A lógica de acumulação Fordista, predominante até então, abre espaço para o Toyotismo, numa lógica de acumulação flexível que culmina em uma crise do 1 Graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Estagiário em pesquisas no Núcleo de Estudos Sobre o Trabalho Humano NESTH-UFMG Rua Ada Von Collane, 38, Bairro Goiânia, Belo Horizonte-MG, CEP Telefone: (31) aw.duarte@yahoo.com.br

2 2 Estado na década seguinte (Harvey, 1992). O equilíbrio entre os requisitos da acumulação capitalista e a promoção de políticas sociais ficou cada vez mais precário. Nesse contexto o neoliberalismo surge com uma proposta de reencontro com a tradição liberal. Trata-se de um ataque contra qualquer limitação dos mecanismos de mercado por parte do Estado. Deveria-se transferir para o mercado tudo o que for possível, deixando ao Estado apenas o que não pode ser privatizado. Trata-se de despolitizar a economia e estabelecer a superioridade do mercado como eixo da vida social. As políticas neoliberais introduziram um novo tipo de relação entre Estado e Sociedade civil apresentando uma concepção minimalista do Estado e da democracia. As mudanças acima apresentadas tiveram grande impacto sobre o mercado de trabalho. O crescimento das taxas de desemprego associou-se à ausência de um aparato institucional adequado, incentivando, assim, uma discussão em torno das políticas públicas de trabalho, geração de renda e qualificação profissional, o que levou a uma mudança no enfoque de tais políticas, deixando de ser centrado somente na busca do crescimento econômico e buscando, dessa forma, uma integração entre os diversos mecanismos institucionais e os programas que compõem tais mecanismos. Ganha destaque também, a necessidade de qualificação profissional, em que a educação para o trabalho deixa de ser equacionada principalmente para as empresas e passa a se tornar interesse do trabalhador e da própria sociedade, inclusive como dimensão do resgate da cidadania. Dentro desse novo paradigma, o conceito de qualificação também ganha novos contornos, onde não é exigido do operário qualificado apenas o domínio de habilidades motoras na execução de tarefas repetitivas, mas sim conhecimentos científicos e tecnológicos. Ou seja, o caráter mecânico e repetitivo característico do paradigma fordista é eliminado. No novo paradigma, é exigido do operário qualificado uma série de qualidades restritas, anteriormente, aos níveis de supervisão e gerência, bem como a profissionais de nível superior encarregados de planejar os processos de trabalho. Dentro dessa reestruturação, um conceito que ganha centralidade é o de empregabilidade. Difundido na lógica toyotista de produção, o conceito de empregabilidade desenvolve a idéia de que cabe ao trabalhador se qualificar e se tornar empregável para uma diversidade maior de postos de trabalho, o que coloca como responsabilidade (ou culpa) do próprio trabalhador a sua inserção e permanência no

3 3 mercado de trabalho. Ou seja, a noção de empregabilidade transfere a responsabilidade do desemprego para o fato do trabalhador não se adequar às exigências de qualificação colocadas pelo novo paradigma produtivo. Seria como se houvesse oferta de trabalho para toda a população economicamente ativa, cabendo ao trabalhador adequar-se às exigências da oferta de emprego. O que se pretende no atual trabalho é estabelecer uma discussão levando-se em consideração o conceito de empregabilidade presente no Brasil principalmente na década de 90 e o pensamento nacional desenvolvimentista nos anos 60 e 70. Para tanto, será feita uma breve comparação entre dois planos de qualificação profissional, a saber, O Programa Intensivo de Preparação de Mão de Obra (PIPMO) e o Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR). A qualificação profissional em tempos de nacional desenvolvimentismo - o programa intensivo de preparação de mão de obra - PIPMO O Programa Intensivo de Preparação de Mão de Obra - PIPMO, foi criado em 1963 pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC). Foi elaborado na Diretoria de Ensino Industrial e destinava-se a preparar trabalhadores e candidatos a emprego na indústria. O PIPMO foi concebido inicialmente com previsão de duração de 20 meses, sendo considerado um programa temporário. Porém, funcionou por 19 anos, estendendo-se até O PIPMO surgiu em um momento muito específico de evolução da economia brasileira, caracterizado por amplo intervencionismo estatal e de cunho desenvolvimentista. Esta discussão esteve presente como elemento central na ideologia do nacional desenvolvimentismo. Nesta perspectiva, a posição ocupada pelos países desenvolvidos no contexto internacional correspondia a um estágio superior de desenvolvimento em relação aos países subdesenvolvidos. O desenvolvimento ocorreria então de uma forma linear. Esse pensamento embasou as análises da Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), nesse período. Para a CEPAL as distintas economias que integram o sistema internacional se localizam em fases inferiores do mesmo processo, posicionadas dentro de um esquema dual: desenvolvimento e subdesenvolvimento. O subdesenvolvimento seria um estágio prévio ao desenvolvimento pleno, quando a economia em questão reuniria todas

4 4 as condições para o desenvolvimento auto-sustentado. (Oliveira, 2000, p.199). Nesse sentido, a adoção de uma política econômica voltada para a industrialização foi apontada como principal forma dos países subdesenvolvidos alcançarem um desenvolvimento capitalista pleno. Através da industrialização seria possível promover o desenvolvimento tecnológico e o aumento da capacidade do mercado interno através do modelo de substituição de importação. O Estado não só criava as condições econômicas e financeiras de implantação da economia industrial no país, como patrocinava ações e políticas visando criar e aumentar a oferta de mão-de-obra qualificada exigida pela expansão industrial. A educação, nesse contexto, apresentase como elemento central no processo de desenvolvimento, uma vez que o processo de industrialização traria a necessidade de uma mão-de-obra melhor qualificada. Segundo Barradas (1986: 35): (...) a necessidade de um programa de treinamento para trabalhadores foi requisição da própria indústria. (...) havia, pois, necessidade de se treinar uma parte significativa do exército industrial de reserva existente no país para atender aos requisitos postos pela nova composição do parque industrial instalado. O PIPMO era um programa amplo, tendo a pretensão de atingir vários níveis de qualificação e todas as regiões do país. Merece destaque o fato de apresentar um caráter intensivo, ou seja, o programa se propunha a treinar um grande número de trabalhadores num período de tempo curto. O PIPMO foi criado com o objetivo de diminuir o tempo de adaptação do trabalhador às novas tecnologias e às novas relações de produção. Sendo assim, o programa tinha como objetivos centrais a serem buscados: (...) treinar os operários já empregados no sentido de adequá-los aos novos padrões tecnológicos, bem como aos novos padrões de comportamento decorrentes das novas tecnologias importadas; treinar novos operários no sentido de contar com uma reserva de mercado que possibilitasse maior poder de manipulação aos empresários. (Barradas, 1986:40).

5 5 Portanto, o objetivo a ser alcançado através do PIPMO era o de treinar trabalhadores buscando, de forma mais rápida, sua adaptação às tecnologias intensivas de mão de obra que estavam sendo incorporadas ao parque industrial. O PIPMO propiciava um tempo de treinamento muito mais curto e um treinamento muito mais simplificado do que os cursos convencionais. O treinamento era calculado para um tempo em torno de 100 horas, havendo alguns cursos que não passavam de 20 horas. A execução do PIPMO deveria se dar tanto dentro das empresas industriais, como em escolas federais, estaduais, municipais, no sistema SENAI e em escolas particulares, ou seja, o PIPMO deveria utilizar a capacidade física da rede oficial de ensino e locais de entidades mantidas pelas empresas, além da rede de escolas particulares. Tal característica justificava-se por se tratar de um treinamento de caráter emergencial e não de um sistema permanente de educação profissional. Conforme dito anteriormente, o PIPMO foi criado com uma previsão de duração de 20 meses. Porém, é possível notar uma mudança de metas propostas ao longo do tempo, principalmente visíveis durante o governo militar que se instalou no país em Os objetivos buscados mudaram. Não se tratava mais de treinar operários empregados visando a adequá-los a novos padrões tecnológicos, nem mesmo de treinar novos operários com o objetivo de contar com uma reserva de mercado. Havia que se treinar operários no sentido de ascenderem a novos postos abertos dentro da produção pela repressão, e mais que isso, havia que se treinar novas atitudes não só dos operários qualificados, semiqualificados, etc., mas principalmente treinar para cargos de supervisão. (Barradas, 1986: 73). Diante destas mudanças, o PIPMO passou a ter grande utilidade para o Estado na medida em que se configurava como um importante instrumento de regulamentação e controle da mão de obra industrial. Sendo assim, o programa foi mantido além do período de implementação inicialmente proposto. No período compreendido entre 1971 e 1974, o PIPMO passou por uma série de mudanças que se mostraram fundamentais para o seu funcionamento. Dentre estas mudanças, merece destaque o fato de ter se expandido para outros setores da economia, não se restringindo mais apenas à industria. Outra mudança fundamental se deu através da Lei N. º 5.692/71 que reformou o ensino de 1º e 2º graus, estendendo a profissionalização ao ensino médio, tendo como base a mesma diretriz de formação de

6 6 mão de obra para o mercado de trabalho. Estas mudanças tiveram amplo impacto, na medida em que ampliaram o raio de abrangência do PIPMO, que passou a atuar na qualificação de um público maior e mais diversificado, sendo definido como instrumento de educação e de e financiamento de projetos de treinamento destinados à qualificação, aperfeiçoamento e especialização de diversas categorias de trabalhadores. Além das atividades já desenvolvidas, o PIPMO incorporou também dois novos campos de atuação voltados para a promoção social de jovens ainda não empregados sem 1º grau completo, além de ofertar habilitação profissional no nível de 2º grau. Mesmo com essas novas frentes de atuação, o maior peso das ações do PIPMO ainda estava voltado para o treinamento de adultos. Este campo de atividade se desenvolveu ainda mais a partir de um convênio firmado com o Departamento Nacional de Mão de Obra (DNMO) do Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), que teve como principal objeto o treinamento de pessoal para os grandes projetos governamentais. Através desse convênio, o treinamento de adultos desempregados e sem qualificação profissional teve grande destaque. Entre os pontos abrangidos por esse convênio podemos destacar a preocupação com instrumentos de agenciamento e com políticas sociais em face do desemprego. A função de agenciamento do PIPMO manifestou-se no critério de seleção dos alunos, que passaram a ser selecionados entre desempregados, submetidos a uma triagem pelos bancos de desemprego das Delegacias Regionais do MTPS. Além disso, os desempregados matriculados nos cursos do PIPMO passaram a receber uma ajuda de custo através do DNMO. A partir desse momento, ao recorrer às agências de colocação mantidas pelo DNMO nas Delegacias Regionais do MTPS, os adultos desempregados eram encaminhados aos cursos ministrados pelo PIPMO já com o auxílio em dinheiro, quando não havia emprego disponível. (Barradas, 1986:96). Com o Decreto N. º de 12 de dezembro de 1974, o PIPMO foi transferido do Ministério da Educação e Cultura para o Ministério do Trabalho. Essa transferência se deu como parte de uma diretiva governamental maior, que tinha como objetivo principal desenvolver, no Ministério do Trabalho, uma política mais centralizada de preparação de mão de obra. O resultado dessas ações foi a criação do Sistema Nacional

7 7 de Formação de Mão de Obra (SNFMO), que levou à centralização, no Ministério do Trabalho, das atividades ligadas à formação profissional no Brasil. Vários fatores podem ser associados à extinção do PIPMO no início da década de Podemos citar como principal razão algumas características do quadro sóciopolítico e econômico do Brasil na época, a saber, a recessão econômica, o crescimento das taxas de desemprego e o aumento do subemprego. Aliado a isto, tem o fato de as empresas promoverem programas internos de treinamento, associados a incentivos fiscais, o que acabou por retirar, gradativamente, a principal justificativa da existência do PIPMO, que deixou de atender às demandas das empresas privadas. Tanto em relação à filosofia que sustentava quanto em relação à sua prática efetiva, é possível constatar que o PIPMO não desenvolveu uma perspectiva de transmissão, ao trabalhador, de um conhecimento mais abrangente relacionado à ocupação para a qual estava sendo treinado. Por se tratar de um programa intensivo, o conteúdo dos cursos limitava-se simplesmente a um treinamento voltado para atividades específicas. O Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador PLANFOR Em 1990, com a regulamentação do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) 2, coloca-se o desafio de se criar uma rede composta por diversos mecanismos destinados a desenvolver políticas públicas voltadas para a geração de trabalho, emprego e renda. O Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador (PLANFOR) foi estruturado a partir de 1995, buscando tratar a questão da educação profissional como política pública, onde o desenvolvimento e constituição de uma nova institucionalidade da educação profissional no Brasil a partir da criação e consolidação de um sistema de trabalho, emprego e geração de renda nacionalmente articulado, tornava-se objetivo a ser alcançado. O PLANFOR teve como objetivo principal o desenvolvimento de ações de educação profissional que buscavam contribuir para a redução do desemprego e 2 O FAT é um fundo especial, vinculado ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), destinado ao custeio de mecanismos compensatórios frente ao desemprego, proporcionando ao trabalhador alguma proteção financeira no momento do desemprego. Os recursos do FAT são garantidos, principalmente, através de recursos provenientes do Programa de Integração Social (PIS), e pelo Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).

8 8 subemprego da População Economicamente Ativa (PEA); combater a pobreza e a desigualdade social; assim como elevar a produtividade, a qualidade e a competitividade do setor produtivo. Dentre os objetivos gerais que o PLANFOR se propôs a alcançar podemos citar: A qualificação ou requalificação de trabalhadores, a partir do desenvolvimento de habilidades básicas, específicas e de gestão, propiciando assim, a inserção ou reinserção no mercado de trabalho, melhoria da produtividade, bem como elevação da renda pessoal e familiar e melhoria geral na qualidade de vida das comunidades a que pertençam; Elevação do nível de escolaridade, tendo em vista a erradicação do analfabetismo e a ampliação do número de pessoas com escolaridade, pelo menos no nível básico; Contribuir para a redução das desigualdades sociais e regionais, bem como para a preservação da natureza e a construção da solidariedade e cidadania; Combate a todas as formas de discriminação, com ênfase para a discriminação de gênero, idade, raça e cor, buscando assim, a garantia do respeito à diversidade; Estímulo à ampliação da oferta de empregos e oportunidades de geração de renda, assim como a busca por alternativas de trabalho autogestionado, associativo ou micro e pequenos empreendimentos. (BRASIL, 2001). Ao ser pensado enquanto política pública, o PLANFOR foi estruturado tendo como base três eixos fundamentais: avanço conceitual, articulação institucional e apoio à sociedade civil. Em relação ao avanço conceitual, buscou-se a construção e consolidação de um novo enfoque metodológico e operacional que buscava contemplar algumas dimensões, principalmente o planejamento com foco na demanda do mercado de trabalho, tendo como orientação a demanda efetiva do setor produtivo; manter um caráter complementar em relação à educação básica enquanto direito constitucional do cidadão; desenvolver, de forma integrada, habilidades básicas, específicas e/ou de gestão do trabalhador através de cursos, treinamentos, assessorias, extensão, entre outras ações, com atenção especial à diversidade social, econômica e regional da PEA.

9 9 No que diz respeito à articulação institucional, buscou-se abranger duas dimensões principais: por um lado, buscou-se o reconhecimento, articulação e desenvolvimento de atores sociais relevantes para uma política pública de trabalho e geração de renda, procurando com isso, construir e consolidar uma nova institucionalidade da educação profissional no Brasil, através da consolidação e integração de uma rede nacional de educação profissional, com o objetivo de atuar na qualificação permanente da PEA, em bases participativas e descentralizadas. Por outro lado, buscou-se a inserção do PLANFOR no quadro das políticas publicas do país, dando destaque para o compromisso permanente do PLANFOR de desenvolver programas de qualificação profissional de forma integrada com programas de geração de trabalho e renda e encaminhamento ao mercado de trabalho. Já o apoio à sociedade civil pode ser aqui entendido como a promoção de ações de qualificação do trabalhador, onde se incluem, além de cursos e treinamentos, assessorias, extensão, pesquisas e estudos, buscando contemplar o desenvolvimento integrado de habilidades básicas, específicas e de gestão, tendo como prioridade o atendimento a grupos vulneráveis da PEA 3. Estando definidos esses eixos, tornou-se claro que a articulação e mobilização de uma rede ampla e diversificada de atores no campo da educação profissional era uma estratégia crucial para o PLANFOR. Segundo Fausto, Garcia e Ackermanm (2001:7), a existência dessa rede, bem como a possibilidade de sua mobilização, não eram exatamente novidade no país. Para esses autores, a inovação buscada pelo PLANFOR, porém, era explorar e consolidar as potencialidades desses atores no campo da educação profissional, promovendo sua gradativa reorientação para um novo modelo e um novo conceito de educação profissional, conforme explicitado na proposta de avanço conceitual e apoio à sociedade civil. Para a implementação do PLANFOR foram criados dois instrumentos geridos pelo MTE, por meio da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE), a partir de diretivas definidas pelo CODEFAT: os Planos Estaduais de Qualificação (PEQs) e as Parcerias Nacionais e Regionais (PARCs). 3 A vulnerabilidade é definida no âmbito do PLANFOR em função de fatores relacionados à discriminação relacionados a gênero, raça/cor, baixa escolaridade, pobreza, necessidades especiais e outras condições que dificultam o acesso e a permanência no mercado de trabalho e a outras alternativas de qualificação profissional.

10 10 Os Planos Estaduais de Qualificação (PEQs) contemplavam projetos e ações de educação profissional em cada unidade federativa, elaborados e geridos pelas Secretarias Estaduais de Trabalho (STbs), previamente aprovados pelos Conselhos Estaduais de Trabalho (CETs), em articulação com os Conselhos Municipais de Trabalho (CMTs). Os PEQs são compostos por projetos e ações de educação profissional (como cursos, assessorias, estudos e pesquisas), sendo executados pela rede de educação profissional local, contratada pela Secretaria Estadual de Trabalho, com recursos do FAT, repassados através de convênios entre o governo estadual e a União, por intermédio do MTE. Já as Parcerias Nacionais e Regionais (PARCs) eram promovidas e geridas por sindicatos de trabalhadores, fundações, universidades, outros ministérios, entidades internacionais, visando a realizar projetos e ações inovadoras de educação profissional, em escala nacional ou cobrindo mais de uma unidade federativa, mediante convênios entre a entidade parceira e o MTE. O PLANFOR teve sua vigência até o ano de Vários fatores tornaram evidente a necessidade de mudanças em sua concepção, destacando-se a baixa qualidade dos cursos oferecidos, bem como a baixa efetividade social das ações do PLANFOR. Estabelecendo comparações Para se estabelecer uma comparação entre o PIPMO e o PLANFOR, torna-se necessário reforçar algumas observações no que se refere ao PIPMO, conforme foi concebido em 1963 e a configuração que o plano passou a ter após uma série de mudanças ocorridas no período compreendido entre 1971 e Em sua concepção original, o PIPMO era um plano destinado apenas a preparar os trabalhadores para uma adequação rápida aos novos padrões tecnológicos que se incorporavam ao parque industrial. Após as mudanças, o PIPMO passou a se vincular ao Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), passando a se configurar como uma política pública voltada também, para a questão do desemprego. Através da vinculação do PIPMO ao MTPS os participantes dos cursos passaram a ser selecionados também entre os desempregados inscritos nas Delegacias Regionais do MTPS. Mesmo com estas

11 11 mudanças, o PIPMO ainda tinha como principal foco o treinamento de mão de obra para a indústria. O ponto inicial a ser abordado quando se propõe uma comparação entre o PIPMO e os PLANFOR relaciona-se ao contexto em que os planos estão inseridos. No caso do PIPMO, a economia do Brasil na época caracterizava-se por um período de construção e consolidação do projeto nacional de industrialização. O mercado de trabalho, nessa época, era caracterizado por uma estruturação baseada no emprego regular e assalariado, onde a economia crescia tendo como base o desenvolvimento de um mercado interno relativamente fechado e protegido. No caso do PLANFOR, a desestruturação do mercado de trabalho torna-se mais evidente. A orientação da política econômica volta-se para a reinserção da economia brasileira na comunidade financeira internacional, passando a subordinar o desenvolvimento do mercado interno à competitividade do mercado externo. O mercado de trabalho caracterizado pelo emprego formal e com carteira assinada no qual o público alvo do PIPMO estava inserido dá lugar a um declínio e precarização do trabalho assalariado, uma queda nos postos de trabalhos qualificados, com carteira assinada, bem como um aumento do mercado informal com a conseqüente precarização dos postos de trabalho. A influência do contexto econômico e da postura adotada pelo Estado na elaboração de políticas públicas voltadas para o trabalhador torna-se evidente quando comparamos os objetivos principais dos planos. Enquanto o PIPMO tinha como objetivo principal preparar os trabalhadores e candidatos a trabalho na indústria para se adequarem de forma mais rápida aos novos padrões tecnológicos, o PLANFOR tinha seu objetivo voltado para o desenvolvimento de ações de qualificação profissional voltadas para a diminuição do desemprego e do subemprego e inclusão social dos participantes. O PIPMO, em sua concepção, era voltado para diminuir o tempo de adaptação dos trabalhadores às novas tecnologias e às novas relações de produção. Ou seja, o público alvo do PIPMO era formado por trabalhadores da indústria e candidatos a postos de trabalho no setor industrial. Enquanto o público alvo do PLANFOR constituise de jovens em busca do primeiro trabalho; pessoas desempregadas; pessoas ocupadas, mas em risco de desocupação. A prioridade é garantida aos chamados grupos vulneráveis.

12 12 O PIPMO oferecia um treinamento específico nas funções que os trabalhadores deveriam desenvolver na indústria. Por se tratar de um programa intensivo e com enfoque específico, era caracterizado pelos cursos de curta duração e com conteúdos específicos. O desenvolvimento e concepção do PLANFOR tiveram como eixo principal o avanço conceitual em relação aos cursos de qualificação profissional, onde se buscava a constituição de uma rede, nacionalmente articulada de qualificação profissional, atuando de forma permanente na qualificação da população. A forma como se deu a implementação dos planos é outro ponto que merece destaque. O PLANFOR apresentava uma proposta de implementação de forma descentralizada onde a gestão do plano era feita pelas Secretarias do Trabalho nos estados. Enquanto o PIPMO era um programa cuja implementação e controle era feito de forma centralizada pelo Governo Federal. Castel (1998:345) coloca que a questão fundamental é saber como a ação do poder público pode impor-se de direito enquanto são excluídas as intervenções diretas sobre a propriedade e sobre a economia. Para ele (...) o emprego é apenas a manifestação mais visível de uma transformação profunda da conjuntura do emprego. A precarização do trabalho constitui-lhe uma outra característica menos espetacular, porém mais importante. (1998:514). As comparações feitas neste texto tornam evidente essa observação. É possível notar uma complexificação, tanto na gestão quanto na concepção do PLANFOR em relação ao PIPMO, onde se evidencia, mais uma vez, a influencia do contexto político e econômico na elaboração e gestão das políticas públicas voltadas para a geração de trabalho, emprego e renda. Referências Bibliográficas AMMANN, PAUL. As teorias e a pratica da formação profissional. Brasilia, Ministério do Trabalho, Secretaria de Mão de Obra, ANDERSON, Perry. Balanço do Neoliberalismo. In: SADER, Emir e GENTILI, Pablo (ORG.). Pós-neoliberalismo: as políticas sociais e o Estado democrático. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995.

13 13 BARRADAS, ANESIA MARIA DA SILVA; CALAZANS, MARIA JULIETA COSTA. Fabrica PIPMO: uma discussão sobre política de treinamento de mão-de-obra no período Rio de Janeiro, Instituto de Estudos Avançados em Educação, CASTEL, Robert. As Metamorfoses da Questão Social. Petrópolis: Editora Vozes, DRAIBE, Sônia e HENRIQUE, Wilnês. Welfare State - Crise e Gestão da Crise. Revista Brasileira de Ciências Sociais, N.º 6, vol 5. Fevereiro de DRAIBE, S. M. A nova institucionalidade do sistema brasileiro de políticas sociais: os conselhos nacionais de políticas setoriais. Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP), Cadernos de Pesquisa, n º 35, DULCE, Otávio Soares. Estado, sociedade e políticas sociais no cenário mundial. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro, Escola de Governo de Minas Gerais. FOGAÇA, A. Modernização industrial: um desafio ao sistema educacional brasileiro. In: A educação e os trabalhadores. São Paulo: Editora Página Aberta, HARVEY, Devid. Condição Pós-Moderna. Tradução Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. São Paulo: Edições Loyola, BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Secretaria de Políticas Públicas de Emprego. PLANFOR - Plano Nacional de Qualificação do Trabalhador. Brasília, OLIVEIRA, D. A. Educação básica: gestão do trabalho e da pobreza. Petrópolis: Vozes, POCHMANN, Márcio. O Trabalho Sob Fogo Cruzado: Exclusão, desemprego e precarização no final do século. São Paulo: Editora Contexto, 2002.

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