RECUPERAÇÃO DE MANGUEZAIS BRASILEIROS

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1 Revista Ceciliana Jun 6(1): 1-5, Universidade Santa Cecília Disponível online em RECUPERAÇÃO DE MANGUEZAIS BRASILEIROS BIANCA SERRA CASASCO, CARLOS LOPES DOS SANTOS, ELIANE MARTA QUIÑONES. Pós-Graduanda em Controle e Gestão Ambiental - UNISANTA. Coordenador de Pós-Graduação na área de Meio Ambiente - UNISANTA. Professora de Pós-Graduação na área de Meio Ambiente - UNISANTA. RESUMO O manguezal é um ecossistema de extrema importância ecológica, social e econômica. O Brasil possui uma das maiores extensões de manguezais do mundo, os quais existem desde a foz do rio Oiapoque (Estado do Amapá) até o Município de Laguna (Estado de Santa Catarina). Embora toda legislação brasileira existente, os manguezais vêm sofrendo grande degradação, devido a impactos como o desmatamento e a contaminação por produtos químicos. Diversos trabalhos evidenciam a degradação dos manguezais brasileiros e a preocupação com o reflorestamento do mesmo. Estudos de recuperação de manguezais degradados mostram que o replantio de espécies como Rhizophora mangle e Laguncularia racemosa é viável e importante para manutenção do ecossistema. O presente trabalho analisou estudos de recuperação de manguezais brasileiros e mostra as principais características de cada trabalho e passos importantes para o sucesso do replantio. Palavras-chave: Manguezais, reflorestamento; áreas degradadas. 1. INTRODUÇÃO O manguezal é um dos mais produtivos ecossistemas existentes sobre a Terra, graças à fertilidade do solo (sempre renovada pelos novos materiais trazidos pelo rio), à umidade permanente e às altas temperaturas características das costas tropicais (Hypolito et al., 2005). Este ecossistema é caracterizado por uma variedade de espécies vegetais arbóreas e arbustivas, além de micro e macroalgas, adaptadas as condições limitantes de salinidade e de substrato inconsolidado e pouco oxigenado, frequentemente submerso pelas marés. A fauna característica é composta por espécies também adaptadas a estas condições ambientais (Schaeffer-Novelli, 1995). O manguezal é responsável por diversas funções e serviços importantes, como: Fonte de matéria orgânica particulada e dissolvida para as águas costeiras adjacentes, constituindo a base da cadeia trófica com espécies de importância econômica e/ou ecológica; Área de abrigo, reprodução, desenvolvimento e alimentação de espécies marinhas, estuarinas, límnicas e terrestres, além de pousio de aves migratórias; Proteção da linha de costa contra erosão, assoreamento dos corpos d`água adjacentes, prevenção de inundações e proteção contra tempestades; Manutenção da biodiversidade da região costeira; Absorção e imobilização de produtos químicos (por exemplo, metais), filtro de poluentes e sedimentos, além de tratamento de efluentes em seus diferentes níveis; Fonte de recreação e lazer, associada a seu apelo paisagístico e alto valor cênico; Fonte de proteína e produtos diversos, associados a subsistência de comunidades tradicionais que vivem em áreas vizinhas aos manguezais (Coelho Junior & Novelli, 2000). O manguezal também pode funcionar como um grande depósito de sequestro de carbono da atmosfera, contribuindo para mitigar o efeito estufa no planeta. As espécies de manguezal maximizam o potencial para aquisição de carbono nas folhas e galhos, crescendo em altura e minimizando o desenvolvimento das raízes, quando a disponibilidade de luz e nutrientes em seu habitat é abundante (Cogliatti & Fonseca, 2004). O Brasil possui uma das maiores extensões de manguezais do mundo. Os manguezais existem desde a foz do rio Oiapoque, no Estado do Amapá (4 30` - latitude Norte) até o Estado de Santa Catarina, tendo como limite sul o Município de Laguna (28 30` - latitude Sul). Dos Km de extensão da costa brasileira, Km são formados por manguezais (Schaeffer-Novelli et al., 2001; 2002). A maior concentração de manguezais se dá no litoral dos Estados do Amapá, Pará e Maranhão, mas também há ocorrên-

2 cias importantes nos estuários do Nordeste, especialmente na Bahia e no Ceará (Diegues, 2001). Ao longo da costa brasileira, os manguezais apresentam-se com características estruturais bastante distintas. Para auxiliar a interpretação das florestas de mangue brasileiras, Schaeffer-Novelli e colaboradores (1990) dividiram o litoral do país em oito unidades fisiográficas, levando-se em consideração relevo, tipo de solo, cobertura vegetal, temperatura média anual, evapotranspiração potencial e amplitude de marés. De acordo com essa divisão, cada unidade apresentaria um desenvolvimento estrutural similar por estar submetida às mesmas condições ambientais regionais. Apesar de toda importância desse ecossistema para o equilíbrio ecológico e consequentemente para o homem, ele continua sofrendo destruição total ou parcial por meio de processos urbano-industriais de ocupação do litoral, com a exploração predatória de sua fauna e flora, poluição de suas águas, além de sua transformação em aterros e depósitos de lixo (Lira et al., 1992; Cunha, 2000; Oliveira, 2004). A União Internacional para Conservação da Natureza (UICN, 2002) relata que os manguezais encontram-se ameaçados devido ao grave processo de degradação e extermínio. Ao nível mundial, nos últimos 50 anos, estima-se que já tenham desaparecido 50% e que grande parte dos manguezais restantes ( km 2 ) encontra-se em risco devido principalmente às atividades empresariais de grande escala. A legislação ambiental brasileira relativa aos manguezais está consubstanciada em dezenas de instrumentos legais, nos níveis federais, estaduais e municipais, que vão desde a própria Constituição, nossa Lei Maior, até posturas municipais. Porém, apesar de toda legislação existente, os manguezais brasileiros vêm sendo degradados. No passado, a extensão dos manguezais era muito mais ampla; atualmente diminuiu sensivelmente, graças à ocupação antrópica, com construções de portos, moradias, balneários e rodovias costeiras, que avançou sobre áreas de manguezal através da instalação de aterros e outras obras de terraplenagem (Hypolito et al., 2004). Em diversas partes do mundo ocorrem, paralelamente ao processo de degradação, iniciativas de restaurar os manguezais afetados e até mesmo de propiciar a criação de novas áreas. No Brasil, os primeiro trabalhos sobre recuperação de manguezais ocorreram nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Além de trabalhos técnicos, existiram iniciativas ligadas à educação ambiental e conservação de manguezais, que procuraram por meio da participação popular, principalmente com crianças, plantar espécies de mangue, contribuindo assim para a recuperação e conservação deste ecossistema (Menezes et al., 2005). Diante da importância do manguezal e de sua degradação, o presente trabalho teve como objetivo analisar estudos de recuperação de manguezais brasileiros, elucidando a viabilidade e necessidade desses projetos para conservação do ecossistema e de sua biodiversidade. 2. METODOLOGIA O presente trabalho baseou-se em estudos de recuperação de manguezais brasileiros, a fim de diagnosticar as principais estratégicas para recuperação desse ecossistema. Menezes e colaboradores (2005) realizaram replantio de manguezal, sendo a área escolhida para os trabalhos o Município de Cubatão (Baixada Santista) por ser, provavelmente, o mais alterado entre todos os estuários brasileiros. Dentre as áreas da Baixada Santista, a de Cubatão é a mais degradada, onde apenas 17% dos 29 Km 2 de manguezais originais encontram-se em estado saudável (Silva et al., 1991). Foi selecionado um lugar na cidade de Cubatão, Baixada Santista, desprovido de vegetação arbórea, com base em vistorias realizadas na região e na interpretação de fotos aéreas. Foram delimitadas 3 parcelas com reduzida regeneração natural de espécies de mangue e sedimento exposto nas marés mais baixas. As parcelas 1 e 2 localizam-se em área fortemente degradada e a parcela 3, localiza-se no interior de uma ampla clareira, em bosque com predomínio de R. mangle. Para caracterização das áreas estudadas foram coletadas amostras de sedimento para análise granulométrica nas parcelas 1, 2 e 3. Optou-se por realizar experimento piloto com propágulos e plântulas de Rhizophora mangle. As plântulas utilizadas apresentavam entre 0,3 e 0,5 m de altura, sem presença de ramificações ou rizóforos, possuindo um par de folhas, no mínimo. Para cada sítio experimental (parcelas 1, 2 e 3) utilizou-se um total de 100 plântulas (50 com e 50 sem fixadores artificiais) e 50 propágulos, totalizando 3 tratamentos com universo amostral de 150 indivíduos. O plantio foi realizado diretamente no sedimento, sem acréscimo de quaisquer corretivos ao substrato. Por motivos técnicos, plantaram-se novamente 100 plântulas (50 com e 50 sem estacas) ao lado da parcela 3, um ano após o início do experimento. O experimento foi implantado no mês de maio de 1993 e monitorado até fevereiro de Visando ampliar a área dos experimentos de recuperação e promover a participação popular em ações de recuperação, foram selecionadas quatro áreas de manguezal degradado. Optou-se por utilizar propágulos de R. mangle. Através da participação popular foram coletados cerca de propágulos de R. mangle, em aproximadamente duas semanas. Os valores encontrados para as taxas de sobrevivência das plântulas e propágulos nas parcelas 1 e 2 foram superiores a 70% no decorrer do experimento, o que é considerado um valor alto pela literatura. No entanto, os valores obtidos na parcela 3 foram muito baixos, estando entre 5 e 60% para as plântulas e propágulos após um ano de experimento; 2 e 20% após dois anos e 2% para ambos no final do monitoramento. O transplante das plântulas foi realizado novamente em uma parcela denominada 3B, no segundo ano do experimento, sendo que as taxas de sobrevivência encontradas foram igualmente muito baixas. Os resultados obtidos com o plantio de propágulos pela comunidade não foram satisfatórios porque apresentaram baixíssima taxa de sobrevivência após três meses. No entanto, a experiência foi válida, pois motivou a participação da comunidade, iniciando a sua conscientização ambiental sobre a preservação dos 2

3 manguezais e serviu de ponto de partida para realização de novos trabalhos na região. Altura das plântulas e produção de folhas Em relação à altura das plântulas observou-se uma similaridade nas três áreas de estudo e também as plântulas-controle. Nas parcelas 3 e 3B, a altura obtida foi o resultado da média de muitos poucos indivíduos e, portanto, não pode ser considerada um valor representativo. A produção de folhas foi bastante alta e próxima a 150 por indivíduo ao final de três anos nas plântulas das parcelas 1 e 2; próxima a 100 nas plântulascontrole e bastante baixa nos sobreviventes das parcelas 3 e 3B. Esses dados mostram que as plântulas das parcelas 1 e 2 se desenvolveram mais, provavelmente por estarem em uma área aberta e receberem maior quantidade de sol. Em relação aos propágulos, os valores da taxa de sobrevivência, produção de folhas e altura média, mostraram-se similares às plântulas transplantadas. Características das parcelas estudadas Os autores notaram que, através do resultado da análise granulométrica do sedimento superficial, a concentração da fração areia foi bem diferente nas parcelas 1 (82,1%), 2 (54,2%) e 3 (14,2%). Ao longo do experimento (32 meses), os parâmetros monitorados foram ligeiramente superiores na parcela 2 em comparação à parcela 1, sendo que no final do monitoramento a taxa de sobrevivência das plântulas transplantadas e dos propágulos plantados foi, respectivamente, 7 e 16% superior na parcela 2. As diferenças nos resultados indicam que o sedimento mais argiloso da parcela 2 pode ser mais adequado para o desenvolvimento e sobrevivência de R. mangle do que o sedimento mais arenoso da parcela 1. Presença de Estacas Analisando a influência da presença de estacas notou-se que as taxas de sobrevivência das plântulas, com e sem estaca, nas parcelas 1, 2 e 3 estiveram bastante próximas, o que permitiu inferir que a presença ou não de estacas nessa área não influiu na fixação e desenvolvimento das plântulas de R. mangle. Tognella-de-Rosa e colaboradores (2002, 2004) realizaram replantio e avaliação da vegetação do ecossistema manguezal do Saco da Fazenda (SC). A metodologia aplicada ao replantio do manguezal foi definida nas seguintes etapas: levantamento e delimitação da área de manguezal, replantio experimental, replantio e replantio maciço de manguezal. Subsequente ao replantio, levantamentos de campo foram realizados para monitorar a vegetação e estimar quais fatores ambientais estariam influenciando na recuperação do manguezal. O local escolhido foi um meandro abandonado na foz do Rio Itajaí Açu, que sofre grande assoreamento em virtude da circulação local e aporte de matéria proveniente do Ribeirão Schneider, cuja foz desemboca no interior do Saco da Fazenda, juntamente com várias fontes de efluentes de diversas origens. Em virtude do assoreamento do Saco da Fazenda, está sendo realizada a dragagem do material depositado no interior do ambiente. Esse material dragado de origem granulométrica mais grosseira foi depositado em dois locais situados na margem do Saco da Fazenda. Um deles localiza-se próximo a área da Marejada (botafora 01) e o outro (bota-fora 02) foi depositado nas proximidades do Saco da Fazenda com a Praia da Atalaia. Foram realizadas diversas amostragens para estimar a densidade e diversidade de espécies que caracterizam o manguezal do Saco da Fazenda. A seleção da área de replantio baseou-se na análise de condições similares de fluxo d`água e período de inundação pela maré, evitando maior tensão sobre a vegetação, além daquela causada pelo replantio. Foi escolhida a espécie Laguncularia racemosa para recuperação dos manguezais e manutenção da flora do Saco da Fazenda. A técnica empregada foi o transporte das plantas. Para isso, foi realizada uma escavação ao redor do sistema de raízes e a árvore era imediatamente transportada para outro local. Nessa área foi aberta uma cova e a árvore replantada. Em dezembro de 2000 foi realizado o replantio maciço de manguezal e monitoramento do mesmo. De março a dezembro de 2001 foram realizadas saídas semanalmente para observação visual do manguezal replantado e semanalmente para monitoramento de indivíduos marcados. Foi observado o diâmetro e altura de cada indivíduo marcado, bem como o estado geral do caule, folhas e raízes. Neste período foram etiquetados 350 indivíduos. A avaliação da localização de cada indivíduo foi importante porque se pôde constatar que os indivíduos em áreas com maior influência de maré apresentam uma taxa de mortalidade mais alta. No intervalo de estatura entre 2,00 e 2,99 metros só sobreviveram os indivíduos com um número de folhas superior a 50, sendo que a maioria deles localizava-se na área de pequena influência de maré e ondas. Em relação aos indivíduos vivos, aqueles que apresentaram estatura superior a 2,00 metros encontravam-se nas porções mais internas do bosque transplantado. As alturas máximas observadas raramente ultrapassam 3,5 m e os maiores diâmetros encontramse na faixa de 4,0 a 4,5 cm. O maior índice de mortos ocorreu no intervalo de altura superior a 1,0 m e com diâmetros entre 1,0 e 2,0 cm. Indivíduos com altura superior a 3,0 m apresentaram 100% de mortalidade. Indivíduos, com maior altura, que permaneceram vivos encontravam-se nas porções mais internas do bosque transplantado, pois nessa área é menor o estresse mecânico provocado pela inundação de maré. Os autores sugerem que em processos de replantio seja realizada uma proteção dos indivíduos contra o choque mecânico provocado por marés e ondas, sendo que quando os indivíduos apresentavam altura mais elevada esse estresse foi mais acentuado. Durante a retirada das plantas deve haver o maior cuidado possível com o sistema de raízes e as plantas devem ser imediatamente replantadas para não ressecar as raízes. É muito importante manter condições abióticas do local anterior e alterar o mínimo possível o substrato para replantio. Não se recomenda o replantio de indivíduos maiores que 2,00 metros de altura. Bonilla e colaboradores (2010) realizaram um trabalho de recuperação de manguezais degradados dentro da Reserva Ecológica Particular de Sapiranga, na cidade de Fortaleza, com espécies nativas do 3

4 estuário, através de diversas práticas e técnicas de recomposição vegetal. O local onde foi desenvolvido este trabalho está inserido na Reserva Ecológica Particular de Sapiranga, com aproximadamente 60 hectares entre mangues e dunas. É uma das poucas unidades de conservação ambiental com manguezais, em zona urbana do país, bastante ameaçados pela ação antrópica. Na reserva foram escolhidas áreas para o replantio onde se observou um tipo de regeneração natural. Foram instituídas 3 parcelas levando-se em consideração o calendário das marés, aproveitando a época das marés altas, quando a mesma invade e fertiliza o estuário. Momento ideal para iniciar o plantio das mudas nas áreas pré-selecionadas. Parte das mudas e sementes foi retirada de locais onde sua ocorrência é maior e preparadas em viveiros. Fez-se uma triagem para selecionar as mesmas por espécie, tamanho e vigor. Implantou-se também um viveiro para produção de mudas por sementes. A permanência das mudas em viveiro foi de três meses, tempo suficiente para que elas tivessem tamanho e condições adequadas para o transplante ao campo. A sucessão das espécies no mangue se dá desde a margem para o interior da seguinte maneira: Rhizophora mangle como primeira espécie, Laguncularia racemosa e Avicennia germinans ocupando espaços posteriores a primeira e Conocarpus erectus por último. Foi de acordo com esta sequência que as mudas foram plantadas. No estudo, a espécie Laguncularia racemosa domina os estágios iniciais de sobrevivência, cedendo aos poucos espaço para Avicennia germinans. O índice de sobrevivência das espécies de mangue variou de 50 a 65% para Laguncularia racemosa. Avicennia germinans mostrou um índice de pega também superior a 50%. Para Conocarpus erectus o índice ficou abaixo de 40%. Rhizophora mangle apresentou poucos indivíduos sobreviventes (25%), do mesmo modo, poucas espécies maduras dessas árvores são observadas no estuário. A maior taxa de crescimento coincide com o início da época chuvosa, que é quando o local fica encharcado e há uma maior sedimentação no solo, acumulando muita matéria orgânica. Em termos de crescimento em altura por espécie, Laguncularia racemosa mostrou o melhor desenvolvimento, entre 28 e 36 cm, na parcela 1, enquanto que o menor crescimento foi observado em Conocarpus erectus. As mudas com torrão de solo em volta das raízes propiciaram melhores resultados na operação de repicagem e um melhor coeficiente de pega. Aspecto de uma das áreas plantadas (Parcela 2) com a presença de uma das mudas de Laguncularia racemosa plantadas na estação chuvosa. Retirado de Bonilla e colaboradores (2010). 4

5 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante da preocupação com a degradação dos manguezais, uma vez que esse ecossistema é de extrema importância, como citado no início desse trabalho, os estudos que visam sua recuperação são importantes e mostram que é possível promover o reestabelecimento desse ecossistema. Para que seja possível a obtenção de uma alta taxa de sobrevivência dos indivíduos replantados são necessárias algumas medidas importantes, como detalhamento do local no qual irá ocorrer o replantio, análise granulométrica do solo, avaliação da influência das marés, incidência de luz solar, tamanho dos indivíduos replantados, cuidado com o sistema de raízes entre outras. Os estudos mostram que quanto maior a influência das marés sobre os indivíduos transplantados, maior a mortalidade dos mesmos, os quais já sofreram com o estresse do replantio. Também é necessário que os indivíduos sejam replantados em ambientes com boa incidência de raios solares para que possam se desenvolver melhor. No que diz respeito à análise granulométrica do solo, o trabalho de Menezes e colaboradores (2005) mostra que, em Cubatão, a taxa de sobrevivência dos indivíduos transplantados de R. mangle foi mais alta na parcela 2, a qual possui um sedimento mais argiloso. Tognella-de-Rosa e colaboradores (2002; 2004) mostraram que a altura dos indivíduos pode ser determinante no sucesso do replantio de Laguncularia racemosa. Indivíduos grandes (maiores que 2 metros) apresentaram baixa taxa de sobrevivência em comparação com indivíduos menores. Os indivíduos maiores que sobreviveram estavam localizados em locais com baixa influencia das marés. Embora ainda não tenha sido elaborada uma técnica específica de replantio de manguezais, evidenciando as condições ideais para o sucesso do mesmo, os trabalhos de recuperação evidenciam diversos aspectos importantes para obtenção de altos valores de sobrevivência dos indivíduos replantados e colaboram com a manutenção desse ecossistema e com sua biodiversidade. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bonilla, Oriel Herrera; Majjor, Istvan; Martins, Marcio de Oliveira; Neto, Argeu Gurgel Herbster. Técnicas de plantio de espécies de Mangue num fragmento florestal degradado na reserva ecológica particular de Sapiranga, Fortaleza, Ceará, Brasil. Revista da Gestão Costeira Integrada. Manguezais do Brasil, n.2, p Coelho Junior, Clemente; Schaeffer-Novelli, Yara. Considerações Teóricas e Práticas sobre o Impacto da Carcinocultura nos Ecossistemas Costeiros Brasileiros. In: Mangrove 2000, Sustainable use of estuaries and mangrove: challenges and prospects Cogliatti, Luciana; Fonseca, Sérgio de Mattos. 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Notas Tec Facimar, v.8, p Tognella-de-Rosa, M.M.P.; Oliveira, R.G.; Lugli, D.O.; Willrich, J.F.; Meirelles, R.P.; Poletto, T.V. da vegetação do ecossistema manguezal do Saco da Fazenda, Itajaí (SC). Notas Tec Facimar, v.6, p

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