PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. EDUARDO PAES)

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1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2003 (Do Sr. EDUARDO PAES) Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, que dispõe sobre a ação civil pública. Art. 1º. O artigo 1º da Lei nº 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a vigorar acrescido dos seguintes inciso VIII e parágrafo 2º, renumerando-se o atual parágrafo único para 1º : Art. 1º.... VIII - aos titulares de valores mobiliários e aos investidores do mercado de valores mobiliários. 1º Não será cabível ação civil pública para veicular pretensões que envolvam tributos, contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS ou outros fundos de natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados. 2º A apuração da responsabilidade pelos danos a que se referem o caput e os incisos deste artigo será apurada independentemente de culpa, salvo o disposto no artigo 14, parágrafo quarto, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de Art. 2º. Os artigos 4º e 5º da Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, passam a vigorar com as seguintes alterações: Art. 4º. Poderá ser ajuizada ação cautelar para os fins desta Lei, objetivando, inclusive, evitar danos ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem urbanística, aos

2 bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico, paisagístico, aos titulares de valores mobiliários e aos investidores do mercados de valores mobiliários, ou a quaisquer outros interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos.. Art. 5º. A ação principal e a cautelar poderão ser propostas pelo Ministério Público, pela União, pelos Estados e Municípios. Poderão também ser propostas por autarquia, empresa pública, fundação, sociedade de economia mista, por qualquer cidadão, ou por associação que:... 1º... 2º Fica facultado ao Poder Público, aos cidadãos e às associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes de qualquer das partes. 3º Em caso de desistência infundada ou abandono da ação pela associação ou pelo cidadão que a houver proposto, o Ministério Público ou outro legitimado assumirá a titularidade ativa. 4º O requisito da pré-constituição da associação civil poderá ser dispensado pelo juiz, quando haja manifesto interesse social evidenciado pela dimensão ou característica do dano, ou pela relevância do bem jurídico a ser protegido..... Art. 3º. A Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a vigorar acrescida dos seguintes artigos 11-A e 12-A: Art. 11 -A. Após o saneamento do processo, se verificada a necessidade de produção de provas adicionais e se a ação houver sido proposta por associação civil, pelo Ministério Público ou por qualquer cidadão, o órgão jurisdicional determinará:

3 I - a antecipação das despesas necessárias à tramitação, inclusive custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas pela parte ré, se dispuser de suficiente capacidade econômica para com elas arcar; II - a antecipação dos valores referidos no inciso I pelo fundo de que trata o artigo 13 desta lei, observado o limite a que se refere o parágrafo 2º do mesmo artigo, se o réu não tiver a capacidade econômica prevista no inciso I e se a ação tiver por objeto a reparação de danos aos bens tutelados a que se referem os incisos I, IV e VII do artigo 1º. 1º Não sendo possível proceder em conformidade com o disposto no caput e nos incisos I e II deste artigo, a ação prosseguirá independentemente do adiantamento de custas, emolumentos, honorários periciais e quaisquer outras despesas. 2º Independentemente do disposto no caput e nos incisos deste artigo, o órgão jurisdicional poderá determinar a inversão do ônus da prova do dano ou do nexo de causalidade, quando se convencer, com base nos elementos probatórios já trazidos aos autos, de que há indícios de que a parte ré procedeu com violação a deveres jurídicos de precaução ou de prevenção de danos.. Art. 12-A. Convencendo-se o órgão jurisdicional, ao término da fase instrutória, pelas provas produzidas, de que existe grande probabilidade de terem ocorrido os danos cuja reparação se pretende na demanda, e de que eles sejam atribuíveis à ação ou omissão da parte ré, mas que, por sua natureza, são de difícil comprovação, poderá considerar comprovados, com base em regras de experiência comum ou técnica, a ocorrência dos danos ou, alternativamente, o nexo de causalidade entre os danos comprovados e a ação ou omissão atribuível à parte ré..

4 Art. 4º. O artigo 13 da Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a vigorar acrescidos dos seguintes parágrafos 1º, 2º e 3º, renumerando-se o atual parágrafo único para 2º, que terá a seguinte redação: Art º Julgado procedente o pedido e, independentemente de haver indenização a pagar, a parte ré será condenada a pagar a totalidade das despesas processuais a quem as houver antecipado ou, se for o caso, a quem houver prestado os serviços para o recebimento ao final do litígio. 2º Enquanto não receberem destinação institucional, as quantias depositadas no fundo a que se refere o caput do artigo 13 ficarão depositadas em estabelecimento oficial de crédito e serão remuneradas pelos mesmos índices aplicáveis à taxa Selic de remuneração dos títulos públicos federais. 3º Os fundos a que se refere o caput deste artigo manterão pelo menos cinco por cento de suas receitas anuais e respectivos rendimentos decorrentes de suas aplicações na forma do parágrafo 1º deste artigo disponíveis para atendimento ao disposto no inciso II do artigo 11-A, inclusive, para antecipação de despesas e honorários relativos à produção de provas periciais.. Art. 5º. O artigo 18 da Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, passa a vigorar com a seguinte redação: Art. 18. Nas ações de que trata esta lei, não haverá condenação da parte autora em honorários de advogado, custas e despesas processuais, salvo comprovada má fé.. Art. 6º. Esta lei entra em vigor na data da sua publicação.

5 JUSTIFICAÇÃO A inclusão das ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados aos titulares de valores mobiliários e aos investidores do mercado de valores no rol dos objetos da ação civil pública não constitui inovação no ordenamento jurídico brasileiro. A Lei n.º 7.913, de 7 de dezembro de 1989, já havia previsto a possibilidade de tutela dos interesses dos investidores do mercado financeiro por meio da ação civil pública. O interesse público que aqui se pretende ver tutelado é, portanto, evidente. As empresas comerciais, geradoras de empregos e riquezas, contribuintes do fisco, que em seus negócios mantém inúmeras relações jurídicas com particulares e com outras empresas, especialmente aquelas que negociam seus títulos em bolsas de valores, devem funcionar de modo a não causar prejuízos e transtornos à sociedade. Todos têm interesse na segurança de um mercado de investimentos que não cause insegurança a todo momento. Ocorre que a Lei n.º 7.913/1989 conferiu legitimidade apenas ao Ministério Público para a adoção das medidas judiciais necessárias para evitar prejuízos ou obter ressarcimento de danos causados aos titulares de valores mobiliários e aos investidores do mercado. Ressalte-se, porém, que tudo que puder interferir de modo a abalar a credibilidade do sistema financeiro deve merecer tutela especial a fim de que as relações decorrentes dos negócios realizados no mercado de investimentos possam produzir os efeitos jurídicos previstos nas próprias leis que disciplinam esses investimentos. É de grande interesse público que as operações realizadas no mercado de valores mobiliários sejam transparentes e saudáveis.

6 Por tais razões, justifica-se plenamente que a legitimidade para propor ação civil pública, na hipótese de danos causados aos titulares de valores mobiliários e aos investidores do mercado, seja ampliada para que todos os legitimados pela Lei n.º 7.347, de 24 de julho de 1985, possam propor as medidas judiciais necessárias para evitar prejuízos ou obter ressarcimento dos danos causados a esses investidores. A redação proposta para o parágrafo 2º do artigo 1º prevê que a apuração da responsabilidade pelos danos a que se refere o caput e os incisos do artigo 1º será apurada independentemente de culpa, ressalvado o disposto no artigo 14, parágrafo 4º, da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de A inclusão desse parágrafo se justifica na medida em que, nos casos de danos a direitos difusos e coletivos, a experiência vem revelando que, não só nos casos de danos ao meio ambiente, mas, também, nos de danos ao consumidor e aos titulares de valores mobiliários e investidores do mercado financeiro, existe um distanciamento muito grande entre o fato que causou o dano e o lesado. Tal distanciamento é tão grande que se torna muito difícil, para o lesado, ter acesso aos elementos necessários à comprovação da culpa de quem causou o dano, razão pela qual a legislação brasileira tem ampliado cada vez mais as hipóteses de responsabilidade objetiva. A doutrina, a jurisprudência e o legislador perceberam que as regras clássicas de responsabilidade, contidas na legislação civil, não oferecem proteção suficiente e adequada às vítimas de danos difusos e coletivos, especialmente quando vítimas individualizadas não podem ser identificadas. Há necessidade, portanto, de se estabelecer um método que fuja dos estreitos limites da regra geral da responsabilidade civil tradicional, a qual se baseia no elemento subjetivo (dolo ou culpa) como condição para impor a responsabilidade pela reparação dos danos.

7 Na realidade, em tema de interesses difusos, o que deve ser levado em conta é o dano produzido a toda sociedade e a necessidade de uma integral reparação. Assim, resta justificada a conclusão de que no campo dos diretos difusos e coletivos deve-se priorizar a responsabilidade objetiva como técnica eficiente para a prevenção e a correção dos danos e abusos perpetrados contra quaisquer direitos difusos ou coletivos. Na redação atual do artigo 4º o rol dos interesses tutelados na lei pela ação cautelar apresenta-se igual ao que constava originariamente na ementa da referida lei e no seu artigo 1º, este anteriormente com três incisos. Ocorre que o artigo 1º da referida lei foi alterado para que fossem acrescentados o inciso V pela Lei n.º 8.078/90 a qualquer outro direito difuso ou coletivo e o inciso VI pela Lei n.º 8.884/94 por infração da ordem econômica e da economia popular, sem olvidar a inclusão do inciso VIII proposta pelo presente projeto de lei aos titulares de valores mobiliários e aos investidores do mercado. Por essa razão, a tutela preventiva passou a alcançar todos esses novos interesses difusos ou coletivos, mesmo com a falha dos legisladores anteriores, os quais omitiram a menção a eles na ementa e no artigo 4º. Diante de todo o exposto, justifica-se a nova redação proposta para o artigo 4º da Lei n.º 7347, de 24 de julho de 1985, uma vez que ela tem como objetivo apenas conferir maior clareza para a interpretação do artigo. A nova redação proposta para o caput do artigo 5º da Lei n.º 7.347/85 confere legitimidade também aos cidadãos para propor ação civil pública para defesa dos direitos difusos, coletivos e individuais homogêneos tutelados nos incisos do artigo 1º da referida lei.

8 Essa inclusão se justifica uma vez que os direitos em geral que interessam às coletividades, compreendendo os difusos, coletivos e individuais homogêneos, somente serão protegidos na medida em que existam entes legitimados de diversas matizes, suficientemente aptos para um adequado desempenho. Daí a importância da existência de legitimação das pessoas mais adequadas para a defesa de um direito, pois somente dessa maneira será possível reclamá-lo da melhor forma e com o melhor desempenho. De acordo com estudo realizado por PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO, os números de ações civis públicas propostas pelas associações civis são pequenos comparadas com o número de ações que o Ministério Público propõe. De acordo, ainda, com o estudo realizado por PAULO CEZAR PINHEIRO CARNEIRO, as pessoas jurídicas de direito público, incluídas aquelas integrantes da administração indireta e autoridades, figuram como réus em 35,08% dos processos em geral, e em 26, 43% dos processos examinados. Dessa forma, como o Ministério Público é assoberbado de trabalho e as associações existem com a finalidade de defender os interesses apenas de um determinado grupo, mister se faz a legitimidade ativa do cidadão, para que a própria sociedade seja estimulada a propor ações civis públicas, tendo em vista que elas versam sobre direitos de grande relevância. A titularidade ativa da ação civil pública pertence a todos, quando se tratar de direitos difusos e coletivos ou a um grupo de pessoas, quando a ação versar sobre direitos individuais homogêneos. Assim sendo, em todas as hipóteses há pluralidade ativa e solidariedade legal, pois a classificação dos direitos em difusos, coletivos e individuais homogêneos é definida por lei.

9 Ora, se o cidadão, singularmente considerado, é o titular de uma parte do direito, nada mais justo que ele possa pleitear, em juízo, seu reconhecimento. Os direitos individuais homogêneos são, na essência, divisíveis e decorrem de uma mesma origem (por exemplo do prejuízo financeiro oriundo de um golpe ). Assim, cada prejudicado pode buscar, via tutela jurisdicional do Estado, a reparação de seus prejuízos, contudo, uma única demanda, que trate esses interesses como se coletivos fossem, viabiliza, em nome da economia processual, que o Estado dê uma idêntica solução aos conflitos que nasceram da mesma origem, o que evita eventuais conflitos entre decisões judiciais. Assim, tendo em vista que os órgãos legitimados são insuficientes para a defesa dos direitos que interessam às coletividades, está plenamente justificada a inclusão dos cidadãos como legitimados ativos para propor ação civil pública. Diante da argumentação antes exposta, impôs-se, ainda, a reforma da redação dos parágrafos 2º e 3º do artigo 5º para que eles também passassem a prever a possibilidade dos cidadãos se habilitarem como litisconsortes de qualquer das partes e a possibilidade de desistência infundada ou abandono da ação por parte do cidadão que a houver proposto, respectivamente. Em relação à alteração da redação do parágrafo 4º do artigo 5º da Lei n.º 7.347/85, ao especificar que o pré-requisito que poderá ser dispensado pelo juiz é o da associação civil, ela tem como objetivo apenas conferir maior clareza à redação do parágrafo, tendo em vista a existência de vários co-legitimados habilitados para propor ação civil pública. A ação civil pública dispõe de um mecanismo diferente da regra geral relativamente às custas e demais despesas processuais. A regra geral, do procedimento comum, é que o proponente da ação deve custear as despesas inerentes de um processo, o que não ocorre nesse tipo de demanda.

10 Na ação civil pública, o atual artigo 18 isenta a parte demandante de custear as despesas judiciais antecipadamente, com o objetivo de estimular sua propositura. Tal benefício, contudo, nos termos do presente projeto de lei, foi assegurado no parágrafo 1º do artigo 11-A da Lei n.º 7.347/85, conforme a alteração proposta para a redação do referido parágrafo do artigo 11-A. Dessa forma, o artigo 18, na alteração da redação proposta pelo presente de lei, disporá apenas sobre os ônus sucumbenciais. Com a experiência adquirida no trato da ação civil pública, contudo, inclusive por estudos comprovados, esta exceção à regra geral não é suficiente para acabar com os empecilhos existentes. No decorrer do processo, ao serem requeridas as provas periciais, existe a necessidade de se remunerar adequadamente o trabalho dos peritos que vierem a ser nomeados para a realização de trabalhos técnicos, assim como há necessidade de custear despesas que esses profissionais incorrerão para realizar o trabalho. Nesse sentido está a ensinar a experiência de centenas de ações civis públicas que se acumulam, sem solução, por ficarem paralisadas no momento em que se deveria realizar a prova pericial. Assim sendo, o sistema de não adiantamento das despesas não se tem revelado satisfatório. Na prática, ele tem significado, na grande maioria dos casos, a paralisação dos processos no momento em que a prova pericial deve ser produzida. Os incisos e parágrafos do artigo 11-A constituem alternativas que podem ser adotadas pelo julgador para superar a dificuldade antes mencionada. A primeira delas consistiria na possibilidade de que a parte ré e, não, a autora arque com as despesas do processo inerentes à produção da prova pericial, isto é, honorários do perito e gastos com exames técnicos, laboratoriais, despesas de viagens, diárias de hotéis dentre outras.

11 Essa possibilidade, de acordo com a redação proposta para o inciso I do artigo 11-A, somente será adotada se houver suficiente capacidade econômica da parte ré. Tal suficiência deve ser entendida no sentido de que os gastos com despesas processuais não serão suficientemente relevantes para a parte ré, a ponto de criar-lhe dificuldades de ordem econômico-financeira. Já na redação proposta para o inciso II, aplicável na hipótese em que o inciso I não for possível, prevê-se a possibilidade de a prova pericial ser custeada com recursos provenientes do fundo criado pelo próprio artigo 13 da lei da ação civil pública, ou pelos fundos estaduais criados com idêntica finalidade, quando assim for o caso. Nada impede que os recursos do fundo possam ser utilizados para atividades estranhas à natureza reparatória, embora a lei de ação civil pública tenha lhe atribuído especificamente a natureza reparatória referida. Assim sucede porque o fundo federal de direitos difusos previsto na Lei n.º 9.008, de 21 de março de 1995, prevê, expressamente, a utilização do fundo em atividades de prevenção de danos e educacionais. Por tais razões, resta justificada a inclusão do artigo 11-A, incisos I e II e parágrafo 1º na lei da ação civil pública, os quais prevêem que a antecipação das despesas será feita pela parte ré ou pelo fundo de que trata o artigo 13 da Lei n.º 7.347/85, uma vez que o custo financeiro de um processo não pode inibir ou dificultar o acesso à justiça de quem quer que seja, especialmente nas causas de natureza coletiva. Na redação proposta para o parágrafo 2º do artigo 11-A, prevê-se a inversão do ônus da prova, somente aplicável nos casos em que, pelos substratos probatórios já acostados aos autos, com manifestações de ambas as partes, já houver manifestos

12 indícios de que o Réu procedeu com violação a deveres de precaução e prevenção dos danos cuja reparação se pretende obter na demanda nesse caso. Freqüentemente, os autores de ações civis públicas têm dificuldades para comprovar os danos cuja reparação pretendem obter, o que, quando ocorre, cria empecilho intransponível ou de difícil transposição, para solução adequada de demandas daquela natureza. Como as ações civis públicas versam sobre matérias de relevante interesse público, é de grande importância para a sociedade civil e para a administração pública, em suas diversas esferas e poderes constituintes, que elas tenham curso normal e, tanto quanto possível, célere, para que se obtenha solução de mérito para a satisfação dos interesses em jogo. Diante de tais indícios, é amplamente justificado que se inverta o ônus da prova de tal maneira que ao réu violador de tais deveres incumba provar que não deu causa ao dano cuja reparação se pretende. As regras do ônus da prova devem se coadunar com os princípios que regem o direito processual. É impossível assegurar a igualdade das partes e o devido processo legal, na medida em que se exige de uma das partes algo que ela não pode fazer, e ao mesmo tempo sujeitá-la a uma decisão desfavorável em decorrência dessa situação. Assim, sempre que a distribuição legal acarretar dificuldades a uma das partes, deverá o juiz determinar a inversão do ônus da prova, quando a parte contrária puder produzi-la sem maiores esforços. Diante do exposto, também resta justificada a inclusão do parágrafo 2º do artigo 11-A na Lei n.º 7.347/85.

13 Os objetos sobre os quais versam a lei da ação civil pública, são de relevante interesse público, sendo necessário evitar que os danos aos bens ali tutelados não sejam reparados, pois sua não reparação prejudicaria toda a sociedade. Os danos aos direitos tutelados nessa ação, contudo, são, via de regra, de difícil comprovação, o que acaba imputando ao autor ônus que, muitas vezes, ele não pode arcar. É grande o número de demandas que são ajuizadas e não conseguem obter êxito, pois possuem objetos de difícil comprovação. Como exemplo, podemos citar o dano ao meio ambiente quando ocorre derramamento de óleo no mar. Muitas vezes, depois de um determinado tempo, a substância desce para o fundo do mar e para o leigo, tem-se a impressão de que não exista mais nada. Na verdade, porém, o óleo já se entranhou no mar, foi consumido pelos peixes, que por sua vez irão ser consumidos pelo homem e daí decorre uma cadeia de contaminação. Podem ocorrer, ainda, situações nas quais o dano não é ocasionado de uma só vez. Ele pode ser ocasionado por reiteradas ações ou omissões que, se levadas em conta singularmente não são danosas, porém, em conjunto são. Nesses casos, poderia o juiz, com sua experiência, presumir que o dano tenha ocorrido. Pela experiência, faz-se um juízo de probabilidade de que determinada conduta, pelas regras máximas de experiência técnica, provavelmente terá causado o dano cuja reparação se pretenda. Diante das dificuldades encontradas precisa-se de uma lei especial que excetue a regra geral da produção de provas. Exemplo que pode ser citado é o das ações judiciais por danos oriundos da relação de trabalho, nas quais, diante das sérias dificuldades encontradas, ocorreu grande mudança na responsabilidade civil para que os empecilhos fossem superados.

14 O objetivo principal da fase pericial é ajudar no convencimento do juiz. Se ele já estiver convencido de que o fato ocorreu, será desnecessária a prova pericial. Assim também ocorre quando o órgão jurisdicional sabe que determinadas matérias são de dificílima comprovação, mas a constatação do dano pode ser percebida pelas regras de experiência. Assim, impor regras para uma matéria que pode ser evidenciada por outros meios, seria impor empecilhos desnecessários à tramitação do processo. A presunção do nexo de causalidade a ser utilizada pelos magistrados, encontra respaldo no Código de Processo Civil em seu artigo 335. São presunções relativas, admitindo-se, assim, prova em contrário. O emprego das regras de experiência é inerente ao exercício da função jurisdicional do Estado, visto que a atividade de conhecer e avaliar o conjunto probatório coligido exige, muitas vezes, que se valore cada uma e todas as provas produzidas, para que a convicção do julgador seja a mais próxima possível da verdade real. Seus princípios são utilizados para tentar descobrir quem é o sujeito responsável e se será possível imputar responsabilidade a ele, não havendo necessidade de certeza de liame entre os dois, mas, sim, probabilidade de que tal pessoa tenha realmente cometido determinado dano. As regras de experiência são utilizáveis, de acordo com o processualista MOACYR AMARAL SANTOS, "para a apreciação jurídica (subsunção) dos fatos, particularmente quando a aplicação do direito depende de juízos de valor; e, portanto, representam elementos essenciais da mesma norma jurídica aplicável, da premissa maior jurídica no silogismo do juízo judicial; ou servem para a comprovação de fatos, em particular, na apreciação da prova para examinar o valor probatório do meio de prova e para concluir dos fatos não controvertidos ou provados a verdade de outros

15 fatos discutidos; e formam, assim, a premissa maior do silogismo judicial em relação à estimação das afirmações sobre os fatos." No direito alemão, devido a dificuldade de se comprovar o nexo causal, foi aceita a presunção iuris tantum, desde que observadas certas circunstâncias e que o suposto responsável, seja intrinsecamente capaz de causar o dano ocorrido. No direito brasileiro, além da posição favorável, antes mencionada, de FRANCISCO JOSÉ MARQUES SAMPAIO pela utilização das presunções, nos casos em que os danos, pela sua natureza, sejam de difícil comprovação, RODOLFO DE CAMARGO MANCUSO leciona: Aliás, em certos casos a culpabilidade ou a lesividade hão que ser até presumidas, quando a conduta do agente se afigure inescusável, por se ter como óbvio que tal conduta acarreta risco ao meio ambiente ou mesmo ao patrimônio cultural. Exemplos: usina atômica instalada em terreno de marinha, próxima a centro urbano; queimada de floresta na região amazônica, para fins de atividade agropecuária ; despejo de lixo urbano in natura, em área a céu aberto; construção de obra viária em detrimento de sítio de relevante valor arqueológico ou paisagístico.. (MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Ação Civil Pública. 6ª edição. São Paulo : Editora Revista dos Tribunais, 1999, p. 274). (Grifou-se apenas com negrito). Diante de todo o exposto, resta justificada a inclusão do artigo 12-A na lei da ação civil pública, determinando que caso o juiz se convença, pelas provas produzidas, de que existe grande probabilidade de terem ocorrido os danos cuja reparação se pretende obter, e que eles sejam imputáveis à parte ré, mas, que por sua natureza são de difícil comprovação, poderá considerar comprovados com base em regras de experiência comum ou técnica a ocorrência dos danos ou, alternativamente, o nexo de causalidade entre os danos comprovados e a ação ou omissão atribuível à parte ré. As alterações propostas para o artigo 13 devem ser analisadas conjugadamente com o inciso II do artigo 11-A.

16 De acordo com a redação conferida ao inciso II do artigo 11-A, em certos casos, o fundo previsto pelo artigo 13 teria que arcar com as custas referentes à produção de provas. É preciso, entretanto, estipular um limite percentual dos recursos do fundo que possam ser utilizados, a fim que a sua finalidade principal que é arcar com as despesas da reconstrução dos bens lesados não fique prejudicada. Por tais razões, na redação proposta para o parágrafo 3º do artigo 13, estabeleceu-se que o fundo destinará cinco por cento da sua receita para as despesas inerentes à produção de provas. Além disso, a redação proposta para o parágrafo 1º do artigo 13 dispõe que, uma vez procedente o pedido, a parte ré será condenada a reembolsar as despesas a quem as teve que suportar, a fim de que fosse assegurada a tramitação do processo, sendo que os valores deverão ser, evidentemente, atualizados e acrescidos de juros. Dessa maneira, fica assegurado que o fundo será reembolsado dos valores de que irá dispor para o pagamento das despesas inerentes à produção de provas, o que fará com que as atividades de reconstrução dos bens lesados sua finalidade principal não seja prejudicada. Por fim, a alteração proposta para o parágrafo 2º do artigo 13 da Lei n.º 7.347/85 tem como objetivo garantir a atualização monetária dos recursos aplicados no fundo, a fim de impedir que as verbas depositadas sofressem grande desvalorização em virtude da inflação de forma que possam ser aplicados na reconstituição de bens lesados, como impõe o caput do artigo 13. Na ação civil pública o legislador partiu da premissa de que a referida ação é, presumivelmente, proposta em prol de um interesse social relevante, ou, ao menos, coletivo e, por um legitimado ativo que se apresenta como representante idôneo do interesse objetivado.

17 Por essa razão é que o artigo 18 da Lei n.º 7.347/85 seguia uma linha diferenciada da regra de sucumbência geral prevista no artigo 20 do Código de Processo Civil, com vistas a remover obstáculos econômicos em favor de possibilitar um amplo acesso à justiça. Com efeito, como já mencionado na justificativa geral do artigo 11-A, isentar de custos significa atrair cada vez mais pessoas à defesa dos interesses difusos e coletivos. Assim, a redação proposta para o artigo 18 da lei da ação civil pública dispõe que vencida a parte autora, ou seja, qualquer dos co-legitimados concorrentes do artigo 5º da Lei nº 7.347/85, em regra não haverá sucumbência. A sucumbência somente ocorrerá em caso de comprovada má-fé do autor. A mera improcedência não conduz à sucumbência, que é excepcional. A isenção dos legitimados da condenação no ônus da sucumbência justifica-se, portanto, pelo fato de defenderem eles interesses difusos, coletivos ou individuais homogêneos de relevância social, como substitutos processuais dos verdadeiros titulares. Além disso, a condenação apenas da associação civil autora ofenderia o princípio constitucional da isonomia, assegurado pelo artigo 5º, caput, da Constituição da República, uma vez que não só as associações podem mover ações civis públicas manifestamente infundadas, como também os demais co-legitimados ativos o podem. É possível, portanto, a condenação de qualquer co-legitimado à propositura ou intervenção na ação civil pública. Esse tratamento rigoroso, além de discriminatório, apresenta o inconveniente de desestimular as associações de defesa dos interesses difusos, especialmente em face das dificuldades que essas entidades têm em obter meios para a propositura da ação.

18 Assim, é preciso que existam mecanismos que impeçam que o custo financeiro de um processo inibam ou dificultem o acesso à justiça de quem quer que seja, inclusive os cidadãos que, no presente projeto de lei, nos termos do caput do artigo 5º, também passarão a ter legitimidade para propor ação civil pública, especialmente nas causas de natureza coletiva. Sala das Sessões, em 08 de outubro de 2003 Deputado EDUARDO PAES PSDB/RJ

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