DOUTRINA DE INTELIGÊNCIA OPERACIONAL PARA OPERAÇÕES COMBINADAS

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1 MINISTÉRIO DA DEFESA DOUTRINA DE INTELIGÊNCIA OPERACIONAL PARA OPERAÇÕES COMBINADAS Desclassificado de acordo com o Art. 24 da Lei nº , de 18 de novembro de

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3 MINISTÉRIO DA DEFESA ESTADO-MAIOR DE DEFESA DOUTRINA DE INTELIGÊNCIA OPERACIONAL PARA OPERAÇÕES COMBINADAS 1 a Edição 2006

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5 MINISTÉRIO DA DEFESA ESTADO-MAIOR DE DEFESA PORTARIA NORMATIVA N o 585/EMD, DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre a "Doutrina de Inteligência Operacional para Operações Combinadas " O MINISTRO DA DEFESA, de acordo com o disposto nos incisos III e V, do art. 1 o, do Anexo I ao Decreto n o 5.201, de 2 de setembro de 2004, resolve: Art. 1 o Aprovar a "DOUTRINA DE INTELIGÊNCIA OPERACIONAL PARA OPERAÇÕES COMBINADAS ", na forma do anexo a esta Portaria Normativa. Art. 2 o Esta Portaria Normativa entra em vigor na data de sua publicação. WALDIR PIRES (Publicado no Bol Res MD n 12, de 29 de dezembro de 2006)

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7 REGISTRO DE MODIFICAÇÕES NÚMERO DE ORDEM ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA RUBRICA DO RESPONSÁVEL

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9 SUMÁRIO CAPÍTULO I - INTRODUÇÃO Finalidade Referências Considerações Iniciais Conceitos de Inteligência O Espectro de Emprego do Poder Militar e a Intlg Op Conteúdo e Organização do Manual CAPÍTULO II - A ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DA INTELIGÊNCIA Generalidades O Sistema Brasileiro de Inteligência O Sistema de Inteligência de Defesa O Sistema de Inteligência Operacional SIOp O Canal Técnico de Inteligência CAPÍTULO III - FUNDAMENTOS E CONCEITOS DA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA OPERACIONAL Generalidades Finalidades da Inteligência Operacional Características da Inteligência Operacional Integração das Atividades de Inteligência das Forças Componentes do C Op As Fontes de Dados e sua Integração Conceitos de alvo, complexo de alvos, categoria de alvos, sistema de alvos, seleção de alvos e avaliação de danos CAPÍTULO IV - INTELIGÊNCIA OPERACIONAL NAS OPERAÇÕES COMBINADAS Generalidades Estrutura de Inteligência Operacional do Comando Combinado O Exame de Situação de Inteligência e o Ciclo da Atividade de Inteligência A Fase de Orientação do Ciclo da Atividade de Inteligência A Fase de Produção do Ciclo da Atividade de Inteligência A Fase de Utilização do Ciclo da Atividade de Inteligência CAPÍTULO V - A CONTRA-INTELIGÊNCIA OPERACIONAL EM OPERAÇÕES COMBINADAS Generalidades Finalidades da Contra-Inteligência Operacional As Ameaças à Estrutura de Intlg do C Cbn e seus Alvos Segmentos da CI Medidas de CI Responsabilidades Planejamento... 45

10 CAPÍTULO VI - A INTELIGÊNCIA DE SINAIS NAS OPERAÇÕES COMBINADAS Generalidades Definição de Inteligência de Sinais Objetivo da Inteligência de Sinais Atividades da Inteligência de Sinais Classificação da Inteligência de Sinais Aspectos relacionados à COMINT Aspectos relacionados à ELINT Tarefas da Inteligência de Sinais Centro de Inteligência Operacional (CIOp) CAPÍTULO VII - A INTELIGÊNCIA DE IMAGENS NAS OPERAÇÕES COMBINADAS Generalidades Objetivo da IMINT Conceitos Tipos de sensores de IMINT Meios utilizados pela IMINT Possibilidades da IMINT Processo de obtenção de imagens de satélites ANEXO A - MODELO DE EXAME DE SITUAÇÃO DE INTELIGÊNCIA ANEXO B - MODELO DE EXAME DE SITUAÇÃO DE CONTRA - INTELIGÊNCIA ANEXO C - MODELO DE ANEXO DE INTELIGÊNCIA ANEXO D - MODELO DE ANEXO DE CONTRA-INTELIGÊNCIA ANEXO E - MODELO DE INFORME ANEXO F - MODELO DE INFORMAÇÃO ANEXO G - MODELO DE APRECIAÇÃO ANEXO H - MODELO DE PEDIDO DE INTELIGÊNCIA ANEXO I - MODELO DE PLANO DE SEGURANÇA ATIVA ANEXO J - MODELO DE PLANO DE SEGURANÇA ORGÂNICA... 83

11 LISTA DE DISTRIBUIÇÃO INTERNA ÓRGÃOS EXEMPLARES GABINETE DO MINISTRO DE ESTADO DA DEFESA 1 CHEFIA DO ESTADO-MAIOR DE DEFESA 1 SECRETARIA DE POLÍTICA, ESTRATÉGIA E ASSUNTOS 1 INTERNACIONAIS SECRETARIA DE LOGÍSTICA, MOBILIZAÇÃO, CIÊNCIA E 1 TECNOLOGIA SECRETARIA DE ESTUDOS E DE COOPERAÇÃO 1 VICE-CHEFIA DO ESTADO-MAIOR DE DEFESA 1 SUBCHEFIA DE COMANDO E CONTROLE DO EMD 1 SUBCHEFIA DE INTELIGÊNCIA DO EMD 1 SUBCHEFIA DE OPERAÇÕES DO EMD 1 SUBCHEFIA DE LOGÍSTICA DO EMD 1 EXEMPLAR MESTRE/SC2-2 1 EXEMPLAR MESTRE (Cópia) Assessoria de Doutrina e Legislação 1 SUBTOTAL 12 EXTERNA ÓRGÃOS EXEMPLARES ESTADO-MAIOR DA ARMADA 2 COMANDO DE OPERAÇÕES NAVAIS 1 CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA MARINHA 1 ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 2 COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES 1 CENTRO DE INTELIGÊNCIA DO EXÉRCITO 1 ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA 2 COMANDO-GERAL DE OPERAÇÕES AÉREAS 1 CENTRO DE INTELIGÊNCIA DA AERONÁUTICA 1 COMANDO DE DEFESA AEROESPACIAL BRASILEIRO 1 ESCOLA SUPERIOR DE GUERRA 1 ESCOLA DE GUERRA NAVAL 1 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO 1 ESCOLA DE COMANDO E ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA 1 SUBTOTAL 17 TOTAL 29

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13 CAPÍTULO I INTRODUÇÃO 1.1 Finalidade Esta publicação apresenta os fundamentos da doutrina de Inteligência Operacional (Intlg Op) a serem empregados por um Comando Combinado (C Cbn) em operações. Apresenta, ainda, o encadeamento entre a Inteligência Operacional, a Inteligência Estratégica (Intlg Estrt) e a Inteligência Tática. 1.2 Referências Os documentos consultados para a elaboração desta publicação foram: a) Constituição da República Federativa do Brasil 1988; b) Política de Defesa Nacional PDN 2005; c) Política Militar de Defesa PMD (MD51-M-02) 2005; d) Estratégia Militar de Defesa EMiD (M50-D-01) 2002; e) Estrutura Militar de Defesa EttaMiD (MD35-D-01) 2005; f) Doutrina Militar de Defesa DMD (MD33-M-04) ; g) Doutrina de Inteligência de Defesa DID (MD52-N-01) ; h) Doutrina Básica de Comando Combinado (MD33-M-03) ; i) Manual de Processo de Planejamento de Comando para Operações Combinadas (MD33-M-05) ; j) Manual de Operações de Paz (MD33-M-01) ; k) Manual de Abreviaturas, Siglas, Símbolos e Convenções Cartográficas das Forças Armadas (MD33-M-02) 2001; e l) Portarias Normativas nº 295/MD, de 3 de junho de 2002 e nº 227/MD, de 19 de junho de Considerações Iniciais Inteligência, no âmbito da Defesa, é a atividade técnico-militar especializada, com base em processo mental, permanentemente exercida com a finalidade de produzir e salvaguardar conhecimentos de interesse da Defesa. A atividade de Inteligência é exercida em dois ramos: a Inteligência e a Contra-Inteligência. Esses ramos devem ser entendidos como indissoluvelmente ligados, significando que ambos são partes de um todo Ramo Inteligência (Intlg) é o ramo voltado para a produção de conhecimentos, relativos a fatos e situações atuais ou potenciais que afetem o processo decisório no âmbito da Defesa Ramo Contra-Inteligência (CI) é o ramo voltado para a detecção, identificação, neutralização, obstrução e prevenção da atuação da Inteligência adversa e das ações de qualquer natureza que constituam ameaças à salvaguarda de dados, conhecimentos e seus suportes (documentos, áreas e instalações, pessoal, material e meios de tecnologia da informação) de interesse da Defesa. 11/84

14 1.3.2 A Doutrina de Inteligência de Defesa (DID) apresenta os fundamentos da atividade de Inteligência de Defesa, cujos conceitos, princípios e normas gerais decorrem dos preconizados na doutrina nacional e alicerçam a abordagem do tema objeto deste manual A DID classifica o conhecimento de Inteligência segundo os critérios de nível de utilização e de validade no tempo Nível de Utilização a) O conhecimento estratégico é o requerido para a formulação das avaliações estratégicas dos órgãos componentes da Defesa, de planos e de políticas no nível nacional ou internacional, referentes à Defesa Nacional. b) O conhecimento operacional é o requerido para planejar, conduzir e sustentar operações militares de grande envergadura, a fim de que sejam alcançados objetivos estratégicos dentro da área de responsabilidade de um comando operacional, conforme estabelecidos na Estrutura Militar de Defesa. c) O conhecimento tático inclui o demandado para o planejamento e condução de operações de combate no nível tático Validade no Tempo a) Conhecimento básico conhecimento estrutural pouco sensível à ação do tempo. Compreende aspectos geográficos, demográficos, políticos, biográficos, da estrutura geral das forças e das características operacionais de áreas do país ou do exterior. b) Conhecimento corrente conhecimento altamente sensível à ação do tempo e que trata de assuntos e atividades em andamento ou recentemente concluídos, apresentando reflexos para a conjuntura atual. 1.4 Conceitos de Inteligência Inteligência Estratégica é a atividade técnico-militar especializada, com base em processo mental, exercida, permanentemente, com a finalidade de produzir e salvaguardar conhecimentos requeridos para a formulação das avaliações estratégicas dos órgãos componentes da Defesa, de planos e de políticas no nível nacional ou internacional, referentes à Defesa Nacional Inteligência Operacional é a atividade técnico-militar especializada, com base em processo mental, exercida, permanentemente, com a finalidade de produzir e salvaguardar conhecimentos requeridos para planejar, conduzir e sustentar operações militares no nível operacional, a fim de que sejam alcançados objetivos estratégicos dentro da área de responsabilidade de um comando operacional, conforme estabelecidos na Estrutura Militar de Defesa Inteligência Tática é a atividade técnico-militar especializada, com base em processo mental, exercida, permanentemente, com a finalidade de produzir e salvaguardar conhecimentos requeridos para o planejamento e condução de operações de combate no nível tático. 12/84

15 1.5 O Espectro de Emprego do Poder Militar e a Intlg Op Conforme preconizado na Doutrina Militar de Defesa (DMD), as Forças Armadas (FA) podem ser empregadas sob múltiplas modalidades, as quais resultam de combinações de operações de natureza e caráter distintos. O perfeito conhecimento dos fundamentos que regem o emprego do Poder Militar é fundamental para a definição da necessidade de conhecer por parte do CCbn, direcionando o esforço da Inteligência Operacional para reduzir, ao máximo, as incertezas dos comandantes na tomada de decisão. 1.6 Conteúdo e Organização do Manual Esta doutrina contém uma fundamentação geral da Atvividade de Inteligência Operacional e suas especificidades para o planejamento e a condução de Operações Combinadas Inicialmente, caracteriza, nos capítulos II e III, os aspectos basilares da atividade de Inteligência Operacional. O primeiro deles enquadra a atividade em uma modelagem sistêmica, evidenciando suas interações com os diferentes níveis componentes do sistema estratégico e operacional. O segundo, discorre sobre alguns fundamentos e conceitos da Intlg Op Os ramos Intlg e CI em Op Cbn são explorados nos capítulos IV e V. Os preceitos neles contidos servem de base para as demais modalidades Em face das especificidades da Inteligência de Sinais e da Inteligência de Imagens, elas estão sendo abordadas em separado, o que está efetivado nos capítulos VI e VII, respectivamente Finalmente, a fim de facilitar a elaboração dos diversos documentos de inteligência inerentes ao nível operacional, o presente manual apresenta, em seus anexos de A a J, uma proposta de modelo de tais documentos. 13/84

16 INTENCIONALMENTE EM BRANCO 14/84

17 CAPÍTULO II A ORGANIZAÇÃO SISTÊMICA DA INTELIGÊNCIA 2.1 Generalidades A atividade de Inteligência, no Brasil, está organizada em uma estrutura sistêmica, ou seja, os diversos órgãos que tratam da atividade constituem um conjunto de partes interatuantes e interdependentes, operando em proveito de um mesmo objetivo, respeitada a autonomia funcional de cada uma e observadas as normas legais pertinentes Para os fins desta doutrina, consideraremos o sistema de nível nacional Sistema Brasileiro de Inteligência (SISBIN). Dentre os subsistemas que o integram, particularizaremos um dos setoriais o Sistema de Inteligência de Defesa (SINDE). Finalmente, será apresentado um sistema de nível operacional o Sistema de Inteligência Operacional. 2.2 O Sistema Brasileiro de Inteligência O SISBIN tem por objetivo integrar as ações de planejamento e execução da atividade de Inteligência do País, com a finalidade de fornecer subsídios ao Presidente da República nos assuntos de interesse nacional É responsável pelo processo de obtenção e análise de dados e informações e pela produção e difusão de conhecimentos necessários ao processo decisório do Poder Executivo, em especial no tocante à segurança da sociedade e do Estado, bem como pela salvaguarda de assuntos sigilosos de interesse nacional Constituem o SISBIN: a) a Casa Civil da Presidência da República, por meio do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM; b) o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, órgão de coordenação das atividades de Inteligência federal; c) a Agência Brasileira de Inteligência - ABIN, como órgão central do Sistema; d) o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, do Departamento de Polícia Rodoviária Federal e da Coordenação de Inteligência do Departamento de Polícia Federal; e) o Ministério da Defesa, por meio do Departamento de Inteligência Estratégica; da Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa; do Centro de Inteligência da Marinha; do Centro de Inteligência do Exército; e do Centro de Inteligência da Aeronáutica; f) o Ministério das Relações Exteriores, por meio da Coordenação-Geral de Combate a Ilícitos Transnacionais; g) o Ministério da Fazenda, por intremédio da Secretaria-Executiva do Conselho de Controle de Atividades Financeiras, da Secretaria da Receita Federal e do Banco Central do Brasil; 15/84

18 h) o Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Secretaria-Executiva; i) o Ministério da Saúde, por meio do Gabinete do Ministro e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA; j) o Ministério da Previdência e Assistência Social, por meio da Secretaria- Executiva; k) o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio do Gabinete do Ministro; l) o Ministério do Meio Ambiente, por meio da Secretaria-Executiva; e m) o Ministério de Integração Nacional, por meio da Secretaria Nacional de Defesa Civil Mediante ajustes específicos e convênios, ouvido o competente órgão de controle externo da atividade de Inteligência, as unidades da Federação poderão compor o SISBIN. A figura 1 apresenta o Sistema Brasileiro de Inteligência. FIGURA 1 - Sistema Brasileiro de Inteligência 2.3 O Sistema de Inteligência de Defesa O SINDE integra as ações de planejamento e execução da atividade de Inteligência de Defesa, com a finalidade de assessorar o processo decisório no âmbito do Ministério da Defesa - MD. A tabela 1 apresenta a composição do SINDE O SINDE é integrado pelos órgãos de Inteligência de mais alto nível do MD e das Forças Armadas O Órgão Central do SINDE é o Departamento de Inteligência Estratégica DIE, da Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais do MD, competindo-lhe: a) estabelecer as necessidades de conhecimentos específicos a serem produzidos pelos órgãos integrantes do SINDE e consolidá-los no Plano de Inteligência de 16/84

19 Defesa - PINDE; b) produzir os conhecimentos necessários ao processo decisório no mais alto nível do MD; c) representar o SINDE perante a ABIN, para efeito do controle externo da atividade de Inteligência por parte do Poder Legislativo; d) promover, em coordenação com os demais órgãos integrantes do SINDE, o desenvolvimento da doutrina de Inteligência, de recursos humanos e de tecnologia de interesse do sistema; e) acompanhar, em coordenação com o Departamento de Assuntos Internacionais (DAI) da Secretaria de Política, Estratégia e Assuntos Internacionais (SPEAI) e com os órgãos de Inteligência das Forças Armadas, as atividades dos adidos militares e dos escritórios de ligação militar acreditados nas embaixadas estrangeiras no Brasil. TABELA 1 - Composição do SINDE INSTITUIÇÃO Ministério da Defesa Marinha Exército Aeronáutica ÓRGÃOS DE INTELIGÊNCIA Departamento de Inteligência Estratégica (DIE) Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa - Subchefia de Estratégia do Estado-Maior da Armada - Subchefia de Operações do Comando de Operações Navais - Centro de Inteligência da Marinha - 2ª Subchefia do Estado-Maior do Exército - Centro de Inteligência do Exército 2ª Subchefia do Estado-Maior da Aeronáutica Centro de Inteligência da Aeronáutica 2.4 O Sistema de Inteligência Operacional SIOp O SIOp integra as ações de planejamento e execução da atividade de Inteligência Operacional, com a finalidade de manter atualizado, desde o tempo de paz, um banco de dados que sirva de base de planejamento para os Comandos Operacionais, quer combinados ou singulares, quando do desencadeamento das operações O SIOp é integrado pelos órgãos de Inteligência das Forças Singulares responsáveis pela atividade de Inteligência Operacional O Órgão Central do SIOp é a Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa SC2/EMD, competindo-lhe: a) Gerenciar o SIOp; b) Elaborar e manter atualizado o Plano de Inteligência Operacional (PIOp) que irá direcionar o esforço de inteligência dos órgãos integrantes do sistema, em consonância com as diferentes Hipóteses de Emprego (HE) estabelecidas na Estratégia Militar de Defesa (EmiD); c) Proporcionar, aos integrantes do sistema, os meios necessários para a organização, a manutenção e a disponibilização de um banco de dados capaz 17/84

20 de armazenar os conhecimentos produzidos; d) Promover, em coordenação com os demais órgãos integrantes do SIOp, a atualização da Doutrina de Inteligência Operacional, de recursos humanos e de tecnologias de interesse do sistema; e) Produzir os documentos e disponibilizar os conhecimentos necessários para o início do planejamento do Comando Combinado, quando constituído; e f) Instalar, operar e manter um Centro de Inteligência Operacional (CIOp) com as finalidades de monitorar o SIOp e viabilizar o acesso aos conhecimentos produzidos e armazenados no banco de dados a todos os integrantes do sistema. TABELA 2 Composição do SIOp INSTITUIÇÃO Estado-Maior de Defesa Marinha Exército Aeronáutica Comando Combinado ÓRGÃOS DE INTELIGÊNCIA Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa Comando de Operações Navais Centro de Inteligência do Exército 2ª Seção do Comando Geral de Operações Aéreas 2ª Seção do Estado-Maior Combinado - EMC (quando ativado) Outros órgãos poderão integrar o SIOp, de acordo com a necessidade da Operação, como por exemplo: Polícia Federal e Receita Federal. A tabela 2 e a figura 2 apresentam a Composição do SIOp. FIGURA 2 - Composição do SIOp 18/84

21 2.5 O Canal Técnico de Inteligência As ligações funcionais no C Cbn são feitas segundo o canal de comando. As ligações entre este e os órgãos externos são realizadas conforme preconizadas na Estrutura Militar de Defesa As peculiaridades da atividade de Inteligência, em particular a concepção sistêmica da estrutura que a executa e o atendimento ao princípio da oportunidade, conduzem ao estabelecimento do canal técnico de Inteligência O canal técnico de Inteligência possibilita as ligações funcionais relacionadas com a atividade entre organizações de diferentes níveis, paralelamente aos canais previstos nos organogramas funcionais As ligações efetuadas por meio do canal técnico deverão ser previamente comunicadas aos comandantes das organizações enquadrantes. As solicitações feitas pelo canal técnico deverão ser obrigatoriamente atendidas. 19/84

22 INTENCIONALMENTE EM BRANCO 20/84

23 CAPÍTULO III FUNDAMENTOS E CONCEITOS DA ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA OPERACIONAL 3.1 Generalidades A Atividade de Inteligência é essencial para o planejamento e para a execução das operações militares em todos os níveis. Recebida a missão, é baseado no conhecimento sobre forças oponentes e área de operações, além dos próprios meios e diretrizes recebidas, que o comandante determina a atitude e o tipo, ritmo e amplitude da operação a ser executada. Quanto maior o conhecimento disponível e quanto mais eficiente seu processamento e integração com o processo decisório, mais eficazmente, o comandante planejará e conduzirá a operação e terá maiores possibilidades de obter êxito com o mínimo de perdas A Inteligência Operacional possui o caráter de continuidade no tempo e é utilizada, normalmente, em situações de conflito e em situação de paz, na elaboração e aplicação de planos operacionais ou operações militares no nível operacional. Não se restringe a uma situação local. Pelo contrário, abrange todos os fatores que condicionam o emprego combinado de meios terrestres, navais e aéreos. 3.2 Finalidades da Inteligência Operacional A Intlg Op possui as seguintes finalidades: a) produzir os conhecimentos requeridos por um Comando Operacional (C Op) para planejar, conduzir e sustentar operações militares; e b) salvaguardar os conhecimentos sensíveis de um Comando Operacional. 3.3 Características da Inteligência Operacional Antecipação e progressividade Em tempo de paz, as HE - antevisão de um quadro nacional ou internacional, marcado pela existência de óbices, em que o Poder Nacional deva ser empregado para enfrentar ações que possam comprometer interesses vitais da nação dão origem a planejamentos de emprego operacional combinados das Forças Armadas. Esses planejamentos, orientados pelo Ministério da Defesa (MD) e conduzidos por comandos combinados operacionais de nível Teatro de Operações (TO), finalizam em planos de campanha e planos de operações, os quais são testados em exercícios ambientados em regiões semelhantes às selecionadas para emprego real A fim de contribuir com o planejamento, a atividade de Inteligência Operacional deve ter início desde o tempo de paz, tendo o seu esforço orientado por intermédio do Plano de Inteligência Operacional, elaborado pela Subchefia de Inteligência do Estado- Maior de Defesa. Deverá, ainda, intensificar-se ao longo do tempo de crise e ter seguimento ininterrupto durante e após o período do emprego das forças militares. 21/84

24 Havendo possibilidade, antes mesmo da deflagração da crise, operações de inteligência deverão ser realizadas nas regiões de provável emprego, a fim de complementar os conhecimentos disponíveis Em uma situação de escalada de crise, os dados e conhecimentos de Inteligência, referentes ao(s) plano(s) de campanha ou de operações a desencadear, devem ser ratificados ou retificados, a fim de permitir a necessária atualização de planejamentos Na iminência do desdobramento do C Op, todos os sistemas de inteligência deverão estar com os seus esforços direcionados para a necessidade de conhecer do C Op, de forma a possibilitar um monitoramento constante da área de operações. Para tal, deverão ser consideradas todas as fontes de dados (humanas, imagens e sinais) Responsabilidade Compartilhada A inexistência de comandos operacionais combinados brasileiros vocacionados para áreas predeterminadas, permanentemente instituídos desde o tempo de paz, impede que o C Op, normalmente ativado em meio a uma crise ou para um exercício determinado, gerencie o ciclo da atividade de Inteligência Operacional desde o início Identificam-se dois momentos distintos quanto às características dominantes das atividades de Inteligência Operacional antes e depois da ativação do C Op: a) em tempo de paz, inexistindo o C Op, o ciclo de Intlg Op é gerenciado pela Subchefia de Inteligência do Estado-Maior de Defesa (SC2/EMD). Esta se vale, essencialmente, dos órgãos componentes do SISBIN, SINDE e SIOp, os quais integra. Cabe à SC2/EMD e aos comandos operacionais das Forças a formação de bancos de conhecimentos básicos, bem como a atualização de bancos de conhecimentos correntes, que atendam às necessidades mínimas de conhecimentos operacionais requeridas pelas hipóteses de emprego (HE) visualizadas na Estratégia Militar de Defesa (EMiD). Crescem de importância, durante esta fase, os dados e conhecimentos referentes à ordem de batalha dos potenciais oponentes; e b) ativado um C Op para exercício ou para emprego real, uma seção de Inteligência (D2) é configurada no EM, passando a gerenciar toda a atividade de Inteligência no âmbito de sua área de responsabilidade, a partir do recebimento dos conhecimentos disponíveis no EMD. Abre-se, a partir daí, o acesso do C Op ao Portal de Inteligência Operacional do EMD. Esse portal oferece condições de acesso aos conhecimentos disponibilizados no banco de dados pelos elementos das Forças Armadas responsáveis por executar a atividade de Inteligência Operacional. 3.4 Integração das Atividades de Inteligência das Forças Componentes do C Op Ainda que cada força componente apresente necessidades específicas de Inteligência de nível tático, muitas podem concorrer, diretamente, para a tomada de decisão no nível operacional. Ademais, considerando-se a grande extensão das áreas de responsabilidade atribuídas a um comando operacional, torna-se imperiosa a sinergia no esforço de busca, a fim de se evitarem superposições e dispersão de esforços. 22/84

25 3.4.2 Consequentemente, a estrutura de inteligência do C Op deverá ser coordenada por sua 2ª Seção, direcionando o esforço de busca das Forças Componentes, por intermédio de um Plano de Inteligência, anexo ao Plano de Campanha, possibilitando a complementaridade dos conhecimentos obtidos, de modo a permitir o compartilhamento dos mesmos e evitando a duplicidade nas ações de busca Necessidade de apoio dos sistemas de Inteligência de fora do C Op Normalmente, as grandes dimensões de uma área de responsabilidade atribuída a um C Op e, também, a multiplicidade e diversidade de conhecimentos requeridos, excedem o alcance e a capacidade de busca dos órgãos do C Op. Devido a isso, o C Op pode formular Pedidos de Inteligência a instâncias e elementos não pertencentes às forças adjudicadas. 3.5 As Fontes de Dados e sua Integração Conforme a DID, a Inteligência utiliza para a produção de conhecimentos dados obtidos de todas as fontes disponíveis. A natureza das fontes pode ser dividida em: fontes humanas, fontes de sinais e fontes de imagens As fontes humanas são as que menor quantidade de dados fornecem. Entretanto, por serem mais qualitativas, são as bases mais relevantes para a produção de conhecimentos As fontes de imagens são constituídas por fotografias de qualquer natureza, mapas, cartas topográficas, cartas náuticas, cartas aeronáuticas e imagens captadas por satélites ou por quaisquer outros meios Fontes de sinais São constituídas pelas emissões eletromagnéticas deliberadas ou acidentais, como também pelos aparelhos que as irradiam. Em função das características próprias das emissões e dos dispositivos que as irradiam, as fontes de sinais estão divididas em dois campos distintos: a) comunicações; e b) não-comunicações O campo das comunicações engloba as radiocomunicações em geral, sendo, portanto, o domínio dos radiotransmissores e receptores empregados, basicamente, para o trânsito de informações O campo das não-comunicações engloba todos os demais dispositivos e tipos de emissões eletromagnéticas. São destinados, normalmente, a produzir informações. Incluem radares e equipamentos que empregam o infravermelho e o laser, entre outros. 3.6 Conceitos de alvo, complexo de alvos, categoria de alvos, sistema de alvos, seleção de alvos e avaliação de danos 23/84

26 3.6.1 Alvo Qualquer elemento físico que pela natureza, localização, propósito ou uso, contribua para o esforço de guerra inimigo e cuja destruição, captura ou neutralização, ofereça uma efetiva vantagem militar Alvo Estratégico - alvos que sustentam a capacidade de luta inimiga, quer de forma material, quer de forma moral. Estão ligados aos campos econômico, político, psicossocial, militar e científico-tecnológico Alvo Tático - alvos localizados em área de conflito ou teatro de operações, estando relacionados com a missão do comando operacional designado. Guardam estreita relação com as operações e forças militares ou qualquer tipo de suporte às mesmas Complexo de Alvos É um grupo de alvos localizados, geograficamente, próximos entre si, porém sem vínculos funcionais, estando normalmente associado a um centro urbano Categoria de Alvos É um conjunto de objetivos que possui características físicas e funcionais semelhantes ou serve à mesma finalidade Sistema de Alvos É um conjunto de alvos, distintos ou não quanto às características físicas, porém, possuidores de vínculos de ordem funcional ou complementar, cujo produto final de um deles dependa ou seja influenciado diretamente pelos produtos dos outros Um alvo pode ser significativo pelas próprias características, mas a maior importância é determinada pelo relacionamento dentro do próprio sistema. São exemplos de Sistema de Alvos: transportes, comunicações, energia, bancário, industrial e defesa aérea Seleção de Alvos Escolha baseada na análise da situação inimiga em face da missão atribuída e dos meios (capacidades) disponíveis. Tem como objetivo identificar as vulnerabilidades que, se exploradas, irão permitir atingir o propósito do comandante, mediante o atraso, a desintegração ou a destruição das forças oponentes ou das atividades que as suportam Avaliação de Danos Processo que visa avaliar: a) se os danos desejados foram efetivamente causados; b) os motivos da não-obtenção do dano desejado, quando for o caso; c) como os danos causados afetam o alvo e o sistema ao qual ele pertence; d) como os danos causados afetam os objetivos táticos, operacionais e estratégicos da campanha; e e) a necessidade de novos ataques ou de mudança de alvos para se atingir os objetivos de campanha pretendidos. 24/84

27 CAPÍTULO IV INTELIGÊNCIA OPERACIONAL NAS OPERAÇÕES COMBINADAS 4.1 Generalidades Na hipótese de eclosão de um conflito, não haverá, normalmente, tempo hábil para um planejamento detalhado e amplo, que considere todos os cenários possíveis para o emprego dos meios militares É imprescindível, portanto, que esses cenários sejam visualizados desde o tempo de paz, de acordo com as Hipóteses de Emprego (HE), previstas na Estratégia Militar de Defesa (EMiD). Com base nesses cenários, o Ministro de Estado da Defesa proporá ao Comandante Supremo das Forças Armadas a ativação de Comandos Operacionais e expedirá as diretrizes para planejamento e emprego, visando permitir que estes Comandos trabalhem na elaboração dos diversos planos militares. Dessa forma, avulta de importância a Inteligência Operacional, para produzir e salvaguardar os conhecimentos requeridos para planejar, conduzir e sustentar as operações militares. 4.2 Estrutura de Inteligência Operacional do Comando Combinado O C Cbn encarrega-se do planejamento e da execução da atividade de Inteligência Operacional, com a finalidade de assessorar o processo decisório em seu âmbito A Intlg Op do C Cbn é executada pela 2ª Seção do EMC (D2) e pelas Seções de Intlg das Forças Componentes Conforme previsto na Doutrina Básica de C Cbn, as Seções do Estado-Maior Combinado deverão ser constituídas, basicamente, por um chefe, por adjunto(s) pertencente(s) a cada Força Armada envolvida na operação e por graduados necessários à realização das atividades da seção. Não há uma organização fixa. A situação determina a melhor configuração Uma D2 pode ser constituída por: a) Uma Chefia; - Chefe. - Adjunto (Adj) 1. - Adj 2. b) Uma Subseção de Inteligência; - Chefe. - Grupo de integração de fontes; e 1) Equipe de Intlg de fontes de imagens. 2) Equipe de Intlg de fontes de sinais. 3) Equipe de Intlg de fontes humanas. c) Uma Subseção de Contra-Inteligência; - Chefe. - Grupo de segurança orgânica. 25/84

28 - Grupo de segurança ativa O chefe da D2 deverá ser um Oficial de Estado-Maior de uma das Forças participantes da operação Cada subseção será composta por representantes de cada força, conforme as necessidades operacionais A D2 poderá ser reforçada por elementos de outros órgãos de Inteligência integrantes do SISBIN, SINDE e SIOp São atribuições da D2: a) produzir conhecimentos necessários para o C Cbn, em todos os níveis; b) propor ao comandante os elementos essenciais de Inteligência (EEI); c) elaborar o exame de situação (preliminar e corrente); d) elaborar o Plano de Inteligência do C Cbn, conforme orientação contida no PINDE e no PIOp; e) levantar as vulnerabilidades e as ameaças prováveis para a operação; f) estabelecer ligações com os órgãos de Inteligência das Forças Armadas e demais órgãos envolvidos na operação; g) coordenar com a Seção de Pessoal e com a Seção de Logística a seleção e controle da mão-de-obra civil; h) estabelecer, em coordenação com a Seção de Comando e Controle, a arquitetura da rede de Inteligência nos diferentes níveis; i) propor o estabelecimento de medidas de CI e supervisionar sua execução ; j) colaborar com a Seção de Operações na elaboração dos diferentes planos inerentes à operação; k) confeccionar os documentos específicos da área de Inteligência e difundí-los para os órgãos sistêmicos; l) elaborar os seguintes Planos: de Segurança Orgânica, de Segurança Ativa, de Reconhecimento; e de Obtenção de Conhecimentos; m) manter atualizadas as ordens de batalha (naval, terrestre, aérea e eletrônica) para o cumprimento da missão; n) levantar os pontos sensíveis e os sistemas de alvos de interesse do C Cbn; e o) avaliar os danos aos sistemas de alvos As Seções de Inteligência das Forças Componentes poderão ser constituídas de acordo com a concepção particular de cada Força Armada, no caso de Forças Componentes Singulares, ou seguir os mesmos parâmetros da D2, no caso de Forças Componentes Combinadas São atribuições das Seções de Intlg das Forças Componentes: a) prover apoio de Intlg para satisfazer às suas necessidades operacionais, às identificadas por outras forças e às do C Cbn; b) desenvolver planos de Intlg baseados nos planos do C Cbn; c) planejar operações de reconhecimento para as operações dos órgãos subordinados, em concordância com os planos do C Cbn; d) difundir, em tempo oportuno, os conhecimentos necessários à D2; e e) planejar e desenvolver instruções para apoio de Intlg. 26/84

29 4.3 O Exame de Situação de Inteligência e o Ciclo da Atividade de Inteligência Recebida a Diretriz e ativado o C Cbn, o Comandante (Cmt) e o EMC darão início ao Processo de Planejamento de Comando (PPC), o qual compreende o exame da situação (Exm Sit), a elaboração de planos e ordens e o controle da operação planejada Constituindo a base para a decisão do comandante, o Exm Sit é a etapa que permite chegar à escolha da linha de ação (LAç) mais favorável ao cumprimento da missão. Trata-se de um processo dinâmico e multidimensional (envolve todas as seções do EMC), que baliza o processo decisório sobre as operações correntes e futuras O Exame de Situação de Inteligência integra o Exm Sit do EM, sob competência do Of Intlg. É um exame lógico e ordenado dos inúmeros fatores relacionados com o oponente e a área de operações. Por meio dele, o Of Intlg provê uma visualização e análise detalhadas da área de operações e do oponente, que influenciam e condicionam o desenvolvimento das operações. Isso é feito com base nos conhecimentos disponibilizados no Anexo de Intlg, recebido junto com a Diretriz do escalão superior, e no Portal de Inteligência Operacional. Tais conhecimentos são complementados pelos conhecimentos produzidos sob orientação da própria D2, com a finalidade de subsidiar os planejamentos das ações futuras Como o planejamento e a condução de uma operação caracterizam-se pela existência de sucessivas decisões sem solução de continuidade, o estabelecimento dos conhecimentos necessários e a sua produção também deverão constituir um processo contínuo e permanente no tempo. A esse processo ininterrupto e retroalimentado dá-se o nome de ciclo do conhecimento ou ciclo da atividade de Inteligência, conforme descrito na DID e ilustrado na figura 3 abaixo. FIGURA 3 - O ciclo da Atv Intlg ORIENTAÇÃO PLANEJAMENTO E SUPERVISÃO DE ESTADO-MAIOR PLANEJAMENTO UTILIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES OBJETIVOS MISSÃO PRODUÇÃO SUPERVISÃO DE ESTADO-MAIOR 27/84

30 4.3.5 A Sec Intlg, baseando-se nos dados e conhecimentos reunidos, formulará análises de Inteligência ligadas à situação existente, expressando as possíveis LAç inimigas, atuais e potenciais, e as próprias vulnerabilidades. Simultaneamente, produzirá conhecimentos de Contra-Inteligência, que determinem e priorizem as possibilidades da Intlg inimiga e suas repercussões sobre nossas LAç. Esse trabalho deve ser utilizado pelas demais Sec EMC para estimarem os efeitos das possíveis LAç inimigas sobre as esferas de responsabilidade, em particular pela Sec Op O Exm Sit Intlg e o ciclo da Atv Intlg não se esgotam com a decisão inicial do Cmt. Prosseguem ao longo do desenvolvimento das operações, constantemente, sendo realimentados pelos novos dados e conhecimentos coletados, buscados e produzidos O Manual de Processo de Planejamento de Comando para Operações Combinadas-MD33-M-05 apresenta um modelo comentado do Exm Sit Intlg, o qual encontra-se no Anexo A ao presente manual, devendo servir de base para a D2 do C Cbn. 4.4 A Fase de Orientação do Ciclo da Atividade de Inteligência A fase de orientação do ciclo da atividade de Inteligência consiste na definição dos objetivos de Inteligência, não supridos pelos conhecimentos disponíveis, necessários para subsídio ao planejamento operacional Ela tem início, praticamente, com o Exm Sit, uma vez que, durante o desenvolvimento do mesmo, as lacunas de conhecimento se patenteiam São atividades executadas na fase de orientação: a) determinação das necessidades de inteligência (NI) inerentes às decisões do Cmt e aos estudos e planos do EMC; b) atribuição de prioridades às necessidades de inteligência; e c) formulação e atualização do Plano de Inteligência do C Cbn Em muitas ocasiões, à medida que os dados e os conhecimentos estejam sendo reunidos, o planejamento inicial poderá ser modificado para atender às novas necessidades de Inteligência oriundas da evolução da situação. Assim, a fase da orientação deverá ser dinâmica e contínua ao longo de uma operação em andamento ou assunto em estudo Coordenação da Sec Intlg A D2 concluirá os trabalhos em coordenação com as demais seções do EMC. Nenhuma proposta da Sec Intlg que afete a decisão do Comandante poderá ser apresentada sem a coordenação com uma ou mais seções do EMC. O Of Intlg que ignorar a importância dessa coordenação, causará embaraço e atraso nos trabalhos do comando, dificultando e retardando as operações A relação, a seguir, exemplifica algumas das atividades cuja coordenação pelo Ch da D2 é necessária ao planejamento: 28/84

31 a) controle e filtro de informações públicas: oficiais de pessoal e de comunicação social; b) operações: todos; c) emprego de meios de combate para missões de Inteligência: Oficial de Operações (Of Op); d) acompanhamento e controle de visitantes: Oficial de Comunicação Social (Of Com Soc); e) necessidade de cartas, fotos e estudos: todos; f) civis internados: oficiais de pessoal e de comunicação social, assessor jurídico e chefe de polícia; g) obtenção e recompletamento de especialistas de Inteligência: chefe da 1ª Seção e outros elementos ligados à atividade; e h) logísticas: eixo de suprimento, recursos locais e área de desdobramento de meios Necessidades de Inteligência e Prioridades A necessidade de conhecer do Cmt Cbn é satisfeita pela disponibilização, com oportunidade e credibilidade, dos conhecimentos requeridos para a tomada de decisão e o conseqüente cumprimento, com êxito, da missão. O repertório de conhecimentos disponibilizado pelo EMD, normalmente, demanda uma complementação. Tais complementos deverão ser quantificados e qualificados, de maneira a permitir a produção na fase seguinte Há que se considerar que a satisfação total e imediata da referida necessidade de conhecer, por uma questão de limitação de meios, é rara. Por isso, torna-se essencial o estabelecimento de prioridades para a obtenção do conhecimento, baseadas na importância e na urgência da utilização de determinado dado ou conhecimento na fase da produção ou na tomada de decisão pelo Cmt Essa classificação, baseada em uma prioridade estabelecida variável de acordo com a situação, a natureza do escalão considerado e conhecimentos disponíveis na Seção de Inteligência - divide as necessidades de Inteligência em duas grandes categorias - Elementos Essenciais de Inteligência (EEI) e Outras Necessidades de Inteligência (ONI) Os EEI são dados ou conhecimentos imprescindíveis à produção de conhecimentos operacionais, que o Cmt necessita em um determinado momento, para correlacioná-los com outros conhecimentos disponíveis, a fim de tomar uma decisão que lhe permita o cumprimento da missão. Essa decisão tem em vista a escolha de uma linha de ação a ser executada Qualquer possibilidade do inimigo, característica da área de operações ou outro dado que influencie, decisivamente, o cumprimento da missão, ou seja, fator preponderante na escolha de uma linha de ação, será um EEI. Eles traduzem, portanto, as necessidades de Inteligência da mais elevada prioridade Sendo a fixação dos EEI uma decisão do Cmt, qualquer providência que implique a modificação ou o cancelamento de algum deles deverá ter o aval do Cmt. 29/84

32 Embora os EEI expressem as necessidades de Inteligência prioritárias do Cmt, eles podem ter origem no EMC, sob a forma de propostas. Essas propostas são coordenadas e apresentadas pelo Of Intlg ao Cmt para aprovação Todas as necessidades de conhecimentos definidas pelo Cmt, assim como aquelas recebidas do escalão superior, são consubstanciadas em um documento interno da Sec Intlg, denominado Plano de Inteligência Enunciado das Necessidades de Inteligência Os EEI e as ONI deverão constituir-se em uma verdadeira orientação aos elementos de Inteligência e outros empregados na atividade de busca e produção do conhecimento. Deverão ser enunciadas clara e concisamente e de preferência sob a forma de perguntas Normalmente, as necessidades de Inteligência são relativas: a) às possibilidades do inimigo, incluindo condições de tempo e espaço, valor; b) às vulnerabilidades do inimigo, incluindo a natureza, o grau, a duração; c) à ordem de batalha do inimigo; e d) à área de operações do C Cbn Os EEI e as ONI deverão ser formulados de modo a permitir a subseqüente transformação em Pedidos de Inteligência adequados e precisos. Assim, deverão ser de uso freqüente, quando na definição, as perguntas ONDE? O QUÊ? COMO? QUANDO? COM QUE MEIOS? Além disso, sempre que possível, deverão orientar a atenção para forças específicas e determinadas regiões e atividades Determinação das Necessidades de Inteligência Não existem regras para a determinação dos EEI e das ONI exigidos para uma missão ou situação específica. O Cmt deve calcar-se no bom senso, experiência e no assessoramento do Of Intlg Na determinação dos EEI e ONI relativos ao inimigo, não se deve procurar adivinhar as suas intenções. Deve-se, pelo contrário, orientar a produção de conhecimento de Inteligência na direção de conhecimentos que progressivamente conduzam à confirmação ou eliminação das possibilidades inimigas nos espaços terrestre, naval e aéreo. Contudo, obter a intenção do inimigo será sempre o mais importante objetivo da inteligência A maioria das necessidades iniciais de um comandante deverá ser satisfeita durante a fase do planejamento, a fim de que os planos possam ser devidamente elaborados. As necessidades subseqüentes, isto é, os dados e os conhecimentos necessários durante a condução da campanha, constituirão a base sobre a qual o comandante decidirá quanto a modificações no plano inicial No nível operacional, avultam de importância as necessidades de Inteligência relativas às possibilidades do inimigo e suas vulnerabilidades e às características da área de operações do C Cbn. 30/84

33 4.5 A Fase de Produção do Ciclo da Atividade de Inteligência O Método para a Produção do Conhecimento (MPC) A produção dos conhecimentos de Intlg Op (informe, informação e apreciação) que irão atender às necessidades de Inteligência definidas pelo Cmt, quando do recebimento da missão e durante a execução das ações decorrentes, depende da aplicação de um método específico. A característica de cada conhecimento e, também, o MPC, estão citados na DID e detalhados em publicação específica do MD O MPC consiste na seqüência ordenada de procedimentos executados pelo analista, com vistas à produção de um conhecimento de Inteligência de forma racional e com melhores resultados, com a finalidade de: a) garantir que todos os aspectos do problema sejam considerados; b) produzir um conhecimento em bases científicas; c) uniformizar procedimentos no âmbito do C Cbn; e d) assegurar que o usuário confira credibilidade ao conhecimento produzido O MPC compreende as etapas de planejamento, reunião, análise e síntese, interpretação, formalização e difusão. Em muitas ocasiões, em função do tempo disponível e, principalmente, da experiência funcional do oficial de Inteligência, as etapas ocorrerão numa seqüência lógica e mental, porém de forma eficiente e eficaz. A figura 4 apresenta o MPC. FIGURA 4 - O MPC 31/84

34 As cinco etapas do método não implicam procedimentos rigorosamente ordenados, nem têm limites precisos. São etapas que se interpenetram e interdependem. Esse entendimento é importante para que o método não se transforme em fator de limitação do pensamento criador, mas que seja um suporte para o Of Intlg/analista. Por exemplo, se durante a etapa de interpretação o analista ainda necessite de fatores de convicção para determinado aspecto do estudo, poderá desencadear novas buscas (reunião). Portanto, o MPC deve ser entendido no seu conjunto, tanto as cinco etapas como os procedimentos que as compõem Nos casos de pouca complexidade, não são necessariamente cumpridos todos os procedimentos da interpretação. Assim, é possível passar diretamente da integração para o significado final Fase de Planejamento É a fase na qual o analista de Inteligência, com encargo de produzir um conhecimento, realiza o estudo preliminar e geral do problema e estabelece os procedimentos necessários para cumprir a missão São procedimentos constitutivos da fase: a) determinação do assunto a ser abordado; b) determinação da faixa de tempo em que o assunto deve ser considerado; c) determinação do usuário do conhecimento; d) determinação da finalidade do conhecimento; e) determinação do prazo disponível para a produção do conhecimento; f) identificação dos aspectos essenciais conhecidos; g) identificação dos aspectos essenciais a conhecer; h) previsão de medidas extraordinárias; i) adoção de medidas de segurança, se for o caso; j) preenchimento de um Plano de Obtenção de Conhecimento (POC); e k) expedição dos Pedidos de Inteligência As letras a) até i) acima listadas traduzem-se, em última instância, em um estudo analítico das necessidades de inteligência, na definição das lacunas de aspectos a conhecer, e nas condições de tempo e espaço de sua obtenção. Tudo isso, ao final, é consolidado em um POC O POC é um documento interno da Sec Intlg que registra as necessidades de Inteligência e seus desdobramentos, não atendidos pelo próprio banco de dados e que, por conseqüência, devam ser solicitados aos órgãos externos ao EMC O POC auxilia o Of Intlg na coordenação e integração do esforço de busca e coleta dos diferentes órgãos e ajuda a Sec Intlg a manter-se atualizada sobre a execução dessas atividades. Metodologicamente, serve de enlace entre as fases de orientação e de produção O POC deve abranger um determinado espaço de tempo, relacionado com a missão que se encontra em execução ou de acordo com as previsões da Sec Intlg. Pode ser ampliado ou modificado de acordo com as novas necessidades de Inteligência que venham a surgir. 32/84

35 Normalmente, o POC cobre toda uma operação. Uma vez que o trabalho de busca exige uma continuidade de ação, raramente é necessário um novo POC, exceto quando a Força recebe uma nova missão. O POC é continuamente atualizado e, de acordo com as necessidades, são acrescentados novos elementos e retirados os considerados obsoletos O preenchimento do POC, ilustrado na tabela 3, deve conter as seguintes observações de caráter geral: a) transcrição das necessidades de Inteligência (EEI e ONI), enunciadas na forma de perguntas; b) relação dos desdobramentos das necessidades de Inteligência (DNI), como resultado do trabalho de análise efetuado pelo Of Intlg; c) registro dos aspectos solicitados aos órgãos, por intermédio de Pedido de Inteligência, que venham atender aos desdobramentos dos EEI e das ONI e, conseqüentemente, satisfazer as NI estabelecidas pelo Cmt; d) relação de todos os órgãos disponíveis a serem acionados, incluindo-se o escalão superior e comandos vizinhos; e) registro do número do Pedido de Inteligência expedido; f) registro do prazo estipulado para a resposta aos Pedidos de Inteligência expedidos, visando ao atendimento ao princípio da oportunidade. Expressa uma determinada hora ou periodicidade de atendimento aos aspectos solicitados. Quando omitido, significa que as respostas obtidas aos aspectos solicitados devem ser imediatamente difundidas ao escalão solicitante; e g) registro livre a cargo do Of Intlg. São lançados dados relativos à execução do trabalho de busca, bem como notas para ações futuras. TABELA 3 - O Plano de Obtenção de Conhecimento (Classificação Sigilosa) Plano de Obtenção de Conhecimento Período de a Local Gp Data/Hora Nr Rfr a b c f g NI DNI Aspectos Solicitados d Órgão Prazo Obs 1. EEI e 2.ONI (Classificação Sigilosa) a) Ch D2 33/84

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