DFC - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - Roteiro
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- Bruna Tuschinski de Sousa
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1 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) , (teleatendimento), fax (11) web: Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão Palestra Demonstração D de Fluxo de Caixa - Roteiro A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Paulo Cesar Raimundo Peppe O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). agosto 2012 Acesso gratuito pelo portal do CRC SP
2 Objetivo: PARTE A DFC - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - Roteiro 1.Apresentação dos Conceitos e Estrutura da DFC Demonstração de Fluxo de Caixa, pelos métodos diretos e indiretos, bem como um ROTEIRO ou síntese objetivando a facilitação e simplificação na elaboração da DFC Demonstração de Fluxo de Caixa. DFC - DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - Roteiro Instrumentos Técnicos CPC-03 (R2) / (IAS 7 - IASB) DFC - Demonstrações dos Fluxos de Caixa Deliberação CVM 547/2008 Resolução CFC 1.296/10 = NBC TG 3 Resolução do CMN nº. 3604/08 2
3 DFC e DVA Sociedades Obrigadas a apresentação: CIA ABERTA Terá de elaborar, publicar e auditar com regularidade, também as Demonstrações do Fluxo de Caixa DFC e a Demonstração do Valor Adicionado DVA. Vai propiciar aos investidores conhecerem melhor o fluxo de dinheiro na empresa e o quanto ela produz de riqueza ao longo do ano, bem como seguir as normas internacionais disciplinadas pela CVM. DFC e DVA Sociedades Obrigadas a apresentação: CIA FECHADA Também terá de elaborar e publicar com regularidade, a DFC podendo ficar dispensada dessa elaboração e publicação, quando o seu patrimônio líquido, na data do balanço, for inferior a R$ ,00 ( 6º. Art.176). Esta dispensada de elaborar e publicar a DVA, independente do valor do seu PL, pois a DVA é obrigatória somente para S/A de CAPITAL ABERTO, conforme consta expressamente no inciso V da lei. 3
4 DFC e DVA Sociedades Obrigadas a apresentação: SOCIEDADE DE GRANTE PORTE (Individual) Que tiver, no exercício social anterior atingido um dos dois limites: a. Ativo total superior a R$ 240 milhões; ou b. Receita bruta anual superior a R$ 300 milhões. OBS.: A obrigatoriedade também se faz presente quando analisada a situação de um mesmo grupo econômico. CONJUNTO DE SOCIEDADE SOB CONTROLE COMUM. Estas sociedades, também se sujeitam aos procedimentos gerais de AUDITORIA INDEPENDENTE, por auditores registrados na CVM. Objetivo e Função Prover informações Relevantes sobre os pagamentos e recebimentos (dinheiro à mão, conta corrente bancária e aplicações de sobra de caixa), de uma empresa, ocorridos durante um determinado período. Destina-se a controlar as alterações ocorridas durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa. Indica a origem de todo o dinheiro que entrou no caixa em determinado período, bem como, o resultado do seu fluxo financeiro, permitindo ao administrador melhorar o planejamento financeiro das empresas, 4
5 APRESENTAÇÃO DOS FLUXOS DURANTO O PERÍODO: CLASSIFICADOS POR ATIVIDADES SENDO: ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Transações que NÃO ENVOLVEM CAIXA ou EQUIVALENTES DE CAIXA: APRESENTAÇÃO MACRO-ESTRUTURA: Fluxo de caixa proveniente das operações: (AO) Resultado líquido do exercício = Lucro / (Prejuízo) Itens que não Afetam o Caixa: Variações no Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo Variações no Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo Total das Atividades Operacionais Atividades de Investimentos : (AI) Total das Atividades de Investimentos Atividades de Financiamento: (AF) Recursos Líquidos Utilizados nas Atividades de Financiamento Total dos Efeitos de Caixa 5.733) Variação no Caixa Saldo final de caixa e aplicações financeiras Saldo inicial de caixa e aplicações financeiras Variação no Caixa (5.733) 5
6 . AO ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES OPERACIONAIS É O INDICADOR CHAVE DA EXTENSÃO DE QUE O MONTANTE DOS FLUXOS DE CAIXA DA ENTIDADE SÃO SUFICIENTES PARA: 1. AMORTIZAR EMPRÉSTIMOS; 2. MANTER A CAPACIDADE OPERACIONAL DA ENTIDADE; 3. PAGAR DIVIDENDOS ou Juros sobre o Capital Próprio; 4. FAZER NOVOS INVESTIMENTOS, sem recorrer a fontes de financiamentos externos. As informações sobre os componentes específicos dos fluxos de caixa operacionais históricos são úteis, em conjunto com outras informações, na projeção de futuros fluxos de caixa operacionais. 6
7 ATIVIDADES OPERACIONAIS Algumas transações, como a venda de um ativo tais como: Investimentos, Imobilizado ou Intangível, podem resultar em ganho ou perda, que é incluído na apuração do lucro líquido ou prejuízo. Entretanto, os fluxos de caixa relativos a tais transações são fluxos de caixa provenientes de atividades de investimento, podendo contudo serem lavadas para as ATIVIDADES OPERACIONAIS ATIVIDADES OPERACIONAIS ASSIM, NESTE CASO, ao invés de se ajustar o RESULTADO DO EXERCÍCIO, com a soma do CUSTO RESIDUAL DOS BENS BAIXADOS (Investimentos, Imobilizado e Intangíveis) deve ser assim apresentado: NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: O valor do Resultado (Ganho ou Perda) com a baixa daqueles ativos, e; NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS: O montante específico, correspondente a exato valor da venda de tais ativos. VER EXEMPLO: 7
8 Exemplo: Pressupondo a transação de venda de um ATIVO, Imobilizado pelo valor de $ ,00, cujo Custo Residual, seja de $ compreendido por custo de $ e depreciações acumuladas de $ Neste caso teremos um GANHO DE CAPITAL de $ ou seja: V.Venda $ Residual $ Exemplo: ATIVO IMOBILIZADO Valor de custo ,00 (-) Depreciação Acumulada ,00 Valor Residual Contábil ,00 Valor Venal (Recuperável) ,00 GANHO DE CAPITAL ,00 AI = Atividade de Investimentos Efeito de Mutação no ATIVO IMOBILIZADO AI = Entrada de Caixa Na DFC AO = Ajuste (negativo) AO = Atividade Operacional 8
9 Exemplo: Observação Na antiga DOAR, o Resultado do Exercício era simplesmente ajustado pelo valor do Custo Residual de $ , enquanto que na DFC deve ser: NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Ajuste por: - Resultado com venda de Ativos = $ NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS: - Valor de Venda de Ativos = $ e; ATIVIDADES OPERACIONAIS Nas atividades operacionais poderá ser apresentada sob duas formas: Métodos da DFC PELO MÉTODO DIRETO e PELO MÉTODO INDIRETO PELO MÉTODO DIRETO: São demonstrados os recebimentos e pagamentos derivados das atividades da empresa, os fluxos que geram ou consomem caixa das operações. Demonstra diretamente as alterações ocorridas no caixa. (entradas e saídas). 9
10 ATIVIDADES OPERACIONAIS Nas atividades operacionais poderá ser apresentada sob duas formas: PELO MÉTODO DIRETO: NOTA: Este método é mais complexo e detalhado, requer da Administração Controles e informações financeiras específicas pertinentes ao contexto financeiro de pagamentos e recebimentos, desconsideradas os aspectos que não afetam o CAIXA. A ADOÇÃO DO MÉTODO DIRETO REQUER SEJA FEITA E APRESENTADA UMA CONCILIAÇÃO, QUE NA MAIS É DO QUE O MÉTODO INDIRETO ATIVIDADES OPERACIONAIS PELO MÉTODO INDIRETO: Parte do Resultado Líquido do Exercício até chegar ao Fluxo de Caixa, ou seja, no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir do Lucro Líquido, ajustados pelos itens que não afetaram o caixa da empresa. Consiste no fato de fazer a reconciliação entre o Lucro Líquido do Exercício e o caixa. Consiste ainda em evidenciar aumentos ou reduções de determinados itens como os explicativos de variações no caixa etc. 10
11 ATIVIDADES OPERACIONAIS PELO MÉTODO INDIRETO: Neste método a DFC é elaborada a partir do lucro ou prejuízo do exercício, que sofre ajustes similares aos da antiga DOAR. OBS.: É fundamental ter em mãos todo o detalhamento da movimentação geral do ATIVO IMOBILIZADO / INVESTIMENTOS / INTANGÍVEL e pelas MUTAÇÕES do PATRIMÔNIO LÍQUIDO. NOTA: MOVIMENTAÇÃO, é o que esta definido nas Normas para a divulgação, como CONCILIAÇÃO. Conciliação / Evolução do Ativo Imobilizado Exemplo de Conciliação CUSTOS Evolução do Imobilizado Taxa Deprec. Anual Saldos em (+) 31/12/2010 Entradas (-) Saídas Transf. Saldo em 31/12/2011 Máq. e Equipamentos 10% Móveis e Utensílios 10% Veículos 5% Instalações 10% Equip. de Telefonia 10% Equip. de Informática 5% Outras Imobilizações 10% Sub-total Evolução do Intangível Software 20% Imobilizado Total Valores que irão na DFC 11
12 Evolução da Depreciação Acumulada Exemplo de Conciliação Deprec. / Amortiz. Acumuladas Evolução das Deprec. Saldo (+) (-) Saldo Contas Inicial Entradas Saídas Transf. Final 2011 Máq. e Equipamentos Móveis e Utensílios Veículos Instalações Equipamentos de Telefonia Equipamentos de Informática Outras Imobilizações Sub-total Evolução do Intangível Software Imobilizado Total Valores que irão na DFC Evolução da Depreciação Acumulada DETALHAMENTO DAS BAIXAS e APURAÇÃO DE GANHOS DE CAPITAL COM VENDA DE ATIVOS BAIXAS DO ATIVO IMOBILIZADO Total dos custos das baixas por vendas Total das Depreciações das baixas por vendas = Custo Residual de Bens Baixados Receita de Venda dos Ativos ( ) GC = Lucro da Venda de Ativos (36.216) 12
13 Evolução da Depreciação Acumulada DMP Demonstração das Mutações do Patr. Líquido Res. para Total do Capital Retenção Lucros Patr. Social de Lucros Acum. Líquido Saldo em 31 de Dezembro de Distribuição de dividendos ( ) ( ) Lucro do exercício findo em 31/12/ Destinação para retenção de lucros ( ) Juros sobre capital próprio ( ) ( ) Saldo em 31 de Dezembro de Nota 1: Olhar apenas a COLUNA do total da MPL identificando a natureza de cada uma das mutações para a correta classificação na DFC = Net de R$ Nota 2: Ver no SLIDE seguinte a composição do Lucro Liquido do Exercício. Evolução da Depreciação Acumulada DRE LUCRO LIQUIDO DO EXERCÍCIO 31/12/2011 Receita operacional líquida (-) Custo das operações com energia elétrica ( ) Lucro bruto Despesas e receitas operacionais Despesas administrativas e comerciais ( ) Despesas financeiras ( ) Receitas financeiras Outras despesas e receitas operacionais (66.951) ( ) Resultado antes do IRPJ e CSLL ( - ) IRPJ / CSLL ( ) Resultado antes das participações (+) Reversão dos juros do capital proprio Lucro líquido do exercício
14 ATIVIDADES OPERACIONAIS PELO MÉTODO INDIRETO: ELEMENTOS COMPONENTES DO FLUXO: Esta subdivido em três partes sendo: 1ª Parte: A do Resultado Líquido do Exercício (L&P) AJUSTADOS PELOS ELEMENTOS DA 2ª PARTE ATIVIDADES OPERACIONAIS PELO MÉTODO INDIRETO: ELEMENTOS COMPONENTES DO FLUXO: 2ª Parte: Deve-se efetuar os ajustes que foram computados na DRE e não refletem ou afetam no caixa, tais como: Despesas de Depreciações / Amortizações / Provisões; Resultado (Ganho ou Perda) na venda de Ativos: Investimentos, Imobilizados e Intangíveis; Resultado de equivalência Patrimonial; Juros Incorridos, não pagos ou Recebidos; Pagamentos / Recebimentos de Dividendos ou Juros sobre o Capital Próprio; (Alternativamente podem ser classificados com de ATIV. DE FINANCIAMENTOS, contudo recomendável como At. Operacionais) 14
15 ATIVIDADES OPERACIONAIS PELO MÉTODO INDIRETO: ELEMENTOS COMPONENTES DO FLUXO: Esta subdivido em três partes sendo: 3ª Parte: Deve-se efetuar os ajustes pelas adições e subtrações das contas Patrimoniais decorrentes das atividades operacionais, do: Ativo Circulante e Realizável a Longo Prazo; Passivo Circulante e Exigível a Longo Prazo. COM EXCEÇÕES DE: AC = Caixa, Bancos e Equivalentes de Caixa (Estas deverão compor no rodapé da DFC como VARIAÇÕES DE CAIXA e EC) (Equivalentes de Caixa) PC / ELP = Empréstimos e Financiamentos (Estas deverão compor as Atividades de Financiamentos) AI ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS 15
16 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS A divulgação em separado dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento é importante porque: A. Tais fluxos de caixa representam: A extensão em que dispêndios de recursos são feitos pela entidade com a finalidade de gerar receitas e fluxos de caixa no futuro; B. Compreendem as operações com: Ativos de longo prazo (Investimentos / Imobilizado / Intangíveis e empréstimos ) que representam gastos destinados a gerar receitas futuras de caixa. As atividades de Investimentos não compreendem a aquisição de ativos com o objetivo de revenda ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS ELEMENTOS COMPONENTES: Os elementos abaixo, são aplicáveis tanto para o Método Direto, como também para o Método Indireto: 1. Recebimentos em CAIXA resultates da venda de ativos: Imobilizados, Intangíveis e outros Ativos a Longo Prazo; 2. Recebimentos em CAIXA provenientes da venda de ações: Participações Societárias (Exceto recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação; 3. Recebimentos em caixa por liquidações de: Adiantamentos de L.Prazo; 4. Recebimentos em CAIXA por amortização de: Valor principal de empréstimos feitos a terceiros de L. Prazo. (EXCETO ADIANTAMENTOS E EMPRÉSTIMOS DE UMA INSTITUIÇÃO FINANCEIRA) 5. Resgate de Aplicações Financeiras: (Desde que com prazos superior a três meses) 16
17 ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS ELEMENTOS COMPONENTES: 6. Recebimentos em CAIXA de dividendos / lucros (ou JCP): (Alternativamente podem ser classificados como de Atividade Operacional) ; 7. Recebimentos em CAIXA dos juros, inclusive de empréstimos concedidos: (Alternativamente também podem ser classificados como de Atividade Operacional); 8. Desembolsos de CAIXA para a aquisição de Ativos: Imobilizado / Intangíveis: (Incluem Adiantamentos e Imobilizações em Andamento); 9. Desembolsos de CAIXA para a aquisição de: Ações e Participações Societárias, Sociedades Coligadas e Controladas; 10. Empréstimos feitos a terceiros e adiantamentos de caixa: (Exceto adiantamentos e empréstimos feitos por uma Instituição Financeira) ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS ELEMENTOS COMPONENTES: 11. Desembolsos de CAIXA por contratos futuros, a termo, de opção e SWAP: (Exceto quando contratos destinados à intermediação ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento) 12. Desembolsos de CAIXA para APLICAÇÕES FINANCEIRA: Com prazo superior a três meses) 17
18 AF ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS A divulgação em separado dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamentos é importante em razão: Da sua utilidade para prever: A. As exigências sobre futuros fluxos de caixa pelos fornecedores de capital à entidade; e B. Também mostrar, quem esta financiando a empresa. 18
19 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS ELEMENTOS COMPONENTES: Os elementos abaixo, são aplicáveis tanto para o Método Direto, como também para o Método Indireto: 1. Numerário recebido pela emissão de Ações; 2. Numerário recebido pelo aumento ou integralização de capital; 3. Numerário recebido proveniente da emissão e resgate de debêntures; 4. Numerário recebido proveniente de empréstimos obtidos no mercado, de curto e longo prazo; 5. Numerário recebido proveniente de recursos vindos dos proprietários ou acionistas: (AFAC,s ou Empréstimos) 6. Recebimento de doações e subvenções, financeiras: ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS ELEMENTOS COMPONENTES: Os elementos abaixo, são aplicáveis tanto para o Método Direto, como também para o Método Indireto: 7. Pagamentos em caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade (Ações em tesouraria); 8. Pagamentos aos acionistas ou quotistas por dividendos, lucros e JCP, por se tratarem de CUSTOS da obtenção de recursos de financiamento. (Alternativamente podem ser classificados como ATIVIDADE OPERACIONAL, afim de determinar a capacidade da entidade remunerar seus investidores.); 9. Pagamentos / Amortizações de empréstimos de curto e longo prazo; 19
20 ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS ELEMENTOS COMPONENTES: Os elementos abaixo, são aplicáveis tanto para o Método Direto, como também para o Método Indireto: 10. Pagamentos em caixa por um arrendatário, pela redução do passivo relativo a um arrendamento financeiro; (Financiamento / LEASING) 11. Pagamentos em caixa dos JUROS de Empréstimos e/ou Financiamentos. (Alternativamente podem ser classificados como ATIVIDADE OPERACIONAL, por se tratarem de CUSTOS de obtenção de recursos financeiros.) Transações que NÃO ENVOLVEM CAIXA ou EQUIVALENTES DE CAIXA: ELEMENTOS COMPONENTES: TRANSAÇÕES DE INVESTIMENTOS e FINANCIAMENTOS QUE NÃO ENVOLVEM O USO DE CAIXA OU EQUIVALENTES, NÃO DEVEM SER INCLUÍDAS NAS DFC,s, CONTUDO DEVEM SER DIVULGADAS EM OUTRA PARTE DAS DC,s ou EM NE. ESTAS INFORMAÇÕES SÃO IMPORTANTES, A FIM DE FORNECEREM DADOS SOBRE AS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS E DE INVESTIMENTOS RELEVANTES, DESTAS NATUREZAS. 20
21 Transações que NÃO ENVOLVEM CAIXA ou EQUIVALENTES DE CAIXA: ELEMENTOS COMPONENTES: Muitas das Atividades de Investimentos e Financiamentos, não impactam diretamente os FLUXOS DE CAIXA, contudo, AFETAM A ESTRUTURA de CAPITAL e de ATIVOS de uma entidade, tais como: 1. A aquisição de ativos com assunção direta de respectivo passivo ou mediante de um ARRENDAMENTO FINANCEIRO (LEASING); 2. A aquisição de uma entidade mediante emissão de ações; 3. A conversão de uma dívida em CAPITAL; 4. O aumento ou a integralização de Capital, mediante a CONFERÊNCIA DE BENS. DICA DE COMO MONTAR UMA DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa JÁ PARTIR COM TODOS OS NÚMEROS BATIDOS, ABSOLUTOS E CORRETOS E COM SEUS SINAIS Positivos e Negativos Para serem distribuídos na DFC Então: FAÇA UMA ASA DE PÁSSARO Completa do BALANÇO PATRIMONIAL 21
22 FAÇA A ASA DE PÁSSARO Balanço Patrimonial A T I V O P A S S I V O 31/12/X1 31/12/X0 31/12/X1 31/12/X0 Balanço Patrimonial A T I V O P A S S I V O X1 X0 X1 X0 Então, no ATIVO X0 menos X1 E no PASSIVO X1 menos X0 MAIS DETALHES, VEREMOS NOS CASOS PRÁTICOS 22
23 ATIVOS CIRCULANTE e RLP / PASSIVOS CIRCULANTE e ELP DICA PARA NÃO ERRAR. Faça a ASA DE PÁSSARO ATIVO 31/12/X1 31/12/X0 Variação PASSIVO 31/12/X1 31/12/X0 Variação CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades Emprestimos e Finan (299) Duplicatas a Receber (820) Fornecedores Estoques Obrigações Sociase Ficais Outros Valores a Receber (210) Outros Valores a Pagar REALIZÁVEL A LONGO PRAZO (1.150) EXIGÍVEL A LONGO PRAZO (329) OU SEJA: PARA TODAS AS CONTAS DO ATIVO: PERÍODO ANTERIOR, menos PERÍODO ATUAL OU SEJA: PARA TODAS AS CONTAS DO PASSIVO: PERÍODO ATUAL, menos PERÍODO ANTERIOR CONSIDERE NA SUA DFC, OS VALORES EXATAMENTE COMO SÃO APRESENTADOS, OU SEJA POSITIVOS E NEGATIVOS DFC Determinação das variações do ATIVO: ATIVO 31/12/ /12/2007 Variação C - DFC CIRCULANTE Disponibilidades (1.601) Var. no Caixa Aplicações financeiras Var. no Caixa Contas a receber - clientes (57) AO -Var. AC/RLP Bancos c/ vinculadas AO -Var. AC/RLP Títulos e créditos a receber (1.263) AO -Var. AC/RLP Adiantamentos a fornecedores AO -Var. AC/RLP Adiantamentos - funcionários e terceiros (32) AO -Var. AC/RLP Impostos e encargos a compensar (15) AO -Var. AC/RLP Estoques (6.176) AO -Var. AC/RLP Despesas antecipadas AO -Var. AC/RLP Total do ativo circulante (385) NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Depósitos judiciais (322) AO -Var. AC/RLP Outros créditos (1.707) AO -Var. AC/RLP (2.029) Investimentos (abrir) = AO e/ou AI Imobilizado (13.429) (abrir) = AO e/ou AI Intangível (abrir) = AO e/ou AI (13.220) Total do ativo não circulante (15.249) Total do Ativo (15.634) 23
24 DFC Determinação das variações do PASSIVO: PASSIVO e PATR. LÍQUIDO 31/12/ /12/2007 Variação C-DFC CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos AF Fornecedores AO - Var. PC/ELP Salários e encargos sociais AO - Var. PC/ELP Tributos e contribuições a recolher AO - Var. PC/ELP Contas a pagar AO - Var. PC/ELP Adiantamento de clientes AO - Var. PC/ELP Lucros e dividendos a pagar AO - Var. PC/ELP Provisão para férias e encargos AO - Var. PC/ELP Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Créd. tributários sujeitos a homologação AO - Var. PC/ELP Empréstimos e financiamentos AF Provisão p/ contingências AO - Ajuste Lucro Débitos c/ socied. coligadas/controladas AO - Var. PC/ELP ou AF Outras obrigações (201) AO - Var. PC/ELP Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social AF Reservas de capital AF Reservas de reavaliação (7.175) Reservas de lucros (AF) Lucros acumulados (74.093) AO / (AF) Total do patrimônio líquido (4.545) Total do Passivo e Patrimônio Líquido APRESENTAÇÃO E DETALHAMENTO DE UM CASO PRÁTICO 24
25 ATIVO 31/12/ /12/2010 Variação CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa ( ) Duplicatas a receber ( ) Estoques ( ) Impostos a recuperar Outros créditos ( ) Despesas antecipadas (247) Total do ativo circulante ( ) NÃO CIRCULANTE Realizável a Longo Prazo Adiantamento a sócios Depósitos judiciais 510 (510) Imobilizado Intangível (1.097) Total do ativo não circulante Total do Ativo ( ) PASSIVO e PATR. LÍQUIDO 31/12/ /12/2010 Variação CIRCULANTE Empr. e financiamentos Fornecedores Arrend. mercantil (leasing) Obrigações Sociais Impostos e contr. a recolher (40.703) Provisão de férias e encargos Outras obrigações (78.035) Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE Exigível a Longo Prazo Arrend. mercantil (leasing) ( ) Parcelamento de impostos ( ) Total do passivo não circulante ( ) PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reserva de lucros Lucros Acumulados Total do patrimônio líquido Total do Passivo e Patr. Líquido
26 DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 31/12/2011 Fluxo de caixa proveniente das operações: Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Itens que não Afetam o Caixa: Depreciações e amortizações GC = Lucro na venda de ativo imobilizado (36.216) Reversão dos Juros sobre o capital próprio (Aumento) redução do ativo Duplicatas a receber ( ) Estoques ( ) Impostos a recuperar Outros créditos ( ) Despesas antecipadas (247) Adiantamento a sócios Depósitos judiciais (510) Imposto de renda e contribuição social pago ( ) ( ) Aumento (redução) do passivo Fornecedores Salários, encargos e férias a pagar Impostos e contribuições a recolher (40.703) Outras obrigações (78.035) Parcelamentos de Impostos ( ) Total das Atividades Operacionais Total das Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Aquisição de Ativo Imobilizado ( ) Intangível (6.318) Recebimento pela venda de ativo imobilizado Total das Atividades de Investimentos ( ) Atividades de Financiamento Empréstimos e financiamentos Pagamentos / Transf. Não Circ. P/ Circ. Leasing a Pagar ( ) Distribuição de lucro ( ) Juros sobre capital próprio ( ) Recursos Líq. Utilizados nas Atividades de Financiamento ( ) Aumento (redução) líquida de caixa e equivalentes de caixa
27 Variação em Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício Aumento (redução) líquido de caixa e equivalentes de caixa CONTATO: desenvolvimento@crcsp.org.br 27
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