CUSTO COMPARATIVO RESIDENCIAL: TÉCNICA CONSTRUTIVA CONVENCIONAL x TÉCNICA CONSTRUTIVA DE PAINÉIS PRÉ- FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC CURSO DE ENGENHARIA CIVIL LARISSA CLEMES ALVES CUSTO COMPARATIVO RESIDENCIAL: TÉCNICA CONSTRUTIVA CONVENCIONAL x TÉCNICA CONSTRUTIVA DE PAINÉIS PRÉ- FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

2 LARISSA CLEMES ALVES CUSTO COMPARATIVO RESIDENCIAL: TÉCNICA CONSTRUTIVA CONVENCIONAL x TÉCNICA CONSTRUTIVA DE PAINÉIS PRÉ- FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado, para obtenção do grau de Engenheiro Civil, no curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador: Esp. Eng. Civil Mônica Elizabeth Daré. CRICIÚMA, JUNHO DE 2009

3 LARISSA CLEMES ALVES CUSTO COMPARATIVO RESIDENCIAL: TÉCNICA CONSTRUTIVA CONVENCIONAL x TÉCNICA CONSTRUTIVA DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora, como requisito parcial para obtenção do Grau de Engenheiro Civil, no Curso de Engenharia Civil, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com Linha de Pesquisa em Custo e Orçamento. Criciúma, XX de Junho de Profª. Eng. Mônica Elizabeth Daré Especialista UNESC Orientador Prof. Fábio Steiner Eng. Especialista - UNESC Profª Evelise Chemale Zancan Mestre Eng. - UNESC

4 3 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho ao meu namorado e companheiro André Passos do Canto, e aos meus pais, João Batista Alves e Elaine Clemes Alves, aos meus irmãos, Eloise Clemes Alves e João Vitor Clemes Alves por sempre estarem juntos em mais esta conquista.

5 4 AGRADECIMENTOS A Deus, por estar presente em todos os momentos da minha vida, dando-me orientação, sabedoria e capacitação. Ao meu namorado, André Passos do Canto, pela compreensão e colaboração em mais esta etapa de minha vida. Aos meus familiares, especialmente meus pais, que em todos os momentos me incentivaram nessa caminhada. Aos meus irmãos, que sempre estiveram juntos comigo. A minha orientadora, Professora Mônica Elizabeth Daré, pelas diretrizes seguras, pertinente incentivo e pelos conhecimentos transmitidos à minha vida acadêmica. Aos professores e à coordenação do curso, pelo apoio e conhecimentos compartilhados. Aos companheiros de estudo, principalmente a Denis, Emanuelle Marcon, Juliana Mendes e Alexandra, pelos momentos bons e difíceis, também pela amizade que se firmou durante este período acadêmico. Enfim, a todos os que, direta ou indiretamente, colaboraram na realização deste trabalho.

6 5 A preocupação com o próprio homem e seu destino deve conferir sempre o interesse principal de todos os esforços técnicos... Nunca se esqueçam disso em seus diagramas e equações. Albert Einstein

7 6 RESUMO A presente pesquisa tem como objetivo realizar o estudo do custo comparado de três residências unifamiliar. Para a realização deste reuniu-se a documentação necessária para o levantamento dos quantitativos para a realização dos orçamentos, onde estes quantitativos foram colocados no Sistema VOLARE PINI. Com os resultados obtidos elaboraram-se tabelas, quadros e gráficos para uma melhor visualização. Podendo assim verificar qual dos sistemas apresentados teve o menor custo direto total. Palavras-chave: Orçamento. Custo comparado. Custo Direto. Pré-Fabricado

8 7 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Aplicação de sistemas pré-fabricados Figura 02 - Sistema completo de paredes pré-fabricadas Figura 03 Detalhe do Painel de Alvenaria Industrializada Figura 04 Corte AA Detalhe do Painel de Alvenaria Industrializada Figura 05 Perspectiva Projeto Figura 06 Perspectiva Projeto Figura 07 Perspectiva Projeto

9 8 LISTAS DE TABELAS Tabela 01 Descrição dos Projetos Tabela 02 Descrição dos Sistemas Construtivos Tabela 03 Resultados reais e etapas para o Sistema Construtivo Convencional Tabela 04 Resultados reais e etapas para o Sistema Construtivo Pré- Fabricado Tabela 05 Custo Direto do Material e Mão-de-obra Sistema Construtivo Convencional Tabela 06 Custo Direto do Material e Mão-de-obra Sistema Construtivo Pré- Fabricado Tabela 07 Custo por m² de Painéis de Vedação para os dois Sistemas Construtivos Tabela 08 Resultados das médias para as etapas dos dois Sistemas Construtivos Tabela 09 Custo da Fundação para os dois Sistemas Construtivos Tabela 10 Custo dos Painéis de Vedação para os dois Sistemas Construtivos Tabela 11 Custo do Revestimento para os dois Sistemas Construtivos... 54

10 9 LISTAS DE QUADROS Quadro 01 Composição de Custo Unitário Quadro 02 Taxas de Leis Sociais e Riscos de Trabalho... 38

11 10 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 01 Custo/m² projetos em relação ao CUB-SC Sistema Construtivo Convencional Gráfico 02 Custo/m² projetos em relação CUB-SC Sistema Construtivo Pré- Fabricado Gráfico 03 Percentual da etapa de Fundação e Painéis de Vedação x custo direto total da obra Sistema Construtivo Convencional Gráfico 04 Percentual da etapa de Fundação e Painéis de Vedação x custo direto total da obra Sistema Construtivo Pré-Fabricado Gráfico 05 Custo Direto Total do Material x Mão-de-Obra Sistema Construtivo Convencional em relação à média Gráfico 06 Custo Direto Total do Material x Mão-de-Obra Sistema Construtivo Pré-Fabricado em relação à média Gráfico 07 Custo/m² Painéis de Vedação para os Sistemas Construtivos Gráfico 08 Etapas que diferem os Sistemas Construtivos Gráfico 09 Comparativo de custo da Fundação para os Sistemas Construtivos Gráfico 10 Percentual demais etapas x Fundação Sistema Construtivo Convencional Gráfico 11 Percentual demais etapas x Fundação Sistema Construtivo Pré- Fabricado Gráfico 12 Comparativo de custo dos Painéis de Vedação para os Sistemas Construtivos Gráfico 13 Percentual demais etapas x Painéis de Vedação Sistema Construtivo Convencional Gráfico 14 Percentual demais etapas x Painéis de Vedação Sistema Construtivo Pré-Fabricado Gráfico 15 Comparativo de custo do Revestimento para os Sistemas Construtivos Gráfico 16 Percentual demais etapas x Revestimento Sistema Construtivo Convencional Gráfico 17 Percentual demais etapas x Revestimento Sistema Construtivo Pré-Fabricado... 56

12 11 LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ABCI = Associação Brasileira da Construção Industrializada ART = Anotação Responsabilidade Técnica cm = Centímetros CREA = Conselho Regional de Engenheiros e Arquitetos m² = Metros Quadrados p = página SC = Santa Catarina TCC = Trabalho Conclusão de Curso TCPO = Tabela de Composição de Preços para Orçamento USP = Universidade de São Paulo Kg = Quilograma CUB = Custo Unitário Básico

13 12 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Problema Justificativa Objetivos Objetivo Geral Objetivos Específicos FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA CONCEITO DE ORÇAMENTO CUSTO DIRETO Composição de Custo Unitário SISTEMAS CONSTRUTIVOS Sistema Construtivo Convencional Sistema Construtivo: Elementos Pré-Fabricados Diferença entre Sistema Convencional e Sistema Pré-Fabricado ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS Fundação Pilares Vigas Pré-vigas Lajes Pré-laje Painéis de Vedação Painéis Pré-Fabricados SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS METODOLOGIA, RESULTADOS E ANÁLISE DA PESQUISA PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Período da pesquisa Definição da Amostra Caracterização dos Projetos Documentação Técnica Utilizada... 35

14 Discriminação Orçamentária dos Serviços Composição de Custo Unitário Quantificação e Critérios de Medição Custos dos Insumos Mão-de-Obra Custo Insumo dos Materiais Cálculo e Processo dos Orçamentos RESULTADOS E ANÁLISES DA PESQUISA Custo Direto Total e Custo das Etapas para os Sistemas Construtivos Custo Material e Mão-de-Obra para cada Sistema Construtivo Custo por metro quadrado dos Painéis de Vedação para cada Sistema Construtivo ANÁLISE COMPARATIVA E RESULTADOS DAS ETAPAS NOS SISTEMAS CONSTRUTIVOS Etapa Fundação Etapa Painéis de Vedação Etapa Revestimento CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE APÊNDICE A DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL E SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS DE BLOCOS CERÂMICOS PROJETO APÊNDICE B DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL E SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS DE BLOCOS CERÂMICOS PROJETO APÊNDICE C DISCRIMINAÇÃO ORÇAMENTÁRIA SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL E SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS DE BLOCOS CERÂMICOS PROJETO APÊNDICE D PLANILHAS AUXILIARES PLANILHA AUXILIAR A PLANILHA AUXILIAR B PLANILHA AUXILIAR C APÊNDICE E CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

15 14 APÊNDICE F QUANTITATIVO SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL PROJETO APÊNDICE G QUANTITATIVO SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL PROJETO APÊNDICE H QUANTITATIVO SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL PROJETO APÊNDICE I QUANTITATIVO SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ- FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS PROJETO APÊNDICE J QUANTITATIVO SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS DOMINÓ PROJETO APÊNDICE L QUANTITATIVO SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS PROJETO ANEXO ANEXO I MEMORIAL DESCRITIVO SISTEMA CONSTRUTIVO CONVENCIONAL ANEXO II MEMORIAL DESCRITIVO SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS ANEXO III PLA NTA BAIXA PROJETO ANEXO IV PLANTA BAIXA PROJETO ANEXO V PLANTA BAIXA PROJETO ANEXO VI CUSTO DOS PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS PROJETO ANEXO VII CUSTO DOS PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS PROJETO ANEXO VIII CUSTO DOS PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÃMICOS PROJETO

16 15 1 INTRODUÇÃO Atualmente, importante que a Construção Civil seja analisada sob os aspectos que se referem à industrialização por emprego da racionalização das técnicas construtivas e a redução de custos. Segundo El Debs (2000), a Construção Civil tem sido considerada uma indústria atrasada quando comparada a outros ramos industriais, por apresentar, de maneira geral, baixa produtividade, grande desperdício de materiais, morosidade e baixo controle de qualidade. Limmer (1997, p.02) diz que muitas obras ainda são executadas artesanalmente com um planejamento informal, sem garantias de prazos previamente estabelecidos e, muito menos orçamento. Mattos (2006, p. 22) explica que a técnica orçamentária envolve a identificação, descrição, quantificação, análise e valorização de uma grande série de itens, requerendo, portanto, muita atenção e habilidade técnica. Portanto torna-se muito importante identificar o sistema construtivo, observando este conceito esta pesquisa insere-se na área da construção civil, com ênfase em comparativo de custo direto para o processo construtivo convencional versus o processo construtivo com elementos pré-fabricados de alvenaria industrializada. 1.1 Problema Na visão tradicional, um orçamento é uma previsão do custo ou do preço de uma obra (Gonzalez, 2007, p.3). Andrade (1996 p.06) apud Losso (1995) orçamento é a descrição pormenorizada com materiais e das operações necessárias para realizar uma obra com a estimativa de preços. Para ser feito o orçamentista deve entrar em todos os detalhes possíveis que implicarão em custo durante a execução da obra.

17 16 Goldman (1999, p. 57), o orçamento do custo de uma obra é uma das primeiras informações que se pretende conhecer ao estudar determinado empreendimento. Trata-se de uma ferramenta fundamental para a viabilidade do empreendimento, independente de sua função social, considerando os montantes expressivos que são aplicados para sua realização. Porém muitos são os itens que podem influenciar e contribuir para o custo de um empreendimento, com a técnica orçamentária pode se desenvolver a identificação, descrição, quantificação, análise e valorização de uma grande série de itens. Roman (2000) lista uma série de vantagens para o processo de construção pré-fabricada onde ele destaca: menor custo e menos desperdício. Desta forma pode-se elaborar a seguinte questão: Qual o sistema proporcionará o menor custo direto, para o projeto da pesquisa sistema convencional ou de painéis pré-fabricados em blocos cerâmicos? 1.3 Justificativa Com o avanço do setor da construção civil, buscamos alternativas para racionalizar e diminuir os custos em obras. Steppan (2005, p. 20) apud Melhado (2001) diz que: O setor da construção civil vive um momento marcado pela busca constante da eficiência produtiva, da qualidade de seus produtos e de respostas rápidas às mudanças que ocorrem neste segmento. A necessidade, das empresas do setor, de modificarem seus processos para obtenção de ganhos na eficiência dos mesmos, bem como nos realinhamentos estratégicos, provocou alterações organizacionais e tecnológicas. Diante destas mudanças Crippa, (2007, p. 12) apud Lima (2000) explica que se uma empresa de pequeno ou médio porte, utilizar métodos de

18 17 cálculos nos custos de diversos insumos da obra, é possível aperfeiçoar seus processos gerenciais, reduzir os custos, sem reduzir a margem de lucro. Sendo assim, esta pesquisa visa estabelecer por cálculos de custos diretos, o comparativo de uma residência unifamiliar com o processo construtivo convencional e o processo construtivo com painéis pré-fabricados em blocos cerâmicos, sabendo qual dos sistemas estudados terá o menor custo e quais os fatores que irão influenciar na diminuição desses custos e consequentemente na escolha de um dos sistemas. 1.4 Objetivos Objetivo Geral O objetivo é realizar, analisar e comparar custo de uma edificação residencial unifamiliar com o processo de construção convencional e com o processo de construção com painéis pré-fabricados em blocos cerâmicos Objetivos Específicos Analisar a documentação técnica; Identificar e registrar os serviços, e os respectivos quantitativos das edificações para a o sistema convencional e para a solução com elementos pré-fabricados de alvenaria industrializada; Calcular os custos diretos, os dois sistemas construtivos; Elaborar o comparativo de custos entre os dois sistemas construtivos.

19 18 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CONCEITO DE ORÇAMENTO O orçamento destaca-se por ser uma ferramenta de grande valia na condução das atividades das organizações, como também no processo de identificação dos problemas de coordenação. (Steppan, 2006, p. 51). Para Gonzalez (2007, p.3) existem vários tipos de orçamento, e o padrão escolhido depende da finalidade da estimativa e da disponibilidade de dados. No entanto para Limmer (1997, p.86) um orçamento pode ser definido como a determinação dos gastos necessários para a realização de projeto, de acordo com um plano de execução previamente estabelecido, gastos esses, traduzidos em termos quantitativos. Para o orçamento de um projeto deve-se seguir aos seguintes objetivos: Definir o custo de execução para cada atividade e serviço; Constituir-se em documento contratual; Servir como referências na análise dos rendimentos obtidos dos recursos empregados na execução do projeto; Fornecer, como instrumento de controle da execução do projeto, informações para o desenvolvimento de coeficientes técnicos confiáveis. Avilla, Librelotto e Lopes (2003, p. 02) dizem que o orçamento pode ser observado sob duas óticas: como processo e como produto. Como processo o objetivo é definir metas empresariais em termos de custos, faturamento e desempenho, porém como produto tem por objetivo definir o custo e em decorrência, o preço de algum produto da empresa. Brogni (2008, p. 14) diz que orçar é estimar custos para se chegar ao preço final de uma obra/serviço. Orçamento nada mais é do que uma previsão de gastos, prever o custo de uma obra antes da sua execução. É uma

20 19 previsão de custos e também um estabelecimento de preços dos serviços a serem realizados. 2.2 CUSTO DIRETO Segundo Limmer (1997, p. 87), custo direto é o gasto feito com insumos como mão-de-obra, materiais e, ainda, equipamentos e meios, incorporados ou não ao produto. Para Tisaka (2006, p.39) o custo direto de uma obra é a somatória de todos os custos dos materiais, equipamentos e mão-de-obra aplicados diretamente em cada um dos serviços na produção de uma obra ou edificação qualquer se incluindo as despesas de infra-estrutura necessárias para execução da obra. No entanto Dias (2002, p.30) diz que custos diretos são aqueles que podem ser identificados ou relacionados direta e exclusivamente com o produto em execução, ou parte dele, podendo desse modo, serem apropriados diretamente. São eles: materiais diretos e mão de obra direta. Valle (2006, p. 21) cita que custo direto é o somatório dos custos dos materiais e serviços empregados na execução do empreendimento. Portanto pode-se dizer que o custo direto está relacionado diretamente com os materiais utilizados no canteiro de obra, mão-de-obra e equipamentos Composição de Custo Unitário Segundo Tisaka (2006, p. 39), a quantidade de material, de horas de equipamento e o número de horas de pessoal gasto para a execução de cada unidade desses serviços, multiplicado respectivamente pelo custo dos materiais, do aluguel horário dos equipamentos e pelo salário-hora dos

21 20 trabalhadores, devidamente acrescidos dos encargos sociais, são chamados de composição dos custos unitário. De acordo com Sampaio (2004, p. 59) composição de custos unitários é o valor correspondente a cada unidade de serviço onde estas unidades são aquelas constantes na discriminação orçamentária. Exemplo: 1m² de tapume de madeira. Mattos (2006, p. 62), diz ainda que a composição de custos unitários é uma tabela que apresenta todos os insumos que entram diretamente na execução de uma unidade dos serviços, com seus respectivos custos unitários e totais. González (2007, p. 30) as composições unitárias de custos são as "fórmulas" de cálculo dos custos unitários nos orçamentos discriminados. Cada composição consiste das quantidades individuais do grupo de insumos (material, mão-de-obra e equipamentos) necessários para a execução de uma unidade de um serviço, o quadro 01 a seguir nos mostra em exemplo desta composição. ESCAVAÇÃO DE SOLO NORMAL, ATÉ 3m DE PROFUNDIDADE m³ insumo nome quantidade unitária custo unitário custo parcial 1 servente 4:00 hs 5:60/h 22,40 Total R$ 22,40 Quadro 01 Composição de Custo Unitário. Fonte: González SISTEMAS CONSTRUTIVOS Bortolon (2004, p. 27) apud Braga (1998) afirma que a adequação de um sistema construtivo está diretamente ligada à qualidade do desempenho da edificação na qual for utilizado, cujo desempenho, por sua vez, está relacionado às condições específicas do contexto, também específico, do local onde se destina a ser construída. Dentre estes sistemas construtivos pode-se destacar o sistema construtivo convencional, sistema construtivo pré-fabricado e o sistema construtivo misto.

22 Sistema Construtivo Convencional De acordo com Darini (2006, p. 12) os sistemas abertos são ainda chamados de convencionais quando seus principais elementos (paredes, lajes e coberturas) são executados no canteiro de obras e utiliza-se de técnicas e materiais construtivos convencionais, como tijolos, concreto, madeira, telhas cerâmicas ou telhas de fibrocimento. Segundo Bortolon (2004, p. 29) no sistema convencional são executadas as formas de madeira, armaduras e concretagem da estrutura, após esta etapa são realizadas as alvenarias e instalações, que muitas vezes podem gerar desperdícios de materiais. A quantidade de mão de obra também é elevada e pode ocorrer o retrabalho em algumas etapas, onerando o custo final da obra Sistema Construtivo: Elementos Pré-Fabricados A indústria da construção civil, em todo o mundo, encontra-se em um momento claramente dedicado à busca e implementação de estratégia de modernização do setor em que a racionalização construtiva tem um papel fundamental. Silva e Silva (2003, p. 08). De acordo com Melo (2004, p. 11), A indústria de pré-fabricados no Brasil também vem vivenciando transformações importantes, para atender ao ritmo das novas exigências dos responsáveis pelos empreendimentos. Maiores preocupações estéticas, elementos de acabamento suavizando, encaixem mais desenvolvidos, peças especiais para composição com outros sistemas construtivos, pré-vigas, pré-lajes e painéis de fachadas invadindo a construção convencional. Este é o momento da pré-fabricação e os fabricantes nacionais souberam dar suas respostas à simulação do mercado. Porém, Silva e Silva (2003, p. 10) dizem que para a introdução de tecnologias pré-fabricadas no mercado nacional, existem algumas limitações

23 22 que deverão ser superadas antes da introdução de quaisquer tecnologias racionalizadas para vedações. Martins (2007, p. 41) diz que o sistema construtivo usado na maioria das obras residenciais é o mesmo de muito tempo atrás. Tijolo a tijolo, sob a intempérie, em um processo demorado, manual e sujeito a falhas. Os sistemas existentes, geralmente demandam o emprego de materiais de difícil acesso a população, não utilizando os materiais disponíveis na região do pretendente a uma habitação Diferença entre Sistema Convencional e Sistema Pré-Fabricado Viero (2008, p. 17) cita que conforme manual da ABCIC, cada material ou sistema construtivo tem suas próprias características, as quais de forma maior ou menor influenciam a tipologia, o comprimento do vão, a altura da edificação, os sistemas de contraventamento, etc. Lordsleem (2001, p.17) cita que a alvenaria tradicional (sistema convencional) é caracterizada por elevados desperdícios, adoção de soluções construtivas no próprio canteiro de obras (no momento da realização do serviço) pelo pedreiro ou no máximo pelo mestre, ausência de fiscalização dos serviços, deficiência na padronização do processo de produção e ausência de planejamento prévio a execução. Porém Roman (2002) lista as seguintes vantagens obtidas com os processos de pré-fabricação de painéis cerâmicos: Menor custo de construção, tanto para painéis estruturais quanto para painéis de vedação; Benefícios financeiros pela antecipação da construção, ocupação e vendas; Aumento do controle de qualidade associado a maior velocidade de construção e produção efetiva de elementos simultaneamente; Possibilidade de construção sem restrições climáticas;

24 23 Diminuição de custo e de desperdício pela repetitividade e transparência do processo; Maior efetividade na monitoração do produto com eliminação de desperdício; Possibilidade de uso de sistemas de fixação padronizados para os painéis de alvenaria; Possibilidade de fabricação de painéis com os acabamentos todos incorporados. 2.4 ELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS Fundação A fundação de uma edificação não é um item mais oneroso de uma obra, podendo o seu custo variar entre 3% a 7% do custo total do empreendimento. Joppert (2007, p.91) Melo (2004, p. 147) apresenta que as obras de pré-fabricados normalmente são contratadas de modo que toda a estrutura fique a cargo de uma só empresa. As indústrias fornecedoras de elementos pré-fabricados acabam assumindo também o item fundação seja quando o terreno exige fundações profundas ou sapatas. Um exemplo de fundações pré-fabricadas seria a fundação do Sistema de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos.

25 Pilares Graziano (2007, p. 67) cita que pilares são elementos preponderantemente comprimidos e dispostos normalmente na posição vertical. São responsáveis pelo suporte das vigas, conduzindo as cargas atuantes sobre estas até a fundação. Melo (2004, p. 199) diz que os pilares são as peças mais complexas e com maior dificuldade de execução, tanto nas definições de projeto quanto na fábrica. Os detalhes são incorporados no projeto individual dos pilares e por isso mesmo eles são as peças menos padronizadas do sistema do préfabricado Vigas Melo (2004, p. 305) afirma que as vigas são elementos estruturais mais bem estudados dentro do cálculo estrutural, mas no mundo dos préfabricados as vigas podem ser armadas ou protendidas podendo varias seu formato em retangulares ou em formato I. Mas para Graziano (2007, p. 87) as vigas são elementos predominantemente solicitados à flexão e que geometricamente mantém uma relação entre vão e altura Pré-vigas Melo (2004, p. 459) diz que as pré-vigas são peças muito utilizadas atualmente nas estruturas pré-fabricadas. No caso do sistema pré-viga e prélaje, as vigas são solidarizadas em pilares moldados in loco. Essa solidarização

26 25 é total, criando-se o nó de pórtico necessário para o funcionamento estrutural monolítico da estrutura, o que é adequado em prédios altos Lajes Bittencourt e Assis (2003) dizem que lajes são elementos estruturais que suportam diretamente as cargas verticais dos pisos, sendo solicitado predominantemente à flexão Pré-laje Melo (2004, p. 449) diz que as pré-lajes pré-fabricadas se caracterizam pela pequena espessura (4 cm), sendo a laje completada por concretagem in loco de maior volume, devem apresentar chanfro obrigatório no apoio de modo a garantir grande eficiência no cisalhamento, ter sua superfície superior rugosa, aumentando a ponte de aderência de contato entre o concreto fabricado e o moldado in loco. Por serem peças esbeltas, as pré-lajes precisam ser manuseadas com balancim especial, que garante o içamento da laje por todas as alças. As pré-lajes são classificadas em: Pré-lajes treliçadas ideais para vãos maiores, acima de 7,5 metros; Pré-lajes simples protendidas ideais para vãos menores e sobrecargas baixas, são muito utilizadas nas edificações residenciais; Pré-lajes simples armadas ideais em vãos pequenos e com altura final inferior a 12 cm.

27 Painéis de Vedação Silva (2003, p. 8) diz que a cultura construtiva das empresas de construção brasileira caracteriza-se, pela alvenaria tradicional como solução de vedação, com elevado índice de desperdício e retrabalho embutidos. Esta é uma barreira importante a ser transportada para a introdução de novos sistemas. Schuler e Sedrez (2007) dizem que os painéis de vedação têm como objetivo fechar e separar os ambientes com: Diversidade de materiais: concreto, cimento, gesso acartonado, madeira, PVC, acrílico, chapas metálicas, vidros..., Diversidade de estruturação: fixação em madeiras, perfis de aço galvanizado, perfis de alumínio. Diversidade de acabamentos: tintura, texturas, cerâmicas, pastilhas, e o próprio material de composição pode dar o acabamento final; podem compor o fechamento interno ou externo das edificações. Mas o tradicional vedamento de alvenaria tem sido a única forma de racionalização das vedações utilizadas de modo fundamentado no Brasil Silva (2003) apud (BARROS, 1998b; SABBATINI, 1998ª, p.8). A vedação vertical pode ser entendida como sendo um subsistema de um edifício constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes internos, controlando a ação de agentes indesejáveis, sendo que sua principal função esta contida na sua própria definição. (Tecnologia de Vedação Vertical Nota de aula USP p. 01). Para desempenhar tais funções deve apresentar determinadas propriedades ou requisitos de desempenho, que também podem ser denominados requisitos funcionais, dentre os quais se destacam: Desempenho térmico (principalmente isolação); Desempenho acústico (principalmente isolação); Estanque idade à água; Controle da passagem de ar; Proteção e resistência contra a ação do fogo;

28 27 Desempenho estrutural (estabilidade, resistências mecânicas e deformabilidade); Controle de iluminação (natural e artificial) e de raios visuais (privacidade); Durabilidade; Custos iniciais e de manutenção; Padrões estéticos (de conforto visual); Facilidade de limpeza e higienização. (Tecnologia de Vedação Vertical Nota de aula USP p. 02) Painéis Pré-Fabricados O sistema construtivo usado na maioria das obras residenciais é o mesmo de muito tempo atrás, ou seja, a construção é feita com a colocação de um tijolo de cada vez sob a intempérie, onde o processo é demorado, manual e sujeito a falhas. Neste contexto, Martins (2007, p. 41) apud Thomaz (1988), salienta que a falta de mecanização e automação industrial, a deficiência de treinamento de mão-de-obra e a falta de pesquisas de desenvolvimento que abrange concomitantemente insumos, técnicas e processos, parece tornar-se um problema crônico, que vem contribuindo para o acúmulo do desperdício de recursos em nosso país, problema característico das sociedades pouco desenvolvidas. Segundo Gil (2007) painéis pré-fabricados é utilizado para fechamentos internos e externos, para caixas de elevadores, núcleos centrais, etc. Os sistemas de painéis pré-fabricados são muito utilizados em construções residenciais, tanto para casas quanto para apartamentos. A Figura 01 ilustra o uso de painéis pré-fabricados em residências.

29 28 Figura 01 - Aplicação de sistemas pré-fabricados. Fonte: GIL (2007). Roman (2000) cita que os processos de construção em painéis préfabricados de elementos cerâmicos têm sido utilizados cada vez mais paises como Inglaterra, Estados Unidos e Alemanha visando conservar as vantagens funcionais e estéticas das construções em alvenaria e eliminar os problemas mais sérios deste processo. Um exemplo de uso de um sistema completo de paredes préfabricadas é mostrado na Figura 02 a seguir.

30 29 Figura 02 - Sistema completo de paredes pré-fabricadas Fonte: Arquivos Empresa Fornecedora do Sistema Construtivo 2.5 SISTEMA CONSTRUTIVO DE PAINÉIS PRÉ-FABRICADOS EM BLOCOS CERÂMICOS A maneira mais utilizada de construir no Brasil para vedação é a utilização de tijolos cerâmicos. Com o intuito de gerar produtividade e economia de capital humano e econômico, idealizou-se um sistema construtivo préfabricado que utiliza tijolos cerâmicos, material abundante na região sul de Santa Catarina, e que por natureza obriga o construtor a planejar previamente toda sua obra, o qual denominou Sistema Construtivo de Painéis Pré- Fabricados em Blocos Cerâmicos. (Martins, 2007 p.71). Este sistema construtivo consiste na utilização de painéis préfabricados com blocos cerâmicos furados, unidos com argamassa, reforçados com concreto armado em seu perímetro e revestidos nas duas faces com argamassa de cimento, cal e areia. (Barth; Marcellino; Vefogo; Richter, 2006 p.1). Os painéis são produzidos em mesas metálicas, suas dimensões nominais variam em função das características do projeto arquitetônico, porém sua medida padrão adotada é de 265 cm de altura, 115 cm de largura e 10 cm

31 30 de espessura cujo seu peso é de aproximadamente 360 kg. A Figura 03 mostra os detalhes da parede de alvenaria industrializada onde o detalhe 01 representa o bloco cerâmico, o detalhe 02 mostra o concreto armado no perímetro do painel, o detalhe 03 mostra a colocação da argamassa de revestimento, no detalhe 04 observa-se a cantoneira do painel, no detalhe 05 mostra a tala que serve para a fixação de um painel no outro A A 4 4 Figura 03 Detalhe do Painel de Alvenaria Industrializada Fonte: Martins (2007) Observou-se a Figura 04 que demonstra o detalhe 07 onde é apresentada a armadura que fica na vertical e no corte o detalhe 08 apresenta o bloco cerâmico.

32 31 Corte AA Figura 04 Corte AA Detalhe do Painel de Alvenaria Industrializada Fonte: Martins (2007)

33 32 3 METODOLOGIA, RESULTADOS E ANÁLISE DA PESQUISA Neste capítulo, apresenta-se a metodologia, os dados, resultados e a análise desta pesquisa. Mattos (2006, p. 26) diz que a orçamentação engloba três grandes etapas de trabalho: Estudo das condicionantes (condição de contorno); Composição de custo; Determinação do preço. As etapas utilizadas para obter os resultados desta pesquisa encontram-se descritas nos itens a seguir. 3.1 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Período da pesquisa A pesquisa foi realizada com o inicio em janeiro de 2009 e encerrada em junho de Durante a pesquisa estudaram-se os custos diretos de 03 (três) projetos de residência unifamiliar Definição da Amostra Para a presente pesquisa identificou-se 03 (três) projetos com tipologia residência unifamiliar, 01 (um) pavimento, adequados para a

34 33 execução com o Sistema convencional ou com o Sistema Construtivo de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos. Os projetos selecionados possuem como características comuns, entre eles: Localização em Criciúma Área total construída; Número de compartimentos; Padrão de acabamento. Assim obteve-se uma amostra mais homogênea, para a elaboração das planilhas orçamentárias Caracterização dos Projetos Os projetos analisados possuem áreas construídas de 48,00m² a 67,50m², estão situadas na cidade de Criciúma SC. A tabela 01 mostra a caracterização de cada projeto adotado escolhido para esta pesquisa. DESCRIÇÃO RESIDENCIAL 01 RESIDENCIAL 02 RESIDENCIAL 03 BAIRRO Santo Antônio Morro Estevão Lot. Vila Natureza II ÁREA 67,50m² 50,90m² 48,00m² BANHEIRO DORMITÓRIO COZINHA SALA VARANDAS ÁREA SERVIÇO Nº DE PAVIMENTOS Tabela 01 Descrição dos Projetos O padrão de acabamento para cada projeto encontra-se nos respectivos Memoriais Descritivos anexos I e II A figura 05 demonstra a perspectiva da residência unifamiliar 01 com área de 67,50m².

35 34 Figura 05 Perspectiva Projeto 01 Fonte: Silva (2007) A figura 06 demonstra a perspectiva da residência unifamiliar 02 com área de 50,90m². Figura 06 Perspectiva Projeto 02 Fonte: Silva (2007) A figura 07 demonstra a perspectiva da residência unifamiliar 03 com área de 48,00m².

36 35 anexos III, IV e V. Figura 07 Perspectiva Projeto 03 Fonte: Silva (2007) As plantas baixas dos projetos desta pesquisa encontram-se nos Documentação Técnica Utilizada Para o desenvolvimento do orçamento foram utilizados os seguintes documentos: Projeto Arquitetônico; Perspectivas; Projeto Hidro-sanitário Projeto de locação de pontos elétricos; Projeto de fundação do Sistema Pré-Fabricado; Projetos dos painéis Pré-fabricados em alvenaria; Memorial descritivo.

37 Discriminação Orçamentária dos Serviços É uma seqüência dos diferentes serviços que entram na composição de um orçamento e que podem ocorrer na construção de uma edificação, seu objetivo é sistematizar o roteiro a ser seguido na execução de orçamentos, de modo que não seja omitido nenhum dos serviços a serem executados durante a construção. (Sampaio, 2004 p. 31). A discriminação orçamentária dos serviços aplicada na presente pesquisa encontra-se definida resumidamente no quadro 03. Esta Tabela 02 também demonstra para cada etapa construtiva de cada sistema se o processo é pré-fabricado ou a execução é in loco. DESCRIÇÃO SISTEMA SISTEMA CONVECIONAL PRÉ-FABRICADO SERVIÇOS PRELIMINARES IN LOCO IN LOCO FUNDAÇÃO IN LOCO PRÉ-FABRICADO PAINÉIS DE VEDAÇÃO IN LOCO PRÉ-FABRICADO IMPERMEABILIZAÇÃO IN LOCO PRÉ-FABRICADO COBERTURA IN LOCO IN LOCO REVESTIMENTO INTERNO E EXTERNO IN LOCO PRÉ-FABRICADO PAVIMENTAÇÃO IN LOCO IN LOCO INSTALAÇÕES HIDRAULICAS IN LOCO PRÉ-FABRICADO INSTALAÇÕES SANITÁRIAS IN LOCO PRÉ-FABRICADO APARELHOS E METAIS IN LOCO IN LOCO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS IN LOCO PRÉ-FABRICADO ESQUADRIAS IN LOCO IN LOCO VIDROS IN LOCO IN LOCO PINTURA IN LOCO IN LOCO Tabela 02 Descrição dos Sistemas Construtivos O apêndice A, B e C apresenta a discriminação orçamentária completa adotada para pesquisa, adaptada da TCPO (Tabela de Composição de Preços para Orçamento) 2008.

38 Composição de Custo Unitário Para o Sistema Construtivo Convencional as composições de custo unitário dos respectivos serviços orçados nesta pesquisa foram extraídas da TCPO (Tabela de Composição de Preços para Orçamento) Para o Sistema Construtivo de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos além das composições da TCPO (Tabela de Composição de Preços para Orçamento) 2008, adotou-se composições próprias da empresa fornecedora do sistema, anexo VI, VII e VIII, que expressa exclusivamente os custos diretos referentes aos elementos pré-fabricados Quantificação e Critérios de Medição González (2007, p. 18) diz que após feita às relações de serviços a serem executados em obra, é necessário medir quanto deve ser feito de cada um. Os critérios de medição geralmente buscam, ao máximo a correspondência com as medidas reais, contudo alguns casos escapam a este critério e são relacionados com a forma tradicional de aquisição dos materiais ou de contratação dos serviços. Para a quantificação dos serviços o autor utilizou os critérios de medição propostos pela TCPO 2008 (Tabela de Composição de Preços para Orçamento), apêndice E Custos dos Insumos Mão-de-Obra Para a mão-de-obra adotou-se o salário do município de Criciúma, estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho.

39 38 Para as taxas de Leis Sociais e Riscos do Trabalho utilizou-se a composição expressa no quadro 02. TAXAS DE LEIS SOCIAS E RISCOS DO TRABALHO INCIDENTES SOBRE HORA DESCRIÇÃO FORMULAS NORMAL A B C D E INSS FIXO 20,00 SESI FIXO 1,50 SENAI FIXO 1,00 INCRA FIXO 0,20 SEBRAE FIXO 0,60 SALÁRIO EDUCAÇÃO FIXO 2,50 SEGURO ACID. TRABALHO FIXO 3,00 FGTS FIXO 8,00 FGTS-LEI COMP 110/01 FIXO 0,00 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 17,84 FÉRIAS 14,87 FERIADOS 4,83 AUXILIO ENFERMIDADE 1,85 LICENÇA PATERNIDADE 0,06 DÉCIMO TERCEIRO 11,15 AVISO PRÉVIO INDENIZADO 16,32 DEP RESCISÃO S/ JUSTA CAUSA 3,47 DEP RESCISÃO S/ JUSTA CAUSA 0,92 FGTS SOBRE AVISO INDENIZADO 1,30 ADICIONAL POR AVISO PRÉVIO 2,17 INSS CUMULATIVO DE A SOBRE B 19,13 CHUVAS E OUTRAS DIFICULD. 1,49 VALE TRANSPORTE 14,44 SUB TOTAIS 36,80 50,60 19,13 24,18 15,93 TOTAL DAS LEIS SOCIAIS E RISCOS DO TRABALHO 146,64 Quadro 02 Taxas de leis Sociais e riscos de trabalho Fonte: Daré (2006) Custo Insumo dos Materiais Para a elaboração dos orçamentos, utilizaram-se os preços dos insumos de materiais, constantes no software VOLARE (PINI), preços estes

40 39 referentes ao estado de Santa Catarina, atualizado para o mês de maio de Para os insumos mais representativos aplicaram-se preços do comércio local Cálculo e Processo dos Orçamentos Considerou-se nesta pesquisa o custo direto de cada projeto da amostra. Para a elaboração e processamento dos orçamentos, utilizou-se o sistema VOLARE (PINI). 3.2 RESULTADOS E ANÁLISES DA PESQUISA Este item apresenta os resultados e análise alcançada na pesquisa, considerando os objetivos propostos para este trabalho Custo Direto Total e Custo das Etapas para os Sistemas Construtivos Para os resultados obtidos nos respectivos projetos do Sistema Construtivo Convencional a tabela 03 apresenta os seguintes valores em cada etapa da construção.

41 40 Etapas da construção Instalação do Canteiro de obras Movimentação de Terra Projeto 01 Projeto 02 Projeto 03 Convencional Convencional Convencional Média Área 67,50m² Área 50,90m² Área 48,00m² R$ % R$ % R$ % R$ % 4.660,06 7, ,80 9, ,87 7, ,24 8,31 143,74 0,24 109,83 0,22 136,89 0,27 130,15 0,24 Fundação ,41 16, ,30 18, ,80 18, ,50 17,68 Painéis de Vedação 4.851,73 8, ,47 7, ,61 7, ,94 7,87 Impermeabilização 615,19 1,03 513,57 1,03 631,16 1,24 586,64 1,10 Cobertura 9.478,40 15, ,82 14, ,91 13, ,38 14,64 Revestimento 8.719,58 14, ,19 13, ,67 13, ,81 13,90 Pavimentação 3.983,46 6, ,32 6, ,95 6, ,24 6,26 Instalações Hidráulicas Instalações Esgoto Sanitário Aparelhos Sanitários e Metais 1.608,43 2, ,43 3, ,43 3, ,43 3, ,59 2, ,59 3, ,59 3, ,59 3,20 814,21 1,36 814,21 1,63 814,21 1,60 814,21 1,53 Instalações Elétricas 2.085,39 3, ,90 3, ,16 3, ,15 3,65 Portas, Janelas e Ferragens 5.624,49 9, ,27 9, ,27 10, ,01 9,60 Vidros 145,98 0,24 125,13 0,25 157,57 0,31 142,89 0,27 Pintura 5.281,72 8, ,02 7, ,25 8, ,66 8,40 Total , , , , R$/m² 887,16 979, ,67 976,21 CUB (maio/2009) R$/m² (Tipologia residencial, ,61 954,61 954,61 954,61 pavimento, padrão normal) % em relação ao CUB 92,93 102,64 111,22 102,26 Tabela 03 Resultados reais e etapas para o Sistema Construtivo Convencional Observa-se que o projeto 01 mostra um custo direto total de R$59.883,39 maior do que o projeto 02 e o projeto 03, onde o projeto 02 apresenta o menor custo direto total de R$49.871,84, sendo que a etapa de fundação influência diretamente neste valor total assim como a área total construída de cada projeto. Para o gráfico 01 apresenta-se uma relação entre o custo direto total por m² dos projetos e o CUB-SC para o mês de maio no o Sistema Construtivo Convencional.

42 41 Valores /m² Relação Total da Obra x CUB-SC 1061,67 954,61 954,61 979,79 954,61 887,16 1Projeto 201 Projeto Projeto CUB-SC Maio 2009 Projetos Total R$/m² Gráfico 01 Custo/m² projetos em relação ao CUB-SC Sistema Construtivo Convencional Analisando os resultados obtidos para o gráfico 01 observa-se que o projeto 01 obteve o menor custo por metro quadrado e o projeto 03 apresenta um maior custo por metro quadrado em relação ao CUB-SC. A tabela 04 apresenta os resultados obtidos para cada etapa dos respectivos projetos apresentados no Sistema Construtivo de Painéis Pré- Fabricados em Blocos Cerâmicos. Etapas da Construção Instalação do Canteiro de Obras Movimentação de Terra Projeto 01 Projeto 02 Projeto 03 Pré-Fabricado Pré-Fabricado Pré-Fabricado Média Área 67,50m² Área 50,90m² Área 48,00m² R$ % R$ % R$ % R$ % 4.660,06 10, ,80 12, ,87 11, ,24 11,63 143,74 0,32 109,83 0,30 136,89 0,36 130,15 0,33 Fundação 3.853,09 8, ,54 8, ,86 8, ,16 8,37 Painéis de Vedação 2.695,70 6, ,42 5, ,26 6, ,79 6,11 Impermeabilização 615,19 1,39 513,57 1,39 631,16 1,66 586,64 1,48 Cobertura 9.478,40 21, ,82 19, ,92 18, ,38 19,74 Revestimento 1.594,08 3, ,87 3, ,92 4, ,62 3,94 Pavimentação 3.983,46 9, ,32 8, ,95 8, ,24 8,4367 Instalações Hidráulicas Instalações Esgoto Sanitário Aparelhos Sanitários e Metais 1.608,43 3, ,43 4, ,43 4, ,43 4, ,59 3, ,59 4, ,59 4, ,59 4,30 814,21 1,84 814,21 2,21 814,21 2,14 814,21 2,06 Instalações Elétricas 2.085,39 4, ,90 4, ,16 5, ,15 4,92 Portas, Janelas e 5.624,48 12, ,27 12, ,27 13, ,01 12,937 Ferragens

43 42 Vidros 145,98 0,33 125,13 0,34 157,57 0,41 142,89 0,36 Pintura 5.281,72 11, ,02 10, ,25 11, ,66 11,32 Total , , , , R$/m² 656,05 725,14 792,86 724,68 CUB (maio/2009) R$/m² (tipologia residencial, ,61 954,61 954,61 954,61 pavimento, padrão normal) % em relação ao CUB 68,72 75,96 83,06 75,91 Tabela 04 Resultados reais e etapas para o Sistema Construtivo Pré-Fabricado Observa-se que o projeto 01 mostra um custo direto total de R$44.277,70 maior do que o projeto 02 e o projeto 03, sendo que o projeto 02 apresenta o menor custo direto total de R$36.909,72 sendo que a área total construída e a etapa de fundação influenciam diretamente no valor total. Para o gráfico 02 apresenta-se uma relação entre o custo direto total por m² dos projetos e o CUB-SC para o mês de maio no o Sistema Construtivo de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos. Relação Total da Obra x CUB-SC ,61 954,61 954,61 Valores /m² ,05 725,14 792, Projeto Projeto Projeto Projetos CUB-SC Maio 2009 Total R$/m² Gráfico 02 Custo/m² projetos em relação ao CUB-SC para o Sistema Construtivo Pré-Fabricado Analisando os resultados obtidos para o gráfico 02 observa-se que o projeto 01 obteve o menor custo por metro quadrado e o projeto 03 apresentou um maior custo por metro quadrado em relação ao CUB-SC. Com os resultados da pesquisa pode-se observar que o Sistema Construtivo Convencional apresentou custos direto total maior para todos os

44 43 projetos do que o Sistema Construtivo de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos, pois a etapa de fundação e painéis de vedação aumenta o custo direto total da obra e é o que difere um sistema do outro, assim sendo que a fundação para o Sistema Construtivo Convencional representa uma média de 17,68% e os painéis de vedação representam 7,87% no custo direto total da obra, como observa-se no gráfico 03. Custo total da obra x Fundação e Painéis de vedação 17,68% 7,87% 74,44% Fundação Painéis de Vedação Demais etapas Gráfico 03 Percentual da etapa de Fundação e Painéis de Vedação x Demais Etapas da Obra Sistema Construtivo Convencional Para o Sistema Construtivo de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos a fundação representa uma média percentual de 8,37% e os painéis de vedação representam 6,11% no custo direto total da obra, como observa-se no gráfico 04.

45 44 Custo total da obra x Fundação e Painéis de vedação 8,37% 6,11% 85,52% Fundação Painéis de Vedação Demais Etapas Gráfico 04 Percentual da etapa de Fundação e Painéis de Vedação x Demais Etapas da Obra Sistema Construtivo Pré-Fabricado Custo Material e Mão-de-Obra para cada Sistema Construtivo De acordo com a tabela 05, verificou-se que o material de construção tem maior influência do que o da mão-de-obra sobre o custo direto total da obra tendo uma variação de 59,50% para o material e 40,59% para a mão-de-obra em relação à média dos 03 (três) projetos analisados para o Sistema Construtivo Convencional. Custo Projeto CUSTO DIRETO TOTAL MATERIAL MÃO DE OBRA R$ % R$ % Projeto ,53 59, ,86 40,68 Projeto ,88 59, ,96 40,74 Projeto ,83 59, ,18 40,09 Média ,41 59, ,33 40,50 Tabela 05 Custo Direto do Material e Mão de Obra Sistema Construtivo Convencional claramente. No gráfico 05 pode-se observar essa variação da média mais

46 45 Material x Mão-de-Obra 40,50% 59,50% Mão-de-obra Material Gráfico 05 Custo Direto do Material x Mão-de-Obra Sistema Construtivo Convencional em relação à média Assim como no Sistema Convencional observou-se que no Sistema de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos que o material de construção tem maior influência do que o da mão-de-obra no custo direto total da obra tendo uma variação de 62,83% para o material e 37,17% para a mão-de-obra em relação à média dos 03 (três) projetos analisados para este sistema como mostra a tabela 06. Custo CUSTO DIRETO TOTAL MATERIAL MÃO DE OBRA Projetos R$ % R$ % Projeto ,82 59, ,88 40,60 Projeto ,60 64, ,12 35,33 Projeto ,94 59, ,37 40,12 Média ,45 61, ,79 38,71 Tabela 06 Custo Direto do Material e Mão de Obra Sistema Construtivo de Pré-Fabricado claramente. No gráfico 06 pode-se observar essa variação da média mais

47 46 Material x Mão-de-Obra 38,71% 61,29% Mão-de-obra Material Gráfico 06 Custo Direto do Material x Mão-de-Obra Sistema Construtivo Pré-Fabricado em relação à média Custo por metro quadrado dos Painéis de Vedação para cada Sistema Construtivo Analisando os resultados obtidos pela pesquisa observa-se que os de painéis de vedação para o Sistema Construtivo Convencional apresentam ter o custo por m² mais elevado que o Sistema Construtivo de Painéis Pré- Fabricados em Blocos Cerâmicos para todos os projetos apresentados como pode ser verificado na tabela 07. Custo Sistema Pré-Fabricado Sistema Convencional Projetos R$ Total R$ m² R$ Total R$ m² Projeto ,52 39, ,39 71,88 Projeto ,72 43, ,84 77,06 Projeto ,31 49, ,35 81,26 Média ,18 44, ,86 76,73 Tabela 07 Custos por m² de Painéis de Vedação para os dois Sistemas Construtivos Observa-se que o projeto 01 apresenta o maior custo direto total da obra, porém apresenta o menor custo por m² de painéis de vedação, o projeto 03 apresenta um custo direto total da obra intermediário, porém apresenta o custo mais elevado por m² de painéis de vedação.

48 47 Para o gráfico 07 pode-se observar a variação de custo por m² entre os sistemas construtivos nos 03 (três) projetos apresentados na pesquisa. Custo m² dos Painéis de Vedação 90,00 81,26 80,00 70,00 71,88 77,06 60,00 49,63 Valores 50,00 39,94 43,33 R$ 40,00 30,00 20,00 10,00 0, PROJETO 01 PROJETO 02 5 PROJETO 03 Sistema Convencional Sistema Pré-Fabricado Projetos Gráfico 07 Custo/m² Painéis de Vedação para os Sistemas Construtivos 3.3 ANÁLISE COMPARATIVA E RESULTADOS DAS ETAPAS QUE DIFEREM OS SISTEMAS CONSTRUTIVOS Para os resultados obtidos com as médias dos 03 (três) projetos apresentados na pesquisa em relação ao percentual pode-se observar que as etapas de fundação e revestimento obtiveram diferença de percentual superior a 5%, porém em relação a custos reais as etapas que apresentaram diferentes valores foram: fundação, painéis de vedação e revestimento. No tabela 08 apresentam-se estes valores reais e percentuais para as etapas de construção. Média Sistema Média Sistema Etapas da Convencional Pré-Fabricado construção R$ % R$ % Instalação do Canteiro 4.596,24 8, ,24 11,63 de obras Movimentação de Terra 130,15 0,24 130,15 0,33

49 48 Fundação 9.450,50 17, ,16 8,37 Painéis de Vedação 4.224,94 7, ,79 6,11 Impermeabilização 586,64 1,10 586,64 1,48 Cobertura 7.880,38 14, ,38 19,74 Revestimento 7.466,81 13, ,62 3,94 Pavimentação 3.365,24 6, ,24 8,44 Instalações Hidráulicas 1.608,43 3, ,43 4,07 Instalações Esgoto Sanitário 1.699,59 3, ,59 4,30 Aparelhos Sanitários e Metais 814,21 1,53 814,21 2,06 Instalações Elétricas 1.951,15 3, ,15 4,92 Portas, Janelas e Ferragens 5.139,01 9, ,01 12,94 Vidros 142,89 0,27 142,89 0,36 Pintura 4.515,66 8, ,66 11,32 Total , , R$/m² 976,21 724,68 CUB (maio/2009) R$/m² (tipologia residencial ,61 954,61 pavimento, padrão normal) % em relação ao CUB 102,26 75,91 Tabela 08 Resultado das médias para as etapas dos dois Sistemas Construtivos Analisando as etapas construtivas pode-se observar que as etapas que diferem os dois Sistemas Construtivos são: Fundação; Painéis de Vedação; Revestimento. Observa-se que em relação ao custo direto total da obra as etapas de fundação, painéis de vedação e revestimento apresentam maiores valores para o Sistema Construtivo Convencional tornando esse sistema com um custo mais elevado do que o Sistema Construtivo de Painéis Pré-Fabricados em Blocos Cerâmicos. Visualizando o gráfico 08 pode-se observar essa relação.

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