SHREK ENSINANDO SOBRE AS RELAÇÕES FAMILIARES NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: DESENHO ANIMADO E EDUCAÇÃO

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1 SHREK ENSINANDO SOBRE AS RELAÇÕES FAMILIARES NO MUNDO CONTEMPORÂNEO: DESENHO ANIMADO E EDUCAÇÃO Ursula Boeck - Universidade Luterana do Brasil/ULBRA - Canoas/RS Raquel Dalagna - Universidade Luterana do Brasil/Ulbra Canoas/RS O presente artigo surgiu do interesse despertado pelo enredo do filme de animação - Shrek Para Sempre, também conhecido como Shrek 4 - lançado em 2010 pela Paramount Pictures, a história se desenrola em torno de temas que envolvem o amor romântico, a constituição de uma família, os conflitos existentes nas relações familiares, as frustrações, os filhos, as responsabilidades consigo e com o outro, as aspirações individuais e do casal etc. Este filme faz parte de uma trilogia, tendo sido precedido por Shrek (2001); Shrek 2 (2004) e Shrek 3 (2007). Shrek Para Sempre foi dirigido por Mike Mitchell, tem como dubladores atores e atrizes de grande destaque no cinema tais como: Mike Myers que dubla o personagem Shrek; Eddie Murphy que dubla o personagem Burro; Cameron Diaz que dubla a personagem - Princesa Fiona; Antonio Banderas que dubla o personagem - Gato de Botas e Julie Andrews que dubla a personagem - Rainha Lillian. Este último filme da saga Shrek teve um público de pessoas. A sinopse do filme já instiga para a possibilidade de algumas análises sobre amor romântico, configurações familiares etc., Shrek (Mike Myers) está entediado. Sua antiga vida de aventuras foi substituída pela de pacato pai de família. Casado com Fiona (Cameron Diaz) e pai de três filhos, Shrek sente falta da adrenalina e da liberdade que tinha no passado. Para recuperá-los, ele firma um pacto com Rumpelstiltiskin (Walt Dohrm). Imediatamente Shrek é levado a uma versão alternativa do Reino de Tão, Tão Distante, onde Fiona é uma temível ogro e ele não é mais reconhecido pelo Burro (Eddie Murphy) e o Gato 1

2 de Botas (Antonio Bandera), seus melhores amigos. (site adoro cinema 1 ). A partir de um pacto que Shrek faz, para reaver sua liberdade de solteiro, se desenrolam várias situações em que as dúvidas, conflitos e soluções se entrelaçam. Partindo dessas argumentações representadas no filme, examina-se, neste estudo, como se apresentam os discursos sobre as relações familiares na história da família do Shrek, sendo este filme de animação pensado e idealizado para o público infantil, concordamos com Giroux (2001) quando ele diz que os filmes de animação ajudam as crianças a compreender quem elas são, o que são as sociedades e o que significa construir um mundo de brinquedos e fantasias num ambiente adulto (p.51). No filme Sherek Para Sempre são destacados alguns discursos associados ao casamento, possibilitando discussões sobre situações familiares cotidianas, aspecto que se aponta importante no desenvolvimento das crianças que iniciam um contato com as nuances de uma vida a dois, com a formação de uma família e com os desafios cotidianos destas relações. As novas configurações familiares que despontam na contemporaneidade, apontam para a necessidade de um novo olhar sobre as histórias infantis, principalmente as endereçadas às meninas, onde ainda, na maioria dos enredos, encontra-se a ideia de que o ápice da felicidade é o encontro de um príncipe encantado e o fim será sempre um viveram felizes para sempre sem problemas. A história do casal Shrek e Fiona, protagonistas do filme em questão, mostram o inverso de um conto de fadas tradicionalmente conhecido, onde os personagens principais são bonitos, a vida é um encanto e onde o casamento selará o amor eterno dos príncipes e princesas. Principalmente no filme aqui analisado, o enredo se desenvolve na discussão sobre a relação afetiva do casal, a família e o amor romântico, como em outras histórias conhecidas, mas em uma abordagem onde os conflitos existem no cotidiano de todos. Segundo Hall (1997a), o significado surge não das coisas em si a realidade, mas a partir dos jogos de linguagem e dos sistemas de classificação nos quais elas são 1 Site de informações sobre cinema onde existe um espaço para os espectadores colocarem suas opiniões sobre os filmes assistidos. 2

3 inseridas (p.29). Assim, o surgimento destes significados da forma entendida pelo autor (ibid), passariam a regular e organizar nossas práticas sociais, não só influenciando condutas, mas também produzindo efeitos reais e práticos no cotidiano das pessoas. Se pensarmos que os filmes operam como pedagogias culturais, tal como reiteradamente tem afirmado os praticantes dos Estudos Culturais, isso torna igualmente importante questionar os efeitos produtivos que os significados destacados e colocados em circulação nesta instância cultural têm sobre os sujeitos e suas compreensões de mundo.cabe, então, aos estudiosos da educação, considerar as variadas produções culturais nas quais é possível encontrar discursos sobre acontecimentos históricos, sociais e relacionais em curso nas sociedades. O cinema é uma dessas instâncias culturais, sendo possível dizer que os desenhos animados têm um papel importante neste setor. Para Giroux (1995), os filmes têm funcionado como novas máquinas de ensinar que inspiram no mínimo tanta autoridade cultural e legitimidade para ensinar papéis específicos, valores e ideais quanto locais tradicionais de aprendizagem, tais como escolas públicas, instituições religiosas e a família (p.51). Assim, o propósito deste estudo envolve colocar em questão os discursos destacados no filme Shrek Para Sempre; o amor romântico ali representado, as relações familiares e seus conflitos, assumindo-se a compreensão de que o que nele está subjetivado, através destes discursos, tem efeitos produtivos nos modos como as crianças contemporâneas vivenciam seus relacionamentos familiares e futuramente irão conduzir seus relacionamentos afetivos/sexuais. O que nos chama a atenção, neste filme, é a abordagem de dúvidas e conflitos em relação à vida familiar depois do casamento, pois em outros filmes do gênero, geralmente, a história gira em torno de conflitos existentes antes do casamento, empecilhos para que o casal seja feliz, mas geralmente a história acaba quando, finalmente, os apaixonados conseguem ficar juntos casando-se para viver um amor eterno e sem mais conflitos, dificuldades ou problemas. 3

4 Pereira (2010) questiona de que forma e a partir de que estratégias vamos fabricando a relação entre criança e amor romântico, dizendo que: talvez possamos pensar tal relação sendo criada desde quando as crianças, ainda muito pequenas, ouvem/lêem histórias infantis (sobretudo as ditas clássicas, tais como a Cinderela, Branca de Neve, A Bela Adormecida, A Bela e a Fera, A Pequena Sereia), só para citar algumas todas repletas de personagens que sofrem, que choram e que amam; histórias nas quais sempre há um lindo príncipe para salvar mocinhas e princesas de toda maldade do mundo, para em seguida viverem felizes para sempre (p. 33) No enredo do filme Shrek Para Sempre, ao contrário, a história começa tratando da mudança na rotina da família com o nascimento dos filhos trigêmeos do casal Shrek e Fiona. A abordagem de situações e conflitos comuns a quase todas as famílias contemporâneas faz com que o publico não só o infantil - se identifique com os personagens e, principalmente, faz com que todos percebam que nem sempre os casamentos são um viveram felizes para sempre, que os conflitos surgem com o decorrer da convivência e que precisam ser administrados e resolvidos sem que isso seja, necessariamente, prova de desamor dos pais para com os filhos ou de desamor entre o casal, o que pode ajudar aos pais a elaborarem seus próprios conflitos familiares e terem subsídios para uma abordagem do assunto com os filhos utilizando o exemplo do casal Sherek e Fiona. Como já citamos anteriormente, este filme é uma sequencia das histórias anteriores do Shrek e da Fiona, para deixar clara essa continuidade, o filme inicia com um breve resumo do início do romance entre os dois, a primeira cena mostra um livro de história com o título Sherek Forever After, na legenda - Sherek Para Sempre. As páginas do livro vão se abrindo e um pouco da história contada nos filmes anteriores é descrita: era uma vez, há muito tempo... Um Rei e uma Rainha e a sua linda filha, Fiona. Mas que foi possuída por uma terrível maldição. De dia uma linda princesa. De noite um 4

5 ogro horrível. Somente quebraria a maldição, um beijo de amor verdadeiro. Aí se inicia a história, os pais de Fiona desesperados para salvar a filha da maldição partem em busca de ajuda caindo em uma armadilha de um Rumpelstiltskin 2 que se aproveita da situação para tentar conquistar o reino para si. Essa situação também ensina às crianças sobre lealdade, honestidade etc. A história continua e nas cenas seguintes o rei e a rainha recebem a notícia de que sua filha Fiona havia sido salva da maldição, desta forma não precisam mais fazer o pacto com o duende Rumpelstiltskin, a cena segue com a narrativa da continuidade da história, as páginas do livro vão sendo viradas e arrancadas, quem foi que a salvou? Ninguém menos do que o ogro chamado Shrek! Cujo rugido pode ser ouvido por todo o Reino. Foi ele que salvou a princesa Fiona! O beijo acabou em casamento e bebezinhos ogros. O Reino de Tão Tão Distante finalmente estava em paz. E então... Eles viveram felizes para sempre! Ao final aparece o duende com o livro e as folhas arrancadas nas mãos, ele é repreendido por Pinóquio, responsável pela biblioteca, que diz ao duende que este terá que pagar pelo estrago no livro. Mais uma mensagem para as crianças para que cuidem dos livros. A partir desta cena o duende demonstra sua raiva por Shrek ter salvado a princesa e ter estragado seu plano de ter para si o domínio sobre o reino Tão Tão Distante. Na sequência aparece Shrek chegando a sua casa e vivenciando a rotina de ser casado e pai dos trigêmeos que lhe cobram atenção constante. O recurso usado, no filme, para representar a rotina da família e o quanto ela pode se tornar entediante, é o de repetir a sequência de cenas do amanhecer da família, por três vezes repete-se cenas que mostram as crianças acordando o pai, ele trocando 2 Rumpelstiltskin é o personagem homônimo e principal antagonista de um conto de fadas originado na Alemanha (onde ele é conhecido como Rumpelstilzchen). O nome Rumpelstilzchen é de origem alemã. Rumpelstilt ou Rumpelstilz era o nome de um tipo de duende, também chamado de pophart ou poppart que faz barulhos de chocalho em tábuas. em 17/06/ 5

6 fraldas, a esposa falando a mesma frase todas às vezes que um dos filhos arrota - melhor fora do que dentro -, ele levando o lixo pra rua e, quando pensa que vai descansar, chega o amigo burro com seus filhos e o amigo gato de botas e contam sempre a mesma história para as crianças e, quando ele finalmente pensa que vai descansar no seu lago de lama, ela pede que arrume alguma coisa, como demonstram as cenas a seguir: No outro dia a cena se repete: Crianças: Acorde, pai! Acorde! - Bom dia. - Bom dia. Fiona sobre arroto do filho: Melhor fora do que dentro. Shrek: É o que sempre digo. O meu pequeno Fergus fez um... cocôzinho mal cheiroso de ogro tamanho família! Que cheiro horrível! Narrativa sobre os amigos chegando: E depois... um estranho entra na sua casa... trazendo diversão e confusão! Então o Shrek beijou a princesa... e transformou-a em uma linda ogra e viveram... Felizes Para Sempre! Crianças: Bom dia, pai. Bom dia. Fiona sobre arroto do filho: Melhor fora do que dentro. Shrek: O meu pequeno Fergus fez um... E depois... Fiona: Shrek! A nossa casa está uma porcaria! E ele transformou-a em uma linda ogra e eles viveram... felizes para sempre...! E tudo se repete novamente no outro dia: Crianças: - Pai! Pai, acorda! Bom dia. Fiona sobre arroto do filho: Melhor fora do que dentro. Fiona: A nossa casa novamente! Shrek: Eu trato disso! Fiona: A nossa casa! E eles viveram... felizes... para... sempre! Em meio a essa rotina uma cena demonstra o amor existente entre Shrek e Fiona. Enquanto limpam a louça do jantar, ela olha para a janela e vê uma estrela cadente, a fala dos personagens mostra o carinho e a felicidade entre eles: Fiona:Olha!Uma estrela cadente! 6

7 Shrek:Então? O que foi que desejaste? Fiona:Que cada dia fosse igual ao de hoje. Shrek:Vem cá! Um só amor... Um só coração... Vamos ficar juntos... e nos sentir bem. Esta cena mostra a necessidade do casal de ter um momento seu, em meio à rotina dos afazeres domésticos e do cuidado com os filhos. O enredo parece levar o espectador a se enternecer com o amor romântico ali representado e, também, a perceber a importância destes momentos na interação dos casais na vida real contemporânea, onde as múltiplas tarefas e exigências profissionais acabam por absorver todos os momentos favorecendo o individualismo dos sujeitos em detrimento de alguns momentos de união e afeto. Carneiro (2010) considera que: a constituição e a manutenção do casamento contemporâneo são muito influenciadas pelos valores do individualismo. Os ideais contemporâneos de relação conjugal enfatizam mais a autonomia e a satisfação de cada cônjuge do que os laços de dependência entre eles. Por outro lado, constituir um casal demanda a criação de uma zona comum de interação, de uma identidade conjugal (p. 05). Como afirma o autor (ibid), constituir um casal demanda a criação de uma zona comum de interação, de uma identidade conjugal (p.05). Essa determinação fica clara nas atitudes de Shrek que tenta de todas as formas seguir a rotina imposta por essa nova situação familiar, mas aos poucos as expressões do personagem Shrek vão demonstrando que, apesar de estar aparentemente feliz com sua família, ele sente saudades do que era antes do casamento, quando era um ogro temido e respeitado por sua força e pelo medo que as pessoas tinham dele, coisa que já não acontece mais. Ele sente que se transformou em um pai de família igual aos outros e que, pelo bem de 7

8 todos, acaba se sujeitando a isso e se entristece desejando poder ter sua liberdade e individualidade novamente. Acreditamos que o endereçamento 3 deste filme, aparentemente realizado para o publico infantil, é claramente estendido aos adultos que se identificam com as situações do filme quando também, em suas vidas particulares, passam por este tipo de conflito. Ao mesmo tempo, as crianças que assistem a mesma cena, percebem que as pessoas são sujeitas às duvidas e conflitos em suas vidas e relações familiares. Pensamos que os filmes de animação, por seu perfil de encantamento perante crianças e adultos, possa ser uma excelente forma de introdução para a discussão de conflitos familiares entre pais e filhos, pois a abordagem feita através de histórias com as quais as crianças se identificam, favorece seu entendimento e aceitação dos fatos. Através dos enredos de alguns filmes, no caso aqui analisado, o filme Shrek Para Sempre, as crianças - e adultos podem perceber que os relacionamentos amorosos não precisam anular as individualidades dos sujeitos e que a família é composta por indivíduos com particularidades que devem ser respeitadas mutuamente. Singly (1993) apud Carneiro (2010) afirma que em uma sociedade onde o valor de referência é derivado do "eu", a família é importante, na medida em que ajuda cada um a constituir-se como indivíduo autônomo. Essa função da família põe em evidência suas contradições internas: ao mesmo tempo em que os laços de dependência são necessários, eles são negados. No laço conjugal, assim como na família, a necessidade de interdependência e a negação desta necessidade criam tensões internas. É preciso ser "um" em sendo "dois". (p. 06). A partir destes primeiros indícios de que a vida não parecia estar tão feliz como o prometido nos contos de fadas, contados e recontados aos seus filhos todos os dias, Shrek começa a se mostrar irritado com pequenas coisas do cotidiano, principalmente com as repetições de atos e palavras dos que o rodeiam. As cenas começam a mostrar 3 O conceito de modo de endereçamento surge na análise fílmica e tem sido, desde os anos 80, adaptado para interpretação do modo como os programas televisivos constroem sua relação com os telespectadores. Gomes (p.2) Acesso em 05 de outubro de

9 um Shrek pensativo, angustiado, perdendo o sono, representação de situações que ocorrem na vida real e com as quais os espectadores se identificam. O ápice da irritação de Shrek acontece na festa de aniversário dos seus filhos quando ele se sente preso a uma condição de precisar parecer feliz enquanto está ali somente para agradar a esposa e os filhos. Seu amigo burro insiste em dizer que ele tem que estar feliz, pois é aniversário dos filhos, enquanto as pessoas incitam Shrek para que mostre seu lado bravo e forte, como era antes, para que se divirtam com suas expressões de ogro. A fala da cena é: Convidado: Senhor Shrek, poderia assinar o nosso forcado? E as nossas tochas! Tu eras tão forte! Sim! Quando era um verdadeiro ogro! Shrek: Um verdadeiro ogro? Todos os convidados cantam é uma Festa de aniversário! e o amigo de Shrek, o burro, fala para ele: Burro: Shrek, tens que cantar conosco! Tens que cantar conosco! Shrek: Não, obrigado. Burro: Por favor, sou o teu melhor amigo! Shrek: Se és o meu melhor amigo... por que pedes para que faça tudo o que não quero? Convidado: Por favor, Senhor Shrek. Poderia fazer o seu rugido para o meu filho? - Ele é um grande fã seu. - Dê o rugido! Shrek: Sabe, eu acho melhor não. É o aniversário dos meu filhos. Convidado: Dê o rugido! Que tal um dos famosos rugidos do Shrek? - Dê o rugido! Shrek: Deixa-me explicar, gorducho... Um ogro só ruge quando está nervoso. Não me queres ver nervoso, pois não? 9

10 As atitudes de Shrek mostram que por amor ao outro as atitudes se modificam, pensamos mais sobre as consequências de nossos atos quando temos alguém que depende de nós. Guiddens (1993) entende que: paradoxalmente, a abertura para o outro exige limites pessoais, pois é um fenômeno comunicativo; exige também sensibilidade e tato, pois não é o mesmo que viver absolutamente sem pensamentos particulares. O equilíbrio da abertura, da vulnerabilidade e da confiança, desenvolvido em um relacionamento, determina se os limites pessoais transformam-se ou não em divergência que, em vez de estimular, obstruem tal comunicação (p. 106). Acreditamos que esta abordagem em um filme que aparentemente tem um endereçamento ao público infantil, como já abordamos anteriormente, demonstra que certos tabus sociais estão sendo desconstruídos, fazendo com que as novas gerações tenham um olhar mais naturalizado diante das diversidades e contrariedades da vida a dois e, ao mesmo tempo, fazendo com que os adultos se coloquem frente à visualização de conflitos semelhantes aos que ocorrem na vida real e, desta forma, consigam se colocar no lugar do outro. No enredo do filme, em análise, nos parece que a intenção é a de colocar em discussão a convivência com conflitos inerentes aos relacionamentos contemporâneos. Neste ponto do filme Shrek, completamente transtornado com a visão do que ele se transformou, em relação ao que pretendia ser, sai sem rumo pelo reino. No caminho ele encontra o duende Rumpelstiltskin que, diante das queixas de Shrek sobre seu casamento e o rumo que sua vida está tomando, o convence da possibilidade de voltar a ser o que era antes de conhecer Fiona, envolvendo-o em um pacto para ter sua antiga vida de volta. O pacto seria o de dar apenas um dia do seu passado em troca de ter, novamente, apenas um dia como um ogro temido como antes de ser um pai de família. Duende: Nesse caso, precisa dar um dia para receber um dia. Só isso. 10

11 Shrek: Não posso abandonar a minha família... Duende: Mas essa é a melhor parte! É um contrato mágico! Nunca vais perceber o que perdeste. E quando o dia terminar... vais te sentir como um ogro revigorado! Shrek: Ainda assim, eu não sei... E qual dia teria que entregar? Duende: Sei lá. Só um dia. Um dia do teu passado. Que tal um dia que tu nem te lembras? O dia no qual eras um bebê. Um bebezinho inocente e sem malícia. Tudo bem. Um dia na tua infância. Shrek: Acho que não é errado tirar um tempo só para mim. Só vinte quatro horas! - Ainda sou o mesmo ogro! Duende: Sim, tu és! Shrek: Nunca tive que pedir permissão a ninguém! Duende: Então por que começar agora? Vamos, Shrek! Assine! Vamos, Shrek! Assina! É só assinar! Tu assinaste?! Shrek: E agora? O que acontece? Duende: Tenha um bom dia. Após fazer o pacto com o duende, Shrek cai em um poço que remete à representação de um túnel do tempo em que ele, supostamente, volta ao passado. Neste passado ele se vê como o ogro de antes, a quem todos temem e de quem fogem de medo, ele se sente poderoso novamente assustando a todos e se divertindo na lama sem que alguém o censure por isso. Mas ao voltar no tempo, voltam os velhos problemas, ele é perseguido por um bando de bruxas que o capturam e o fazem prisioneiro, a liberdade dura pouco e fica evidente que ele fez um mau contrato com o duende. Shrek se vê de volta ao passado, mas não se esqueceu de sua família e fica muito triste ao procurar por eles e não os encontrar em lugar algum, afinal eles não existem em seu passado. A mensagem que o filme passa, através da fala do duende, é a de que a volta ao passado, além de não ser possível, não resolve os problemas, pois eles são inerentes ao 11

12 tempo. E que, se pudéssemos voltar ao passado, perderíamos tudo o que temos no presente, esta situação pode ser utilizada para uma reflexão sobre a necessidade de superação dos problemas e dificuldades, a busca de soluções para eles e não a busca simplificada de fugir deles para o passado, quando eles não existiriam. Tentando reencontrar sua família, o amigo de Shrek o burro - cai em uma armadilha e Shrek tentando salvá-lo entra em um túnel onde encontra um exército de ogros maiores e mais fortes do que ele, assim ele deixa de ser tão diferente e especial e passa a ser apenas mais um entre tantos. Um fator importante e que chama a atenção, nesta parte do filme, é a aparição da Fiona como uma guerreira, chefe deste exército de ogros. Forte, destemida e responsável, Fiona personaliza o que diz Butler (2013) quando, citando uma definição de Marx, coloca que: a tarefa é justamente formular, no interior dessa estrutura constituída, uma crítica às categorias de identidade que as estruturas jurídicas contemporâneas engendram, naturalizam e mobilizam (p.22). Entendemos que a representação da Fiona como uma guerreira, demonstra a intenção de mostrar a mulher não só como uma dona de casa dedicada à família como na primeira parte da história, em que parecia se consolidar a idealização do célebre e viveram felizes para sempre... -, mas uma mulher guerreira, forte e destemida pronta para enfrentar os desafios. Nessa nova fase da história o Shrek lembra da Fiona, mas ela não lembra dele, então o enredo mostra um Shrek impressionado com a força da mulher que ele via apenas como sua esposa, mãe dos seus filhos e não como uma comandante de um exército de ogros prontos para a luta e que a obedecem fielmente, isso faz com que ele se apaixone mais ainda por ela, valorizando o amor romântico presente em todos os contos de fadas, mas mostrando à figura da mulher determinada, que se sobrepõe a imagem da mulher fragilizada e dependente a espera de um príncipe encantado para fazê-la feliz, como nos contos de fadas mais tradicionais. Considerações finais 12

13 Nossa intenção ao lançar a discussão sobre o filme em questão, parte do pressuposto de que o cinema é um artefato cultural importante, pois como nos diz Fantin (2004) o significado cultural de um filme é sempre constituído no contexto em que é visto ou produzido e que os filmes não são apenas eventos culturais autônomos, pois é a partir de mitos, crenças, valores e práticas sociais das diferentes culturas que as narrativas orais, escritas ou audiovisuais ganham sentido (p.02). Um novo olhar sobre as tradicionais histórias infantis, trazendo a tona discussões que mostram relações românticas e felizes, mas que permitam a existência de conflitos nessas relações, desmistificando a ideia de que o amor tudo pode e tudo suporta, nos parece ser uma abertura para que as crianças tenham uma preparação para uma vida futura onde, provavelmente, vivenciarão relacionamentos sexuais/afetivos que se espera sejam saudáveis com momentos felizes e outros conflituosos, como é a vida real, sem a fantasia pura dos contos de fadas tradicionais, onde o casamento pressupõe um viveram felizes para sempre.... Assim entendemos que o filme Shrek para Sempre, pode ser utilizado para trabalhar conflitos familiares junto às crianças e adolescentes, pois as novas configurações familiares e a crescente participação das mulheres no mercado de trabalho trazem situações que, diferentemente de tempos atrás, são compartilhadas com os filhos que passam a se envolver nas problemáticas surgidas na família. Desta forma, entendemos que filmes, com este tipo de enredo, torna-se importante ferramenta pedagógica a ser trabalhada em vários ambientes. Nesse sentido, Duarte (2002) refere que: a dificuldade está em reconhecer o cinema como arte porque estamos impregnados da ideia de que o cinema é diversão e entretenimento e não representa um recurso pedagógico que pode auxiliar de forma lúdica e atraente a aquisição de novos saberes (p. 87). Acreditando na potencialidade pedagógica do cinema esperamos que ele seja cada vez mais utilizado na educação, pois como bem coloca Duarte (ibid), de forma 13

14 lúdica e atraente podemos abordar diversos temas importantes para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. REFERÊNCIAS CARNEIRO, Terezinha Féres. Casamento contemporâneo: o difícil convívio da individualidade com a conjugalidade. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. nicacao/prc/vol11n2/14.pdf. Acesso em 18/06/2014 DUARTE, Rosália. Cinema e Educação. Belo Horizonte: Autêntica, FANTIN, Mônica. Fragmentos e imagens de crianças no cinema a inversão do olhar. GT: Educação e Comunicação/n.16. UFSC. CD-Room ISBN X. ANPED, 27ª. Sociedade, democracia e Educação: Qual universidade? 21 a 24 de novembro de 2004 Caxambu-MG GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade: sexualidade, amor & erotismo nas sociedades modernas. Tradução de Magda Lopes. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, GIROUX, Henry. A Disneyzação da cultura infantil. In: SILVA, Tomaz Tadeu da; MOREIRA, Antonio Flávio (Orgs.). Territórios contestados: o currículo e os novos mapas políticos e culturais. Petrópolis: Vozes, p HALL, Stuart. A centralidade da cultura: notas sobre as revoluções culturais do nosso tempo. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 22, n. 2, jul./dez p PEREIRA, Mariângela Rosa. Cinema e Educação: a criança como sujeito do amor romântico/ Mariângela Rosa Pereira; Fabiana de Amorim Marcello (orientadora) Canoas,

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