HIPERTENSÃO GESTACIONAL: conduta do profissional enfermeiro. RESUMO

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1 HIPERTENSÃO GESTACIONAL: conduta do profissional enfermeiro. Késia Vínia Gonçalves Silva¹ Miquele Marine Ramos de Oliveira Guimarães² Carlos Nunes Louzada³ Valéria de Oliveira Ambrósio 4 RESUMO A gestação é um processo natural que envolve mudanças fisiológicas complexas. Múltiplos desafios podem evoluir durante esse período, como as síndromes hipertensivas, que se dividem em pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome Hellp. Considerando que a intervenção de enfermagem em um programa de pré-natal e atendimento hospitalar eficiente pode diminuir expressivamente a morbidade e mortalidade materna e neonatal, realizamos esta revisão bibliográfica em sites científicos e acervo da biblioteca da Univale, com os objetivos descrever as patologias específicas e ações de enfermagem, relacionadas à assistência à gestante com síndrome hipertensiva específica da gestação. Concluímos que o aprimoramento técnico e científico do enfermeiro, muito pode contribuir no acompanhamento dessas gestantes dentro de uma equipe multidisciplinar e, conseqüentemente, alcançar o equilíbrio e o bemestar, tanto materno quanto fetal, nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos. Palavras-Chave: Síndromes Hipertensivas. Pré-natal. Assistência de enfermagem. ¹ Acadêmica do curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce. kesia_vinia@hotmail.com ² Acadêmica do curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce. miquelemarine@hotmail.com.br ³Acadêmico do curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce. nnnnunes@hotmail.com 4 Orientadora Professora do curso de Enfermagem, da Universidade Vale do Rio Doce. E- mail:valeriaenf@univale.com 1

2 1 INTRODUÇÃO A hipertensão é uma das complicações mais sérias e mais comuns da gravidez, ocorrendo em aproximadamente 7% de todas as gestações. É responsável por 15 a 20% da mortalidade materna, assim contribui significativamente para a morbidade e para a mortalidade perinatal (ZIEGEL E CRANLEY, 2004). Os estados hipertensivos da gestação foram classificados pelo Colégio Americano de Obstetras e Ginecologistas em 3 categorias principais: (1) hipertensão induzida pela gravidez (eclâmpsia e préeclâmpsia); (2) hipertensão crônica antecedendo a gestação; e (3) hipertensão crônica com toxemia superposta. Entretanto, deve-se enfatizar que a diferenciação dessas situações é frequentemente difícil. Na grande maioria das vezes só é possível o diagnóstico retrospectivo, e pode então ser algo arbitrário, pois os critérios não são precisos nem mutuamente exclusivos (ZIEGEL E CRANLEY, 2004). A frequência das diferentes categorias da doença hipertensiva varia um pouco de acordo com as características de uma dada população obstétrica. 2 Os objetivos deste estudo foram descrever as patologias específicas e ações de enfermagem, relacionadas à assistência à gestante com síndrome hipertensiva específica da gestação. Para o estudo, foi realizada uma revisão bibliográfica baseada no método de abordagem qualitativo/descritivo. Foram levantados 30 artigos em língua portuguesa, publicados em períodos de 2000 a 2010, através de pesquisas em fontes adotadas como: base de dados virtuais da Scientific Electronic Library Online (SCIELO), Biblioteca Regional de Medicina (BIREME), sites do Ministério da Saúde, acervo da biblioteca da Universidade do Vale do Rio Doce (UNIVALE). Foram utilizados os seguintes uni termos: Síndromes Hipertensivas, Pré-natal, Assistência de enfermagem. Frente a esta situação de poucos estudos e as altas taxas de morbimortalidade materna e fetal em consequência da doença hipertensiva especifica da gestação vimos uma grande necessidade de estudar e expor a pesquisa em questão, para demonstrar a necessidade de mais pesquisa sobre o assunto abordado e capacitação dos profissionais enfermeiros atuantes ou em formação. Assim poder levar a população o

3 conhecimento das patologias diretamente ligadas a DHEG e em conseqüência diminuir os números de casos dessa doença. 2 HIPERTENSÃO GESTACIONAL Dentre as complicações do ciclo gravídico-puerperal, a hipertensão arterial é considerada uma das mais importantes e mais comuns. Resulta em alto risco de morbidade e mortalidade materna e perinatal, com incidência em 6% a 30% das gestantes (PERAÇOLI; PARPINELLI, 2005). Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (2007), a expressão hipertensão na gravidez recebe a designação geral de doença hipertensiva especifica da gestação (DHEG). Estas são caracterizadas por níveis pressóricos iguais ou acima de 140 mmhg para a pressão sistólica e 90 mmhg para pressão diastólica. A Hipertensão Gestacional passa por fatores genéticos e ambientais, dentre estes a nutrição humana. Já é fato cientificamente comprovado que dietas ricas em sódio, aliadas ao baixo consumo de potássio, desencadeiam a hipertensão arterial em indivíduos geneticamente predispostos (SÍRIO et al., 2007). 3 Existem diversos fatores que aumentam o risco de desenvolver as DHEG, como diabetes, doença renal, obesidade, gravidez múltipla, primiparidade, idade superior a 30 anos, antecedentes pessoais ou familiares de pré-eclâmpsia e/ou hipertensão arterial crônica e raça negra (COSTA H; COSTA C; COSTA L, 2003). Dependendo da região, esse risco, entretanto, pode ser específico, conforme mostram os dois estudos a seguir: no Brasil mostrou que a idade materna acima dos 40 anos, a primiparidade e a hipertensão arterial crônica são os principais fatores de risco para a hipertensão na gravidez. Já no estudo realizado na Índia observou-se que a maior ocorrência das DHEG foi entre as primíparas, as mulheres jovens e as com préeclâmpsia em gestações anteriores (COSTA H; COSTA C; COSTA L, 2003). Souza; Filho e Ferreira (2002), afirmam que no curto espaço de tempo que dura a gestação normal, a mulher passa por ajustes fisiológicos e anatômicos, resultando em mudanças em seu organismo. Em nenhuma outra fase do ciclo vital, existe mudança tão expressiva no funcionamento e forma do corpo humano em um período tão

4 curto. Muitas dessas mudanças iniciam-se desde o momento da nidação e se estendem por todo o período gestacional até o término da lactação, sendo necessário conhecêlas para melhor avaliação do processo-doença induzido pela gestação. Gonçalves (2005), relata que dentre as mudanças ocorridas na gestação, há as circulatórias e as metabólicas, sendo que a primeira envolve aumento da volemia e do débito cardíaco, com necessidade de diminuição da resistência periférica para manutenção de níveis tensionais normais. A segunda caracteriza-se por resistência à insulina crescente, causada principalmente por secreção e ação do hormônio lactogênio placentário. A DHEG pode ser definida como uma manifestação clínica e laboratorial resultante do aumento dos níveis pressóricos de uma gestante, previamente normotensa, a partir da 20ª semana de gestação, desaparecendo até seis semanas após o parto (KAHHALE; ZUGAIB, 2000). Segundo o Ministério da Saúde (2000), é importante detectar precocemente os estados hipertensivos que se constituam em risco materno e perinatal. Toda 4 gestante com quadro hipertensivo deve ser encaminhada para realização do pré-natal de alto risco no serviço de referência, já que a DHEG pode evoluir para: Pré-eclâmpsia, quando a hipertensão associa-se a proteinúria; Hipertensão arterial latente ou transitória, principalmente em multíparas. 2.1 ETIOLOGIA Oliveira et al (2002), afirmam que numerosos fatores e teorias têm sido sugeridos para explicar sua causa, porém a maioria não tem sido confirmada. Podemos citar a placenta anormal, fenômenos imunológicos, anormalidades na coagulação, adaptação cardiovascular anormal, fatores dietéticos, lesão vascular endotelial e metabolismo prostaglandínico anormal, estejam envolvidos diretamente no processo do desenvolvimento da patologia. Cabral (2002), também afirma que não se sabe ao certo qual o verdadeiro fator responsável pelo aparecimento da hipertensão na gravidez, admitindo várias influências no processo de surgimento dela, tais como: paridade, raça, características físicas, condições climáticas, hereditariedade, doenças

5 intercorrentes e condições socioeconômicas. Sendo usadas, muitas teorias para a etiologia, tais como: teoria do aumento da pressão intra-abdominal, teoria hormonal, teoria da isquemia útero-placentário, teoria imunológica (CABRAL., 2002). 2.2 FISIOPATOLOGIA plaquetária com trombocitopenia (GONÇALVES., 2005). Para o feto, como resultado das lesões placentárias, a grande repercussão é a Restrição do Crescimento Intrauterino. Podem também ocorrer oligoâmnios e descolamento placentar, com elevada taxa de morbimortalidade materna e fetal (GONÇALVES., 2005). Na DHEG ocorre um exagero da resposta inflamatória materna própria da gravidez, havendo sempre uma disfunção celular endotelial materna. A origem da doença reside na placenta, existindo uma deficiente capacidade de invasão do lúmen das arteríolas espiraladas pelo citotrofoblasto extravilositário. Assim, as arteríolas espiraladas, ao contrário do que sucede na gravidez normal, tornam-se vasos de alta resistência, reduzindo o fluxo de sangue ao espaço interviloso (GONÇALVES., 2005). A baixa perfusão e a hipóxia placentar originam estresse oxidativo e disfunção endotelial, com vasoespasmo e repercussão na circulação sistêmica, com lesão de múltiplos órgãos. Em todas as situações, a disfunção do endotélio origina isquemia multi-orgânica e agregação PRÉ-ECLÂMPSIA É caracterizada pela presença de níveis tensionais elevados na gestação. Geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria significativa ou edema de mãos e de face. Entretanto, a teoria mais aceita atualmente é a da má placentação : uma invasão trofoblástica deficiente levaria a uma lesão endotelial com espasticidade difusa, associada à hipercoagubilidade, inflamação, hiperlipidemia e resistência insulínica (MELO et al., 2009). Mulheres com hipertensão arterial pregressa, por mais de quatro anos, ficam mais predispostas a desenvolverem pré-eclâmpsia, cerca de 25% (FERRÃO, et al., 2006) Comprometem todos os órgãos

6 6 do sistema materno com muita intensidade, os sistemas: vascular, hepático, renal e cerebral (FERRÃO, et al., 2006). Diferenciar uma hipertensão pré-existente da eclampsia é tarefa importante da equipe de atenção no pré-natal, através do nível de concentração de proteínas na urina. O edema generalizado ajuda no diagnóstico e o aumento de peso pode ser considerado como evidência (FERRÃO, et al., 2006). A pré-eclâmpsia é uma das maiores causas de morte em grávidas, de óbitos perinatais e aumento do número de neonatos que nascem com sequelas, quando conseguem sobreviver aos danos da hipóxia cerebral (PERAÇOLI; PARPINELLI, 2005). A pré-eclâmpsia pode ocorrer em 5% das gestações sendo uma doença potencialmente devastadora. (FERRÃO, et al., 2006) O diagnóstico precoce e a identificação dos fatores de risco ajudam a prevenir piores complicações no pré-parto. A falta de assistência a pacientes com pré-eclâmpsia, ou a sua evolução desfavorável, pode levar ao óbito, o que faz dessa doença a maior responsável pela mortalidade materna. O princípio do tratamento da préeclâmpsia consiste na redução da pressão sanguínea materna e aumento do fluxo sanguíneo placentário (MELO et al., 2009). O Ministério da Saúde (2000), afirma que de acordo com o grau de comprometimento, a pré-eclâmpsia é classificada em leve ou grave. Na préeclâmpsia leve, usam-se os seguintes critérios para diagnóstico: o aumento de 30 mm Hg na PA sistólica e o aumento de 15 mm Hg na PA diastólica, a PA sistólica entre 140 e 160 mm Hg e a diastólica entre 90 e 110 mm Hg, com edema e aumento de peso maior que 500 g/semana, e proteinúria menor que 2 g/24 horas. Deve-se realizar avaliação da vitalidade fetal semanalmente, registrar os movimentos fetais, realizar cardiotocografia e o perfíl biofísico fetal. A pré-eclâmpsia grave tem os seguintes critérios de diagnóstico: PA sistólica 160 mm Hg ou PA diastólica 110 mm Hg associada a um ou mais dos seguintes fatores: a proteinúria 2 g/24hs, oligúria, diurese 500ml/24hs, hemoconcentração, edema pulmonar ou cianose (BRASIL., 2000). Os sinais de eclâmpsia iminente: cefaléia, agitação psicomotora, distúrbios visuais, epigastralgia, níveis séricos de

7 creatinina maior que 1,2 mg/dl, sinais de encefalopatia hipertensiva, sinais de insuficiência cardíaca congestiva, dor epigástrica e/ou no hipocôndrio direito, plaquetopenia menor que / mm³, aumento das enzimas TGO, TGP, DHL e de bilirrubinas, presença de esquizócitos no esfregaço de sangue periférico Anemia hemolítica micro-angiopática, presença de CIUR e/ou oligoâmnio, evidência clínica e/ou laboratorial de coagulopatia (BRASIL., 2000). 2.4 ECLÂMPSIA Eclâmpsia é definida pela manifestação de uma ou mais crises convulsivas tônico-clônicas, caracterizada como a forma mais grave dos distúrbios hipertensivos que estão presentes nas complicações obstétricas, que pode aparecer em gestantes ou puérperas com hipertensão gestacional ou préeclâmpsia, podem ocorrer durante a gestação, sendo precedida pelo agravamento do quadro hipertensivo. Metade dos casos acontece em gestações pré-termo e 25% no puerpério imediato. A eclâmpsia é comumente precedida pelos sinais e sintomas de eclâmpsia iminente, isto é, distúrbios do sistema nervoso 7 central: cefaléia frontal/occipital, torpor, obnubilação e alterações do comportamento (PERAÇOLI; PARPINELLI, 2005). A eclâmpsia é considerada como a evolução natural da doença, mas algumas evidências questionam se essas convulsões não são apenas manifestações da pré-eclâmpsia grave. Embora a fisiopatologia da eclâmpsia tenha base biológica comum, existem diferenças entre as gestantes que evoluem com convulsão (PASCOAL., 2002). Podemos evitar a eclâmpsia com assistência obstétrica, e um acompanhamento adequado. É importante lembrar que 20% a 38% das gestantes que apresentam convulsões estão com a pressão arterial com valores inferiores a 140/90mmHg, antes dos primeiros episódios convulsivos (MELO et al., 2009). O mesmo autor relata ainda que a eclâmpsia é uma doença que predomina na população de baixo nível socioeconômico. 2.5 TOXEMIA Toxemia é a hipertensão induzida pela gravidez e ocorre na metade da gestação. Caracteriza-se por hipertensão, edema e proteinúria.

8 Tem sua etiologia desconhecida, mas existem alguns grupos de risco como, por exemplo: idade da gestante precoce ou avançada, nuliparidade, gestações múltiplas, diabetes e hipertensão (FRANZA et al., 2008). A toxemia é uma doença que atinge múltiplos sistemas da gestante, e acontece uma evolução das síndromes hipertensivas de acordo com as suas manifestações clinicas (MONTENEGRO; FILHO, 2008). E inicia-se com a hipertensão gestacional, que são identificadas pelos níveis pressóricos e em 25% dos casos associa-se à proteinúria, podendo então evoluir para préeclâmpsia leve, que se inicia com o processo toxêmico, pelo aumento de peso (maior que 500g por semana), ocasionando edema generalizado, logo após, aumento da pressão e, por fim, proteinúria (MONTENEGRO; FILHO, 2009). O episódio toxêmico pode ser prevenido com um acompanhamento minucioso no pré-natal, assiduidade nas consultas, reconhecimento e tratamento dos sinais precoces de doença por parte dos profissionais de saúde (FRANZA et al., 2008). 2.6 SÍNDROME DE HELLP 8 A Síndrome de HELLP (Hemolysis Elevated Liverenzymes Low Platets Count), juntamente com a eclâmpsia, são as principais complicações da pré-eclâmpsia: Hemólise (H=hemolysis), aumento das enzimas hepáticas (EL=elevated liverenzymes) e contagem baixa de plaquetas (LP=low platelets count) são suas principais características e que também dão origem ao seu nome (KATZ, 2007). A incidência no Brasil não é muito conhecida, uma vez que os estudos epidemiológicos populacionais são ausentes, mas a literatura reporta que em mulheres com diagnóstico de pré-eclâmpsia a incidência de síndrome de HELLP varia entre 2% e 12% (PERAÇOLI; PARPINELLI, 2005). Analisados os perfis de risco dessa síndrome, baseados nos estudos de alguns autores, para o desenvolvimento desta complicação, são consideradas de maior risco gestantes com pré-eclâmpsia grave e eclâmpsia remota ao termo, idade superior a 25 anos, multípara e branca (PERAÇOLI, PARPINELLI, 2005). Angonesi e Polato (2007) relatam que na síndrome de HELLP as manifestações clínicas podem ser incertas, mas sintomas como mal estar geral, dor epigástrica, cefaléia,

9 vômitos, dor na parte superior do abdômen e também sintomas como de uma síndrome viral inespecífica são comuns (ANGONESI; POLATO, 2007). Como esses sintomas são parecidos com os de uma gestação normal e também de outras doenças, a síndrome de HELLP é dificilmente diagnosticada, sobretudo, laboratorial é deve ser estudado profundamente em mulheres com pré-eclâmpsia é eclâmpsia com queixas de dor no quadrante superior direito do abdômen (ANGONESI; POLATO, 2007). Ainda que a causa da síndrome de HELLP não seja completamente entendida, ela pode levar à insuficiência pulmonar e cardíaca, acidente vascular encefálico (AVE), hematoma hepático, hemorragia interna, a eclâmpsia e também outras complicações graves que podem levar ao óbito materno. Os autores ainda citam que Síndrome de HELLP pode levar à morte fetal, levando, por exemplo, ao descolamento prematuro da placenta da parede uterina, além da síndrome de angústia respiratória e crescimento uterino restrito (ANGONESI; POLATO, 2007). Segundo o Ministério da Saúde (2000), para a realização do diagnóstico da sindrome de HELLP, devem-se observar os seguintes 9 sinais: náuseas, vômitos, mal-estar com poucos dias de duração, dor epigástrica ou no quadrante superior direito, dor abdominal ou no flanco, icterícia, hematúria, poliúria, sangramento gastrointestinal. A hipertensão pode estar ausente em 20% dos casos, na hemólise encontro de esquizócitos no esfregaço de sangue periférico, aumento de bilirrubina maior que 1,2 mg/ml, aumento de desidrogenase láctica maior que 600 U/L, aumento de enzimas hepáticas TGO, TGP, plaquetopenia menor que /ml, anemia hemolítica microangeopática (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2000). O Ministério da Saúde (2000) e Angonesi e Polato (2007), citam as complicações mais comuns na síndrome de HELLP são: edema agudo no pulmão, descolamento prematuro da placenta, insuficiência renal, hemorragia pós-parto, coagulação intravascular disseminada (C.I.D), hematoma hepático, rutura hepática, hematoma intra-abdominal ou de parede, falência de múltiplos órgãos, HELLP. Recidiva em cerca de 5% dos casos. 3 ATENÇÃO DE ENFERMAGEM NA SÍNDROME HIPERTENSIVA ESPECIFICA DA GESTAÇÃO

10 Considerando a gravidade das síndromes hipertensivas na gravidez, foi necessária a implementação de Políticas Públicas para atender a mulher em sua integralidade, em todas as fases da vida, respeitando as necessidades e características de cada uma delas. O Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher (PAISM) foi criado na década de 80, com enfoque na atenção ao pré-natal, no planejamento familiar e na melhora da atenção à saúde da mulher, na tentativa de reduzir os índices de mortalidade materna e neonatal. Com isso, ocorreu queda de 8,7% da mortalidade infantil em crianças com até um ano de idade e de 7,3% da mortalidade neonatal (BARROS, 2006). No pré-natal o enfermeiro oferece instruções à futura mãe, como cuidados com a alimentação, formas de se manter confortável, estimulação do bico do seio, polivitamínicos a serem ingeridos, realização de exames, oferecendo respostas e apoio aos sentimentos de medo, dúvidas, angústias, fantasias e a curiosidade de saber sobre o que acontece com o seu corpo nesse processo de transição (BARROS, 2006). O acompanhamento da 10 gestante e o conhecimento da fisiopatologia da pré-eclâmpsia, o diagnostico correto, a atuação precisa e precoces nas situações complicadas da síndrome de HELLP, permitem a melhora do prognóstico materno e perinatal, e consecutivamente reduzindo as taxas de mortalidade materna decorrentes dessa síndrome (PERAÇOLI, PARPINELLI, 2005). Sendo assim, o profissional de saúde tem como responsabilidade a manutenção da vida da mãe e do bebê, com destaque no profissional enfermeiro, que ocupa um papel fundamental no acompanhamento às gestantes de alto risco, que necessitam de cuidados para que a gestação chegue a termo (37ª semana à 42ª semana incompleta), a fim de prevenir a prematuridade e riscos à saúde da mulher e à do concepto (BARROS, 2006). A hipertensão arterial na gestante, quando detectada, exige dos profissionais da área de saúde uma melhor preparação e ações preventivas, levando para o campo prático e teórico uma assistência para o binômio materno-fetal voltado para a importância da prevenção. Sendo assim, a enfermagem tem como objetivo promover reflexões das gestantes sobre o risco da hipertensão

11 gestacional (BRASIL, 2005). O atendimento obstétrico tem como características essenciais a qualidade e a humanização. É dever dos serviços e profissionais de saúde acolher com dignidade a gestante, oferecendo seus direitos. O enfermeiro deve considerar a gestante como sujeito e não como objeto passivo da atenção, sendo a base que sustenta o processo de humanização (BRASIL, 2005). Brasil 2000, afirma que as condutas do enfermeiro na préeclâmpsia seria rastrear Crescimento Intra Uterino Restrito (CIUR) a cada 3 semanas, medir a altura uterina (AU), orientar a gestante a manter uma dieta normosódica e hiperproteica e repouso em decúbito lateral esquerdo (DLE), pelo menos 4 horas por dia. Se os níveis tensionais forem 100 mm Hg para a pressão sistolica, avaliar internação e uso de hipotensores, entre 26 e 34 semanas usar corticóide, realizar o monitoramento da vitalidade fetal com frequência de 3 em 3 dias e registrar movimentos fetais diariamente. Para o tratamento dessa gestante em internação hospitalar, deve-se observar diariamente PA, frequência cardíaca (FC) e diurese, realizar exames complementares como hemograma, ureia, creatinina, 11 acido úrico, TGP, TGO, DHL, plaquetas. O enfermeiro, antes do parto, deve avaliar e estabilizar o quadro clínico materno e bem-estar fetal, administrar o sulfato de magnésio hepta-hidratado, realizar a tipagem e prova cruzada (sangue), realizar cateterismo vesical de demora, medir volume urinário, restringir a ingestão líquida de 100 ml/hora para evitar edema pulmonar. Em caso de suspeita de edema pulmonar, realizar RX tórax e administrar diurético, monitorar PA, pulso (P), FR, reflexos e proteinúria, monitorar sinais de intoxicação pelo sulfato de magnésio. Em caso de reflexo patelar ausente ou FR menor que 16 rpm ou diurese menor que 25 ml/hora, administrar Gluconato de Cálcio 10%, 10 ml endovenoso (EV) lentamente, determinar magnésio sérico a cada 12 horas, continuar a monitorização fetal. Manter a observação materna na sala de recuperação 12 a 24 horas de uso de sulfato de magnésio. A resolução da maioria dos casos de síndrome de HELLP ocorre dentro das primeiras 24 horas, mas a monitorização dessas pacientes deve persistir por 2 a 4 dias. Na alta hospitalar, a maioria das pacientes está normotensa. (BRASIL, 2005).

12 Segundo o Ministério da Saúde (2000), as condutas a serem seguidas nas eclâmpsias são: internação em UTI, manter uma vigilância permanente, realizar a contenção no leito, aspiração orotraqueal e cânula de Guedel. Assim que o quadro clínico da gestante estabilizar, interromper a gestação pela via mais rápida e segura. 3.1 PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DO ENFERMEIRO PARA GESTANTE COM DHEG Peixoto et al., (2008), cita algumas propostas de intervenções para o enfermeiro. Primeiramente ele deve tentar estabelecer um vínculo de confiabilidade com a gestante. Oferecer um atendimento de qualidade, com recursos que até então não tinham sido oferecidos para a gestante. Facilitar acesso aos exames laboratoriais, dando prioridade a essa gestante. Orientar as mulheres e suas famílias sobre a importância do prénatal, da amamentação (quando possível, devido interação medicamentosa), vacinação, preparo para o parto e puerpério. Realizar atividades com grupos 12 de gestantes semanais e/ou quinzenais, reforçando a importância da participação delas, abordando assuntos, como aleitamento materno, medicações, vacinação, alimentação (evitar gordura e frituras, restringir uso de sal, orientar quanto à importância de uma dieta balanceada com todos os nutrientes, vitaminas e sais minerais), autocuidado (repouso com as pernas elevadas, uso de sapatos de saltos baixos e confortáveis, roupas leves e folgadas, calcinhas de algodão com sustentação para evitar outras complicações, meias elásticas indicadas para gestante, cuidados com os seios como não passar cremes na aréola) e esclarecimento de possíveis dúvidas que possam surgir. Fornecer o cartão da gestante devidamente atualizado a cada consulta. Orientar a gestante quanto aos sinais e aos sintomas que possam surgir durante a gravidez, e que providências tomar. Fazer acompanhamento e controle dos sinais vitais, priorizando a medição da PA, diariamente, na unidade básica de saúde (UBS). Realizar visitas domiciliares, reforçando o vínculo estabelecido entre a gestante e a UBS, sendo de caráter integral e abrangente sobre a

13 gestante, família e o contexto social. Periodicidade da visita domiciliar: auxiliar de enfermagem ou técnico, de 5 em 5 dias; agente comunitário de saúde (ACS), de 2 em 2 dias; enfermeiro(a), de 10 em 10 dias. Isso pode ser modificado de acordo com a demanda de cada Programa Saúde da Família (PSF), não devendo ser inferior ao proposto acima. Orientar e acompanhar quanto à dieta hipossódica e hipoproteica. Sugerir repouso e encaminhar a gestante para a consulta de pré-natal de alto risco, em casos de aumento da PA (acima 140/90 mmhg) ou edema. Orientar quanto ao ganho exagerado de peso. A equipe deverá atentar quanto à retenção de líquido por parte dessa gestante. Orientar quanto à necessidade da coleta de exame citopatológico após o término da assistência prénatal isto é, 42 dias após o parto. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a revisão bibliográfica para exposição do presente trabalho, notamos que diversas literaturas abordaram as condutas e intervenções dos profissionais de enfermagem frente às mais variadas patologias. 13 Percebe-se, entretanto, que, no que tange ao acolhimento da cliente que apresenta sintomas de hipertensão gestacional, há poucos autores abordando o tema proposto. Deve-se ressaltar as condutas do sistema de saúde brasileiro, que embora ainda apresente inúmeras falhas, se mostra preocupado com a saúde da gestante, disponibilizando um serviço eficiente de Pré-Natal através da Estratégia de Saúde da Família (ESF). A adesão das mulheres ao pré-natal está relacionada com a qualidade de assistência prestada pelo serviço e pelos profissionais de saúde. A atenção dada ao pré-natal contribui significativamente na redução das taxas de morbimortalidade materna, promovendo, dessa forma, uma maternidade segura. Esse cuidado é um desafio a ser vencido e está diretamente ligada ao bom desempenho por parte dos enfermeiros e sua equipe que assistem as mulheres na sua gestação, prestando assim um serviço de excelência. Concluímos que o aprimoramento técnico e científico do enfermeiro muito pode contribuir no acompanhamento dessas gestantes dentro de uma equipe multidisciplinar e, consequentemente, alcançar o

14 equilíbrio e o bem-estar, tanto materno quanto fetal, nos procedimentos diagnósticos e terapêuticos. GESTATIONAL HYPERTATION: the nurse s behavior while dealing with this pregnancy. ABSTRACT Pregnancy is a natural process that involves complex physiological changes. Many challenges can evolve during this period, like hypertens syndromes, that divide themselves in pre-eclampsia, eclampsia and hellp syndrome. Taking in consideration that the nursing intervention in a prenatal program and an efficient hospital care with neonatal can meaningfully decrease maternal morbidity and mortality. We performed this bibliographic search in scientific sites and Univale`s library aiming to with the objectives describe specific diseases and nursing actions related to assistance to pregnant women with pregnancy-specific syndrome. In conclusion, the technical and scientific improvement of nurses can contribute a lot monitoring these types of pregnancy within a multidisciplinary team and, consequently, reach the equilibrium and welfare, both maternal and fetal, in the diagnostic and therapeutic procedures. Key- Words: Syndrome hypertensive. Prenatal. Nursing care REFERÊNCIAS ANGONESI, Janaina; POLATO, Angelita. Doença Hipertensiva Específica da Gestação (DHEG), incidência à evolução para a Síndrome de HELLP.Revista Brasileira Analises Clínicas, vol. 39(4): , Disponível em: < Acessado em: 31 de Outubro de BARROS S. M. O. de. (Org). Enfermagem no ciclo gravídicopuerperal. São Paulo: Manole, BRASIL, Ministério da Saúde. Prénatal e Puerpério: atenção qualificada e Humanizada manual técnico/ministério da Saúde, Brasília, BRASIL. Ministério da Saúde. Prénatal e puerpério, atenção qualificada e humanizada. Brasília; BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Gestação de alto risco: manual técnico. 3. ed. Brasília; CABRAL, Antônio Carlos Vieira.

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