A EDUCAÇÃO INFANTIL NO GRANDE ABC E AS METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO.

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1 A EDUCAÇÃO INFANTIL NO GRANDE ABC E AS METAS DO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Eixo 1: Políticas Públicas de Educação Infantil Nonato Assis de Miranda Universidade Municipal de São Caetano do Sul mirananonato@uol.com.br RESUMO: este texto apresente resultados de uma pesquisa de natureza quantitativa realizada na região do Grande ABC (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) cujo objetivo precípuo foi analisar os indicadores de educação infantil nesses municípios a partir dos resultados do Censo Demográfico de 2010, bem como, confrontá-los com as metas do PNE (2001). Os resultados mostram que em todos os municípios investigados, segundos dados do IBGE, a meta de atendimento de pelo menos 80% das crianças de 4 a 5 anos até 2010, foi alcançada. Por outro lado, o mesmo não pode ser dito para a faixa etária das crianças de 0 a 3 anos, pois apenas São Caetano do Sul atendeu a essa demanda escolar. Os demais municípios contabilizaram, em 2010, um atendimento em creches bem inferior aos 50% previstos no PNE (2001). Esses resultados sinalizam que as creches não têm sido priorizadas pelas políticas públicas desses municípios. INTRODUÇÃO A educação infantil, em sentido amplo, engloba todas as modalidades educativas vividas pelas crianças pequenas na família e na comunidade, antes mesmo de atingirem a idade da escolaridade obrigatória (PROINFANTIL, 2005). Por outro lado, em termos mais específicos, no Brasil, a educação infantil ganha destaque na década de 1980 do século XX, quando a Constituição Federal de 1988 a inclui no capítulo da Educação e determina em seu inciso IV do Artigo 208 que a educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade é dever do Estado e direito da criança de 0 a 5 anos. Com isso, cria para o sistema educacional uma obrigação de responder a esta nova demanda: a de conferir às instituições que atendem crianças um caráter educacional (CERISARA, 1999). Essa nova organização dada ao nível de ensino requerido foi importante para a sociedade como um todo na medida em que a subordinação do atendimento em creches e pré-escolas à área da educação representou, por exigência constitucional, um grande passo em direção à superação do caráter assistencialista predominante nos anos anteriores à Constituição de 1988 (CAMPOS, ROSENBERG & FREITAS, 1995). No caso específico das creches, tradicionalmente vinculadas às áreas de assistência social,

2 essa mudança foi bastante significativa na media em que tinha por suposta a integração entre creches e pré-escolas (MATHIAS & PAULA, 2009). Por ocasião da promulgação da Constituição Federal de 1988, a educação infantil compreendia a faixa etária das crianças de 0 a 6 anos de idade; como tal, assim continua. Com a aprovação da Lei no , de 6 de fevereiro de 2006, que alterou a duração do ensino fundamental de oito para nove anos, as crianças que completam seis anos de idade, obrigatoriamente, são matriculadas neste nível de ensino e não mais na pré-escola como antes. Contudo, é possível se encontrar em textos com redações diferentes. Em decorrência dessa transição, há texto que fazem referência à educação infantil do 0 aos 5 anos, mas ainda encontramos documentos fazendo referência à educação infantil como do 0 aos 6 anos idade. Não obstante, os Estados e Municípios tiveram um prazo de quatro anos, ou seja, até o ano de 2010 para implementar o ensino fundamental de nove anos. Talvez, por esse motivo, o assunto ainda gere dúvidas entre os não especialistas. A aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - a LDB nº 9394/96 - representou para a educação infantil um novo avanço. Ela está alicerçado no fato de que, ao compor os níveis escolares, a lei determinou em seu artigo 21, que a educação básica fosse composta de dois níveis: educação básica, formada pela educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação superior. A partir de então, a educação infantil passou a ser compreendida como a primeira etapa da educação básica cuja finalidade é o desenvolvimento integral da criança até cinco anos de idade, em seus aspectos físicos, psicológicos e sociais, complementando a ação da família e da comunidade (artigo 29 da LDB 9394/96). No artigo 30 da mesma lei, ficou determinado que a Educação infantil deve ser ofertada em creches para crianças de até três anos de idade e em pré-escolas para crianças de quatro a cinco anos de idade. Contudo, a LDB 9394/96 não coloca a educação infantil como uma condição ao ingresso no ensino fundamental ao definir os critérios de avaliação para esse nível de ensino. Entende-se que isso que não poderia ocorrer, porque tanto a Constituição Federal de 1988 quanto a LDB 9394/96 reconhecem a educação infantil como direito, mas não lhe atribuindo, portanto um caráter de obrigatoriedade tal como ocorre com o ensino fundamental. Assim, conforme previsto em seu artigo 31, na Educação infantil, a avaliação será feita mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para acesso ao ensino fundamental.

3 No âmbito nacional, nota-se que a Educação infantil passou a fazer parte da agenda das políticas públicas ao ganhar proeminência e visibilidade nos atuais planos do governo federal por meio de ações e metas vinculadas a este nível de ensino (VIEIRA, 2010). O estudo dessa autora evidencia que há metas para a Educação infantil vinculadas ao Plano de Aceleração do Crescimento Programa 2, programa do governo federal que supõe ações de diferentes setores econômicos e sociais. A elas estão articuladas as metas do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), programa ministerial lançado em Outro aspecto importante destacado pela autora é o novo Plano Nacional de Educação (PNE) para a década , segundo propostas referendadas na Conferência Nacional de Educação (CONAE), em abril de 2010 e até o momento aguardando votação no Congresso Nacional. Segundo Vieira (2010), o documento Final concernente, no propósito da construção de um Sistema Nacional de Educação, repõe a definição de um regime de colaboração entre os entes federados no enfrentamento das desigualdades sociais e educacionais, conforme Emenda Constitucional n. 59/2009, e adota uma referência para a garantia de padrões mínimos de qualidade na educação o custo aluno-qualidade (CAQ). Com a promulgação da Ementa Constitucional nº 59/2009 que torna obrigatório o ensino dos quatro aos dezessete anos e a expectativa da aprovação do novo Plano Nacional de Educação ( ), que propõe metas ambiciosas para a Educação infantil, a análise de indicadores municipais se faz necessária para que se possa compreender a situação dos governos locais no que tange à garantia da oferta de educação sob a responsabilidade dos municípios. JUSTIFICATIVA A idéia de se analisar os indicadores da educação infantil no Grande ABC surgiu porque essa região, apesar de ser composta por cidades com excelentes indicadores econômicos tais como: São Bernardo do Campo, Santo André, São Caetano do Sul, entre outras, nem por isso deixam de apresentar problemas com a educação básica. Dados estatísticos divulgados pelo IDEB/2007, que são apresentados em uma escala de 0 a 10, mostram, na região, uma média de 4,8 nos anos iniciais e de 4,5 nos anos finais do Ensino Fundamental. De modo geral, acredita-se que esse baixo desempenho na educação básica pode ser atribuído a vários fatores, tais como:

4 implementação de políticas públicas de financiamento da educação; baixo atendimento às demandas da educação infantil; falta de articulação entre as políticas de educação infantil nos âmbitos municipal e federal. A educação infantil, além de ser um direito da criança, caracteriza se como política que tem se mostrado bastante positiva para o sucesso escolar (MACEDO & DIAS, 2010). Segundo essas autoras, estudo realizado no Brasil pelo Banco Mundial (2001) concluiu que as pessoas que tiveram acesso a programas pré escolares obtiveram mais êxito em sua escolaridade. Frente ao exposto, entende-se que a análise dos indicadores de educação infantil na região do Grande ABC, no período de 2001 a 2010, se justifica para saber em que medida as metas PNE ( ) foram alcançadas ou não pelos municípios que compõem a região. OBJETIVOS Nesses termos, o propósito deste texto é analisar os indicadores de Educação infantil nos municípios do Grande ABC, tomando como base os resultados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Censo de 2010 e confrontálos com as metas do PNE (2001). Busca-se também confrontar os dados obtidos com as metas (ainda não aprovadas) do novo Plano Nacional de Educação ( ). Não obstante, a busca parte de pressupostos especulativos pelo fato de o novo PNE encontrar-se, por ocasião da realização dessa investigação, em tramitação no Congresso Nacional, com previsão de votação nos dias 29 e 30/05/2012. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Em decorrência do método empregado para coleta de dados, essa investigação caracteriza-se por ser uma pesquisa de natureza quantitativa. A vantagem desse método é o de levantar informações com confiabilidade estatística. De acordo com Demo (2000), este tipo de pesquisa caracteriza-se pelo emprego da quantificação da coleta de dados e o tratamento destes por meio de técnicas estatísticas (simples ou complexas). É frequentemente aplicado nos estudos descritivos, naqueles que procuram descobrir e

5 classificar a relação entre variáveis, bem como naqueles que investigam a relação de causalidade entre fenômenos. A pesquisa quantitativa normalmente se mostra apropriada quando existe a possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências a partir de amostras de uma população. Esse tipo de pesquisa usa medidas numéricas para testar constructos científicos e hipóteses, ou busca padrões numéricos relacionados a conceitos cotidianos. Em contrapartida, a pesquisa qualitativa se caracteriza, principalmente, pela ausência de medidas numéricas e análises estatísticas, examinando aspectos mais profundos e subjetivos do tema em estudo (DIAS, 1999). Partindo-se do pressuposto de que os métodos qualitativos e quantitativos não se excluem (NEVES, 1996), esta pesquisa associa a coleta de dados quantitativos (número de matrícula, população de 0 a 5 anos, população total) com dados qualitativos (metas do plano nacional de educação) O Consórcio do Grande ABC no contexto da pesquisa A idéia de se analisar os indicadores de educação infantil em uma área mais abrangente deu-se porque a região se organizou formando, em 1990, o Consórcio Intermunicipal Grande ABC que reúne sete municípios - Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra - para o planejamento, a articulação e definição de ações de caráter regional. O Consórcio foi transformado em órgão público para se adequar à Lei nº de 2005, segundo a qual a União somente celebra convênios com consórcios públicos constituídos sob a forma de associação pública ou que, para essa forma, tenham se convertido. A mudança foi precedida por um Protocolo de Intenções assinado por todos os chefes de Executivo e aprovado pelas sete Câmaras Municipais. Sabe-se que a região mencionada apresenta indicadores econômicos importantes, mas o que interessa a este estudo são aqueles vinculados à educação infantil. Portanto, serão apresentados, a seguir, dados estatísticos desse nível de ensino em cada um dos municípios que compõe o Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Essas informações foram obtidas a partir do Censo Demográfico 2010 Resultados Gerais da Amostrado divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2012).

6 Diadema De acordo com a Fundação Seade, o município de Diadema, com uma área geográfica de 30,840 Km 2 e habitantes, registrou, em 2009, o terceiro maior PIB per capita da região estudada, R$25.066,30. No mesmo ano, apresentava matrículas na educação infantil, desse total, crianças frequentavam escolas da rede municipal e do setor privado. Por sua vez, para o IBGE (2012), a educação infantil apresentou, em 2010, nesse município um quadro diferente. Constatou-se que, de uma população total de crianças, de 0 a 3 anos de idade, estavam frequentando creches (públicas ou particulares), ou seja, 22,4%. Quanto às crianças de 4 a 5 anos de idade, de um quantitativo de , estavam frequentando a pré-escola (82,4%). Considerando-se que, em 2010, Diadema contava com uma população de crianças de 0 a 5 anos de pessoas, mais de 43% delas estavam frequentando a educação escolar. Por outro lado, quanto ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação - PNE (2001 a 2010), o município, com apenas 22,4% de crianças de 0 a 3 anos de idade frequentando creches, ficou muito aquém da meta nacional que era de 50%. Entretanto, na faixa etária de 4 a 5 anos de idade, o município ao atender 82,4% dessa faixa etária da população superou a meta que era de 80%. Os dados não trazem informações quanto à natureza administrativa dos ambientes escolares freqüentados pelos alunos, portanto, não é possível de se afirmar se esse resultado é fruto de políticas públicas de educação infantil ou se a maior parte das crianças frequentava escolas particulares. Partindo-se do pressuposto que os municípios ficaram responsáveis pela educação infantil (Brasil, CF, 1988), os dados mostram que Diadema, em certa medida, vem se esforçando para atender a esse preceito constitucional, mas ainda há muito a ser feito para cumprir o previsto na primeira meta do Plano Nacional de Educação 2011 a 2020 em tramitação no Congresso Nacional (PL 8.035/2010). Para conseguir universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos e ampliar, até 2020, a oferta de educação infantil de forma a atender a cinquenta por cento da população de até três anos, o município de Diadema terá que repensar suas políticas públicas para educação infantil. Por outro lado, não se pode dizer o mesmo acerca do atendimento ao previsto na Emenda Constitucional 59/2009.

7 Portanto, nos próximos anos, a maior cifra de investimento deverá recair sobre a faixa etária das crianças de 0 a 3 anos de idade, que ficou em segundo plano. Mauá Com população total de pessoas vivendo em uma área de 62,29 Km 2, o município de Mauá tinha, em 2009, registros de crianças de 0 a 5 anos matriculadas em escolas públicas municipais (6.571) e particulares (996). Em 2010, Mauá contava com crianças de 0 a 5 anos de idade. Desse total, estavam na faixa etária de 0 a 3 anos de idade e apenas 23% (5.240) delas frequentavam a escola. Quanto às crianças de 4 a 5 anos, totalizando , 86% delas (10.836) frequentavam a pre-escola. Com PIB per capita de R$15.749,72, Mauá representa a quinta posição entre as cidades do Consórcio Grande ABC, apesar de se considerado um município rico, não tem investido em políticas educacionais para as crianças mais novas. Aliás, o município de Mauá caiu, em 2006, do grupo 1 (Municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais) para o grupo 2, em 2008, (Municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais ) do Índice Paulista de Responsabilidade Social (SEADE, 2012). Neste contexto, o município de Mauá terá que se esforçar muito para atender as metas previstas no PNE ( ) para a Educação infantil nos próximos anos já que os dados sugerem que a educação das crianças de 0 a 3 anos de idade não tem feito parte das políticas de governo nos últimos anos. Ao que parece, não houve preocupação, por parte do poder público municipal, com as metas previstas no PNE para essa faixa etária. Ribeirão Pires Considerado um dos municípios menos favorecidos economicamente da região do Grande ABC, Ribeirão Pires, com PIB per capita de R$14.564,09 (IBGE, 2012), contava, em 2010, com crianças de 0 a 5 anos de idade. Por outro lado, o mesmo Instituto mostra que, em 2009, Ribeirão Pires tinha apenas crianças matriculadas na educação infantil municipal (1.875) e particular (545), ou seja, cerca de 30% delas. Em 2010, segundo dados do IBGE, crianças de 0 a 3 anos de idade frequentavam creches em Ribeirão Pires, ou seja, 29,3%. Com isso, mais de crianças, nessa faixa estaria, estavam em casa. Quanto às crianças de 4 a 5 anos, neste

8 mesmo ano, constatou-se que, de um total de 2.819, 83,6% (2.358) frequentavam as unidades pré-escolares. Esse indicador pode ser explicado pelo Índice Paulista de Responsabilidade Social alcançado pelo município que vem se mantendo no grupo 1 ( ), ou seja, grupo de municípios com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais (SEADE, 2012). Portanto, para atingir a cifra dos 100% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas em 2016, conforme previsto na EC 59/2009, bem como nas metas do novo PNE ( ), e ampliar para 50% o atendimento das crianças de 0 a 3 anos em creches, se faz necessária a reorganização do orçamento municipal prevendo mais recursos para a educação infantil, uma vez que, até o momento, quase 70% das crianças não têm vagas nas creches municipais ou particulares. Rio Grande da Serra Considerado o mais pobre dentre os sete municípios do Grande ABC, Ribeirão Pires tem um PIB per capita de R$10.134,87 e conta com um população de habitantes, vivendo em uma área de 36,877 Km 2. A população de crianças de 0 a 5 anos, em 2010, era de 4.036, sendo que, em 2009, o município tinha 878 matrículas registradas na Educação infantil, das quais 764 em escolas municipais e 114 em escolas da rede particular. Considerando-se que a educação infantil é um direito e não uma obrigação do Estado, o PNE (2001) propôs que a oferta pública de educação infantil fosse concedida prioritariamente às crianças das famílias de menor renda, contudo, ao que parece, isto não ocorreu em Rio Grande da Serra. Quando se analisa os indicadores da educação infantil nesse município, as metas do PNE (2001) e do novo PNE ( ), se aprovado sem restrições, nota-se que o município deixou a desejar nos últimos anos e dificilmente conseguirá alcançar as metas para os próximos anos já que apenas 18% das crianças de 0 a 3 anos frequentam as creches em Esse quadro pode ser confirmado a partir do fato de que o investimento em políticas sociais não tem sido uma prioridade do município nos últimos anos, a exemplo da posição que ele vem ocupando no Índice Paulista de Responsabilidade Social. Constatou-se que o município caiu do grupo 2 em 2004 (Municípios que, embora com níveis de riqueza elevados, não exibem bons indicadores sociais) para o grupo 4 em

9 2006 (Municípios que apresentam baixos níveis de riqueza e nível intermediário de longevidade e/ou escolaridade), conforme aponta da Fundação Seade (2012). Por outro lado, não se pode dizer o mesmo acerca das crianças de 4 a 5, quando se constata que de um total de 1.420, cerca de 80% delas (1.146) estavam frequentando a pré-escola em Santo André Santo André é o quarto município mais rico do Grande ABC com um PIB per capita de R$21.843,91 e uma população total de habitantes vivendo em 174,947 Km 2. Com o 23º melhor IDH do país (PNUD, 2000), Santo André apresentava em 2010 uma população de crianças de 0 a 5 anos, das quais, apenas (27,7%) estavam matriculadas na educação infantil em Ademais, do total de matrículas nessa faixa etária, verificou-se que 49% dessas crianças encontravam-se em escolas particulares, o que induz pensar que o município, apesar de ser considerado rico, pouco investe na educação infantil. Se a educação infantil é um dever do Estado (inciso IV do Artigo 208 da CF de 1988), mas a matrícula é facultativa para o aluno, o baixo índice de oferta de educação infantil na rede pública municipal de Santo André pode ser explicado, em partes, por esta razão. Contudo, não dá para compreender por que quase 70% das crianças de 0 a 3 anos de idade não estão nas creches ou pré-escolas, conforme dados do Censo Demográfico Portanto, no que diz respeito ao cumprimento de metas do PNE (2001), nota-se que Santo André apesar, de ser um município com nível elevado de riqueza e bons níveis nos indicadores sociais do IPRS da Fundação Seade, não atingiu a meta de 50% de atendimento de crianças de 0 a 3 anos em creches em Por sua vez, de um total de crianças de 4 a 5 anos, 85% (13.953) delas estavam frequentando a educação escolar em Com isso, nessa faixa etária, Santo André superou os 80% de atendimentos previstos no PNE (2001) para o final da década. Com esses indicadores, o município não terá problemas para cumprir a obrigatoriedade da educação dos 4 aos 17 anos, conforme prevê a EC 59/2009 e muito menos o contido no Projeto de Lei de 2010 que propõe a aprovação do Plano Nacional de Educação 2011 a Contudo, o mesmo não pode ser dito quanto ao atendimento das crianças de 0 a 3 anos. Portanto, se não houver investimento financeiro nessa faixa etária, bem como vontade política, o município corre o risco de, em um

10 futuro não muito distante, deixar de ostentar a posição invejável no IDHM que ocupa entre os municípios brasileiros. São Bernardo do Campo São Bernardo do Campo, o maior e mais populoso município, tem um PIB per capita de R$ ,05, o segundo da região do Grande ABC e uma população de habitantes, vivendo numa área de 408,773 km². No âmbito educacional, verificou-se que, em 2009, o município atendia crianças em escolas da rede municipal (23.222) e particulares (3.010). Isso nos leva a crer que quase 45% das crianças frequentavam escolas de educação infantil. Segundo dados do IBGE (2012), em 2010, São Bernardo do Campo contava com uma população de crianças de 0 a 5 anos de idade. Desse total, faziam parte da população residente no município na faixa etária de 0 a 3 anos, das quais, cerca de 35% (13.864) estavam frequentando creches públicas ou particulares. Com base nessa informação, nota-se que São Bernardo do Campo também não cumpriu as metas previstas no PNE (2001) quanto ao atendimento de 50% dessas crianças em Não obstante, o município de São Bernardo do Campo, com 93% das crianças de 4 a 5 anos freqüentando, em 2010, a educação pré-escolar, superou as metas do PNE (2001) o que supõe pensar ele não terá problemas em universalizar o atendimento dessa faixa etária em 2016, conforme prevê o novo PNE, bem como a EC 59/2009. São Caetano do Sul São Caetano do Sul, o município mais rico da região, tem um PIB per capita de R$ ,65, uma população estimada de habitantes, vivendo em uma área de 15,36 km², a menor dentre as cidades do Grande ABC. Em 2009, o município contabilizava crianças matriculadas em escolas municipais (1.977) e escolas particulares (704), sendo dados do IBGE, mas essas informações são divergentes com o contido no site da Secretaria da Educação de São Caetano do Sul. Por outro lado, de acordo com informações do Censo Demográfico 2010, São Caetano do Sul atendia, neste mesmo ano, de um total de 5.631, 57% (3.202) das crianças de 0 a 3 anos, em creches públicas, conveniadas ou particulares. Diante disso, ele é o único município do Grande ABC que conseguiu cumprir a meta do PNE (2001)

11 com a educação infantil quanto ao atendimento de pelo menos 50% de crianças nessa faixa etária. Ademais, valendo-se dos mesmos indicadores, nota-se que o município, basicamente, universalizou o atendimento de crianças de 4 a 5 anos nas pré-escolas públicas e particulares. Em 2010, de um total de crianças desse nível de ensino, 97% estavam frequentando a educação escolar. Dentre outros motivos, a prioridade atribuída à educação infantil em São Caetano do Sul ajuda explicar o porquê de o município ostentar o primeiro lugar no ranking do IDHM de CONSIDERAÇÕES FINAIS As metas do PNE (2001), no âmbito nacional, eram de atender, em um prazo de 5 anos, 30% das crianças de 0 a 3 anos e 60% de 4 a 6 anos. Ao fim desse período, ou seja, em 2010, esse atendimento deveria chegar aos 50% de crianças de 0 a 3 anos e 80% de 4 a 5 anos. A proporção de crianças, na faixa etária de 4 a 5 anos, que frequentava a educação escolar em 2008 alcançou a média nacional de 80%, índice que responde com anterioridade à meta prevista para 2010 (VIEIRA, 2010). Na região do Grande ABC, a situação não foi diferente. De acordo com o Censo Demográfico 2010, no mesmo ano, todos os municípios investigados conseguiram atender a um percentual igual ou superior a 80% das crianças de 4 a 5 anos de idade em pré-escolas públicas ou particulares. Por outro lado, o mesmo não pode ser dito para a faixa etária das crianças de 0 a 3 anos de idade. Dentre os sete municípios investigados, apenas São Caetano do Sul superou o atendimento às crianças em creches públicas ou conveniadas no ano de Por sua vez, os demais municípios ficaram bem aquém do percentual previsto no PNE (2001). Esse quadro é preocupante, pois se novo PNE ( ) for aprovado na íntegra, esses municípios terão dificuldades quanto ao cumprimento de suas metas. Frente ao exposto, percebe-se que a realidade municipal reflete no âmbito nacional, quando se compara os dados obtidos nessa pesquisa com o estudo realizado por Vieira (2010) acerca da educação infantil no país. Segundo a autora, em 2001, apenas 10,6% das crianças de 0 a 3 anos frequentavam creches. No período , o atendimento de crianças em creche cresceu apenas 8,7 pontos percentuais, alcançando

12 18,1%, ritmo insuficiente e ainda muito distante para o alcance da meta constante no PNE (2001), de terem matriculadas 50% das crianças de 0 a 3 anos, em Diante disso, conclui-se que a dicotomia da educação infantil em creches e préescolas, bem como sua não obrigatoriedade, faz com o poder público, especialmente no que diz respeito às creches, não as têm priorizado em suas políticas públicas. Portanto, por não acreditar na perspectiva de uma mudança iminente, supõe-se que as creches, até então com pouca cobertura na legislação vigente acerca do investimento financeiro, acabarão ficando, em grande parte, sob a responsabilidade da sociedade civil. Referências BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. (1988). Disponível em: < Acesso em 02/05/ Lei Federal nº , de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < Acesso em: 05 de maio de Livro de estudo / Mindé Badauy de Menezes e Wilsa Maria Ramos, organizadoras. Brasília: MEC. Secretaria de Educação Básica. Secretaria de Educação a Distância, (Coleção Proinfantil 2).. Projeto de Lei 8.035/2010 do Plano Nacional de Educação Brasília-DF: Câmara do Deputados, Plano Nacional de Educação. Brasília-DF, Senado Federal, IBGE Cidades - São Paulo. (2012). Disponível em: < Acesso em: 02/05/ IBGE. (2010b). Disponível em: < Acesso em: 14/05/2012. CERISARA, A. B. Educar e cuidar: por onde anda a educação infantil? Florianópolis: Perspectiva, CAMPOS, Maria Malta, ROSEMBERG, Fúlvia, FERREIRA, Isabel M. Creches e préescolas no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cortez, DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000 MATHIAS, Elaine Cristina Bio, PAULA, Sandra Nazareth. A educação infantil no Brasil: avanços, desafios e políticas públicas. Revistas Interfaces: ensino, pesquisa e

13 extensão, ano 1, nº 1, Disponível em: < Acesso em: 05/05/2012. MACÊDO, LENILDA CORDEIRO DE; DIAS, ADELAIDE ALVES. A política de financiamento da educação no Brasil e a educação infantil. RBPAE v.27, n.2, p , maio/ago SÃO PAULO. Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados - SEADE. Disponível em: Acesso em: 15/05/2012. VIEIRA, Lívia Maria Fraga. A educação infantil e o plano nacional de educação: as propostas da CONAE Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 112, p , jul.-set Disponível em < Acesso em: 06/05/2012.

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