15º CBCENF. Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem CUIDADO E PROTEÇÃO DA VIDA.
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- Herman Carreira Martinho
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1 15º CBCENF Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem CUIDADO E PROTEÇÃO DA VIDA. TERMINALIDADE E CUIDADOS PALIATIVOS: produção científica no âmbito da saúde Jocerlania Maria Dias de Morais 1 Thaíza Ferreira da Costa 2 Elizângela Ferreira Da Silva 3 Amanda Maritsa de Magalhães Oliveira 4 Carla Braz Evangelista 5 RESUMO: este estudo teve como objetivo investigar a produção científica acerca dos cuidados paliativos e enfermagem, em periódicos online no âmbito da Saúde, no período de abril de 2005 a abril de Metodologia: Estudo de natureza documental realizado por meio de busca eletrônica no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO). 28 artigos fizeram parte da amostra. A técnica empregada foi a de análise de conteúdo temática, seguindo as etapas de pré-análise, da classificação e da categorização, com respectivas sub-categorias, análise e interpretação dos dados. Resultados: Inicialmente evidenciamos quantitativamente os periódicos da área da saúde dispostos online onde foram localizados os artigos que envolveram a temática em estudo, apresentados a seguir: Revista de Enfermagem UERJ, Revista Brasileira de Enfermagem, Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Revista Esc. Enferm., Revista Esc. Enferm. USP, Revista de Psiquiatria Clínica, Revista Brasileira de Cancerologia, Caderno Saúde Pública, Medicina, Bioética, Bioethikos, Psicologia em Estudo, Prática Hospitalar, Revista Latino-am Enfermagem, Estudos de Psicologia, Cogitare Enfermagem e Revista Brasileira de Educação Médica. Refere- se ao ano de publicação dos periódicos online, onde a amostra foi de 28(100%), sendo 1 Jocerlania Maria Dias de Morais Graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE). Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Bioética - NEPB/UFPB. Supervisora de Estágios da Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE). Enfermeira Socorrista do Shopping Center Tambiá. família_morais@hotmail.com. 2 Thaisa Ferreira costa. Enfermeira Especialista em Terapia Intensiva pela Faculdade Integrada de Patos-FIP. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Bioética - NEPB/UFPB e Enfermeira Socorrista do Shopping Center Tambiá. thaiza.costa@hotmail.com 3 Elizângela Ferreira Da Silva. Graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Nova Esperança (FACENE). elizangela.pb@hotmail.com 4 Amanda Maritsa de Magalhães Oliveira. Enfermeira. Mestranda do PPGENF. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Bioética - NEPB/UFPB. amanda_maritsa@hotmail.com 5 Carla Braz Evangelista. Enfermeira.Aluna especial de mestrandp do PPGENF. Pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Bioética - NEPB/UFPB. carlabrazevangelista@hotmail.com
2 os periódicos do ano de 2005 (3.6%), do ano de 2006 (14.3%), do ano de 2007 (14.3%), do ano de 2008 (14.3%), do ano de 2009 (10.7%), do ano de 2011(39.2%) e do ano de 2012(3.6%). Palavra chave: Cuidados Paliativos. Terminalidades 1 INTRODUÇÃO A terminalidade de vida é quando se esgotam as possibilidades de resgate das condições de saúde e a possibilidade de morte próxima parece inevitável e previsível. O indivíduo se torna "irrecuperável" e caminha para a morte, sem que se consiga reverter este caminhar. 1 Cuidados paliativos constituem uma abordagem que objetiva a melhoria na qualidade de vida do sujeito em terminalidade de vida e de seus familiares diante de uma doença que ameaça a vida, mediante a prevenção e o alívio de sofrimento, a identificação precoce, a avaliação impecável e o tratamento da dor, assim como de problemas físicos, psicológico e espiritual. 1 O verbo paliar, do latim palliare, pallium, significa em seu modo mais abrangente, proteger, cobrir com capa. No entanto, paliar é mais usado em nosso meio, como aliviar provisoriamente, remediar, revestir de falsa aparência, dissimular, bem como adiar, protelar. O cuidado paliativo é mais que um método, é uma filosofia do cuidar, que visa prevenir e aliviar o sofrimento humano em muitas de suas dimensões. O seu objetivo é dar aos pacientes e seus entes queridos, a melhor qualidade possível de vida, a despeito do estágio de uma doença, ou a necessidade de outros tratamentos. 2 A assistência de enfermagem no contexto dos cuidados paliativos deve considerar o paciente um ser único, complexo e multidimensional: biológico, emocional, social e espiritual. Este tipo de cuidado, integral e humanizado, só é possível quando o enfermeiro faz uso de diversidades de comunicação para que perceba, compreenda e empregue a comunicação verbal e não-verbal. 3 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 Terminalidade Morrer pertence à vida, assim como o nascer. Para andar, primeiro levantamos o pé e, depois, o baixamos ao chão (...). Algum dia saberemos que a morte não pode roubar nada
3 do que nossa alma tiver conquistado, porque suas conquistas se identificam com a própria vida.assim se expressa Tagore, poeta indiano, incorporando a morte como parte integrante da vida e não como intrusa indesejável. 4 Um paciente é considerado em condição terminal quando sua doença, independente das medidas terapêuticas adotadas, evoluirá de forma inexorável para a morte. A irreversibilidade da doença é definida de forma consensual pela equipe médica, baseada em dados objetivos e subjetivos. Estabelecido este diagnóstico, os cuidados paliativos constituem o objetivo principal da assistência ao paciente. 5 Terminalidade comumente designa morte, fim, o que pode significar também a ameaça à vida e/ou a um modo de viver; há necessidade de mudanças para assegurar um outro viver, agora com limitações, de modo que o paciente não possa mais desfrutar ou experiências algo que fazia parte de sua vida antes de estar em condição crônica. 6 Um paciente em fase terminal deve ser assistido por uma equipe multiprofissional, representada por enfermeiros, técnicos em enfermagem, médicos, psicólogos, assistente social, espiritual e voluntários. O local dessa assistência pode ser o hospital ou os hospices, existentes em alguns países, onde realiza-se o acompanhamento ambulatorial e, principalmente, o cuidado domiciliar com suporte profissional. 7 A morte em si não é um problema para o paciente, mas sim, o medo de morrer, que nasce do sentimento de desesperança, de desamparo e isolamento que o acompanha. Por isso, o profissional que está em contato com o paciente considerado terminal precisa estar em paz com a vida e com a morte, sabendo que a morte é parte da vida e que por isso precisa ser cuidada. 8 Com a morte considerada como inimiga urge o anseio de nos livrarmos de seu toque. Essa fantasia onipotente parece cada vez mais permitir à sociedade moderna acreditar no seu poder sobre a morte. Em consequência, as modificações sociais e o domínio sobre a tecnologia que ocorreram na área da saúde fizeram aumentar as expectativas tanto dos pacientes quanto dos profissionais de saúde, na medida em que ampliaram as intervenções médicas. 9 Ressaltam que existem cinco fases que os pacientes gravemente enfermos passam, são elas: negação e isolamento, raiva, barganha, depressão e aceitação. E em a esperança. E é justamente esse sentimento que dá a sensação de que tudo deve ter um sentido e os faz suportar com o auxílio dos profissionais e de sua família. 10 É indiscutível a busca do homem através das religiões e das crenças uma explicação para o final da vida. Na literatura de cuidados paliativos, o tema religiosidade e
4 paz. 12 Ressalta dizendo que a morte representa, portanto, o fim da vida em duplo sentido: espiritualidade ganha bastante importância, avaliações e intervenções espirituais destacadas para a promoção do conforto e a diminuição da dor foram: vontade de escutar, atenção e aceitação. 11 No cenário da terminalidade da vida, deve-se considerar que, na tentativa de salvar vidas, tem-se buscado prolongar um penoso processo de agonia e retardamento da morte, apontando a necessidade de que haja um melhor preparo dos profissionais de enfermagem para que, de maneira competente e comprometida, sejam capazes de estar ao lado das pessoas nesse momento que pode representar dor, sofrimento ou fim, mas também cuidado, conforto e como fim cronológico da existência humana e, ao mesmo tempo, elemento que lhe oferece significado, dotando-a de sentido transcendente, há que aprender-se a morrer. Nisto consiste a vida, em preparar com tempo a obra maior de uma morte nobre e superior, uma morte em que a dúvida não tome parte (...) Cuidados Paliativos O Modelo de Cuidados Paliativos surgiu do movimento originado por Cecily Saunders, em 1984, quando se iniciou o processo da medicina paliativa. Este, por sua vez, introduziu um conceito de cuidar focado no cuidado e não na cura definitiva do paciente A medicina paliativa surge associando a essa filosofia o trabalho da equipe de saúde multidisciplinar no controle da dor e no alívio de sintomas. 13 Na primeira definição da OMS para cuidados paliativos, em 1998, estes foram categorizados como o último estágio de cuidado: cuidados oferecidos por uma equipe interdisciplinar voltados para pacientes com doença em fase avançada, ativa, em progressão, cujo prognóstico é reservado e o foco da atenção é a qualidade de vida. 14 A atenção à saúde que se baseia em prevenção, diagnóstico, tratamento efetivo e cura de doenças, diante de uma situação de incurabilidade, se mostra ineficaz e nos leva a questionar, então, o que fazer. Esse questionamento motivou a criação de cuidados que não visassem apenas à cura. Esse conjunto foi denominado de cuidados paliativos, ramo da medicina responsável pelo cuidado total do enfermo com doença não responsiva ao tratamento curativo. 15 Os cuidado paliativo é reconhecido como uma abordagem que melhora a qualidade de vida dos indivíduos e familiares na presença de doenças terminais. Controle dos sofrimentos
5 físico, emocional, espiritual e social são aspectos essenciais e orientadores do cuidado. Pode ser oferecido em instituições de saúde bem como na própria residência. Pode e deve ser oferecido aos indivíduos com doença terminal (desde seu diagnóstico até o momento da morte) e aos seus familiares (durante o curso da doença e em programas de enlutamento). 14 Relatam que os cuidados paliativos constituem uma modalidade terapêutica integrada e multidisciplinar ao portador de uma enfermidade em fase avançada, sem possibilidade terapêutica de cura. Essa possibilidade, descrita como de baixa tecnologia e de alto contato, busca evitar que os últimos dias do paciente se convertam em dias perdidos, oferecendo um tipo de cuidado apropriado às suas necessidades. 13 Seria preciso resgatar de forma mais ampla o valor do cuidado paliativo, que parece estar em segundo plano ante a busca pela cura das doenças. E que num sentido mais amplo procura abranger aspectos humanos, espirituais e sociais. Os cuidados paliativos se mostram necessários à reabilitação dos enfermos, possibilitando conviver com suas limitações, ou seja, mesmo que eles não tenham na dimensão biológica chances terapêuticas de cura clínica, tenham a sua condição de ser humano e ser social ativo. 16 Os princípios dos cuidados paliativos podem ser assim resumidos: a) cuidar integralmente da pessoa, levando em conta os aspectos físicos, emocionais, sociais e espirituais; b) trabalhar com a família do doente, que é o núcleo fundamental de apoio; c) promover a autonomia e a dignidade do doente; d) promover o conceito ativo de terapia; e) propiciar em torno do doente uma atmosfera de respeito, apoio e comunicação; f) contar com o trabalho multidisciplinar dos profissionais. 1 Os cuidados paliativos são as ações ativas e integrais prestadas a pacientes com doença progressiva e irreversível, e a seus familiares. Nesses cuidados é fundamental o controle da dor e demais sintomas mediante a prevenção e alívio do sofrimento físico, psicológico, social e espiritual. 5 A qualidade da comunicação entre a equipe de saúde e paciente/família, principalmente com a proximidade da morte, pode determinar positivamente a tomada de decisões coerentes e apropriadas, contribuindo para se criar um ambiente de maior tranqüilidade e colaboração nas ações tomadas. Esta atitude é o que mais representa o cuidar paliativo. 7 O foco do cuidado paliativos é de alcançar o alívio da dor, dos sintomas e atender às necessidades biopsicossociais e espirituais, compreendendo as crenças, valores e necessidades individuais do paciente e apoio à família, cabendo ao cuidador defender seus direitos de receber indistintamente uma assistência adequada. 13
6 Os cuidados paliativos são indicados nos seguintes quadros: a) enfermidade avançada, progressiva e incurável; b) falta de possibilidade razoável de resposta ao tratamento específico; c) numerosos sintomas intensos, múltiplos, multifatoriais e mutantes; d) grande impacto emocional no paciente, na família e na equipe de cuidadores, relacionado com a presença explícita ou não da morte; e) prognóstico de vida inferior a seis meses. Os cuidados prestados ao paciente crítico em estado terminal, quando a cura é inatingível e, portanto deixa de ser o foco da assistência. Nesta situação, o objetivo primário é o bem estar do paciente, permitindo-lhe uma morte digna e tranqüila. 5 Ressaltam que a enfermagem parece reconhecer que os cuidados paliativos vêm preencher uma lacuna existente no cuidado prestado ao enfermo grave à medida que procura atenuar ou minimizar os efeitos de uma situação fisiológica desfavorável. 9 A enfermagem é um meio contínuo de cuidados com os enfermos, com a finalidade de acolher, preservar e proporcionar condições físicas e mentais, espirituais. No cotidiano da enfermagem deveria ser valorizada a participação do enfermo na sua recuperação. Tal participação envolveria não somente administrar a dor, a insuficiência respiratória, a ansiedade e a depressão, mas o compartilhar com o paciente e sua família nas decisões das ações de cuidados METODOLOGIA Objetivo: investigar a produção científica acerca dos cuidados paliativos e enfermagem, em periódicos online no âmbito da Saúde, no período de abril de 2005 a abril de Metodologia: Estudo de natureza documental realizado por meio de busca eletrônica no site da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados Literatura Latinoamericana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Library Online (SciELO). 28 artigos fizeram parte da amostra. A técnica empregada foi a de análise de conteúdo temática, seguindo as etapas de pré-análise, da classificação e da categorização, com respectivas sub-categorias, análise e interpretação dos dados. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Inicialmente evidenciamos quantitativamente os periódicos da área da saúde dispostos online onde foram localizados os artigos que envolveram a temática em estudo, apresentados a seguir: Revista de Enfermagem UERJ, Revista Brasileira de Enfermagem, Revista Brasileira
7 de Terapia Intensiva, Revista Esc. Enferm., Revista Esc. Enferm. USP, Revista de Psiquiatria Clínica, Revista Brasileira de Cancerologia, Caderno Saúde Pública, Medicina, Bioética, Bioethikos, Psicologia em Estudo, Prática Hospitalar, Revista Latino-am Enfermagem, Estudos de Psicologia, Cogitare Enfermagem e Revista Brasileira de Educação Médica. Gráfico 1 Refere-se ao Ano de Publicação % 14.3% 14.3% 14.3% 10.7% 39.2% 3.6% Fonte: pesquisa documental, produção cientifica nos periódicos online no período de 2005 a O gráfico 1 refere- se ao ano de publicação dos periódicos online, onde a amostra foi de 28(100%), sendo os periódicos do ano de 2005 (3.6%), do ano de 2006 (14.3%), do ano de 2007 (14.3%), do ano de 2008 (14.3%), do ano de 2009 (10.7%), do ano de 2011(39.2%) e do ano de 2012(3.6%). Gráfico 2 Área de Formação dos Pesquisadores ENFERMAGEM MEDICINA PSICOLOGIA 30 NUTRIÇÃO 20 ODONTOLOGIA 10 0 ODONTOLOGIA PSICOLOGIA 32.2% 52.7% 9.7% 2.2% 3.2% ENFERMAGEM
8 Fonte: pesquisa documental, produção cientifica nos periódicos online no período de 2005 a O gráfico 2 evidencia a área de formação dos pesquisadores, sendo Enfermagem(32.2%), Odontologia (3,2%), Nutrição (2,2%), Psicologia (9,7%)e na maioria dos periódicos Medicina(52,7%). Gráfico 3 Refere-se à Modalidade de Publicação % 7.2% 25% REVISÃO ORIGINAL REFLEXIVO ESPECIAL 64.2% Fonte: pesquisa documental, produção cientifica nos periódicos online no período de 2005 a No que se refere à modalidade de publicação, o gráfico 3 evidencia artigo de Reflexão (7.2%), artigo de Revisão (64.2%) e a maioria artigo Original (25%) e artigo de Especial (3.6%). Gráfico 4 Refere-se aos Temas Abordados % 60.7% CUIDADOS PALIATIVOS TERMINALIDADE Fonte: pesquisa documental, produção cientifica nos periódicos online no período de 2005 a 2012.
9 LEGENDA: A- Terminalidade B- Cuidados Paliativos O gráfico 4 retrata os temas abordados nos periódicos online, sendo A - Terminalidade(39.3%) e B- Cuidados Paliativos(60.7%). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Apesar de a morte estar presente em nossas vidas e ser inevitável, percebemos dificuldades em aceitar nossa terminalidade e lidar com a terminalidade dos enfermos. No trabalho com enfermos graves, parecem surgir dificuldades de enfrentamento para o doente, o profissional de saúde e seus familiares quando o diagnóstico não apresenta possibilidades terapêuticas. Acreditamos que os cuidados paliativos sejam capazes de auxiliar nesse momento, amenizando o sofrimento, facilitando o relacionamento entre os envolvidos, provendo cuidado humanizado e uma visão holística do enfermo, como o próprio nome indica, pallium, capa, manto, protetor e acolhedor. Os cuidados paliativos parecem estar voltados, principalmente, para a busca de melhoria ao enfermo enquanto ser humano autônomo capaz de tomar decisões, mesmo na sua fase terminal. A enfermagem poderia desempenhar um trabalho com proximidade, acolhimento, criação de vínculos para construir uma relação de confiança e segurança entre a equipe de saúde, o doente e a família. Conforme esse estudo observou que foi de grande relevância, pela construção de uma gama de conhecimento técnico-científico. Sendo importante destacar que para nós futuros profissionais de enfermagem este estudo nos permitiu ter um conhecimento mais amplo do processo de morte, nos preparando para a vida profissional, garantindo assim um maior aprendizado, despertando em nós sentimentos de compaixão e solidariedade. A morte sempre foi e continuará sendo um grande desafio para os profissionais da saúde, sobre tudo para aqueles que lidam diretamente com o paciente em fase terminal, ela traz consigo uma grande carga de temores para quem dela se aproxima familiares e também
10 para os profissionais da área de saúde que tem como objetivo em sua prática dar assistência ao paciente em fase terminal da vida. REFERÊNCIAS 1 Marengo,M.O.; Flávio,D.A.; Silva, R.H.A. Terminalidade de vida: bioética e humanização em saúde.medicina.ribeirão Preto.n.42,2009,p Costa, R. C. F.; Costa, J. L. F.; Gutierrez, F. L. B. R.; Mesquita, A. F. Como implementar cuidados paliativos de qualidade na Unidade de Terapia Intensiva. R. bras. Ter. intens., v. 20, p , Araújo, M. M. T.; Silva, M. J. P. A comunicação com o paciente em cuidados paliativos: valorizando a alegria e o otimismo. R. Esc. Enferm. USP, v. 41, p , Siqueira, J.E. Reflexões éticas sobre o cuidar na terminalidade da vida.bioética.v.13,n.2, Moritz, R.D. et al. Terminalidade e cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva.revista Brasileira Terapia Intensiva, n.20,2008,p Costa,V.T.; Alves,P.Q.; Lunardi, V.L. Vivendo uma doença crônica e falando sobre ser cuidado.revista Enfermagem UERJ.Rio de Janeiro.jan\mar,n.14, 2006,p Girond, J.B.R.; Waterkemper,R. Sedação, Eutanásia e o Processo de Morrer do Paciente com Câncer em Cuidados Paliativos: compreendendo conceitos e inter-relações.cogitare Enferm.,set\dez,n.11,2006,p Borges, A.D.V.S. et al. Percepção da morte pelo paciente oncológico ao longo do desenvolvimento.psicologia em Estudo,Maringá,v.11,n.2,mai\ago,2006,p Oliveira, A. C.; Sá, L.; Silva, M. J. P. O posicionamento do enfermeiro frente à autonomia do paciente. R. bras. Enferm., Brasília, v. 60, p , 2007.
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