Integralidade do Cuidado: da Promoção ao Cuidado Paliativo. Cuidado Paliativo Oncológico. Thiago Martins Técnico de Enfermagem HCIV - INCA
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1 Integralidade do Cuidado: da Promoção ao Cuidado Paliativo. Cuidado Paliativo Oncológico Thiago Martins Técnico de Enfermagem HCIV - INCA
2 Cuidados Paliativos 1 1 CONCEITO Cuidados Paliativos é uma abordagem que aprimora a qualidade de vida, dos pacientes e famílias que enfrentam problemas associados com doenças ameaçadoras adoras de vida, através s da prevenção e alívio do sofrimento, por meios de identificação precoce, avaliação correta e tratamento da dor e outros problemas de ordem física, f psicossocial e espiritual. WORLD HEALT ORGANIZATION. Cancer pain relief and palliative care report. Geneva : WHO, 2002.
3 PRINCÍPIOS DOS CUIDADOS PALIATIVOS 2 Promover o alívio da dor e demais sintomas angustiantes; Afirmar a vida e reconhecer a morte como um processo natural; Não buscar antecipar nem adiar a morte; Integrar os aspectos psicológicos e espirituais como parte dos cuidados ao paciente; Oferecer um sistema de suporte para ajudar o paciente a viver tão ativamente quanto possível até a morte; Oferecer um sistema de suporte à família que permita que ela cuide do 2 paciente até o final. PIMENTA, CAM et al. Dor e Cuidados Paliativos enfermagem, medicina e psicologia. São Paulo: Manole, 2006
4 Hospice& Cuidados Paliativos 3
5 PALIATIVO Pallium - Manto, capote, disfarce TERMINOLOGIA 4 Palliare - Proteger, amparar, abrigar HOSPICE Latin hospes significa desconhecido, forasteiro Posteriormente, hospitalis que derivou hospitalidade hospital, hospedaria, hotel e hospice SAUNDERS, CM. Oxford Textbook of Palliative Medicine. Nova York: Oxford University Press, ª ed.
6 TERMINOLOGIA HOSPICE - continuação 5 Hospice, é um termo utilizado para significar a filosofia do cuidado integral e multiprofissional ao paciente com uma doença incurável, em qualquer fase dela Hospice passou a representar um local que combinava a especificidade de um hospital e a hospitalidade de uma casa de repouso Hospedaria, é designado como um dos locais onde este cuidado, chamado de Cuidado Paliativo, é prestado ao doente e a família SAUNDERS, CM. Oxford Textbook of Palliative Medicine. Nova York: Oxford University Press, ª ed. ; DOYLE, Derek. Bilhete de plataforma : vivências em cuidados paliativos. Tradutores: FIGUEIREDO, MTA e FIGUEIREDO, MGMCA. São Paulo : Difusão Editora, 2009.
7 6 Hospice e Cuidados Paliativos São sinônimos no sentido de que consiste em minorar o máximo possível a dor e demais sintomas dos doentes e, simultaneamente possibilitar a maior autonomia e independência dos mesmos Réplica da Pietá, de Michelângelo, na Catedral de Brasília AISENGANT RACHEL M, Em Busca da boa morte, Antropologia dos Cuidados Palitivos, Editoras: Fiocruz e Garamond Universitária, ria, RJ, p.53-82, 2004.
8 HISTÓRIA 8 Séc.XX Cicely Saunders fundou em Londres, o Saint Christopher s Hospice e deu início ao que se chama hoje de Movimento Hospice Moderno, ampliando o entendimento da palavra hospice. Cicely Saunders era enfermeira, assistente social e médica. Foi pioneira na medicina paliativa. Focando o tratamento não apenas na doença mas também, no indivíduo. Cunhou o conceito de DOR TOTAL.
9 Séc. XX O encontro de Cicely com a psiquiatra norteamericana Elizabeth Klüber-Ross, nos Estados Unidos, fez crescer também lá o movimento Hospice; 1975 O cirurgião canadence Balfour Mount funda a primeira unidade de Cuidados Paliativos no interior do Royal Victoria Hospital de Montreal; 1982 Os Cuidados Paliativos começam a ser oferecidos na Argentina. No ano de 2000, o Ministério da Saúde argentino reconhece e normatiza essa especialidade; Desde a década de 1970, os Cuidados Paliativos / Hospices foram se multiplicando na Europa, América, Austrália, África do Sul, Ásia, Japão, Taiwan, China e Coréia do Sul.
10 Séc. XX / XXI Brasil Criada unidade de Cuidados Paliativos no Rio Grande do Sul Criada unidade de Cuidados Paliativos em São Paulo Programa de Atendimento aos clientes Fora de Possibilidades Terapêuticas Atuais (Pro-FPTA) no Hospital do Câncer II / INCA, Rio de Janeiro Criada unidade de Cuidados Paliativos em Santa Catarina 1989 Serviço de Suporte Terapêutico Oncológico (visitas domiciliares) de Suporte Terapêutico Oncológico (STO) / Grupo Especial de Suporte Terapêutico Oncológico (GESTO) entidade filantrópica, teve a finalidade de apoiar o STO
11 Séc. XX / XXI Brasil continuação Criado o serviço de Cuidados Paliativos no HCI / INCA-RJ Centro de Suporte Terapêutico Oncológico CSTO 1997 Fundada a Associação Brasileira de Cuidados Palaitivos (ABCP) Centro de Suporte Terapêutico Oncológico (CSTO), desde então, essa unidade tornou-se referência nacional em Cuidados Paliativos, tanto no ensino e treinamento de profissionais, como no atendimento aos doentes e familiares 2004 O CSTO passa a ser denominado de Hospital do Câncer IV Selo de Acreditação Hospitalar pela Joint Commission International AISENGANT RACHEL M, Em busca da boa morte, Antropologia dos Cuidados Paliativos, Editoras: Fiocruz e Garamond Universitária, ria, RJ, p.53-82, 2004.
12 LEGISLAÇÃO 13 O Ministério da Saúde vem consolidando formalmente os Cuidados Paliativos no âmbito do Sistema de Saúde do país através de Portarias. Portaria N 19, 03 de janeiro de 2002 Institui no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) o Programa Nacional de Assistência à Dor e Cuidados Paliativos. Portaria N 1319, 23 de julho de 2002 Criou no âmbito do SUS os Centros de Referência em Tratamento da Dor Crônica.
13 LEGISLAÇÃO 14 Portaria N 2439, 08 de dezembro de 2005 Política Nacional de Atenção Oncológica: Promoção, Prevenção, Diagnóstico, Tratamento, Reabilitação e Cuidados Paliativos. PLS 524/09 - Dispõe do direito das pessoas em fase terminal de doença. O Projeto de Lei, diz em um de seus parágrafos que pessoas em fase terminal de doenças, têm direito, sem prejuízo de outros procedimentos terapêuticos que se mostrarem cabíveis, a cuidados paliativos e mitigadores do sofrimento, proporcionais e adequados á situação.
14 CONHECENDO O HOSPITAL DO CÂNCER IV HC IV / INCA 1 5
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