Instrução Conjunta de Saúde nº 001/2010, de 26 de abril 2010.

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1 Instrução Conjunta de Saúde nº 001/2010, de 26 de abril Estabelece diretrizes para justificativas de contra-indicação/inaptidão de candidatos a admissão/inclusão nos concursos públicos para a PMMG e CBMMG, nos termos dos anexos A e E da Resolução Conjunta 4073/10. O Coronel PM Diretor de Saúde da Polícia Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições previstas nos incisos IV e XIII, do artigo 3º, do Regulamento da Diretoria de Saúde e Órgãos Subordinados (R-107), aprovado pela Resolução 519, de 21 de março de 1978 da PMMG, e o Coronel BM Assessor de Assistência à Saúde do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, no uso das atribuições previstas no inciso V, do artigo 5º da Resolução 155, de 08 de março de 2005 do CBMMG, considerando a necessidade de definir procedimentos técnicos e fundamentação dos quesitos observados na admissão/inclusão de candidato nos concursos públicos para a PMMG e CBMMG, nos termos dos anexos A e E, da Resolução Conjunta 4073/10. RESOLVEM: Art. 1º - Estabelecer diretrizes e fundamentações técnicas a serem consideradas para contra-indicação/inaptidão de candidatos à admissão/inclusão, nas situações previstas nos anexos A e E da Resolução Conjunta 4073/10, durante os processos seletivos, conforme anexo único desta Instrução Conjunta de Saúde. Art. 2º - Esta Instrução Conjunta de Saúde entra em vigor na data de sua publicação. Belo Horizonte, 26 de abril de DÂMOCLES FREIRE JÚNIOR, CEL PM DIRETOR DE SAÚDE DA PMMG VINÍCIUS SILVEIRA FULGÊNCIO, CEL BM QOS ASSESSOR DE ASSISTÊNCIA À SAÚDE DO CBMMG HOMOLOGAMOS: MÁRCIO MARTINS SANT ANA, CEL PM CHEFE DO ESTADO MAIOR DA PMMG HERMES ANTÔNIO PEREIRA, CEL BM CHEFE DO ESTADO MAIOR DO CBMMG

2 ANEXO ÚNICO À INSTRUÇÃO DE SAÚDE CONJUNTA Nº 001/10, DE 26 DE ABRIL DE JUSTIFICATIVAS PARA CONTRA-INDICAÇÃO/INAPTIDÃO DE CANDIDATOS À ADMISSÃO/ INCLUSÃO NA PMMG E CBMMG - ANEXO E, RESOLUÇÃO CONJUNTA 4073/10. GRUPO I: DOENÇAS OU DEFORMIDADES CONGÊNITAS E ADQUIRIDAS 1. Espinha bífida A espinha bífida é um distúrbio congênito no qual a coluna vertebral e o canal medular não se fecham antes do nascimento. A mielomeningocele, na qual os ossos da coluna não se formam completamente e o canal medular é incompleto, fazendo com que a medula espinhal e as meninges (as membranas que cobrem a medula) se projetem para fora das costas, responde por cerca de 75% de todos os casos; o restante dos casos são, mais comumente, espinha bífida oculta, na qual os ossos da coluna não se fecham, a medula espinhal e as meninges permanecem no lugar e a pele geralmente cobre o defeito e meningoceles na qual as meninges se projetam através do defeito vertebral mas a medula espinhal permanece no lugar. A protrusão da medula espinhal e das meninges prejudica a medula espinhal e as raízes nervosas, causando uma diminuição ou ausência de função das partes do corpo controladas pelo defeito ou abaixo dele. Os sintomas estão relacionados ao nível anatômico do defeito. Os sintomas incluem paralisia total ou parcial das pernas, com uma falta de sensibilidade parcial ou total correspondente, e podem incluir perda do controle da bexiga ou dos intestinos. Além disso, a medula espinhal exposta é suscetível a infecção (meningite). A espinha bífida oculta é diagnosticada com freqüência tardiamente, pois geralmente não apresenta alterações neurológicas sintomáticas. No entanto, no decorrer do crescimento e na idade adulta, está associada com certos problemas estáticos lombares e lombalgias. necessidade de força e esforço físicos, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e 2

3 salvamento. Indivíduos com espinha bífida, devido aos seus sintomas, tem limitação para realizar tais atividades. Neste contexto, a inclusão de indivíduos portadores de espinha bífida na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a espinha bífida como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 3

4 2. Anomalias congênitas ou adquiridas do sistema nervoso e órgãos dos sentidos O sistema nervoso desempenha papel primordial no funcionamento do organismo humano, detecta estímulos externos e internos, tanto físicos quanto químicos, e desencadeia as respostas musculares e glandulares específicas. Assim, é responsável pela integração do organismo com o seu meio ambiente. É composto pelo sistema nervoso central (encéfalo e medula espinhal), responsável por processar informações e pelo sistema nervoso periférico (nervos, gânglios e terminações nervosas), responsável pela condução dessas informações pelo corpo. Os órgãos dos sentidos são pele, ouvido, olhos, língua e fossas nasais. Estes órgãos tem a capacidade de transformar os diversos estímulos do ambiente em impulsos nervosos. Anomalias nestes sistemas, portanto, levarão a grave comprometimento da função do indivíduo, com impacto sobre diversas áreas, incluindo a cognitiva, comportamental e motora. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com (citar a anomalia em questão) tem limitação para realizar tais atividades. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com (citar a anomalia em questão) na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas aos prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a sociedade, consideram as diferentes anomalias congênitas e adquiridas do Sistema Nervoso e órgãos dos sentidos como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 4

5 3. Fissura de abóbada palatina e lábio leporino sem correção cirúrgica ou, quando corrigidos, deixarem sequelas: A fissura palatina ocorre quando há uma abertura direta entre o palato, ou céu da boca, e a base do nariz, enquanto a fenda labial (lábio leporino) é a separação do lábio superior em duas partes. As fissuras palatais e labiopalatais podem ser sindrômicas, caso em que estão associadas a outras anomalias congênitas fazendo parte de síndromes genéticas. A causa dessas fissuras é complexa e pode estar relacionada a fatores genéticos, a fatores ambientais ou a uma combinação entre esses fatores. Quando não corrigidas adequadamente, além de problemas psicológicos, causam impacto na nutrição, fala, audição, aparência e cognição do indivíduo. necessidade de força e esforço físicos, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Tais atividades exigem ainda clareza na pronúncia das palavras, sendo que a maior parte dos conflitos que envolvem a intervenção do militar é resolvida através da fala e de uma atitude firme e sem constrangimentos. Durante as atividades de mergulho do bombeiro militar as fissuras labiopalatais sem correção ou com sequelas após correção dificultam e até impossibilitam a utilização do equipamento necessário. Neste contexto, a inclusão de indivíduos portadores de fissura de abóbada palatina e lábio leporino sem correção cirúrgica ou com sequelas após correção na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram fissura de abóbada palatina e lábio leporino sem correção cirúrgica ou com sequelas após correção, como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 5

6 4. Anomalias congênitas ou adquiridas dos órgãos genitais externos: Anomalias dos órgãos genitais externos fazem parte de um grupo heterogêneo de doenças com grande potencial de indução de problemas na adaptação social do paciente, na dependência dos enfoques específicos de cada comunidade quanto à sexualidade individual e suas expressões para o grupo humano, do grau de disfunção genital anátomo-funcional de cada caso e das implicações psíquicas que a doença possa adquirir. Além disso, frequentemente são manifestações de síndromes genéticas, que implicam em alterações na função de diversos outros Sistemas. necessidade de força e esforço físicos, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com (citar a anomalia), devido ao comprometimento emocional e funcional, tem limitação para realizar tais atividades. Neste contexto, a inclusão de indivíduos portadores de (citar a anomalia) na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram as anomalias congênitas ou adquiridas dos órgãos genitais externos como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 6

7 5. Anorquidia: A anorquidia corresponde a cerca de 4% dos casos de criptorquidia, a ausência congênita de testículos na bolsa escrotal. Pode ser unilateral ou bilateral. Na criptorquidia, durante a fase final da gestação, os testículos não se deslocam da cavidade abdominal em direção à sua posição anatômica normal sendo que, no caso da anorquidia, há atrofia total e não são encontrados vestígios do testículo, apenas restos de tecido embrionário. Além de alterações na espermatogênese, conseqüências estéticas e psicológicas, há um risco 40 vezes maior de degeneração maligna que na população normal. necessidade de força e esforço físicos, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com anorquidia, devido ao comprometimento emocional e possibilidade de desenvolvimento de neoplasia, tem limitação para realizar tais atividades. Além disso, o estresse físico e emocional inerentes às atividades de policial e de bombeiro militar potencializam o risco de degeneração maligna. Neste contexto, a inclusão de indivíduos portadores de anorquidia na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a anorquidia como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 7

8 6. Rim Policístico: A doença policística do rim (rim policístico) é um distúrbio hereditário no qual ocorre a formação de muitos cistos em ambos os rins. Os rins aumentam de volume, mas possuem menos tecido renal funcionante. A doença policística do rim evolui ao longo de muitos anos. Tipicamente, os sintomas começam no início ou no meio da vida adulta e incluem o desconforto ou a dor nas costas, sangue na urina, infecção e dor tipo cólica de forte intensidade devida à presença de cálculos renais. Em outros casos ocorrem fadiga, náusea, produção inadequada de urina e outras conseqüências da insuficiência renal. Mais de 50% dos indivíduos com essa doença acabam apresentando insuficiência renal em alguma época da vida. Não existe tratamento específico e sem a diálise ou um transplante renal, a insuficiência renal será fatal. necessidade de força e esforço físicos, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com rins policísticos, devido aos sintomas e à evolução grave da doença, tem limitação para realizar tais atividades. Neste contexto, a inclusão de indivíduos portadores de rins policísticos na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de rins policísticos como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 8

9 7. Anomalias congênitas do sistema cardiovascular: O sistema cardiovascular é composto pelos vasos sanguíneos e pelo coração, que funciona como bomba para levar o sangue a todas as partes do organismo. Anomalias congênitas deste sistema incluem alteração da posição dos vasos sanguíneos e da estrutura do coração. Estas anomalias comprometem este sistema, essencialmente impedindo a circulação adequada do sangue. Não existem alternativas de tratamento capazes de corrigir plenamente estas anomalias e a abordagem consta de medidas suportivas e paliativas, que na melhor das hipóteses apenas retardam sua progressão inexorável. Estes indivíduos apresentam dificuldade da oxigenação do sangue e, mesmo que possam estar assintomáticos em determinados momentos, evoluem com falta de ar, dor torácica, redução da resistência física e mesmo sintomas neurológicos como desmaios e convulsões. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com anomalias congênitas do sistema cardiovascular, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para realizar tais atividades. Além disso, a sobrecarga física característica das funções militares dificulta o controle dos sintomas da doença e piora o seu prognóstico. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com anomalias congênitas do sistema cardiovascular na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência de suas atividades, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições, para a Sociedade e para os próprios candidatos, consideram a verificação de anomalias congênitas do sistema cardiovascular como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 9

10 8. Anomalias congênitas dos ossos e articulações (encurtamentos, desvios, deformidades, e outras): As alterações dos ossos e dos órgãos de locomoção se manifestam clinicamente por dor e/ou limitação da realização dos movimentos e de sustentação das partes do corpo acometidas. Em membros superiores, tornam limitado o uso das mãos para segurar objetos e utilizá-los. Na coluna e em membros inferiores comprometem a capacidade dos pacientes de correr, andar ou mesmo ficar de pé por maior período. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com (citar a doença, alteração ou deformidade em questão no caso de cicatriz cirúrgica citar o diagnóstico específico, por ex.: artroscopia por lesão ligamentar ou do menisco) tem limitação para realizar tais atividades, incluindo impedimento do uso de fardamento e instrumentos básicos para o exercício das atividades militares como coturno, colete a prova de balas, cinto de guarnição, armamentos, cilindros de oxigênio, capacetes, mangueiras e outros equipamentos policiais e de bombeiro. Além disso, a sobrecarga física característica das funções militares agrava esta alteração e acelera a sua progressão, com maior desgaste e limitação funcional. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com (citar a doença, alteração ou deformidade em questão no caso de cicatriz cirúrgica citar o diagnóstico específico, por ex.: artroscopia por lesão ligamentar ou do menisco) na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas aos prejuízos que podem advir para estas Instituições e para a sociedade, consideram as diferentes formas de doenças dos ossos e órgãos de locomoção como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 10

11 9. Mutilações ou lesões com perda anatômica ou funcional de quirodáctilos ou pododáctilos ou outras partes dos membros; 11. Ausência congênita ou adquirida, total ou parcial, de órgãos indispensáveis à aptidão para a função policial ou bombeiro-militar; 12. Presença de órtese e/ou prótese, exceto nos casos expressamente permitidos nesta Resolução; 13. Deformidades congênitas ou adquiridas com comprometimento estético e/ou funcional: necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Para minimizar os riscos inerentes a estas atividades, os militares devem agir com sua plenitude física e funcional. Deformidades congênitas como (nesta parte, os médicos examinadores devem especificar qual a limitação que o candidato pode ter) comprometem a capacidade dos militares de atuar nestas ocorrências. Em sítios específicos, estas deformidades impedem mesmo o uso de fardamento e equipamentos básicos para o exercício das atividades militares como o coturno, o colete a prova de balas, cinto de guarnição, cinto boldrier, botas de combate a incêndio. A adição de órteses ou próteses como (mencionar qual o artifício usado no caso) traz recuperação apenas parcial de sua função. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com deformidades congênitas (nesta parte, os médicos examinadores devem especificar qual a limitação que o candidato pode ter) que tem comprometimento funcional na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram as diferentes formas de deformidade congênitas com comprometimento funcional, mesmo quando assistida por órtese ou prótese, como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 11

12 10. Albinismo: O albinismo é uma condição de natureza genética em que ocorre uma falha na produção de melanina. A melanina desempenha um papel muito importante, pois é ela que forma uma barreira natural contra as radiações solares. Ela se distribui pelo corpo inteiro, sendo a responsável não só pela cor, como também pela proteção da pele. Esta alteração genética na produção de melanina é a responsável pela ausência parcial ou total da pigmentação dos olhos, pele, cabelos e pêlos dos albinos. A pele do albino é branca, frágil e muito sensível à luz. Por esta razão, não deve ser exposta a radiação solar. Nestes indivíduos, a exposição ao sol não produz bronzeamento, mas causa queimaduras de graus variados. Pessoas com essa falha na pigmentação também são mais suscetíveis a desenvolver câncer de pele precocemente. As profissões de policial e bombeiro militar tem peculiaridades que, entre outras, incluem sua atuação em diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Nestas atividades, os policiais e bombeiros militares se expõem ao sol e outros riscos para a pele. Indivíduos com albinismo teriam este risco aumentado em muitas vezes, com as conseqüentes complicações da doença como queimaduras de diferentes níveis e maior incidência de câncer de pele. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com albinismo na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pelo risco a que estes candidatos se expõem e pela limitação de atuação que a doença determina, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram o albinismo como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 12

13 GRUPO II: DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS 1. Tuberculose ativa: A tuberculose é uma infecção crônica que acomete primariamente os pulmões e que pode alcançar qualquer parte do organismo. Os sintomas são principalmente febre, emagrecimento e comprometimento do estado geral, além de sinais e sintomas associados aos órgãos principalmente acometidos como tosse, falta de ar, dor de cabeça ou outras alterações neurológicas, alterações dos intestinos e vários outros. A doença tende a progredir e se não tratada leva ao óbito. Outro aspecto importante é o fato de pacientes com tuberculose ativa transmitirem a doença aos contatos, mesmo nas fases iniciais do tratamento. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos à tuberculose, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. É digno de nota ainda o alto risco de contágio de pessoas em contato como outros militares na mesma guarnição. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com tuberculose ativa na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada e risco de contágio de seus pares, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de tuberculose ativa como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 13

14 2. Doenças sexualmente transmissíveis complicadas: Doenças sexualmente transmissíveis é um grupo de doenças infecciosas que acometem primariamente a genitália masculina ou feminina, mas se não diagnosticadas e tratadas a tempo se estendem para outros órgãos e sistemas. Em fases iniciais, estas doenças são curáveis, mas quando ocorrem complicações e disseminação, surgem lesões que são irreversíveis e deixam sequelas, notadamente na pele, no sistema neurológico, em ossos e articulações e na genitália propriamente dita. São descritos como sintomas associados a estas sequelas alterações da micção, infecções urinárias e gastrintestinais recorrentes, alterações do raciocínio ou outros sintomas neurológicos, dor e limitação funcional das articulações e lesões de pele com comprometimento estético e funcional. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos às doenças sexualmente transmissíveis complicadas, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com doenças sexualmente transmissíveis complicadas na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de doenças sexualmente transmissíveis complicadas como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 14

15 3. Hanseníase: A hanseníase é uma infecção crônica que acomete primariamente a pele e os nervos. Os sintomas são principalmente manchas características, alterações de sensibilidade nas áreas acometidas com conseqüentes deformidades e limitação das habilidades motoras e da destreza dos pacientes. São descritas ainda reações imunológicas graves com inflamação mais intensa manifesta por febre, emagrecimento e comprometimento do estado geral, além dor e feridas profundas. A doença tende a progredir e se não tratada leva ao óbito. Outro aspecto importante é o fato de pacientes com hanseníase transmitirem a doença aos contatos, mesmo quando em tratamento. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos à hanseníase, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. É digno de nota ainda o alto risco de contágio de pessoas em contato como outros militares na mesma guarnição. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com hanseníase na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada e risco de contágio de seus pares, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de hanseníase como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 15

16 4. Malária: A malária ou paludismo é uma doença infecciosa causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles. A malária caracteriza-se inicialmente por sintomas inespecíficos, como dores de cabeça, fadiga, febre e náuseas. Estes sintomas podem durar vários dias. Sintomas crônicos incluem a anemia, cansaço, debilitação com redução da capacidade de trabalho e da inteligência. O tratamento inclui uma combinação de medicamentos, mas casos resistentes são freqüentes. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos malária, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com malária na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de malária como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 16

17 5. Leishmaniose: A leishmaniose é uma infecção crônica que acomete primariamente a pele - quando é chamada de leishmaniose tegumentar - ou órgãos internos como fígado, baço e medula óssea, denominada leishmaniose visceral. No caso da leishmaniose tegumentar, os sintomas são principalmente feridas que progridem com destruição dos tecidos adjacentes, levando à grave comprometimento estético e funcional. No caso da leishmaniose visceral, os principais sintomas são febre, emagrecimento e importante repercussão do estado geral, associados à anemia e leucopenia (redução dos glóbulos brancos). A doença tende a progredir e se não tratada leva ao óbito. O tratamento inclui uma combinação de medicamentos com efeitos colaterais como sintomas gastrointestinais, alterações do fígado e do rim, além de importante mal-estar, que também impõem limitação funcional. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos à leishmaniose, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. Mesmo quando em tratamento, os efeitos colaterais impõem limitação funcional. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com leishmaniose na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de leishmaniose como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 17

18 6. Doença de Chagas: A Doença de Chagas é uma infecção crônica causada pelo Trypanossoma cruzi que acomete primariamente o esôfago, os intestinos e o coração. Quando do acometimento do esôfago ou dos intestinos, existem alterações do movimento característico destes órgãos com impedimento a deglutição e grave constipação, culminando com dor abdominal e complicações como obstrução intestinal. As alterações do esôfago e dos intestinos também comprometem a nutrição dos pacientes. Quando do acometimento do coração, existe progressiva fraqueza e alteração dos batimentos, manifesta por dor no peito, falta de ar e mesmo morte súbita. Existe tratamento, mas este não é capaz de curar a doença, pois a maior parte das lesões é causada por reações imunológicas do próprio paciente. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos à Doença de Chagas, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com Doença de Chagas na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de Doença de Chagas como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 18

19 7. Esquistossomose (com exceção da forma intestinal não complicada): A esquistossomose é uma infecção crônica que acomete primariamente o intestino e o fígado. Em casos mais raros, ocorrem também lesões na medula espinhal, nos pulmões e nos rins. Quando a doença permanece restrita aos intestinos, os pacientes são assintomáticos ou apresentam diarréia. Quando a doença alcança o fígado, existem alterações do fluxo sanguíneo neste órgão, culminando com hipertensão portal e conseqüente comprometimento das funções do fígado, aumento do baço com anemia, redução dos glóbulos brancos e das plaquetas e principalmente sangramento no esôfago, sendo esta uma emergência médica pelo alto risco de morte. Quando de lesões da medula, os pacientes apresentam alterações da sensibilidade e da força nas pernas. Alterações nos pulmões e nos rins levam a disfunções nestes órgãos como falta de ar e insuficiência renal. A doença é passível de tratamento, mas quando existem lesões no fígado ou na medula, mesmo após a cura da infecção, as lesões e suas conseqüências funcionais permanecem como sequelas. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos à esquistossomose, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com esquistossomose na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de esquistossomose (exceto a forma intestinal pura) como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 19

20 8. Micoses profundas e as superficiais extensas com comprometimento estético e/ou funcional: Micoses são infecções causadas por fungos de diferentes espécies. Estas infecções acometem primariamente a pele, mas algumas espécies também alcançam órgãos internos como o cérebro e a medula espinhal, os pulmões, os intestinos, o fígado ou os rins. De acordo com o fungo envolvido, os sintomas incluem lesões de pele características, por vezes extensas e com comprometimento estético e/ou funcional graves; alterações neurológicas como convulsões, alterações de sensibilidade ou alterações motoras; falta de ar; diarréia e/ou sangramento dos intestinos; além de febre, emagrecimento e mal-estar. Infecções mais graves levam ao óbito. Quando de envolvimento extenso da pele ou de envolvimento de órgãos internos, são infecções de tratamento longo e com medicamentos potencialmente tóxicos para os rins, fígado ou outros órgãos. Mesmo quando curadas, permanecem alterações estruturais e sequelas como limitação da respiração, epilepsia ou dificuldades de movimento. necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com sintomas atribuídos às micoses profundas ou infecções fúngicas extensas de pele com comprometimento funcional ou estético, pelo quadro clínico associado à doença, tem limitação para desempenhar suas funções, sendo que atividades militares específicas com sobrecarga física agravam os sintomas e pioram o prognóstico da doença. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com micoses profundas ou micoses cutâneas extensas na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram a presença de micoses profundas ou cutâneas extensas com comprometimento funcional ou estético como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 20

21 9. Portador dos vírus HIV ou HTLV: O exame de sorologia do vírus de imunodeficiência humana (HIV) é o teste de triagem para o diagnóstico da Síndrome de Imunodeficiência Humana Adquirida (AIDS). Trata-se de uma doença infecto-contagiosa causada por um retrovírus que se caracteriza pela destruição progressiva dos linfócitos do tipo CD4 células essenciais para defesa imunológica do organismo. A infecção se dá através de líquidos corporais como em relações sexuais, contato com sangue ou da mãe para o filho quando do parto. Os primeiros anos da infecção são assintomáticos, mas mesmo em fases bem precoces os portadores já são capazes de infectar outras pessoas. Com a evolução da doença, os indivíduos se tornam progressivamente susceptíveis a diversas infecções e, mais tardiamente, a alguns tipos de tumor. Além destas complicações, os indivíduos infectados frequentemente desenvolvem alterações neurológicas como distúrbios cognitivos, comprometimento da atenção e concentração e lentificação do desempenho mental. A maior parte dos indivíduos apresenta alterações psiquiátricas como ansiedade e depressão. Todas estas alterações impõem limitação funcional e redução da capacidade laborativa, notadamente para atividades que exigem força física, resistência, destreza e controle emocional. A doença hoje é passível de tratamento com drogas antirretrovirais, que limitam a proliferação do vírus nos indivíduos e retardam a progressão da doença. No entanto, mesmo com os tratamentos mais modernos a doença é incurável e até os indivíduos em tratamento regular são capazes de infectar outras pessoas. Outro aspecto importante do tratamento diz respeito aos efeitos colaterais dos medicamentos que incluem sintomas gastrointestinais como dor abdominal e alterações do funcionamento dos intestinos; dor muscular, articular e fraqueza; dor de cabeça e transtornos visuais; toxicidade e comprometimento das funções de órgãos como os rins e o fígado. São descritos também comprometimento da atenção e sonolência e alterações do humor como depressão e ansiedade, frequentemente com manifestações graves como sintomas psicóticos e suicídio. necessidade de força física, resistência, agilidade, destreza, controle emocional, liderança e trabalho em equipe no desempenho de suas funções. É também inerente a estas profissões situações que envolvem alto risco de traumatismos com exposição de sangue e outros líquidos corporais, tanto no treinamento e formação, quanto na sua atividade fim que inclui diferentes formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e 21

22 salvamento. A sobrecarga física e emocional destas atividades compromete a evolução da doença, agravando o seu prognóstico. Neste contexto, a inclusão de indivíduos infectados pelo HIV na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional que as diferentes manifestações da AIDS impõem, compromete a necessária eficiência de suas atividades. Não menos importante é também o risco de contágio de companheiros de farda e indivíduos da sociedade civil eventualmente envolvidos nas diversas ocorrências que fazem parte do dia a dia de ambas as Corporações Militares. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio portador de HIV ou de AIDS, para as Instituições e para a Sociedade, consideram a condição de positividade do exame de HIV Incapacitante para Ingresso nas Corporações. O vírus linfotrópico T humano ou HTLV é um vírus transmitido através de contato com líquidos corporais como sangue ou esperma e causa uma infecção crônica e incurável. Esta infecção é inicialmente assintomática, mas a evolução leva a alterações do sistema nervoso que incluem lesão da medula e dos nervos das pernas caracterizado por fraqueza progressiva das pernas, até a paralisia completa. Também são descritas diferentes formas de leucemia e outras doenças imunológicas como inflamação dos olhos com comprometimento da visão e das articulações com dor e deformidades características. As profissões de policial e bombeiro militar têm peculiaridades que, entre outras, incluem a necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Pacientes com infecção pelo HTLV-I/II, pelo quadro clínico associado à doença, têm limitação para desempenhar suas funções, sendo que o estresse físico e emocional associado às atividades policiais e de bombeiro militar pioram o prognóstico da doença. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com infecção pelo HTLV-I/II na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades fim destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para estas Instituições e para a Sociedade, têm considerado a infecção pelo HTLV-I/II como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 22

23 10. Hepatites; 11. Portadores de vírus da hepatite: Hepatites virais são infecções primariamente do fígado que, no caso das hepatites B e C, se cronificam na quase totalidade dos pacientes, provocando inflamação e destruição das células e da estrutura do fígado. A infecção se dá primariamente por contato com líquidos corporais como sangue ou em relações sexuais. Em fases precoces, estas doenças são assintomáticas. No entanto, quando a lesão das células do fígado progride, os pacientes desenvolvem cirrose hepática e câncer hepático. Estes pacientes apresentam inchaço difuso pelo corpo, hemorragias no sistema digestivo e alterações neurológicas que incluem distúrbios cognitivos, comprometimento da concentração e lentificação do desempenho mental, culminando com coma propriamente dito. O diagnóstico é confirmado a partir da verificação dos anticorpos no sangue em exames de triagem. Existe tratamento, mas ele é eficaz apenas em uma pequena proporção dos pacientes e também, principalmente pelo interferon seu principal componente provoca dores articulares, fraqueza muscular, alterações das células do sangue e depressão como efeitos colaterais. necessidade de força física, resistência, agilidade, destreza, controle emocional, liderança e trabalho em equipe no desempenho de suas funções que inclui diferentes formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com doenças do fígado tem importante limitação para realizar estas tarefas pela redução de sua força e resistência física e pelo comprometimento neuropsiquiátrico que limita a destreza e o controle emocional. Existe ainda maior risco de sangramento. É também importante comentar que pacientes com hepatites B e C ao realizarem atividades policiais e de bombeiro militares, pela freqüência com que existe exposição de sangue por ferimentos leves ou mais graves, imporiam risco de contágio aos seus colegas de farda e até mesmo a civis envolvidos nas diferentes formas de ocorrência. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com hepatites virais na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional que as diferentes manifestações destas doenças impõem e pelo risco de contágio, compromete a necessária eficiência de suas atividades. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio portador de hepatites virais, para as IME e para a Sociedade, consideram a verificação de hepatites virais B e C como condição Incapacitante para Ingresso nas Corporações. 23

24 12. Doenças infecciosas e parasitárias persistentes e/ou incuráveis ou que deixem sequelas: necessidade de força física, resistência, agilidade e destreza das praças e oficiais tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Para minimizar os riscos inerentes a estas atividades, os militares devem agir com sua plenitude física e funcional. Doenças infecciosas e parasitárias persistentes e/ou incuráveis ou que deixem sequelas como (citar a doença), devido ao quadro clínico apresentado, comprometem a capacidade dos militares de atuar nestas ocorrências. Neste contexto, a inclusão de indivíduos com (citar a doença) na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, pela limitação funcional associada, compromete a necessária eficiência das atividades destas corporações, colocando em risco não só o indivíduo em si, mas seus colegas de farda e civis eventualmente envolvidos nas diferentes ocorrências. Assim, as Instituições Militares Estaduais (IME), atentas para os prejuízos que podem advir para o próprio indivíduo, para estas Instituições e para a Sociedade, consideram as diferentes doenças infecciosas e parasitárias persistentes e/ou incuráveis ou que deixem sequelas como condições Incapacitantes para Ingresso nas Corporações. 24

25 GRUPO III: DOENÇAS, ALTERAÇÕES E DISFUNÇÕES ENDÓCRINAS, METABÓLICAS E NUTRICIONAIS 1. Diabetes mellitus ou insipidus: Diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica crônica caracterizada por um aumento anormal da glicose no sangue. Apresenta complicações agudas como cetoacidose diabética, coma hiperosmolar, hiperglicemia, hipoglicemia (especialmente nas pessoas que necessitam utilizar insulina) e, durante sua progressão, ocorrem complicações como aterosclerose, hipertensão, tromboses, problemas dermatológicos, problemas neurológicos (principalmente nos pés), dificuldades de coagulação, infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras. Não há cura definitiva e o tratamento apenas controla e atrasa a progressão da doença. Diabetes insipidus (DI) é uma doença caracterizada pela sede pronunciada e pela excreção de grandes quantidades de urina muito diluída. É causada pela deficiência do hormônio antidiurético ou pela insensibilidade dos rins a este hormônio, levando a grande perda de fluidos por meio da micção. Assim, uma pessoa com Diabetes insipidus precisa ingerir grande quantidade de água em resposta à sede extrema para compensar a perda de água. Os sintomas da Diabetes insipidus são similares aos da Diabetes mellitus, com a distinção de que não ocorre a glicosúria e não há hiperglicemia. Indivíduos com Diabetes insipidus sem tratamento permanecem saudáveis por décadas desde que a ingestão de água seja suficiente para compensar as perdas urinárias. Entretanto, há um risco contínuo de desidratação. necessidade de força e esforço físicos, resistência, agilidade e destreza dos militares tanto em seu treinamento e formação, quanto no desempenho de suas atividades que incluem diversas formas de policiamento, combate a incêndios e outras catástrofes, busca e salvamento. Indivíduos com Diabetes mellitus, devido aos sintomas e à evolução grave da doença tem limitação para realizar tais atividades. Além disso, a sobrecarga física característica das funções militares dificulta o controle da doença e favorece o surgimento de complicações agudas como hiperglicemia, hipoglicemia e desidratação. No caso do Diabetes insipidus, o constante risco de desidratação se agrava com a sobrecarga física característica das atividades exigidas ao militar no desempenho de suas funções. 25

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