Efeito na Comparabilidade das Escolhas Contábeis de Empresas Brasileiras no Reconhecimento do Imobilizado

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1 Efeito na Comparabilidade das Escolhas Contábeis de Empresas Brasileiras no Reconhecimento do Imobilizado Autoria: Sirlei Lemes, Patrícia de Souza Costa, Vinícius Aversari Martins Resumo Este estudo verifica como foi o comportamento da comparabilidade dos relatórios contábeis de 63 companhias abertas brasileiras, integrantes do índice IBOVESPA em 2014, no reconhecimento do de seus ativos imobilizados, antes (2007), durante ( ) e após a convergência às IFRS ( ). A verificação foi feita com base no índice Herfindahl (H). Os resultados apontam baixo índice de comparabilidade entre as escolhas das empresas no reconhecimento inicial e subsequente. A menor flexibilidade de escolhas contábeis dos anos que antecederam a adoção inicial das IFRS no Brasil pode justificar o maior nível de comparabilidade encontrado. Palavras-Chave: Comparabilidade - Escolhas contábeis - Imobilizado 1

2 1 INTRODUÇÃO A comparabilidade das demonstrações contábeis, uma das características qualitativas da informação contábil do International Accounting Standards Board (IASB), tem como objetivo a redução do custo do capital das empresas, via redução do custo de análise das empresas, seja por parte de analistas seja por parte de fornecedores de capital. Existe estreita relação entre harmonização e comparabilidade. Choi, Frost e Meek (2002) afirmam que a harmonização envolve também o aumento da comparabilidade de práticas contábeis, via imposição de limites sobre o quanto elas podem variar e pelo estabelecimento nas normas de isenção de conflitos lógicos. O modelo do IASB, se por um lado propõe conduzir a uma apresentação justa da situação da empresa, por outro transfere para os preparadores maior responsabilidade nos julgamentos dos processos de escolhas contábeis. Essa a maior flexibilidade pode, contrariamente ao que pretende, reduzir a comparabilidade entre empresas. Barth, Landsman, Lang and Williams (2010) afirmam que em função da inerente flexibilidade dos padrões baseados em princípios e da potencial fraqueza em outros aspectos dos sistemas contábeis financeiros fora dos Estados Unidos, valores contábeis baseados nos International Financial Reporting Standard (IFRS) e Generally Accepted Accounting Principles dos Estados Unidos (U.S. GAAP) podem não ser perfeitamente comparáveis. Essa afirmação pode ser expandida ao padrão contábil brasileiro vigente até Estudos sobre a mensuração da comparabilidade têm aumentado de importância com a ampliação dos países que fizeram a convergência para as IFRS e o aumento da experiência daqueles países que já às adotam por mais tempo. Mensurar o aumento (ou redução) da comparabilidade entre os relatórios contábeis gerados sob as IFRS é do ponto de vista econômico, mensurar o sucesso dos órgãos reguladores (redução do custo de capital em última instância). A plena adoção das IFRS no Brasil a partir de 2010 i abriu novas oportunidades para o estudo de comparabilidade, principalmente em um mercado de capitais crescente, porém de um país com ambiente institucional muito diferente da Comunidade Europeia, que convergiu às IFRS em A presente pesquisa analisa a comparabilidade por meio da análise do grupo do imobilizado pelo fato de ser esse um dos grupos de maior relevância em todas as empresas. Sobre esse grupo, as IFRS introduziram no Brasil novas possibilidades de escolhas contábeis, tais como o custo atribuído, o teste recuperabilidade, capitalização obrigatória dos custos esperados de desmonte, remoção e restauração, dos custos de empréstimos etc. Com a desvinculação (pelo menos no papel) entre a contabilidade para reporte e a contabilidade fiscal, a probabilidade de adoção de métodos contábeis novos se ampliou. Mas se isso foi ou não ocorrido ainda é motivo de pesquisa. Ucieda (2003) reforça a importância de se estudar a comparabilidade desse grupo de ativos (imobilizado) também por serem eles um dos maiores geradores de diferença entre modelos contábeis (IFRS versus U.S. GAAP, por exemplo). Dessa forma, justifica-se esta pesquisa: a) pelo recente processo de adoção das IFRS no Brasil, cujas consequências econômicas ainda não são totalmente conhecidas; b) pela introdução de mais e novas opções contábeis pelas IFRS; c) pela necessidade de verificação efetiva da convergência prática (não somente a legal); e d) pelas relevantes mudanças normativas do grupo imobilizado, e consequente quantidade de escolhas entre práticas igualmente válidas decorrentes da adoção das IFRS no Brasil. É neste cenário de escolhas entre métodos contábeis distintos que esta pesquisa se insere. Nobes (2006 apud Cairns, Massoudi, Taplin & Tarca, 2010) sugere que as opções entre métodos contábeis previstos nas IFRS farão com que as diferenças entre os países continuarão. Cairns et al. (2010) mostram que países com estruturas institucionais similares 2

3 tendem a usar as opções de modos similares. Como o Brasil possui estrutura institucional diferente da grande maioria dos países europeus já adotante das IFRS, esta pesquisa torna-se ainda mais relevante. Considerando as possibilidades de opções contábeis, notadamente as referentes ao reconhecimento e mensuração do ativo imobilizado, a presente pesquisa identificou o nível de comparabilidade com base nas escolhas de práticas contábeis feitas por empresas brasileiras componentes do índice Ibovespa, quanto ao reconhecimento do ativo imobilizado em três momentos distintos: Brasil GAAP antigo (2007), período transitório ( ) e plena adoção das IFRS ( ). Dessa forma, além de identificar o nível de comparabilidade das empresas brasileiras no reconhecimento do imobilizado, a pesquisa também permitiu a análise da comparabilidade antes, durante e após o processo completo de convergência da contabilidade brasileira às IFRS. Nossos achados indicam que a comparabilidade de práticas, métodos e escolhas contábeis do imobilizado é relativamente baixa. Porém essa conclusão deve ser tomada com cuidado. Com a ampla gama de opções contábeis para o imobilizado, introduzidas pelas IFRS, também abriu-se a oportunidade para as empresas delas se utilizarem com o intuito de diminuir a assimetria de informação entre gestores e participantes do mercado. Por outro lado, dadas as características institucionais ímpares do Brasil, aumentou-se a probabilidade de uso dessas várias opções para o gerenciamento de resultado. Nossos resultados indicam que, com o passar do tempo, a comparabilidade diminuiu. 2 COMPARABILIDADE E ESTUDOS ANTERIORES A melhoria da comparabilidade entre os relatórios contábeis é um dos objetivos principais da adoção das IFRS. Assim, o IASB por meio das quatro características qualitativas da informação contábil requer, entre outros, a mensuração dos efeitos financeiros de como as transações e outros eventos devem ser registrados de modo consistentes (IASB Framework, 2013). Os termos comparabilidade e convergência estão proximamente relacionados. O IASB busca a convergência das normas contábeis locais para as Normas por ele emitidas com vistas a obter demonstrações comparáveis ao longo do tempo e entre empresas localizadas em diferentes países. Assim, sob a ótica do IASB, pode-se dizer que a convergência é um meio de se obter a comparabilidade. Buscando relacionar os termos comparabilidade, uniformidade, flexibilidade, harmonização e padronização, Cole, Branson and Breesch (2009) apresentam o esquema representado na Figura 1. Figura 1 Dilema da uniformidade-flexibilidade Vários métodos contábeis Harmonização Menos métodos contábeis Padronização Método contábil único permitem resultam em resulta em flexibilidade harmonia uniformidade Fonte: Cole et al. (2009, p. 381) 3

4 Os termos da Figura 1 são definidos como segue (Cole et al., 2009): a) flexibilidade: é alcançada quando todas as empresas podem aplicar métodos contábeis que são adaptados às circunstâncias únicas; b) harmonia: se situa ao centro, congregando empresas em torno de um ou poucos métodos disponíveis; c) padronização: é um processo que busca reduzir o número de alternativas contábeis a um só; d) uniformidade: é alcançada quanto todas as empresas aplicam os mesmos métodos contábeis. Esses autores, comentando que a exata definição desses conceitos e como eles devem ser usados na prática causa muita discussão (o dilema), definem comparabilidade da seguinte forma: duas demonstrações são comparáveis se métodos contábeis semelhantes são usados para mesmos itens ou se múltiplos reportes são feitos (Cole et al., 2009). Para Barth (2008), comparabilidade significa que muitas coisas devem parecer semelhantes e que coisas diferentes devem parecer distintas, sendo portanto, distinto de uniformidade. A comparabilidade (ou falta de) é mais explícita quando há opções declaradas nas normas. Todavia mesmo quando não há tais opções explícitas, pouca comparabilidade pode ser identificada, como por exemplo a mensuração pelo valor justo de propriedades para investimento. A comparabilidade (ou não) não recai somente no número final produzido pela opção da empresa em mensurar pelo valor justo, mas também quanto ao método adotado para se determinar o valor justo (avaliador independente, transações recentes, preços cotados e projeções de fluxos de caixa descontados). Em termos conceituais, o tema comparabilidade também merece discussões mais aprofundadas quanto a ser uma característica desejada pelos usuários da informação contábil. Apesar de seu potencial para permitir que os usuários possam comparar empresas de diferentes países, a comparabilidade local pode ser questionável. A partir do momento em que se deixa de adotar práticas consagradas e absolutamente necessárias naquele cenário econômico, os relatórios contábeis podem deixar de fazer uma representação do que se propõe representar. Taplin (2012) aponta vantagens e desvantagens com relação aos métodos utilizados para representação da posição financeira. A vantagem se refere à possibilidade de as empresas escolherem métodos que sejam apropriados para as suas circunstâncias específicas (por exemplo, mensurar ativos de longo prazo pelo custo histórico ou valor de mercado, dependendo da finalidade de uso pretendida pela empresa).entretanto, isso também pode ser visto como desvantagem, ao passo que flexibilidade pode tornar difícil a comparação das demonstrações de empresas distintas, além de isso pode ser utilizado para gerenciamento de resultado. Ao longo do tempo, o IASB tem considerado a possibilidade de diminuir o número de escolhas nas suas normas em que existem opções. (Preface IFRS, 2013). Contudo, a existência de escolhas contábeis, com maior ou menor poder discricionário pelas empresas, ainda pode gerar relatórios contábeis não comparáveis. Ilustram os casos de escolhas contábeis ainda permitidas pelo IASB a adoção do valor justo para as propriedades para investimento, a reavaliação para o ativo imobilizado e intangível (nas IFRS originais) e o método de consolidação proporcional para as empreendimentos controlados em conjunto (eliminado a partir de 2013). Destarte a aparente simplicidade no conceito de comparabilidade, na prática a delimitação de suas fronteiras e a identificação dos possíveis desdobramentos do conceito podem ser tarefa bem complexa. Questões como a existência de métodos mutuamente exclusivos ou compartilhados, a influência da quantidade de métodos contábeis (poucas ou muitas opções para o reconhecimento de um mesmo item), a identificação das escolhas feitas 4

5 pela empresa quando a parente e a subsidiária usam métodos distintos. Com a ampliação da adoção das IFRS por mais países, alguns estudos foram desencadeados, no sentido de se avaliar o impacto do processo de convergência das normas contábeis locais para as internacionais, com base na identificação das práticas escolhidas pelas empresas. Van der Tas (1988), por meio de estudos das práticas contábeis adotadas para uma transação ou evento particular, desenvolveu três índices: H-índice, C-índice; e I-índice, os quais foram posteriormente refinado por Archer, Delvaille and Mcleay (1995). Esses índices mensuram a concentração de escolhas das empresas entre tratamentos contábeis alternativos (Liu, 2011). Aisbitt (2001) examinou a utilidade da metodologia dos índices desenvolvidos por Van der Tas, aplicando-a a dados obtidos dos relatórios anuais dos países nórdicos (Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia) no período de 1981 a Aisbitt (2001) identificou uma série de problemas que surge da interpretação aleatória dos índices. Entretanto, no estudo o autor afirma que os resultados encorajam os organismos a promover a harmonização a qual foi evidenciada em alguns dos períodos analisados (1981, 1982 e 1998). A Figura 2 identifica, em alguns estudos, as práticas contábeis Caracterizadas pelos autores como escolhas possíveis para as empresas. Referência Stolowy e Ding (2003) Ding, Jeajean, Stolowy (2008) Ortiz (2005) Tudor e Dragu (2010) Continua... Figura 2 Estudos sobre comparabilidade e as escolhas analisadas Escolhas Contábeis Objetivos Escolhas de i, conjunto de normas de empresas francesas Investigar o uso de formatos alternativos de demonstrações por grandes empresas abertas francesas Examina a adição das IFRS por empresas abertas europeias listadas na NYSE Estudo do impacto das IFRS em práticas contábeis harmônicas no caso dos ativos intangíveis IAS, princípio internacional e U.S. GAAP Balanço patrimonial e demonstração do resultado: natureza ou função IAS, GAAP doméstico e U.S. GAAP Reconhecimento, mensuração, irrecuperabilidade e amortização Amostra Período Método Resultados 100 maiores empresas francesas 199 Empresas abertas francesas 336 Empresas europeias 51 empresas de 5 países europeus Regressão linear Modelo Logit Teste de Pearson chiquadrado 2009 índice H As escolhas têm variado de acordo com a evolução regulatória da contabilidade francesa e a mudança do equilíbrio de poder entre o IASC e a SEC-FASB, indicando certo grau de oportunismo pela administração. Tamanho, auditoria, normas contábeis, listagem internacional e receitas internacionais influenciam a opções por uma ou mais alternativas A maioria das empresas continuam a usar os GAAPs domésticos Alta nível de harmonização para os ativos intangíveis e evidências de práticas contábeis harmônicas nos membros da Comunidade Europeia 5

6 Referência Landry e Callimaci (2003) Cairns et al. (2010) Cole, Branson e Breesch (2011) Lourenço e Curto (2010) Fonte: Os autores. Figura 2 Estudos sobre comparabilidade e as escolhas analisadas Objetivos Motivações para capitalização de custos com P&D Uso do valor justo na mensuração quando da adoção das IFRS Uso de opções das IFRS e determinantes das escolhas Se o tipo de empresa controlada em conjunto influencia a escolha contábil desses investimentos Escolhas Contábeis Capitalizar ou lançar o resultado Mensuração ao valor justo opcional e obrigatória 34 opções das IFRS Equivalência ou consolidação proporcional Continuação... Amostra Período Método Resultados 434 empresas ano canadenses 228empresa s listadas no Reino Unido e Austrália 79 empresas da Bélgica, Alemanha e Holanda 159 empresas listadas na London Stock que pertencem ao FTSE All Shares Modelo Logit Índice T e estatística descritiva Estatística descritiva Estatística descritiva e regressão logística Preferência do setor de software para emular práticas contábeis dos U.S. para P&D Pouco uso do valor justo na mensuração em áreas diferentes de Propriedade para Investimentos, sugerindo abordagem conservadora ou falta de incentivos para tal 14 opções são raramente usadas e 4 delas podem ser removidas; a maioria das 24 opções são usadas diferentemente;pais e auditoria são fatores determinantes das escolhas O tipo do investimento tem influência importante na decisão gerencial e custos dos contratos de dívida e de monitoração são importantes nas escolhas entre métodos de reporte alternativos As pesquisas apresentadas na Figura 2 são ilustrativas da variabilidade de escolhas contábeis foco de algumas pesquisas na área. Merece destaque nos estudos a natureza distinta que tais escolhas podem assumir. Cole et al. (2011) categorizaram as escolhas contábeis das IFRS. A quantidade de escolhas para cada categoria bem como exemplos dessas escolhas são apresentados na Figura 3. Figura 3 Escolhas Contábeis nas IFRS Tipos Números de Escolhas Exemplos Escolhas Claras 37 Custo de estoques:pepes, média ponderada ou outra aplicável; imobilizado: reavaliação, valor justo, custo histórico; Ativos financeiros: valor justo ou taxa interna de retorno (accrual) 13 Apresentação das demonstrações: passivo em função de data de liquidação ou Escolhas carregamento; Arrendamentos: classificação baseada em riscos e benefícios sem Escondidas e critérios numéricos; Segmentos operacionais: determinação baseada em fatores Critérios vagos múltiplos. Estimativas e Julgamentos 12 Estoques: valor realizável líquido; Contratos de construção: atribuição de custos; Imobilizado: depreciação baseada em vida útil, valor residual e padrão de consumo Fonte: Elaborado a partir de Cole, Branson e Breesch (2011) Como se observa também na Figura 3, as escolhas contábeis podem ser de natureza bem distintas, envolvendo maior ou menor poder discricionário por parte da administração. Na verdade, tem-se no rol de escolhas contábeis aquelas com caráter mais puro, em que o poder discricionário do gestor na escolha da prática é maior. Nesta categoria pode-se incluir a escolha relacionada ao reconhecimento das propriedades para investimento (custo ou valor justo) ou ainda o reconhecimento dos Imobilizados ao custo ou reavaliação. Contudo, para algumas escolhas contábeis, o poder discricionário da administração por uma ou outra prática tem caráter limitado, como na classificação dos instrumentos financeiros e da sua consequente 6

7 mensuração (mantidos para negociação, disponíveis para venda etc.). As escolhas contábeis também têm caráter direcionado pelo segmento de atuação das empresas. De acordo com Jaafar e Mcleay (2007), pesquisas convencionais têm focalizado na variação entre países nas práticas contábeis adotadas pelas empresas, pressupondo que as práticas contábeis sistematicamente refletem as normas e regulamentações dos países em que são domiciliadas. Em tais pesquisas, continuam os autores, a máxima harmonia será atingida quando todas as empresas adotarem exatamente o mesmo tratamento contábil. Jaafar and Mcleay (2007) reinterpretam a harmonização como presume-se que a contabilidade será completamente harmonizada quando todas as empresas operando em circunstâncias similares adotam o mesmo tratamento contábil para transações similares, sem considerar seu domicílio (Taplin, 2012). 3 ASPECTOS METODOLÓGICOS E MENSURAÇÃO DA COMPARABILIDADE Com relação a convergência informal (de fato, obtida na prática das empresas), estudos têm se dedicado a identificar o nível de comparabilidade obtido com a adoção de outro padrão contábil, seja U.S. GAAP ou IFRS. Os instrumentos mais frequentemente utilizados para verificar o nível de comparabilidade são os índices de Gray (1980), H-índice, C-índice e I-índice de Van der Tas (1988) e T Index (Taplin, 2004), sendo o primeiro focado exclusivamente na comparabilidade entre o lucro líquido e o patrimônio líquido gerado sob normas contábeis distintas. O Índice de Comparabilidade (ou Índice de Gray), inicialmente denominado de Índice de Conservadorismo (Gray, 1980), permite identificar o distanciamento relativo entre os lucros gerados sob dois conjuntos distintos de normas. Wettman, Jones, Adams e Gray (1998), colocando clara ênfase sobre o tratamento contábil relativo, sem exigir um julgamento do que é mais ou menos conservador, o renomeou de Índice de Comparabilidade e aplicou tal índice na comparação das normas contábeis inglesas com os U.S. GAAP e as IAS. O índice de Gray tem sido utilizado com certa frequência na literatura na comparação do lucro líquido e patrimônio líquido gerado sob diferentes padrões contábeis, se estendendo também para a comparação dos números gerados sob diferenças de práticas individuais ou comparabilidade parcial (Ucieda, 2003; Haverty, 2006; Nogueira & Lemes, 2008; Lemes& Carvalho, 2009; Liu, 2011; Haller, Ernstberger & Froschhammer, 2009). Além do uso de índices, outros modelos têm sido usados para verificar a comparabilidade (Barth et al., 2010; Klann & Beuren, 2010; Callao, Jarne & Laínes, 2007; Furuta, Bispo &; Vieira, 2011). Cole et al. (2009) afirmam que existem dois métodos de mensurar a comparabilidade de demonstrações contábeis: técnicas baseadas em índices e modelos estatísticos. Para o cálculo do índice de comparabilidade foi utilizado, neste estudo, o índice H introduzido por Van der Tas (1988). Esse índice é interpretado em termos da probabilidade de que duas empresas selecionadas aleatoriamente tenham contas comparáveis, onde cada empresa possui igual probabilidade de ser selecionada. As empresas selecionadas podem ser de países iguais ou diferentes. Como critério para delimitação da amostra foram verificadas, entre as empresas listadas, aquelas que compuseram o índice IBOVESPA no ano de O índice IBOVESPA da BM&FBOVESPA é o indicador do desempenho médio das cotações dos ativos de maior negociabilidade e representatividade do mercado de ações brasileiro. Assim, a amostra da pesquisa, para os anos de 2008 a 2012, é composta por 63 companhias abertas de setores distintos. Três companhias componentes da amostra abriram capital no ano de 2008, não divulgando as demonstrações do ano de Dessa forma, a amostra da pesquisa para esse ano é composta por 60 companhias abertas. 7

8 A falta de padronização nas divulgações, a simples transcrição literal da IFRS, sem qualquer informação se a empresa adotou ou não determinada prática, e em alguns casos, até o não cumprimento de evidenciação obrigatórias foram grandes dificuldades encontradas na realização da pesquisa. Para buscar reduzir o viés, a coleta de dados foi feita por um aluno de graduação, revisado por outro aluno de graduação, posteriormente por um aluno de mestrado, e por fim, pelos pesquisadores. Em muitos momentos, discussões entre os pesquisadores foram necessárias para tentar interpretar o que a empresa quis informar ao evidenciar determinada transação. 4 ANÁLISE DOS DADOS Definir se o índice de comparabilidade é alto ou baixo, a partir dos cálculos efetuados, envolve certo subjetivismo por parte do pesquisador, em função da falta de benckmark na literatura. Taplin (2011) apresenta alguns estudos que sugerem limites para os índices de harmonia, conforme Tabela 1. Tabela 1 Parâmetros dos índices de comparabilidade Estudo Alto/considerável Moderado/Algum Baixo/Pouco Ali, Ahmed e Henry (2006) índice > 0,8 0,6 < índice < 0,8 índice < 0,6 Parker e Morris (2001) índice > 0,9 0,75 < índice < 0,9 índice < 0,75 Fonte: Elaborado a partir de Taplin (2011) O autor justifica que a crítica à interpretação dos índices vale para outros índices ou sínteses estatísticas atualmente utilizados. O autor ilustra sua afirmação com o exemplo dos coeficientes de correlação, afirmando que não existe nenhum outro benckmark que não seja as abordagens de julgamento similar tais como correlações maior que 0,8 são altas (Taplin, 2011). Nesta pesquisa, se adotará a classificação de Ali et al. (2006, apud Taplin, 2011) dada a baixa comparabilidade atingida pelo H-índice nas práticas comparadas. Na Tabela 2 se apresenta o cálculo do H-índice para cada escolha contábil por ano, bem como a média do H-índice para cada ano e por agrupamento (reconhecimento inicial e reconhecimento subsequente). Para o agrupamento de escolhas verificadas na avaliação inicial do imobilizado, observa-se que o índice ficou em média em torno de 40%, exceto o ano de 2007 para o qual foi apurado um índice de 0,535. Este resultado pode ser atribuído à proibição de reconhecimento dos ativos arrendados até 2007 no Brasil, havendo, portanto, concentração das empresas na prática do reconhecimento do imobilizado ao valor de aquisição e produção. Este item, introduzido a partir de 2008 pelos Brasil-GAAP também é uma possível explicação para a baixa comparabilidade dos relatórios contábeis de 2008 a 2010, com o H-índice se mantendo em torno de 0,4 para todos os anos. O reconhecimento de ativos adquiridos por meio de leasing pode ser considerado uma forma de escolha mista, no sentido que a administração tem o poder limitado apenas na avaliação do leases quanto ao contrato atender às características de um leasing. De outra forma, a escolha da empresa já foi feita anteriormente quando optou por adquirir um ativo por meio de uma lease. 8

9 Tabela 2 - Resultados da pesquisa FREQUÊNCIA RELATIVA ÍNDICE H Mensuração Inicial 0,535 0,435 0,406 0,414 0,431 0,443 Custo de Aquisição 0,300 0,222 0,206 0,175 0,190 0,190 Custo de Produção 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Aquisição e Produção 0,667 0,603 0,571 0,571 0,587 0,603 Aquisição e Leasing 0,000 0,032 0,032 0,016 0,000 0,000 Produção e Leasing 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,535 0,435 0,406 0,414 0,431 0,443 Aquis., Prod. e Leasing 0,017 0,143 0,190 0,238 0,222 0,206 Não mencionado/não aplicável 0,017 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1, Mensuração Subsequente 0,738 0,755 0,777 0,669 0,757 0, Custo Atribuído Usa 0,000 0,000 0,016 0,286 0,032 0,000 Não usa 0,017 0,016 0,032 0,333 0,016 0,016 Não menciona/não aplicável 0,983 0,984 0,952 0,381 0,952 0,984 0,967 0,969 0,908 0,338 0,908 0,969 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1, Teste de Impairment Realizado 0,183 0,889 1,000 0,984 0,984 0,984 Não realizado 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Não mencionado/não aplicável 0,817 0,111 0,000 0,016 0,016 0,016 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1, Método de depreciação Linear 0,967 0,984 0,968 0,952 0,952 0,952 Saldos decrescentes 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Unidades produzidas 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Outro 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Múltiplos métodos 0,017 0,016 0,032 0,048 0,048 0,048 Não mencionado/não aplicável 0,017 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,701 0,802 1,000 0,969 0,969 0,969 0,935 0,969 0,939 0,909 0,909 0,909 continua... 9

10 Tabela 2 - Resultados da pesquisa Continuação... FREQUÊNCIA RELATIVA ÍNDICE H Custos de empréstimos Capitaliza 0,383 0,444 0,460 0,571 0,619 0,619 Não capitaliza 0,033 0,016 0,000 0,000 0,000 0,000 Não mencionado/não aplicável 0,583 0,540 0,540 0,429 0,381 0,381 0,488 0,489 0,503 0,510 0,528 0,528 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1, Custos desmontagem/remoção Capitaliza 0,033 0,032 0,048 0,111 0,127 0,143 Não capitaliza 0,017 0,016 0,016 0,016 0,016 0,016 Não mencionado/não aplicável 0,950 0,952 0,937 0,873 0,857 0,841 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1, Custos de manut. e substituição Capitaliza 0,150 0,206 0,270 0,444 0,492 0,508 Não Capitaliza 0,050 0,048 0,048 0,048 0,048 0,048 Não mencionado/não aplicável 0,800 0,746 0,683 0,508 0,460 0,444 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1, Reserva de Reavaliação Saldo mantido 0,283 0,222 0,190 0,127 0,127 0,127 Saldo baixado 0,067 0,079 0,016 0,032 0,000 0,000 Não menciona/não aplicável 0,650 0,698 0,794 0,841 0,873 0,873 Total de empresas 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 1,000 0,904 0,908 0,880 0,775 0,751 0,728 0,665 0,601 0,541 0,458 0,456 0,458 0,507 0,543 0,666 0,725 0,778 0, Comparabilidade 0,637 0,595 0,592 0,542 0,594 0,603 Fonte: os autores. 10

11 Nas escolhas agrupadas como mensuração subsequente, as análises precisam ser distintas considerando que as categorias ali analisadas tiveram H-índice bem distinto. A avaliação da comparabilidade das escolhas quanto ao custo atribuído é mais complexa, pois foi afetada por diversos fatores. A adoção obrigatória das IFRS no Brasil se deu a partir de 2010, contudo foi identificada a adoção antecipada das IFRS por duas empresas. Assim, o H-índice médio atingido nos de 2007 a 2009 se deve basicamente a não adoção das IFRS em tais anos pela maioria das empresas, não sendo aplicável neste período. Surpreende a baixa comparabilidade (0,338) atingida exatamente em 2010 (adoção inicial) com 1/3 das empresas adotando cada uma das 3 práticas: usa o custo atribuído, não usa e não menciona/não aplicável. Ressalta-se entretanto, que mesmo as empresas que não reconheceram seus imobilizado ao custo atribuído, deveriam obrigatoriamente evidenciar este fato, bem como as razões para não adotar tal pratica. Um número considerável de empresas não divulgaram nada a respeito. O H-índice elevado em 2011 e 2012 (0,908 e 0,969, respectivamente) pode ser explicado pelo fato de todas as empresas da amostra já terem passado pelo processo de adoção inicial. Pelas mesmas razões apontadas para o custo atribuído, o H-índice de 2007 foi elevado: não era prática obrigatória no Brasil. Interessante mencionar que foi a primeira IFRS obrigatória no Brasil por meio do CPC que traduziu e aprovou o CPC 01 Redução ao Valor Recuperável de Ativos. As companhias atenderam bem esta prática obrigatória a partir de 2008, reconhecendo seus ativos com observância da norma. Vale esclarecer que o fato de as empresas evidenciarem que adotaram tal prática não significa necessariamente que os ativos foram apresentados ao valor recuperável. Das escolhas contábeis verificadas, foi a maior convergência de práticas entre as empresas, com H-índice igual a 1 em 2009, mantendo-se relativamente alto nos anos seguintes. Para este item também se observa um certo viés na coleta de dados, pois verificou-se que mantendo a mesma empresa de auditoria, as evidenciações para alguns dos quesitos observados foram literalmente idênticas de um ano para outro, gerando a dúvida se o teste de recuperabilidade foi efetivamente observado. O método da linha reta para a depreciação foi o adotado pela maioria das empresas em todos os anos analisados. A revisão do método ocorrida a partir de 2010, com a adoção completa das IFRS, teve reflexo em apenas 3 empresas que optaram por fazer uma combinação de outro método com o método da linha reta. Esta revisão por estas empresas resultou na redução da comparabilidade a partir de 2008, ou seja, a adoção das IFRS provocou relatórios menos comparáveis, apesar de, provavelmente, mais úteis aos usuários. A prática de capitalização dos custos de empréstimos teve sua comparabilidade afetada, com baixo H-índice, principalmente pela não adoção da prática construção de ativos qualificáveis e/ou pela não obtenção de empréstimos para tal fim. Apesar do poder discricionário dos gestores quanto a considerar um ativo em construção como um ativo qualificável, a própria decisão da empresa de não construir ou de usar recursos próprios já conduziu à escolha feita pela empresa. Prova disso é o grande número de companhias que não mencionaram tal prática. A capitalização dos custos de desmontagem e remoção não tiveram impacto significativo sobre a comparabilidade entre os anos de Brasil-GAAP puro e a fase de alguns IFRS obrigatórios no Brasil: o H-índice de 2007, 2008 e 2009 ficou em torno de 0,9. A redução nesta comparabilidade a partir de 2010 se deveu basicamente à decisão de uma empresa de capitalizar tais custos. Para o reconhecimento dos gastos de manutenção e substituição no imobilizado, podese observar que as companhias tinham práticas mais comparáveis antes das IFRS, tornando as empresas menos comparáveis em termos de práticas adotadas a partir de 2010 (reduzindo o H-índice de em torno de 0,5 para 0,4 nos anos seguintes). Esta redução também foi devida a 3 empresas que reconheceram tais gastos no imobilizado no período de 2010 a Vale 11

12 ressaltar, como dito, que a escolha pode não ter sido por uma mudança de prática mas uma substituição de itens do imobilizado ou revisão de tais itens antes não ocorrida na empresa. Para a reserva de reavaliação, foram verificadas as escolhas das empresas diante da possibilidade de, a partir de 2008, não mais poder reavaliar ativos pela Lei das Sociedades Anônimas. Assim, em 2008 as empresas que tinham saldo de reserva de reavaliação anteriormente constituída poderiam baixar integralmente contra Lucros Acumulados ou manter o saldo até a sua efetiva realização. O que se observou, nas empresas da amostra, é que em torno de 30% (8 companhias) em 2007 adotavam a prática de reavaliar seus ativos, antes da mudança da Lei. Destas, 5 companhias (62%) mantiveram o saldo da reserva de reavaliação e uma das companhias não deixou claro a destinação dada a Reserva de Reavaliação. Esse tratamento específico da baixa do saldo da reserva de reavaliação permitido somente em 2008 foi um dos motivos da variação no índice entre 2008 e 2009, com parte das empresas baixando o saldo e outras não. Nos anos seguintes (2010 a 2012) a não comparabilidade foi resultado da existência de dois grupos distintos: um que manteve o saldo e outro que em que a prática não era mais aplicável. Numa análise conjunta dos 6 anos de observações, o nível de comparabilidade do primeiro ano de adoção das IFRS no Brasil (2010) foi o mais baixo (apesar de em níveis próximos), para as mensurações subsequentes do imobilizado (0,542). Estima-se que este fato foi consequência do aumento de escolhas permitidas ao se adotar uma norma mais detalhada, em relação aos Brasil-GAAP. Em termos de H-índice geral para todas as escolhas analisadas, as demonstrações contábeis das empresas da amostra foram mais comparáveis em 2007 (0,637), piorando sensivelmente na primeira fase de adoção das IFRS no Brasil (2008 e 2009, 0,595 e 0,592, respectivamente) mantendo-se este baixo nível de comparabilidade nos anos seguintes (2010 a 2012, 0,542, 0,594 e 0,603, respectivamente), com a adoção integral das IFRS. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Quando se verifica a quantidade de países mais de que já adotam as Normas Internacionais se tem uma dimensão da efetividade do trabalho do IASB. O Brasil, conforme mencionado, é um pioneiros no sentido de incorporar verdadeiramente as IFRS no cotidiano das empresas tanto por meio da obrigatoriedade de adotar as IFRS nos balanços consolidados a partir de 2010, quanto pela adoção também nas demonstrações contábeis individuais, além da própria revisão da Lei das Sociedades por Ações que incorporou algumas práticas previstas nas IFRS. Buscou-se neste trabalho identificar o nível de comparabilidade dos relatórios contábeis antes (2007), durante (2008 e 2009) e após (2010 a 2012) a convergência da contabilidade brasileira às IFRS. Com uma amostra de 63 companhias abertas que fazem parte do índice IBOVESPA da BMF&BOVESPA em 2014, identificou-se as escolhas contábeis das empresas no reconhecimento inicial e no reconhecimento subsequente dos seus imobilizados. Foi adotado o índice H para verificar a comparabilidade de cada escolha investigada. Os resultados apontam que de maneira geral o nível de comparabilidade entre as práticas adotadas pelas empresas ainda é baixo ou moderado. A Tabela 3 apresenta um resumo dos achados da pesquisa, com base na classificação de Ali et al.(2006). Tabela 3 Resumo do nível do índice de comparabilidade (H-índice) Escolhas Mensuração Inicial Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Custo Atribuído Alto Alto Alto Baixo Alto Alto Teste de Impairment Moderado Alto Alto Alto Alto Alto Método de depreciação Alto Alto Alto Alto Alto Alto 12

13 Custos de Empréstimos Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Moderado Custos de desmonte/remoção Alto Alto Alto Moderado Moderado Moderado Custos de manutenção e substituição Moderado Moderado Baixo Baixo Baixo Baixo Reserva de Reavaliação Baixo Baixo Moderado Moderado Moderado Moderado Mensuração Subsequente Moderado Moderado Moderado Moderado Moderado Moderado Comparabilidade Geral Moderado Baixo Baixo Baixo Baixo Baixo Numa consideração conjunta da avaliação moderada e alta, o ano de 2010 foi o que apresentou menor frequência e, portanto, menor comparabilidade. O ano de 2009, por sua vez, é o que teve a maior frequência das duas avaliações (moderada e alta) e, sendo assim, a maior comparabilidade. A baixa comparabilidade se deu principalmente pela introdução de práticas não contempladas até então pelo Brasil-GAAP como o teste de recuperabilidade, custo atribuído e custos de desmontagem e remoção, bem como pelo refinamento de outras que mesmo que implícitas na legislação até então, foram refinadas e melhor detalhadas como a revisão do método de depreciação. Por outro, lado a introdução de novas normas ou de normas mais detalhadas trouxe mais flexibilidade à contabilidade brasileira e a tendência natural desse processo foi a redução da comparabilidade. Os resultados indicam que a comparabilidade de práticas, métodos e escolhas contábeis do imobilizado é relativamente baixa, que com o passar do tempo (o que significa convergência plena às IFRS) a comparabilidade diminuiu. Com a ampla gama de opções contábeis para o imobilizado, introduzidas pelas IFRS, também abriu-se a oportunidade para as empresas delas se utilizarem com o intuito de diminuir a assimetria de informação entre gestores e participantes do mercado. Por outro lado, dadas as características institucionais ímpares do Brasil, aumentou-se a probabilidade de uso dessas várias opções para o gerenciamento de resultado. Questões ainda precisam ser melhor discutidas quando se fala em comparabilidade. Até onde ela é totalmente desejável se isto representar a redução de práticas contábeis que permitem uma adequada representação da realidade da companhia? Por outro lado, práticas mais flexíveis e, portanto, com uma oferta maior de possibilidades de escolhas conduzirão a valores comparáveis? O certo é que se na avaliação de duas empresas do mesmo segmento, em que uma apresenta seu imobilizado com perdas por irrecuperabilidade reconhecidas e outra que não reconheceu (por não haver justificativa para reconhecer perdas) em uma comparação do desempenho entre ambas, seus imobilizado tem situação distinta e o futuro de ambos os imobilizado também serão distintos. Sob a ótica de que a contabilidade deve permitir a projeção de caixas futuros, ambas as empresas estão cumprindo seu papel informativo, mesmo que as escolhas por elas feitas não conduzirão a relatórios comparáveis. Mesmo não sendo foco da pesquisa, vale a menção à necessidade premente no Brasil de se melhorar o processo de evidenciação. De notas incoerentes (se não com erro gramatical), omissas e com baixo cumprimento das determinações das IFRS, tudo pode ser observado. Textos literalmente transcritos das IFRS, sem deixar claro se a empresa observou todos aqueles procedimentos não foi exceção. O trabalho ainda está no inicio, mas tanto empresas quanto cursos de graduação no Brasil, precisam abraçar a causa de melhorar substancialmente a evidenciação de empresas brasileiras. Os órgãos normativos talvez tenham já num futuro bem próximo, passado os problemas iniciais da adoção das IFRS, de se debruçar sobre esta questão, fazendo seu papel fiscalizador também com relação a evidenciação. Esta pesquisa apresenta as características limitações de outros estudos de amostra reduzida (se priorizou o estudo de alguns anos), de não extrapolação de seus resultados e, principalmente, pelo viés inerente ao processo de coletar dados em notas explicativas e a necessária interpretação da intenção da empresa contida no texto. Além disso, o tema 13

14 comparabilidade ainda carece de melhor discussão e quem sabe até de um veredito. REFERÊNCIAS Aisbitt, S.. (2001). Measurement of harmony of financial reporting within e between countries: the case of the Nordic countries. European Accounting Review. v. 10, n. 1, p Ali, M. J., Ahmed, K., & Henry, D. (2006) Harmonization of Accounting Measurment Practices in South Asia. Advances in International Accounting, v. 19. Archer, G. S., Delvaille, P., & Mcleay, S. J. (1995). The measurment of harmonization e the comparability of financial statement items: within-country e between-country effects. Accounting e Business Research, vol. 25, No. 98, pp Barth, M. E. (2008). Global Financial Reporting: implications for U.S. Academics. The Accounting Review. v. 83, n. 5, p Barth. M. E., Landsman W. R., Lang M. H., & Williams, C. D. (2010). Are International Accounting Standards-Bases and U.S. GAAP-Based Accounting Amounts Comparable? Working Paper Series no. 78, Rock Center for Corporate Governance. Availabel at: Com/abstract= Cairns, C., Massoudi, D., Taplin, R., & Tarca, A. (2010). IFRS Fair Value measurement e accounting policy choice in the United Kingdom and Australia. The British Accounting Review. v. xxx, p Callao, S, Jarne, J. I., & Laínez, J. A. (2007). Adoption of IFRS in Spain: effect on the comparability and relevance of financial reporting. Journal of International Accounting, Auditing and Taxation. v. 16, p Choi, F. D., Frost, C. A., & Meek, G. K. International Accounting. 4. ed. USA: Prentice Hall: Pearson Education, Cole, V., Branson, J., & Breesch, D. (2009) How to measure the comparability of financial statements? Int. J. Managerial and Financial Accounting, v. 1, (4). Cole, V., Branson, J., & Breesch, D. (2011) Determinants influencing the De facto Comparability of European IFRS Financial Statements. Available at: Ding, Y, Jeanjean, T., & Stolowy, H. (2008) The impact of firms internalization on financial statement presentation: some French evidence. Advances in Accounting, incorporating, v. 24, p ERNST&YOUNGTERCO & FIPECAFI. IFRS: 1º. Ano - Análises sobre a Adoção Inicial do IFRS no Brasil. Disponível em: < Acesso em: 18 jul Fields, T. D., Lys, T. Z., & Vicent, L. Empirical Research on Accounting Choice. Journal of Accounting e Economics, v.31, n.1, p , Furuta, F., Bispo, J. S, & Vieira, P. S. (2011). Convergência Internacional: nível de disclosure e impacto de inovações legais sobre o patrimônio líquido e o resultado das grandes empresas instalados no Brasil. In: Congresso USP de Controladoria e Contabilidade, 11, 2011, São Paulo, Anais...São Paulo: USP. 14

15 Gray, S. J. (1980). The impact of international accounting differences forma a securityanalysts perspective: some European evidence. Journal of Accounting Research, 18, Spring, Haller, A., Ernstberger, J., & Froschhammer, M. (2009). Implications of the mandatory transition from national GAAP to IFRS Empirical evidence from Germany. Advances in Accounting, incorporating Advances in International Accounting.v. 25, p Haverty, J. L. (2006). Are IFRS and U.S. GAAP converging? Some evidence from People s Republic of China companhias listed on the New York Stock Exchange. Journal of International Accounting, Auditing and Taxation. v. 15, p IASB Framework. International Financial Reporting Standards. IASC Foundation: United Kingdom, IFRS. (2014). IFRS Application Around the World - Jurisdictional Profile: Brazil. Available at: < Profile.pdf>. Acesso em: 08 jan IFRS. (2013) IFRS Aplication around the world. Available at: < Acesso em: 2 ago Jaafar, A., & Mcleay, S. (2007). Country effects and sector effects on the harmonization of accounting policy choice. Abacus, v. 43, No. 2, Klann, R. C., & Beuren, I. M. (2010) Reflexos das divergências entre IFRS e U.S. GAAP na evidenciação contábil. Advances In Scientific And Applied Accounting, Brasil, v. 3, n. 1, p.2-240, Landry S., & Callimaci, A. (2003). The effect of management incentives and cross-listing status on the accounting treatment of R&D spending. Journal of International Accounting, Auditing & Taxation, v. 12, pp Lemes, S., & Carvalho, L. N. G. (2009) Comparabilidade entre o resultado em BR GAAP e U.S. GAAP: evidências das companhias brasileiras listadas nas bolsas norte-americanas. Revista de Contabilidade e Finanças, São Paulo, v. 20, n. 50, p Liu, C. (2011). IFRS and US-GAAP comparability before release Nº : Some evidence from US-listed Chinese companies. International Journal of Accounting and Information Management, Winnipeg, Canadá, v. 24, n. 1, p Lourenço, I. C., & Curto, J. D. (2010). Determinants of the accounting choice between alternative reporting methods for interests in jointly controlled entities. European Accounting Review, v. 19 (4), p Nogueira, L. M. M, & Lemes, S. (2008). Estudo do Nível de Comparabilidade dos ajustes parciais em USGAAP e BRGAAP. Revista de Contabilidade e Organizações, Ribeirão Preto, v. 3, n. 2, p Ortiz, E. (2005). GAAP choice by European companies. European Business Review. v. 17. n. 1, pp Preface IFRS. International Financial Reporting Standards. IASC Foundation: United Kingdom, Stolowy, H., & Ding, Y. (2003). Regulatory flexibility and management opportunism in the choice of alternative accounting standards: an illustration based on large French groups. The International Journal of Accounting, v. 38, p

16 Taplin, H. R. (2004). A unified approach to the measurement of international accounting harmony. Accounting and Business Research, v. 34, p Taplin, H. R. (2011). The Measurement of Comparability in Accounting Research. Abacus, v. 47, n. 3. Taplin, H. R. (2012). Measuring the comparability of company accounts conditionally. Available at: Tudor, A. T., & Dragu, I. M. (2010). Impact of International Financial Reporting Standards on Accounting Practices Harmonization within European Union Particular Case of Intangible Assets. Annales Universitatis Apulensis Series Oeconomica, 12(1), pp Ucieda, J. L. (2003). A decade of reconciliations to U.S. GAAP: what have we learned. Spanish Journal of Finance and Accounting. N. 115, p Van Der Tas, L. G. (1988). Measurement harmonization of financial reporting practice. Accounting and Business Research. v. 18, p Weetman, P., Jones, E. A. E., Adams, C. A., & Gray, S. J. (1998). Profit Measurement and UK Accounting Standards: A Case of Increasing Disharmony in Relation to USGAAP and IASs. Accounting and Business Research, v. 28, n. 3, p i Não se pode deixar de esquecer que em 2008 e 2009 o Brasil passou por um processo transitório de adoção das IFRS, resultado na plena adoção em 2010, Esses dois anos são chamados neste trabalho de período transitório. 16

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