SEBRAE 2013 LEVANTAMENTO DE DADOS, CONSULTORIA TÉCNICA E DESIGN GRÁFICO. Foco Opinião e Mercado

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1 São Joaquim

2 SEBRAE SEBRAE/SC Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina. Todos os direitos reservados e protegidos por lei de 19/02/1998. Nenhuma parte deste material, sem autorização prévia por escrito do SEBRAE, poderá ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, mecânicos, fotográfi cos, gravação ou quaisquer outros. LEVANTAMENTO DE DADOS, CONSULTORIA TÉCNICA E DESIGN GRÁFICO Foco Opinião e Mercado S491s SEBRAE/SC Panorama para Novas Oportunidades de Negócio: São Joaquim/ SEBRAE/SC._São Joaquim: SEBRAE/SC, p. 1. Estudos e Pesquisas. 2. SEBRAE. I. Cândido, Marcondes da Silva. II. Ferreira, Cláudio. III. Brito, Ricardo Monguilhott. IV. Zanuzzi, Fábio Burigo V. Pirmann, Celso Orlando. CDU : 338 (816.4 São Joaquim)

3 GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA Lucia Gomes Vieira Dellagnelo - Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável Almir Hamad - Diretor de Desenvolvimento Econômico Márcia Helena Alves - Gerente de Desenvolvimento Econômico Sustentável CONSELHO DELIBERATIVO DO SEBRAE/SC Alcantaro Corrêa - Presidente do Conselho Deliberativo Sérgio Alexandre Medeiros - Vice-Presidente do Conselho Deliberativo ENTIDADES Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina FAESC Federação das Associações de Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina FAMPESC Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina FACISC Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Santa Catarina FCDL Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina FIESC Federação do Comércio do Estado de Santa Catarina FECOMÉRCIO Agência de Fomento do Estado de Santa Catarina BADESC Banco do Brasil S.A. BB Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul BRDE Caixa Econômica Federal CAIXA Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras CERTI Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável SDS Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI/DR-SC Universidade Federal de Santa Catarina UFSC DIRETORIA EXECUTIVA DO SEBRAE/SC Carlos Guilherme Zigelli - Diretor Superintendente Anacleto Angelo Ortigara - Diretor Técnico Sérgio Fernandes Cardoso - Diretor Administrativo Financeiro ORGANIZAÇÃO Ricardo Monguilhott de Brito - Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo - UAC Marcondes da Silva Cândido - Gerente da Unidade de Gestão Estratégica - UGE Fábio Burigo Zanuzzi - Coordenador do Núcleo de Agronegócios e Desenvolvimento Territorial - UAC Cláudio Ferreira - Analista Técnico UGE Celso Orlando Pirmann Analista Técnico UGE 2

4 APRESENTAÇÃO O estado de Santa Catarina possui um perfi l diversifi cado: uma agricultura forte, baseada em minifúndios rurais, dividindo espaço com um parque industrial atuante, considerado o quarto maior do país. Indústrias de grande porte e milhares de pequenas empresas espalham-se, fazendo do estado de Santa Catarina a sétima maior economia brasileira pelo tamanho de seu Produto Interno Bruto. O dinamismo da economia catarinense refl ete-se em índices elevados de crescimento, alfabetização, emprego e renda per capita, signifi cativamente superiores à média nacional, garantindo uma melhor qualidade de vida aos que aqui vivem, mas com contrastes quanto ao desenvolvimento socioeconômico de seus municípios. APRESENTAÇÃO Estamos num momento de incertezas na economia global e o mercado local já não apresenta os mesmos índices de crescimento de anos anteriores, o que afeta economias industrializadas como a nossa. Por outro lado, a indústria catarinense atingiu um padrão de categoria mundial, o que permite integrar fortemente as novas cadeias produtivas globais que se organizaram. No entanto, a competitividade atingida pelas grandes indústrias não é sufi ciente para garantir que novos desafi os sejam superados; é preciso que, além da melhoria do ambiente econômico, exista um tratamento diferenciado às pequenas indústrias para que melhorem o desempenho operacional e acompanhem as grandes empresas neste processo de expansão da economia catarinense. Como resposta a esse cenário, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável SDS e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Santa Catarina SEBRAE/ SC desenvolveram, e estão implantando, o Programa Nova SC - Programa de Revitalização da Economia Catarinense na forma de quatro projetos distintos e complementares, que interagem entre si de forma sistêmica, sendo composto pelos seguintes projetos: Projeto Juro Zero Microcrédito Projeto Polos Setoriais Industriais já Existentes Projeto Polos Multi - Setoriais em Áreas de Baixo Desenvolvimento Econômico Projeto Polos Setoriais Ligados à Economia Verde O estudo Panorama para Novas Oportunidades em São Joaquim, ora apresentado, vêm atender ao Projeto Polos Multi - Setoriais em Áreas de Baixo Desenvolvimento Econômico, que visa à preparação de um ambiente que proporcione o desenvolvimento socioeconômico dos territórios que apresentam baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) de SC, por meio do estímulo e incentivo à criação e ao desenvolvimento de pequenos negócios, das competências e habilidades empresariais, mediante a participação da comunidade local e a articulação de parcerias institucionais públicas e privadas. Para atender, em parte, a essas necessidades, esta publicação aponta a percepção da comunidade local sobre o desenvolvimento econômico do município quanto às oportunidades e mesmo suas ameaças. Dessa forma será possível conhecer o cenário de atuação que se deseja transformar, contribuindo com todos os agentes indutores de desenvolvimento local interessados em investir no município de São Joaquim. LUCIA GOMES VIEIRA DELLAGNELO Secretária de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS CARLOS GUILHERME ZIGELLI Diretor Superintendente do SEBRAE/SC 3

5 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 3 1 O PROGRAMA NOVA ECONOMIA@SC 5 2 NOTAS METODOLÓGICAS ANÁLISE DOS RESULTADOS 7 3 ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO LOCALIZAÇÃO POPULAÇÃO DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL ECONOMIA E MERCADO 13 4 MERCADO LOCAL PONTOS FORTES DA ECONOMIA LOCAL O AGRONEGÓCIO A INDÚSTRIA O COMÉRCIO OS SERVIÇOS O HUMOR DO EMPRESÁRIO A VISÃO PESSIMISTA A VISÃO OTIMISTA 25 5 CARÊNCIAS E DEMANDAS CARÊNCIAS NA INDÚSTRIA CARÊNCIAS NO COMÉRCIO CARÊNCIAS NOS SERVIÇOS CARÊNCIAS NO AGRONEGÓCIO IMPEDIMENTOS AO DESENVOLVIMENTO DE NOVOS NEGÓCIOS 36 6 FORÇAS E FRAQUEZAS 43 7 EIXOS COM POTENCIAL DE DESENVOLVIMENTO A VOCAÇÃO DO MUNICÍPIO EIXOS DE DESENVOLVIMENTO NOS SETORES 46 8 OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS POR SETOR E ATIVIDADE 48 9 PASSO A PASSO PARA ABERTURA DE UM NEGÓCIO ETAPA 1: IDENTIFICANDO UMA BOA IDEIA DE NEGÓCIO AVALIANDO OS RESULTADOS ETAPA 2: VERIFICANDO A VIABILIDADE DO NEGÓCIO COLETA DE DADOS ELABORAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS ETAPA 3: FORMALIZANDO O NEGÓCIO PASSO 1: ORIENTAÇÃO EMPRESARIAL PASSO 2: CONSULTA PRÉVIA DO LOCAL PASSO 3: BUSCA PRÉVIA PELO NOME DA EMPRESA PASSO 4: CADASTRO SINCRONIZADO NACIONAL PASSO 5: LICENÇAS DE FUNCIONAMENTO 57 ANEXO 1 - PERFIL DOS ENTREVISTADOS 59 LISTA DE TABELAS 61 LISTA DE FIGURAS 62 LISTA DE GRÁFICOS 63 4

6 1 O PROGRAMA NOVA ECONOMIA@SC O Programa Nova Economia@SC é uma parceria do SEBRAE/SC com o Governo do Estado de Santa Catarina, através da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável - SDS, que visa aumentar a competitividade da economia catarinense. O programa é composto por quatro projetos: a) Juro Zero (microcrédito), b) Polos Setoriais Ligados à Economia Verde, c) Polos Multisetoriais em Áreas de Baixo Desenvolvimento Econômico (IDH) e d) Polos Setoriais Industriais Existentes. NOVA ECONOMIA O projeto de Polos Multisetoriais em Áreas de Baixo Desenvolvimento Econômico busca preparar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos municípios catarinenses, preferencialmente os de menor densidade econômica, por intermédio do estímulo e incentivo à criação e sustentabilidade dos pequenos negócios, com a participação da comunidade local e mediante a articulação de parcerias institucionais públicas e privadas. O projeto prevê a realização de diversas ações, demonstradas no fl uxograma a seguir. SENSIBILIZAÇÃO / ADESÃO LEVANTAMENTO DADOS SECUNDÁRIOS LEVANTAMENTO DAS OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS ELABORAÇÃO DO PLAN. DESENVOLVIMENTO AVALIAÇÃO FINAL ATENDIMENTO INDIVIDUAL ATENDIMENTO COLETIVO IMPLEMENTAÇÃO LEI GERAL PLANOS DE AÇÃO COM BASE NO EIXO ECONÔMICO INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: econômicos, sociais e ambientais Para alimentar e direcionar as ações a serem desenvolvidas pelo SEBRAE/SC nestes municípios, fez-se necessário conhecer a realidade local, suas demandas e suas oportunidades. Neste sentido foi realizado, entre outros estudos, o estudo Levantamento das Oportunidades de Negócio, do qual trata este documento. 5

7 O objetivo geral do Levantamento das Oportunidades de Negócio, é sugerir possíveis investimentos no território, através da leitura e da análise dos seus aspectos potenciais e limitativos e pela identifi cação dos seus vazios econômicos. Nesse contexto, os objetivos específi cos são os seguintes: Apresentar um panorama das condições demográfi cas, sociais, empresariais e econômicas do município de São Joaquim; Analisar os aspectos relativos à dinâmica do mercado local, tanto pelo prisma da oferta como pelo da demanda; Avaliar os vazios econômicos existentes (inexistência ou possibilidade de complementaridade de negócios); Identifi car se há empresas instaladas ou em instalação, indutoras de demandas diretas ou indiretas que impactem signifi cativamente no município; Verifi car as disponibilidades de matérias-primas e suas possibilidades de benefi ciamento; Averiguar a disponibilidade de mão de obra local e sua qualifi cação; Defi nir eixos de desenvolvimento com potencial no território, bem como, oportunidades por atividades que possibilitem a expansão ou abertura de novos negócios. Cabe ressaltar, que as sugestões apontadas nesse estudo, requerem, anteriormente a decisão de investir, um aprofundamento da investigação para determinação da viabilidade econômico financeira. 2 NOTAS METODOLÓGICAS O estudo foi realizado através do levantamento de dados primários e secundários. Os dados secundários são oriundos da sistematização de informações disponibilizadas por fontes fi dedignas e de acesso público junto a órgãos especializados, como IBGE, o próprio SEBRAE/SC e diversas fontes ofi ciais. Já os dados primários foram obtidos por pesquisa de caráter qualitativo, realizada por levantamento amostral, sendo a coleta executada através de entrevistas pessoais em profundidade e gravadas. A amostra foi integrada por representantes de diferentes segmentos da população ou áreas de atuação no município, isto é, pelo poder público municipal, por empresas privadas (indústria, comércio, serviços), por representantes do setor de agronegócios, por associações ou entidades organizadas, pela população local e por visitantes. 6

8 Por se tratar de uma pesquisa em profundidade, que visa reduzir a incerteza a respeito dos seus objetivos, foi de fundamental importância que os entrevistados selecionados se caracterizassem como essenciais para o esclarecimento do assunto. Por conta disto, para a realização deste estudo, adotou-se uma amostragem não probabilística e a seleção dos sujeitos levou em consideração os critérios de acessibilidade e intencionalidade (neste caso consideradas as lideranças dos segmentos supracitados). Além disso, a escolha dos mesmos utilizou o estudo dos dados secundários, que apontou quais os setores têm maior representatividade local, as sugestões dos colaboradores do SEBRAE/SC e a indicação de lideranças da cidade, totalizando assim, 33 (trinta e três) entrevistas. A coleta de dados ocorreu no período de 18 a 22 de março de ANÁLISE DOS RESULTADOS Para exemplifi car a análise realizada, o texto é ilustrado com falas dos entrevistados, as quais estão reproduzidas de maneira fi dedigna, de forma a não comprometer a interpretação e credibilidade das informações obtidas nos dados, levando em consideração que a natureza da pesquisa é qualitativa. As falas omitidas são representadas pelo símbolo [...], quando estas estão no meio da conversação, e por reticências tanto no inicio quanto no fi nal da fala representam que há informação apenas antes ou depois do ponto de referência. Os percentuais referentes às respostas da pesquisa não podem ser inferidos para o município de São Joaquim e não possuem embasamento estatístico. Trata-se de pesquisa qualitativa e as distribuições de frequência representam as respostas, apenas, dos entrevistados na pesquisa. Os dados ofi ciais do município, apresentados nos capítulos 3 e 4 deste documento estão baseados em fontes ofi ciais e referem-se a dados formais, de modo que empresas, empregos, atividades econômicas e outras informações de natureza informal não são contabilizadas. Os resultados da pesquisa estão dispostos em 7 (sete) capítulos, são eles: Aspectos gerais do município; Mercado local; Carências e demandas; Forças e fraquezas; Eixos com potencial de desenvolvimento; Matriz de Oportunidades de Negócios por setor e atividade; Passo a passo para a abertura de um negócio. 7

9 ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO Este capítulo apresenta um panorama populacional, social e econômico do município, baseado em dados secundários extraídos de fontes de consulta pública. A íntegra de dados ofi ciais a respeito do município pode ser encontrada na publicação Santa Catarina em Números. 8

10 3 ASPECTOS GERAIS DO MUNICÍPIO 3.1 LOCALIZAÇÃO O município de São Joaquim está localizado na Região Serrana do Estado de Santa Catarina, distante 229 km da capital. Possui área de km 2 e altitude de m acima do nível do mar. Figura 1 Localização do município, em 2013 ASPECTOS GERAIS Fonte: Mapa Interativo de Santa Catarina. CIASC, 2013 Figura 2 Mapa do município, em 2013 Fonte: Dados cartográfi cos, Google,

11 3.2 POPULAÇÃO Fundado em 07 de abril de 1887, o município de São Joaquim foi colonizado predominantemente pelos gaúchos, paulistas, alemães e italianos. Segundo dados do Censo do IBGE, a população totalizou habitantes no ano de O crescimento populacional registrou taxa positiva de 0,87% ao ano desde o último censo (ano 2000), e a densidade demográfi ca era de 13,2 habitantes/km2 em Tabela 1 - População e taxa de crescimento, em São Joaquim, no período de 1980 a 2010 Ano População Taxa de crescimento anual* Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC, 2013 *Taxa de Crescimento calculada entre os anos de 2000 e 2010 Densidade demográfica , ,1 0,87% , ,9 Na distribuição populacional por gênero, segundo dados do IBGE extraídos do Censo Populacional 2010, os homens totalizavam 50,11% e as mulheres somavam 49,89%. A maioria da população era urbana, representando 70,8% do total. Tabela 2 - Participacão relativa da população residente por localização do domicílio e gênero, em São Joaquim, no período 1980 a 2010 Ano Gênero Localidade Homens Mulheres Urbana Rural Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC,

12 3.3 DESENVOLVIMENTO HUMANO E SOCIAL O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), é uma medida resumida do progresso em longo prazo, em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: renda, educação e saúde. O IDH Municipal (IDH-M) de São Joaquim, no ano de 2010, era de 0,687, posicionando o município na 258ª colocação em relação ao estado, valor 11,2% menor que o índice de Santa Catarina e 5,5% menor que o índice brasileiro no mesmo ano. Tabela 3 - Índice de Desenvolvimento Humano no período de 1970 a 2010 Ano Educação Longevidade Renda IDH Municipal IDH Estadual IDH Nacional ,574 0,475 0,274 0,441 0,477 0, ,623 0,539 0,758 0,640 0,734 0, ,761 0,707 0,609 0,692 0,785 0, ,860 0,756 0,681 0,766 0,822 0, ,562 0,817 0,705 0,687 0,774 0,727 Evolução 1970/2010-2,09% 72,00% 157,30% 55,78% 62,26% 50,83% Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC, 2013 Segundo o IPEA, o Índice de GINI é um instrumento para medir o grau de concentração de renda, apontando a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de zero a um, no qual o valor zero representa a situação de igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, restando o valor um no extremo oposto, ou, seja uma só pessoa detém toda a riqueza. O município de São Joaquim registrou coefi ciente de Gini de Gráfico 1 - Coeficiente de Gini 0,497 em 2010, indicando renda mais concentrada que a do Estado de Santa Catarina (Coefi ciente de Gini de Santa Catarina era igual a 0,44), porém menos concentrada que a verifi cada em níveis nacionais (Coefi ciente de Gini do Brasil era igual a 0,52 no mesmo ano). Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC,

13 Segundo os dados do Censo 2010, o Município de São Joaquim possuía a incidência de 0,8% da população com renda familiar per capita de até R$ 70,00, 7,9% com renda familiar per capita de até 1/2 salário mínimo e 31,5% da população com renda familiar per capita de até 1/4 salário mínimo. Desta forma, em São Joaquim, 40,2% das famílias possuíam renda mensal de até ½ salário mínimo. A fi gura a seguir demonstra um panorama dos municípios catarinenses frente à incidência da extrema pobreza, ou seja, com renda familiar per capita de até R$ 70,00. Figura 3 - Mapa de extrema pobreza e desigualdade dos municípios catarinenses, em 2010 Fonte: Elaborado pelo SEBRAE com base nos dados do Censo Demográfi co IBGE

14 3.4 ECONOMIA E MERCADO O PIB catarinense atingiu o montante de R$129,8 bilhões em 2009, assegurando ao Estado a manutenção da 8ª posição relativa no ranking nacional, de acordo com dados do IBGE e da Secretaria de Estado do Planejamento de Santa Catarina. No mesmo ano, São Joaquim aparece na 73ª posição do ranking estadual, respondendo por 0,24% da composição do PIB catarinense. O município de São Joaquim, em 2009, possuía um PIB per capita da ordem de R$ ,55, colocando-o na 215ª posição do ranking estadual. No período de 2002 a 2009, o PIB per capita do município apresentou evolução de 112,18% contra 110,42% da média catarinense. 1 Período Tabela 4 - Produto interno bruto de São Joaquim e PIB per capita no período de 2002 a 2009 PIB (em milhões de reais) de São Joaquim Posição Estadual PIB per capita (R$) São Joaquim Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC, 2013 Posição Estadual ,4 66ª 5.810,89 201ª ,6 64ª 7.675,00 198ª ,1 77ª 7.049,19 244ª ,8 76ª 7.362,57 248ª ,3 61ª ,45 159ª ,0 67ª ,24 199ª ,5 73ª ,76 222ª ,1 73ª ,55 215ª Evolução 2002/ ,44% Regrediu 7 posições 112,18% Regrediu 14 posições 13

15 Com relação à renda média familiar, em 2010, as famílias do município registraram rendimento de R$ 1.930,50/mês, 19,6% abaixo do total registrado junto às famílias catarinenses. Considerando a evolução dos últimos 10 anos, São Joaquim regrediu 47 posições no ranking estadual. Tabela 5 - Rendimento Familiar Médio e posição do Município no Estado, em 2000 e 2010 Ano São Joaquim (R$/mês) Santa Catarina (R$/mês) Estado ,2 935,6 192ª , ,80 239ª Fonte: Instituto Brasielro de Geografi a e Estatística (IBGE), 2010 Posição do município no O valor médio de salários praticados no município de São Joaquim, em 2011, foi 39% menor que a média praticada em Santa Catarina e 46% menor que a média do Brasil para o mesmo ano. Tabela 6 - Salários Médios em São Joaquim, Santa Catarina, no período de 2007 a 2011 Ano São Joaquim Santa Catarina (R$/mês) (R$/mês) Brasil (R$/mês) , , , , , , , , , , , , , , ,45 Fonte: MTE, Relação Anual de Informações Sociais, 2010 Em 2010, o consumo per capita anual de R$ 8.786,16 por habitante posicionou São Joaquim 33,1% abaixo do consumo per capita do Estado de Santa Catarina e 32,3% abaixo do desempenho de consumo per capita do Brasil. Além disso, enquanto o consumo per capita urbano do município em 2010 foi de R$ ,58, o rural fi cou 46% abaixo.. Gráfico 2 - Consumo per capita R$/ano por habitante em São Joaquim, Santa Catarina e Brasil, em , , , ,54 São Joaquim Região Serrana Santa Catarina Brasil Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC,

16 Avaliando o perfi l dos domicílios no município sob o aspecto de rendimento fi nanceiro, São Joaquim possuía, em 2011, o maior número de domicílios urbanos com rendimentos na classe C2, contabilizando todas as residências, e o menor número na classe A1, conforme apresenta a tabela a seguir. Tabela 7 - Número de domicílios urbanos por classe economica em São Joaquim e Santa Catarina, em 2010 Classes Valor de referência (R$) São Joaquim Santa Catarina A ,12% 0,6% A ,25% 4,0% B ,55% 11,7% B ,51% 24,3% C ,25% 27,2% C ,65% 19,1% D ,80% 12,6% E ,00% 0,6% Fonte: Resultados elaborados pelo SEBRAE/SC com base em dados do IPC-MAPS,

17 MERCADO LOCAL Este capítulo apresenta um panorama do mercado local baseado em dados secundários a respeito das empresas, empregos e atividades econômicas desenvolvidas no município. Além disso, apresenta os pontos fortes da economia local e o humor do empresário baseado nos resultados apurados das entrevistas realizadas com o empresariado e lideranças locais. 16

18 4 MERCADO LOCAL Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2011, Santa Catarina possuía um total de empresas formalmente estabelecidas. Estas empresas, tomando como referência o mês de dezembro de 2011, foram responsáveis por empregos com carteira assinada. Em São Joaquim, existiam no mesmo ano empresas formais, as quais geraram postos de trabalho com carteira assinada. Considerando a evolução ao longo do período de 2008 a 2011, entretanto, a taxa absoluta de criação de empresas no município foi negativa em 0,17% e a de empregos positiva em 1,08%. MERCADO LOCAL Gráfico 3 - Número e taxa de criação de empregos e empresas formais em São Joaquim Número Empresas Taxa acumulada de criação no período de 2008 a 2011 Empresas EMPRESAS ,12% 15,77% 10,39% -0,17% São Joaquim Região Serrana Santa Catarina Brasil Empregos EMPREGOS ,08% 12,75% Empregos 15,98% 18,87% São Joaquim Região Serrana Santa Catarina Brasil Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC,

19 No que se refere ao recorte setorial em 2011, o setor terciário (comércio) era o mais representativo em número de empresas, mas o setor primário gerou mais empregos. Gráfico 4 - Número de empregos e empresas formais em São Joaquim, segundo setor, em 2011 Empresas Empregos Primário Secundário Terciário - Comércio Terciário - Serviços Primário Secundário Terciário - Comércio Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC, 2013 Terciário - Serviços A tabela a seguir apresenta o número de empresas e empregos de São Joaquim, organizadas segundo seções da CNAE e o seu respectivo porte, tomando por referência o ano de Tabela 8 - Número de empresas e empregos de São Joaquim, em 2011 Seção de Atividade Econômica segundo classificação CNAE versão 2.0 Empresas Empregos Número Part. (%) Número Part. (%) Seção A Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura , ,38 Seção B Indústrias extrativas Seção C Indústrias da transformação 84 4, ,74 Seção D Eletricidade e gás 2 0, ,36 Seção E Água, esgoto, atividades de descontaminação de resíduos 2 0, ,35 Seção F Construção 53 3, ,73 Seção G Comércio; reparação de veículos automotores e bicicletas , ,31 Seção H Transporte, armazenagem e correio 50 2, ,04 Seção I Hospedagem e alimentação 109 6, ,53 Seção J Informação e comunicação 17 0, ,45 Seção K Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados 12 0, ,85 Seção L Atividades imobiliárias 3 0,17 1 0,02 Seção M Atividades profissionais, científicas e técnicas 36 2, ,16 Seção N Atividades administrativas e serviços complementares 38 2,2 20 0,35 Seção O Administração pública, defesa e seguridade social 5 0, ,95 Seção P Educação 16 0, ,71 Seção Q Saúde humana e serviços sociais 28 1, ,18 Seção R Artes, cultura, esporte e recreação 23 1, ,19 Seção S Outras atividades de serviços 159 9, ,4 Seção T Serviços domésticos 22 1, ,31 Seção U Organismos internacionais e outras instituições extraterritoriais Total Fonte: Santa Catarina em Números, SEBRAE - SC,

20 4.1 PONTOS FORTES DA ECONOMIA LOCAL A economia do município de São Joaquim é movida pelo agronegócio segundo opinião unânime do empresariado e lideranças locais. Apesar de todos os setores terem representatividade, o comércio, os serviços e a indústria estão em segundo plano, citados por 21% e 15% dos consultados, respectivamente O AGRONEGÓCIO Tabela 9 - Setor da Economia Setor Frequência de menções Agronegócio 100,0% Comércio 21,0% Indústria 15,0% Serviços 21,0% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado Entre as atividades mencionadas como destaque no agronegócioaparecem o cultivo da maçã (100% dos casos), da uva (42%) e a pecuária gado de corte (27%). Setor Tabela 10 - atividades dentro do setor agronegócio Frequência de menções do setor Agronegócio 100,0% Frequência de Atividades menções das atividades Maçã 100,0% Uva 42,0% Pecuária 27,0% Pêra 6,0% Ameixa 6,0% Kiwi 3,0% Batata 3,0% Lavouras em geral 3,0% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado Segundo o empresariado local, a fruticultura responde por mais de 2/3 da receita bruta no município, especialmente atravésde sua principal cultura, a maçã. Antigamente era a pecuária, mas hoje é maçã, nesses últimos 30 anos para cá, maçã é carro-chefe aqui do Município. Nós temos, não tem nenhuma família que não se envolve na produção de maçã, é tudo envolvido já na maçã, então a maçã é a principal. A produção de maçãs, disparado, mais de 70% da receita bruta do Município, depois a uva e depois a pecuária. Outras culturas foram mencionadas com menor expressão, como o cultivo de pêra, ameixa e kiwi, produção de batata, lavouras em geral e a indústria do mel. Tem algumas indústrias que também comercializam pêra, ameixa, sabe. Outras frutas também. Eu acho bem legal assim, porque o município é bem forte no agronegócio. 19

21 A produção de uvas é vista como atividade promissora, que movimenta não apenas o setor do agronegócio, mas o da indústria, através do benefi ciamento da fruta em vinhos fi nos, bem como o turismo com a abertura dos vinhedos para visitação e a própria gastronomia com a degustação dos produtos. Ah, sem dúvida nenhuma. Até porque, pela força que tem as frutas de clima temperado no Município, a maçã hoje é o carro-chefe da economia de São Joaquim, está despontando a questão da área de vinhos fi nos de altitude, que para o turismo é um fator muito interessante, porque onde há vinho de qualidade, há turista de qualidade; então, sem dúvida nenhuma, o agronegócio hoje é um... é uma mola propulsora do nosso desenvolvimento. E agora, assim, uma das atividades que está vindo é a produção desses vinhos fi nos que esse é um investimento de longo prazo, não é uma coisa que de um ano para o outro consegue vender e ganhar dinheiro. Não, é longo prazo, que tem que investir talvez até 10 anos, depois que começa a retornar, mas é um futuro bom porque nós temos um clima diferente dentro do Brasil, então nós temos produção de vinho diferente de outra região. A pecuária, que já respondeu por grande parte da economia do município, atualmente ocupa, na visão dos consultados, a 2ª ou 3ª posição, ainda em destaque, porém com menor expressão, superada pela maçã e até pelo vinho, de acordo com algumas opiniões. O Agronegócio aqui é a produção de gado de corte, aqui na Cidade de São Joaquim e a produção de maçã, mais recentemente a produção de uva para os vinhos, algumas Empresas já tem estrutura de Vinícola, como nós temos, mas é uma situação mais recente. O gado de corte e maçã corresponde a quase todo o percentual do Agronegócio. O agronegócio. Nós temos hoje 70% da arrecadação do Município está sobre a fruticultura e depois tem a pecuária que é a segunda fonte de renda, depois serviços, né. A pecuária hoje, eu não posso te precisar, mas deve dar uns 10%, 15% da receita A INDÚSTRIA A indústria, mencionada por 15% dos consultados, está diretamente ligada à força do agronegócio e concentra-se quase que totalmente no benefi ciamento da maçã- embalagem e classifi cação. Setor Frequência de menções do setor Indústria 15,0% Tabela 11 - Atividades dentro do setor indústria Frequência de Atividades menções das atividades Classificação e embalagem de 15,0% Produção de vinhos 7,0% Moveleira 3,0% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado 20

22 A indústria, nós temos algumas empresas situadas na cidade, que trabalham com essa parte da questão agrícola, classifi cação e embalagem dessa maçã produzida dentro da cidade. Tem não sei se é duas, ou três empresas situadas aqui.boa parte também da produção sai de São Joaquim e vai para as cidades de fora. Indústria em si, é basicamente uma Indústria Agrícola A gente também tem as Vinícolas que são mais recentes, mas que digamos assim, as indústrias de São Joaquim, correspondem um percentual muito pequeno, pelo índice empregatício da cidade. Na ótica do benefi ciamento das culturas locais, citam também a indústria do vinho, porém com a clara visão de que não tem força na economia local e são subprodutos do agronegócio. Processamento de maçãs, a própria fabricação de vinhos, processamento de maçãs, até pela nossa empresa, a fruta já está investida no processamento aqui como tem a Skill, que pega toda a maçã daqui e leva para fora. Esse processamento sendo feito aqui, o imposto fi caria aqui, o emprego se geraria aqui e eles estão levando tudo para fora, então esse é um ponto negativo na cidade O COMÉRCIO O comércio foi mencionado como ponto forte da economia local por 21% dos consultados e, assim como na indústria, relaciona-se com a venda de suprimentos e produtos para atender o agronegócio. A venda de insumos para a produção de maçã [...] de defensivos agrícolas, de máquinas agrícolas e depois vem o comércio com o dinheiro dos funcionários dessas empresas.. Porque todo mundo precisa dos caminhões, dos tratores, para trabalhar com a maçã, as estradas estão ruins, quebra muito fácil. As demais atividades do comércio têm pouca expressividade, visto que a grande massa de consumidores é assalariada do próprio agronegócio e as atividades ofertadas atendem as demandas mais básicas (alimentação, confecções etc.). No sentido de compras, de alimentação, mas fi ca muito ainda no setor mais básico, primário, [...] nós temos um percentual maior de assalariados; então, poucos são os empresários, fruticultores, e a maioria são pessoas mais assalariadas da nossa região aqui, trabalhadores do agronegócio. Apesar disso, citam algumas atividades que se desenvolveram em função do setor, como restaurantes e comércios de produtos artesanais. O comércio da cidade aos poucos vem se desenvolvendo, hoje São Joaquim para uma cidade turística, alguns investimentos do Setor Privado que a gente teve de algumas pessoas que, por exemplo, conviviam, moravam, residiam em Gramado, que já tem uma estrutura bem mais completa de Turismo, vieram para São Joaquim. Oferece um sistema de alimentação mais sofi sticado. Voltado para os pratos típicos da região, isso é bem importante, porque é o que realmente o turista vem em busca, desse diferencial, desse regionalismo, de uma paz, de um descanso[...] algumas lojas da cidade, já estão trabalhando, por exemplo, em horário diferenciado, para atender a necessidade do visitante[...] produtos mais artesanais, estão sendo incorporados nesse comércio, então aos poucos, há um crescimento. 21

23 Setor Frequência de menções das atividades Comércio 21% Tabela 12 - Atividades dentro do setor comércio Frequência de Atividades menções das atividades Vendas de defensivos 6% Maquinários 3% Alimentação, restaurantes 9% Alimentação mais refinada, pratos típicos 3% Comércio funcionando em horários estendidos, diferenciados 3% Comércio de produtos artesanais 6% Roupas (blusas, jaquetas, cobertores, lã) 12% Alimentação, restaurantes 9% Alimentação mais refinada, pratos típicos 3% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado OS SERVIÇOS O setor dos serviços foi mencionado como ponto forte da economia de São Joaquim por 21% dos entrevistados, destacando as atividades do turismo e outras relacionadas ao atendimento do agronegócio. Setor Frequência de menções do setor Serviços 21,0% Tabela 13 - Atividades dentro do setor Serviço Atividades Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado Frequência de menções das atividades Turismo (Hotelaria, lojas, artesanato, gastronomia) 21,0% Oficinas mecânicas 6,0% Agrônomos, técnicos agrícolas 4,0% Venda de seguro de safras 3,0% São as ofi cinas mecânicas, esse setor que tem o maior número devido à necessidade da suplementação estrutural para as empresas de fruticultura. 22

24 É veja bem, vou te dar um exemplo de atividade do setor, quando eu cheguei há 41 anos, havia no município três engenheiros agrônomos [...] Agronomia, São Joaquim hoje tem um dos maiores grupos de engenheiros agrônomos do Estado. São Joaquim tem bastante, tem uma associação grande aí, praticamente todo fruticultor é obrigado a ter um engenheiro agrônomo, para te dar assistência... Cabe ressaltar que o mercado local não considera, atualmente, o turismo como ponto forte da economia da cidade. Apesar de a cidade ter potencial para ser explorado neste setor, há um sentimento que a atividade caminha a passos lentos, estagnada, que se trata de uma promessa de décadas que não se desenvolve por falta de investimento e cultura dos empresários, que não apostam na atividade como promissora. Nós temos o turismo, apesar de que faz muitos anos que está iniciando e não desenvolve tanto. Eu trabalhei em uma loja nos anos 60, falavam em São Joaquim em turismo. Eu hoje já não sou tão criança, farei 60 anos e se fala em turismo. Temos uma mídia nacional muito boa, mas o meu sentimento é que nós de São Joaquim não temos capital fi nanceiro para fazer esse desenvolvimento turístico. A situação fi nanceira do povo da serra não é tão boa, como o do pessoal do litoral. No litoral tem grandes empresas, grandes empresários. E nós aqui não, nós não temos o grande número de empregados, nós somos os patrões e empregados junto. Turismo [...] quase não tem hotel, quase não têm restaurantes, entende? Quase não tem pousada, a cidade não está preparada para a fama que tem de cidade da neve, de todo ano estar aparecendo na televisão, no jornal [...] as ruas estão todas esburacadas, não tem hotel, na alta temporada de inverno, tu vê turista dormir dentro do carro porque não tem onde fi car. O turismo é um potencial muito grande e somos carentes em infraestrutura para atender. Mas o turismo aqui, pelos recursos naturais que nós temos, como o frio, a neve, a própria maçã, a própria vitivinícola, o vinho a uva [...] nós temos vários pontos que pode ser explorado na atração do turista.oturista vem do Brasil todo aqui e pena que a gente não tem uma estrutura a contento para recebê-los. Seria via de transportes, como chegar a São Joaquim, nós não temos um Aeroporto, as estradas são bastante precárias e depois a rede hoteleira precisa desenvolver bastante. Hotéis com conforto porque o nosso ponto mais forte no turismo ocorre no inverno, então as pessoas vem de climas mais quentes e chega aqui sofre bastante. O nosso clima é um ponto atrativo mas a pessoa precisa ter um conforto. Eu acho que São Joaquim pegou uma fama nacional, tanto boa, como ruim. É a cidade, a única cidade que neva [...] Nunca foi uma cidade, nunca chegou a ser [...] turística. A gente tem o clima para o turismo, tem propaganda nacional de graça e não tem estrutura para o turista aqui. O pessoal daqui não investe, não acredita, a maioria do pessoal daqui é muito tacanha, eles acham que isso é besteira, que [...] que ninguém vai ganhar dinheiro com o turismo, para que investir nisso, né. Eu acho que o principal que tinha que ser feito era ter mais, assim, informação para as pessoas mesmo assim, voltar primeiro para as pessoas aqui se conscientizar que [...] que o turismo é uma fonte, uma boa fonte de renda, que a pessoa tem que cuidar do seu jardim, da sua casa, da sua rua, por que... e se não dá certo, quando a safra da maçã dá ruim, vai todo mundo para o buraco, vai do comércio, vai quem é médico, dentista... 23

25 Em síntese, a mola propulsora da economia do município é o cultivo da maçã. Todos os demais setores da cidade movimentam-se em função da atividadedo agronegócio: a) Nos serviços mencionam as ofi cinas mecânicas, as consultorias técnicas de agrônomos e técnicos agrícolas; b) O comércio, que na visão dos entrevistados movimenta-se através dos assalariados da maçã e de suas demandas (venda de insumos, seguros de safra, maquinários etc.); c) A indústria, que tem pequena expressão, relaciona-se com o benefi ciamento da maçã (embalagem e classifi cação). O agronegócio sem dúvida [...] A maçã daqui é considerada de uma qualidade excepcional [...] nós temos um produto de qualidade, só porque a região é basicamente agrícola, se essa cultura da maçã, vai bem, todo mundo vai bem, mas se a cultura da maçãdá uma balançada, acaba balançando todo o resto da cidade. 4.2 O HUMOR DO EMPRESÁRIO Para avaliar o humor do empresário joaquinense questionou-se qual sua visão sobre a situação do município, se está em crescimento, estagnado ou em declínio. O empresariado mostrou-se desanimado em relação à situação atual de desenvolvimento, 58% declararam que está em movimento declinatório ou estagnado, conforme apresentado no quadro abaixo: Tabela 14 - Situação atual do município de São Joaquim Opção Frequência de menções O município está em crescimento 42,0% O município está estagnado 45,0% O município está em declínio 13,0% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado Nas seções e são apresentadas a visão dos empresários em duas vertentes: a visão pessimista, os que consideram o município estagnado ou em declínio e a visão otimista, os que consideram o município em crescimento. 24

26 4.2.1 A VISÃO PESSIMISTA Em relação à estagnação há um posicionamento negativo que perpassa, principalmente, pela falta de diversidade na produção agrícola centrada na produção de maçã. Segundo os entrevistados, outras culturas como pêra, nectarina, hortaliças, cereais poderiam ser cultivadas na região. Os créditos bancários destinados aos produtores e também os atravessadores que atuam na venda e distribuição da maçã fi cam com a maior parte do lucro deste negócio. E, portanto, este lucro não gera riquezas para o município. Para a maioria dos entrevistados o setor de turismo é o mais estagnado. A cidade não possui uma estrutura para receber o turista. Não existem atrações turísticas, como: entretenimento, visitação cultural em museus, parques e visitações em geral, bem como não há estrutura física como hotéis erestaurantes. As poucas opções que restam são: a Serra do Rio do Rastro, a Vinícola Villa Francioni, o Morro da Igreja, o Vale da Neve e as cachoeiras, sendo que estas últimas duas opções são mais apropriadas para o verão, pois incluem caminhadas em áreas de mata ou de preservação. Em comparação com Gramado (RS), que é considerada uma cidade preparada para o turismo, São Joaquim se apresenta esteticamente inadequada, faltando uma maior atenção ao paisagismo, às ruas esburacadas, a falta de estradas asfaltadas e, ainda, opções gastronômicas e culturais. Segundo alguns entrevistados predominam na cidade uma mentalidade pastoril e que preferem investimentos de retorno em curto prazo. Salientam que o turismo necessita de investimentos em longo prazo, com uma base no tripé Poder Público, iniciativa privada e comunidade. A falta de indústrias também ocasiona, conforme alguns entrevistados, uma escassez de empregos formais. Quase todos os entrevistados também citaram os recentes escândalos de corrupção na política local. As recentes indústrias que trabalham com a produção de vinhos foram iniciativas de pessoas e investidores de outras localidades. Existe também uma associação chamada PROTUR, que encontra difi culdades em investimentos e na cultura local em relação ao desenvolvimento dos setores ligados ao turismo. Entre os argumentos dos que consideram que o desenvolvimento em São Joaquim está em declínio, destaca-se a distância do município de grandes rodovias federais, a falta de desenvolvimento social e cultural, a baixa escolaridade dos habitantes, o clima sazonal, a escassez de indústrias e empregos e, principalmente, o escândalo de corrupção recente na administração pública que conduziram o antigo prefeito a ser preso A VISÃO OTIMISTA Em relação aos 42% que consideram o município em crescimento, a argumentação positiva está relacionada à fruticultura, especialmente ao cultivo da maçã, da indústria de vinhos, recentemente instalada na região, e do turismo. Foram citadas as empresas Villa Francioni, Agrícola Fraiburgo, Agropecuária Skill, Top Frutas, Perboni e Nova Serrana como destaques. Além disso, citam a atuação do novo prefeito e a expectativa de retorno para a cidade com sua gestão, levando em consideração o fato de ser agrônomo leva a crer que fortalecerá ainda mais o agronegócio. 25

27 CARÊNCIAS E DEMANDAS Este capítulo apresenta as principais carências do município, relacionadas às demandas não atendidas nos diferentes setores da economia 26

28 5 CARÊNCIAS E DEMANDAS Em relação às carências e demandas nos setores, ou seja, defi ciências identifi cadas no município de São Joaquim, 100% dos pesquisados afi rmaram que estas existem nos setores da indústria, serviços e agronegócios. Para 6% dos pesquisados, não há defi ciências no setor do comércio joaquinense. Tabela 15 - Carências e Demandas Setor Frequência de carências apontadas Indústria 100,0% Comércio 94,0% Serviços 100,0% Agronegócio 100,0% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado CARÊNCIAS E DEMANDAS Observa-se que, em todos os setores, a falta de qualifi cação da mão de obra e do profi ssionalismo é uma defi ciência recorrente. Segundo os pesquisados, este é um fator que contribui para o pouco desenvolvimento das indústrias na região, além de ser característica que difi culta o desenvolvimento do turismo e, até mesmo dos agronegócios, visto que, muitas vezes, há necessidade de utilização de mão de obra temporária vinda de outras regiões. Além disso, os fatores ligados às políticas públicas, como inexistência de incentivos fi scais e serviços públicos defi citários, também são pontos fracos que aparecem nos setores da indústria, comércio, serviços e agronegócios. Segundo os pesquisados, ao contrário de outras regiões do estado, o governo não fornece incentivos fi scais para estabelecimento de empresas na cidade, e não investe o sufi ciente em serviços públicos para que esta se torne atrativa para novas empresas ou, até mesmo, para os turistas. Outra característica recorrente nos setores da indústria, comércio e agronegócios, é a falta ou inexistência de divulgação dos atrativos da cidade, bem como das oportunidades do município. Para os entrevistados, poderiam existir mais mecanismos de divulgação dos produtos da região, bem como mais união entre os empresários neste sentido. 5.1 CARÊNCIAS NA INDÚSTRIA A primeira demanda no setor está relacionada à ausência de incentivos a instalação de indústrias no município. Mencionam que inexistem políticas de incentivos fi scais, doação de terrenos e locais, infraestrutura como parques ou áreas industriais, inibindo a instalação destas atividades na cidade. Hoje, praticamente, nós não temos também indústria. Por quê? Porque nós não temos esses incentivos aí ainda que está faltando para a nossa cidade. Como te falei, incentivo político. Trazer mais indústrias, indenizar em questão de impostos, viabilizarem terrenos, disponibilizar uma área industrial para que traga indústria para cá... 27

29 A pequena diversifi cação das atividades industriais é outra vulnerabilidade apontada. Segundo os relatos, atualmente, a tímida industrialização é fruto de benefi ciamentos do agronegócio, concentrando as atividades em uma única vertente. Citam a necessidade de diversifi cação, com a instalação de indústrias em outros setores ou atividades, permitindo que a receita seja proveniente de fontes variadas e não apenas dependente do sucesso no agronegócio. Seria um ganho muito grande para a cidade que nós recebêssemos uma empresa de fora, que não trabalhasse voltada para o setor agrícola, não que isso fosse prejudicial, receber uma empresa que trabalhasse no Setor Agrícola, mas que diversifi casse a economia da cidade. Uma grande Malharia, uma Montadora de Carros, alguma coisa do gênero, para não fi car a economia contida naquele sistema do Agronegócio, que você depende de uma condição climática favorável. O nível rudimentar das atividades desenvolvidas pela indústria local é outro aspecto carente. Atualmente, o benefi ciamento da maçã e derivados do agronegócio concentra-se em atividades de processamento como embalagem e classifi cação das frutas e, mesmo estas, em pequena escala. Na visão dos consultados, a indústria deveria agregar valor aos produtos benefi ciados, avançando, no caso da maçã, para a produção de doces, sucos, geleias e afi ns. Da mesma forma com as demais culturas produzidas no município....além de, simplesmente, só embalar a nossa maçã, que é o maior empregador, poderíamos ter aqui a polpa de maçã, a maçã da indústria, que, com certeza, aí já geraria vários números de empregos. O que falta na indústria é o que a gente chama de agregar valores, agregar valores, é achar outros meios de transformação, que façam com que esse novo produto de transformação, venha a angariar mais recursos para a cidade... Aqui nós temos muito pouco aproveitamento da nossa matéria-prima que é a maçã. Deveria ter uma fábrica de doce, etc. Tem apenas a Sanjo que produz o suco e é só da maçã, o resto vai tudo in natura embora. Temos que fazer a indústria desenvolver, a armazenagem e a frigorifi cação dessa fruta e a embalagem aqui... poderia se fazer mais queijo, essas coisas, para não sair leite daqui para a indústria também, isso pode ter indústria pequena, tipo de cooperativa, pode transformar isso. Finalmente, em relação aos atrativos da cidade para a instalação das indústrias, como já mencionado, carecem de mão de obra, em quantidade e qualidade, bem como a divulgação dos produtos e matérias primas, estes no intuito de atrair empresários externos e a própria organização de cooperativas locais, viabilizando, assim, a instalação de indústrias pelos pequenos empresários locais. a indústria não se destaca mais aqui por que a mão de obra aqui é pouca. A cidade é pequena, pouca mão de obra, se amanhã entrar a indústria aqui, nós não temos mão de obra....eles não abrem muito patamar, questão de divulgação, de degustação, de mostrar o produto deles, eu acho eles muito fechados nesse sentido. Então carece de uma organização maior na área de cooperativismo para que as pessoas se unam para compor um negócio de maior vulto. 28

30 A tabela a seguir apresenta as principais demandas do setor, de acordo com a frequência em que foram citadas pelos consultados. Setor Frequência de menções do setor Indústria 100,0% Tabela 16 - Pontos fracos do setor da indústria Frequência de Pontos fracos menções das atividades Inexistência de leis de incentivo a instalação 24,0% Pouca diversificação da indústria 24,0% Pouca industrialização da maçã e derivados 24,0% Falta de qualificação profissional 12,0% Inexistência de beneficiamento do leite 3,0% Inexistência de divulgação 3,0% Inexistência de cooperativas 3,0% Fonte: Pesquisa Foco Opinião e Mercado 5.2 CARÊNCIAS NO COMÉRCIO Uma das carências mais sentidas também no setor do comércio é a carência de mão de obra qualifi cadaem todas as atividades: no atendimento ao cliente, na administração, no secretariado, em informática, entre outros. Além disso, um maior profi ssionalismo é apontado como necessidade na gestão dos negócios do setor. Empresas profi ssionalizantes que possam tanto investir nas pessoas antes de entrar na empresa, como depois também, através de cursos preparatórios para determinados assuntos: Informática, inglês, o que mais que a gente utiliza aqui dentro. Porque nós não temos muita mão de obra disponível, o setor da maçã absorve muita mão de obra, até traz mão de obra de fora na época de picos de demanda que é raleio, poda e colheita. A limitação dos novos investimentos seria além do recurso fi nanceiro, mas também a questão da mão de obra. Investimento na qualidade de mão de obra. Falta às pessoas estarem capacitadas para atender bem o cliente, saber atender o cliente, saber vender um produto. Então falta um profi ssionalismo maior na parte do comércio. Desde a hora de conceder um crédito, o atendimento ao público, ele precisa ser melhorado bastante. Em segundo lugar citam a estrutura defi citária de comércio tanto em relação à diversifi cação dos produtos vendidos, a variedade e os preços, quanto aos horários de atendimento, especialmente para acolhimento dos clientes do turismo. Citam também a centralização do comércio como fragilidade e sugerem a instalação de lojas nos bairros.... o problema que está tendo é que só a gente abre, só que o turista que passa uma vez, chega lá não tem um lugar para tomar um café... Uma loja de calçados, uma loja roupa em geral, tem uma, assim, mas são muito caras, não tem preço para competir. 29

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