Audiência Pública do PMH Subprefeituras Lapa Mooca Pinheiros Sé Gestão 2011/2013

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1 Audiência Pública do PMH Subprefeituras Lapa Mooca Pinheiros Sé Gestão 2011/2013 Data: Hora: 17h00 Local: São Paulo SP Taquigrafia: Márcia Bravo / Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 1

2 Lista de presença: Subprefeito da Sé Cel. Buquerone Subprefeito da Lapa Carlos Subprefeito da Mooca Cel. Casado Eng. Ricardo Rodrigues Coordenador técnico da equipe de Hab Centro Sra. Magda Maria Lima Sr. Adauto Duriguan Sr. Eduardo Fiora Sra. Dulcineia Pastorelo Sr. Fábio Siqueira Sra. Veronica Krol Sr. Geroncio Henrique Neto Sr. Sidnei Pitta Sr. Rubens Marcelino Sra. Isabel Cristina de Souza Sra. Ivanete de Araújo Sra. Rosangela da FCC Sr. Claudemir Gomes Sr. Marcos dos Santos Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 2

3 Início: Sr. Alonso - Boa noite a todos. São 17h15. Nós vamos começar a Audiência Pública que vai apresentar o Plano Municipal de Habitação. Eu peço que as pessoas que ainda estão em pé que tome assento. Eu peço para a equipe que assuma os seus postos para que possamos atender a todos. Eu quero agradecer a presença dos Subprefeitos, Cel. Buquerone, Subprefeito da Sé; o Subprefeito Carlos da Subprefeitura da Lapa; o Cel. Casado Subprefeito da Mooca. A Secretaria Municipal de Habitação por meio da superintendência de Habitação Popular desenvolve desde 2006 o Plano Municipal de Habitação. Para atender a solicitação do Ministério Publico neste mês de maio a Secretaria Municipal de Habitação apresenta em 19 Audiências Publicas distribuídas pela cidade de São Paulo o Plano Municipal de Habitação para debate. A superintendência de Habitação Popular distribui as suas atividades em cinco divisões regionais de atendimento habitacional, são: Hab Norte, Hab Sul, Hab Centro, Hab Leste e Hab Sudeste. Estas divisões regionais de atendimento habitacional são compostas por Subprefeituras, hoje nós apresentaremos a elaboração do Plano Municipal que diz respeito a estas quatro subprefeituras centrais que compõe esta divisão técnica de Hab Centro. As quatro subprefeituras são: Sé, Mooca, Lapa e Pinheiros. Foram convidados para esta noite munícipes; lideranças de comunidades que estão envolvidas com algum projeto da Secretaria de Habitação; conselheiros do Conselho Municipal de Habitação; integrantes do grupo de trabalho do Centro, que é um GT vinculado ao Conselho Municipal de Habitação. Os convites foram feitos na semana passada via e por telefone. Para dar início aos trabalhos desta Audiência Publica eu quero chamar o Engenheiro Ricardo Rodrigues, coordenador técnico da equipe de Hab Centro, que fará a leitura do Regulamento desta Audiência Publica e dará inicio aos nossos trabalhos. Eng. Ricardo Rodrigues - Boa noite a todos. Vou proceder à leitura do Regulamento desta Audiência Publica. Item 1 Audiência Publica do Plano Municipal de Habitação no dia 18 de maio de 2011, terá inicio às 17h00 com termino dos trabalhos previsto para as 20h00. O Coordenador Técnico da Ceab dirigirá os trabalhos. O registro das pessoas participantes na Audiência Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 3

4 Apresentação do 1º Vídeo. Publica será feito em listas de presença apropriadas constando nome, numero de registro geral, numero do cadastro de pessoa física e numero de telefone. As inscrições para manifestações dos presentes se iniciará a partir deste momento, 17h20, e perdurará até o termino da apresentação do ultimo vídeo do Plano Municipal de Habitação, podendo este prazo ser ampliado em caráter excepcional por deliberação da mesa. A Audiência Publica será gravada em vídeo para posterior publicação de Ata Oficial com data, hora e local, síntese das intervenções dos participantes e relação dos documentos entregues à mesa durante a Audiência, se houver. O plenário é composto pelas pessoas presentes a Audiência Publica. A tribuna será o espaço físico destinado aos oradores devidamente inscritos e identificados para fazer uso da palavra. No nosso caso, para facilitar os trabalhos, as pessoas que desejarem se manifestar deverão levantar os braços e as funcionarias Patrícia, Jaqueline, Kely, Marisa e o Luan estarão colhendo suas inscrições. O desenvolvimento da Audiência Publica terá a seguinte organização: 1ª parte Saudação e manifestação do coordenador dos trabalhos já efetuado pelo diretor. 2ª parte Exibição de um vídeo síntese do plano e exposições sobre o Projeto em discussão. 3ª parte Manifestação dos inscritos. Cada inscrito terá o tempo cronometrado de dois minutos para sua intervenção, após quatro intervenções consecutivas os técnicos relativos a cada tema farão seus pronunciamentos. 4ª parte Comentários e respostas. 5ª parte Enceramento. Item 10 O tempo total do conjunto das manifestações mencionadas na 3ª parte está previsto para 60 minutos. Item 11 O critério do coordenador, os representantes dos órgãos do Poder Publico Municipal, Estadual e Federal, poderão ser convidados a prestar esclarecimentos técnicos sobre o assunto objeto da Audiência Publica. No ato da assinatura da lista de presença todos receberam uma Cartilha do Plano Municipal de Habitação e uma ficha de sugestões para melhora do Plano. Lembramos que os questionamentos também poderão ser feitos através dessa ficha de sugestões, essas fichas deverão preenchidas e entregues na mesma mesa que se fez a assinatura do inicio dos trabalhos. Vamos para apresentação do 1º vídeo. (aqui termina a 1ª parte da gravação e inicia a 2ª parte) Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 4

5 Inicio: -... são além daqueles números que nós falamos de mais 172 mil novos domicílios até Em andamento entre 2009 e 2010 temos 53 prédios em fase de desapropriação na região central que vão totalizar 2500 unidades, 2000 unidades no Projeto Nova Luz, 12 mil unidades na Operação Urbana Agua Espraiada, Faria Lima e Agua Branca, e os convênios com COHAB, Caixa Econômica Federal, Minha Casa Minha Vida mais 15 mil novas unidades. Programa de banco de terras, fizemos uma simulação onde se tem a área necessária para produção de novas unidades. Se pegarmos por tipo de necessidade nós temos a provisão para assentamentos precários, 121 mil mais a provisão para cortiço de 12 mil dão 133 mil que falamos no começo, mais a coabitação indesejada de 94 chegaria ao déficit atual, e colocamos o crescimento demográfico que teremos, pegamos o pior cenário que é da estagnação e trabalhamos com o publico de maior carência, mais 260 mil até três salários, entre três e seis salários 220 mil, e crescimento demográfico de seis e 10 mais 149 mil. O universo que nós teríamos que atender até 2024 são 856 mil novas moradias, para isso precisaríamos de 40 quilômetros quadrados de terra. Hoje se pegarmos o estoque de Z que nós temos, Z 2 e Z 3, teríamos 17 quilômetros, o que mostra a necessidade de ampliação desse trabalho. Precisaríamos fazer parcerias com iniciativa privada, incentivar produção de novas unidades e até mesmo mudar as ações de programa fazendo a verticalização e usando coeficiente máximo de aproveitamento de terrenos. Com isso conseguimos equacionar, eliminar um pouco esse déficit. Em andamento hoje temos meio quilometro quadrado de áreas objeto de interesse social. O investimento atual é da ordem de um bilhão e meio de reais que representa 4% do orçamento municipal. Nessa proporção hoje nós temos, 61% desse recurso vem da Prefeitura, 15% do Estado e 24% do Governo Federal, precisaríamos para resolver as questões habitacionais da cidade um investimento da ordem de 3,8 bilhões ao ano, o que mostra que precisamos sim de uma mudança nos investimentos das demais esferas, precisamos de mais recursos Federais, Estaduais para ajudar a resolver a questão. Agora eu vou falar um pouquinho sobre os perímetros de ação integradas de Hab Centro. A Regional Centro foge um pouco das subdivisões por sub-bacias, porque a questão dos perímetros supera essa questão física. Na verdade reunimos alguns programas, por Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 5

6 exemplo, o perímetro de ação integrada Jaguaré nós temos uma urbanização em curso que já foram gastos R$170 milhões nessa área, então temos programa de urbanização, programas 3R Revitalização, Recuperação de Crédito, Regularização Fundiária -, temos córrego limpo, o córrego do Alexandre Mackenzie, e temos programas de regularização fundiária também nessas favelas, isso delimitou um perímetro de ação integrada que já teve inicio e termina na próxima gestão. Vila Leopoldina é um outro perímetro, temos três assentamentos e um prover, vamos ter atendimento por urbanização, o programa 3R delimitando outro perímetro, terá inicio nessa gestão, termina na próxima gestão. O Pai Agua Branca, aqui nós temos alguns empreendimentos do Prover, temos córrego limpo, assentamentos precários, temos a Favela do Sapo e Bento Bicudo que será objeto de Regularização Fundiária. O perímetro Marginais são compostos por três favelas, Joaquim da Costa Miranda, Palquemar e Santo Antônio Canindé, mais uma quantidade de cortiços. Quando se lê cortiços o numero de domicílios entende-se numero de famílias ou dormitórios, que é uma moradia multi familiar. Perímetro de ação integrada Moinho e Campos Elíseos, temos a Favela do Moinho, os cortiços e o Renova Centro que são os prédios que estão sendo desapropriados para habitação. República e Sé temos os cortiços, temos o Projeto Nova Luz que já falamos das duas mil unidades, o Projeto do Parque D. Pedro II e o renova Centro, aqui teremos também algumas unidades da COHAB. Todos esses perímetros estão disponíveis no site, quando começa, quando termina, é possível acessar com mais riqueza de detalhes, aqui é mais uma apresentação para vocês entenderem como fizemos o plano. O perímetro Cambuci temos os cortiços e a Favela Muniz de Souza. O perímetro 23 de Maio, Bela Vista, temos alguns cortiços, assim como no Brás também. Perímetro Celso Garcia tem a Favela Nelson Cruz e os cortiços. Da Mooca teríamos Quintas da Mooca, cortiços. Belém teríamos cortiços. Diagonal Sul a Viela Sabesp e cortiços. Cada perímetro desse tem sua data de inicio e termino de intervenção. Perímetro Agua Espraiada, temos a Favela Jardim Edite que está em curso hoje projeto de urbanização, mais Favelas Niágara, Funchal fazendo parte da operação Urbana Faria Lima e a Fidalga. Esses são os 14 perímetros da Regional Centro. Esse é o trabalho que queríamos mostrar para vocês. Obrigado. (Palmas) Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 6

7 (0h07) - Podemos acender as luzes, por favor. Nós acabamos de ver o Plano Municipal de Habitação enfocado na Divisão Técnica Hab Centro que engloba as quatros Subprefeituras, Mooca, Sé, Lapa e Pinheiros. O vídeo que, infelizmente, nós não pudemos ver ele nada mais que repetia algumas coisas, mas tratava do assunto de uma maneira um pouco mais abrangente para a cidade toda, aqueles números que vocês viram nesses slides eram os mesmos números que estavam no vídeo, então em termos de informação nós não perdemos nada, foi uma pena só que o vídeo nós preparamos com bastante cuidado para apresentar para vocês. Agora temos que passar para o 3º bloco da nossa Audiência Publica e precisaríamos que as pessoas que quiserem se manifestar chamassem a Jaqueline ou a Patrícia que estão no meio do corredor para se inscreverem, tem uma ficha de inscrição. Essa ficha de inscrição vai ser trazida para nós aqui na mesa e nós passaremos os microfones para a plateia para que as pessoas possam fazer as suas perguntas. Jaqueline e Patrícia, nós já temos algumas inscrições feitas? (0h09) - O próximo passo é compor a mesa diretora, para isso eu gostaria de chamar o Sr. Subprefeito da Sé, Cel. Buquerone, por favor. (Palmas) - Agora vamos chamar os técnicos, o diretor Alonso Lopes já se encontra, Luís Fernando, Maria José e eu, Ricardo Rodrigues. (0h10) - Eu estou com a 1ª folha de inscrições, vamos começar a chamar essas pessoas que se inscreveram, os microfones irão até vocês. A 1ª pessoa dessa lista é Magda Maria Lima. O microfone, por favor. Lembrando, o regulamento da Audiência Publica, nós temos dois minutos para as manifestações. Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 7

8 Sra. Magda Maria Lima - Boa noite. Sou moradora da Lapa. Tratando desse assunto, foi tudo muito genérico, acho que deve ser tratado depois por bairros, na elaboração dos projetos ter uma comissão de moradores para acompanhar os projetos, dar sugestões. E na questão de desapropriações, que é o que acaba assustando as pessoas, não adianta desalojar uns para colocar outros, descobrir um santo para cobrir outro. Então que esses assuntos sejam feitos com bastante cautela pensando mesmo na população e que o morador que tem o direito já, que compraram os seus imóveis, que pagam seus impostos, que eles sejam depois alocados em seus próprios bairros, não ficar ao Deus dará e colocar outras pessoas no lugar. E também a questão de proposta de adensamento, primeiro ter a infraestrutura, saneamento, segurança, transporte e depois pensar em grandes construções, grandes adensamentos. E nas moradias de baixa renda que os imóveis sejam bem feitos, com qualidade, não é colocando as pessoas em qualquer lugar. (0h13) - Obrigado, Madga. Para otimizar o nosso tempo nós vamos acumular 4 ou 5 perguntas e nós respondemos em grupo. Próximo inscrito, Adauto Duriguan. Sr. Adauto Duriguan - Fui Subprefeito da Lapa na gestão da Prefeita Marta Suplicy durante 4 anos. Primeira questão, eu estou colocando aqui algumas observações, gostaria que fosse considerado também, que me parece que desapareceram ai, as ex do Plano Diretor aprovado na Câmara de Vereadores de 2004, esse Plano está valendo ainda, apesar de que existe um movimento para acabar com o Plano Diretor, há um certo tempo, mas houve decisão judicial, está em discussão na Câmara, está valendo o Plano Diretor Existiam ex que foram aprovadas, tanto pela comunidade como na Câmara de Vereadores, e elas sumiram, eu queria saber por que sumiram. Existem as ex onde era caixaria, existem as ex próximo à favela do Sapo, dentre outras. Outra questão, está em discussão a Operação Urbana Agua Branca, considerar a nova Lei, porque ser for considerar a Lei atual também, o estoque de habitação residencial está estourado, essa nova mudança é para atender esse item, para atender a questão da Operação Urbana, a questão das residências, então considerar isso também no Plano, hoje não existe, mas como sugestão. Outras duas questões, é uma Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 8

9 questão de principio de gestão, me parece que chamar Audiência Publica para 17h00 num dia comercial é uma coisa inconsequente, as pessoas trabalham, as Audiências Publicas tem que acontecer estou sugerindo aqui também -, ou no final de semana ou durante a semana após as 19h00, senão não é sério. Outra questão é colocar dois minutos para as pessoas falarem isso não é sério, não dá para as pessoas se manifestarem, se for considerar o meu tempo já acabou, então dois minutos não dá. (Palmas) (0h16) - Adauto, os dois minutos já acabaram. Sr. Adauto Duriguan - Eu sei, eu só queria concluir. Na gestão na Prefeita Marta eu como Subprefeito da Lapa fizemos o debate do Plano Diretor em 33 Reuniões, Audiências Publicas, oficinas, sem tempo limitado, o Plano Diretor que foi aprovado foi resultado dessas discussões, eu gostaria que voltasse esse tipo de gestão para a cidade. É isso, obrigado. (Palmas) (0h16) - Eu tinha dito que nós acumularíamos quatro ou cinco perguntas, mas dado ao volume dos assuntos tratados nesses dois minutos nós vamos responder essas duas perguntas primeiro. Eu acredito que a colocação da Magda e do Adauto são da Região da Lapa, então eu posso responder essas duas perguntas de uma maneira só. Adauto, em relação ao Plano Diretor, as ex que foram publicadas no Plano Diretor todas elas estão mantidas, não houve nenhuma exclusão de ex, o que houve em casos, e até nós mesmos na nossa busca por terreno, principalmente na Operação Agua Branca, foi que alguns terrenos que nós queríamos desapropriar para empreender unidades habitacionais de interesse social esses terrenos já tinham protocolado projetos anteriormente dessas ex. Você mencionou uma ex próximo ao Córrego do Sapo, perto do Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 9

10 Singapura da Agua Branca, aquele projeto contempla a construção de HIS, por mais que não pareça, você passa enfrente parece um empreendimento comum de mercado, aquele empreendimento está atendendo ao zoneamento que é a ex. Não está correta essa colocação de que as ex sumiram. A Operação Agua Branca está passando por uma revisão, a legislação, e para isso já estão havendo reuniões do Conselho Gestor da Operação Urbana Agua Branca, essas reuniões desse Conselho Gestor tem como objetivo fazer alterações, principalmente, nos objetivos e das metas que estavam colocadas na Legislação. Falando no nosso ambiente, que é habitação de interesse social, a Operação Agua Branca está se organizando para promover muito mais unidades habitacionais do que aquelas que estavam previstas anteriormente, isso em todo perímetro da Operação Urbana Agua Branca. A Magda comentou referente quando desapropriamos, ou desalojamos, uma Comunidade, ou quando desapropriamos munícipes, preocupada também com grandes adensamentos. Gostaria de informar, Magda, que as ações da Secretaria Municipal, e no que tange ao território aqui das quatro Subprefeituras, nossos projetos mantem as famílias nos seus bairros, por exemplo, as famílias que estavam morando no Córrego da Agua Branca estão sendo mantidas em aluguel pela Secretaria Municipal de Habitação, que é procedimento padrão da Secretaria, enquanto nós estamos procurando terrenos para desapropriar com a sua consequente licitação de obra com recursos da Operação Urbana. Isso significa que essas famílias que estão ali morando serão atendidas, não só no perímetro da Operação Urbana Agua Branca, mas também perto do bairro onde elas se encontram. E assim por diante os outros projetos da Secretaria mantem na proximidade os seus moradores. A próxima inscrição, Eduardo Fiora. Sr. Eduardo Fiora Boa noite. Lamentando o horário que foi convocada essa plenária, acho que é um horário indigno, não permite a participação popular. Alonso, eu gostaria de fazer algumas perguntas e algumas considerações. Existe um Decreto de Utilidade Publica no Jardim Humaitá que prevê a desapropriação de um grande lote de imóveis ali para construção de moradia popular, data-se de 2009, estamos em 2011, daqui a pouco dois anos, o Dup caduca em cinco. O que a Secretaria pretende fazer em relação a esse Dup para resolver a Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 10

11 situação do Humaitá? Existem umas ex vigente no Plano Diretor da Subprefeitura Lapa na Caixaria, ela sumiu, apartamento que está sendo vendido hoje lá custa R$750 mil, não é verdade que ela não sumiu, ela sumiu e o Ministério Publico está apurando. Gostaria que me respondesse em relação a essas ex na Vila Leopoldina. Na Agua Branca as ex que você mencionou nós também gostaríamos de algum esclarecimento, é uma ex, ela cumpre de fato HIS, porem o apartamento lá custa R$130 mil. Nós gostaríamos de saber se procuração de HMP e HIS que deveria contemplar aquelas ex o apartamento mais barato lá custa R$130 mil, se de fato isso é HIS e HMP, porque se não se desvincular o salario mínimo dessa legislação de HIS nós vamos ter problema, porque o salario mínimo cresce e fica atrelado a tantos salários mínimos, daqui a pouco nós vamos ter habitação popular valendo muito dinheiro. É o caso dessas ex. Na região do Jaguaré sumiu uma outra ex. Se for pegar o Plano Sul Regional, Subprefeitura da Lapa, vocês não vão encontrar as ex que estavam lá. Eu desafio, que é um desafio da imprensa para a Secretaria, no sentido de mostrar que essas ex não sumiram. O Subprefeito da Lapa está presente, ele poderia também colaborar com isso. Agora, a Secretaria tem que nos dizer como essas ex não sumiram. Essas ex sumiram, não pertencem mais ao quadro de ex. As perguntas estão ai, espero que você possa responder uma por uma. (0h23) - Só um minuto, Eduardo, sabe especificar esse endereço do Jaguaré que você disse que sumiu as ex? Sr. Eduardo Fiora Acho que na Escola Politécnica, é um edifício, foi construído um imóvel ali, se não me engano na região da Avenida Politécnica. Agora, as ex da Leopoldina é na Rua Fobre e da Agua Branca é na Avenida Marques de São Vicente onde está sendo construído esse empreendimento ai. (0h24) - Eduardo, já passamos bem mais de dois minutos, obrigado. Próxima intervenção, Dulcineia Pastorelo. Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 11

12 Sra. Dulcineia Pastorelo Boa noite. Sou Assistente Social do Instituto Rogacionista Aníbal Difrancia, é uma ONG que trabalha na região da Agua Branca e nós trabalhamos muito com a população da Favela do Sapo. Eu venho reforçar tudo que já foi dito anteriormente, e mais duas questões. A primeira, naquele numero que aparece o documento de vocês de construção de moradias futuras estão colocadas todas as famílias que recebem auxilio aluguel. Esse plano de que recebe 24 ou 30 meses depois acontece o que com as famílias? Isso não foi deixado claro, qual é a metodologia, qual é a dinâmica que se faz com essas famílias, que a preocupação é, recebe 24, 30 meses, depois vão morar aonde. A segunda questão, reforçar essa historias das ex, que me deixa muito incomodada, e as pessoas já sabem disso, que não tem mesmo, a ex que sumiu da Agua Branca, da Francisco Souza Ramos com a Marques, um prédio que o Eduardo falou que o mais barato é R$130 mil, todos os outros terrenos que nós conhecíamos lá foi vendido para grandes imobiliárias, tanto é que no livro de vocês na pagina 20 onde tem imóveis para ver não aparece Lapa para construção de imóveis. Obrigada. (0h26) - Fábio Siqueira. Sr. Fábio Siqueira Boa noite a todos, a todas, distinta mesa diretora, técnicos da Habitação, Subprefeito da Região da Sé, Conselheiros da Habitação espero que estejam presentes pois é um momento legitimo para que eles apresentem, que nos ajudem, população dos 24 distritos aqui representados. Realmente, como foi lembrado aqui, é muito pouco aqui presente para 24 distritos, para quatro, cinco Subprefeituras tão grandes, é ¼ da cidade de São Paulo, são 96 distritos que deveriam estar aqui, com certeza não estão todos aqui, por isso que, como foi dito aqui, teria que ser uma reunião por Subprefeitura e uma por distrito, sobretudo um projeto de 15 anos que está se colocando aqui. (Palmas) Alias, a lei é muito clara, tem que ter orçamento participativo na habitação, a Lei do Plano Diretor 2002 escreve esse artigo lá, infelizmente os Prefeitos Serra e Kassab desrespeitaram essa Lei e parece que a impunidade continua acontecendo no Brasil, que a Lei continua, como foi lembrado aqui, como está aprovado em Foi falado aqui nos cortiços e no passado qual foi a verba aprovada, gasta nos cortiços? Zero Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 12

13 real, a verba aprovada R$1.200 milhão, foi executado nada, zero, votação Ação Centro BID, moradia na área central, R$8 milhões, quanto foi executado? Zero. Documento aqui da Prefeitura Municipal. Nós pedimos explicações a esse respeito, porque área central e cortiço geralmente é região da Sé. Por que tinha 8 milhões e nada foi executado? A Prefeitura apresenta esses dados, tanto que cortiço no Cambuci, no Pari, tantas regiões aqui presentes, no Belém, precisam da dotação. (0h28) - Fábio, dois minutos já passaram. Sr. Fábio Siqueira Estou acabando. A questão de Pinheiros, Jardim Edite, R$75 milhões, Secretaria de Habitação zero Real executado em 12 meses, a área do Prof. Guana, Aguas Espraiadas. Agua Branca, região da Lapa, era R$9 milhões, zero executado. Por que demanda de 2002, como a Bento Bicudo da Lapa até agora não foi executada? O que fizeram Prefeitos Serra e Kassab na questão habitacional? Favela Nelson Vaz da Mooca, do Belém, aprovada em 2002, nada executado, nove anos na Legislação. (0h29) - Fábio, por favor, já passou de três minutos. Sr. Fábio Siqueira Por fim, região Republica, região da Lapa demanda da Vila Nova Leopoldina, estão todos, não vou repetir, porque são dezenas, estão aqui das quatro regiões, e Sé, questão do Cambuci, Republica e Bela Vista especialmente, estão aqui descritas, cortiços, áreas de interesse social, todas aqui descritas, espero que seja cumprido, que não esperemos 30 anos por incompetência de gestão que essa verba é desviada e não executada. Obrigado. (Palmas) (0h30) - Eu sei que é chato cobrar os dois minutos, mas é o regulamento e eu preciso cobrar dois minutos, se nós não cobrarmos os dois minutos nós não estaríamos seguindo a regra da Audiência Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 13

14 Publica. Eu vou responder as perguntas do Fabio Siqueira, da Dulcineia e Eduardo Fiora. Eduardo, não foi só o Eduardo, mas o Fabio também referente ao horário que não foi aprovado pela plateia. Isso é uma questão que eu não sei responder, uma reposta é uma questão jurídica que remete a Audiências Publicas eu posso encaminhar esse assunto para o jurídico da Secretaria, me desculpe, mas eu não tenho como responder uma pergunta desse tipo aqui. DUP, Jardim Humaitá, eu imagino que o senhor se refira ao DIS, ao DUP que estamos fazendo em um terreno próximo a Ponte dos Remédios, esse DUP é uma desapropriação nossa desse terreno, a obra já está licitada, e é um empreendimento de Unidades Habitacionais para o atendimento de famílias que moram em assentamentos precários no Distrito da Vila Leopoldina e pretendemos estender esse atendimento para famílias moradoras em assentamos precários para o Distrito do Jaraguá. Esse é um projeto nosso, da Secretaria, já está licitada a obra, então queremos atender as famílias da região nesse empreendimento. O senhor mencionou o problema das ex perto da Avenida Politécnica, isso também é o direito de protocolo, ou seja, o empreender, ou proprietário, seja lá quem for, tinha aprovado já o seu projeto antes do zoneamento, desde quando eu não consigo responder tão especificamente essas perguntas. Eu vou aproveitar essa intervenção para avisa-los de que essa folha que foi entregue aos senhores ela é tão importante quanto essas intervenções ao microfone, porque essas anotações que os senhores fizerem nessa ficha elas serão analisadas pela Secretaria e irá compor ao documento desta Audiência Publica, então é importante também escrever, em outras palavras, desde quando tem o direito o empreendedor de direito de protocolo, escreva isso, por favor, na sua ficha que a Secretaria levantar essa informação posteriormente. Eduardo Fiore, Agua Branca, HMP ou HIS. A Portaria que regra esses empreendimentos menciona um comprometimento de renda de até 30%, se não me engano, da renda familiar para uma compra de uma unidade habitacional. Independente do valor do imóvel, se é 130, ou 120, eu não sei no caso especifico qual é o valor que está sendo vendido um apartamento, o que é importante é se deter no comprometimento de renda, em outras palavras, esses 30% de uma renda familiar de seis salários mínimos, que é o máximo, que hoje são R$3 mil, 30% que é o máximo são R$900, ou seja, a prestação máxima que se deveria cobrar deste produto, vamos chamar de produto, Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 14

15 porque não é um empreendimento publico, é um empreendimento do mercado, a prestação máxima deveria ser R$900. Agora, qual é o valor final de um imóvel cuja prestação é R$900? Eu não sei fazer esse calculo para você agora. Isso deveria ser averiguado e acho importante fazer essa anotação na sua ficha para que nós possamos avaliar e avançar, amadurecer essa hipótese de empreendedores particulares produzindo habitações de interesse social. A Caixaria, Eduardo Fiore, eu peço desculpas, mas eu não tenho propriedade sobre assunto em relação a essas ex, eu fico devendo uma resposta para o senhor. Dulcineia... (inaudível 0h36) Isso é um empreendedor particular e o Ministério Publico cobrando este particular, eu preferiria não entrar no mérito já que nós estamos aqui fazendo respostas dos projetos Públicos da Secretaria. Dulcineia, aluguel 24, 30 meses, nessa Portaria nos obriga manter as nossas famílias, que estão envolvidas nos nossos Projetos, nos obriga a mantê-las em aluguel até o fim da obra, se a obra dura 18 meses e além da obra precisamos ainda de seis meses para um período de licitação, período de licitação que pode se estender até um ano, como foi o caso do nosso ultimo pacote de licitações durou quase um ano, seja qual for o tempo necessário para entrega dessa obra as famílias são mantidas no aluguel, independentemente desse tempo, é claro que nós nos esforçamos para que a quantidade de meses seja sempre menor. Fabio Siqueira, a sua reinvindicação de que fosse uma Audiência Publica por Subprefeitura e o método com o qual a Prefeitura, a Secretaria fez as convocações, isso eu não tenho condições de te dar uma reposta jurídica em relação a esse tipo de pergunta, isso é uma questão que deveria ser tratada no jurídico da Secretaria, eu prefiro aqui dar mais atenção aos nossos projetos do que aos detalhes jurídicos desse mecanismo da Audiência Publica. Veronica Krol. Sra. Veronica Krol - Boa a noite a todos. Sou do Fórum de Cortiços Sem Teto de São Paulo. Eu quero fazer algumas colocações para que deva estar no Plano gravado já que é um Plano da cidade. Os cortiços não devem ficar só na região do Centro, deve ser ampliado para os bairros, porque os bairros também tem inúmeros cortiços. O Programa Parque Bid versus CDHU tem que estar com prioridade nesse Plano, o município deve assumir o Plano de Moradia para o idoso e pessoa com deficiência, isso tem que estar colocado. Outra questão, a grande discussão de ex e HIS, Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 15

16 hoje os terrenos de ex estão se construindo HMP e a população que precisa dessa terra está sem moradia, no Plano tem que estar colocado a seguinte questão, e quando a construtora for construir em um terreno de ex e lá não puder contemplar as famílias de zero a três ela deverá indicar outra área, outro local para poder contemplar o numero de famílias que for necessário do projeto que ela estiver construindo. Não dá mais para nós vermos ex virar HMP, o que está acontecendo na região do Centro hoje é isso. No Plano deverá conter a seguinte questão, existe inúmeros estacionamentos no centro da cidade, principalmente, buracos vazios que poderiam ser utilizados sim como estacionamento embaixo, em cima, como moradia popular de ex, isso nas quatro Subprefeituras ia resolver muito a questão da habitação popular como ex, HIS. A desapropriação dos 52 prédios elas realmente estão no Plano, que elas atendam moradia de zero a três salários e não HMP como nós já participamos de algumas reuniões. A parceria social, aluguel social, seja lá como será chamada, ela tem que estar contida nesse Plano, porque muda o Prefeito muda o tipo de atendimento. Obrigada. (Palmas) (0h41) - Geroncio Henrique Neto. Sr. Geroncio Henrique Neto Boa noite a todos. Eu acho que é muito difícil se expressar em dois minutos, porque o problema da população do Estado de São Paulo é critico em matéria de habitação. A Prefeitura de São Paulo não respeita a Lei. O decreto da Prefeitura pode jogar no lixo no outro dia, porque não serve para nada. O Jardim Edite tem decreto de interesse social de habitação de moradia só que tem um acordo na justiça para colocar as famílias naquele local solicitado 17 mil metros a licitação da obra e hoje só pode ocupar 11, o restante é de interesse imobiliário, não pode usar, lá tem metros que é da Fazenda Publica passada do Estado para o Município, está autorizado o Município usar e a Prefeitura fez um acordo com 16 proprietários para que lá não fosse construído nada, porque os proprietários, saiu na Folha de São Paulo dia 06 de março, os proprietários querem vender a área deles, o quarteirão tem seis Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 16

17 mil metros, saíram 82 famílias, desocupou para que fosse colocada moradia no local e foi feito um acordo na Justiça para que naquela área tivesse um restaurante escola e uma área de lazer perante o juiz, e a Prefeitura já mudou por duas vezes o Projeto de habite-se, foi feito o projeto em nível de Conselho Gestor das ex com oito andares, o prazo de dois anos, no dia 8 de setembro 2008 para no dia 8 de setembro de 2010 estarem concluídas as moradias, hoje nós estamos em 2011 e nada aconteceu. Marcamos nova audiência... (0h43) - Encerrou-se os dois minutos. Sr. Geroncio Henrique Neto Foi marcado outro Projeto, o Projeto de hoje eu vejo falar que são 17 andares, mas o Jardim Edite, os moradores, a Associação não sabe como é esse Projeto. Outra coisa, não temos também vaga de garagem em apartamento de 17 andares. Vamos colocar o carro aonde? Na BR1, porque não tem outro local para colocar o carro. E o lazer das crianças onde vai ser? No teto do equipamento Publico. É um absurdo o que a Prefeitura está fazendo na cidade de São Paulo, está cumprindo a Lei, a Prefeitura fez um acordo com o juiz, estamos pedindo nova Audiência, porque o que está valendo hoje é o acordo paralelo que a Secretaria da Habitação está fazendo com 16 proprietários para que ele não construa e metros para dar estacionamento e área de lazer para as crianças. É um absurdo o que a Prefeitura de São Paulo faz, que não obedece a Lei. (0h44) - Geroncio, três minutos e meio, por favor. Sr. Geroncio Henrique Neto E eu já pedi três vezes para ver o Projeto e não me mostram o Projeto, o Projeto é invisível, ninguém vê. A Defensoria Publica pediu o Projeto mandaram o 1º Projeto com oito andares, esse que está fazendo ninguém pode ver, é um absurdo. Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 17

18 (0h45) - Geroncio, quatro minutos, por favor, vamos respeitar o tempo das demais pessoas. (palmas) Sidnei Pitta. Sr. Sidnei Pitta Boa noite a todos. Sou da Unificação da Luta de Cortiço, moro há 30 anos no Centro, nasci no Centro. Eu gostaria de colocar que esse Plano Municipal de Habitação é meio fictício, porque na verdade é um Plano para 15 anos, 2009 para 2024, o ano que vem já tem eleição, então não é verdade que toda aquela quantidade de unidades ela é verdade, ela não é, não existe ainda, é um Plano, então nós temos que ir com o pé no chão. Eu gostaria de dar uma proposta que a participação popular é muito ausente nesse plenário, porque nós temos 96 distritos e 31 Subprefeituras, e eu acredito que a Comunidade da Nelson Cruz, a Comunidade do Moinho, a Comunidade do Sapo, não estão aqui nesse local, e nós precisamos pegar a Subprefeitura e fazer as Audiências Publicas na região, porque só essa Audiência Publica não é valida para nós concluirmos o que sonhamos, porque eu acredito que todas as Operações Urbanas que vão acontecer não vão ser exclusivamente construídas pelo dinheiro do poder publico, mas sim por consorcio, é o que está acontecendo na Nova Luz, só que o consorcio vai utilizar do recurso do poder publico e nós precisamos lutar para maior quantidade de HIF, porque o Alonso colocou que não tiraram as ex, na Região Central eram 160 ex, hoje não tem mais do que isso, hoje tem menos ex. É preciso que lutemos para que garantíssemos mais ex e menos HMP, porque uma pessoa que tem uma quantidade de recurso maior ela tem que permanecer onde ela mora, uma pessoa que ganha muito mais ela pode comprar um outro local melhor. Eu acredito que nós temos que aumentar a quantidade de ex até que não venha a revisão do Plano Diretor que está parado na Câmara. Eu acredito que nós temos que ter uma proposta de fazer outras Audiências Publicas por Subprefeitura para nós também não misturarmos, quando você fala de Plano Integrado o é que o Plano Integrado, porque tem Programa de Atualização e Cortiço do Parque, tem o Programa de Renova Centro da Luz, e cada um tem um orçamento. O que é integrado? É integrado junto com a CDHU o Posto de Saúde, já fecharam muitos Postos de Saúde na Região do Belém, da Mooca. Então nós precisamos integrar de verdade a Comunidade, eu acredito que falta muita gente da Comunidade que não estão aqui nesse local. Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 18

19 (0h48) - Três minutos, Sidnei. Sr. Sidnei Pitta - Não me importa, por favor. (0h48) - Eu sei que você não se importa, mas nós nos importamos e isso é uma regra que nós temos que seguir. Sr. Sidnei Pitta - Só para colocar para que nós possamos ter outras Audiências Publicas para que a população leve sugestões que venham beneficiar toda população de baixa renda, é a que vai mais sofrer nas Operações Urbanas. Obrigado. (Palmas) (0h49) - Temos três intervenções aqui e eu vou respondê-las. Veronica Krol, estender o Programa de Cortiços. O Plano Municipal de Habitação referente ao Programa de Cortiços prevê a expansão do Programa de Cortiços para as demais Subprefeituras da cidade. E nisso quero aproveitar e responder a uma pergunta do Fabio Siqueira que eu me esqueci de responder. Ele diz que o Programa de Cortiços tem zero orçamento, e tem mesmo, porque o Programa de Cortiços ele se baseia em recursos humanos e nós não precisamos de... (ininteligível) orçamentaria para desenvolver o Programa de Cortiços da forma como ele está implantado, ele é um Programa de fiscalização seguido de trabalho social, o trabalho social do Programa de Cortiços garante de que a fiscalização, ou a intimação, seja assimilada pelos proprietários ou responsáveis de imóveis encortiçados e que seja assimilada também pela famílias que moram. O Programa de Cortiços utiliza recursos humanos, são equipes das fiscalizações do Subprefeito Buquerone da Sé e do Subprefeito Cel. Casado da Mooca, que são as Subprefeituras que tem iniciado esses trabalhos. Além das equipes destes dois Subprefeitos o Programa de Cortiços se sustenta na atuação de uma equipe de Assistentes Sociais, engenheiros e arquitetos da Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 19

20 Secretaria Municipal de Habitação. O senhor está correto, não há adotação orçamentaria para o Programa de Cortiços, há apenas recursos humanos que desenvolvem o Programa e é esse Programa que pretende ser expandido para as demais Subprefeituras, o Plano Municipal de Habitação prevê essa expansão, esse Programa de Fiscalização para as demais Subprefeituras da Lapa. Idosos e deficientes, Veronica, a Secretaria Municipal de Habitação já tem como pauta a importância do atendimento ao idoso, isso se vê no intenso trabalho social que é feito no residencial Vila dos Idosos e nas unidades habitacionais que deverão ser destinadas a idosos no Programa Renova Centro que é um Programa que prevê unidades habitacionais em prédios a serem reformados no Centro de São Paulo. Além disso, 3% de cada empreendimento habitacional deve ser destinados para idosos. Estacionamentos sempre vai ser um tema extremamente complexo, porque ele não só está no tema da habitação ou do terreno central que é utilizado para o estacionamento e poderia executar todo seu potencial construtivo, mas também o estacionamento está envolvido com outro tema extremamente complexo da cidade que é o transito, que é o transporte e que é uma melhor distribuição de usos na nossa cidade para que nós possamos diminuir os deslocamentos na nossa cidades, realmente estacionamentos é um tema extremamente complexo, Veronica. Geroncio, as suas reinvindicações sobre Projeto ou alterações de Projetos do Jardim Edite e a sua reinvindicação sempre referente aquela quadra onde estão os seus vizinhos, os vizinhos do empreendimento. O Projeto teve alterações, no entanto teve alterações em relação ao formato da implantação do empreendimento e alterações em relação ao formato das unidades habitacionais, mas ele não teve alterações em relação a quantidade de apartamentos, também não teve alterações em relação a quantidade de equipamentos públicos que foram previsto desde o começo do Projeto. Em termos de quantidade nós vamos produzir exatamente aquela quantidade licitada, aliás, conseguimos na nossa revisão de Projeto aumentar seis unidades habitacionais, eu sei que é pouco, mas pelo menos é um aumento e não um decréscimo. Em relação a alterações de projetos as alterações são meramente de implantação e de desenho de apartamentos e não de quantidades, as quantidades são as mesmas. Sidnei, Nelson Cruz, Moinho, a Comunidade de Nelson Cruz eu não sei se tem alguém presente aqui, não sei se o Dudu Presidente da Associação está aqui hoje Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 20

21 ou se alguém da Nelson Cruz está, a Comunidade da Nelson Cruz nós começamos o trabalho com a Comunidade a semana passada, a município junto com a CDHU assinou um convênio que distribui atribuições para a CDHU e SEAB para o atendimento habitacional aquelas famílias da Comunidade Nelson Cruz, nós iniciamos desde a semana passada um ciclo de reuniões, primeiro com a Associação e depois deveremos proceder com reuniões com as famílias, os moradores da Comunidade. A Favela do Moinho desde as alterações que estão sendo feitas na Operação Agua Branca, nós estamos aguardando um parecer jurídico que torne viável o atendimento as famílias do Moinho na Operação Urbana Agua Branca, então o atendimento aquelas famílias ainda vai depender de alterações que se façam na lei da Operação Urbana Agua Branca e eu acredito que o Conselho gestor daquela Operação Urbana está tratando este assunto, conhece o assunto e é pauta deles a tentativa de incluir esses atendimentos habitacionais. Rubens Marcelino, por favor. Antes do Rubens Marcelino se manifestar eu quero avisa-los que depois dele nós temos cinco pessoas inscritas e estamos então encerrando as inscrições. Por favor, Rubens. Sr. Rubens Marcelino Boa noite a todos. Vamos resumir a nossa proposta da Associação Comunitária da Região Centro e outra entidade, Frente Comunitária Cidadania, que é da Florêncio de Abreu 54. Nós temos a nossa proposta numero 1 que é a criação do Fundo Municipal do Atendimento Social da Habitação que já está no Poder Executivo Municipal e da Secretaria da SEAB Social. A numero 2, o reajuste dos programas para compensar, viabilizar, acelerar, o reajuste de R$300 a R$400 estão sendo discutidos, ainda faltam mais detalhes e falta a votação do Conselho Municipal da Habitação. Então se alguém disser que a Entidade não correu atrás e ir lá ao Ministério Publico como já foram, eu fui chamado e já foi solicitado desde A numero 3, a criação dos Agentes Comunitários da Habitação, ajudar a auxiliar as Assistentes Sociais que não dão conta do serviço e do cadastramento. Resumindo, está encerrado. (Palmas) Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 21

22 (0h58) - Isabel Cristina de Souza. Sra. Isabel Cristina de Souza Boa noite. Eu queria só fazer uma observação. Eu sou da área do Jardim Edite e quando nós fomos retirados foi apresentado um Projeto, depois o Projeto foi alterado, nós não fomos alterados sobre a alteração do Projeto e quando querem retirar as pessoas da área é informado tudo o que as pessoas querem ouvir, depois simplesmente fazem alteração a população fica sem informação, fica todo mundo sem saber o que está acontecendo com a área que nós vamos morar. Como vai ser feita essa área de lazer para as crianças em cima de uma cozinha industrial? É complicado, como vai colocar as crianças nesse local? (Palmas) (01h00) - Não tem mais nenhum inscrito do Jardim Edite eu vou aproveitar para responder já a sua pergunta, Isabel. Antes de isso agradecer a colocação do Rubens Marcelino, muito obrigado. Isabel, na época que fizemos reuniões com todas as famílias no Jardim Edite foi nos pedido, inclusive pelo Geroncio, um posto de saúde e foi nos solicitado pelo Geroncio um restaurante escola ou algum equipamento publico semelhante que promovesse capacitação, geração de renda. O posto de saúde que o Geroncio e a Associação do Jardim Edite nos solicitou acabou virando uma AMA e uma UBS, não é só um posto de saúde pequeno como era a solicitação inicial, acabou se transformando em uma AMA e em uma UBS. A solicitação do equipamento publico que fosse gerador de renda também foi atendida, o projeto contempla o Restaurante Escola no térreo das torres residenciais. Eu já não me lembro mais se foi uma solicitação da Associação, mas o projeto também contempla uma creche, a creche deverá comportar 160 crianças. Esses equipamentos públicos todos estão no térreo desse empreendimento residencial. Só gostaria de esclarecer que todas aquelas solicitações que apareceram nas nossas reuniões foram atendidas. Tínhamos um projeto preliminar onde tínhamos apartamentos com um dormitório e eu me lembro ainda que perguntei para a Comunidade, para todas as famílias se concordavam com apartamentos de um dormitório Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 22

23 para atender a pessoa sós ou a idosos, na nossas reuniões o resultado foi que as famílias não queriam apartamentos de um dormitório só, nem tão pouco quitinetes. Pois bem, não temos nenhum apartamento de um dormitório e nem tão pouco quitinetes. Eu digo sim, fizemos alterações no Projeto, mas não são alterações que comprometem os acordos ou as solicitações que as famílias nos fizeram naquelas nossas reuniões que antecederam a saída das famílias do terreno. Nós prevemos já para o mês junho um novo ciclo de reuniões com as famílias que deverão tomar posse dos apartamentos, são reuniões que antecedem a preparação que essas famílias vão ter para o convívio em condominial nestas torres residenciais, a equipe que a Maria José coordena, as nossas assistentes sociais já estão preparando esse novo ciclo de reuniões onde todas as famílias deverão ser informadas dessas alterações e projeto e já treinadas para um futuro convívio condominial nas torres residenciais. Área de estacionamento, Geroncio, uma vaga de estacionamento tem 25 m2, a metade do tamanho de um apartamento, nós entendemos que é prioritário o apartamento de interesse social do que uma vaga de estacionamento. É claro que alguns projetos nossos tem a previsão de algumas vagas de estacionamento nos seus térreos. A próxima, Ivanete de Araújo. Sra. Ivanete de Araújo - Boa tarde a todos. Eu sou Coordenadora do MSTC, filiada a Frente de Luta por Moradia. Antes da pergunta eu queria aqui fazer uma critica. Esse Plano que foi mostrado aqui para todos nós deveria ter uma cópia para cada um que está aqui, porque nem todo mundo tem acesso a Internet, então acho que deveriam todos ter acesso as informações do Plano Municipal de Habitação, e veja, o Governo Municipal eu acho que tem recurso para isso, tiraria uma copia e passaria para as pessoas, e as pessoas nos seus bairros passariam a divulgar o que acontece, o que está previsto dentro do Plano. Agora a pergunta. Os 53 prédios que se discute que estão sendo desapropriados eu gostaria de saber para quem. Se as famílias de baixa renda vão ter acesso a esses 53 prédios que estão sendo desapropriados no centro da cidade. Aproveito e faço uma critica construtiva, deveriam ser mais de 53 prédios desapropriados, porque existem mais de 100 mil imóveis vazios sem função social da propriedade aonde o proprietário muitas vezes deve milhões de IPTU, deveria a Prefeitura ser mais ousada e desapropriar, aplicar um decreto de interesse social e Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 23

24 reverter esses imóveis para a função social da propriedade e pegaria esse recurso do IPTU e voltaria para os caixas públicos para que seja aplicado na questão social. Outra questão, na época em que nós éramos Conselheiros Municipal de Habitação foi discutido a questão do prédio do São Vito, como foi feita toda aquela explanação que não dava para reformar, porque cada unidade do São Vito ficaria R$90 mil, que esse dinheiro que estaria ali aplicado para reforma seria revertido e comprado imóveis para as Entidades Sociais, para os Movimentos Sociais. Onde estão esses imóveis ou dinheiro? Veja bem, nós estamos cansados de muitas vezes, bato na porta da Zezé quase todos os dias, bato na porta da Nanci quase todos os dias e estamos cansados de chegar lá não tem, existe uma verba emergencial. Para de brincar de secar gelo, porque enquanto passa a verba emergencial no valor de R$1.800 é por seis meses, a família volta para o colo da Entidade Social que está inscrita, eu posso dizer quanto o MSTC. Tem que se pensar no antes, durante e depois. (01h08) - Três minutos. Sra. Ivanete de Araújo - Deixa eu concluir, por favor, acho que é importante. É importante pensar no antes da família, no durante e no depois. Com a questão Nova Luz eu não vou me estender aqui, porque as criticas nós estamos fazendo dentro do grupo. Foi feito um Projeto de Nova Luz de cima para baixo, não se discutiu com a participação popular. A questão dos cortiços, muitos foram derrubados e alguns foram aplicadas aquela Lei Moura que automaticamente favoreceu os donos dos cortiços, aonde hoje cada trabalhador de baixa renda paga R$650 um quarto para dividir um banheiro com mais de 20 pessoas. E pegando um pouco da fala da Veronica Krol, ela colocou aqui que o Programa... (01h09) - Quatro minutos, por favor. Sra. Ivanete de Araújo Eu estou terminando. Eu vou começar a cronometrar o seu também, porque é importante todos aqui. O caso que a Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 24

25 Veronica colocou, muda-se o programa, mas não mudou o subsidio, desde 2002 é R$300. E é importante pensar no depois da família, porque depois o Parceria Social encerra e não tem encaminhamento, a Maria José muitas vezes fica batendo a cabeça porque tem que encaminhar as famílias e não se tem para onde. Vamos pensar sério, vamos pensar num Plano de fato para a família e trabalhador de baixa renda. Já encerrei. (Palmas) (01h10) - Rosangela da FCC. Sra. Rosangela da FCC - Boa noite a todos. Eu como agora sou portadora de deficiência, há um ano e meio, mais ou menos, eu gostaria de saber os Planos que tem para pessoas portadoras de deficiência, se na moradia vai ter acessibilidade, no meu caso que ainda uso prótese, mas tem pessoas que tem muito mais dificuldades do que eu, se haverá condições no nosso caso de conseguirmos adquirir imóvel, as condições que podemos ter para conseguir os imóveis, não sei se carta de credito ou de que outra forma, e se isso tem algum prazo, esses imóveis para pessoas portadoras, e não só idosos, se tem algum prazo para que isso comece a ser liberado para que nós possamos ter uma moradia mais digna. Obrigada. (Palmas) (01h11) - Claudemir Gomes. Sra. Claudemir Gomes Boa noite a todos. Sou representante de mulheres do Grajaú, é uma região lá no fundo da Capela do Socorro, lá não existe Plano de Habitação para a Comunidade. Eu gostaria de saber por que os Assistentes Sociais não trabalham em cima do pessoal que recebe indenização de R$8 mil e sai de uma área vulnerabilidade e entra em outra? O que está acontecendo na Região do Grajaú, o pessoal sai da ilha que é uma favela, é uma Audiência Pública PMH-Subprefeituras 18/05/11 Página 25