Principais dípteros necrófagos observados em carcaças oriundas de diferentes regiões biogeoclimáticas do Brasil

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1 Principais dípteros necrófagos observados em carcaças oriundas de diferentes regiões biogeoclimáticas do Brasil Rodrigo Londe Moura¹ Luciano Chaves Arantes² ¹Biomédico pela Universidade Federal de Goiás. Aluno da Pós-Graduação em Biociências Forenses pelo IFAR/PUC-GO. ²Biólogo pela Universidade de Brasília. Mestre em Forensic Science pelo King s College London, Inglaterra. Perito Criminal Classe Especial da Polícia Civil do Distrito Federal. Professor do IFAR/PUC-GO. LCA1969@gmail.com Resumo Os dípteros são os insetos mais frequentes em carcaças, sendo bastante úteis para investigações forenses, sobretudo, na estimativa do intervalo post-mortem (IPM). O Brasil possui a maior biodiversidade do mundo e é bastante heterogêneo no aspecto fitofisionômico e climatológico, o que influencia diretamente na ocorrência das espécies. O objetivo deste trabalho foi listar as principais espécies de dípteros necrófagos das diferentes regiões biogeoclimáticas do Brasil. As faunas cadavéricas dessas regiões apresentam suas peculiaridades, tais como, o endemismo de Dexosarcophaga carvalhoi no Cerrado e a ocorrência restrita à região Sul de Sarconesia chlorogaster. Entretanto, algumas características são comuns à maioria das regiões: há um predomínio dos Calliphoridae colonizando carcaças, as Hemilucilias são as principais indicadoras forenses em áreas florestadas, Lucilia eximia geralmente é a espécie pioneira na colonização e Chrysomya albiceps, a mais abundante. C. albiceps, uma espécie exótica, possui alto valor adaptativo e devido à predação e competição tem provocado o deslocamento de espécies nativas, sobretudo de Cochliomyia macellaria, até então a mais abundante espécie necrófaga brasileira. A entomologia forense ainda é pouco desenvolvida em algumas regiões brasileiras, portanto mais estudos são bem-vindos, tanto os descritivos indicando as espécies de interesse em cada região quanto os bionômicos. Juntos eles contribuirão para a ampliação do bancos de dados de dípteros necrófagos brasileiros. Palavras Chave: Entomologia forense. Díptera. Fauna necrófaga. Brasil. Most common necrofagous flies observed in carcasses from Brazilian biogeoclimatic regions. Abstract Flies are the most common insects in carcasses, being very useful for forensic investigations, especially for postmortem interval (PMI) estimation. Brazil has the highest biodiversity in the world and is very heterogeneous climatologically and phytophysionomically, which directly influences the species occurence. The study goal was to list the most common necrophagous fly species occurring in different biogeoclimatic regions of Brazil. The cadaveric fauna from those regions have their peculiarities, such as the endemism of Dexosarcophaga carvalhoi in the Cerrado and the restricted occurrence of Sarconesia chlorogaster in the South. However, some features are common to most regions: there is a predominance of Calliphoridae colonizing carcasses, Hemilucilias are the main forensic indicators in forested areas, Lucilia eximia is usually the pioneer corpse colonizer, and Chrysomya albiceps is the most abundant species. C. albiceps, an exotic species, has high adaptive value and due to predation and competition has caused displacement of native species, especially Cochliomyia macellaria which was the most abundant necrophagous species in Brazil. Forensic entomology is still poorly developed in some Brazilian regions, therefore more descriptive and bionomic studies are necessary for each biogeoclimatic Brazilian region. Together they will add up important data to the Brazilian necrophagous flies database.. Keywords: Forensic entomology. Diptera. Necrophagous fauna. Brazil. 1 INTRODUÇÃO

2 A Entomologia Forense consiste no estudo dos insetos e outros artrópodes para, a partir do conhecimento de informações como taxonomia, ciclo biológico, distribuição geográfica e ecologia das espécies de interesse, utilizá-los como ferramenta auxiliar à solução de crimes. Essa ciência pode contribuir para a elucidação de crimes contra a pessoa, permitindo extrair informações de quando, onde, por quem e como o crime foi cometido, sendo a estimativa do intervalo post-mortem (IPM) sua mais importante e recorrente contribuição no âmbito da criminalística (SMITH, 1986; PUJOL-LUZ et al., 2008a; OLIVEIRA-COSTA, 2011). Entre os insetos de interesse forense, a ordem Diptera ocupa posição de destaque por abrigar aqueles mais frequentemente associados a carcaças, representando a maior porção da fauna que se alimenta de cadáveres em decomposição (BENECKE, 2001). Os representantes dessa ordem mais comumente associados à colonização de carcaças são os muscóides, principalmente aqueles das famílias: Calliphoridae, Sarcophagidae, Muscidae, Fanniidae e Stratiomyidae (PUJOL-LUZ et al., 2008a; FONTOURA, et al., 2009). O Brasil apresenta a maior biodiversidade do mundo e isso se reflete também na entomofauna cadavérica (PUJOL-LUZ et al., 2008a). O território brasileiro por ter dimensão continental apresenta grandes diferenças climáticas e diversos biomas (NIMER, 1989; ROSA, T.A. et al., 2009). Dessa forma, cada região possui sua fauna e condições locais próprias, implicando em diferentes composições e dinâmicas de populações de insetos associados a cadáveres (TURCHETTO; VANIN, 2004; PUJOL-LUZ et al., 2008a). Os estudos em Entomologia Forense no Brasil ainda podem ser considerados incipientes, existindo lacunas importantes. Embora existam alguns grupos de pesquisa localizados em diferentes regiões do país, realizando trabalhos exploratórios sobre dipterofaunas cadavéricas, as informações acerca delas ainda são dispersas e escassas, limitando a aplicação dessa ciência (GOMES; ZUBEN, 2006; PUJOL-LUZ et al., 2008a). Sendo assim, faz-se necessária a reunião dessas publicações para conhecimento das dipterofaunas cadavéricas das diferentes regiões brasileiras, auxiliando no desenvolvimento da entomologia forense, de modo que ela possa ser aplicada de forma mais confiável nas diversas regiões e localidades. O presente trabalho tem como objetivo listar os principais dípteros necrófagos das diferentes regiões biogeoclimáticas do Brasil, destacando suas semelhanças e peculiaridades. 2 METODOLOGIA

3 Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada uma revisão de literatura baseada em trabalhos científicos que abordam o tema em questão. O material utilizado foi pesquisado em bases de divulgação e publicação de artigos científicos como: Pubmed, Scielo, Web of Knowledge, Google Acadêmico e sítios de universidades e institutos de pesquisa, utilizando as seguintes palavras-chave: entomologia forense, díptera, fauna necrófaga e Brasil. A revisão bibliográfica englobou os trabalhos publicados entre os anos de 1914 e DISCUSSÃO 3.1 Dípteros e Entomologia Forense Importância e Aplicações Os dípteros representam uma das maiores e mais diversas Ordens da Classe Insecta, apresentando ampla distribuição mundial e com maior diversidade nas regiões tropicais. São insetos holometábolos, passando pelos estágios de ovo, larva, pupa e adulto e que apresentam como característica determinante, a presença de apenas um par de asas funcionais e outro reduzido a balancins, um órgão de equilíbrio (OLIVEIRA-COSTA, 2011; GENNARD, 2012). Eles podem ser utilizados como ferramentas auxiliares à investigação criminal, gerando informações importantes em investigações sobre tráfico de entorpecentes, maus tratos a crianças e idosos e, principalmente, sobre morte violenta (CROSBY et al., 1985; AMENDT et al., 2011). Neste último caso, eles podem auxiliar na identificação de vítimas e na determinação da causa da morte, por meio de análises moleculares e toxicológicas do seu conteúdo gástrico; na determinação do local de morte, baseando-se na distribuição geográfica, ocorrência e biologia das espécies observadas; bem como, na determinação da época da morte, pois algumas espécies são sazonais (SOUZA, et. al, 2008; AMENDT et al., 2011). Entretanto, a contribuição mais recorrente está na possibilidade de se estimar quando a morte ocorreu (AMENDT et al., 2011). A estimativa de IPM por meio da entomologia forense tem se mostrado mais precisa e abrange uma maior janela temporal quando comparada a métodos tradicionais, sobretudo em casos em que a morte ocorreu a três ou mais dias (KASHYAP; PILAY, 1989; AMENDT et al., 2011). Esse método baseia-se no tempo de desenvolvimento das formas imaturas e/ou no padrão de sucessão dos insetos que colonizam o cadáver (OLIVEIRA-COSTA, 2011). No primeiro caso, utilizado nos estágios iniciais de decomposição, deve-se identificar o estágio imaturo mais avançado da primeira geração de insetos associados ao cadáver, o qual

4 representará a primeira postura, indicando o tempo mínimo de morte (WEELS; LAMOTTE, 2009). O segundo método é utilizado para cálculos de IPM de corpos em adiantado estado de decomposição, nos quais, normalmente já se sucederam várias gerações, e se sustenta pelo fato de que a entomofauna cadavérica modifica-se ao longo do tempo seguindo um padrão esperado, de acordo com as condições biogeoclimáticas (ORTLOFF et al., 2012). O conhecimento do processo de desenvolvimento dos dípteros em carcaças é fundamental para a aplicação da entomologia forense. Fatores bióticos e abióticos, como temperatura e umidade, influenciam diretamente na sua taxa de desenvolvimento, biologia, ecologia e distribuição geográfica. Os muscóides adultos possuem alta percepção dos odores exalados pelo cadáver e estão entre os primeiros insetos a chegar nesse substrato, onde encontram condições favoráveis para a oviposição e desenvolvimento de sua prole, começando a colonização pelos orifícios naturais do corpo e pelas bordas de ferimentos (SMITH, 1986; PUJOL-LUZ et al., 2008a; SOUZA et al., 2008; GENNARD, 2012). Os imaturos dos dípteros necrófagos, que também podem apresentar comportamento predador e canibal, são os principais responsáveis pela perda de massa da carcaça durante o período de decomposição. Por serem pecilotérmicos, sua taxa de desenvolvimento aumenta com o aumento da temperatura (GOMES; ZUBEN, 2005; GENNARD, 2012). A maioria das espécies de moscas necrófagas apresenta três ínstares larvais. Após o terceiro ínstar, as larvas param de se alimentar e abandonam a carcaça em sentido radial buscando proteção e condições favoráveis para empupar e posteriormente emergir na sua forma adulta, fechando o ciclo (GOMES; ZUBEN, 2005). 3.2 Principais famílias de dípteros de interesse forense no Brasil A Ordem Diptera é dividida em duas subordens: Nematocera, que reúne os mosquitos e outras moscas com antenas longas, e Brachycera, que abrange as moscas robustas e compactas, com antenas curtas. Entre as Brachycera, espécies necrófagas das famílias Calliphoridae, Sarcophagidae, Muscidae, Fanniidae e Stratiomyidae estão entre as representantes de maior relevância forense (FONTOURA et.al., 2009; GENNARD, 2012). Em geral, a maior parte da dipterofauna necrófaga é representada por califorídeos. São moscas de tamanho médio ou grande, de coloração metálica azul, violeta, verde ou cobre. São popularmente conhecidas como varejeiras e apresentam grande importância forense para a estimativa de IPM (OLIVEIRA-COSTA, 2011; GENNARD, 2012). Os gêneros de maior

5 importância forense na região neotropical são: Chrysomya, Hemilucilia, Lucilia e Cochliomyia (OLIVEIRA-COSTA, 2011). Espécies do gênero Chrysomya apresentam atualmente ampla distribuição mundial, sendo que até pouco tempo eram restritas ao Velho Mundo, tendo sido introduzidas no continente americano em meados dos anos 70 (GUIMARÃES et al., 1978). Chrysomya albiceps (Wiedemann, 1830), Chrysomya megacephala (Fabricius, 1805) e Chrysomya putoria (Wiedemann, 1830) foram introduzidas no Brasil através dos portos por meio de navios de refugiados africanos e obtiveram grande sucesso adaptativo, disseminando-se rapidamente para várias regiões da América do Sul (GUIMARÃES et al., 1979; LAURENCE, 1981). Os adultos deste gênero são sinantrópicos, apresentam porte médio, coloração verde-escura ou azul metálica e são extremamente ágeis. Apresentam três ínstares larvais e suas larvas são vorazes e essencialmente necrófagas podendo se desenvolver também em material orgânico em decomposição, e mais raramente em tecido animal vivo, onde realizam parasitismo (OLIVEIRA-COSTA, 2011; ROSA, G.S. et al., 2011). Os adultos de C. albiceps atingem a carcaça muito rapidamente e suas larvas podem se tornar predadoras de outras espécies ou até mesmo canibais. O comportamento predador está associado à redução da abundância de outras espécies nativas, principalmente de Cochliomyia macellaria (Fabricius, 1805) (SOUZA et al., 2008; ROSA, G.S. et al.,2011). As espécies do gênero Cochliomyia apresentam porte médio e coloração azul ou verde metálico e com cabeça, palpos e antenas amarelados ou alaranjados (OLIVEIRA-COSTA, 2011), sendo Co. macellaria a principal representante encontrada associada a carcaças no Brasil (CARVALHO et.al., 2000; OLIVEIRA-COSTA, 2005). Diversas publicações apontam para uma redução na abundância de Co. macellaria em carcaças após a introdução de espécies do gênero Chrysomya (FREIRE, 1914a, 1914b, BIAVATI, 2010; ROSA, G.S. et al., 2011). Hemilucilia segmentaria (Fabricius, 1805) e Hemilucilia semidiaphana (Rondani, 1850), principais representantes do gênero Hemilucilia em regiões tropicais, apresentam coloração verde, asas manchadas, e pernas com coloração vermelho-amareladas. Elas são encontradas principalmente em áreas florestadas e são consideradas os principais marcadores para este tipo de ambiente no Brasil (CARVALHO; LINHARES, 2001). Os representantes do gênero Lucilia (=Phaenicia) possuem tamanho médio e coloração azul, verde ou cobre metálica, olhos vermelho-pardacentos e aristas longas e muito pilosas (OLIVEIRA-COSTA, 2011). Lucilia eximia (Wiedemann, 1819) é a espécie mais recorrente e geralmente é observada em todos os estágios de decomposição, porém com

6 preferência pelo estágio inicial, sendo reconhecida como a espécie pioneira entre os muscóides colonizadores de carcaças animais (CARVALHO; LINHARES, 2001, CARVALHO et al., 2004), com preferência por carcaças menores (BEUTER et al., 2008). Outras espécies de califorídeos, tais como Sarconesia chlorogaster (Wiedemann, 1830), Chloroprocta idioidea (Robineau-Desvoidy, 1830) e Paralucilia fulvinota (Bigot, 1877), também foram observadas colonizando carcaças no território brasileiro (MOURA et.al., 1997; PUJOL-LUZ et al., 2006; BIAVATI, et al.; 2010). Os sarcofagídeos são moscas grandes de coloração cinza, olhos vermelhos, três faixas pretas longitudinais no dorso do tórax e abdome xadrez cinza brilhante. São espécies de difícil identificação, diferenciando-se principalmente por meio da genitália masculina. São larvíparos, ou seja, realizam a postura de larvas já em primeiro ínstar, e de acordo com alguns autores têm preferência por estágios mais avançados da decomposição (CARVALHO; LINHARES, 2001; GENNARD, 2012). Diversos são os gêneros encontrados em carcaças no território brasileiro, tais como Peckia (Euboettcheria), Peckia (Pattonella), Peckia (Peckia), Peckia (Squamatodes), Sarcophaga (Liopygia), Sarcophaga (Bercaea), Dexosarcophaga, Sarcodexia, Oxysarcodexia, Helicobia, Ravinia, Tricharea, entre outros (BARROS et al., 2008; OLIVEIRA-COSTA, 2011). Os muscídeos em geral são cosmopolitas e apresentam alto grau de sinantropia, sendo encontrados em praticamente todos os tipos de ambiente. São moscas que podem variar de pequenas a grandes, de cor negra, acinzentada, amarelada ou ocasionalmente verde ou azul metálica (OLIVEIRA-COSTA, 2011). As principais espécies dessa família encontradas associadas a carcaças no Brasil são a Musca domestica (Linnaeus, 1758), Synthesiomyia nudiseta (Wulp, 1883) e espécies do gênero Ophyra. Entretanto, diversos outros gêneros desta família, tais como Hydrotaea, Atherigona, Brontae, Cyrtoneurina, Graphomyia, Neomuscina, Biopyrellia, Morellia e Stomoxys já foram observados associados a carcaças em regiões do território brasileiro (BARBOSA et al., 2009; OLIVEIRA-COSTA, 2011). Os fanídeos compreendem moscas de tamanho pequeno a médio, olhos bem desenvolvidos, coloração normalmente negra, voam em zig-zag e são chamadas de moscas de latrina, por serem atraídas por odores de fezes e urina. As principais espécies que ocorrem no Brasil são Fannia pusio (Wiedemann, 1830) e Fannia cannicularis (Linnaeus, 1761) (OLIVEIRA-COSTA, 2011; GENNARD, 2012). As moscas da família Stratiomyidae são grandes, normalmente de cor escura, caracterizadas por uma pequena célula discal na asa e encontradas geralmente em ambientes

7 úmidos e com flores. Suas larvas passam por seis ínstares antes de empuparem e desenvolvem-se em diversos substratos de decomposição, em locais bastante úmidos. Apresentam hábitos detritívoros e necrófagos secundários, ocorrendo em habitats naturais e modificados pelo homem (OLIVEIRA-COSTA, 2011; GENNARD, 2012). A espécie Hermetia illuscens (Linnaeus, 1758), conhecida como black soldier fly (mosca soldado negro), é a principal representante dessa família associada ao processo de decomposição identificada no Brasil. Normalmente, colonizam o cadáver na primeira semana após a morte, entretanto suas larvas perduram no cadáver até os estágios mais avançados da decomposição, pois seu tempo de desenvolvimento é longo, podendo durar de 38 a 43 dias. Por isso, podem ser úteis para a estimativa de IPM tardio, quando a maioria dos califorídeos e sarcofagídeos já completaram seus ciclos (PUJOL-LUZ et al., 2008b). Outras famílias, tais como Mesembrinellidae, Phoridae e Piophilidae também já foram encontradas associadas a corpos em decomposição, porém com menor significado e importância forense (OLIVEIRA-COSTA, 2011). 3.3 Dipterofauna cadavérica em diferentes regiões brasileiras Região Sul A região sul do Brasil apresenta clima temperado, estações do ano bem definidas e os biomas predominantes são os campos sulinos e a mata de araucárias (COUTINHO, 2006). Nos trabalhos realizados nessa região, os seguintes dípteros necrófagos foram observados: L. eximia, C. albiceps, H. semidiaphana, H. segmentaria, S. chlorogaster, C. megacephala (Calliphoridae); Peckia (Patonella) ressona (Lopes, 1935), Sarcophaga (Liopygia) crassipalpis (Macquart, 1839), Peckia (Squamatodes) trivittata (Curran, 1927) (Sarcophagidae); Muscina stabulans (Fallén, 1817), S. nudiseta, Psilochaeta pampiana (Shannon & Del Ponte, 1926), Stomoxys calcitrans (Linnaeus, 1758), M. domestica, Ophyra aenescens (Wiedemann, 1830) (Muscidae); F. pusio e F. trimaculata (Stein, 1898) (Fanniidae). Outras espécies foram constatadas, entretanto sem importância significativa para a área forense (MOURA et al., 1997; CARVALHO; RIBEIRO, 2000; SOUZA et al., 2008; ANJOS, 2009; KRÜGER et al., 2010; SILVA, A.Z. et al., 2010; VAIRO et al., 2011). Duas espécies, L. eximia e C. albiceps, apresentaram-se como os principais indicadores de IPM para a região por serem abundantes e observadas em todas as estações do ano e, geralmente, por serem as primeiras espécies a colonizar a carcaça. Elas apresentaram uma relação inversa de abundância; no verão, a população de C. albiceps foi maior que a de

8 L. eximia e, no inverno, L. eximia foi predominante (MOURA et al., 1997; SOUZA et al., 2008; ANJOS, 2009; KRÜGER et al., 2010; SILVA, A.Z. et al., 2010). Segundo Bonnato & Carvalho (1996), a espécie S. chlorogaster, no Brasil, se limita aos estados da região sul, não tendo sido observado relatos dessa espécie em outras localidades. Essa espécie é capaz de criar-se na carcaça, sendo também um bom indicador regional para estimativa de IPM (MOURA et al., 1997; SOUZA et al., 2008; KRÜGER et al., 2010). Outra espécie característica da região sul e de potencial uso forense é a P. pampiana (MOURA et al., 1997; SILVA, A.Z. et al., 2010). Além disso, algumas espécies foram constatadas em épocas específicas, podendo auxiliar na indicação da época da morte nessa região. P. pampiana, S. chlorogaster, M. stabulans e S. Nudiseta estão relacionadas com o período de clima ameno e Peckia (S.) trivittata apresenta aumento significativo de sua população no verão. Algumas espécies foram encontradas associadas a ambiente florestado: H. semidiaphana, H, segmentaria, P. pampiana e Peckia (P.) ressona; outras, associadas ao ambiente antrópico: S. calcitrans e M. domestica (MOURA et al., 1997; SOUZA et al., 2008; ANJOS, 2009; SILVA, A.Z. et al., 2010) Região do Pantanal O pantanal é constituído por um mosaico de diferentes biomas florestais, savânicos e campestres inundáveis, em meio a rios e lagoas, e localiza-se na região oeste dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (COUTINHO, 2006). Nos trabalhos realizados nessa região foram observados os seguintes dípteros necrófagos: C. albiceps, C. megacephala, C. putoria, Co. macellaria, Co. hominivorax (Coquerel, 1858), Ch. idioidea, L. eximia, L. cuprina, H. segmentaria e H. semidiaphana (Calliphoridae); Atherigona orientalis (Schiner, 1868), M. domestica, S. nudiseta, Pseudoptilolepis elbida (Schuehli & Carvalho, 2005), O. aenescens e outras espécies em menor abundância pertencentes aos gêneros Neomuscina, Parapyrellia, Biopyrellia e Morellia. Os sarcofagídeos e fanídeos foram classificados apenas a nível de família (CORRÊA et al., 2010; KOLLER et al., 2011; LUIZ et al., 2012). Corrêa et al. (2010) e Koller et al. (2011) utilizaram fígado bovino como isca em uma área do pantanal sul-matogrossense e identificaram C. albiceps e Co. macellaria como as espécies mais abundantes ao longo do ano. Ambas apresentaram dois picos sazonais, um no inverno e outro na primavera. Co. macellaria mostrou-se mais abundante que C. albiceps e foi coletada em todos os meses do ano, principalmente em áreas abertas.

9 3.3.3 Região Amazônica A Amazônia é também um mosaico de vários biomas, caracterizada por vegetação exuberante em uma área bastante úmida e inundável, cercada por rios. É uma região de clima quente, apresentando duas estações pouco definidas, uma chuvosa e mais amena e outra menos chuvosa com temperaturas mais elevadas (COUTINHO, 2006; SOUZA, 2009). Nos trabalhos realizados nessa região foram coletados os seguintes dípteros necrófagos: C. albiceps, C. megacephala, Ch. idioidea, Co. macellaria, H. segmentaria, H. semidiaphana, H. souzalopesi (Mello, 1972), L. eximia, Paralucilia paraensis (Mello, 1969), P. fulvinota (Calliphoridae); Peckia (Pattonella) smarti (Lopes, 1941) e Peckia (Pattonella) pallidipilosa (Curran & Walley 1934) (Sarcophagidae); Eumesembrinella besnoiti (Séguy, 1925) e Mesembrinella bellardiana (Aldrich, 1922) (Mesembrinellidae); e H. illuscens (Stratiomyidae) (PUJOL-LUZ et al., 2006; OLIVEIRA-DA-SILVA et al., 2006; PUJOL-LUZ et al., 2008b; URURAHY-RODRIGUES, 2008; SOUZA, 2009). O estudo realizado por Souza (2009) em área urbana e o estudo de Ururahy-Rodrigues (2008) em ambiente florestado, ambos utilizando carcaça de Sus scrofa, apresentaram diferenças importantes. Eles identificaram as espécies de Calliphoridae presentes naqueles ambientes nas épocas chuvosa e menos chuvosa. Em área urbana, as espécies observadas foram C. albiceps, C. megacephala, H. segmentaria, L. eximia e P. paraensis. Dentre essas, destacam-se C. albiceps e L. Eximia, espécies mais abundantes durante o ano todo e as primeiras a colonizarem as carcaças. C. megacephala e H. segmentaria também apareceram em todas as épocas do ano, entretanto colonizaram carcaças em fases mais avançadas de decomposição. Já P. paraensis foi coletada somente no período menos chuvoso. Já em área florestada, Ururahy-Rodrigues (2008) observou que H. segmentaria, H. semidiaphana e Paralucilia spp. foram as mais abundantes entre os adultos e os únicos imaturos coletados nas carcaças. Essas espécies estavam presentes em todas as fases de decomposição e épocas do ano. Por outro lado, observou-se baixa abundância relativa de C. albiceps e L. eximia em área florestada, o que associado aos achados de Souza (2009) apontam essas duas espécies como potenciais indicadores de local de morte em área urbana. Foram publicados dois casos de estimativa de IPM em cadáveres humanos nesta região, um utilizando P. fulvinota e outro H. illuscens. O caso em que se utilizou P. fulvinota ocorreu em área florestada no período menos chuvoso e os imaturos constatados eram todos desta espécie. Já o caso em que se utilizou H. illuscens ocorreu em área urbana e apenas duas

10 larvas foram encontradas em um cadáver em avançado estágio de decomposição, entretanto foram suficientes e determinantes para a estimativa de IPM. Este foi o primeiro caso de estimativa de IPM utilizando essa espécie na América do Sul (PUJOL-LUZ et al., 2006; PUJOL-LUZ et al., 2008b). Oliveira-da-Silva et al. (2006) constataram em área florestada, duas espécies de sarcofagídeos até então inéditos no Brasil: Peckia (P.) smarti e Peckia (P.) pallidipilosa Região Nordeste (região do semiárido e região litorânea) A região nordeste é bastante heterogênea no aspecto fitofisionômico e climatológico, possuindo áreas de litoral, mata atlântica, manguezais, caatinga, dunas, entre outras. O clima na região próxima ao litoral é tropical, quente e com chuvas de inverno, enquanto mais a oeste predomina o clima semiárido, quente e com chuvas reduzidas e irregulares (COUTINHO, 2006; VASCONCELOS; ARAÚJO, 2012). Entre as espécies observadas nessa região, houve variação de ocorrência de acordo com o ambiente, sendo que em algumas ocasiões a ocorrência de determinadas espécies sugerem uma forte associação entre elas e o ambiente em que foram encontradas, podendo auxiliar na determinação do local da morte. As espécies de importância forense que apresentaram forte associação a ambientes urbanos foram: Oxysarcodexia simplicoides (Lopes, 1933), O. thornax (Walker, 1849), Sarcodexia lambens (Wiedemann, 1830) (Sarcophagidae), Biopyrellia bipuncta (Wiedemann, 1830), Brontaea delecta (Wulp, 1896), Hydrotaea nicholsoni (Curran, 1939), O. aenescens (Muscidae) e L. cuprina (Calliphoridae). Outras foram constatadas exclusivamente em ambientes florestados: Hystriocnema plinthopyga (Wiedemann, 1830), Oxysacordexia avuncular (Lopes, 1933), O. fluminensis (Lopes, 1946), O. intona (Curran & Walley, 1934), O. modesta (Lopes, 1946), Oxyvinia excisa (Lopes, 1950) (Sarcophagidae), Ch. idioidea, H. segmentaria, H. semidiaphana e L. sericata (Meigen, 1826) (Calliphoridae). Já a espécie Tricharea (Sarcophagula) occidua (Fabricius, 1794) (Sarcophagidae) foi encontrada exclusivamente em áreas litorâneas com praias. As espécies de maior interesse constatadas em praticamente todos os tipos de ambientes foram: C. albiceps, Co. macellaria, L. eximia, C. megacephala (Calliphoridae); M. domestica, A. orientalis (Muscidae); Megaselia scalaris (Loew, 1866) (Phoridae). Ainda foram constatadas outras espécies de interesse forense, porém com menor relevância (ANDRADE et al., 2005; SILVA, J.O.A et al., 2006; COURI et al., 2008, OLIVEIRA; VASCONCELOS, 2010; ALVES, 2011; VASCONCELOS; ARAÚJO 2012).

11 Em trabalhos utilizando cadáveres humanos, foram constatadas sete espécies de dípteros: C. albiceps, C. megacephala, Co. macellaria, L. cuprina e L. eximia (Calliphoridae); O. riograndensis (Lopes, 1943), Ravinia belforti (Prado & Fonseca, 1932) (Sarcophagidae) (ANDRADE et al., 2005; OLIVEIRA; VASCONCELOS, 2010). Andrade et al. (2005) observaram diferença nas espécies que colonizavam cadáveres em diferentes regiões. Na região litorânea, foram encontradas C. albiceps e C. megacephala, enquanto que em regiões de clima semiárido foram encontradas Co. macellaria, L. eximia e L. cuprina. No geral, as espécies C. albiceps e Co. macellaria são as mais abundantes e constantes, enquanto L. eximia, embora não seja abundante geralmente é constante. Essas são as espécies mais recorrentes na região encontradas colonizando carcaças e não apresentam sazonalidade significativa, o que as colocam como as principais indicadoras forenses e para a estimativa de IPM (ANDRADE et al., 2005; SILVA, J.O.A. et al., 2006; COURI et al., 2008, OLIVEIRA; VASCONCELOS, 2010; ALVES, 2011; VASCONCELOS; ARAÚJO 2012) Região de Cerrado O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro e possui uma das maiores biodiversidades do planeta. Este bioma não possui uma fitofisionomia uniforme, mas sim três, sendo uma campestre (campo limpo), uma savânica (campo sujo e cerrado stricto sensu) e outra florestal (cerradão). O campo limpo apresenta fitofisionomia predominantemente herbácea, o campo sujo apresenta fitofisionomia herbácea com arbustos espaçados, o cerrado stricto sensu possui vegetação predominantemente arbórea com alturas médias e o cerradão é caracterizado por áreas de mata densa e fechada. Em geral, a região de Cerrado no Brasil apresenta duas estações bem definidas, sendo uma seca com temperaturas mais amenas e outra úmida com temperaturas mais elevadas (RIBEIRO et al., 1983; COUTINHO, 2006). Dentre os califorídeos, as principais espécies necrófagas coletadas na região foram C. albiceps, C. megacephala, C. putoria, Co. macellaria, Ch. idioidea, L. eximia, L. cuprina, H. semidiaphana e H. segmentaria. C. albiceps foi observada como a espécie mais abundante, mais frequente, mais constante e de ocorrência em todas as estações na maioria dos trabalhos realizados nessa região (MARCHIORI et al., 2000; SANTANA, 2006; BEUTER et al., 2008; ROSA, T.A. et al., 2009; BIAVATI et al., 2010; CASTRO et al., 2010; KOSMANN et al., 2011). Somente Beuter et al. (2008) encontraram maior abundância de L. eximia colonizando carcaças menores em área urbana, o que pode estar relacionado a uma especialização que esta espécie vem sofrendo. Santana (2006), Rosa, T.A. et al. (2009) e Biavati et al. (2010)

12 observaram que L. eximia, embora não seja abundante, está presente em praticamente todas as épocas do ano e fases de decomposição, sobretudo na fase inicial. Já Co. macellaria demonstrou comportamento similar na maioria dos trabalhos; uma quantidade bem superior de espécimes adultos coletados em relação aos imaturos, os quais, por muitas vezes, sequer conseguiam completar seu ciclo na carcaça. Isto corrobora a tese de que sua população vem diminuindo em decorrência da introdução de espécies do gênero Chrysomya, sobretudo C. albiceps (SANTANA, 2006; ROSA, T.A. et al., 2009; BIAVATI et al., 2010). As informações acerca de H. segmentaria e H. semidiaphana em trabalhos nessa região parecem confirmar que estas espécies são marcadores para áreas florestadas. Rosa, T.A. et al. (2009) constataram H. segmentaria em maior quantidade no cerrado stricto sensu quando comparado com áreas de campos sujos e Santana (2006) constatou quantidades não significativas dessas espécies em área aberta de cerrado, evidenciando que elas geralmente estão presentes em áreas de vegetação de maior porte. Os sarcofagídeos, embora não se mostrassem abundantes, apresentaram a maior diversidade entre os dípteros necrófagos (ROSA, T.A. et al., 2009; BARROS et al., 2008). Barros et al. (2008) constataram 28 espécies em experimento realizado em área de Cerrado do Distrito Federal, sendo as principais, por ordem de abundância: O. thornax, Dexosarcophaga carvalhoi (Lopes, 1980), Tricharea (S.) occidua, S. lambens e Peckia (Peckia) pexata (Wulp, 1895). Dessas, as duas primeiras ocorreram em todas as fases da decomposição, sugerindo serem boas indicadoras forenses. Além disso, este autor descreveu D. carvalhoi como sendo uma espécie endêmica da área de Cerrado. Já Rosa, T.A. et al. (2009), em estudo realizado em área de Cerrado de Uberlândia-MG, constataram apenas três espécies de sarcofagídeos: Peckia (Pattonella) intermutans (Walker, 1861), Peckia (S.) trivittata e S. lambens. Esta última foi a mais abundante e obteve sucesso no seu desenvolvimento no período seco, enquanto que Peckia (S.) trivittata obteve maior sucesso no período úmido e Peckia (P.) intermutans nos dois períodos. Barros et al. (2008) observaram ainda que as larvas de Peckia (S.) trivittata foram pioneiras na colonização, conseguindo se alimentar e abandonar a carcaça para empupar antes que as larvas de Calliphoridae atingissem o terceiro instar. As principais espécies de interesse forense constatadas, pertencentes às demais famílias foram: M. domestica, S. calcitrans, O. aenescens e Ophyra sp. (Muscidae); F. pusio, Fannia sp. (Fanniidae); M. scalaris (Phoridae); H. illuscens (Stratiomyidae) (MARCHIORI et al., 2000; SANTANA, 2006; ROSA, T.A. et al., 2009). Marchiori et al. (2000) constataram

13 Ophyra sp., F. pusio, M. scalaris e H. illuscens apenas em áreas florestadas, enquanto Rosa, T.A. et al. (2009) observaram F. pusio e H. illuscens apenas no período úmido. Foi publicado um relato de caso de estimativa de IPM numa região de Cerrado de Minas Gerais, utilizando imaturos de C. albiceps e H. segmentaria coletados do cadáver. Na ocasião, os IPMs estimados através de cada uma das espécies foram convergentes. Esse foi o primeiro relato de estimativa de IPM utilizando H. segmentaria (KOSMANN et al., 2011) Região Sudeste A região sudeste concentra a maior densidade demográfica do país e, por conseguinte, é a região com maior área urbanizada. O bioma predominante na porção leste, onde se concentra maior parte da população, é a Mata Atlântica, que ao longo dos tempos tem sido bastante degradada. A Mata Atlântica é um bioma de floresta pluvial tropical, com vegetação densa e de grande porte. Incide sobre a região, dois climas, o subtropical com as quatro estações bem definidas e o tropical com duas estações bem definidas, uma quente e úmida e outra menos úmida e mais amena (NIMER, 1989; COUTINHO, 2006). Essa é a região que apresenta o maior número de publicações acerca de fauna necrófaga, sobretudo nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Diversos são os trabalhos envolvendo levantamentos de dípteros, checklists, sucessão de fauna necrófaga e cálculo de IPM, utilizando tanto modelos animais quanto cadáveres humanos (GOMES; ZUBEN, 2006). As principais espécies necrófagas observadas nessa região, de forma geral foram: C. albiceps, C. megacephala, C. putoria, Co. macellaria, H. semidiaphana, H. segmentaria, H. souzalopesi, L. eximia. L. sericata, Ch. idioidea (Calliphoridae); Peckia (P.) intermutans, Peckia chrysostoma (Wiedemann, 1830), Sarcophaga (Liopygia) ruficornis (Fabricius, 1794), S. lambens, Oxysarcodexia amorosa (Schiner, 1868), O. thornax, O. fluminensis, Tricharea (S.) occidua, Adiscochaeta ingens (Walker, 1849) e R. belforti, (Sarcophagidae); M. domestica, A. orientalis, Ophyra chalcogaster (Wiedemann, 1824), O. aenescens, Ophyra sp., S. nudiseta, Neomuscina pictipennis (Bigot, 1878) (Muscidae); F. pusio, F. cannicularis, F. penicilaris (Stein, 1900), Fannia spp. (Fanniidae); H. illuscens (Stratiomyidae); M. bellardiana, Eumesembrinella sp. (Mesembrinellidae); M. scalaris (Phoridae); P. casei (Piophilidae), entre outras com menor importância forense (SOUZA; LINHARES 1997; CARVALHO et al., 2000; CARVALHO; LINHARES, 2001; CARVALHO et al., 2004; OLIVEIRA-COSTA; MELLO-PATIU, 2004; LEANDRO; D ALMEIDA, 2005; MARINHO et al., 2006; BARBOSA et al., 2009; CERIGATTO, 2009; FONTOURA et al., 2009; GOMES et al., 2009; FERRAZ et al., 2010, GONÇALVES et al., 2011).

14 Alguns levantamentos de população de dípteros foram realizados em áreas de Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro utilizando vísceras de frango e peixe em decomposição. Em todos os trabalhos foram observadas frequências relativas significativas de espécies do gênero Hemilucilia, sobretudo de H. semidiaphana, o que corrobora com o observado na literatura que as colocam como as principais marcadoras para áreas florestadas. M. bellardiana e N. pictipennis também se mostraram boas marcadoras para áreas florestadas nessa região. Além disso, A. orientalis, S. nudiseta e espécies do gênero Chrysomya, indicativas de áreas antropizadas, também foram constatadas, revelando a pressão exercida pelas áreas urbanas adjacentes a essas reservas (LEANDRO; D ALMEIDA, 2005; MARINHO et al., 2006; FERRAZ et al., 2010, GONÇALVES et al., 2011). Em Campinas-SP, foram realizados ensaios em área de Mata Atlântica e em área urbana utilizando carcaça suína. Conforme tem se observado na literatura, L. eximia foi a espécie pioneira na colonização e C. albiceps a de maior abundância. Além disso, embora houvesse a presença de fêmeas adultas de Co. macellaria com sinais recentes de oviposição, observou-se o fato dessa espécie não se criar na carcaça, revelando a pressão que esta espécie vem sofrendo devido à inserção das espécies do gênero Chrysomya (SOUZA; LINHARES, 1997; ROSA, G.S. et al., 2011). As espécies classificadas como marcadoras de áreas florestadas nessa região foram H. semidiaphana e H. segmentaria, enquanto C. megacephala é indicada como possível marcadora de área urbana. As espécies Peckia (P.) intermutans, A. ingens e Sarcophaga (L.) ruficornis (Sarcophagidae) foram observadas colonizando carcaças apenas nos períodos mais amenos, revelando um padrão sazonal. Esses trabalhos indicaram também as espécies com potencial uso para estimativa de IPM, pelo fato de serem as espécies que completaram seu ciclo na carcaça. Em área urbana, foram indicadas C. albiceps, C. megacephala, C. putoria e L. eximia e, em área florestada, C. albiceps, C. putoria, L. eximia, H. segmentaria, H. semidiaphana e Peckia (P.) intermutans (SOUZA; LINHARES 1997; CARVALHO; LINHARES, 2001; CARVALHO et al., 2004). Também em Campinas-SP, Carvalho et al. (2000) realizaram um checklist de dípteros colonizando carcaças suínas e cadáveres humanos oriundos do IML local. O levantamento revelou semelhança entre as espécies mais frequentes nos dois substratos, exceto pela presença da espécie Piophila casei (Linnaeus, 1758) (Piophilidae) em corpos humanos e sua ausência nas carcaças suínas, revelando que porcos são bons modelos para estudos em entomologia forense.

15 Gomes et al. (2009) realizaram experimento similar em um canavial, na cidade de Rio Claro-SP. Nesse local, Co. macellaria criou-se na carcaça, entretanto foi detectada ação predatória sobre suas larvas, por parte de larvas de C. albiceps, a espécie mais abundante. Ainda no estado de São Paulo, na cidade de Bauru-SP, Cerigatto (2009) fez um levantamento e análise faunística utilizando-se de cadáveres humanos, oriundos de ambiente urbano e rural, recém-chegados ao IML. C. albiceps e C. megacephala foram responsáveis por cerca de 80% do total de todas as espécies e ambas predominaram tanto em ambiente urbano como rural. Ainda segundo Cerigatto (2009), C. albiceps domina a fauna local influenciando significativamente a composição faunística. No Rio de Janeiro, foram realizados checklists de dípteros necrófagos utilizando carcaças de porcos na região metropolitana da cidade, sendo um deles em área de mata ciliar. Novamente, L. eximia aparece como a espécie pioneira na colonização e C. albiceps como a de maior abundância, enquanto Co. macellaria apresenta uma população reduzida. Mesmo em área de mata ciliar, H. semidiaphana foi observada em baixos números, o que pode ser evidência de antropização da área (BARBOSA et al., 2009; FONTOURA et al., 2009). Oliveira-Costa e Mello-Patiu (2004) utilizaram a entomologia forense para estimativa de IPM em três casos de homicídio no Rio de Janeiro. Em um dos casos, o IPM foi obtido a partir de imaturos de C. megacephala coletados de um corpo localizado em um lote vago de uma área urbana. Em outro, a partir de imaturos de Co. macellaria oriundos de um cadáver localizado em região florestada. No terceiro caso, o IPM foi prejudicado provavelmente pelo fato de o corpo estar localizado em uma residência com portas e janelas totalmente fechadas, o que dificultou a entrada dos insetos. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS O conhecimento das espécies envolvidas no processo de decomposição é o primeiro passo para uma efetiva utilização dos insetos como ferramenta para resolução de crimes que envolvam cadáveres. Sendo assim, diante da extensão do território brasileiro e das necessidades de expansão da entomologia forense, ainda pouco desenvolvida em diversas regiões, é de extrema importância a formação de grupos de pesquisa específicos, compostos por profissionais ligados a Institutos de Criminalística, a instituições de pesquisa e à Academia, com o intuito de se conhecer as entomofaunas cadavéricas locais.

16 Primeiramente, é necessário realizar pesquisas de modo a descrever as entomofaunas cadavéricas e suas particularidades: espécies com maior afinidade a áreas urbanas ou rurais, a matas ou áreas abertas, observadas o ano todo ou sazonais, comuns a todas regiões ou endêmicas. Posteriormente, seria importante realizar estudos acerca da bionomia dessas espécies, pois este conhecimento também é fundamental para a estimativa de IPM. Além disso, é importante ressaltar que algumas espécies visitam a carcaça apenas para se alimentar e/ou copular e não realizam postura. Por isso, é necessário que esses estudos tenham foco nos imaturos, uma vez que as espécies que se criam na carcaça, realizando ali seu desenvolvimento pós-embrionário, são as de real interesse para a entomologia forense e, sobretudo, para a estimativa de IPM. Estas pesquisas devem ainda constituir um banco de dados de modo a facilitar, agilizar e dar mais confiabilidade e base científica à aplicação da entomologia às Ciências Forenses. REFERÊNCIAS ALVES, A.C.F. Calliphoridae (Diptera) associados a carcaças de suínos, Sus scrofa L., em Campina Grande, PB f. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura e Bacharelado) Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, AMENDT, J. et al. Forensic entomology: applications and limitations. Forensic Sci Med Pathol, v.7, p , ANJOS, V.A. Ocorrência de muscóideos necrófagos em carcaças de animais silvestres no município de Capão do Leão, RS, Brasil f. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado) Instituto de Biologia Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, ANDRADE, H.T.A. et al. Calliphoridae (Diptera) coletados em cadáveres humanos no Rio Grande do Norte. Neotrop Entomol, v.34, p , BARBOSA, R.R. et al. New records of calyptrate dipterans (Fanniidae, Muscidae and (Sarcophagidae) associated with the decomposition of domestic pigs in Brazil. Mem Inst Oswaldo Cruz, v.104, p , BARROS, R.M., MELLO-PATIU, C.A., PUJOL-LUZ, J.R. Sarcophagidae (Insecta, Diptera) associados à decomposição de Sus scrofa Linnaeus (Suidae) em área de cerrado do Distrito Federal, Brasil. Rev Bras Entomol, v.52, p , 2008 BENECKE, M. A brief history of forensic entomology. Forensic Sci Int, v.120, p.2-14, BEUTER, L. et al. Diversidade e sazonalidade de califorídeos de potencial importância forense na área urbana de Uberlândia. In: XII Seminário de Iniciação Científica da UFU, 2008, Uberlândia. Anais do VII Encontro Interno da UFU, 2008, p.1-9.

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