ANO XXXVII JUN / JUL / AGO 2008 ÓRGÃO INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO MANIFESTO

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1 BOLETIM ANO XXXVII JUN / JUL / AGO 2008 ÓRGÃO INFORMATIVO DO CONSELHO REGIONAL DE CONTABILIDADE DO ESTADO DE SÃO PAULO Nº 167 MANIFESTO aos profissionais da Contabilidade CRC SP e Entidades Contábeis fazem alerta aos Contabilistas pg.70 CRC SP LEVA REIVINDICAÇÕES DOS [CONTABILISTAS AO PRESIDENTE LULA pg.62

2 SUMÁRIO Editorial Cartas ARTIGOS Serviços alavancam exportações e movimentam a economia brasileira Pronunciamentos contábeis - redução ao valor recuperável de ativos - aprovação do pronunciamento técnico CPC 01/ O outsourcing e a sustentabilidade A Lei nº /07 e seus reflexos na Contabilidade Por que planejar? Agribusiness: boa gestão, bons resultados Visão dinâmica e Contabilidade O custo de conformidade com o Fisco: uma relação difícil para o meio empresarial Novos rumos da atividade de Contabilidade no Brasil Reforma tributária: uma luta social O uso de precatórios como dinheiro BALANÇO PATRIMONIAL

3 Nº JUN / JUL / AGO NOTÍCIAS Entrevista ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Novo Portal do CRC SP: serviços e informações para os Contabilistas FISCALIZAÇÃO Orientações para o dia-a-dia profissional DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Cronograma de atividades em 2008 está definido REGISTRO Saiba um pouco mais sobre o registro no CRC SP Especial Presidente Lula recebe Sergio Prado de Mello em audiência CRC SP edita Deliberação para facilitar atuação de Peritos Contábeis Espaço Cultural CRC SP recebe novas exposições a cada mês CRC SP comemora Dia do Contabilista divulgando manifesto aos profissionais Capa Manifesto aos profissionais da Contabilidade Nova Lei contábil exige Super Contadores

4 Editorial Contabilista, o futuro chegou! Com este alerta, iniciamos o Manifesto aos profissionais da Contabilidade, assinado pelo CRC SP e pelas Entidades Contábeis Congraçadas. O texto é produto de uma profunda reflexão feita conjuntamente pelas lideranças contábeis sobre a profissão e os profissionais da Contabilidade e o momento que estamos vivendo. Com as tarefas rotineiras sendo cumpridas pelos mais variados programas de computação, com a informatização do SPED e da Nota Fiscal e a disseminação da certificação digital, os Contabilistas estão, neste instante, num outro patamar profissional. Mas, para se firmar nas novas posições que o mercado de trabalho está demandando, é preciso que nos fortaleçamos nos segmentos que, podem ser mais sutis e mais perspicazes, - mas pertencem ao ramo da Contabilidade. Estamos falando de gestão, de consultoria, de assumirmos as grandes novidades que estão sendo introduzidas na profissão, como a conversão das Normas Contábeis Brasileiras para as Normas Contábeis Internacionais, como preconiza a Lei nº /2007. O Contabilista brasileiro vai ombrear-se aos Contabilistas internacionais; aos grandes investidores estrangeiros serão mostradas as demonstrações contábeis feitas pelos profissionais deste Brasil. Nosso mercado dependerá da exatidão, da transparência dos balanços das nossas empresas, que precisam de investimentos estrangeiros para que o País cresça e traga mais empregos e mais benefícios sociais aos trabalhadores brasileiros. Por isso, divulgamos o Manifesto em todos os sites das entidades e estamos publicando, na íntegra, nesta edição do Boletim. Leia, debata com outros profissionais e nos envie novas sugestões de como podemos, numa grande e unida ação, tornar a Contabilidade brasileira o que ela é nos outros países: uma profissão de ponta, respeitada e desejada por quem quer ter uma carreira de sucesso. O Manifesto aos Profissionais da Contabilidade foi produzido porque os dirigentes do CRC SP e das Entidades Contábeis Congraçadas acreditamos nos Contabilistas, porque temos certeza que este é o momento certo para escrevermos uma nova página da história da Contabilidade brasileira. Sergio Prado de Mello - Presidente do CRC SP

5 Expediente CONSELHO DIRETOR Presidente: Sergio Prado de Mello Vice-presidente de Administração e Finanças: Domingos Orestes Chiomento Vice-presidente de Fiscalização: Claudio Avelino Mac-Knight Filippi Vice-presidente de Desenvolvimento Profissional: Luiz Fernando Nóbrega Vice-presidente de Registro: Celina Coutinho CÂMARA DE RECURSOS Coordenador: Mauro Manoel Nóbrega Vice-coordenadora: Marcia Ruiz Alcazar Membros: Antonio Baesso Neto, Celso Aparecido Gonçalves e Joaquim Carlos Monteiro de Carvalho CÂMARA DE CONTROLE INTERNO Coordenador: Walter Iório Vice-coordenadora: Marilene de Paula Martins Leite Membro: Wanderley Antonio Laporta Suplentes: Maria Anselma Coscrato dos Santos, Ana Maria Costa e Ari Milton Campanhã I CÂMARA DE FISCALIZAÇÃO Coordenador: Luis Augusto de Godoy Vice-coordenador: Niveson da Costa Garcia Membros: Arnaldo Longhi Colonna, Carlos Roberto Matavelli e Edevaldo Pereira de Souza II CÂMARA DE FISCALIZAÇÃO Coordenador: Julio Linuesa Perez Vice-coordenadora: Daisy Christine Hette Eastwood Membros: Sebastião Luiz Gonçalves dos Santos, Sergio Vollet e Zaina Said El Hajj III CÂMARA DE FISCALIZAÇÃO Coordenador: Marcelo Roberto Monello Vice-coordenador: Almir da Silva Mota Membros: Ana Maria Costa, Cibele Costa Amorim e Neusa Prone Teixeira da Silva CÂMARA DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Coordenador: José Joaquim Boarin Vice-coordenadora: Telma Tibério Gouveia Membros: José Carlos Melchior Arnosti, José Donizete Valentina e Umberto José Tedeschi CÂMARA DE REGISTRO Coordenador: Celso Carlos Fernandes Vice-coordenadora: Maria Anselma Coscrato dos Santos Membro: Ari Milton Campanhã CONSELHEIROS SUPLENTES Adilson Luizão, Ana Maria Galloro, Camila Severo Facundo, Carlos Carmelo Antunes, Carmem de Faria Granja, Cloriovaldo Garcia Baptista, Deise Pinheiro, Dorival Fontes de Almeida, Elizabeth Castro Maurenza de Oliveira, Geraldo Gianini, Gilberto Benedito Godoy, Hermenegildo Vendemiatti, Jairo Balderrama Pinto, Jocilene Oliveira dos Santos, Joel Dias Branco, José Carlos Duarte Leardine, Lázaro Aparecido de Almeida Pinto, Leonardo Silva Tavares, Luciana de Fátima Silveira Granados, Luiz Bertasi Filho, Manassés Efraim Afonso, Marco Antonio de Carvalho Fabbri, Marina Marcondes da Silva Porto, Nelson Beutel, Oswaldo Pereira, Paulo Roberto Martinello Júnior, Rita de Cássia Bolognesi, Ronaldo Raymundo Saunier Martins, Setsuo Kaidei Júnior, Silmar Marques Palumbo, Teresinha da Silva, Valdimir Batista, Valdir Campos Costa, Vera Lúcia Vada e Wanderley Aparecido Justi. Boletim CRC SP Diretor: Sergio Prado de Mello Comissão de Publicações Coordenador: Joaquim Carlos Monteiro de Carvalho Vice-coordenador: Antonio Luiz Sarno Membros: Almir da Silva Mota, Elizabeth Castro Maurenza de Oliveira, José Carlos Melchior Arnosti, José Joaquim Boarin, Silmar Marques Palumbo e Walter Iório. Jornalista responsável: Graça Ferrari - MTb Jornalista: Michele Mamede - MTb Registrado sob o nº /94 no livro A do 4º Cartório de Registro de Títulos e Documentos de São Paulo Projeto gráfico: Olho de boi comunicações Periodicidade: Trimestral Fotolito e impressão: Prol Editora e Gráfica Tiragem: exemplares A direção da entidade não se responsabiliza pelas opiniões emitidas nas matérias e artigos assinados. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio, sem prévia autorização. Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis São Paulo SP Tel.: , (Teleatendimento) Fax: crcsp@crcsp.org.br Portal: Cartas Nº JUN / JUL / AGO Venho agradecer pelo Boletim CRC SP nº 166. Ele é de grande importância para nossa faculdade. ALEX AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA Parabéns ao CRC SP pela matéria A Profissão Contábil. Sou estudante de Contabilidade e compete a nós, e aos profissionais que já atuam na área, maior dedicação para que esta valorização seja alcançada. ELNATAN FERREIRA DE OLIVEIRA Parabéns CRC SP pela matéria de capa Mulheres conquistam espaço na Contabilidade (Boletim CRC SP n 166). Sou mulher e estudante do curso de Ciências Contábeis. Atuo na área há três anos e ficarei honrada, em breve, por participar da elevação desses dados. DANIELLE REGIS FERREIRA Gostaria de parabenizar a iniciativa do presidente do CRC SP, Sergio Prado de Mello, ao manifestar o repúdio à matéria veiculada pela Rede Globo, no dia 29 de abril de Gostaria de ressaltar que, a cada ano que passa, sinto mais orgulho tanto de nossa categoria quanto do Conselho ao qual pertencemos. SUSAN IVONE SILVANO O Boletim CRC SP está de parabéns pela reportagem A Profissão Contábil, da revista n 166. A matéria é esclarecedora e revela a importância do bom profissional para a empresa, ou seja, sua atuação junto à administração, fazendo levantamento de dados que abrangem a área contábil, para identificar e solucionar problemas. DANIELE M. NUNES A matéria sobre como ser um Contador é extremamente útil a quem quer conhecer a profissão e analisar se é realmente o que o estudante contábil quer. Apesar de não ser Contadora, essa é a carreira que quero seguir. As funções e o diaa-dia fazem com que eu me interesse mais pela profissão. Parabéns, CRC SP, pela matéria. MILENA NEVES CAVALCANTI DOS SANTOS

6 ARTIGOS Serviços alavancam exportações e movimentam a economia brasileira A globalização dos mercados mundiais está sendo, em grande parte, impulsionada pelo rápido crescimento do setor de serviços. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, os serviços colaboram com, aproximadamente, dois terços da atividade econômica mundial e contribuem com mais de 60% para o PIB brasileiro. O aumento da exportação de serviços, sobretudo aqueles de maior valor agregado software, projetos, construção, telecomunicações reflete a capacidade do País em enfrentar com êxito desafios tecnológicos. Contribui para maior penetração de produtos brasileiros nos mercados exteriores e, conseqüentemente, alavanca a imagem do Brasil nos mercados mundiais. Além disso, quando os serviços são resultados do esforço humano (físico e mental) atribuem aos seus promotores, estatuto de competência diferenciado. Essas exportações incluem atividades de serviços de engenharia, comunicação, construção, consultoria, transportes etc. Em 2006, elas representavam 23% do total geral das exportações mundiais e movimentaram mais de US$ 2,7 trilhões. Anteriormente, entre 2000 e 2005, cresceram consideravelmente a uma taxa média anual de 9%. Nesse período, as exportações de serviços brasileiros atingiram 12,6%, em De acordo com a pesquisadora da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), Anita Kon, os serviços podem ser considerados como elemento indutor do desenvolvimento econômico dos países. Seu ápice ocorreu principalmente na América Latina, na segunda metade do século XX, e se estende até os dias atuais. Essa afirmação pode ser observada no trabalho desenvolvido por ela, intitulado O Comércio internacional da indústria de serviços: os impactos no desenvolvimento de países da América Latina. Nele, a pesquisadora lembra a idéia anterior de que o papel dos serviços era secundário e obscurecido pelo impacto visível da maior importância das manufaturas sobre a geração de renda e empregos. Nessa época, os serviços foram tradicionalmente considerados como desempenhando um papel subordinado, que se tornava visível apenas enquanto o setor manufatureiro o fosse. Assim, se esse setor decrescesse e a base de exportação recuasse, as 6

7 POR JOSÉ MANUEL MEIRELES DE SOUZA Nº JUN / JUL / AGO atividades de serviços sofriam efeitos multiplicadores reversos. Já em 2006, o relatório preliminar da OMC (Organização Mundial do Comércio) World Trade 2006, Prospects for 2007 reforçava a importância do setor de serviços nas exportações. Nesse ano, o Brasil foi responsável por 0,84% da corrente global de comércio de serviços e o setor exportou 18 bilhões de dólares, registrou um aumento de 21% em relação a 2005 e, além disso, importou 27 bilhões de dólares (aumento de 20% em relação a 2005). Esses dados representam um avanço significativo no setor de serviços brasileiro quando analisados sob o ponto de vista de controle de mercados. Os valores observados são resultados da intervenção direta das empresas brasileiras nos mercados exteriores, que foram superiores aos 11% de aumento nas exportações brasileiras de mercadorias. O setor cresce graças aos vários incentivos de instituições. Podemos citar o apoio da Câmara de Exportação de Serviços e do Siscoserv (Sistema Integrado de Comércio Externo de Serviços), que foi criado em 2006 com a missão de fornecer estatísticas fiéis ao mercado. Já o setor de Tecnologia da Informação tem sido impulsionado pelo Regime Especial para Plataforma de Exportações de Serviços de TI, que isenta as empresas de software da cobrança de impostos (PIS e Cofins). Em contrapartida, a empresa precisa exportar 80% da sua receita bruta anual. Porém, vale ressaltar que, mesmo com todo esse crescimento, ainda é necessário adotar políticas de apoio e incentivo à exportação de serviços brasileiros. Seja por meio de incubação empresarial com foco em empresas de serviços, ou apoio financeiro à formação e ao desenvolvimento empresarial, como, por exemplo, incentivo à participação em feiras e congressos. Essas medidas beneficiam todas as empresas, empresários, empregados e, sobretudo, desenvolve o Brasil. JOSÉ MANUEL MEIRELES DE SOUZA Consultor nas áreas de Comércio Exterior e Logística. 7

8 ARTIGOS Pronunciamentos contábeis - redução ao valor recuperável de ativos - aprovação do pronunciamento técnico CPC 01/2007 A presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), por intermédio da Deliberação nº 527/2007, considerando, entre outros fatores, a necessidade de as Normas Contábeis Brasileiras serem convergentes com as práticas contábeis internacionais, tornou obrigatório para as companhias abertas, o Pronunciamento Técnico CPC 01, anexo à mencionada Deliberação, que dispõe sobre Redução ao Valor Recuperável dos Ativos, emitido pelo CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), para aplicação aos exercícios encerrados a partir de dezembro de O Pronunciamento Técnico CPC 01/2007, correlacionado às Normas Internacionais de Contabilidade - IAS 36 (IASB - International Accounting Standards Board), tem como objetivo definir procedimentos visando a assegurar que os ativos não sejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que os ativos estejam avaliados por valor não-recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas. O pronunciamento também define quando a entidade deve reverter essas perdas e quais divulgações são necessárias. 8 Observe-se que o termo IASB se refere a uma organização internacional sem fins lucrativos que publica e atualiza as Normas Internacionais de Contabilidade em língua inglesa. Atualmente, todos os pronunciamentos contábeis internacionais publicados pelo IASB denominam-se IFRS (International Financial Reporting Standard). A nova denominação escolhida pelo IASB demonstrou a vontade de transformar progressivamente os pronunciamentos contábeis anteriores (IAS) em novos padrões internacionais de reporte financeiro, respondendo às expectativas crescentes dos usuários da informação financeira (analistas, investidores, instituições etc.). O pronunciamento brasileiro é de natureza geral e se aplica a todos os ativos relevantes relacionados às atividades industriais, comerciais, agropecuárias, minerais, financeiras, de serviços e outras. Estende-se aos No caso de pronunciamento específico que diga respeito a caso particular, prevalece o conteúdo desse pronunciamento específico. ativos dos balanços utilizados para equivalência patrimonial e consolidação total ou proporcional. No caso de pronunciamento específico que diga respeito a caso particular, prevalece o conteúdo desse pronunciamento específico. O Pronunciamento CPC 01/2007 aplica-se também a ativos que são registrados pelo valor reavaliado. Entretanto, a identificação de como um valor reavaliado pode estar com parcela não-recuperável depende da base usada para determinar esse valor, ou seja: a) se o valor reavaliado do ativo é o de mercado, a única diferença entre o valor reavaliado e o valor líqüido de venda é a despesa direta incremental para se desfazer do ativo. Se as despesas para a baixa são insignificantes, o valor recuperável do ativo reavaliado é necessariamente próximo a (ou pouco maior que) seu valor reavaliado; nesse caso, depois de serem aplicadas as determinações para contabilizar a reavaliação, é improvável que o ativo reavaliado não seja recuperável e, portanto, o valor recuperável não precisa ser estimado; e se as despesas para a baixa não são insignificantes, o preço líqüido de venda do ativo reavaliado é necessariamente menor que seu valor reavaliado; portanto, o valor reavaliado conterá parcela não-recuperável se seu valor em uso for menor que o valor reavaliado; nesse caso, depois de serem aplicadas as determinações relativas à reavaliação, a entidade

9 POR PAULO LAURIANO Nº JUN / JUL / AGO utiliza este pronunciamento para determinar se o ativo apresenta parcela não-recuperável; b) se o valor reavaliado do ativo for determinado em base que não seja a de valor de mercado, seu valor reavaliado pode ser maior ou menor que o valor recuperável; então, depois que as exigências de reavaliação forem aplicadas, a entidade utiliza este pronunciamento para verificar se o ativo sofreu desvalorização. Os termos usados no pronunciamento, com significados específicos, são os seguintes: a) valor recuperável de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa é o maior valor entre o valor líqüido de venda de um ativo e seu valor em uso; b) valor em uso é o valor presente de fluxos de caixa futuros estimados, que devem resultar do uso de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa; c) valor líqüido de venda é o valor a ser obtido pela venda de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa em transações em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, menos as despesas estimadas de venda; d) despesas de venda ou de baixa são despesas incrementais diretamente atribuíveis à venda ou à baixa de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa, excluindo as despesas financeiras e de impostos sobre o resultado gerado; e) perda por desvalorização é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável; f) valor contábil é o valor pelo qual um ativo está reconhecido no balanço depois da dedução de toda respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e provisão para perdas; g) depreciação, amortização e exaustão é a alocação sistemática do valor depreciável, amortizável e exaurível de ativos durante sua vida útil; h) valor depreciável, amortizável e exaurível é o custo de um ativo ou outra base que substitua o custo nas demonstrações contábeis, menos seu valor residual; i) valor residual é o valor estimado que uma entidade obteria pela venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil; j) vida útil é o período de tempo no qual a entidade espera usar um ativo ou o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter do ativo; l) unidade geradora de caixa é o menor grupo identificável de ativos que gera as entradas de caixa, que são em grande parte independentes das entradas de caixa de outros ativos ou de grupos de ativos; m) ativos corporativos são ativos, exceto ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que contribuem, mesmo que indiretamente, para os fluxos de caixa futuros, tanto da unidade geradora de caixa sob revisão, quanto da de outras unidades geradoras de caixa; n) mercado ativo é aquele em que todas as seguintes condições existem: os itens transacionados no mercado são homogêneos; vendedores e compradores com disposição para negociar são encontrados a qualquer momento para efetuar a transação e os preços estão disponíveis para o público. 9

10 ARTIGOS Mensuração do valor recuperável O pronunciamento define valor recuperável como o maior valor entre o valor líqüido de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso. Nem sempre é necessário determinar o valor líqüido de venda de um ativo e seu valor em uso. Se qualquer desses valores exceder o valor contábil do ativo, este não tem desvalorização e, portanto, não é necessário estimar o outro valor. Pode ser possível determinar o valor líqüido de venda mesmo que um ativo não seja negociado em um mercado ativo. Entretanto, algumas vezes não será possível determinar o valor líqüido de venda, porque não há base para se fazer uma estimativa confiável do valor a ser obtido pela venda do ativo em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas. Nesse caso, o valor em uso poderá ser utilizado como seu valor recuperável. Se não há razão para acreditar que o valor em uso de um ativo exceda significativamente seu valor líqüido de venda, o valor líqüido de venda do 10 ativo pode ser considerado como seu valor recuperável. Esse será freqüentemente o caso para um ativo que é mantido para alienação. Isso ocorre porque o valor em uso de um ativo mantido para alienação corresponderá principalmente às receitas líquidas da baixa, uma vez que os futuros fluxos de caixa do uso contínuo do ativo, até sua baixa, provavelmente serão irrisórios. O valor recuperável é determinado para um ativo isolado, a menos que o ativo não gere entradas de caixa provenientes de seu uso contínuo, que são em grande parte independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos. Se esse for o caso, o valor recuperável é determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence, a menos que o valor líqüido de venda do ativo seja maior do que seu valor contábil ou o valor em uso do ativo possa ser estimado como sendo próximo do valor líqüido de venda e este possa ser determinado. Em alguns casos, estimativas, médias e cálculos sintéticos podem oferecer uma aproximação razoável dos cálculos detalhados demonstrados neste pronunciamento para determinar o valor líqüido de venda ou o valor em uso. Valor líqüido de venda A melhor evidência de valor líqüido de venda é o preço de um contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas adicionais que seriam diretamente atribuíveis à venda do ativo. Se não houver contrato de venda firme, porém, um ativo é negociado em um mercado ativo, o valor líqüido de venda é o preço de mercado do ativo menos as despesas de venda. O preço de mercado adequado é normalmente o preço atual de cotação. Quando os preços atuais de cotação não estão disponíveis, o preço da transação mais recente pode oferecer uma base a partir da qual se estima o valor líqüido de venda, contanto que não tenha havido uma mudança significativa nas circunstâncias econômicas entre a data da transação e a data na qual a estimativa é feita. Se, por outro lado, não houver contrato de venda firme ou mercado ativo para um ativo, o valor líqüido de venda deve ser baseado na melhor informação disponível para refletir o valor que a entidade possa obter, na data do balanço, para a baixa do ativo em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, após deduzir as despesas da baixa. Ao determinar esse valor, a entidade deve considerar o resultado de transações recentes para ativos semelhantes, do mesmo setor. O valor líqüido de venda não deve refletir uma venda forçada, a menos que a administração seja compelida a vender imediatamente.

11 POR PAULO LAURIANO Nº JUN / JUL / AGO As despesas de venda, exceto as que já foram reconhecidas como passivo, devem ser deduzidas ao se determinar o valor líqüido de venda. Exemplos dessas despesas são as despesas legais, taxas e impostos, despesa de remoção do ativo e despesas incrementais diretas para deixar o ativo em condição de venda. Entretanto, as despesas com demissão de empregados e despesas ligadas à redução ou reorganização de um negócio em seguida à baixa de um ativo não são despesas incrementais diretas para baixa do ativo. Em determinados casos, a alienação de um ativo pode exigir que o comprador assuma um passivo e somente o valor líqüido de venda do ativo, além do passivo, está disponível. Pode ser possível determinar o valor líqüido de venda mesmo que um ativo não seja negociado em um mercado ativo. Valor em uso Os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo do valor em uso do ativo: a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo; b) expectativas sobre possíveis variações no montante ou período desses fluxos de caixa futuros; c) o valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco; d) o preço decorrente da incerteza inerente ao ativo; e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao 11

12 ARTIGOS POR PAULO LAURIANO determinar os fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com o ativo. A estimativa do valor em uso de um ativo envolve os seguintes passos: a) estimar futuras entradas e saídas de caixa decorrentes de uso contínuo do ativo e de sua baixa final; b) aplicar taxa de desconto adequada a esses fluxos de caixa futuros. Perda por desvalorização do ativo A perda por desvalorização do ativo deve ser reconhecida imediatamente no resultado do período, a menos que o ativo tenha sido reavaliado. Qualquer desvalorização de um ativo reavaliado deve ser tratada como uma diminuição do saldo da reavaliação. Quando o valor estimado da perda for maior que o valor contábil do ativo ao qual se relaciona, a entidade deve reconhecer um passivo se, e somente se, isso for exigido por outro pronunciamento. Depois do reconhecimento de uma perda por desvalorização, a despesa de depreciação, amortização ou exaustão do ativo deve ser ajustada em períodos futuros para alocar o valor contábil revisado do ativo, 12 menos seu valor residual, se houver, em uma base sistemática sobre sua vida útil remanescente. Se uma perda por desvalorização de um ativo for reconhecida, quaisquer ativos ou passivos de impostos diferidos relacionados devem ser determinados comparando-se o valor contábil revisado do ativo com seu valor base para o cálculo do imposto. Ágio em decorrência de expectativa de resultados futuros (goodwill) Para fins de teste de redução ao valor recuperável, o ágio (goodwill) pago em uma aquisição em decorrência de expectativa de resultado futuro deverá, a partir da data da aquisição, ser alocado a cada uma das unidades geradoras de caixa do adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que devem se beneficiar das sinergias da aquisição, independentemente de os outros ativos ou passivos da entidade adquirida serem ou não atribuídos a essas unidades ou grupos de unidades. Cada unidade ou grupo de unidades ao qual o ágio (goodwill) é alocado dessa forma deverá: a) representar o nível mais baixo dentro da entidade no qual o ágio (goodwill) é monitorado para fins administrativos internos; e b) não ser maior do que um segmento, baseado tanto no formato de relatório primário como no secundário da entidade, determinado, quando aplicável, de acordo com o Relatório por Segmento quando essa forma de evidenciação for utilizada pela entidade. O ágio pago, correspondente à diferença entre o valor de mercado de parte ou de todos os bens do ativo da entidade adquirida e o respectivo valor contábil, deve ser reconhecido pela investidora como custo desses ativos. O ágio pago, decorrente de expectativa de rentabilidade futura em uma aquisição de entidades (goodwill), representa um desembolso realizado por um adquirente na expectativa de benefícios econômicos futuros de ativos, para os quais a administração não conseguiu individualmente identificá-los e separadamente reconhecê-los. Esse ágio não gera fluxos de caixa independentemente de outros ativos ou grupos de ativos e freqüentemente contribui para os fluxos de caixa de diversas unidades geradoras de caixa. Às vezes, esse ágio não pode ser alocado de forma não-arbitrária para unidades geradoras de caixa individuais, mas apenas a grupos de unidades geradoras de caixa. Assim, o nível mais baixo dentro da entidade, no qual o ágio por expectativa de resultado futuro é monitorado para fins administrativos internos, às vezes, inclui algumas unidades geradoras de caixa às quais o ágio se relaciona, mas às quais não pode ser alocado. Esse texto tem por escopo dar a conhecer, precipuamente, os termos técnicos utilizados no pronunciamento sob consideração que, conforme evidenciado no início, têm sua aplicação obrigatória pelas companhias abertas, em relação aos exercícios encerrados a partir de dezembro de PAULO LAURIANO Contabilista, advogado, redator tributarista.

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14 ARTIGOS O outsourcing e a sustentabilidade Podemos traduzir a terceirização, resumidamente, como um instrumento de sobrevivência das empresas. A abertura de mercado e as pressões sobre custos forçaram as corporações a pensar mais em competitividade. Foi quando os olhares gestores se voltaram para as despesas com funcionários de áreas que não eram a especialidade da empresa. Pensando em redução de custos, os administradores chegaram à conclusão de que teriam mais tempo para se dedicar às atividades centrais terceirizando as atividades secundárias, como limpeza, segurança, TI e alguns setores administrativos, incluindo Contabilidade, folha de pagamento, tributário, entre outros. O aumento do outsourcing (terceirização) no mundo é um fato e estudos mostram que essa modalidade é responsável por mudanças que elevaram o faturamento de grandes corporações. Na Europa, pesquisas revelam que mais de 50% das corporações, que já terceirizam algum setor, querem estender o outsourcing para outras áreas internas e focar, exclusivamente, nas atividades centrais, no core business, ou seja, a área em que a empresa detém expertise. Estudo recente feito pelo Cenam (Centro Nacional de Modernização), coordenado por Lívio Giosa, mostrou que, em um universo de mais de duas mil empresas pesquisadas, 86% terceirizam ou já terceirizaram algum tipo de serviço, e que 96% entendem que a terceirização é uma tendência mundial. Alguns executivos defendem a tese de terceirizar tudo que for possível; tudo aquilo pelo que não compensa competir por não ser a área de expertise da empresa. Por outro lado, ainda há resistência. Ainda existem aqueles que insistem em tentar executar, com recursos próprios (materiais e humanos), tarefas internas que acabam, lá na frente, emperrando o negócio. A necessidade de mudanças, pensando na sobrevivência, vem sendo um ponto importante na estratégia das empresas que optam pelo outsourcing de setores fundamentais, como gestão de pessoas, Controladoria, Contabilidade geral, controle patrimonial, Contabilidade fiscal, societários e financeiro. Porém, ainda existem questões que permeiam as tomadas de decisões dos gestores sobre a terceirização. São dúvidas, como: a escolha do parceiro; quais áreas terceirizar; como e quando fazer etc. Existem empresas especializadas nesse tipo de assessoramento para auxiliar o gestor a decidir pelo outsourcing. Mesmo assim, vale 14

15 POR RONI DE OLIVEIRA FRANCO Nº JUN / JUL / AGO elencar aqui algumas observações importantes a serem feitas antes da escolha do que terceirizar. As atividades que devem ser terceirizadas são aquelas que, essencialmente, possam reduzir as necessidades imediatas de capital. O gestor tem de ficar atento aos setores que exigem conhecimento alheio à especialidade da empresa; áreas que possam caracterizar capacidade ociosa; áreas também que possam utilizar menos recursos financeiros e administrativos e, no entanto, ter maior capacidade produtiva. Estas observações permitem ao gestor mais tranqüilidade sobre essas áreas e mais atenção ao foco do negócio da empresa. As atividades a serem terceirizadas devem constituir na corporação um apoio estratégico para a atividade principal. É possível enumerar algumas vantagens ao se tomar a decisão pelo outsourcing: facilidade de administração de pessoal; setores terceirizados eliminam encargos sociais e ações trabalhistas; permitem ao gestor acesso a novos serviços e tecnologias; redução vantajosa de custos quando a terceirização ocorre em grande escala; maior controle do budget por meio de custos planejados, entre outros. Isso, inevitavelmente, é uma forma de o gestor atingir metas de bons resultados e garantir a perenidade e a sustentabilidade dos negócios. Por outro lado, ainda existem corporações menores que não querem nem ouvir falar em terceirização. Um dos motivos é a insegurança em relação ao sentimento de perda do controle da situação. Entretanto, se a empresa buscar um parceiro de sua confiança, não terá motivos para hesitar em dar esse passo estratégico. O outsourcing é como a globalização, veio para ficar e não tem como evitar. RONI DE OLIVEIRA FRANCO Especialista em gestão de outsourcing e sócio-diretor de empresa dessa modalidade. 15

16 ARTIGOS A Lei n /07 e seus reflexos na contabilidade Após vários anos tramitando no Congresso Nacional, o presidente da República sancionou, em 28 de dezembro de 2007, a Lei nº /07, que altera e revoga dispositivos da Lei nº de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, estendendo às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. A aprovação desta lei é de fundamental importância para o ingresso do Brasil no ambiente contábil globalizado, exigindo dos profissionais da área atualização em relação às novas normas. Destacamos as principais alterações introduzidas pela Lei nº /07, que começou a vigorar a partir de 1º de janeiro de As sociedades por ações estão desobrigadas de elaborar a DOAR (Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos), sendo substituída pela DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa). Estabelece ainda o 6º que a companhia fechada com Patrimônio Líquido inferior a 2 milhões na data do balanço não será obrigada a elaborar e publicar a DFC. Já as companhias abertas deverão elaborar a Demonstração do Valor Adicionado, sendo que este demonstrativo indicará, no mínimo, o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não-distribuída. Ressalta-se que o artigo 7º da Lei nº /07, dispõe que a DFC e DVA referentes ao ano de 2008 poderão ser divulgadas sem a indicação dos valores correspondentes ao exercício anterior, já que, até 2007, tais demonstrativos não eram obrigatórios. 2. O ativo permanente passa a ser dividido em Investimento, Imobilizado, Intangível e Diferido. De acordo com a Lei nº /07, o Imobilizado englobará os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens. No Intangível, que é uma importante novidade no balanço patrimonial, serão avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização. Devem ser classificados neste grupo os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. No que se refere ao Diferido, conforme a nova norma (Lei nº /07), serão englobadas as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional. 3. O Patrimônio Líqüido passará a ser dividido em Capital Social, Reservas de Capital, Ajustes de Avaliação Patrimonial (nos termos da citada Lei nº /07, classificando-se no PL enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contra- 16

17 POR WALCIR GONÇALVES DE LIMA Nº JUN / JUL / AGO partidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do Ativo e do Passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado anteriormente tais valores eram classificados como Reservas de Reavaliação), Reservas de Lucros, Ações em Tesouraria e Prejuízos Acumulados. Desaparecem, portanto, as reservas de reavaliação e são substituídas pelas contas Ajustes de Avaliação Patrimonial, (que permanecerão no PL até a sua realização em receitas ou despesas em obediência ao regime de competência de exercício) e Lucros Acumulados, passando a ser admitida apenas a conta Prejuízos Acumulados e os Lucros Não-destinados a Reservas de Lucros deverão ser distribuídos como dividendos. Define-se Ajuste de Avaliação Patrimonial as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do Ativo e Passivo, em decorrência de sua avaliação a preço de mercado. É bom salientar que as contas do Ativo e do Passivo continuam a ser registradas pelo seu valor histórico de entrada. Porém, sempre que ocorrer mudança no valor de mercado, tornando-se superior ou inferior ao valor original, este deverá ser atualizado, utilizando como contrapartida a conta Ajuste de Avaliação Patrimonial com saldo credor ou devedor. Se for devedor será retificadora do PL. 4. A Avaliação de Investimento pela equivalência patrimonial sofreu alteração a partir da nova lei. Os investimentos em coligadas só serão avaliados pelo MEP caso a influência na administração seja significativa (antes era necessário apenas ter influência), ou quando a participação for superior a 20% do capital votante A aprovação desta lei é de fundamental importância para o ingresso do Brasil no ambiente contábil globalizado, exigindo dos profissionais da área atualização em relação às novas normas. (antes era 20% do capital social). Foram incluídas, para a avaliação do MEP, as sociedades que fazem parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Assim, deverão ser avaliados pelo MEP os investimentos permanentes independentemente de serem relevantes, em sociedade controlada, em sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum, em coligada. Mas é preciso que sejam atendidos pelo menos um dos dois requisitos, ou seja, possuir influência significativa na administração da coligada ou a coligação representar mais de 20% do capital votante da investida. Os saldos existentes nas Reservas de Reavaliação deverão ser mantidos até a sua efetiva realização ou estornados até 31 de dezembro de Passam a ser aplicáveis às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404/1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de Auditoria Independente por Auditor registrado na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Nesse sentido, considera-se de grande porte, para os fins exclusivos desta lei, a sociedade ou o conjunto de sociedades sob controle comum que tiver, no exercício social anterior, ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 300 milhões. A aprovação da Lei nº /07 é bem vinda, pois, não resta dúvida de que é um grande avanço no processo de aperfeiçoamento das normas contábeis e tributárias e importante fator de fortalecimento e de estímulo aos profissionais contábeis. WALCIR GONÇALVES DE LIMA Contador da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, professor universitário, mestre em Contabilidade Avançada, pós-graduado em Contabilidade Avançada e em Qualidade Total e Reengenharia, doutorando em Ciências Empresariais e bacharelando em Direito. NA PRÓXIMA PÁGINA SEGUE UM COMPLEMENTO DO ARTIGO: A ÍNTEGRA DA LEI Nº /07. 17

18 ARTIGOS Lei nº , de 28 de dezembro de 2007 Altera e revoga dispositivos da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação: Art IV - demonstração dos fluxos de caixa; e V - se companhia aberta, demonstração do valor adicionado º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ ,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (NR) Art º As disposições da lei tributária ou de legislação especial sobre atividade que constitui o objeto da companhia que conduzam à utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou à elaboração de outras demonstrações não elidem a obrigação de elaborar, para todos os fins desta Lei, demonstrações financeiras em consonância com o disposto no caput deste artigo e deverão ser alternativamente observadas mediante registro: I - em livros auxiliares, sem modificação da escrituração mercantil; ou II - no caso da elaboração das demonstrações para fins tributários, na escrituração mercantil, desde que sejam efetuados em seguida lançamentos contábeis adicionais que assegurem a preparação e a divulgação de demonstrações financeiras com observância do disposto no caput deste artigo, devendo ser essas demonstrações auditadas por Auditor Independente registrado na Comissão de Valores Mobiliários º As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o 3º deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de Contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 6º As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. 7º Os lançamentos de ajuste efetuados exclusivamente para harmonização de normas contábeis, nos termos do 2º deste artigo, e as demonstrações e apurações com eles elaboradas não poderão ser base de incidência de impostos e contribuições nem ter quaisquer outros efeitos tributários. (NR) Art º c) ativo permanente, dividido em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. 2º d) patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (NR) Art IV - no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; V - no diferido: as despesas préoperacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional; 18

19 POR WALCIR GONÇALVES DE LIMA Nº JUN / JUL / AGO VI - no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido (NR) (VETADO) Art (VETADO) Patrimônio Líquido Art º c) (revogada); d) (revogada) º Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo ( 5º do art. 177, inciso I do caput do art. 183 e 3º do art. 226 desta Lei) e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado (NR) Critérios de Avaliação do Ativo Art I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos, classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os direitos e títulos de crédito; VII - os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; VIII - os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, 19

20 ARTIGOS sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. 1º d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não-compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado instrumento financeiro: 1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de natureza, prazo e risco similares; 2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e risco similares; ou 3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros. 2º A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado, intangível e diferido será registrada periodicamente nas contas de: º A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização (NR) Critérios de Avaliação do Passivo Art III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo exigível a longo prazo serão ajustados ao seu valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (NR) Demonstração do Resultado do Exercício Art VI - as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa; º (Revogado). (NR) Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado Art As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no mínimo: I - demonstração dos fluxos de caixa - as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: a) das operações; b) dos financiamentos; e c) dos investimentos; II - demonstração do valor adicionado - o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída (NR) Reserva de Lucros a Realizar Art º II - o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte (NR) 20

21 POR WALCIR GONÇALVES DE LIMA Nº JUN / JUL / AGO Limite do Saldo das Reservas de Lucro Art O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (NR) Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão Art º Nas operações referidas no caput deste artigo, realizadas entre partes independentes e vinculadas à efetiva transferência de controle, os ativos e passivos da sociedade a ser incorporada ou decorrente de fusão ou cisão serão contabilizados pelo seu valor de mercado. (NR) Avaliação do Investimento em Coligadas e Controladas Art No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas sobre cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe com 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante, em O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial, de acordo com as seguintes normas: (NR) Art. 2º A Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 195-A: Reserva de Incentivos Fiscais Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202 desta Lei). Demonstrações Financeiras de Sociedades de Grande Porte Art. 3º Aplicam-se às sociedades de grande porte, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades por ações, as disposições da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, sobre escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de Auditoria Independente por Auditor 21

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