Pólis Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais

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1 CONTROLE SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO CENTRO DE SÃO PAULO: O PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL URBANA NÓS DO CENTRO RELATÓRIO - NOVEMBRO DE 2008 Pólis Instituto de Estudos, Formação e Assessoria em Políticas Sociais ActionAid Brasil

2 CONTROLE SOCIAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS NO CENTRO DE SÃO PAULO: O PROJETO DE INCLUSÃO SOCIAL URBANA NÓS DO CENTRO RELATÓRIO - NOVEMBRO DE 2008 Equipe Coordenação Geral Brian Mier Renato Cymbalista Coordenação Executiva Isadora Tami Lemos Tsukumo Pesquisadorores Fernanda Almeida Natasha Mincoff Menegon José Augusto Ribeiro (Orçamento) Letícia Moreira Sígolo (Relatório março) Instituto Polis Coordenação Executiva Ana Cláudia Teixeira Anna Luiza Salles Solto Silvio Caccia Bava 1

3 SUMÁRIO 1. Introdução Histórico do projeto As negociações com a União Européia A proposta de 2004: Reabilitação dos Bairros Centrais com Inclusão Social A mudança de gestão municipal O Projeto Inclusão Social Urbana Nós do Centro ( ) Execução de ações de 2006 a Execução orçamentária de 2006 a Os principais fornecedores do projeto Considerações sobre o desenvolvimento do projeto Nós do Centro O controle social do Projeto Nós do Centro Transparência e acesso à informação Acesso a documentos oficiais e informações sobre o projeto Acesso aos gestores públicos Acesso a dados da execução orçamentária Monitoramento do projeto pela União Européia Participação social Participação e acompanhamento de reuniões e atividades do projeto Interlocução com lideranças e atores chave Indicadores de controle social do Nós do Centro Disseminação dos resultados do controle social Recomendações para ampliação do controle social do Nós do Centro Recomendações à União Européia Recomendações aos governos locais Recomendações ao governo federal Recomendações à sociedade civil

4 6. Controle complementar no Centro de São Paulo: o Projeto Nova Luz e os programas de cortiços do Município e do Governo do Estado O Nova Luz Os programas de cortiços do Município e do Governo do Estado O Programa PAC-BID do Governo do Estado de São Paulo O Programa de Cortiços do Município de São Paulo Referências Bibliográficas ANEXOS: 1. Entrevistas realizadas 2. Panfleto de divulgação dos resultados 3

5 1. Introdução O presente trabalho é fruto de uma parceria entre o Instituto Pólis e a ActionAid Brasil, firmada em outubro de 2007, com o objetivo de exercer o controle social do projeto Nós do Centro 1. Tal projeto, desenvolvido com recursos da União Européia (UE) em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo (PMSP), entrou em execução em 2006 e conta com aporte total de 15,4 milhões de euros - sendo 7,5 milhões provenientes da UE e 7,9 milhões de contra-partida da PMSP. O projeto de controle social tem como objetivos analisar o Nós do Centro, ressaltando seus princípios e estágio de execução, e verificar as possibilidades de controle social do mesmo. Trabalhamos durante o período de um ano outubro de 2007 a outubro de 2008 buscando recompor o histórico do financiamento e monitorar o andamento do mesmo. Desenvolvemos a recomposição do histórico do Nós do Centro e o monitoramento do andamento do mesmo, analisando as condições de controle social encontradas. Nossa metodologia de trabalho envolveu pesquisa a documentos do projeto, entrevistas e conversas com atores-chave, levantamento da execução orçamentária através do sistema NovoSEO, na Câmara Municipal -, visitas às instalações e equipamentos do projeto e pesquisa bibliográfica. Paralelamente, buscamos registrar as condições de controle social encontradas, especialmente em relação ao acesso aos documentos e gestores do projeto. Nosso trabalho pode ser divido em duas fases: seis primeiros meses de pesquisa e análise de documentos oficiais 2 e seis últimos meses nos quais, além das atividades de pesquisa, realizamos acompanhamento mais próximo do projeto, através da participação nas atividades do mesmo, especialmente no bairro do Glicério. Na segunda fase de trabalho a pesquisa caminhou para mais um foco de investigação: a política de assistência municipal e a implantação do Sistema único de Assistência Social (SUAS) em São Paulo. Uma vez que em 2005 o Programa financiado pela União Européia teve sua coordenação transferida da Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano (SEHAB) para a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS), consideramos fundamental compreender sua articulação com a política municipal de assistência social. O Projeto foi, pelo período de um ano, vinculado formalmente a programas municipais de assistência social, 1 Encontrava-se em desenvolvimento desde março de 2007 o projeto Controle Social de Políticas Públicas no Centro de São Paulo: o financiamento do BID à Prefeitura municipal desenvolvido pelo Instituto Pólis em parceria com a CARE Brasil. A parceria com a ActionAid Brasil veio somar esforços a essa linha de trabalho, através do controle do projeto Nós do Centro, com a mesma metodologia. 2 Os resultados da primeira fase de trabalho foram sistematizados em Relatório do projeto de março de 2008, no qual foram descritos o histórico (desde o início das negociações com a União Européia, em 2002), o estágio de execução e as condições de controle e participação social encontradas. INSTITUTO PÓLIS; ACTIONAID. Controle Social de Políticas Públicas: o Projeto Inclusão Social Urbana Nós Do Centro. Relatório - março de Instituto Pólis; ActionAid Brasil,

6 principalmente ao Ação Família 3. Tal programa tem sido apresentado como uma ação complementar à implantação dos CRAS (Centros de Referencia de Assistência Social) unidades básicas de atendimento do SUAS. Pesquisamos os documentos de divulgação da política municipal, bem como a regulamentação nacional do SUAS; conversamos com atores envolvidos nesse processo e freqüentamos debates da área. Dessa forma, as atividades de controle social do Nós do Centro foram realizadas de forma conjunta a atividades de acompanhamento da política de assistência municipal. Essa articulação foi fundamental, pois nos ajudou a compreender o desenvolvimento do Nós do Centro no contexto da estruturação da política de assistência municipal e de suas ações na região central da cidade. De forma complementar e não com a mesma profundidade, pesquisamos o desenvolvimento de outros projetos que consideramos importantes para o futuro do Centro: o Nova Luz e os Programas de cortiços municipal e estadual 4. Tal pesquisa foi importante, pois, contribuiu para a análise do projeto Nós do Centro no contexto mais amplo de ações e projetos públicos para o Centro de São Paulo. O objetivo que orientou todo o processo de trabalho foi verificar se as ações públicas em andamento no Centro contribuem ou não para a inclusão social na área central de São Paulo. Essa questão é fundamental e urgente no atual contexto das políticas para o Centro, no qual dois projetos - que envolvem órgãos públicos, entidades e atores sociais - se encontram em disputa. O primeiro visa à transformação da área com a renovação total do tecido urbano e social, fundamentada na idéia de degradação. O segundo reconhece o processo de popularização ocorrido na área nas últimas décadas e prioriza a melhoria das condições de vida da população de baixa renda que ali vive e trabalha, através de 3 A vinculação do Nós do Centro aos programas municipais explicita-se nos seguintes documentos: No PLAS Plano de Assistência Social o Projeto aparece vinculado ao Programa São Paulo Protege; Posteriormente, nos documentos do projeto Ajuste Complementar de março de 2006 e Plano Operacional Global de agosto de 2006 há referência a Centros de Referência e Acolhida e aos CRAS. Em 2007 o projeto passa a ser vinculado ao programa Ação Família, o que é explicitado nos editais para contratação de entidades para gestão dos EIS Glicério, Bela Vista e Pari que são denominados EIS-CRAF. Posteriormente, tais vinculações foram retiradas em atendimento a exigências da União Européia que não financia políticas municipais, mas projetos especiais, com potencialidade de reaplicação em outros países ou regiões com concentração de pobreza. Dessa forma, foi exigida a retirada do nome CRAF que vinha acompanhando os editais, as placas e os materiais de divulgação dos EIS. Nos editais para contratação dos outros 7 EIS e dos Centros de Referencia da Mulher e da Diversidade não há menção ao Ação Família e ao São Paulo Protege. 4 O projeto Nova Luz apresenta-se desde 2005 como a principal ação municipal no Centro de São Paulo, através da qual a prefeitura busca consolidar um modelo de renovação urbana, em uma área do bairro da Luz considerada degradada, apelidada de Cracolândia. Os programas de cortiços municipal e estadual visam a intervenção para melhoria habitacional da população de cortiços. O primeiro, em curso pela Subprefeitura da Mooca desde 2005, tem como estratégia a indução de reformas para adequação física dos imóveis em padrões mínimos de habitabilidade. O segundo, iniciado em 2001 pela CDHU, visa o atendimento da demanda de cortiços através de construção nova, reforma e concessão de cartas de crédito. 2

7 políticas integradas de habitação, assistência social, saúde, educação, inclusão social e melhoria nos espaços e equipamentos públicos. No presente documento sistematizamos conjuntamente os resultados já apresentados em relatório de março de 2008 e os resultados das atividades desenvolvidas nos meses de abril a outubro de Iniciamos com a apresentação do histórico do projeto Nós do Centro, que data do final de 2004, quando foi formulada a primeira versão para a União Européia (ver Item 2). Em seguida, apresentamos o projeto assinado em 2006 e em curso atualmente, destacando as ações executadas e os recursos empenhados até junho de 2008 (ver Item 3). No Item 4, analisamos as condições de controle social do Nós do Centro e, ao final, listamos nossas estratégias para divulgação dos resultados e encaminhamentos junto à sociedade civil. Em anexo apresentamos o panfleto utilizado para divulgação ampla dos resultados do projeto junto à população e atores locais e a transcrição ou resumo das entrevistas realizadas. 3

8 2. Histórico do projeto 2.1. As negociações com a União Européia O projeto de inclusão social no Centro de São Paulo tem como ponto de partida a oficialização de uma cooperação bilateral entre União Européia e Brasil em 1992, com recurso disponível para projetos sociais no país, segundo nos relatou Helena Menna Barreto, responsável pela elaboração do projeto na gestão Marta Suplicy ( ) 5. Em 2002, a Delegação da União Européia no Brasil, com apoio do Governo Federal, solicitou à Prefeitura de São Paulo que fizesse um projeto de inclusão social para a região central. Os prazos para o desenvolvimento eram curtos e, caso não fosse apresentada uma proposta, haveria perda do recurso previsto. Barreto nos relata ainda que, para a União Européia, a proposta deveria envolver ações de erradicação da pobreza urbana, ter caráter inovador e potencial de reaplicação. Dessa forma foi pensada uma proposta focada no Centro da cidade, região com inúmeros problemas sociais, na qual a Prefeitura já estava implementando ações de inclusão social, associadas às questões urbanas e habitacionais. Segundo a então assessora da Secretaria de Habitação, Valéria Nagy 6, as negociações entorno da proposta foram iniciadas nos primeiros meses de 2002, envolvendo a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) 7. A primeira proposta de projeto foi formulada em maio de 2002 e envolvia ações de inclusão social associadas a projetos de habitação social e melhoria dos bairros centrais, sob coordenação da Secretaria de Habitação. Em novembro de 2002 a ABC apresentou questões e exigências sobre tal proposta à Prefeitura: (1) definir as estratégias para assegurar a sustentabilidade das ações; (2) apresentar os fatores de risco; (3) esclarecer como se daria a articulação entre a Secretaria de Habitação (Coordenadora do projeto), demais instituições públicas e representantes da sociedade civil; (4) listar as ações que seriam desenvolvidas na 5 Helena Menna Barreto foi coordenadora do Programa Morar no Centro e responsável pelo projeto Reabilitação de bairros centrais com inclusão social, durante a gestão Marta. Conversa realizada em outubro de Valéria Nagy foi assessora de Helena Menna Barreto no programa Morar no Centro, responsável pelas cooperações internacionais neste período. Entrevista realizada em 22 de novembro de Segundo explicação dada por Giorgio Romano, em entrevista realizada em 3 de dezembro de 2007, a Agência Brasileira de Cooperação (ABC) está vinculada ao Ministério de Relações Exteriores (MRE), e é o órgão responsável pelas cooperações técnicas firmadas pela República Federativa do Brasil. As cooperações financeiras, por outro lado, não são assumidas por este órgão, o Ministério da Fazenda e Planejamento assume este papel. No primeiro mandato do presidente Lula, o então ministro Antônio Palocci emitiu um decreto determinando que toda cooperação que envolvesse transferência de recursos seria considerada uma cooperação financeira e, portanto, deveria ser de responsabilidade do Minstério da Fazenda e Planejamento. Neste momento, a cooperação técnica com a União Européia já estava em discussão na ABC no MRE, e mesmo envolvendo transferência de recursos, após negociação, permaneceu sob responsabilidade deste órgão. 4

9 região central com recursos do BID 8, para evitar confusões ou sobreposições de recurso; e (5) identificar beneficiários diretos e indiretos. Ainda segundo Nagy, era evidente a importância dada pela ABC à estruturação de um projeto que fosse inovador e ao mesmo tempo pudesse ser reproduzido em outros lugares do mundo. Em resposta a essas solicitações a equipe responsável pela elaboração da proposta, coordenada por Helena Menna Barreto na SEHAB/PMSP, apontou a criação de Comitês Locais e de um Comitê Gestor como forma de garantir a sustentabilidade do projeto e apresentou a estrutura de articulação entre SEHAB/PMSP, outros órgãos públicos e sociedade civil, prevista para os PRIH (Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat) 9, que já encontravam-se em implantação e que faziam parte de um Programa mais amplo, o Morar no Centro. O projeto foi então retrabalhado e, em setembro de 2003, houve Missão para discuti-lo, com a participação do Conselheiro da Delegação da Comissão Européia no Brasil, João Gabriel Ferreira (Portugal), do representante da Delegação da Comunidade Européia (CE) em Brasília, Plínio Pereira 10, da ABC, e das Secretarias municipais de Habitação e de Assistência Social. Durante essa Missão, foram visitados o PRIH Luz, o Centro de Referência e Acolhida Boracéia, a gráfica pública do Glicério (prevista para sediar o Centro de Referência e Acolhida do projeto) e o terreno da empresa municipal de transportes (SPtrans) previsto para sediar um Centro de Capacitação do projeto, no PRIH Barra Funda. Em 2004, no final da gestão Marta Suplicy ( ), veio uma nova Missão para o Brasil e dela resultou um projeto redigido pelos consultores da UE, baseado na proposta da Prefeitura 11. Apesar da pré aprovação pela UE, não chegou a ser assinado contrato firmando a parceria. Em 2005, ocorreu mudança de gestão municipal. Nesta ocasião, o projeto já estava em fase adiantada de negociação. Já havia a aprovação da ABC e o compromisso da assinatura do projeto por parte da Delegação da Comissão Européia. Durante o início da gestão Serra/Kassab ( ), no entanto, as negociações do projeto aconteceram em ritmo lento. A coordenação foi transferida para SMADS e houve reformulação da proposta, finalizada em A assinatura de contrato se deu através do Ajuste Complementar do projeto (março de 2006), e o 8 À época estava também em negociação proposta de empréstimo do BID à Prefeitura para ações de reabilitação na área Central. Ver CYMBALISTA; TSUKUMO; MENEGON; BROSE. Políticas Públicas para o Centro Controle social do financiamento do BID à Prefeitura de São Paulo. São Paulo, Revista Pólis N o 50, set Ver a estrutura de gestão dos PRIHs, segundo proposto no programa Morar no Centro, no Anexo 5 do presente relatório. 10 Plínio Pereira participou das negociações como representante da Delegação da CE em Brasília durante a gestão Marta (2001/2004), mas saiu da UE no início de Desde então a responsável pelo Projeto na Delegação é Denise Verdade. 11 EUROPEAN COMMISSION. EuropeAid Co-operation Office. Secretariat Office Quality Support Group IDENTIFICATION FICHE (proposal for formulation). Setembro de

10 detalhamento através do Plano Operacional Global (POG, de agosto de 2006). Apresentamos abaixo a cronologia das negociações e a Linha do Tempo do Projeto. Cronologia das negociações do projeto 1 Em 29 de junho de 1992 é estabelecido o Acordo de Cooperação entre a Comunidade Européia e o Governo da República Federativa do Brasil. 2 Em maio de 2002 é apresentada a primeira proposta de projeto à ABC (Agência Brasileira de Cooperação). 3 Em outubro de 2003 é formatada a proposta Reabilitação de Bairros Centrais com Inclusão Social e em novembro acontece a primeira Missão da UE à São Paulo, para apresentação e discussão da proposta. 4 Em 19 de janeiro de 2004, é estabelecido o Convênio: Quadro de Cooperação entre Comunidade Européia e a República Federativa do Brasil. 5 Em maio de 2004 acontece a segunda Missão da UE. 6 Em Setembro de 2004, como resultado da Missão, é finalizado documento IDENTIFICATION FICHE (proposal for formulation) e o projeto é intitulado de Inclusão Social Urbana. 7 Em 7 de outubro de 2004, a Portaria n o 211/04 institui o grupo de coordenação do projeto na SEHAB. 8 Em abril de 2005 é apresentado estudo de viabilidade do projeto denominado Inclusão Social Urbana estudos de identificação e formulação do Município de São Paulo 9 - Em 24 de maio de 2005, a Portaria n o 4205/05 transfere a coordenação do projeto à SMADS 12 ; Acontece a terceira Missão da UE. 11 Em 2 de março de 2006, é oficializado o financiamento através do Ajuste Complementar de Cooperação ALA/BRA/2005/ Em agosto de 2006 é finalizado o Plano Operacional Global do projeto, contendo detalhamento das ações; Ocorre a primeira ação do projeto: a Inauguração EIS Glicério em parceria com a Fundação Orsa. 13 Em novembro de 2006 ocorre a Inauguração EIS-CRAF Bela Vista em parceria com a Associação Novolhar. 14 Em fevereiro de 2008 acontecem as inaugurações do Centro de Referência da Mulher e do EIS-CRAF Pari, este último em parceria com o Lar São Pedro. 15 Em março de 2008, ocorre a Inauguração do Centro da Diversidade. 12 Em 2005 houve uma mudança na nomenclatura da Secretaria de Assistência Social (SAS), que passou a se chamar Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS). 6

11 LINHA DO TEMPO DO PROJETO UE/PMSP 7

12 2.2 A proposta de 2004: Reabilitação dos Bairros Centrais com Inclusão Social 13 O projeto elaborado pela gestão Marta Suplicy tinha coordenação da Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), em parceria com as Secretarias municipais de Assistência Social (SAS) e Trabalho (SMT), além da Secretaria de Relações Internacionais. Essa estrutura de gestão foi definida por questões práticas e políticas: a SEHAB era uma das secretarias mais ativas no Centro, com vários programas em execução e capacidade técnica e operacional para elaborar a proposta e coordenar o projeto: A SEHAB era uma secretaria que funcionava bem com esta questão da pobreza urbana, ela tinha interesse. Já tínhamos outros projetos com eles (SEHAB), o Aliança de Cidades... Tínhamos uma relação boa, eu trouxe a proposta em maio e em outubro já tinha um projeto feito (Giorgio Romano, entrevista concedida em ). Também foi ressaltada a importância da parceria com a Secretaria de Assistência Social (SAS), devido a experiência da mesma com ações de inclusão social O Paulo Teixeira [secretário de habitação] pediu para envolver a Sposatti para ter um componente de assistência social (Giorgio Roman, entrevista citada). No documento final do projeto elaborado pela gestão Marta Suplicy ( ), é ressaltada a importância da parceria entre SEHAB e SMADS: O projeto será coordenado pelas Secretarias de Habitação e Desenvolvimento Urbano e Assistência Social, que têm experiência na implementação de programas habitacionais e sociais (IDENTIFICATION FICHE, 2004, p. 04) O projeto teria duração de 48 meses, com orçamento previsto de 15,4 milhões de euros, sendo 7,5 mi da UE e 7,9 mi da PMSP. A implementação seria realizada em parceria com entidades não-governamentais e instituições privadas. Segundo documento preparado pelos consultores do projeto 14, o programa Morar no Centro daria suporte institucional e operacional às ações, através dos Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat (PRIH). O Morar no Centro estava atrelado às diretrizes da política habitacional para a região central. Propunha a promoção de habitação social nessa região, aproveitando a infra-estrutura instalada - rede de transporte público e equipamentos sociais. Buscava, dessa forma, enfrentar a vacância imobiliária da região e a precariedade das condições de moradia, principalmente nos cortiços, 13 As informações sobre a proposta foram obtidas em 3 documentos: (1) Reabilitação de bairros centrais com inclusão social apresentado à ABC em 2002; (2) Reabilitação de bairros centrais com inclusão social apresentado à UE e utilizado como base para os trabalhos da missão formada por consultores internacionais em 2003 e; (3) IDENTIFICATION FICHE (proposal for formulation) desenvolvido pela segunda missão de consultores internacionais que aconteceu em EUROPEAN COMMISSION. EuropeAid Co-operation Office. Secretariat Office Quality Support Group IDENTIFICATION FICHE (proposal for formulation). Setembro de

13 garantindo a permanência e o acesso da população de baixa renda à região central. As modalidades de atuação do programa eram: (1) Reabilitação de imóveis vazios ou subutilizados para habitação de interesse social (recursos Programa de Arrendamento Residencial modalidade Reforma - PAR/CAIXA) (2) Construção nova de habitação de interesse social (recursos FMH/PMSP e CAIXA) (3) Programa de Locação Social construção nova ou reabilitação de edifícios e aluguel das unidades para famílias de até 3 salários mínimos (recursos FMH/PMSP e BID) (4) Programa de Cortiços (recursos FMH/PMSP) melhoria das condições de habitabilidade dos cortiços da região (aplicação da Lei Moura) (5) Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat (recursos BID e UE), com base na experiência francesa de reabilitação de bairros centrais, nestes perímetros seriam aplicadas as modalidades citadas acima para a produção de habitação social e reabilitação de cortiços. A partir de estudos para delimitação de perímetros prioritários de atuação seriam implantados escritórios públicos inter-setoriais em cada perímetro, os Escritórios-Antena, responsáveis por desenvolver planos e ações com participação da comunidade local. O Programa Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat (PRIH), inseria-se no Projeto da União Européia, que financiaria a implantação de 4 Escritórios-Antena: Santa Cecília, Belém, Bom Retiro e Bela Vista. A diretriz de incentivar a habitação social nas áreas centrais e o programa PRIH conectavam-se à política urbana municipal em implantação. A reestruturação e requalificação urbana da área central do município havia sido determinada no Plano Diretor Estratégico do Município, aprovado em 2002 (LM /2002). O principal instrumento instituído no PDE para manutenção e viabilização de novas moradias para a população de baixa renda foi as Zonas Especiais de Interesse Social 3 (ZEIS 3), que obrigam a destinação de 40% da área construída de cada empreendimento novo realizado dentro dos perímetros para Habitação de Interesse Social, com prioridade para famílias de até 6 salários mínimos. Segundo definido no PDE (2002), as ZEIS 3 são: áreas com predominância de terrenos ou edificações subutilizados situados em áreas dotadas de infra-estrutura, serviços urbanos e oferta de empregos, ou que estejam recebendo investimentos desta natureza, onde haja interesse público, expresso por meio desta lei, dos planos regionais ou de lei especifica, em promover ou ampliar o uso por Habitação de Interesse Social HIS ou do Mercado Popular - HMP, e melhorar as condições habitacionais da população moradora (PDE, Art. 171). Em todos os PRIHs delimitados no Programa Morar no Centro é incidente o instrumento da ZEIS. Os perímetros do PRIH foram demarcados através de estudos para definição de áreas prioritárias de atuação, nas quais seriam desenvolvidos processos de planejamento local. Segundo Vitale, tratava-se: 9

14 da tentativa de construção de uma nova forma de intervenção e gestão urbana democrática de áreas centrais, por meio da gestão compartilhada entre atores locais, com o objetivo de melhoria da qualidade de vida dos moradores, trabalhadores e usuários, através de ações integradas. Essa experiência se baseia na instalação de escritórios locais como extensão do poder público em territórios delimitados (Vitale, L., 2004, p. 11). Para demarcação dos perímetros foram realizados levantamentos 15 visando caracterização fundiária e ambiental de seis manchas urbanas das regiões centrais, definidas pelo poder público junto aos movimentos de moradia e assessorias técnicas. Tais manchas foram definidas devido à concentração de cortiços, imóveis vazios ou subutilizados e/ou com potencialidades para investimentos em empreendimentos habitacionais populares 16. Seguindo a mesma metodologia, foram demarcados posteriormente outros quatro perímetros, totalizando 10: PRIH Barra Funda, PRIH Santa Cecília, PRIH Bom Retiro, PRIH Luz, PRIH Belém I, PRIH Belém II, PRIH Brás, PRIH Cambuci, PRIH Glicério e PRIH Bela Vista. Desses 10 perímetros, quatro teriam apoio financeiro da União Européia e os demais do BID. As ações relacionadas aos PRIHs foram agrupadas no Componente 1 do projeto Inclusão Social Urbana, estruturado em três componentes articulados que continham, além das ações habitacionais, ações de capacitação profissional e assistência social. No Componente 2 inseria-se o programa de capacitação profissional e fomento ao desenvolvimento de cooperativas e microempresas: Este programa visa, ao mesmo tempo, dinamizar o programa habitacional baseado na reforma ou reciclagem de imóveis vazios e criar condições para que famílias de baixa renda - hoje morando em cortiços ou em situação de rua -, tenham condições econômicas para acessarem moradias dignas e se manterem nos bairros reabilitados (...) Os PRIH serão os canteiros de treinamento, beneficiando a população moradora, de onde também sairão parte dos bolsistas e futuros empresários. Diante do processo de reabilitação do centro de São Paulo, as oportunidades de trabalho no setor reforma-restauro serão muitas (Reabilitação de bairros centrais com inclusão social, 2003, p. 01). O Componente 3 continha o programa de assistência social de prevenção e proteção social aos jovens, idosos e famílias em situação de risco e vulnerabilidade social que vivem nas áreas dos PRIHs e em seu entorno. A questão de gênero, fundamental para a União Européia, perpassava os três componentes. 15 Estes levantamentos também subsidiaram as demarcações das ZEIS-3, incorporadas no Plano Diretor (2002) e, posteriormente, nos Planos Regionais (2004). 16 Foram consideradas potencialidades estacionamentos, galpões desativados, terrenos vazios e edificações vazias ou subutilizadas, bem como imóveis à venda ou aluguel. 10

15 A relação entre os componentes se dava pelo território foco de atuação os PRIHs e pelas ações habitacionais. Dessa forma, o público alvo eram os moradores de cortiço e as ações de capacitação relacionavam-se à construção civil e restauro devendo os grupos capacitados serem destinados ao trabalho em obras habitacionais públicas dentro dos perímetros. Os Resultados Esperados eram: Realização das intervenções previstas no Plano Integrado de Intervenção dos PRIHs; Melhoria nas condições habitacionais e diminuição do número de cortiços; Prédios vazios reabilitados e reocupados com habitação social e outras atividades; Diferentes setores da comunidade local mobilizados e participando de atividades garantidoras da sustentabilidade do projeto; Centro de Referência e Acolhida ativado; Centro de Referência da População de Rua Oficina Boracéia dinamizado; 1000 pessoas capacitadas para trabalhar em atividades de reforma e restauro de edifícios; Centro de Capacitação Profissional instalado em terreno junto ao empreendimento de Locação Social Cônego Vicente Marinho; 30 microempresas de reforma e restauro criadas, com estrutura de apoio jurídico e operacional; 700 pessoas/dia em situação de rua na área central atendidas com alternativas diversas de reinserção social. A estrutura de gestão do projeto previa coordenação da SEHAB, uma Unidade de Gestão composta por SEHAB e SAS; um Conselho de Acompanhamento e Controle, reunindo representantes da sociedade civil e órgãos da administração municipal, com funções relativas a controle dos objetivos, cronogramas, indicadores e recursos. Além disso, eram previstos Comitês de Reabilitação Permanente nos PRIH, reunindo representantes governamentais, entidades não-governamentais atuantes no território e sociedade civil, com poder deliberativo. Os Comitês de Reabilitação tinham como função contribuir para a elaboração e implementação do Plano Integrado de Intervenção (PII) do perímetro; acompanhar a execução do Plano respeitando o processo participativo; avaliar os resultados sociais e financeiros do Plano; promover ações comunitárias visando a valorização do patrimônio arquitetônico e humano local; e propor e avaliar políticas públicas que contemplassem as áreas de educação, saúde, habitação, limpeza urbana, lazer, cultura, assistência social, esporte e iluminação. Além do Morar no Centro, o projeto articulava-se com o Programa de Reabilitação do Centro, financiado pelo BID com contrapartida da Prefeitura para um conjunto de ações totalizando US$ 167,4 milhões. Parte desses recursos seria aplicada na 11

16 implantação de seis PRIHs e em obras no espaço público e outros programas de melhorias dentro dos perímetros. Além disso, seriam aplicados cerca de US$ 10 milhões provenientes do BID no programa de Locação Social. A seguir apresentamos a proposta orçamentária do projeto Inclusão Social Urbana. Tabela 1. Previsão Orçamentária do Projeto Inclusão Social Urbana (em euros) 17 Atividades UE PMSP Total 1.1 Instalação 4 Escritórios- Antena , , , Acompanhar o Comitê de Reabilitação Permanente incluído item Elaborar projetos executivos e obras nos espaços públicos 1.4 Implantar equipamentos sociais priorizados nos PII 1.5 Desenvolver estudos de viabilidade para programas habitacionais e negociar linhas de financiamento 1.6 Desenvolver política municipal de atuação em cortiços , , , ,76 incluído item , , Instalar o C.C. para Reforma , , , Treinamento dos bolsistas nos edifícios nos PRIH incluído item Montar banco de dados sobre profissionais incluído item Desenvolver programa de fomento à cooperativas e microempresas de reforma com , , ,82 sistema de crédito 3.2 Montar programas de parceria com setor privado incluído item Instalar CRA na antiga Gráfica Municipal , , Implementar oficinas , , Implantar curso de capacitação para jovens em processo de recuperação da , ,06 drogadição 4.4 Instalar oficinas de capacitação em reciclagem , , Instalar oficinas de reciclagem , , Instalar oficina de criação e restauro de objetos , , Instalar brinquedoteca , , Produzir, embalar e distribuir refeições , ,41 17 Quando foi apresentado este orçamento, 1 euro equivalia a 3,4 reais. 12

17 5.2 Capacitar cuidadoras domiciliares e realizar visitas , , Instalar o C.O.F.D. das Mulheres , , Desenvolver cursos de capacitação de mulheres , , , Replicar os núcleos de capacitação nos 4 PRIH e no CRA incluído item Implantar um curso de capacitação de gênero incluído item 6.3 SUB-TOTAL C , , ,94 SUB-TOTAL C , , ,82 SUB-TOTAL C , , ,82 Coordenação Geral do Projeto , , ,65 Despesas de Informação de comunicação , ,76 Avaliação ex post , ,00 Total previsto em mil , , ,82 Imprevistos , ,18 TOTAL final , , ,18 Fonte: PMSP/EU. Reabilitação dos bairros centrais com inclusão social, Tabela 2. Distribuição orçamentária nos Componentes do projeto Reabilitação de Bairros Centrais com Inclusão Social (2004) por fonte do recurso (em euros) atividades União Européia PMSP Total Componente Componente Componente Coordenação TOTAL Fonte: PMSP/EU. Reabilitação dos bairros centrais com inclusão social, 2003 (Elaboração própria). 13

18 Gráfico 1. Distribuição orçamentária pelos Componentes do projeto Reabilitação de Bairros Centrais com Inclusão Social (2004) por fonte de recurso (em euros) Fonte dos dados: PMSP/EU. Reabilitação dos bairros centrais com inclusão social, (Elaboração própria). A previsão orçamentária evidencia as prioridades da proposta: cerca de 7 milhões de euros dos recursos da PMSP (85% da contrapartida) seriam direcionados a projetos executivos de urbanismo e obras nos espaços públicos (25% da contrapartida) e estudos de viabilidade para programas habitacionais e linhas de financiamento (60% da contrapartida). Para microcréditos para cooperativas e microempresas de reforma e restauro, que deveriam atuar em projetos habitacionais nos PRIHs eram destinados 1,2 mi de euros (15% da contrapartida da PMSP). Os recursos da União Européia distribuíam-se de forma equilibrada entre os componentes e ações A mudança de gestão municipal O financiamento da União Européia para o Centro de São Paulo não chegou a ser assinado na gestão Marta Suplicy ( ), mas algumas ações foram desenvolvidas, pois faziam parte de políticas da PMSP que transcendiam o Projeto. Foram estruturados os Escritórios-Antena no PRIH Luz (piloto) e no PRIH Glicério, e foram desenvolvidos de forma participativa os Planos Integrados de Intervenções de ambos os perímetros. Foram estruturadas instâncias participativas no âmbito do 14

19 programa, das quais destacamos os Fóruns de Entidades (na Luz e no Glicério) - compostos pelas entidades atuantes em cada um dos perímetros. O PRIH Luz teve seu Comitê de Reabilitação Permanente (principal órgão deliberativo do programa) instituído por decreto. Ainda neste perímetro havia uma Comissão de Moradores de Cortiços. E no Glicério havia Grupos de Trabalho nas áreas de Moradia, Resíduo Sólidos, Espaços Públicos e Saúde. Com a mudança de gestão em 2005 e conseqüente revisão do projeto, os materiais produzidos pela gestão anterior foram em grande parte desconsiderados, bem como as instâncias de participação que haviam sido mobilizadas, principalmente na região da Luz onde o processo estava mais avançado. Segundo Helena Cimeno, houve consultas ao Plano Integrado de Intervenções, desenvolvido no PRIH Glicério, para a elaboração do Plano de Desenvolvimento Local do Escritório de Inclusão Social do Glicério, mas, em grande medida, ele não foi utilizado devido às alterações gerais do projeto pela nova gestão municipal. Ela nos disse que a iniciativa de trazer o material produzido na gestão anterior foi da própria Fundação Orsa, que havia participado do processo. Segundo ela: O que nós [Fundação Orsa] tecnicamente tentamos fazer foi aproveitar alguns pontos. Óbvio, que quando muda de secretaria muda de objetivo. (...) E aí, as ações não davam conta, as ações específicas que estavam aportadas no anterior que eram de requalificação física mesmo, trabalho de infra-estrutura, a questão da habitação (Helena Cimeno, entrevista realizada em 7 de dezembro de 2007). 18 Além disso, ações que estavam em andamento foram interrompidas. No PRIH Luz, perímetro de intervenção piloto na gestão Marta Suplicy ( ), haviam sido estruturadas instâncias de participação (Comissão de Moradores de Cortiços, Comitê de Reabilitação e Fórum de Entidades) e ações previstas no Plano Integrado de Intervenções haviam sido executadas ou estavam em execução. No entanto, tal perímetro não foi selecionado como uma das áreas para a instalação dos Escritórios de Inclusão Social pela gestão Serra/Kassab ( ). O projeto sofreu alterações significativas, alinhando-se à nova estratégia política da administração municipal. Segundo Giorgio Romano, esta alteração de escopo é previsível e totalmente compreensível para a União Européia: A UE tem que respeitar, o povo elegeu este governo. Veja, um governo eleito vai ter esse projeto, que tem que estar em acordo com a nova gestão. A UE é obrigada a aceitar. Não tem nada a ver dizer: eu combinei com as pessoas. Mas é claro que na renegociação o novo produto, o novo projeto tem que ser renegociado e recompactuado, tem que obedecer algumas coisas, alguns critérios da UE, tem que estar dentro das suas diretrizes (Giorgio Romano, entrevista realizada em 3 de dezembro de 2007) Helena Cimeno é a coordenadora do EIS-CRAF EI!Glicério (piloto). 19 Giorgio Romano foi Secretário de Relações Internacionais na gestão Marta ( ) e hoje é coordenador do Aliança de Cidades no Brasil. 15

20 Segundo Valéria Nagy, que permaneceu na gestão municipal até meados de 2005, foram feitas apresentações do projeto para a coordenadora da Superintendência de Habitação Popular (HABI), Elisabete França e técnicos da SEHAB. Em meados de 2005, uma nova Missão da UE veio ao Brasil e já na primeira reunião de trabalho realizada no prédio da Prefeitura, os representantes da SEHAB/PMSP, que até então coordenava o processo de negociação do projeto, foram afastados do processo. A coordenação do projeto foi então transferida para a SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social) pela Portaria n o 4205/05 de 24 de maio de Nesta mesma ocasião, o Fórum Centro Vivo, promoveu um ciclo de debates sobre o projeto e as alterações previstas, disto resultou uma carta que foi enviada à Delegação da Comissão Européia no Brasil (anexo 2). 16

21 3. O Projeto Inclusão Social Urbana Nós do Centro ( ) Em 2005 a coordenação do projeto de reabilitação de áreas centrais é passada para a SMADS 20. Além da atribuição de coordenar o projeto SMADS passa também a coordenar um grupo intersecretarial para reformular o projeto e adequá-lo à necessidade de alteração no escopo do Projeto acima mencionado para atender à nova estratégia de inclusão social que será implementada na região central. 21. A nova proposta foi assinada no início de 2006 e denominada Projeto Inclusão Social Urbana - Nós do Centro lotada dentro de SMADS no Departamento de Proteção Básica. Como parceiras do projeto foram definidas as Secretarias Municipais do Trabalho, Cultura e Participação e Parceria coordenadoria especial da Mulher. Como é possível constatar no Ajuste Complementar, os objetivos gerais mantiveram-se formalmente os mesmos em relação à proposta de 2004: (...) Reduzir e eventualmente erradicar a pobreza. Este objetivo implica em apoio para o desenvolvimento econômico e social sustentáveis e para o desenvolvimento ambiental (Ajuste Complementar p. 21). No entanto, o projeto sofreu profundas alterações com a retirada das propostas de intervenções relacionadas à habitação, eliminando a conexão com programas da SEHAB, mesmo porque tais programas (Morar no Centro e PRIHS) também haviam sido extintos. Apesar do documento Ajuste Complementar de 2006 ainda citar como público alvo os moradores de cortiço e colocar as ZEIS como foco de atendimento, as propostas apresentadas no Plano Operacional Global (POG-2006) não contemplam essa priorização. Não há conexão com o instrumento urbanístico de fomento à Habitação Social, as ZEIS, que não são citadas no POG. O enfoque territorial passa a ser o distrito e a estratégia de atuação os cursos de geração de renda: Antes o foco maior era a habitação. Neste momento você tem um outro objetivo no plano. Este programa tem um trabalho muito mais voltado para o desenvolvimento social, a inclusão social. (Helena Cimeno, entrevista citada) 22. Alguns programas são apresentados como complementares ao projeto: outras intervenções e programas que estão previstos ou em execução na região central. Onde são citados o Programa de Atuação em Cortiços (PAC BID/CDHU) e o financiamento do BID para Reabilitação do Centro. No entanto, não são apresentadas ações conjuntas entre eles: (...) uma das maiores diferenças entre a verba outorgada pela CE e o financiamento do BID é que o presente projeto se concentra nas dimensões social e econômica da exclusão, enquanto o financiamento do BID permite investimento em melhorias físicas de parques, viadutos, anel e sistema viários, 20 Município de São Paulo. Portaria 4205/05-24 DE MAIO DE Idem. 22 Helena Cimeno - coordenadora do EIS-CRAF Glicério (2008). 17

22 patrimônio histórico e moradias provisórias principalmente para os sem-tetos 23. O Projeto isenta-se de tratar das questões urbanas- habitacionais, que já estariam sendo contempladas em outros projetos. No entanto não vislumbra nenhuma conexão direta dessas ações, a não ser o fato de direcionarem-se à área central de São Paulo, identificada com o território da Subprefeitura Sé. O limite geográfico de atuação do Projeto estende-se a toda região central. Os escritórios locais (EIS) têm como área de abrangência a demarcação oficial dos distritos, não havendo mais o foco em perímetros prioritários pelas condições sócioeconômicas e/ou urbanas alta taxa de vacância, concentração de cortiços e pessoas em situação de rua, etc como eram os Perímetros de Reabilitação Integrada do Habitat (PRIHs), que coincidiam com perímetros de ZEIS 3. Os escritórios locais do Projeto (antigos Escritórios Antena) foram denominados inicialmente como EIS-CRA - Escritórios de Inclusão Social - Centro de Referência e Acolhimento. Na implantação do projeto, foi inserida a denominação CRAF Centro de Referência Ação Família como pode ser observado nos editais para seleção de entidades parceiras de coordenação de tais escritórios. Vinculou-se desta forma, os EIS ao Programa Municipal Ação Família, ou seja a uma política da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social. Essa vinculação, eliminada em setembro de 2008, teve como objetivo conectar o Projeto às políticas da gestão, uma vez que, retirado da SEHAB e interrompidas as ações que se relacionavam a ele, encontrava-se solto : [Houve] um processo de se integrar à política de assistência social. Mesmo sendo um projeto, ele tinha que se encaixar dentro de uma diretriz (...). Aqui em São Paulo, a gente tem 2 programas (...) o São Paulo Protege e o Ação Família, que dão suporte para a política [de assistência social]. (...) o projeto (...) se aproximou, por uma característica dele, muito mais da ação protetiva, que é uma instância que diz respeito ao trabalho preventivo, mais ligado ao Ação Família do que ao São Paulo Protege. Ele está alinhado a isto, e o proteção básica está neste eixo do Ação Família. Ele vem a se alinhar e se ajustar, porque ele tem que estar norteado por uma política. Nesta linha estratégica, ele vai se unir ao Ação Família, até por ter sinergia. Tem que se encaixar em um programa (Helena Cimeno, entrevista citada). O orçamento previsto manteve-se no valor total de 15,4 mi euros, sendo 7,5mi da UE (a fundo perdido) e 7,9mi da PMSP. O contrato determina que caso os recursos não sejam utilizados, deverão ser restituídos, bem como pagos juros eventualmente gerados por adiantamentos. Os bens ou insumos adquiridos ou gerados no âmbito da cooperação serão de propriedade da PMSP. Apresentamos abaixo a estrutura do projeto Nós do Centro, com base nos seguintes documentos de projeto: (1) Ajuste Complementar de Cooperação de março de 2006; (2) Plano Operacional Global de agosto de 2006 e; (3) Plano 23 POG, 2006, P

23 Operacional Anual de junho de O projeto estruturou-se em 4 componentes com as seguintes atribuições e objetivos: Componente 1 Inclusão social de grupos vulneráveis, que prevê uma série de atividades entorno dos Escritórios de Inclusão Social: 1. Escritórios de Inclusão Social 24 - Centro de Referência e Acolhimento implantados com Planos de Desenvolvimento Local elaborados; 2. Cadastramento e/ou Atualização dos dados de 80% da população que reside em cortiços nos distritos do Centro; 3. Aumento do acesso aos serviços públicos e não públicos em 80% da população atendida e monitorada nos EIS - CRA; 4. Cadastramento e monitoramento da trajetória social de 80% do público alvo dos Componentes 2 e 3 (7.500 pessoas) 5. Guia de Serviços do Centro e Publicação com Relato e Reflexões das Experiências e Aprendizados elaborados; 6. Metodologia de avaliação e monitoramento desenvolvida/aperfeiçoada; 7. Modelo eficiente de atendimento social intersetorial e monitoramento implantado. Componente 2 Centro de Capacitação Profissional e Fomento ao Empreendedorismo. Prevê a implantação de Centros de Capacitação Profissional e Fomento ao Empreendedorismo com as seguintes metas: capacitação de 4800 jovens e adultos e encaminhamento para programas de inserção ao mercado de trabalho, além da disponibilização de recursos para microcrédito. Componente 3 Capacitação de agentes de equidade de Gênero. Implantação de Centro de Orientação, Treinamento e Defesa da Mulher, com treinamento de 420 Agentes Multiplicadoras do governo e da sociedade civil; e empoderamento de mulheres, beneficiadas por ações concretas. Componente 4 Gestão social e produção do conhecimento. Contém as ações de gestão e monitoramento do Projeto, prevendo um Escritório de Coordenação e Gestão do projeto; um Comitê Consultivo com representantes diversos; Publicações do projeto para disseminação do mesmo e do conhecimento adquirido ao final da implantação; Estabelecimento de um modelo de gestão público-privada. O projeto prevê como resultado a implementação dos seguintes equipamentos sociais: dez (10) EIS com Planos de Desenvolvimento Local, nos distritos Glicério (piloto), Bela Vista, Pari, Bom Retiro, Sé, Santa Cecília, Belém, Brás, Mooca e 24 O modelo de funcionamento dos EIS prevê os seguintes eixos de atuação: (1)Grupos sócio-edicativos, (2)Oficinas profissionalizantes, (3)Telecentros, (4)Recepção e atendimento social, (5)Inserção nas atividades do Nós do Centro e nos programas das secretarias parceiras e na rede social da região, (6)Atividades do Escritório de Inclusão Social e do Centro de Referência do Ação Família, (7)Monitoramento e visitas domiciliares, (8)Fórum de Desenvolvimento Local e (9)Núcleo de Inserção Produtiva, conforme apresentado em audiência pública realizada em 21 de novembro de 2007, na SMADS. 19

24 Belém-Catumbi; três (3) Centros de Capacitação e Formação Profissional para jovens; um Centro de Orientação, Treinamento e Defesa da Mulher com 420 agentes multiplicadores treinados, 4200 mulheres empoderadas e beneficiadas por ações concretas; e um Escritório de Coordenação e Gestão do projeto, com Comitê Consultivo composto por representantes diversos. O projeto prevê ainda a publicação e disseminação das lições aprendidas além de um modelo de gestão público-privada estabelecido. A proposta pretende estruturar um modelo de gestão intersetorial para centros urbanos de grande escala, conforme estrutura abaixo: A Estrutura de gestão do projeto Conselho Administrativo Comissão Européia Unidade Gestora Comitê Inter-Secretarias Conselho Consultivo C1 C2 C3 C4 (apresentada em audiência pública em nov. 2007) A gestão do projeto é de responsabilidade da Unidade Gestora, composta pelo diretor do projeto, pelo responsável internacional, pelos coordenadores dos 4 componentes, pelos supervisores dos Escritórios de Inclusão Social e pelos supervisores do Centro de Capacitação Profissional. A unidade gestora está subordinada ao Conselho Administrativo composto pelos quatro secretários das secretarias integrantes do projeto. A gestão conta com um Comitê Inter-Secretarias composta por técnicos e gestores de cada secretaria que se deve se reunir a cada dois meses para acompanhamento das atividades e levantamento de sugestões. Conta ainda, com uma Comissão da União Européia responsável pelo acompanhamento do projeto. A participação da sociedade civil está prevista no Conselho Consultivo cuja proposta de composição conta com representantes governamentais e não-governamentais, que tem como objetivo realizar o diálogo entre o governo, sociedade civil e o empresariado. Além dessas instâncias cada Escritório de Inclusão Social estruturará um Fórum de Desenvolvimento Local, que participará da elaboração do Plano de Desenvolvimento Local. Este Fórum, inicialmente, seria composto por pessoas virgens, não associadas a nenhuma entidade/instituição. No entanto, houve uma reformulação 20

25 da composição desta instância e representantes da entidades/instituições nãogovernamentais atuantes na região de atuação do EIS. Em relação às atribuições de cada parceiro cabe à PMSP implementar o projeto, autorizar o pagamento e agir como autoridade contratante. À CE cabe aprovar planos e relatórios operacionais, realizar licitações e certas contratações (de valor superior a 50 mil euros, da assistência técnica internacional e demais relacionados a monitoramento, avaliação e auditoria), desembolso de verbas, monitoramento, missões de controle e avaliação, auditoria, informação e comunicação. As pessoas responsáveis pela assinatura dos contratos na PMSP referentes ao projeto têm nomes e funções aprovados pela CE. A forma de repasse de recursos à beneficiária (PMSP) será realizada através de duas contas: 1 Em real: para gastos correntes com saldo máximo limitado, que será especificado pela PMSP e estará sujeito a concordância por parte da Comissão. Receberá as verbas transferidas da conta em euros, segundo as necessidades financeiras reais dos pagamentos a serem efetuados. 2 Em euro: será alimentada em função das necessidades reais de tesouraria do projeto e em função dos relatórios submetidos pela PMSP. As transferências serão feitas com base nos Planos Operacionais Anuais aprovados, no progresso físico e financeiro descritos nos relatórios periódicos e nas necessidades financeiras. Será operada em regime de dupla assinatura. O Beneficiário garante que os fundos pagos pela Comissão a título de préfinanciamentos sejam depositados numa conta ou subdivisão de conta bancária que permita identificar esses fundos. Qualquer alteração orçamentária deve ser submetida à Comissão. UE (em euros) Aprovação da previsão orçamentária anual prevista no POA e nos relatórios trimestrais. Conta (em e os) Para gastos correntes com saldo máximo limitado. Receberá as verbas transferidas da conta em euros mediante apresentação de comprovantes. Conta (em reais) 21

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