Indicadores Económicos & Financeiros

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1 Indicadores Económicos & Financeiros Abril 2019 Banco de Cabo Verde

2 BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP Praia - Cabo Verde Tel: / Fax:

3 Índice Síntese de Conjuntura Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais Indicadores Selecionados de Enquadramento Externo da Economia Nacional (síntese gráfica)... 7 Cenário Macroeconómico Global... 8 Contas Nacionais dos Principais Parceiros Económicos do País... 9 Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação da Área do Euro Indicadores Monetários e Financeiros da Área do Euro Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação dos EUA Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação do Reino Unido Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais Indicadores Macro-Financeiros selecionados (síntese gráfica) Indicadores de Atividade e Inflação Indicadores do Sector Externo Indicadores Monetários e Financeiros Indicadores Prudenciais Indicadores das Finanças Públicas Nota Técnica... 21

4 Estatísticas e indicadores disponíveis sugerem um enfraquecimento do enquadramento externo. As estimativas do EUROSTAT sugerem que a economia da Área do Euro cresceu 1,8 por cento em 2018, o que compara ao crescimento de 2,4 por cento estimado para A moderação do crescimento do principal parceiro do país refletiu a redução dos contributos do consumo privado, investimento e exportações. Dados de janeiro e fevereiro mostram, face ao quarto trimestre do ano passado, alguma recuperação da produção industrial e uma aceleração do ritmo de crescimento das vendas no comércio a retalho (para níveis de dezembro de 2017). Em termos homólogos, os indicadores de tendência da atividade económica da Área do Euro sugerem um contínuo enfraquecimento do seu desempenho. A performance económica dos EUA fortaleceu-se em Depois de ter atingido 2,2 por cento em 2017, o crescimento do PIB dos EUA acelerou para 2,9 por cento, de acordo com as estimativas do US Department of Commerce, impulsionado, em larga medida, por políticas orçamental e comercial em curso, que resultaram num aumento sustentado das contribuições do consumo público, das exportações e do investimento. Dados de janeiro e fevereiro de 2019, entretanto, mostram que o crescimento do índice de produção industrial e das vendas no comércio a retalho reduziu relativamente ao quarto trimestre de O Reino Unido continua a apresentar a mais fraca performance do grupo dos principais parceiros do país, reflexo do processo de negociações para a efetivação do Brexit e do seu impacto nas decisões dos agentes económicos. De notar, contudo, alguma tendência de melhoria do desempenho económico em janeiro de 2019, conforme evidenciam o crescimento das vendas no comércio a retalho ao ritmo mais elevado desde dezembro de 2016 e a tendência de recuperação, ainda que ligeira, da produção industrial. O crescimento do PIB do Reino Unido tinha abrandado dos 1,8 por cento em 2017 para 1,4 por cento em As condições do mercado de trabalho nos principais parceiros do país continuaram a melhorar nos primeiros meses de 2019, com as taxas de desemprego na Área do Euro e nos EUA a fixarem-se respetivamente, em 7,8 e 3,8 por cento em fevereiro, valores inferiores aos registados em dezembro de 2018 em 0,1 pontos percentuais. No Reino Unido, a taxa de desemprego fixou-se nos 3,9 por cento em janeiro, menos 0,1 pontos percentuais que a registada em dezembro. A confiança dos empresários e consumidores dos parceiros do país observaram uma deterioração generalizada no primeiro trimestre do ano, tanto face ao quarto trimestre como primeiro trimestre de 2018, justificada por expetativas menos otimistas sobre o desempenho económico, agravadas pelas incertezas sobre um acordo, menos prejudicial para ambas as partes, para a saída do Reino Unido da União Europeia, pelo ininterrupto protesto dos coletes amarelos em França e pela deterioração das finanças públicas na Itália. 1

5 As pressões inflacionistas nos principais mercados fornecedores do país tenderam a abrandar, influenciadas pelas expetativas menos otimistas sobre o desempenho económico. As taxas de inflação homóloga na Área do Euro, nos EUA e Reino Unido fixaram-se, respetivamente, em 1,4 por cento em março e 1,5 e 1,9 por cento em fevereiro, o que compara às taxas de 1,5, 1,9 e 2,1 registadas em dezembro de O preço médio do barril de brent situou-se em 66,7 dólares dos EUA em março de 2019, valor superior ao registado em dezembro de 2018 em 8,5 dólares. O comportamento recente dos preços das matérias-primas energéticas é explicado pelos cortes na produção anunciados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus parceiros em dezembro e pelo impacto das sanções impostas ao Irão e à Venezuela pelos EUA. Os preços das matérias-primas agrícolas registaram, igualmente, um aumento nos primeiros dois meses do ano (em cerca de dois por cento face ao quarto trimestre), determinado por constrangimentos na oferta de lacticínios, cereais e óleos alimentares. Em termos homólogos, o food price index da FAO reduziu cerca de dois por cento, em linha com as expetativas da procura mundial. No mercado monetário de maior relevância para Cabo Verde, as taxas de juro de prazo mais alargado tenderam a aumentar. As taxas Euribor a três, seis e doze meses fixaram-se, respetivamente, em -0,37, -0,23 e -0,11 por cento em fevereiro (-0,36, -0,24 e -0,13 por cento em dezembro), em alguma medida, influenciadas pelo término, em dezembro, conforme programado, do segundo programa de quantitative easing do BCE. Nos mercados cambiais, em fevereiro de 2019, face a dezembro de 2018, o euro, moeda à qual o escudo cabo-verdiano está indexado, depreciou-se um por cento em termos efetivos nominais e 0,3 por cento face ao dólar dos EUA. Em termos homólogos, entretanto, o EUR depreciou-se 8,1 e 2,2 por cento, respetivamente, relativamente ao USD e em termos efetivos nominais. Estimativas disponíveis confirmam as expetativas de bom desempenho da economia nacional em De acordo com as estimativas trimestrais das contas nacionais do Instituto Nacional de Estatísticas, depois de ter registado crescimentos homólogos de 3,5, 5,9 e 5,0 por cento no primeiro, segundo e terceiro trimestres, o produto interno bruto em volume cresceu 7,6 por cento em termos homólogos no quarto trimestre, impulsionado, sobretudo, pelos desempenhos, do lado da oferta, de impostos líquidos de subsídios, administração pública, comércio e imobiliária e outros serviços. 1 Do lado da procura, o crescimento no quarto trimestre teve como determinantes o investimento, as exportações e o consumo privado. 1 Todos os ramos com exceção de agricultura, telecomunicações e correios, alojamento e restauração e serviços às empresas contribuíram positivamente para o crescimento registado no 4º trimestre de

6 A inflação média anual fixou-se em 1,3 por cento em dezembro de 2018, 0,5 pontos percentuais acima do registado em dezembro de A inflação média anual inverteu o perfil ascendente, entretanto, no início do ano, tendo se fixado em janeiro e fevereiro de 2019 em 1,2 por cento. A inflação homóloga fixou-se nos 0,9 e 0,7 por cento, respetivamente, em janeiro e fevereiro de A tendência de contínuo abrandamento da inflação homóloga, que se vem observando desde dezembro, foi determinada pela redução dos preços dos produtos alimentares não transformados e gás butano nos primeiros dois meses do ano, comparativamente ao período homólogo. De assinalar, por conseguinte, que as classes bens alimentares e bebidas não alcoólicas e de rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis registaram, em fevereiro, taxas de inflação homóloga de -0,6 e 1,1 por cento, respetivamente, o que compara às taxas de 0,6 e 2,0 por cento em fevereiro de As estatísticas das contas externas mostram uma melhoria da balança de pagamentos no quarto trimestre de O défice da balança corrente reduziu 46 por cento em termos homólogos, devido ao crescimento das exportações de bens e serviços, acompanhado de um decréscimo das importações de bens e serviços, de uma redução dos juros pagos pelo Estado e Bancos pelos seus passivos externos e de um aumento das transferências oficiais e remessas dos emigrantes. De notar que as receitas de viagens contribuíram negativamente para performance, em termos homólogos, da balança corrente no quarto trimestre, ao registarem uma desaceleração do seu ritmo de crescimento de 16 para um por cento. O excedente da balança de capital fixou-se nos 150,6 milhões de escudos, valor inferior ao registado em período homólogo em 242,6 milhões de escudos. O comportamento menos conseguido da conta de capital traduz o término, em 2017, da execução do segundo compacto do Millenium Challenge Account. A balança financeira registou um défice de 5.929,7 milhões de escudos, o que compara ao défice de 6.593,2 milhões de escudos do período homólogo. A redução dos desembolsos líquidos de dívida de outros sectores e do Estado, bem como dos influxos do investimento direto estrangeiro explicam a diminuição do défice externo financeiro do país comparativamente ao período homólogo. A redução das necessidades de financiamento da economia (medidas pelo saldo conjunto das balanças corrente e de capital) resultou num aumento das reservas internacionais líquidas no trimestre na ordem dos 17 milhões de euros. O stock das reservas internacionais líquidas do país passou a garantir, a 30 de dezembro, 5,6 meses das importações de bens e serviços do ano. 3

7 A massa monetária, expressa pelo agregado M2, cresceu, em dezembro de 2018, 1,7 por cento em termos homólogos. O aumento contido da oferta monetária foi determinado pela queda das disponibilidades sobre o exterior e pela moderação do crédito interno. Com efeito, a acumulação das reservas internacionais líquidas do país, em 2,0 por cento foi insuficiente para compensar a redução dos ativos externos líquidos dos bancos (em 5.241,9 milhões de escudos) e impedir a queda das disponibilidades líquidas sobre o exterior. Por seu turno, o crédito à economia e ao sector privado cresceram, respetivamente, 2,8 e 1,9 por cento (o que compara aos crescimentos de 7,5 e 6,8 por cento de 2017), enquanto o crédito líquido ao sector público administrativo aumentou 2,9 por cento, com o aumento do crédito ao governo central (bruto) na ordem dos onze por cento. Em termos de componentes, a moderação da oferta monetária refletiu, principalmente, a contração dos passivos quase monetários, em particular dos depósitos a prazo e de poupança dos emigrantes e de divisas de residentes, respetivamente, em 1,2 e 15,8 por cento. Em janeiro de 2019, face a dezembro de 2018, a massa monetária registou um decréscimo de 0,1 por cento, determinado pela redução do crédito ao sector público e do crédito à economia em 2,0 e 0,3 por cento, respetivamente. Num contexto de recuperação dos passivos quase monetários, a evolução da oferta monetária, no primeiro mês do ano, traduziu-se num decréscimo de 6,3 por cento da moeda em circulação. A taxa de juro média efetiva aplicada nos empréstimos bancários fixou-se em janeiro de 2019 em 10,30 por cento, valor superior às taxas registadas em janeiro e dezembro de 2018 em 0,51 e 0,05 pontos percentuais. As taxas de juro passivas mantiveram a tendência decréscimo, reduzindo, em janeiro, 0,31 pontos percentuais, face ao período homólogo. As contas públicas registaram um saldo global negativo de milhões de escudos em 2018, o que compara ao saldo negativo de milhões de escudos de O melhor desempenho das contas públicas ficou a dever-se à redução dos investimentos públicos (a compra de ativos não financeiros diminuiu 15 por cento, depois de ter quase duplicado em 2017) e ao contínuo aumento das receitas fiscais (na ordem dos 13 por cento, face a 11 por cento de 2017). As receitas públicas aumentaram 3,1 por cento, por um lado, impulsionadas pelo contínuo aumento das receitas fiscais e das receitas provenientes de dividendos e da venda de bens e serviços (em 13,0 e 22,7 por cento, respetivamente) e, por outro, condicionadas pela queda dos donativos (em 69,6 por cento, o que compara ao aumento de 113,9 por cento do período homólogo). Num contexto de aumento das suas necessidades de financiamento, o stock da dívida bruta do Estado, excluindo os Títulos Consolidados de Mobilização Financeira, fixou-se, a 30 de setembro de 2018, em 218,1 mil milhões de escudos (216,9 mil milhões de escudos em junho 2018). 4

8 As despesas correntes aumentaram sete por cento, quatro pontos percentuais acima do crescimento registado em 2017, impulsionadas, sobretudo, pelo aumento das despesas com pessoal, com outras despesas correntes, com aquisição de bens e serviços e com benefícios, respetivamente em 5,2, 28,0, 17,1, 11,8 por cento. O financiamento do défice e contratação de empréstimos para serem retrocedidos às empresas participadas pelo Estado resultaram numa acumulação da dívida pública em milhões de escudos para milhões de escudos (124 por cento do PIB). Em dezembro de 2017 o stock da dívida pública, excluindo os Títulos Consolidados de Mobilização Financeira, fixava-se em 127 por cento do PIB. 5

9 Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais

10 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 mar/19 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 mar/19 mar/15 jun/15 set/15 dez/15 mar/16 jun/16 set/16 dez/16 mar/17 jun/17 set/17 dez/17 mar/18 jun/18 set/18 dez/18 mar/19 USD valor médio em USD em perccentagem 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 2ªT 18 3ªT 18 4ªT 18 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18 fev/19 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18 fev/19 em percentagem em percentagem da população ativa t.v.h. dos preços no consumidor (%) Indicadores Selecionados de Enquadramento Externo da Economia Nacional (Síntese Gráfica) 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Produto Interno Bruto (taxa de variação homóloga) Área do Euro Reino Unido EUA 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 Taxa de Desemprego Área do Euro Reino Unido EUA 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Índices de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga) Reino Unido EUA Área do Euro 0,0 2,0-1,0 1,50 1,45 1,40 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 1,10 1,05 1,00 EUR/USD (valor médio) Crude/Brent (valor médio) Brent Crude 2,6 2,4 2,2 2,0 1,8 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Taxas de Juro de Referência FED Funds Rate 2,00-2,50 UK Bank Rate 0,75 BCE Refi Rate 0,00 Fonte: US Department of Commerce (BEA); Eurostat; Bloomberg; Bank of England; Banco de Portugal. 7

11 CENÁRIO MACROECONÓMICO GLOBAL Crescimento Real do PIB em % Diferença de Projeções de Outubro de E 2018 E 2019 P 2020 P Produto Mundial 3,8 3,7 3,5 3,6 0,0-0,2-0,1 Economias Avançadas 2,4 2,3 2,0 1,7-0,1-0,1 0,0 EUA 2,2 2,9 2,5 1,8 0,0 0,0 0,0 Área do Euro 2,4 1,8 1,6 1,7-0,2-0,3 0,0 Alemanha 2,5 1,5 1,3 1,6-0,4-0,6 0,0 França 2,3 1,5 1,5 1,6-0,1-0,1 0,0 Itália 1,6 1,0 0,6 0,9-0,2-0,4 0,0 Espanha 3,0 2,5 2,2 1,9-0,2 0,0 0,0 Reino Unido 1,8 1,4 1,5 1,6 0,0 0,0 0,1 Japão 1,9 0,9 1,1 0,5-0,2 0,2 0,2 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,7 4,6 4,5 4,9-0,1-0,2 0,0 Brasil 1,1 1,3 2,5 2,2-0,1 0,1-0,1 Rússia 1,5 1,7 1,6 1,7 0,0-0,2-0,1 Índia 6,7 7,3 7,5 7,7 0,0 0,1 0,0 China 6,9 6,6 6,2 6,2 0,0 0,0 0,0 África Subsariana 2,9 2,9 3,5 3,6-0,2-0,3-0,3 Comércio Internacional em volume (Bens e Serviços) 5,3 4,0 4,0 4,0-0,2 0,0-0,1 Preços de Matérias-Primas Energéticos 23,3 29,9-14,1-0,4-1,5-13,2 4,0 Não Energéticos 6,4 1,9-2,7 1,2-0,8-2,0 0,9 Fonte: Fundo Monetário Internacional. P - Projeções de Janeiro de E - Estimativas de Janeiro de

12 CONTAS NACIONAIS DOS PRINCIPAIS PARCEIROS DO PAÍS Área do Euro º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 1,8 2,3 1,8 2,8 2,7 2,4 2,1 1,6 1,1 Consumo Privado 2,0 1,6 1,3 1,9 1,6 1,7 1,4 1,0 1,0 Consumo Público 1,8 1,2 1,0 1,3 1,2 1,1 1,1 0,7 1,2 Formação Bruta de Capital Fixo 4,6 3,5 3,1 2,4 2,5 3,3 2,8 3,5 2,8 Exportações 3,4 4,9 3,1 5,9 6,4 3,9 4,0 2,9 1,5 Importações 4,8 4,4 2,9 4,2 3,7 2,8 2,7 3,7 2, EUA Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 1,6 2,2 2,9 2,3 2,5 2,6 2,9 3,0 3,0 Consumo Privado 2,7 2,5 2,6 2,4 2,7 2,4 2,6 2,9 2,6 Consumo Público 1,4-0,1 1,5-0,4 0,1 0,7 1,3 2,2 1,5 Formação Bruta de Capital Fixo -1,3 4,8 5,9 6,8 5,0 6,2 4,6 6,1 6,8 Exportações -0,1 3,0 4,0 2,1 4,7 4,3 5,7 3,5 2,3 Importações 1,9 4,6 4,5 4,1 5,4 5,0 4,2 5,8 3,4 Reino Unido Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 1,8 1,8 1,4 2,0 1,6 1,2 1,4 1,6 1,4 Consumo Privado 3,2 2,2 1,8 1,6 2,0 1,7 1,9 1,8 1,7 Consumo Público 0,8-0,2 0,4 0,0 0,0 0,8-0,1-0,3 1,0 Formação Bruta de Capital Fixo 2,3 3,5 0,2 2,6 3,9 2,1-0,4 0,2-1,1 Exportações 1,0 5,6 0,1 10,2 3,5 1,9-0,3-1,3 0,2 Importações 3,3 3,5 0,7 2,5 1,8 0,3-0,2-0,1 2,6 Fonte: Eurostat, US Department of Commerce (BEA) e Office for National Statistics (ONS). t.v.h.-taxa de variação homóloga. 9

13 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DA ÁREA DO EURO Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h., %) 1 Total (exclui construção) 1,7 3,0 1,1 1,9 2,9 2,5 0,4 1,0 0,7 1,2-2,9-4,2-1,1 Bens Intermédios 1,9 3,7 0,7 1,0 2,7 1,9 0,0-0,3-0,3 0,1-2,8-3,5-1,8 Bens de Consumo 1,5 1,1 1,5 1,2 3,5 2,3-0,2 3,4 1,3 1,2 0,7-2,6 0,7 Bens de Investimento 1,9 3,9 2,2 4,3 4,2 5,0 1,7 1,7 2,2 3,3-4,3-4,9-3,0 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,% 1,6 2,4 1,4 1,8 1,6 1,6 1,0 2,3 0,3 2,5 1,9 0,3 2, Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Sentimento Económico (índice = 100) 104,2 110,8 111,3 112,2 111,5 111,8 111,2 111,0 110,4 109,7 109,5 107,4 106,3 106,2 108,9 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -7,8-2,5-4,7-5,0-5,4-5,4-5,3-5,5-6,2-5,9-6,6-8,3-7,9-7,4-7,2 Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) -2,6 5,0 6,5 8,2 7,5 7,7 6,2 6,1 5,5 4,2 4,4 2,3 0,6-0,4-1,7 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -16,4-4,0 6,1 4,3 6,8 5,4 5,2 6,2 8,3 8,0 8,3 7,3 8,4 6,6 7,5 Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 10,0 9,1 8,2 8,4 8,2 8,2 8,1 8,0 8,0 8,0 7,9 7,9 7,8 7,8 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) Taxa de variação homóloga (%) 0,2 1,5 1,7 1,3 1,9 2,0 2,1 2,1 2,1 2,3 1,9 1,5 1,4 1,5 1,5 Principais Agregados do IHPC (t.v.h.,%) Bens -0,4 1,7 2,1 1,4 2,1 2,5 2,8 2,6 2,7 2,8 2,5 1,8 1,2 1,6 Alimentares 0,9 1,8 2,2 2,4 2,5 2,7 2,5 2,4 2,6 2,2 1,9 1,8 1,8 2,3 1,8 Industriais -1,1 1,6 2,0 0,9 1,8 2,4 2,9 2,7 2,8 3,1 2,7 1,8 1,0 1,3 dos quais: energéticos -5,0 5,0 6,4 2,6 6,1 8,0 9,5 9,3 9,6 10,8 9,1 5,5 2,7 3,6 5,3 Serviços 1,10,0 1,40,0 1,40,0 1,00,0 1,60,0 1,30,0 1,40,0 1,50,0 1,40,0 1,70,0 1,40,0 1,30,0 1,60,0 1,40,0 1,10,0 Índice de Preços no Produtor - Indústria, excl. construção (t.v.h.,%) -2,3 3,1 3,2 1,8 3,0 3,6 4,2 4,3 4,6 4,9 4,0 3,0 3,0 Fonte: Banco Central Europeu e Eurostat. Notas: t.v.h.- taxa de variação homóloga; v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; 1 Corrigido de variações no número de dias úteis. 10

14 INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS DA ÁREA DO EURO Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Taxas de Câmbio do Euro Dólar dos EUA 1,107 1,129 1,181 1,228 1,181 1,168 1,168 1,155 1,166 1,148 1,137 1,138 1,142 1,135 Iene 120,2 126,7 130,4 132,2 129,6 128,5 130,2 128,2 130,5 129,6 128,8 127,9 124,3 125,3 Índice de taxa de câmbio nominal efetiva 1 94,4 96,6 98,9 99,5 98,1 97,9 99,2 99,0 99,5 98,9 98,3 98,4 97,8 97, Taxas de Juro (%) Taxas de Intervenção do SEBC 2 Operações de refinanciamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Facilidade permanente de depósito -0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40 Mercado Monetário Interbancário 3 Overnight -0,32-0,36-0,36-0,37-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36-0,37-0,36-0,36-0,37-0,37-0,01 Euribor a 1 mês -0,34-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37 0,00 Euribor a 3 meses -0,26-0,33-0,32-0,33-0,33-0,32-0,32-0,32-0,32-0,32-0,32-0,31-0,31-0,31 0,00 Euribor a 6 meses -0,16-0,26-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,26-0,26-0,24-0,24-0,23 0,01 Euribor a 12 meses -0,04-0,15-0,17-0,19-0,19-0,18-0,18-0,17-0,17-0,15-0,15-0,13-0,12-0,11 0,02 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública (%) 3 10 anos 0,93 1,17 1,27 1,13 1,24 1,29 1,20 1,37 1,32 1,56 1,41 1,21 1,21 1,12 0,99 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 4 321,6 376,9 375,2 383,3 392,3 383,4 383,8 382,5 376,4 359,3 351,3 335,2 340,5 355,0 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 5 M3 4,9 4,9 4,0 3,8 4,0 4,4 4,0 3,5 3,6 3,9 3,7 4,1 3,8 Fonte: Banco Central Europeu e Eurostat. Notas: 1 ITCE-20; 1999-T1=100; Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. Em valores médios; 2 Sistema Europeu de Bancos Centrais 3 Em percentagem, valores médios; 4 Em pontos, valores médios; 5 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos ajustados, utilizando fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês. 11

15 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DOS EUA Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.,%) -1,0 2,0 3,9 3,6 3,8 3,0 3,5 4,1 5,4 5,6 3,8 3,9 4,0 3,8 3,5 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,%) 2,9 4,7 4,9 5,1 4,8 6,4 6,1 6,6 6,4 4,0 4,6 4,1 2,3 2, Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 4,9 4,3 3,9 4,0 3,9 3,8 4,0 3,9 3,8 3,7 3,8 3,7 3,9 4,0 3,8 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 2,4 2,5 2,8 2,9 2,9 2,7 2,3 2,5 2,2 1,9 1,6 1,5 Taxa de variação média anual 2,1 2,1 2,4 2,0 2,1 2,2 2,3 2,4 2,4 2,4 2,5 2,5 2,4 2,4 2,3 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 2,2 1,8 2,2 2,1 2,1 2,2 2,3 2,4 2,2 2,2 2,1 2,2 2,2 2,2 2,1 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.,%) 1,7 2,5 2,5 2,9 2,7 3,1 3,3 3,4 3,0 2,6 2,9 2,5 2,5 2,0 1,9 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 12

16 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DO REINO UNIDO Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.,%) 1,0 2,0 0,7 2,6 1,9 0,6 1,0 1,3 1,3-0,5-0,8-1,3-0,9-0,9 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,%) 4,7 1,8 2,7 1,4 1,0 4,0 3,0 3,9 3,5 3,4 2,2 3,4 3,0 4, Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 4,8 4,4 4,1 4,2 4,2 4,2 4,0 4,0 4,0 4,1 4,1 4,0 4,0 3,9 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 2,4 2,4 2,4 2,4 2,5 2,6 2,4 2,4 2,3 2,1 1,8 1,8 Taxa de variação média anual 0,6 2,7 2,5 2,8 2,8 2,8 2,7 2,7 2,7 2,7 2,6 2,5 2,5 2,4 2,3 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 1,3 2,4 2,1 2,3 2,1 2,1 1,9 1,9 2,1 1,9 1,9 1,8 1,9 1,9 1,8 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.,%) 0,5 3,4 2,9 2,5 2,5 3,0 3,3 3,1 3,0 3,1 3,3 3,0 2,4 2,1 2,2 Fonte: Office for National Statistics. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 13

17 Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais

18 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 2ªT 18 3ªT 18 4ªT 18 fev/15 mai/15 ago/15 nov/15 fev/16 mai/16 ago/16 nov/16 fev/17 mai/17 ago/17 nov/17 fev/18 mai/18 ago/18 nov/18 fev/19 jan/15 abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 jan/18 abr/18 jul/18 out/18 jan/19 em percentagem em percentagem em percentagem em percentagem 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 2ªT 18 3ªT 18 4ªT 18 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 2ªT 18 3ªT 18 4ªT 18 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 2ªT 18 3ªT 18 4ªT 18 em percentagem índice de valor (trimestre/trimestre homólogo) em percentagem do PIB Indicadores Macro - Financeiros Selecionados (Síntese Gráfica) Produto Interno Bruto a preços encadeados (variação homóloga) Indicadores de Consumo e Investimento Indicadores do Sector Externo 8,0 7,0 6,0 2,5 2,0 6,0 4,0 2,0 Transferências Unilaterais Comércio de Bens e Serviços 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Consumo Investimento 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0 Rendimento Balança Corrente Indicadores Monetários (variação homóloga) Taxas de Juro de Referência Taxa de Juros de Operações Bancárias (médias ponderadas) 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 Massa Monetária ( t.v.h. eixo dto.) Índice de Preço no Consumidor 11,00 9,00 7,00 5,00 3,00 1,00 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Bilhetes do Tesouro 91 dias Taxa Diretora TRM a 14 dias 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 Depósitos de Poupança e a Prazo Empréstimos Depósitos de Emigrantes (poupança e a prazo) Fonte: Banco de Cabo Verde; Instituto Nacional de Estatística. 15

19 INDICADORES DE ATIVIDADE E INFLAÇÃO º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) 7,0 9,5 12,5 8,0 11,0 12,0 13,0 11,0 14,0 Indicador de Clima Económico (índice = 100) -3,3 9,5 11,5 10,0 16,0 10,0 11,0 12,0 13,0 Indicador de Confiança na Indústria Transformadora (s.r.e.) 19,3 19,8 16,8 17,0 24,0 18,0 17,0 16,0 16,0 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -43,5-30,8-32,3-33,0-23,0-31,0-33,0-36,0-29,0 Indicador de Confiança no Comércio em Feira (s.r.e.) 9,0 11,0 6,5 14,0 3,0 6,0 10,0 6,0 4,0 Indicador de Confiança no Comércio em Estabelecimento (s.r.e.) -0,5 3,5 14,0 3,0 8,0 12,0 14,0 16,0 14,0 Indicador de Confiança no Turismo (s.r.e.) -6,8 22,8 20,5 30,0 28,0 19,0 21,0 25,0 17,0 Indicador de Confiança no Turismo Residencial (s.r.e.) 2,0 23,5 3,0 3,0 31,0 30,0 14,0 19,0 Indicador de Confiança nos Transportes (s.r.e.) 1,0 7,8 17,0 8,0 11,0 5,0 14,0 23,0 26, Índice de Preços no Consumidor (em %) Taxa de variação homóloga 1,6 0,3 1,0 1,5 1,1 1,0 Taxa de variação média anual -1,4 0,8 1,3 0,4 0,8 1,0 1,1 1,0 1,3 Principais Agregados (t.v.h.) Bens -1,9 1,0 1,1 1,9 0,3 1,1 1,2 0,6 0,6 Energéticos -14,9 5,5 6,7 12,2 8,9 2,9 10,8 7,8-0,6 Serviços 0,0 0,3 1,8 0,6 0,4 0,6 2,6 2,5 2,1 Agregados Especiais (t.v.h.) IPC, exc. Energia e Alimentares não transformados -0,3 0,7 0,3 1,1 0,0 0,2 0,5 0,1 0,5 IPC, exc. Educação, Saúde e Protecção social -1,6 0,7 1,0 1,6 0,0 0,7 1,3 0,8 1,0 Bens e Serviços Administrados (t.v.h., %) -8,3 3,6 3,7 8,3 5,3 2,2 6,0 3,3 0,3 Bens e Serviços não Administrados (t.v.h., %) 0,1 0,2 0,8 0,3-0,7 0,8 0,7 0,7 1,2 Bens e Serviços transacionáveis (t.v.h., %) -1,2 1,4 0,1 2,0 0,2-0,5 0,9-0,5-0,7 Bens e Serviços não transacionáveis (t.v.h., %) -1,6 0,2 2,2 1,2 0,4 2,5 2,3 2,8 2,7 Índice de Preços no Produtor - Oferta Turística (em %) Taxa de variação homóloga de Preços da Oferta Turística 10,9 0,8-0,4-0,3 2,3 2,5 0,8 1,5-6,3 Fonte: Instituto Nacional de Estatística. Nota: v.c.s. - valores corrigidos da sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas. As taxas de variação homóloga, anual dos principais agregados e dos agregados especiais do índice de preço no consumidor são taxas de fim de período dos períodos correspondentes. 16

20 INDICADORES DO SECTOR EXTERNO º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Comércio Internacional (em %) Exportações de bens e serviços/pib 43,3 46,1 48,9 44,7 50,8 52,2 47,6 45,6 50,1 Comércio Internacional de Bens e Serviços/ PIB 103,2 113,1 116,6 113,4 122,6 114,5 117,5 115,9 118,3 Quota de Mercado das Exportações 1 1,3 1,7 3,9 Indicador de Competitividade-Preço do País (t.v.h.) 2 1,5 0,8 0,1-0,5 0,2-2,2 0,1 1,3 1, Produtividade e Tecnologia (em %) Stock IDE/PIB 110,0 111,6 109,4 Stock IDE/Exportações de Bens e Serviços 254,0 241,8 223,9 Balança Tecnológica/PIB -3,4-3,0-5,0-2,1-2,5-2,8-2,1-3,3-11,3 Regalias de Direitos de Licença/PIB -0,1-0,3-1,0-0,3-0,5-0,8-0,6-0,5-2,2 Serviços de Assistência Técnica/PIB -1,8-1,9-2,2-1,3-1,4-1,0-1,1-1,5-4,9 Serviços de Investigação e Desenvolvimento/PIB -0,1 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Outros Serviços de Natureza Técnica/PIB -1,4-0,7-1,8-0,5-0,5-1,0-0,4-1,3-4,2 Financiamento e Sustentabilidade Rendimento de Investimentos/Exportações de Bens e Serviços (%) 3-9,3-8,3-5,8-7,5-4,3-3,0-7,0-8,9-4,9 Transferências Correntes e de Capital/Importações de Bens e Serviços (%) 28,4 28,0 25,6 30,2 28,1 23,2 28,5 23,6 26,8 dos quais: Donativos/Importações de Bens e Serviços 5,6 6,7 5,0 7,4 6,9 4,0 6,7 2,1 6,8 Remessas de Emigrantes/Importações de Bens e Serviços 16,7 15,2 15,2 16,7 14,2 14,5 15,4 16,4 14,6 Stock da Dívida Externa de Cabo Verde/PIB (%) 102,8 102,1 94,3 dos quais: Stock da Dívida Externa Pública/PIB 96,2 93,3 86,5 Stock da Dívida Externa de Cabo Verde/Exportações de Bens e Serviços (%) 237,4 221,3 193,1 dos quais: Stock da Dívida Externa Pública/Exportações de Bens e Serviços 222,1 202,3 177,1 Serviço da Dívida Pública Externa/Exportações de Bens e Serviços (%) 6,1 6,3 5,8 7,5 4,2 4,6 7,3 7,9 4,0 Stock das Reservas Internacionais Líquidas/Serviço da Dívida Pública Externa 13,7 11,4 11,0 Stock das Reservas Internacionais Líquidas/Meses de Importações 4 7,2 5,9 5,6 5,6 5,9 5,9 5,8 5,4 5,2 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 A quota de mercado das exportações é o quociente entre o crescimento das exportações em volume e o crescimento da procura externa. Sendo a Área do Euro o principal parceiro comercial de Cabo Verde, foi considerado o crescimento real das suas importações como o proxy da procura externa dirigida a economia nacional. 2 Corresponde à evolução da taxa de câmbio efetiva real do CVE com sinal contrário, pois um aumento da taxa de câmbio efetiva real sinaliza uma perda de competitividade-preço do país e vice-versa. 3 O rendimento de investimento inclui os rendimentos de investimento direto, de investimento em carteira e de outros investimentos. 4 Importações de bens e serviços projetadas para o ano. 17

21 PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Taxas de Câmbio do CVE (valores médios) USD 99,7 97,9 93,4 89,4 89,7 93,2 94,4 94,4 95,4 94,6 95,9 97,0 96,9 96,5 97,1 Libra 135,2 125,9 124,6 124,8 126,4 125,7 125,5 124,3 122,9 123,4 124,9 125,2 122,8 126,2 126,2 Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Nominal (2001=100) 102,7 103,0 103,5 103,9 103,8 103,5 103,4 103,4 103,3 103,4 103,2 103,1 103,1 103,1 103,1 Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Real (2015=100) 1 129,7 128,7 128,6 129,3 128,8 127,7 128,3 129,0 128,3 128,1 128,0 128,1 127,7 128,8 128,1 Taxas de Juro do Banco de Cabo Verde 2 Taxa de Absorção de Liquidez 0,25 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 Taxa de Cedência de Liquidez 6,50 6,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Crédito 3 91 a 180 dias 9,6 9,5 9,0 9,6 8,8 8,1 8,8 9,0 9,1 9,5 8,6 8,8 8,5 10,0 181 dias a 1 ano 8,7 7,4 8,2 6,7 7,1 7,3 8,9 7,5 10,2 10,3 7,8 10,1 8,6 8,4 Superior a 10 anos 8,6 8,7 8,5 8,6 8,6 8,6 8,5 8,5 8,5 8,5 8,1 8,4 8,4 8,4 Descoberto 16,7 16,5 16,3 16,2 16,8 15,8 16,7 15,5 16,5 16,0 16,5 16,7 16,2 16,2 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Residentes 3 31 a 90 dias 2,6 2,5 1,9 1,9 1,8 1,7 2,1 2,2 2,0 1,9 1,4 1,6 1,6 1,6 91 a 180 dias 3,3 2,6 2,2 2,6 2,7 2,8 2,4 2,4 2,4 2,3 1,6 1,6 1,7 1,7 181 dias a 1 ano 3,9 3,4 2,6 2,6 2,6 2,6 2,6 2,5 2,5 2,5 2,5 2,4 2,4 2,4 1 a 2 anos 4,2 3,7 3,0 3,1 3,1 3,1 3,0 3,0 3,0 3,0 2,9 2,9 2,9 2,8 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 3 31 a 90 dias 2,9 2,5 2,0 2,1 1,8 2,0 2,2 2,1 2,1 2,1 1,6 1,6 1,6 1,6 91 a 180 dias 3,5 2,7 2,3 2,2 2,2 2,2 2,2 2,4 2,4 2,6 2,1 2,1 2,1 2,1 181 dias a 1 ano 4,0 3,6 2,8 3,0 3,0 2,9 2,9 2,8 2,7 2,7 2,7 2,6 2,6 2,5 1 a 2 anos 4,4 3,7 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,9 2,8 2,8 2,8 2,7 2,7 2,7 Taxas de Juro dos Bilhetes do Tesouro 3 91 dias 0,6 0,7 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 182 dias 0,6 0,6 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 364 dias 4,5 3,6 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Agregados Monetários (t.v.h. em %, fim de período) Ativo Externo Líquido 18,6 2,3-6,6 3,1 3,8 7,8 12,6 9,4 3,2 5,1 6,7 8,2-6,6-3,0 Reservas Internacionais Líquidas do Banco de Cabo Verde 19,4-4,3 2,0 5,5 0,6 3,4 7,6 4,2 4,0 4,0 7,7 8,2 2,0 3,6 Ativo Interno Líquido 3,4 9,0 5,9 3,5 6,2 4,3 5,0 5,5 9,2 8,0 5,9 3,8 5,9 6,8 M2 8,4 6,6 1,7 3,3 5,4 5,5 7,4 6,8 7,2 7,0 6,1 5,2 1,7 3,5 M1 12,5 17,9 5,1 9,1 11,7 13,7 19,2 16,7 16,0 16,3 15,0 14,3 5,1 9,2 Agregados de Crédito Bancário (t.v.h. em %) Crédito Interno Líquido 3,7 6,3 2,9 0,4 3,1 2,5 2,8 3,3 6,3 4,3 2,8 2,1 2,9 5,6 Crédito Líquido à Administração Pública 4,0 2,4 2,9-4,6-3,5-8,1-5,9-1,9 11,2 4,9 0,8 0,2 2,9 3,7 Crédito à Economia 3,6 7,5 2,8 1,9 5,2 6,0 5,5 5,0 4,9 4,1 3,4 2,7 2,8 6,2 Empresas Públicas não Financeiras 6,1 28,2 25,5 29,6 31,0 54,0 56,6 52,3 56,8 42,2 43,3 22,5 25,5 18,8 Empresas Privadas, Mistas e Particulares 3,5 6,8 1,9 0,9 4,3 4,3 3,8 3,3 3,1 2,6 1,9 1,8 1,9 5,6 Depósitos Bancários (t.v.h. em %, fim de período) Empresas Públicas -6,6 153,7 5,1 84,4 97,7 95,1 100,1 129,2 110,2 121,3 147,3 9,1 5,1-4,6 Empresas Privadas e Particulares 12,2 7,0 2,6 3,2 6,4 7,2 10,7 9,4 10,5 10,0 7,9 8,6 2,6 5,9 Emigrantes 6,3-13,0 0,2-14,4-14,7-14,9-15,4-15,7-15,9-16,2-15,4-16,4 0,2-0,2 Fonte: Banco de Cabo Verde. Notas: P - Provisório; 1 A partir do mês de Março de 2015 o ano base do cálculo do Índice Harminizado do Preço do Consumidor da Área do Euro e do Índice de Preço do Reino Unido foi alterado, passando de 2007 para Em consequência, a série de janeiro a Dezembro de 2015 foi alisada de modo a permitir a comparabilidade com a serie anterior ; 2 Valores médios em percentagem; 3 médias ponderada em percentagem;

22 PRINCIPAIS INDICADORES PRUDENCIAIS º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Adequação de Capital (em %) Rácio de Solvabilidade 16,1 15,5 17,3 17,1 17,0 17,3 18,4 18,3 18,1 TIER I/ Ativo Ponderado pelo Risco 14,8 15,5 16,4 15,9 15,8 16,4 17,4 17,3 17,8 Imparidade/TIER I 63,5 63,2 64,7 63,3 63,6 64,7 63,3 63,1 62, Qualidade dos Ativos (em % do Crédito Total) Crédito com Imparidade 16,5 15,5 14,5 17,4 17,3 14,5 16,0 15,5 15,2 Credito Vencido 1 13,3 14,2 13,2 14,5 14,6 13,2 13,7 13,6 13,4 Crédito em Risco 19,6 18,2 16,1 17,8 17,9 16,1 16,7 16,7 16,1 Imparidade/Crédito com Imparidade 54,4 58,3 64,1 51,8 51,7 64,1 59,2 60,2 61,4 Rentabilidade (em %) 2 ROA (Rendibilidade dos Ativos) 0,36 0,29 0,44 0,24 0,37 0,44 0,19 0,42 0,64 ROE (Rendibilidade dos Capitais Próprios) 4,83 4,16 6,38 3,37 5,30 6,38 2,70 5,91 8,69 Margem Financeira / Produto Bancário 73,1 78,2 77,0 78,0 78,4 77,0 82,9 81,3 81,0 Liquidez (em %) Rácio de Transformação 59,5 55,6 55,8 56,6 57,2 55,8 54,7 55,1 55,3 Ativo Líquido/Ativo Total 21,9 24,0 22,1 20,4 20,9 22,1 22,9 22,9 21,7 Ativo Líquido/Passivo Curto Prazo 26,8 28,5 26,6 24,4 25,4 26,6 27,4 27,3 25,8 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 De acordo com a Circular n.º 150/2009, que define crédito vencido como sendo o com mais de 90 dias de atraso. 2 Rendibilidades apuradas após impostos. Dados de fim de período. 19

23 FINANÇAS PÚBLICAS Orçamentado milhões de CVE P 2018 P Executado em % Orçamentado milhões de CVE Executado em % Orçamentado milhões de CVE Executado em % 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri (taxa de variação homóloga, em %) Receitas Totais ,2 85, ,3 97, ,2 95,0 17,4 14,3 0,5 5,7 3,1 5,0 Receitas Fiscais ,8 112, ,5 115, ,8 96,1 10,1 11,2 6,7 11,0 11,3 13,2 Imposto s/ Valor Acrescentado (IVA) ,5 92, ,0 93, ,0 99,8 10,0 11,5 5,8 10,7 13,6 21,4 Imposto Único s/ Rendimento (IUR) ,7 95, ,9 97, ,0 92,9 10,4 12,1 9,3 18,1 11,4 8,5 Donativos 6 332,3 62, ,3 111, ,0 75,4 113,9 55,6-49,3-53,6-69,6-58,2 Despesas Correntes ,2 88, ,4 92, ,0 90,6 2,0 2,8 1,1 13,7 11,4 7,4 Despesas com pessoal ,1 89, ,0 89, ,0 89,6 6,0 1,9 1,4 5,4 3,1 4,5 Aquisição de bens e serviços 9 810,5 69, ,9 72, ,0 78,0-3,0-3,9 34,0 20,4 12,0 10,4 Juros da dívida 4 261,0 99, ,0 96, ,0 86,0 4,8 7,1-17,8-0,1 1,7 4,5 Transferências 6 265,2 78, ,4 96, ,0 90,6-7,0 19,9 22,9 21,6 23,9 6,9 Beneficios sociais 5 102,4 100, ,7 101, ,0 109,4 5,3 7,6 14,1 15,0 15,3 12,6 Ativos Não Financeiros 9 809,2 51, ,2 120, ,1 122,5-2,9 89,8-17,6-9,8 13,6-14,3 Saldo Global ,7 64, ,8 95, ,9 85,5 129,5 7,5-2,2 196,1 268,9 9,2 Saldo Corrente ,3 85, ,4 53, ,8-28,2 95,6 57,5 363,9-133,0 451,4 134,5 Fonte: Ministério das Finanças e do Planeamento. Tratando-se de valores acumulados, as taxas de variação homóloga referentes ao 4º trimestre são iguais aos valores do ano. P - Dados provisórios sujeitos a revisão. 20

24 Indicadores Económicos e Financeiros Nota Técnica O Boletim de Indicadores Económicos e Financeiros agrega um conjunto de estatísticas e indicadores que possibilitam um acompanhamento dinâmico da realidade macroeconómica do país. A avaliação da conjuntura macroeconómica apresentada em síntese, resulta do acompanhamento de indicadores quantitativos produzidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), com base em estatísticas do BCV, complementadas por estatísticas das finanças públicas e por indicadores produzidos pelo Instituto Nacional de Estatística (conjuntura nos diversos sectores económicos, indicador de confiança no consumidor, índice de preços no consumidor, entre outros). As estatísticas das finanças públicas, compiladas pelo Ministério das Finanças e do Planeamento, bem como as estatísticas do sector externo e as estatísticas monetárias, financeiras e cambiais são fundamentais para a análise da conjuntura. Igualmente, sendo Cabo Verde uma pequena economia aberta, na avaliação da conjuntura é imprescindível a análise dos impactos na economia nacional da evolução dos principais indicadores económicos e financeiros dos parceiros económicos do país, bem como da evolução dos preços internacionais de matérias-primas energéticas e não energéticas. Os indicadores quantitativos construídos pelo BCV baseiam-se em estatísticas mensalmente disponíveis e significativamente correlacionadas com as componentes da procura e da oferta do produto interno bruto. Do lado da procura compreendem: 1. Indicador de Consumo: construído com base nas importações de bens de consumo duradouros e não duradouros, disponibilizados pelas Alfândegas. Para inferir a tendência de evolução do consumo privado também analisa-se a evolução das remessas dos emigrantes, das transferências do Estado para as famílias e da inflação, principais fontes de rendimento disponível real das famílias. Ainda, analisa-se o crédito concedido às famílias para consumo e a evolução do índice das vendas no comércio a retalho e do indicador da confiança do consumidor. 1 Estes dois últimos indicadores são produzidos trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No caso do consumo público são tidas em linha de conta as despesas de funcionamento do Governo Central (pagamento de salários e segurança social dos funcionários públicos, a aquisição de bens e serviços, e o pagamento de juros da dívida). 2. Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo é construído com base nas importações de bens de construção, de equipamentos, de máquinas e materiais de transporte (aviões, barcos, autocarros, camiões, motores ). A análise da tendência da formação bruta de capital fixo é complementada pela evolução do crédito às empresas e do crédito para construção/aquisição de habitação às famílias, bem como pela evolução do investimento directo estrangeiro (informação das estatísticas da balança de pagamentos). Os investimentos do Governo Central são separados de outros sectores, a partir da análise da evolução das despesas com a aquisição de activos fixos pelo Governo. 3. Indicador de Procura Externa Líquida, agrega as exportações de mercadorias e as receitas de turismo captadas pelo sistema bancário (resultantes de: aquisição de moeda nacional por turistas nos balcões dos bancos, pagamento de bens e serviços pelos turistas com cartão de crédito e saques de notas nacionais pelos turistas nas caixas automáticas), subtraindo o valor das importações. 2 1 Os rendimentos de trabalho e de empresas e propriedades são duas importantes variáveis do rendimento disponível das famílias, cuja alteração intra-anual é reduzida. Assim sendo, tipicamente estas são tomadas em consideração apenas no exercido de estimativas e projecções. 2 Com o intuito de captar as liquidações de viagens e de hospedagem feitas no país de origem do turista, as receitas de turismo captadas através do sistema bancário são trimestralmente complementadas com informações de inquéritos aos operadores turísticos no país. 21

25 Indicadores Económicos e Financeiros Do lado da Oferta: 1. Acompanha-se a evolução das importações de sementes, adubos, máquinas agrícolas e índice de preços dos bens alimentares não transformados para aferir a tendência do sector agrícola. Complementase a análise do sector primário com a evolução das exportações de pescado. 2. Para determinar a conjuntura do sector secundário, analisa-se as exportações de vestuário e calçado; as exportações de produtos do mar processados; as importações de máquinas industriais, de materiais e máquinas para a construção e de materiais de transporte; bem como o índice de produção industrial, o volume de negócios do sector da indústria, a carteira de encomendas no sector da construção e a actividade no sector da construção. Estes últimos indicadores são compilados pelo INE a partir dos resultados do inquérito de conjuntura. 3. Para o caso dos serviços (sector terciário), analisam-se as despesas do Estado com pessoal, com a aquisição de bens e serviços e com as transferências correntes para inferir a tendência dos serviços não mercantis. Igualmente, são analisadas as exportações de serviços de transporte, as receitas brutas de turismo, a actividade no sector do turismo, o volume de negócios do sector turístico, a actividade e o volume de negócios no sector dos transportes e serviços aos transportes, as importações de materiais de transporte, a actividade no sector do comércio e as vendas do comércio a retalho e a grosso. Os indicadores das componentes da procura e da oferta são uma ponderação das diversas variáveis que as compõem. Os pesos das variáveis em cada indicador foram estimados a partir da análise da correlação das mesmas com o indicador. Para garantir a robustez dos coeficientes de correlação foram feitos diversos testes econométricos, para confirmar a ausência de problemas como a endogeneidade e a autocorrelação (entre outros), bem como a existência de uma relação de cointegração entre as variáveis. Para alisar as séries, os indicadores mensais são apresentados como média móvel dos últimos três meses (incluindo o mês de referência). Os indicadores nominais são deflacionados com recurso ao índice de preços no consumidor (no caso do consumo privado e dos gastos públicos com a aquisição de bens e serviços); ao valor da actualização salarial (no caso das despesas do Governo com pessoal); ao índice de preço das importações (caso da formação bruta de capital fixo em que a componente de bens e serviços importados é dominante); ao índice de preço das importações dos principais clientes do país (para as exportações) e ao índice de preço das exportações dos principais fornecedores do país (para as importações). As demais variáveis são deflacionadas com base no índice de preços no consumidor ou no índice de preços das importações, devido à inexistência de um índice de preços no produtor O cálculo dos impostos líquidos de subsídio deriva de informações das contas públicas. 3 O índice de preços das importações é calculado pelo BCV, com base nos dados de quantidade e de valor importado para cada categoria de mercadoria, através do método de índice de preços de Paasche. 22

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