Indicadores Económicos & Financeiros. Maio Banco de Cabo Verde

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1 Indicadores Económicos & Financeiros Maio 2018 Banco de Cabo Verde

2 BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP Praia - Cabo Verde Tel: / Fax:

3 Índice Síntese de Conjuntura Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais Indicadores Selecionados de Enquadramento Externo da Economia Nacional (síntese gráfica)... 6 Cenário Macroeconómico Global... 7 Contas Nacionais dos Principais Parceiros Económicos do País... 8 Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação da Área do.9 Indicadores Monetários e Financeiros da Área do Euro Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação dos EUA Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação do Reino Unido Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais Indicadores Macro-Financeiras selecionados (síntese gráfica) Indicadores de Atividade e Inflação Indicadores do Sector Externo Indicadores Monetários e Financeiros Indicadores Prudenciais Indicadores das Finanças Públicas Nota Técnica... 20

4 Os indicadores disponíveis sugerem a manutenção de um forte ritmo de crescimento da atividade económica global no primeiro trimestre e em abril, sustentado por uma performance favorável dos serviços e das manufaturas. Os dados disponíveis de abril do Purchasing Managers Index (PMI) sugerem que o enquadramento externo da economia nacional permaneceu favorável, suportada pelo crescimento económico relativamente robusto da Área do Euro, pese embora a desaceleração em cadeia, e dos EUA. As primeiras estimativas oficiais apontam para um crescimento de 2,5 por cento na Área do Euro, em termos homólogos, no primeiro trimestre do ano (2,1 por cento no período homólogo). Ainda que relativamente forte, o crescimento desacelerou em cadeia (de 0,7 para 0,4 por cento, respetivamente, do quarto trimestre de 2017 para o primeiro trimestre de 2018). Este comportamento menos favorável terá refletido o efeito das más condições climatéricas, as limitações da oferta face a uma procura crescente, o impacto negativo da apreciação do euro nas exportações e o efeito de incertezas políticas nas decisões dos agentes económicos. Os dados disponíveis de abril, do PMI, sugerem um contínuo abrandamento, em cadeia, do crescimento da economia da Área do Euro, determinado, sobretudo, pelo desempenho do sector de serviços. A economia dos EUA cresceu 2,9 por cento, em termos homólogos, no primeiro trimestre do ano, de acordo com as primeiras estimativas do Bureau of Economic Analysis (dois por cento no período homólogo). A dinâmica da economia foi suportada, em larga medida, pelo aumento em volume dos investimentos privados (5,8 por cento, que compara a 1,7 e 3,7 por cento, respetivamente, no primeiro e quarto trimestres de 2017) e das exportações (4,3 por cento, que compara a 3,1 e cinco por cento, respetivamente, no primeiro e quarto trimestres de 2017). Os dados disponíveis do PMI, referentes a abril, sugerem que a economia dos EUA terá crescido, pelo segundo mês consecutivo, ao ritmo mais acelerado dos últimos dois anos e meio, refletindo, em larga medida, o expressivo aumento da produção de bens de consumo. As estimativas preliminares para o Reino Unido apontam para um crescimento em volume do PIB de 1,2 por cento, em termos homólogos no primeiro trimestre, valor mais baixo desde o segundo trimestre de O desempenho menos conseguido reflete os crescimentos menos acelerados das exportações, do consumo privado e dos investimentos. Foi condicionado pelos efeitos do inverno rigoroso nas vendas a retalho, pelos impactos nas decisões de investimento das incertezas dos empresários relacionadas às negociações politico-comerciais com a União Europeia e, não obstante alguma atenuação, pelo efeito negativo do contínuo aumento dos preços no poder de compra das famílias. Os dados disponíveis do PMI, referentes a abril, sugerem um ligeiro aumento do crescimento do Reino Unido (em particular, no sector da construção e de serviços), traduzindo, em larga medida, a dissipação dos efeitos do rigoroso inverno no desempenho daqueles sectores. As condições no mercado de trabalho continuaram a melhorar, enquanto as pressões inflacionistas registaram uma desaceleração na Área do Euro e no Reino Unido e uma ligeira aceleração nos EUA. Em março, as taxas de desemprego na Área do Euro, Reino Unido e EUA fixaram-se em 8,5, 4,2 e 4,1 por cento da sua população ativa, respetivamente, reduzindo 0,9, 1

5 0,4 e 0,4 pontos percentuais relativamente ao período homólogo. 1 Em abril, a inflação homóloga na Área do Euro e EUA fixou-se em 1,2 e 2,5 por cento (que compara a 1,9 e 2,2, respetivamente, em período homólogo). Por sua vez, em março, a inflação homóloga no Reino Unido fixou-se em 2,4 por cento (-0,3 pontos percentuais que o registado em março e em período homólogo). A evolução dos indicadores de confiança nas principais economias parceiras do país evidenciou um comportamento misto em abril. Na Área do Euro, a confiança dos consumidores foi positiva pelo sexto mês consecutivo e o indicador do sentimento dos empresários manteve-se estável. Nos EUA, a confiança dos consumidores deteriorou-se, contrariamente ao sentimento dos empresários que registou uma ligeira melhoria. Por sua vez, no Reino Unido, o sentimento económico agravou-se para o valor mais baixo desde setembro de 2016 e a confiança dos consumidores degradou-se pelo terceiro mês consecutivo. No mercado monetário, as taxas de juro Euribor a três, seis e doze meses fixaram-se em - 0,328, -0,270 e -0,190 por cento, respetivamente, em abril (-0,330, -0,246 e -0,119 por cento, respetivamente, no período homólogo). No mercado cambial, o euro apreciou em termos efetivos nominais 6,1 por cento em abril, que compara à depreciação de 1,2 por cento no período homólogo. Relativamente a março, contudo, registou uma depreciação de 0,2 por cento, influenciado por um desempenho económico menos conseguido da Área do Euro. Refira-se que o euro apreciou, em termos homólogos em abril, 2,8 por cento face à libra esterlina (-1,2 por cento em cadeia) e 14,5 por cento face ao dólar americano (-0,5 por cento em cadeia). O preço do barril de brent aumentou, em termos homólogos, 18,9 e 30,2 por cento, respetivamente no primeiro trimestre e em abril. No contexto da manutenção do acordo de contenção da produção de petróleo celebrado entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a Rússia, o aumento do preço do petróleo tem sido, mais recentemente, impulsionado pelas tensões geopolíticas no Médio Oriente e ameaças dos EUA de cancelar o acordo nuclear com o Irão. O food price index da FAO aumentou em termos homólogos 2,7 por cento em abril (10,5 por cento em abril de 2017), depois de ter reduzido 1,7 por cento no primeiro trimestre, em função do aumento dos preços de cereais e lacticínios. Constrangimentos na oferta relacionados à capacidade de oferta e a condições climatéricas (menos favoráveis), numa conjuntura de crescente aumento da procura, explicaram o aumento dos preços daqueles bens em abril. A nível interno, os indicadores de tendência da atividade económica apontam para uma moderação da procura interna no primeiro trimestre de Os indicadores quantitativos sugerem uma redução, em termos homólogos, da formação bruta de capital fixo, o que traduz, em boa medida, o efeito de base dos investimentos realizados pelas transportadoras aéreas e por empresas de capital externo no sector do turismo no primeiro trimestre de O indicador de consumo evidenciou uma tendência de moderação, com o aumento das 1 A taxa de desemprego dos EUA reduziu para 3,9 por cento em abril. 2

6 quantidades importadas de bens de consumo não duradouros, a compensar, marginalmente, a redução das importações de bens de consumo duradouros. A tendência do indicador de procura externa líquida, entretanto, sugere uma recuperação do seu contributo para o crescimento económico, em função do aumento das exportações de bens e serviços e da redução das importações de bens e serviços. 2 O indicador, qualitativo, de clima económico inverteu a tendência ascendente que vinha registando desde março de 2015, traduzindo as expetativas menos positivas dos empresários de todos os sectores com exceção dos do comércio. A confiança dos consumidores, contrariamente, continuou a ser fortalecida. A inflação média anual fixou-se em 1,1 por cento em abril (-1,0 por cento em abril de 2017), aumentando 0,1 pontos percentuais face a março. A inflação homóloga, por seu turno, fixouse em 1,2 por cento, em resultado, sobretudo, do aumento dos preços das classes de bens alimentares e bebidas não alcoólicas e de rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis. O comportamento dos preços no consumidor traduziu, em larga medida, a pressão ascendente sobre os preços de bens alimentares não transformados, na sequência da menor produção interna de frescos, e de bens de construção (que integram a classe de rendas de habitação, água, eletricidade, gás e outros combustíveis), bem como a atualização dos preços administrados de fornecimento de eletricidade e água. 3 As estatísticas das contas externas apontam para uma melhoria da balança corrente no primeiro trimestre de O saldo da balança corrente foi positivo em milhões de escudos, traduzindo em larga medida o aumento das exportações de bens em 38,9 por cento, a redução dos rendimentos de investimento pagos ao exterior (mormente dividendos) em 43,3 por cento e a diminuição das importações de bens e serviços em 2,8 por cento, num contexto de estabilização das remessas de emigrantes. O melhor desempenho da balança corrente foi, contudo, condicionado pela redução das exportações de serviços em 4,9 por cento, não obstante o aumento das receitas de viagens de turismo em três por cento, e das transferências oficiais correntes em 45,2 por cento. A balança de capital registou um excedente de 138 milhões de escudos, menos 67,5 por cento que o registado em período homólogo, explicado pelo término da execução do segundo compacto do Millenium Challenge Account. A balança financeira registou um défice de milhões de escudos (tinha registado um excedente de 829 milhões de escudos em período homólogo), não obstante a diminuição do investimento direto estrangeiro em Cabo Verde (em 45,5 por cento) e dos desembolsos líquidos da dívida externa pública em 58,9 por cento. O aumento dos passivos financeiros líquidos do país no primeiro trimestre foi determinado pela redução dos ativos externos líquidos dos bancos comerciais. 2 De acordo com as estatísticas de turismo do primeiro trimestre de 2018, a procura turística internacional, medida em termos de número de dormidas de não residentes, aumentou 10,5 por cento, quatro pontos percentuais acima do valor do primeiro trimestre de O comportamento preços no consumidor refletiu, em menor medida, a atualização dos preços do gasóleo e da gasolina no período. 3

7 O aumento da capacidade de financiamento do resto do mundo, medido pelo saldo (excedentário) das balanças corrente e de capital, e dos influxos líquidos de financiamento determinou um excedente das contas externas no período (e a consequente acumulação das reservas internacionais líquidas) em milhões de escudos. O stock das reservas internacionais líquidas do país passou, assim, a garantir, a 31 de março, 5,8 meses das importações de bens e serviços projetadas para A oferta monetária, expressa pelo agregado M2, cresceu 3,4 por cento em março, menos cinco pontos percentuais que em período homólogo. O comportamento do agregado M2 foi determinado pela redução do crédito líquido ao sector público administrativo em 4,7 por cento (reflexo do abrandamento do crédito bruto ao governo central e aumento dos depósitos do sector público administrativo), pela diminuição dos ativos externos dos bancos comerciais em 939 milhões de escudos, pelo crescimento em desaceleração do stock das reservas internacionais líquidas (de 17,1 para 5,5 por cento, em março de 2018 face a março de 2017), bem como do crédito à economia de sete para 1,9 por cento. 4 Em termos de componentes, o comportamento da massa monetária refletiu a redução dos depósitos a prazo dos emigrantes em dois por cento (cresceu 3,8 por cento em março de 2017) e o abrandamento no ritmo de constituição dos depósitos a ordem (de 19,6 para 9,9 por cento, entre março de 2017 e março de 2018, respetivamente), num contexto de aumento da moeda em circulação em 5,2 por cento, valor mais elevado desde setembro de A taxa de juro média efetiva aplicada nos empréstimos fixou-se, no primeiro trimestre, em 9,65 por cento, valor inferior às taxas registadas, respetivamente, no trimestre homólogo e em dezembro de 2017 em 0,78 e 0,03 pontos percentuais. Por sua vez, as taxas de juro passivas reduziram 0,52 pontos percentuais em termos homólogos, no primeiro trimestre, fixando-se em 2,08 por cento. As contas públicas apresentaram um saldo global positivo de milhões de escudos no primeiro trimestre de 2018 (996 milhões de escudos no primeiro trimestre de 2017). O aumento do excedente orçamental foi determinado pelo crescimento dos impostos (6,7 por cento, que compara a seis por cento no período homólogo) e das vendas de bens e serviços públicos (37,8 por cento), bem como pela redução da aquisição de ativos não financeiros (em 17,5 por cento, que compara à redução de 29,8 por cento no primeiro trimestre de 2017) e desaceleração do crescimento das despesas correntes (de 5,2 para 1,1 por cento, respetivamente, entre o primeiro trimestre de 2017 e o de 2018). 5 Refira-se, entretanto, o expressivo aumento da aquisição de bens e serviços (34 por cento), das transferências para a administração pública (25 por cento) e de outras despesas correntes (52 por cento). Num contexto de redução das suas necessidades de financiamento, o stock da dívida bruta do Estado fixou-se em milhões de escudos ( em março de 2017). 4 Refira-se, contudo, que as reservas internacionais líquidas do país cresceram pela primeira vez desde novembro de 2017, tendo registado o comportamento mais favorável dos últimos sete meses. 5 As receitas orçamentais, contudo, estagnaram (aumentaram 0,5 por cento), com a redução dos donativos em 49,4 por cento. 4

8 Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais

9 Indicadores Selecionados de Enquadramento Externo da Economia Nacional (Síntese Gráfica) em percentagem 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2º T 14 3º T 14 4º T 14 Produto Interno Bruto (taxa de variação homóloga) 1º T 15 2º T 15 3º T 15 EUA 4º T 15 1º T 16 3º T 16 Área do Euro 4º T 16 Reino Unido 1º T 17 2º T 17 3º T 17 4º T 17 em percentagem da população ativa 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 Taxa de Desemprego Área do Euro Reino Unido EUA jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 t.v.h. dos preços no consumidor (%) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 jul-14 out-14 jan-15 Índices de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga) abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 EUA jul-16 out-16 jan-17 Reino Unido Área do Euro abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 1,50 EUR/USD (valor médio) 130 Crude/Brent (valor médio) 1,6 Taxas de Juro de Referência USD 1,45 1,40 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 1,10 1,05 1,00 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 valor médio em USD jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 Brent jan-17 abr-17 jul-17 Crude out-17 jan-18 abr-18 em perccentagem 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 FED Funds Rate 1,00-1,50 UK Bank Rate 0,50 BCE Refi Rate 0,00 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 Fonte: US Department of Commerce (BEA); Eurostat; Bloomberg; Bank of England; Banco de Portugal. 6

10 CENÁRIO MACROECONÓMICO GLOBAL Diferença da Projeção de Janeiro de E 2017 P 2018 P 2019 P Produto Mundial 3,4 3,2 3,8 3,9 3,9 0,0 0,0 Economias Avançadas 2,1 1,7 2,3 2,5 2,2 0,2 0,0 EUA 2,6 1,5 2,3 2,9 2,7 0,2 0,2 Área do Euro 2,0 1,8 2,3 2,4 2,0 0,2 0,0 Alemanha 1,5 1,9 2,5 2,5 2,0 0,2 0,0 França 1,3 1,2 1,8 2,1 2,0 0,2 0,1 Itália 0,8 0,9 1,5 1,5 1,1 0,1 0,0 Espanha 3,2 3,3 3,1 2,8 2,2 0,4 0,1 Reino Unido 1,2 0,9 1,7 1,2 0,9 0,0 0,0 Japão 2,2 1,9 1,8 1,6 1,5 0,1 0,0 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,3 4,4 4,8 4,9 5,1 0,0 0,1 Brasil -3,8-3,5 1,0 2,3 2,5 0,4 0,4 Rússia -2,8-0,2 1,5 1,7 1,5 0,0 0,0 Índia 8,0 7,1 6,7 7,4 7,8 0,0 0,0 China 6,9 6,7 6,9 6,6 6,4 0,0 0,0 África Subsariana 3,4 1,4 2,8 3,4 3,7 0,6 0,8 Comércio Internacional em volume (Bens e Serviços) 2,7 2,5 4,9 5,1 4,7 0,5 0,3 Preços de Matérias-Primas Crescimento Real do PIB em % Energéticos -47,2-15,7 23,3 18,0-6,5 6,3-2,2 Não Energéticos -17,5-1,6 6,8 5,6 0,5 6,1-0,5 Fonte: Fundo Monetário Internacional. P - Projeções de Abril de E - Estimativas de Abril de

11 CONTAS NACIONAIS DOS PRINCIPAIS PARCEIROS DO PAÍS Área do Euro º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 2,1 1,8 2,3 2,0 2,1 2,4 2,7 2,8 2,5 Consumo Privado 1,8 2,0 1,6 1,9 1,6 1,9 1,9 1,5 Consumo Público 1,3 1,8 1,2 1,6 1,0 1,1 1,3 1,4 Formação Bruta de Capital Fixo 3,3 4,6 3,5 4,4 4,1 3,4 2,4 2,5 Exportações 6,4 3,4 4,9 3,8 4,7 4,5 5,8 6,1 Importações 6,7 4,8 4,4 4,9 4,7 4,5 4,4 3, EUA Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 2,9 1,5 2,3 1,8 2,0 2,2 2,3 2,6 2,9 Consumo Privado 3,6 2,7 2,8 2,8 2,9 2,7 2,6 2,8 2,6 Consumo Público 1,4 0,8 0,1 0,4-0,2 0,0 0,0 0,7 1,2 Formação Bruta de Capital Fixo 5,2-1,6 3,3 0,9 1,7 3,3 4,5 3,6 5,8 Exportações 0,4-0,3 3,4 0,6 3,1 3,2 2,2 5,0 4,3 Importações 5,0 1,3 4,0 2,7 3,8 4,1 3,2 4,7 4,2 Reino Unido Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 2,3 1,9 1,8 2,0 2,1 1,9 1,8 1,4 1,2 Consumo Privado 2,7 3,1 1,7 3,0 2,6 1,8 1,3 1,2 Consumo Público 0,6 0,8 0,1 0,7-0,4 0,2 0,1 0,6 Formação Bruta de Capital Fixo 2,8 1,8 4,0 4,6 4,5 4,2 3,6 4,0 Exportações 5,0 2,3 5,7 4,6 6,1 5,1 9,0 2,7 Importações 5,1 4,8 3,2 3,6 4,3 3,8 1,7 3,1 Fonte: Eurostat, US Department of Commerce (BEA) e Office for National Statistics (ONS). t.v.h.-taxa de variação homóloga. 8

12 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DA ÁREA DO EURO Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h., %) 1 Total (exclui construção) 2,1 1,5 3,0 4,1 2,9 3,7 4,2 3,4 3,8 3,7 5,3 3,6 2,6 3,0 Bens Intermédios 1,0 1,8 4,2 4,1 4,3 5,0 5,4 5,1 5,5 5,0 6,1 5,1 2,5 1,6 Bens de Consumo 2,4 1,2 1,0 2,8 0,9 0,6 2,2 1,3 5,1 0,1 2,2 3,1 2,0 1,8 Bens de Investimento 3,5 1,8 3,7 5,5 1,5 4,5 5,2 5,0 2,5 7,8 7,9 8,6 2,1 2,7 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,% 3,0 1,6 2,4 2,6 3,1 2,1 1,8 3,9 0,2 3,7 2,0 1,4 1,8 0,8 Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Sentimento Económico (índice = 100) 103,9 104,3 110,7 108,7 110,6 110,7 111,4 112,5 113,5 114,0 115,3 115,1 114,4 112,7 112,7 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -6,2-7,8-2,5-3,3-1,3-1,7-1,5-1,2-1,1 0,0 0,5 1,4 0,1 0,1 0,4 Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) -3,1-2,7 4,5 2,8 4,5 4,5 5,0 6,7 8,0 8,1 8,8 9,8 8,8 7,0 7,1 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -22,5-16,5-4,0-5,4-3,3-1,6-3,1-1,5 0,5 1,7 3,1 4,8 4,3 5,2 4, Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 10,9 10,0 9,1 9,2 9,1 9,0 9,0 8,9 8,8 8,7 8,6 8,6 8,5 8,5 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) Taxa de variação homóloga (%) 0,0 0,2 1,5 1,4 1,3 1,3 1,5 1,5 1,4 1,5 1,4 1,3 1,1 1,3 1,2 Principais Agregados do IHPC (t.v.h.,%) Bens -0,8-0,4 1,7 1,5 1,0 1,1 1,4 1,6 1,5 1,8 1,5 1,4 1,0 1,2 1,4 Alimentares 1,0 0,9 1,8 1,5 1,4 1,4 1,4 1,9 2,3 2,2 2,1 1,9 1,0 2,1 2,5 Industriais -1,8-1,1 1,6 1,4 0,8 0,9 1,4 1,4 1,1 1,6 1,2 1,0 1,0 0,7 0,9 dos quais: energéticos -6,8-5,0 5,0 4,5 1,9 2,2 4,0 3,9 3,0 4,7 2,9 2,2 2,1 2,0 2,5 Serviços 1,2 0,0 1,1 0,0 1,4 0,0 1,3 0,0 1,6 0,0 1,6 0,0 1,6 0,0 1,5 0,0 1,2 0,0 1,2 0,0 1,2 0,0 1,2 0,0 1,3 0,0 1,5 0,0 1,0 0,0 Índice de Preços no Produtor - Indústria, excl. construção (t.v.h.,%) -2,7-2,3 3,1 3,4 2,4 2,0 2,6 2,9 2,5 2,8 2,2 1,7 1,6 2,1 Fonte: Banco Central Europeu e Eurostat. Notas: t.v.h.- taxa de variação homóloga; v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; 1 Corrigido de variações no número de dias úteis. 9

13 INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS DA ÁREA DO EURO Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Taxas de Câmbio do Euro Dólar dos EUA 1,110 1,107 1,129 1,106 1,123 1,151 1,181 1,192 1,176 1,174 1,184 1,220 1,235 1,234 1,228 Iene 134,3 120,2 126,7 124,1 124,6 129,5 129,7 131,9 132,8 132,4 133,6 135,3 133,3 130,9 132,2 Índice de taxa de câmbio nominal efetiva 1 91,7 94,4 96,5 95,6 96,3 97,6 99,0 99,0 98,6 98,5 98,8 99,4 99,6 99,7 99, Taxas de Juro (%) Taxas de Intervenção do SEBC 2 Operações de refinanciamento 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 0,30 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Facilidade permanente de depósito -0,30-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40 Mercado Monetário Interbancário 3 Overnight -0,11-0,32-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36-0,35-0,34-0,36-0,36-0,36-0,37 Euribor a 1 mês -0,07-0,34-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37 Euribor a 3 meses -0,02-0,26-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33 Euribor a 6 meses 0,05-0,16-0,26-0,25-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27 Euribor a 12 meses 0,17-0,04-0,15-0,13-0,15-0,15-0,16-0,17-0,18-0,19-0,19-0,19-0,19-0,19-0,19 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública (%) 3 10 anos 1,19 0,93 1,17 1,18 1,07 1,21 1,04 1,12 1,15 0,95 0,88 1,03 1,27 1,17 1,13 Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 4 356,3 321,6 376,9 387,1 383,6 377,8 375,1 380,7 391,7 391,7 389,7 398,4 380,6 375,9 383,3 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 5 M3 4,6 4,9 4,9 4,9 4,9 4,5 5,0 5,2 5,0 4,9 4,6 4,6 4,2 3,7 Fonte: Banco Central Europeu e Eurostat. Notas: 1 ITCE-20; 1999-T1=100; Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. Em valores médios; 2 Sistema Europeu de Bancos Centrais 3 Em percentagem, valores médios; 4 Em pontos, valores médios; 5 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos ajustados, utilizando fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês. 10

14 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DOS EUA Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.,%) -0,7-1,0 2,0 2,3 2,1 1,7 1,4 1,8 3,3 3,8 3,5 3,5 4,4 3,5 3,5 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,%) 2,6 2,9 4,6 4,2 3,0 3,7 3,5 5,0 5,0 5,9 5,2 3,6 4,7 4,5 4,7 Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 5,3 4,9 4,4 4,3 4,4 4,3 4,4 4,2 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,9 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 1,9 1,6 1,7 1,9 2,2 2,0 2,2 2,1 2,1 2,2 2,4 2,5 Taxa de variação média anual 0,1 2,1 2,1 1,8 1,8 1,9 2,0 2,0 2,1 2,1 2,1 2,1 2,0 2,0 2,1 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 1,8 2,2 1,8 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,8 1,7 1,8 1,8 1,8 2,1 2,1 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.,%) -0,9 1,7 2,6 2,3 1,9 2,0 2,4 2,6 2,8 3,0 2,5 2,7 2,8 3,0 2,6 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 11

15 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DO REINO UNIDO Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.,%) 1,2 1,3 1,9-0,5 0,7 1,8 2,1 2,5 3,3 4,5 2,6 0,0 1,1 2,1 2,9 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,%) 4,1 4,7 1,9 3,8 1,0 2,7 1,3 2,4 1,2 0,1 1,3 1,4 1,6 1,5 1, Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 5,4 4,9 4,5 4,6 4,5 4,4 4,3 4,3 4,3 4,3 4,3 4,4 4,3 4,2 4,2 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 2,7 2,9 2,7 2,6 2,9 3,0 3,0 3,2 2,9 3,0 2,7 2,4 Taxa de variação média anual 0,1 0,6 2,7 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,2 2,4 2,6 2,7 2,8 2,8 2,8 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 1,1 1,3 2,4 2,4 2,6 2,4 2,4 2,7 2,7 2,7 2,7 2,5 2,7 2,4 2,3 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.,%) -1,7 0,5 3,4 3,6 3,6 3,3 3,3 3,4 3,3 2,9 3,1 3,3 2,8 2,6 2,4 Fonte: Office for National Statistics. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 12

16 Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais

17 Indicadores Macro - Financeiros Selecionados (Síntese Gráfica) Produto Interno Bruto a preços encadeados (variação homóloga) Indicadores de Consumo e Investimento Indicadores do Sector Externo em percentagem 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 1ªT 15 2ªT 15 3ªT 15 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 índice de valor (trimestre/trimestre homólogo) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 Investimento Consumo 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 1ªT 15 2ªT 15 3ªT 15 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 em percentagem do PIB 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0 Transferências Unilaterais Rendimento Comércio de Bens e Serviços Balança Corrente 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 1ªT 15 2ªT 15 3ªT 15 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18 Indicadores Monetários (variação homóloga) Taxas de Juro de Referência Taxa de Juros de Operações Bancárias (médias ponderadas) em percentagem 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 Índice de Preço no Consumidor Massa Monetária ( t.v.h. eixo dto.) 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 em percentagem em percentagem 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 Taxa Directora Bilhetes do Tesouro 91 dias TRM a 14 dias em percentagem 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 Depósitos de Poupança e a Prazo Empréstimos Depósitos de Emigrantes (poupança e a prazo) 2ªT 13 3ªT 13 4ªT 13 1ªT 14 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 1ªT 15 2ªT 15 3ªT 15 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 4ªT 17 1ªT 18-1,0 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 jan-18 abr-18 jun-14 set-14 dez-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-15 mar-16 jun-16 set-16 dez-16 mar-17 jun-17 set-17 dez-17 mar-18 Fonte: Banco de Cabo Verde e Instituto Nacional de Estatística. 14

18 INDICADORES DE ATIVIDADE E INFLAÇÃO º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) 5,8 7,0 9,5 10,0 10,0 9,0 8,0 11,0 12,0 Indicador de Clima Económico (índice = 100) -13,3-3,3 9,5 4,0 5,0 7,0 10,0 16,0 10,0 Indicador de Confiança na Indústria Transformadora (s.r.e.) 23,0 19,3 19,8 16,0 17,0 21,0 17,0 24,0 18,0 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -37,0-43,5-30,8-46,0-38,0-29,0-33,0-23,0-31,0 Indicador de Confiança no Comércio em Feira (s.r.e.) 5,8 9,0 11,0 7,0 13,0 14,0 14,0 3,0 6,0 Indicador de Confiança no Comércio em Estabelecimento (s.r.e.) -6,5-0,5 3,5 1,0 3,0 0,0 3,0 8,0 12,0 Indicador de Confiança no Turismo (s.r.e.) -38,5-6,8 22,8 8,0 19,0 14,0 30,0 28,0 19,0 Indicador de Confiança no Turismo Residencial (s.r.e.) -18,8 n.d. n.d. n.d. 6,0-4,0 3,0 n.d. n.d. Indicador de Confiança nos Transportes (s.r.e.) -3,0 1,0 7,8 8,0 5,0 7,0 8,0 11,0 5,0 Índice de Preços no Consumidor (em %) Taxa de variação homóloga -0,3 0,5 1,7 1,6 0,3 1,0 Taxa de variação média anual 0,1-1,4 0,8-1,4-1,1-0,5 0,4 0,8 0,0 Principais Agregados (t.v.h.) Bens -0,3-1,9 1,0-0,2 0,6 2,2 2,0 0,3 1,1 Energéticos -13,7-14,9 5,5-7,3 1,4 10,9 12,1 8,9 2,8 Serviços 1,5 0,0 0,3-0,3 0,3 0,3 0,7 0,3 0,7 Agregados Especiais (t.v.h.) IPC, exc. Energia e Alimentares não transformados 0,8-0,2 0,7 0,2 0,5 1,2 0,8 0,0 0,2 IPC, exc. Educação, Saúde e Protecção social 0,0-1,6 0,7-0,3 0,3 1,8 0,8 0,0 0,8 Por Memória Preços de Bens e Serviços Administrados (t.v.h., %) -7,1-8,3 3,6-3,3 0,6 6,3 8,3 5,3 2,2 Preços de bens e Serviços não Administrados (t.v.h., %) 1,9 0,1 0,2 0,4 0,5 0,9 0,3-0,7 0,8 Preços de Bens e Serviços transacionáveis (t.v.h., %) -0,7-1,2 1,4 0,2 1,8 1,7 2,0 0,2-0,5 Preços de Bens e Serviços não transacionáveis (t.v.h., %) 1,0-1,6 0,2-0,6-0,7 1,8 1,2 0,4 2,5 Índice de Preços no Produtor - Oferta Turística (em %) Taxa de variação homóloga de Preços da Oferta Turística 3,9 10,9 0,8 7,6 0,0 1,2-0,3 2,3 2,5 Fonte: Instituto Nacional de Estatística. Nota: v.c.s. - valores corrigidos da sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; n.d. - não disponível. As taxas de variação homóloga, anual dos principais agregados e dos agregados especiais do índice de preço no consumidor são taxas de fim de peróodo dos periodos correspondentes. 15

19 INDICADORES DO SECTOR EXTERNO º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri Comércio Internacional (em %) Exportações de bens e serviços/pib 41,3 44,9 47,9 45,9 51,8 41,6 46,9 51,1 Comércio Internacional de Bens e Serviços/ PIB 98,0 105,7 115,5 108,6 116,0 107,0 115,8 122,6 Quota de Mercado das Exportações 1 2,2 2,5 1,4 Indicador de Competitividade-Preço do País (t.v.h.) 2-1,8-1,5-0,8-1,4-2,6 0,5 0,5-0,2 2, Produtividade e Tecnologia (em %) Stock IDE/PIB 106,8 111,6 112,4 Stock IDE/Exportações de Bens e Serviços 258,4 248,7 234,5 Balança Tecnológica/PIB -3,6-2,7-3,4-2,3-3,3-4,5-2,2-3,6 Regalias de Direitos de Licença/PIB -0,5-0,1-0,3-0,4-0,4-0,1-0,3-0,6 Serviços de Assistência Técnica/PIB -0,6-1,8-2,2-1,1-2,1-2,6-1,4-2,4 Serviços de Investigação e Desenvolvimento/PIB -0,1-0,1-0,1-0,1-0,1 0,0 0,0 0,0 Outros Serviços de Natureza Técnica/PIB -2,4-0,6-0,9-0,7-0,7-1,7-0,5-0,6 Financiamento e Sustentabilidade Rendimento de Investimentos/Exportações de Bens e Serviços (%) 3-8,9-9,5-8,6-8,9-8,1-15,0-8,1-4,8-3,9 Transferências Correntes e de Capital/Importações de Bens e Serviços (%) 30,1 28,9 25,9 25,9 26,6 22,6 29,7 24,9 23,5 dos quais: Donativos/Importações de Bens e Serviços 7,9 5,6 6,7 7,6 8,2 4,1 7,7 6,9 4,1 Remessas de Emigrantes/Importações de Bens e Serviços 20,8 17,7 14,6 14,6 14,0 14,5 16,6 13,5 14,6 Stock da Dívida Externa de Cabo Verde/PIB (%) 102,0 101,6 100,6 dos quais: Stock da Dívida Externa Pública/PIB 94,8 94,9 93,4 Stock da Dívida Externa de Cabo Verde/Exportações de Bens e Serviços (%) 247,0 226,5 210,0 dos quais: Stock da Dívida Externa Pública/Exportações de Bens e Serviços 229,5 211,4 194,9 Serviço da Dívida Pública Externa/Exportações de Bens e Serviços (%) 6,4 5,9 6,1 3,0 7,1 6,0 7,4 4,1 4,7 Stock das Reservas Internacionais Líquidas/Serviço da Dívida Pública Externa 11,9 13,7 11,4 Stock das Reservas Internacionais Líquidas/Meses de Importações 4 6,7 7,2 5,9 7,2 6,0 5,8 5,6 5,9 5,8 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 A quota de mercado das exportações é o quociente entre o crescimento das exportações em volume e o crescimento da procura externa. Sendo a Área do Euro o principal parceiro comercial de Cabo Verde, foi considerado o crescimento real das suas importações como o proxy da procura externa dirigida a economia nacional. 2 Corresponde à evolução da taxa de câmbio efetiva real do CVE com sinal contrário, pois u m aumento da taxa de câmbio efectiva real sinaliza uma perda de competitividade-preço do país e vice-versa. 3 O rendimento de investimento inclui os rendimentos de investimento direto, de investimento em carteira e de outros investimentos. 4 Importações de bens e serviços projetadas para o ano. 16

20 PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Taxas de Câmbio do CVE (valores médios) USD 99,4 99,7 97,9 99,9 98,3 95,9 93,5 92,5 93,7 94,0 93,3 90,6 89,2 89,4 89,7 Libra 151,9 135,2 125,9 129,1 125,7 124,5 121,2 123,0 123,8 124,1 125,0 124,8 124,9 124,8 126,4 Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Nominal (2001=100) 102,4 102,7 103,0 102,7 103,0 103,2 103,5 103,6 103,5 103,4 103,5 103,8 103,9 103,9 103,8 Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Real (2015=100) 1 131,8 129,7 128,7 128,0 128,4 129,1 130,1 129,8 129,1 128,9 129,1 130,2 130,3 129,4 129,0 Taxas de Juro do Banco de Cabo Verde 2 Taxa de Absorção de Liquidez 0,25 0,25 0,10 0,25 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 Taxa de Cedência de Liquidez 6,50 6,50 4,50 6,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Crédito 3 91 a 180 dias 10,4 9,6 9,5 9,0 9,1 9,8 9,4 9,1 9,3 9,5 9,3 9,4 9,4 9,6 181 dias a 1 ano 8,7 8,7 7,4 7,7 7,4 7,2 6,8 6,9 7,3 7,1 6,9 6,8 6,8 6,7 Superior a 10 anos 8,8 8,6 8,7 8,6 8,6 8,8 8,8 8,8 8,7 8,7 8,7 8,6 8,6 8,6 Descoberto 16,6 16,7 16,5 17,2 17,2 15,3 16,8 16,7 16,1 16,9 15,9 16,5 16,7 16,2 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Residentes 3 31 a 90 dias 2,9 2,6 2,5 2,3 2,2 3,1 3,0 2,8 2,7 2,5 1,9 2,0 2,1 1,9 91 a 180 dias 3,5 3,3 2,6 2,6 2,5 2,7 2,5 2,4 2,4 2,5 2,4 2,1 2,1 2,6 181 dias a 1 ano 4,3 3,9 3,4 3,5 3,4 3,3 3,3 3,2 3,1 3,0 2,9 2,8 2,7 2,6 1 a 2 anos 4,6 4,2 3,7 3,9 3,8 3,5 3,8 3,5 3,5 3,4 3,3 3,3 3,2 3,1 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 3 31 a 90 dias 3,1 2,9 2,5 2,6 2,7 2,6 2,6 2,5 2,3 2,4 2,2 2,2 2,3 2,1 91 a 180 dias 3,8 3,5 2,7 2,8 2,7 2,6 2,4 2,4 2,4 2,4 2,3 2,2 2,2 2,2 181 dias a 1 ano 4,2 4,0 3,6 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 3,4 3,3 3,3 3,1 3,1 3,0 1 a 2 anos 4,8 4,4 3,7 3,9 3,9 3,8 3,4 3,5 3,5 3,4 3,3 3,1 3,1 2,9 Taxas de Juro dos Bilhetes do Tesouro 3 91 dias 1,0 0,6 0,7 0,5 0,5 0,8 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 182 dias 1,1 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 364 dias 4,5 4,5 3,6 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 Agregados Monetários (t.v.h. em %, fim de período) Ativo Externo Líquido 13,4 18,6 2,5 3,4 0,4 1,1 1,6 1,7 0,7-1,1 2,5 2,1 1,8 3,1 Reservas Internacionais Líquidas do Banco de Cabo Verde 7,8 19,4-4,1 14,5 10,6 6,4 5,3 2,1 0,9-1,3-4,1-1,7-0,9 5,5 Ativo Interno Líquido 2,6 3,4 8,9 5,4 4,8 5,4 4,6 3,8 6,4 8,0 8,9 5,5 5,9 3,5 M2 5,9 8,4 6,6 4,7 3,3 4,0 3,6 3,1 4,5 4,9 6,6 4,3 4,5 3,4 M1 4,2 12,5 18,0 11,9 8,8 11,4 10,1 11,6 13,8 13,8 18,0 11,1 12,1 9,3 Agregados de Crédito Bancário (t.v.h. em %) Crédito Interno Líquido 2,2 3,7 6,3 4,7 4,5 4,4 3,1 4,1 4,9 5,0 6,3 2,5 2,4 0,3 Crédito Líquido à Administração Pública 0,5 4,0 2,4 2,4 1,0 1,7-4,4-1,8 0,4 4,1 2,4-1,7-3,4-4,7 Crédito à Economia 2,7 3,6 7,5 5,4 5,7 5,3 5,6 6,1 6,4 5,3 7,5 3,8 4,2 1,9 Empresas Públicas não Financeiras 275,4 6,1 28,2 9,9 12,2 15,1 13,6 25,4 22,6 32,0 28,2 32,0 31,5 29,6 Empresas Privadas, Mistas e Particulares 0,3 3,5 6,8 5,3 5,5 5,0 5,3 5,4 5,9 4,3 6,8 2,8 3,2 0,9 Depósitos Bancários (t.v.h. em %, fim de período) Empresas Públicas 34,5-6,6 153,7 10,7 2,0-10,8-8,2 1,9-5,1 89,4 153,7 124,3 93,7 84,4 Empresas Privadas e Particulares 4,9 12,2 7,0 6,2 3,2 4,7 4,0 3,0 5,5 5,1 7,0 3,5 4,5 3,2 Emigrantes 8,2 6,3 3,8 5,0 4,9 5,1 4,7 4,7 4,4 4,2 3,8-13,2-13,3-14,4 Fonte: Banco de Cabo Verde. Notas: P - Provisório; 1 A partir do mês de Março de 2015 o ano base do cálculo do Índice Harminizado do Preço do Consumidor da Área do Euro e do Índice de Preço do Reino Unido foi alterado, passando de 2007 para Em consequência, a série de janeiro a Dezembro de 2015 foi alisada de modo a permitir a comparabilidade com a serie anterior ; 2 Valores médios em percentagem; 3 médias ponderada em percentagem;

21 PRINCIPAIS INDICADORES PRUDENCIAIS º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri Adequação de Capital (em %) Rácio de Solvabilidade 16,1 15,5 17,3 14,5 15,5 17,5 17,1 17,0 17,3 TIER I/ Ativo Ponderado pelo Risco 14,8 15,5 16,4 15,4 15,5 16,4 15,9 15,8 16,4 Imparidade/TIER I 63,5 63,2 64,7 63,8 63,2 62,3 63,3 63,6 64, Qualidade dos Ativos (em % do Crédito Total) Crédito com Imparidade 16,5 15,5 14,5 17,3 15,5 17,1 17,4 17,3 14,5 Credito Vencido 1 13,3 14,2 13,2 14,6 14,2 14,6 14,5 14,6 13,2 Crédito em Risco 19,6 18,2 16,1 19,6 18,2 18,2 17,8 17,9 16,1 Imparidade/Crédito com Imparidade 54,4 58,3 64,1 52,7 58,3 54,2 51,8 51,7 64,1 Rentabilidade (em %) 2 ROA (Rendibilidade dos Ativos) 0,36 0,29 0,44 0,23 0,29 0,10 0,24 0,37 0,44 ROE (Rendibilidade dos Capitais Próprios) 4,83 4,16 6,38 3,18 4,16 1,40 3,37 5,30 6,38 Margem Financeira / Produto Bancário 73,1 78,2 77,0 74,1 78,2 77,2 78,0 78,4 77,0 Liquidez (em %) Rácio de Transformação 59,5 55,6 55,8 56,6 55,6 54,3 56,6 57,2 55,8 Ativo Líquido/Ativo Total 21,9 24,0 22,1 23,0 24,0 23,0 20,4 20,9 22,1 Ativo Líquido/Passivo Curto Prazo 26,8 28,5 26,6 27,9 28,5 27,4 24,4 25,4 26,6 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 De acordo com a Circular nº 150/2009, que define crédito vencido como sendo o com mais de 90 dias de atraso. 2 Rendibilidades apuradas após os impostos. Dados de fim de periodo. 18

22 FINANÇAS PÚBLICAS Orçamentado milhões de CVE P Executado em % Orçamentado milhões de CVE Executado em % Orçamentado milhões de CVE Executado em % 2018 P 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri Receitas Totais ,7 94, ,2 85, ,3 97,7 3,3 18,0 14,5 17,4 14,3 0,5 Receitas Fiscais ,0 92, ,8 92, ,5 96,0 6,8 6,0 9,4 10,1 11,2 6,7 Imposto s/ Valor Acrescentado (IVA) ,0 93, ,5 92, ,0 93,8 6,2 15,0 10,2 10,0 11,5 5,8 Imposto Único s/ Rendimento (IUR) 9.284,0 103, ,7 95, ,9 97,5 5,4-7,3 6,6 10,4 12,1 9,3 Donativos 4.753,3 80, ,3 62, ,3 111,7 3,0 274,0 114,5 113,9 55,6-49, P (taxa de variação homóloga, em %) Despesas Correntes ,4 93, ,2 88, ,4 92,8 7,3 5,2-2,3 2,0 2,8 1,1 Despesas com pessoal ,4 90, ,1 89, ,0 89,7 7,0-1,2 0,3 6,0 1,9 1,4 Aquisição de bens e serviços 8.588,3 79, ,5 69, ,9 72,4-0,5-25,5-11,6-3,0-3,9 34,0 Juros da dívida 4.185,4 98, ,0 99, ,0 96,0 2,2 12,0 4,4 4,8 7,1-17,8 Transferências 5.185,7 91, ,2 78, ,4 96,7 3,2-17,8-7,3-7,0 19,9 22,9 Beneficios sociais 4.119,3 114, ,4 100, ,7 101,2 8,9 5,2 4,4 5,3 7,6 14,1 Ativos Não Financeiros ,1 51, ,2 51, ,2 120,5-26,9-29,8-24,6-2,9 89,8-17,5 Saldo Global ,5 47, ,7 64, ,8 95,0 4,3 314,0 122,1 129,5 7,5-2,2 Saldo Corrente ,0 72, ,3 85, ,4 53,8-55,5 28,9 92,1 95,6 57,5 363,9 Fonte: Ministério das Finanças e do Planeamento. Tratando-se de valores acumulados, as taxas de variação homóloga referentes ao 4º trimestre são iguais aos valores do ano. P - Dados provisórios sujeitos a revisão. 19

23 Indicadores Económicos e Financeiros Nota Técnica O Boletim de Indicadores Económicos e Financeiros agrega um conjunto de estatísticas e indicadores que possibilitam um acompanhamento dinâmico da realidade macroeconómica do país. A avaliação da conjuntura macroeconómica apresentada em síntese, resulta do acompanhamento de indicadores quantitativos produzidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), com base em estatísticas do BCV, complementadas por estatísticas das finanças públicas e por indicadores produzidos pelo Instituto Nacional de Estatística (conjuntura nos diversos sectores económicos, indicador de confiança no consumidor, índice de preços no consumidor, entre outros). As estatísticas das finanças públicas, compiladas pelo Ministério das Finanças e do Planeamento, bem como as estatísticas do sector externo e as estatísticas monetárias, financeiras e cambiais são fundamentais para a análise da conjuntura. Igualmente, sendo Cabo Verde uma pequena economia aberta, na avaliação da conjuntura é imprescindível a análise dos impactos na economia nacional da evolução dos principais indicadores económicos e financeiros dos parceiros económicos do país, bem como da evolução dos preços internacionais de matérias-primas energéticas e não energéticas. Os indicadores quantitativos construídos pelo BCV baseiam-se em estatísticas mensalmente disponíveis e significativamente correlacionadas com as componentes da procura e da oferta do produto interno bruto. Do lado da procura compreendem: 1. Indicador de Consumo: construído com base nas importações de bens de consumo duradouros e não duradouros, disponibilizados pelas Alfândegas. Para inferir a tendência de evolução do consumo privado também analisa-se a evolução das remessas dos emigrantes, das transferências do Estado para as famílias e da inflação, principais fontes de rendimento disponível real das famílias. Ainda, analisa-se o crédito concedido às famílias para consumo e a evolução do índice das vendas no comércio a retalho e do indicador da confiança do consumidor. 1 Estes dois últimos indicadores são produzidos trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No caso do consumo público são tidas em linha de conta as despesas de funcionamento do Governo Central (pagamento de salários e segurança social dos funcionários públicos, a aquisição de bens e serviços, e o pagamento de juros da dívida). 2. Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo é construído com base nas importações de bens de construção, de equipamentos, de máquinas e materiais de transporte (aviões, barcos, autocarros, camiões, motores ). A análise da tendência da formação bruta de capital fixo é complementada pela evolução do crédito às empresas e do crédito para construção/aquisição de habitação às famílias, bem como pela evolução do investimento directo estrangeiro (informação das estatísticas da balança de pagamentos). Os investimentos do Governo Central são separados de outros sectores, a partir da análise da evolução das despesas com a aquisição de activos fixos pelo Governo. 3. Indicador de Procura Externa Líquida, agrega as exportações de mercadorias e as receitas de turismo captadas pelo sistema bancário (resultantes de: aquisição de moeda nacional por turistas nos balcões dos bancos, pagamento de bens e serviços pelos turistas com cartão de crédito e saques de notas nacionais pelos turistas nas caixas automáticas), subtraindo o valor das importações. 2 1 Os rendimentos de trabalho e de empresas e propriedades são duas importantes variáveis do rendimento disponível das famílias, cuja alteração intra-anual é reduzida. Assim sendo, tipicamente estas são tomadas em consideração apenas no exercido de estimativas e projecções. 2 Com o intuito de captar as liquidações de viagens e de hospedagem feitas no país de origem do turista, as receitas de turismo captadas através do sistema bancário são trimestralmente complementadas com informações de inquéritos aos operadores turísticos no país. 20

24 Indicadores Económicos e Financeiros Do lado da Oferta: 1. Acompanha-se a evolução das importações de sementes, adubos, máquinas agrícolas e índice de preços dos bens alimentares não transformados para aferir a tendência do sector agrícola. Complementase a análise do sector primário com a evolução das exportações de pescado. 2. Para determinar a conjuntura do sector secundário, analisa-se as exportações de vestuário e calçado; as exportações de produtos do mar processados; as importações de máquinas industriais, de materiais e máquinas para a construção e de materiais de transporte; bem como o índice de produção industrial, o volume de negócios do sector da indústria, a carteira de encomendas no sector da construção e a actividade no sector da construção. Estes últimos indicadores são compilados pelo INE a partir dos resultados do inquérito de conjuntura. 3. Para o caso dos serviços (sector terciário), analisam-se as despesas do Estado com pessoal, com a aquisição de bens e serviços e com as transferências correntes para inferir a tendência dos serviços não mercantis. Igualmente, são analisadas as exportações de serviços de transporte, as receitas brutas de turismo, a actividade no sector do turismo, o volume de negócios do sector turístico, a actividade e o volume de negócios no sector dos transportes e serviços aos transportes, as importações de materiais de transporte, a actividade no sector do comércio e as vendas do comércio a retalho e a grosso. Os indicadores das componentes da procura e da oferta são uma ponderação das diversas variáveis que as compõem. Os pesos das variáveis em cada indicador foram estimados a partir da análise da correlação das mesmas com o indicador. Para garantir a robustez dos coeficientes de correlação foram feitos diversos testes econométricos, para confirmar a ausência de problemas como a endogeneidade e a autocorrelação (entre outros), bem como a existência de uma relação de cointegração entre as variáveis. Para alisar as séries, os indicadores mensais são apresentados como média móvel dos últimos três meses (incluindo o mês de referência). Os indicadores nominais são deflacionados com recurso ao índice de preços no consumidor (no caso do consumo privado e dos gastos públicos com a aquisição de bens e serviços); ao valor da actualização salarial (no caso das despesas do Governo com pessoal); ao índice de preço das importações (caso da formação bruta de capital fixo em que a componente de bens e serviços importados é dominante); ao índice de preço das importações dos principais clientes do país (para as exportações) e ao índice de preço das exportações dos principais fornecedores do país (para as importações). As demais variáveis são deflacionadas com base no índice de preços no consumidor ou no índice de preços das importações, devido à inexistência de um índice de preços no produtor O cálculo dos impostos líquidos de subsídio deriva de informações das contas públicas. 3 O índice de preços das importações é calculado pelo BCV, com base nos dados de quantidade e de valor importado para cada categoria de mercadoria, através do método de índice de preços de Paasche. 21

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