Indicadores Económicos & Financeiros. Novembro Banco de Cabo Verde

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1 Indicadores Económicos & Financeiros Novembro 2017 Banco de Cabo Verde

2 BANCO DE CABO VERDE Departamento de Estudos Económicos e Estatísticas Avenida Amílcar Cabral, 27 CP Praia - Cabo Verde Tel: / Fax:

3 Índice Síntese de Conjuntura Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais Indicadores Selecionados de Enquadramento Externo da Economia Nacional (síntese gráfica)... 6 Cenário Macroeconómico Global... 7 Contas Nacionais dos Principais Parceiros Económicos do País... 8 Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação da Área do Euro... 9 Indicadores Monetários e Financeiros da Área do Euro Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação dos EUA Indicadores de Atividade, Mercado de Trabalho e Inflação do Reino Unido Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais Indicadores Macro-Financeiras selecionados (síntese gráfica) Indicadores de Atividade e Inflação Indicadores do Sector Externo Indicadores Monetários e Financeiros Indicadores Prudenciais Indicadores das Finanças Públicas Nota Técnica... 20

4 Os indicadores disponíveis continuam a evidenciar um comportamento misto na dinâmica de crescimento dos principais parceiros económicos do país. As estimativas do terceiro trimestre apontam para a aceleração do crescimento na Área do Euro e nos EUA para 2,5 e 2,3 por cento, respetivamente, em termos homólogos, que compara a crescimentos de 1,7 e 1,5 por cento, registados no 3º trimestre de Contrariamente, a economia do Reino Unido cresceu, no terceiro trimestre, à taxa mais baixa desde o primeiro trimestre de 2013, 1,5 por cento, face a dois e 1,7 por cento, respetivamente, no período homólogo e no trimestre anterior. O crescimento na Área do Euro foi determinado pelo aumento da procura interna, num contexto de melhoria das condições de trabalho e manutenção de uma política orçamental expansionista, bem como pelo aumento das exportações, não obstante a apreciação do euro. Nos EUA, o crescimento refletiu em larga medida o aumento do consumo privado e a constituição de existências. Por sua vez, ainda que o crescimento económico no Reino Unido tenha sido superior às expectativas, a desaceleração foi determinada pelo impacto das incertezas relativas aos acordos em negociação com a União Europeia. As condições no mercado de trabalho permaneceram favoráveis e os preços no consumidor evidenciaram um comportamento misto. Em setembro, as taxas de desemprego, na Área do Euro, Reino Unido e nos EUA fixaram-se em 8,9, 4,3 e 4,2 por cento da sua população ativa, respetivamente, reduzindo 0,7, 0,5 e 0,5 pontos percentuais relativamente a dezembro de A inflação homóloga na Área do Euro fixou-se em 1,4 por cento em outubro (0,5 em período homólogo). Nos EUA, a inflação homóloga atingiu os 2,0 por cento em outubro (1,6 em período homólogo). No Reino Unido, a inflação homóloga manteve-se nos 3,0 por cento em setembro e outubro. A evolução mais comedida dos preços das matérias-primas energéticas nos mercados internacionais explica a tendência, algo desfasada, de abrandamento do crescimento dos preços no consumidor no mês de outubro. No Reino Unido a inflação continua a refletir os impactos do brexit, nomeadamente os efeitos desfasados da depreciação da libra esterlina. A evolução dos indicadores de confiança corrobora o melhor desempenho das economias parceiras do país, com exceção do Reino Unido. Refira-se, em particular, que, na Área do Euro, a confiança dos agentes económicos atingiu o valor mais alto desde janeiro de No mercado monetário, as taxas de juro Euribor de maturidade inferior a doze meses permaneceram inalteradas. Em outubro, as taxas Euribor a um, três, seis e doze meses fixaram-se em -0,370, -0,330, e -0,180 por cento, respetivamente, que compara a -0,370, -0,330, -0,270 e -0,170 registadas em setembro. Face ao período homólogo, apenas as taxas de três, seis e doze meses reduziram 0,02, 0,07 e 0,11, respetivamente. 1 A taxa de desemprego dos EUA fixou-se nos 4,1 por cento em outubro. 1

5 No mercado cambial, o euro depreciou em termos efetivos nominais 0,4 por cento em outubro, depois de ter registado até setembro uma apreciação homóloga de 1,3 por cento. A conjuntura económica mais favorável na Área Euro influenciou em larga medida o valor do euro face às outras moedas, principalmente, entre maio e setembro. Em outubro, contudo, a moeda única europeia depreciou-se refletindo, entre outros fatores, a performance económica muito positiva e as expetativas quanto ao iminente afrouxamento da política fiscal dos EUA, bem como as tensões políticas na Espanha. Os preços das matérias-primas energéticas aumentaram em outubro, enquanto os preços dos bens alimentares reduziram. O preço do barril de brent aumentou em outubro 4,2 e 4,7 por cento, respetivamente, em cadeia e em termos homólogos, fixando-se no valor médio mensal de 57,26 dólares, num contexto de aumento da procura e de firme manutenção do compromisso entre os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e a Rússia para a contenção da oferta. 2 Por sua vez, o food price index da FAO reduziu em cadeia 1,3 por cento em outubro, com a redução dos preços em todas as categorias de alimento, exceto os cereais, num contexto de ampla oferta (e de perspetivas de seu aumento) e de procura mais contida. Em consequência, o aumento dos preços em termos homólogos manteve-se em desaceleração (2,5 por cento em outubro, que compara a 4,5 por cento em setembro). A nível interno, o produto interno bruto cresceu em volume 3,1 por cento no segundo trimestre do ano. O ritmo de crescimento da economia nacional desacelerou 0,6 pontos percentuais relativamente ao período homólogo, traduzindo em larga medida os contributos negativos dos sectores da agricultura e da construção. Do lado da procura, o abrandamento foi determinado pelo aumento mais acentuado das importações, bem como pela redução das exportações e do consumo público. Em termos acumulados, o produto interno bruto cresceu 3,6 por cento no primeiro semestre, que compara ao crescimento homólogo de 3,9 por cento registado no primeiro semestre do ano passado. Os indicadores quantitativos de tendência da atividade económica referentes a setembro continuam a sugerir um crescimento menos acelerado da procura agregada, comparativamente a 2016, em função da redução das importações de bens de consumo duradouros, de bens construção e de equipamentos, pese embora a atenuação do contributo negativo da procura externa líquida. Os indicadores qualitativos, entretanto, apresentam uma tendência mista. O indicador de clima económico sugere, por um lado, a contínua melhoria da confiança dos empresários 2 Os mercados têm a expetativa de uma extensão do acordo de contenção da produção de petróleo até finais de 2018, uma decisão que poderá ser tomada no dia 30 de novembro. 2

6 nacionais, em particular dos sectores de turismo, comércio e transporte. 3 Por outro lado, o sentimento dos consumidores continua a deteriorar-se, refletindo uma apreciação menos positiva quanto à evolução da económica nos últimos 12 meses, bem como as expetativas de aumento dos preços e do desemprego. A inflação média anual fixou-se em 0,6 por cento em outubro (-1,3 e 0,4 por cento, respetivamente, em período homólogo e setembro de 2017). A aceleração dos preços no consumidor continua a traduzir os efeitos do aumento dos preços dos bens energéticos nos mercados internacionais e dos preços no consumidor nos principais parceiros comerciais do país, bem como as expetativas de redução da produção interna de frescos. A inflação homóloga em outubro desacelerou, contudo, em 0,9 pontos percentuais para 0,7 por cento, em larga medida em função da redução dos preços de produtos alimentares transformados e carnes. A oferta monetária, expressa pelo agregado M2, manteve-se a um ritmo desacelerado em setembro. O agregado M2 registou um aumento homólogo de 3,1 por cento, que compara a nove por cento em setembro de 2016 (tendo apresentado uma relativa estagnação face a dezembro de 2016), traduzindo a menor acumulação de reservas internacionais líquidas (2,1 por cento em termos homólogos, que compara a 24,5 por cento em setembro de 2016) e a ligeira redução do crédito líquido ao sector público administrativo (em 1,8 por cento, reflexo do aumento dos depósitos do sector). O crédito à economia, por sua vez, cresceu, em setembro, 6,1 por cento em termos homólogos e 4,3 por cento face a dezembro. Em termos de componentes, o comportamento da massa monetária refletiu a redução dos depósitos a prazo em 6,5 por cento (aumentaram 11 por cento no período homólogo) e a estagnação dos depósitos a prazo e de poupança dos emigrantes (diminuíram um por cento face a dezembro). A taxa de juro média efetiva aplicada dos empréstimos reduziu, em setembro, para 9,04 por cento, valor inferior às taxas registadas, respetivamente, em setembro e dezembro de 2016 em 0,56 e 0,41 pontos percentuais. Por sua vez, as taxas de juro passivas, em termos médios, reduziram 0,67 pontos percentuais em termos homólogos e 0,70 pontos percentuais relativamente a dezembro de 2016, fixando-se em 2,3 por cento. As contas públicas apresentaram um saldo global positivo de milhões de escudos em setembro. O superavit orçamental foi determinado pela arrecadação de impostos, que aumentou em termos homólogos cerca 10,1 por cento, e pela duplicação dos donativos (em particular, da ajuda orçamental). As despesas orçamentais aumentaram 1,5 por cento, impulsionadas sobretudo pelas despesas com pessoal e com benefícios sociais, bem como por 3 No terceiro trimestre, contudo, o sentimento dos empresários dos sectores de construção e da indústria transformadora deteriorou-se. 3

7 outras despesas correntes. O stock da dívida pública, excluindo os títulos consolidados de mobilização financeira, ascendia em finais de setembro a 216,6 milhões de escudos, que compara a 209,5 milhões registados em período homólogo, em função sobretudo de um maior recurso ao endividamento interno pelo Estado, num contexto de aumento do seu custo. 4

8 Indicadores Económicos e Financeiros Internacionais

9 Indicadores Selecionados de Enquadramento Externo da Economia Nacional (Síntese Gráfica) em percentagem 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2º T 14 3º T 14 4º T 14 Produto Interno Bruto (taxa de variação homóloga) 1º T 15 2º T 15 3º T 15 4º T 15 1º T 16 2º T 16 3º T 16 4º T 16 EUA Área do Euro Reino Unido 1º T 17 2º T 17 3º T 17 em percentagem da população ativa 13,0 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 Taxa de Desemprego EUA jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 Área do Euro Reino Unido jan-17 abr-17 jul-17 out-17 t.v.h. dos preços no consumidor (%) 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 jul-14 out-14 jan-15 Índices de Preços no Consumidor (taxa de variação homóloga) abr-15 Reino Unido jul-15 out-15 jan-16 abr-16 EUA jul-16 out-16 jan-17 Área do Euro abr-17 jul-17 out-17 USD 1,50 1,45 1,40 1,35 1,30 1,25 1,20 1,15 1,10 1,05 1,00 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 EUR/USD (valor médio) out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 valor médio em USD jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 Crude/Brent (valor médio) out-15 jan-16 abr-16 Brent jul-16 out-16 jan-17 Crude abr-17 jul-17 out-17 em perccentagem 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Taxas de Juro de Referência FED Funds Rate 1,00-1,25 UK Bank Rate 0,25 BCE Refi Rate 0,00 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 Fonte: US Department of Commerce (BEA); Eurostat; Bloomberg; Bank of England; Banco de Portugal. 6

10 CENÁRIO MACROECONÓMICO GLOBAL Produto Mundial 3,2 3,6 3,7 0,1 0,1 Economias Avançadas 1,7 2,2 2,0 0,2 0, E 2017 P 2018 P P 2018 P P 2018 P EUA 1,5 2,2 2,3 0,1 0,2 1,3 2,1 2,1 4,9 4,4 4,1 Área do Euro 1,8 2,1 1,9 0,2 0,2 0,2 1,5 1,4 10,0 9,2 8,7 Alemanha 1,9 2,0 1,8 0,2 0,2 0,4 1,6 1,5 4,2 3,8 3,7 França 1,2 1,6 1,8 0,1 0,1 0,3 1,2 1,3 10,0 9,5 9,0 Itália 0,9 1,5 1,1 0,2 0,1-0,1 1,4 1,2 11,7 11,4 11,0 Espanha 3,2 3,1 2,5 0,0 0,1-0,2 2,0 1,5 19,6 17,1 15,6 Reino Unido 1,8 1,7 1,5 0,0 0,0 0,7 2,6 2,6 4,9 4,4 4,4 Japão 1,0 1,5 0,7 0,2 0,1-0,1 0,4 0,5 3, ,9 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 4,3 4,6 4,9 0,0 0,1 Brasil -3,6 0,7 1,5 0,4 0,2 8,7 3,7 4,0 11,3 13,1 11,8 Rússia -0,2 1,8 1,6 0,4 0,2 7,0 4,5 4,2 5,5 5,5 5,5 Índia 7,1 6,7 7,4-0,5-0,3 4,5 3,8 4, China 6,7 6,5 6,5-0,2 0,1 2,0 1,8 2,4 4,0 4,0 4,0 África Subsariana 1,4 2,6 3,4-0,1-0,1 11,3 11,0 9, Comércio Internacional em volume (Bens e Serviços) 2,4 4,2 4,0 0,2 0,1 Importações Economias Avançadas 2,7 4,0 3,8 0,0 0,2 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 2,0 4,4 4,9 0,1 0,2 Exportações Economias Avançadas 2,2 3,8 3,6-0,1 0,2 Economias Emergentes e em Desenvolvimento 2,5 4,8 4,5 1,0 0,0 Preços de Matérias-Primas Energéticos -15,7 17,4-0,2-3,8-0,3 Não Energéticos -1,8 7,1 0,5 1,7 1,9 Fonte: Fundo Monetário Internacional. P - Projeções de Outubro de E - Estimativas de Outubro de Crescimento Real do PIB em % Preços no Consumidor Desemprego Diferença da Projeção de Julho de 2017 Taxa de Variação Homóloga Em % da População Ativa 7

11 CONTAS NACIONAIS DOS PRINCIPAIS PARCEIROS DO PAÍS Área do Euro º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 1,2 2,0 1,7 1,7 1,7 1,9 2,0 2,3 2,5 Consumo Privado 1,0 1,8 2,0 2,0 1,9 2,0 1,6 1,8 0,0 Consumo Público 0,7 1,3 1,8 2,0 1,6 1,6 1,0 1,2 0,0 Formação Bruta de Capital Fixo 1,0 3,2 2,6 3,7 4,6 4,4 3,8 2,0 0,0 Exportações 3,7 6,5 2,9 2,7 3,0 3,6 4,5 4,4 0,0 Importações 3,8 6,5 3,5 4,2 4,3 4,7 4,7 3,9 0, EUA Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 2,6 2,9 1,5 1,2 1,5 1,8 2,0 2,2 2,3 Consumo Privado 2,9 3,6 2,7 2,8 2,8 2,8 2,9 2,7 2,6 Consumo Público -0,6 1,4 0,8 0,6 0,4 0,4-0,2 0,0-0,2 Formação Bruta de Capital Fixo 5,5 5,2-1,6-2,8-2,7 0,9 1,7 3,3 4,2 Exportações 4,3 0,4-0,3-1,6 1,0 0,6 3,1 3,2 2,3 Importações 4,5 5,0 1,3 0,5 0,7 2,7 3,8 4,1 3,2 Reino Unido Produto Interno Bruto (t.v.h.; %) 3,1 2,2 1,8 1,7 2,0 1,9 2,0 1,7 1,5 Consumo Privado 2,1 2,5 3,1 3,0 2,6 2,9 2,6 2,0 0,0 Consumo Público 2,3 1,3 0,8 1,0 0,3 0,4 0,8 1,2 0,0 Formação Bruta de Capital Fixo 6,7 3,4 0,5 0,1-0,1 1,0 2,0 2,5 0,0 Exportações 1,5 6,1 1,4 3,5 1,9 0,6 2,9 2,4 0,0 Importações 2,5 5,5 2,5 3,4 5,2 2,0 3,3 3,7 0,0 Fonte: Eurostat, US Department of Commerce (BEA) e Office for National Statistics (ONS). t.v.h.-taxa de variação homóloga. 8

12 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DA ÁREA DO EURO Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h., %) 1 Total (exclui construção) 0,6 2,1 1,5 3,4 2,7 0,5 1,4 2,1 1,2 4,1 2,9 3,7 3,9 3,3 Bens Intermédios 1,0 1,0 1,8 2,9 3,8 0,6 2,1 3,8 3,2 4,1 4,3 5,1 5,3 4,6 Bens de Consumo 2,1 2,4 1,2 3,0 1,5-2,9-2,0 1,7 0,2 2,8 0,9 0,6 2,5 1,5 Bens de Investimento 1,5 3,5 1,8 3,4 0,6-1,6 1,6 3,6 0,4 5,5 1,6 4,6 5,1 4,5 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,% 1,5 2,7 1,9 3,0 1,7 1,3 2,1 3,0 2,8 2,8 3,5 2,3 2,3 3,7 Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Sentimento Económico (índice = 100) 101,6 104,2 104,8 106,5 107,8 108,0 108,0 108,0 109,7 109,3 111,1 111,3 111,9 113,1 114,0 Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) -10,1-6,2-7,7-6,2-5,2-4,9-6,4-5,1-3,6-3,3-1,3-1,7-1,5-1,2-1,0 Indicador de Confiança na Indústria (s.r.e.) -3,9-3,1-2,7-1,1 0,0 0,8 1,3 1,3 2,6 2,8 4,5 4,5 5,0 6,7 7,9 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -23,8-22,5-16,6-12,9-12,1-12,9-10,1-9,9-6,0-5,6-3,5-1,8-3,3-1,7 0, Mercado de Trabalho Taxa de desemprego (%) (v.c.s.) 11,6 10,9 10,0 9,7 9,6 9,5 9,4 9,4 9,2 9,2 9,1 9,0 9,0 8,9 0,0 Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) Taxa de variação homóloga (%) 1,8 0,0 0,2 0,6 1,1 1,8 2,0 1,5 1,9 1,4 1,3 1,3 1,5 1,5 1,4 Principais Agregados do IHPC (t.v.h.,%) Bens -0,2-0,8-0,4 0,2 1,0 2,2 2,6 2,0 1,9 1,5 1,0 1,1 1,4 1,6 1,5 Alimentares 0,5 1,0 0,9 0,7 1,2 1,8 2,5 1,8 1,5 1,5 1,4 1,4 1,4 1,9 2,3 Industriais -0,5-1,8-1,1-0,1 0,9 2,5 2,6 2,1 2,2 1,4 0,8 0,9 1,4 1,4 1,1 dos quais: energéticos -1,9-6,8-5,0-1,1 2,6 8,1 9,3 7,4 7,6 4,5 1,9 2,2 4,0 3,9 3,0 Serviços 1,2 0,0 1,2 0,0 1,1 0,0 1,1 0,0 1,3 0,0 1,2 0,0 1,3 0,0 1,0 0,0 1,8 0,0 1,3 0,0 1,6 0,0 1,6 0,0 1,6 0,0 1,5 0,0 1,2 0,0 Índice de Preços no Produtor - Indústria, excl. construção (t.v.h.,%) -1,3-2,7-2,3 0,0 1,6 3,9 4,5 3,9 4,3 3,4 2,4 2,0 2,5 2,9 0,0 Fonte: Banco Central Europeu e Eurostat. Notas: t.v.h.- taxa de variação homóloga; v.c.s.- valores corrigidos de sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; 1 Corrigido de variações no número de dias úteis. 9

13 INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS DA ÁREA DO EURO Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Taxas de Câmbio do Euro Dólar dos EUA 1,329 1,110 1,107 1,080 1,054 1,061 1,064 1,069 1,072 1,106 1,123 1,151 1,181 1,192 1,176 Iene 140,4 134,3 120,3 116,9 122,4 122,1 120,2 120,7 118,3 124,1 124,6 129,5 129,7 131,9 132,8 Índice de taxa de câmbio nominal efetiva 1 101,4 91,7 94,4 94,6 93,7 93,9 93,4 94,0 93,7 95,6 96,3 97,6 99,0 99,0 98,6 Taxas de Juro (%) Taxas de Intervenção do SEBC 2 Operações de refinanciamento 0,05 0,05 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Facilidade permanente de cedência de liquidez 0,30 0,30 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Facilidade permanente de depósito -0,20-0,30-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40-0,40 Mercado Monetário Interbancário 3 Overnight -0,03-0,11-0,32-0,35-0,35-0,35-0,35-0,35-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36-0,36 Euribor a 1 mês 0,02-0,07-0,34-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37-0,37 Euribor a 3 meses 0,08-0,02-0,26-0,31-0,32-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33-0,33 Euribor a 6 meses 0,18 0,05-0,16-0,21-0,22-0,24-0,24-0,24-0,25-0,25-0,27-0,27-0,27-0,27-0,27 Euribor a 12 meses 0,33 0,17-0,04-0,07-0,08-0,09-0,11-0,11-0,12-0,13-0,15-0,15-0,16-0,17-0,18 Taxas de Rendibilidade das Obrigações de Dívida Pública (%) anos 1,45 1,19 0,93 1,23 1,29 1,31 1,45 1,46 1,26 1,18 1,07 1,21 1,04 1,12 0, Mercados bolsistas Índice Dow Jones Euro Stoxx alargado 4 318,7 356,3 321,6 324,5 342,6 352,4 353,2 365,7 373,9 387,1 383,6 377,8 375,1 380,7 391,7 Agregados monetários (em %, t.v.h.) 5 M3 1,9 4,6 5,0 4,7 5,0 4,8 4,7 5,3 4,8 4,9 5,0 4,5 5,0 5,1 0,0 Fonte: Banco Central Europeu e Eurostat. Notas: 1 ITCE-20; 1999-T1=100; Cálculo do BCE. Uma variação positiva representa uma apreciação. Em valores médios; 2 Sistema Europeu de Bancos Centrais 3 Em percentagem, valores médios; 4 Em pontos, valores médios; 5 As taxas de crescimento dos agreagados monetários são calculadas com base em stocks e fluxos ajustados, utilizando fluxos mensais corrigidos de sazonalidade e efeitos de calendário do fim do mês. 10

14 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DOS EUA Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.,%) 3,1-0,7-1,0-0,4 0,8 0,0 0,4 1,4 2,1 2,3 2,0 1,9 1,5 2,1 2,9 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,%) 4,1 2,3 3,0 3,7 4,0 5,6 4,7 4,8 4,5 4,2 3,0 3,7 3,5 4,4 4, Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 6,2 5,3 4,9 4,6 4,7 4,8 4,7 4,5 4,4 4,3 4,4 4,3 4,4 4,2 4,1 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 1,7 2,1 2,5 2,7 2,4 2,2 1,9 1,6 1,7 1,9 2,2 2,0 Taxa de variação média anual 1,6 0,1 2,1 1,2 1,3 1,4 1,5 1,6 1,7 1,8 1,8 1,9 2,0 2,0 2,1 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 1,7 1,8 2,2 2,1 2,2 2,3 2,2 2,0 1,9 1,7 1,7 1,7 1,7 1,7 1,8 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.,%) 1,6-0,9 0,4 1,3 1,7 1,7 2,0 2,2 2,5 2,4 2,0 1,9 2,4 2,6 2,8 Fonte: Federal Reserve Board of Governors; US Department of Labor. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 11

15 INDICADORES DE ATIVIDADE, MERCADO DE TRABALHO E INFLAÇÃO DO REINO UNIDO Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Indicadores de Atividade Índice de Produção Industrial (t.v.h.,%) 1,5 1,2 1,3 2,7 4,5 3,3 2,9 1,7-0,5 0,3 0,8 1,2 1,8 2,5 0,0 Vendas no Comércio a Retalho (t.v.h.,%) 3,5 4,0 4,7 5,8 3,8 2,2 3,3 2,2 3,9 1,0 2,7 1,3 2,4 1,3-0, Mercado de Trabalho Taxa de Desemprego (%) 6,2 5,4 4,9 4,8 4,8 4,7 4,7 4,6 4,6 4,5 4,4 4,3 4,3 4,3 0,0 Inflação Índice de Preços no Consumidor Taxa de variação homóloga 1,1 1,6 1,9 2,3 2,3 2,7 2,9 2,7 2,6 2,9 3,0 3,0 Taxa de variação média anual 1,5 0,0 0,7 0,5 0,6 0,8 0,9 1,1 1,3 1,5 1,7 1,9 2,1 2,2 2,4 Índice de Preços no Consumidor Core (t.v.h.) 1,6 1,0 1,3 1,4 1,6 1,6 2,0 1,8 2,4 2,6 2,4 2,4 2,7 2,7 2,7 Índice de Preços no Produtor (t.v.h.,%) 0,0-1,7 0,4 2,4 2,9 3,6 3,7 3,7 3,6 3,6 3,3 3,2 3,4 3,3 2,8 Fonte: Office for National Statistics. Notas: t.v.h. - taxa de variação homóloga; Índice de Preços no Consumidor Core - exclui produtos alimentares e energia. 12

16 Indicadores Económicos e Financeiros Nacionais

17 Indicadores Macro - Financeiros Selecionados (Síntese Gráfica) Produto Interno Bruto a preços encadeados (variação homóloga) Indicadores de Consumo e Investimento Indicadores do Sector Externo em percentagem 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 1ªT 15 2ªT 15 3ªT 15 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 índice de valor (trimestre/trimestre homólogo) 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 Investimento 1ªT 15 2ªT 15 3ªT 15 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 Consumo 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 3ªT 17 em percentagem do PIB 6,0 4,0 2,0 0,0-2,0-4,0-6,0-8,0-10,0 Transferências Unilaterais 2ªT 14 3ªT 14 4ªT 14 Rendimento 1ªT 15 2ªT 15 Comércio de Bens e Serviços 3ªT 15 Balança Corrente 4ªT 15 1ªT 16 2ªT 16 3ªT 16 4ªT 16 1ªT 17 2ªT 17 Indicadores Monetários (variação homóloga) Taxas de Juro de Referência Taxa de Juros de Operações Bancárias (médias ponderadas) em percentagem 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0 2ºT 14 3ºT 14 4ºT 14 Índice de Preço no Consumidor 1ºT 15 2ºT 15 3ºT 15 4ºT 15 Massa Monetária ( t.v.h. eixo dto.) 1ºT 16 2ºT 16 3ºT 16 4ºT 16 1ºT 17 2ºT 17 3ºT 17 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 em percentagem em percentagem 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 Taxa Diretora Bilhetes do Tesouro 91 dias TRM a 14 dias jul-15 out-15 jan-16 abr-16 jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 em percentagem 12,0 11,0 10,0 9,0 8,0 7,0 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 jul-14 Depósitos de Poupança e a Prazo out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-16 abr-16 Empréstimos Depósitos de Emigrantes (poupança e a prazo) jul-16 out-16 jan-17 abr-17 jul-17 out-17 Fonte: Banco de Cabo Verde e Instituto Nacional de Estatística. 14

18 INDICADORES DE ATIVIDADE E INFLAÇÃO º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Indicadores de Confiança (v.c.s.) Indicador de Confiança dos Consumidores (s.r.e.) 15,1 5,8 7,0 6,0 8,0 10,0 10,0 9,0 8,0 Indicador de Clima Económico (índice = 100) -9,8-13,3-3,3-7,0 0,0 4,0 5,0 7,0 10,0 Indicador de Confiança na Indústria Transformadora (s.r.e.) 19,1 23,0 19,3 21,0 20,0 16,0 17,0 21,0 17,0 Indicador de Confiança na Construção (s.r.e.) -38,7-37,0-43,5-37,0-45,0-46,0-38,0-29,0-33,0 Indicador de Confiança no Comércio em Feira (s.r.e.) 3,1 3,0 9,0 9,0 11,0 7,0 13,0 14,0 3,0 Indicador de Confiança no Comércio em Estabelecimento (s.r.e.) -8,1-6,5-0,5-2,0 4,0 1,0 3,0 0,0 14,0 Indicador de Confiança no Turismo (s.r.e.) -28,3-38,3-6,8-18,0 4,0 8,0 19,0 14,0 30,0 Indicador de Confiança no Turismo Residencial (s.r.e.) -4,3-18,8 n.d. 2,0 6,0 n.d. 6,0-4,0 Indicador de Confiança nos Transportes (s.r.e.) -1,4-3,0 1,0-2,0-2,0 8,0 5,0 7,0 8,0 Índice de Preços no Consumidor (em %) Taxa de variação homóloga -2,3-1,8-0,3 0,5 1,7 1,6 Taxa de variação média anual -0,2 0,1-1,4-0,6-1,0-1,4-1,1-0,5 0,4 Principais Agregados (t.v.h.) Bens -0,5-0,3-1,9-2,8-2,7-0,2 0,6 2,2 2,0 Energéticos -1,5-13,7-14,9-20,7-17,7-7,3 1,4 10,9 12,1 Serviços 0,6 1,5 0,0-0,8-0,2-0,3 0,3 0,3 0,7 Agregados Especiais (t.v.h.) IPC, exc. Energia e Alimentares não transformados 0,0 0,8-0,2-0,7-0,3 0,2 0,5 1,2 0,8 IPC, exc. Educação, Saúde e Protecção social -0,5 0,0-1,6-2,6-2,4-0,3 0,3 1,8 0,8 Índice de Preços no Produtor - Oferta Turística (t.v.h.,%) 3,9 10,9 13,1 11,0 7,6 0,0 1,2-0,3 Fonte: Instituto Nacional de Estatística. Nota: v.c.s. - valores corrigidos da sazonalidade; s.r.e. - saldo das respostas extremas; n.d. - não disponível. A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor para os trimestres refere-se às taxas de variação homóloga de março, junho e setembro e dezembro. 15

19 INDICADORES DO SECTOR EXTERNO 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Comércio Internacional (em %) Exportações de bens e serviços/pib 48,1 41,3 44,9 42,3 44,5 45,9 50,2 41,0 Comércio Internacional de Bens e Serviços/ PIB 114,6 98,0 106,5 100,5 113,5 109,1 115,1 107,7 Quota de Mercado das Exportações 1-0,2-1,2 3,5 Indicador de Competitividade-Preço do País (t.v.h.) 2 1,0 1,9 1,7 2,2 2,3 1,4 2,6-0,5-0, Produtividade e Tecnologia (em %) Stock IDE/PIB 2,6 3,6 3,3 Stock IDE/Exportações de Bens e Serviços 5,4 8,7 7,4 Balança Tecnológica/PIB -3,81-3,55-3,25-2,47-3,39-2,84-3,31-4,46 Regalias de Direitos de Licença/PIB -0,26-0,51-0,13 0,03-0,01-0,35-0,35-0,13 Serviços de Assistência Técnica/PIB -1,13-0,58-2,28-2,50-2,60-1,64-2,10-2,62 Serviços de Investigação e Desenvolvimento/PIB 0,00-0,10-0,08-0,08 0,01-0,11-0,10-0,04 Outros Serviços de Natureza Técnica/PIB -2,43-2,36-0,76 0,08-0,79-0,74-0,73-1,68 Financiamento e Sustentabilidade Rendimento de Investimentos/Exportações de Bens e Serviços (%) 3-10,4-9,0-8,2-8,6-4,6-7,6-7,1-13,3-7,2 Transferências Correntes e de Capital/Importações de Bens e Serviços (%) 22,1 30,1 29,8 28,3 30,8 29,3 27,7 24,5 29,9 dos quais: Donativos/Importações de Bens e Serviços 5,1 7,9 6,0 6,8 4,8 8,1 8,3 4,6 8,2 Remessas de Emigrantes/Importações de Bens e Serviços 15,2 20,8 17,6 15,3 19,7 16,2 13,8 14,2 16,5 Stock da Dívida Externa de Cabo Verde/PIB (%) 97,6 102,0 101,3 dos quais: Stock da Dívida Externa Pública/PIB 89,0 94,8 94,3 Stock da Dívida Externa de Cabo Verde/Exportações de Bens e Serviços (%) 203,0 247,0 225,6 dos quais: Stock da Dívida Externa Pública/Exportações de Bens e Serviços 185,1 229,5 210,2 Serviço da Dívida Pública Externa/Exportações de Bens e Serviços (%) 4,8 6,4 5,6 6,9 6,0 3,0 7,3 6,1 7,3 Stock das Reservas Internacionais Líquidas/Serviço da Dívida Pública Externa 13,0 11,9 14,6 Stock das Reservas Internacionais Líquidas/Meses de Importações 4 5,4 6,7 7,1 6,1 6,3 7,1 6,0 5,8 5,6 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 A quota de mercado das exportações é o quociente entre o crescimento das exportações em volume e o crescimento da procura externa. Sendo a Área do Euro o principal parceiro comercial de Cabo Verde, foi considerado o crescimento real das suas importações como o proxy da procura externa dirigida a economia nacional. 2 Corresponde à evolução da taxa de câmbio efetiva real do CVE com sinal contrário, pois u m aumento da taxa de câmbio efectiva real sinaliza uma perda de competitividade-preço do país e vice-versa. 3 O rendimento de investimento inclui os rendimentos de investimento direto, de investimento em carteira e de outros investimentos. 4 Importações de bens e serviços projetadas para o ano. 16

20 PRINCIPAIS INDICADORES MONETÁRIOS E FINANCEIROS Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Taxas de Câmbio do CVE (valores médios) USD 89,4 99,4 99,7 102,1 104,6 104,0 103,5 103,1 103,0 99,9 98,3 95,9 93,5 92,5 93,7 Libra 139,8 151,9 135,2 126,8 130,6 128,2 129,3 127,3 129,9 129,1 125,7 124,5 121,2 123,0 123,8 Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Nominal (2001=100) 103,6 102,4 102,7 102,6 102,3 102,4 102,4 102,5 102,4 102,7 103,0 103,2 103,5 103,6 103,5 Índice de Taxa de Câmbio Efetiva Real (2015=100) 1 112,8 131,8 129,7 129,3 129,4 128,2 129,2 128,3 126,6 128,0 128,4 129,1 130,1 129,8 129,1 Taxas de Juro do Banco de Cabo Verde 2 Taxa de Absorção de Liquidez 0,50 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,10 0,10 0,10 0,10 0,10 Taxa de Cedência de Liquidez 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Crédito 3 91 a 180 dias 11,3 10,5 9,6 9,4 9,3 10,2 9,7 9,9 9,4 9,0 9,1 9,8 9,4 9,1 181 dias a 1 ano 8,5 9,3 8,7 7,6 7,9 7,8 7,7 7,7 7,8 7,7 7,4 7,2 6,8 6,9 Superior a 10 anos 8,8 8,5 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 8,8 8,8 8,8 Descoberto 17,8 15,9 16,7 17,3 17,1 15,8 16,5 17,4 15,9 17,2 17,2 15,3 16,8 16,7 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Residentes 3 31 a 90 dias 2,9 2,6 2,6 2,5 2,5 2,6 2,4 2,5 2,3 2,3 2,2 3,1 3,0 2,8 91 a 180 dias 3,5 3,1 3,3 3,3 3,2 3,0 2,8 2,6 2,8 2,6 2,5 2,7 2,5 2,4 181 dias a 1 ano 4,3 4,0 3,9 3,8 3,8 3,8 3,7 3,7 3,6 3,5 3,4 3,3 3,3 3,2 1 a 2 anos 4,7 4,6 4,2 4,1 4,1 4,1 4,0 4,0 3,9 3,9 3,8 3,5 3,8 3,5 Taxas de Juro Efetivas Praticadas nas Operações de Depósitos de Emigrantes 3 31 a 90 dias 3,1 2,5 2,9 2,7 2,8 2,7 2,7 2,6 2,3 2,6 2,7 2,6 2,6 2,5 91 a 180 dias 3,8 3,5 3,5 3,4 3,4 3,3 3,2 3,1 3,0 2,8 2,7 2,6 2,4 2,4 181 dias a 1 ano 4,2 4,1 4,0 4,0 4,0 4,0 3,9 3,9 3,8 3,8 3,7 3,6 3,5 3,4 1 a 2 anos 5,0 4,6 4,4 4,2 4,2 4,2 4,1 4,0 4,0 3,9 3,9 3,8 3,4 3,5 Taxas de Juro dos Bilhetes do Tesouro 3 91 dias 1,4 0,8 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,8 1,0 1,0 182 dias 1,6 1,0 0,6 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 364 dias 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 4,5 Agregados Monetários (t.v.h. em %, fim de período) Ativo Externo Líquido 21,8 14,7 18,6 24,7 18,6 16,5 18,8 14,1 12,4 3,4 0,4 1,1 1,6 1,9 Reservas Internacionais Líquidas do Banco de Cabo Verde 21,1 7,8 19,4 26,4 19,4 18,1 23,0 17,1 17,8 14,5 10,6 6,4 5,3 2,1 Ativo Interno Líquido 2,0 2,0 3,4 2,7 3,4 3,9 3,9 4,1 2,2 5,4 4,8 5,4 4,6 3,8 M2 7,3 5,9 8,4 9,2 8,4 8,0 8,7 7,3 5,5 4,7 3,3 4,0 3,6 3,1 M1 13,4 3,8 12,5 13,6 12,5 12,1 14,5 13,3 13,6 11,9 8,8 11,4 10,1 11,5 Agregados de Crédito Bancário (t.v.h. em %) Crédito Interno Líquido 2,4 2,2 3,7 3,3 3,7 4,2 4,3 5,4 3,9 4,7 4,5 4,4 3,1 4,1 Crédito Líquido à Administração Pública 11,7 0,5 4,0-2,4 4,0 4,3 6,2 8,6 1,9 2,4 1,0 1,7-4,4-1,8 Crédito à Economia -0,2 2,7 3,6 5,2 3,6 4,1 3,7 4,4 4,6 5,4 5,7 5,3 5,6 6,1 Empresas Públicas não Financeiras -2,9 275,4 6,1 5,0 6,1 8,4 11,7 13,0 8,9 9,9 12,2 15,1 13,6 25,4 Empresas Privadas, Mistas e Particulares -0,2 0,3 3,5 5,2 3,5 4,0 3,4 4,2 4,5 5,3 5,5 5,0 5,3 5,4 Depósitos Bancários (t.v.h. em %, fim de período) Empresas Públicas 8,8 34,5-6,6 11,8-6,6-8,5 3,5 14,9 10,3 10,7 2,0-10,8-8,2 1,9 Empresas Privadas e Particulares 10,3 4,9 12,2 13,3 12,2 11,6 12,7 11,7 7,8 6,2 3,2 4,7 4,0 3,0 Emigrantes 7,6 8,2 6,3 6,2 6,3 6,4 6,1 5,5 5,0 5,0 4,9 5,1 4,7 4,7 Fonte: Banco de Cabo Verde. Notas: P - Provisório; 1 A partir do mês de Março de 2015 o ano base do cálculo do Índice Harminizado do Preço do Consumidor da Área do Euro e do Índice de Preço do Reino Unido foi alterado, passando de 2007 para Em consequência, a série de janeiro a Dezembro de 2015 foi alisada de modo a permitir a comparabilidade com a serie anterior ; 2 Valores médios em percentagem; 3 médias ponderada em percentagem;

21 PRINCIPAIS INDICADORES PRUDENCIAIS º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri Adequação de Capital (em %) Rácio de Solvabilidade 15,6 16,1 15,5 14,8 14,5 15,5 17,6 17,1 17,0 TIER I/ Ativo Ponderado pelo Risco 14,4 14,8 15,5 15,3 15,4 15,5 16,4 15,9 15,8 Imparidade/TIER I 67,4 63,5 63,2 61,8 63,8 63,2 62,7 64,3 64, Qualidade dos Ativos (em % do Crédito Total) Crédito com Imparidade 18,7 16,5 15,5 16,9 17,3 15,5 17,1 17,4 17,3 Credito Vencido 1 14,3 13,3 14,2 13,9 14,6 14,2 14,6 14,5 14,6 Crédito em Risco 29,4 19,6 18,4 18,6 19,6 18,4 17,2 17,8 17,9 Imparidade/Crédito com Imparidade 48,8 54,4 58,3 53,1 52,7 58,3 54,2 52,7 52,6 Rentabilidade (em %) 2 ROA (Rendibilidade dos Ativos) 0,24 0,36 0,23 0,15 0,23 0,23 0,10 0,24 0,37 ROE (Rendibilidade dos Capitais Próprios) 3,10 4,83 3,36 2,04 3,18 3,36 1,44 3,37 5,30 Margem Financeira / Produto Bancário 71,8 73,1 76,7 74,8 74,1 76,7 77,2 78,0 78,4 Liquidez (em %) Rácio de Transformação 61,5 59,5 55,6 56,7 56,6 55,6 54,3 56,6 57,2 Ativo Líquido/Ativo Total 19,9 21,9 24,0 23,4 23,0 24,0 23,4 20,4 20,9 Ativo Líquido/Passivo Curto Prazo 24,4 26,8 29,0 28,4 27,9 29,0 27,9 24,4 25,4 Fonte: Banco de Cabo Verde. Nota: 1 De acordo com a Circular nº 150/2009, que define crédito vencido como sendo o com mais de 90 dias de atraso. 2 Rendibilidades apuradas após os impostos. Dados de fim de periodo. 18

22 FINANÇAS PÚBLICAS Orçamentado milhões de CVE P Executado em % Orçamentado milhões de CVE Executado em % 2º Tri 3º Tri 4º Tri 1º Tri 2º Tri 3º Tri (taxa de variação homóloga, em %) Receitas Totais ,0 94, ,2 85,8 1,4 4,9 3,3 18,0 14,5 17,4 Receitas Fiscais ,0 92, ,8 92,5 5,1 9,1 6,8 6,0 9,4 10,1 Imposto s/ Valor Acrescentado (IVA) ,0 91, ,5 92,1 6,6 8,1 6,2 15,0 10,2 10,0 Imposto Único s/ Rendimento (IUR) 9.284,0 103, ,7 95,9 3,9 7,9 5,4-7,3 6,6 10,4 Donativos 4.753,0 80, ,3 62,5-4,5 1,9 3,0 274,0 114,5 114, P Despesas Correntes ,5 89, ,3 89,1 9,4 5,7 8,1 11,0 0,1 5,6 Despesas com pessoal ,5 90, ,8 97,1 6,4 5,0 7,0-0,5 1,3 7,2 Aquisição de bens e serviços 9.755,0 69, ,4 66,0 6,1-7,9-4,3-22,5-5,0 15,9 Juros da dívida 4.185,4 98, ,4 100,9 3,8 5,6 2,2 12,1 4,4 4,8 Transferências 5.194,6 91, ,9 90,7-1,9-0,5-0,3 1,9 2,2 6,2 Beneficios sociais 4.747,2 99, ,2 98,5 8,1 11,4 9,9 5,6 5,2 5,1 Ativos Não Financeiros ,6 54, ,7 51,7-32,2-39,2-26,9-29,9-24,6-2,9 Saldo Global ,5 51, ,7 64,9 8,8-35,0-4,3 314,0 122,1 129,6 Saldo Corrente ,4 66, ,0 143,4 103,6 4,8 55,5-28,9-92,1-95,6 Fonte: Ministério das Finanças e do Planeamento. Nota: Nova estrutura de apresentação das finanças públicas decorrente da adoção da metodologia do novo Manual de Finanças Públicas do Fundo Monetário Internacional. P - Dados provisórios sujeitos a revisão. 19

23 Indicadores Económicos e Financeiros Nota Técnica O Boletim de Indicadores Económicos e Financeiros agrega um conjunto de estatísticas e indicadores que possibilitam um acompanhamento dinâmico da realidade macroeconómica do país. A avaliação da conjuntura macroeconómica apresentada em síntese, resulta do acompanhamento de indicadores quantitativos produzidos pelo Banco de Cabo Verde (BCV), com base em estatísticas do BCV, complementadas por estatísticas das finanças públicas e por indicadores produzidos pelo Instituto Nacional de Estatística (conjuntura nos diversos sectores económicos, indicador de confiança no consumidor, índice de preços no consumidor, entre outros). As estatísticas das finanças públicas, compiladas pelo Ministério das Finanças e do Planeamento, bem como as estatísticas do sector externo e as estatísticas monetárias, financeiras e cambiais são fundamentais para a análise da conjuntura. Igualmente, sendo Cabo Verde uma pequena economia aberta, na avaliação da conjuntura é imprescindível a análise dos impactos na economia nacional da evolução dos principais indicadores económicos e financeiros dos parceiros económicos do país, bem como da evolução dos preços internacionais de matérias-primas energéticas e não energéticas. Os indicadores quantitativos construídos pelo BCV baseiam-se em estatísticas mensalmente disponíveis e significativamente correlacionadas com as componentes da procura e da oferta do produto interno bruto. Do lado da procura compreendem: 1. Indicador de Consumo: construído com base nas importações de bens de consumo duradouros e não duradouros, disponibilizados pelas Alfândegas. Para inferir a tendência de evolução do consumo privado também analisa-se a evolução das remessas dos emigrantes, das transferências do Estado para as famílias e da inflação, principais fontes de rendimento disponível real das famílias. Ainda, analisa-se o crédito concedido às famílias para consumo e a evolução do índice das vendas no comércio a retalho e do indicador da confiança do consumidor. 1 Estes dois últimos indicadores são produzidos trimestralmente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No caso do consumo público são tidas em linha de conta as despesas de funcionamento do Governo Central (pagamento de salários e segurança social dos funcionários públicos, a aquisição de bens e serviços, e o pagamento de juros da dívida). 2. Indicador de Formação Bruta de Capital Fixo é construído com base nas importações de bens de construção, de equipamentos, de máquinas e materiais de transporte (aviões, barcos, autocarros, camiões, motores ). A análise da tendência da formação bruta de capital fixo é complementada pela evolução do crédito às empresas e do crédito para construção/aquisição de habitação às famílias, bem como pela evolução do investimento directo estrangeiro (informação das estatísticas da balança de pagamentos). Os investimentos do Governo Central são separados de outros sectores, a partir da análise da evolução das despesas com a aquisição de activos fixos pelo Governo. 3. Indicador de Procura Externa Líquida, agrega as exportações de mercadorias e as receitas de turismo captadas pelo sistema bancário (resultantes de: aquisição de moeda nacional por turistas nos balcões dos bancos, pagamento de bens e serviços pelos turistas com cartão de crédito e saques de notas nacionais pelos turistas nas caixas automáticas), subtraindo o valor das importações. 2 1 Os rendimentos de trabalho e de empresas e propriedades são duas importantes variáveis do rendimento disponível das famílias, cuja alteração intra-anual é reduzida. Assim sendo, tipicamente estas são tomadas em consideração apenas no exercido de estimativas e projecções. 2 Com o intuito de captar as liquidações de viagens e de hospedagem feitas no país de origem do turista, as receitas de turismo captadas através do sistema bancário são trimestralmente complementadas com informações de inquéritos aos operadores turísticos no país. 20

24 Indicadores Económicos e Financeiros Do lado da Oferta: 1. Acompanha-se a evolução das importações de sementes, adubos, máquinas agrícolas e índice de preços dos bens alimentares não transformados para aferir a tendência do sector agrícola. Complementase a análise do sector primário com a evolução das exportações de pescado. 2. Para determinar a conjuntura do sector secundário, analisa-se as exportações de vestuário e calçado; as exportações de produtos do mar processados; as importações de máquinas industriais, de materiais e máquinas para a construção e de materiais de transporte; bem como o índice de produção industrial, o volume de negócios do sector da indústria, a carteira de encomendas no sector da construção e a actividade no sector da construção. Estes últimos indicadores são compilados pelo INE a partir dos resultados do inquérito de conjuntura. 3. Para o caso dos serviços (sector terciário), analisam-se as despesas do Estado com pessoal, com a aquisição de bens e serviços e com as transferências correntes para inferir a tendência dos serviços não mercantis. Igualmente, são analisadas as exportações de serviços de transporte, as receitas brutas de turismo, a actividade no sector do turismo, o volume de negócios do sector turístico, a actividade e o volume de negócios no sector dos transportes e serviços aos transportes, as importações de materiais de transporte, a actividade no sector do comércio e as vendas do comércio a retalho e a grosso. Os indicadores das componentes da procura e da oferta são uma ponderação das diversas variáveis que as compõem. Os pesos das variáveis em cada indicador foram estimados a partir da análise da correlação das mesmas com o indicador. Para garantir a robustez dos coeficientes de correlação foram feitos diversos testes econométricos, para confirmar a ausência de problemas como a endogeneidade e a autocorrelação (entre outros), bem como a existência de uma relação de cointegração entre as variáveis. Para alisar as séries, os indicadores mensais são apresentados como média móvel dos últimos três meses (incluindo o mês de referência). Os indicadores nominais são deflacionados com recurso ao índice de preços no consumidor (no caso do consumo privado e dos gastos públicos com a aquisição de bens e serviços); ao valor da actualização salarial (no caso das despesas do Governo com pessoal); ao índice de preço das importações (caso da formação bruta de capital fixo em que a componente de bens e serviços importados é dominante); ao índice de preço das importações dos principais clientes do país (para as exportações) e ao índice de preço das exportações dos principais fornecedores do país (para as importações). As demais variáveis são deflacionadas com base no índice de preços no consumidor ou no índice de preços das importações, devido à inexistência de um índice de preços no produtor O cálculo dos impostos líquidos de subsídio deriva de informações das contas públicas. 3 O índice de preços das importações é calculado pelo BCV, com base nos dados de quantidade e de valor importado para cada categoria de mercadoria, através do método de índice de preços de Paasche. 21

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