GUIA DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL GUIDE DE L INVESTISSEMENT IMMOBILIER AU PORTUGAL.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "GUIA DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL GUIDE DE L INVESTISSEMENT IMMOBILIER AU PORTUGAL. www.telles.pt"

Transcrição

1 GUIA DO INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO EM PORTUGAL GUIDE DE L INVESTISSEMENT IMMOBILIER AU PORTUGAL

2 PORTUGUÊS FRANÇAIS _ PORTUGUÊS FRANÇAIS INTRODUÇÃO Face à crescente procura de que o mercado imobiliário português tem sido alvo, potenciada pelos regimes dos chamados Vistos Gold e Residentes Não Habituais, a Telles de Abreu e Associados decidiu publicar as linhas gerais que norteiam os referidos institutos. Não pretendemos desenvolver um trabalho exaustivo sobre os contornos legais do regime aplicável, mas antes permitir que os leitores se possam inteirar de forma simples das reais vantagens proporcionadas pela obtenção do visto gold ou do reconhecimento da situação de residente não habitual. Faremos uma breve abordagem aos veículos de investimento mais utilizados em Portugal, aos impostos mais significativos que se aplicam à actividade imobiliária, e, por fim, dedicarnos-emos concretamente ao regime dos vistos gold e ao regime dos residentes não habituais. A Telles de Abreu e a sua vasta equipe de advogados e consultores coloca-se à disposição de todos aqueles que tenham interesse nestas matérias para o esclarecimento de quaisquer questões que possam surgir. CONTACTOS _ Carlos Lucena c.lucena@telles.pt Pedro Almeida e Sousa p.almeidasousa@telles.pt Henrique Moser h.moser@telles.pt Mariana Ferreira Martins m.ferreiramartins@telles.pt Tel: (+351) Tel: (+351)

3 PORTUGUÊS FRANÇAIS ÍNDEX_ I VEÍCULOS DE INVESTIMENTO _03 II ENQUADRAMENTO FISCAL _04 III VISTOS GOLD GOLDEN VISA _11 IV RESIDENTES NÃO HABITUAIS REGIME FISCAL _20 Não obstante a informação transmitida ser actualizada e rigorosa, trata-se de um conjunto de informações com carácter meramente indicativo, não constituindo um parecer jurídico pelo que se recomenda o recurso a profissionais devidamente qualificados sempre que se mostre necessário.

4 PORTUGUÊS FRANÇAIS I - VEÍCULOS DE INVESTIMENTO Os veículos de investimento mais adequados ao exercício da actividade imobiliária são os seguintes: a) Sociedade imobiliária Trata-se de uma pessoa colectiva de direito privado, que se mostra eficaz e adequada à promoção, exploração e detenção de imóveis. Enunciamos de seguida, os principais tipos de sociedades comerciais existentes em Portugal: (i) A sociedade anónima (SA) constitui o tipo societário característico das empresas portuguesas de maior dimensão. O seu capital social é dividido em acções, devendo observar um mínimo de , e ter inicialmente, pelo menos, 5 accionistas, excepto quando constituída exclusivamente por outra sociedade comercial. A transmissão de acções não está sujeita a forma especial, embora possa estar sujeita a restrições. Na sua forma mais comum, os órgãos sociais das SA são a Assembleia Geral, o Conselho de Administração (ou Administrador Único) e o Fiscal Único (ou Conselho Fiscal), devendo este ser um Revisor Oficial de Contas. (ii) A sociedade por quotas (Lda) constitui o tipo societário mais utilizado em Portugal, correspondendo à estrutura típica das pequenas e médias empresas em virtude de ter menores exigências de capital inicial, menores custos, de ter uma maior simplicidade de funcionamento e de estrutura, e do maior controlo assegurado aos sócios. A transmissão de quotas está sujeita a forma escrita e o seu registo junto da Conservatória do Registo Comercial é obrigatório. O seu capital social é dividido em quotas e não está sujeito a qualquer mínimo legal, podendo ser constituídas com apenas um sócio (pessoa individual ou colectiva). A identidade dos respectivos sócios e o valor da sua quota é informação sujeita a registo junto da Conservatória do Registo Comercial, sendo de acesso público. Na sua forma mais comum, os órgãos sociais destas sociedades são a Assembleia Geral e a Gerência. Para ambos os tipos de sociedade, quer o processo de constituição quer a manutenção da sua estrutura, constituem processos bastante simples, desburocratizados e de fácil tratamento. b) Sociedade imobiliária colectada para revenda Este veículo assume todas as características previstas para as sociedades imobiliárias referidas na alínea a) anterior, podendo ser constituída através de qualquer uma das formas acima referidas. No entanto, a sua particularidade reside no facto de se no ano transacto tiver realizado uma aquisição ou venda de imóveis, poderem gozar do benefício fiscal de isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) durante 3 anos. Este benefício possibilita que estas sociedades adquiram imóveis não pagando o respectivo IMT, desde que declarem que o imóvel se destina a revenda, gozando assim de 3 anos contados da data da aquisição, para realizar a revenda do mesmo, pagando o imposto o novo comprador, que, por sua vez, não o pode destinar a revenda. O imposto será, no entanto, devido pela sociedade imobiliária colectada para revenda nas seguintes circunstâncias: (i) Se o imóvel não for revendido no prazo de 3 anos; (ii) Se, não obstante não tiver decorrido o prazo de 3 anos, for dado ao imóvel um destino diferente; (iii) Se o imóvel for revendido no prazo de 3 anos e o comprador destinar o mesmo para revenda. c) Fundo de investimento imobiliário (FII) Trata-se de um património autónomo que resulta da agregação e aplicação de poupanças de entidades individuais e colectivas em valores imobiliários ou equiparados, administrado por sociedades gestoras especialmente qualificadas para o efeito, independentes dos titulares do fundo. Trata-se de um veículo de investimento geralmente utilizado na realização de investimentos avultados. Sucintamente, os fundos de investimento imobiliário têm o seu capital representado por unidades de participação (UP s), que constituem 02 03

5 PORTUGUÊS FRANÇAIS as partes representativas do investimento realizado. Pode tratar-se de fundos abertos sempre que constituídos por UP s em número variável em função da subscrição realizada, aumentando ou diminuindo consoante as correspondentes participações são subscritas ou resgatadas, ou de fundos fechados, sempre que as suas UP s sejam fixas e estabelecidas no momento de emissão, podendo eventualmente existir um aumento de títulos em condições pré-definidas no regulamento de gestão. A constituição de um FII está sujeita a autorização da CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) entidade que regula e supervisiona os mercados de valores mobiliários e instrumentos financeiros derivados (tradicionalmente conhecidos como mercados de bolsa ) e a actividade de todos os agentes que neles actuam. d) Sociedades estrangeiras: Tal como acima referido, uma sociedade sediada num país estrangeiro pode adquirir imóveis ou participações sociais em Portugal com total liberdade. De referir, no entanto, que o regime fiscal varia consoante a nacionalidade da sociedade, nomeadamente no que diz respeito às denominadas sociedades offshore, cujo regime fiscal aplicável é claramente mais gravoso. Os denominados paraísos fiscais encontram-se elencados na lista negra, que discrimina os territórios sujeitos a um regime fiscal claramente mais favorável. II - ENQUADRAMENTO FISCAL a) Aquisição de Imóveis: regra geral, e não sendo aplicável nenhuma das isenções tipificadas na lei, a aquisição de imóveis está sujeita ao pagamento de dois impostos distintos IMT e IS que abordaremos de seguida. Imposto Municipal Sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) O IMT é um imposto que recai sobre as transmissões onerosas de imóveis ou figuras similares como tal classificadas na lei, e incide sobre o preço do imóvel ou sobre o valor patrimonial tributário (VPT) do mesmo, consoante o que for mais elevado. Usualmente, Este imposto deve ser pago antes da celebração do contrato de aquisição do imóvel. Taxas de IMT - Regra geral, as aquisições onerosas de imóveis estão sujeitas a IMT, à taxa de 6,5%, se estiverem em causa prédios urbanos (incluindo terrenos para construção), e de 5%, se estiverem em causa prédios rústicos. Caso se trate de imóveis destinados exclusivamente a habitação, ou exclusivamente a habitação própria e permanente, a taxa aplicável será progressiva, sendo que acima de determinado valor é fixada em 6%. A taxa de IMT será de 10% sempre que se trate de aquisições por parte de entidades sediadas em centros offshore (incluídos na lista negra), conforme supra referido. prédios urbanos (incluindo terrenos para construção): 6,5% prédios urbanos exclusivamente destinados a habitação e habitação própria e permanente: taxa progressiva até 6% prédios rústicos: 5% quaisquer imóveis adquiridos por sociedades offshore incluídos na lista negra: 10% Isenções de IMT A lei tipifica diversas situações nas quais haverá uma isenção do pagamento de IMT, umas com carácter automático, outras dependentes de autorização ou reconhecimento pela Administração Fiscal. Dentro destas isenções, destacamos as seguintes: (i) As aquisições de prédios individualmente classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal, nos termos da legislação aplicável; (ii) As aquisições de imóveis situados nas regiões economicamente mais desfavorecidas, quando efectuadas por sociedades comerciais ou civis sob a forma comercial, que os destinem ao exercício, naquelas regiões, de actividades agrícolas ou industriais consideradas de superior interesse económico e social; (iii) As aquisições de prédios urbanos destinados a reabilitação urbanística, desde que no prazo de 2 anos a contar da data da aquisição, o adquirente inicie as obras, e o estado de conservação do imóvel tenha sido reconhecido pela câmara municipal.

6 PORTUGUÊS FRANÇAIS 04 05

7 PORTUGUÊS FRANÇAIS

8 PORTUGUÊS FRANÇAIS (iv) As aquisições de prédio urbano ou fracção destinado exclusivamente a habitação própria e permanente, na primeira transmissão onerosa do imóvel reabilitado, quando localizado em Área de Reabilitação Urbana; (v) As aquisições de prédios ou de fracções autónomas com destino à instalação de empreendimentos qualificados de utilidade turística, nos termos da respectiva legislação; (vi) As aquisições de prédio urbano ou de fracção autónoma, destinados exclusivamente a habitação própria e permanente, cujo valor base, não exceda determinado montante, anualmente fixado pela legislação aplicável; (vii) As aquisições de imóveis por sociedades colectadas para revenda, conforme acima referido. (viii) De referir ainda que são reduzidas para metade as taxas de IMT aplicáveis aos imóveis adquiridos ou integrados em fundos de investimento imobiliário, abertos ou fechados e de subscrição pública que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional. Imposto do Selo (IS) Trata-se de um imposto aplicável a determinados actos e contratos. O Imposto do Selo na aquisição de imóveis apresenta, regra geral, uma taxa fixa de 0,8%, a qual é aplicável independentemente do tipo, natureza ou nacionalidade do veículo ou do negócio em causa. Este imposto deve ser pago antes da celebração do contrato de aquisição do imóvel, e incide sobre o preço do negócio, ou sobre o VPT, consoante o que for mais elevado. Note-se que não haverá lugar ao pagamento deste imposto, na medida em que a transacção esteja sujeita a IVA Imposto sobre o Valor Acrescentado. Imposto do Selo: 0,8% b) Detenção de Imóveis: regra geral, e não sendo aplicável nenhuma das isenções tipificadas na lei, a detenção de imóveis fica sujeita ao pagamento de determinados impostos, taxas ou encargos IMI, IS, encargos de condomínio e TCE - que abordaremos de seguida. Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) - O IMI é um imposto anual que incide sobre o valor patrimonial tributário dos imóveis (VPT), e que é devido por quem é proprietário a 31 de Dezembro de cada ano. Taxas de IMI - Actualmente, as taxas de IMI variam entre 0,3% e 0,5% para os prédios urbanos (incluindo os terrenos para construção). Quanto aos prédios rústicos, a taxa a aplicar está fixada em 0,8% do VPT. Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, fixam a taxa a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos previstos. As taxas referidas para os prédios urbanos são elevadas ao triplo, nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano e de prédios em ruínas. Quanto aos imóveis detidos por sociedades offshore incluídas na lista negra, são tributados à taxa de 7,5% independentemente da sua natureza, rústica ou urbana. - prédios urbanos (incluindo terrenos para construção): 0,3% a 0,5% - prédios rústicos: 0,8% - quaisquer imóveis detidos por sociedades offshore incluídos na lista negra: 7,5% Isenções de IMI - Estão tipificadas na lei diversas situações às quais pode ser aplicada a isenção temporária/permanente do pagamento do IMI devido, podendo ter carácter automático ou encontrar-se dependente de autorização ou reconhecimento pela Administração Fiscal. Dentro destas isenções, destacamos as seguintes: (i) Isenção, por 2 anos ou por 5 anos, renovável, no âmbito dos imóveis submetidos ao regime da reabilitação urbana; (ii) Isenção, por sete anos, no âmbito do regime aplicável à utilidade turística ou turismo de habitação; (iii) Isenções aplicáveis à habitação própria e permanente de agregado familiar com determinadas características; (iv) Isenção para os prédios que sejam classificados como monumentos 06 07

9 PORTUGUÊS FRANÇAIS nacionais ou de interesse público, de valor municipal ou património cultural; (v) Isenção para imóveis adquiridos para revenda por sociedades comerciais colectadas para revenda, pelo período da efectiva detenção, desde que se verifique a revenda no prazo de 3 anos; (vi) Isenção para terrenos para construção que constem do inventário de sociedades comerciais que tenham por objecto a construção de edifícios para venda, pelo prazo máximo de 4 anos; De referir ainda que são reduzidas para metade as taxas de IMI aplicáveis aos imóveis adquiridos ou integrados em fundos de investimento imobiliário abertos ou fechados de subscrição pública que se constituam e operem de acordo com a legislação nacional. Imposto do Selo (IS) Os proprietários, usufrutuários ou superficiários de imóveis com afectação habitacional ou terrenos para construção cuja edificação autorizada ou prevista seja para habitação, cujo respectivo valor patrimonial tributário seja igual ou superior a 1 milhão de Euros são tributados anualmente, em imposto do selo, no montante correspondente a 1% sobre o respectivo Valor Patrimonial Tributário (VPT). Relativamente a imóveis, incluindo terrenos, detidos por sociedades offshore incluídas na lista negra, a taxa é agravada para 7,5% e a afectação do prédio não releva, ou seja, o imposto aplica-se independentemente do fim a que o prédio se destina (habitação, comércio, indústria, outro). Encargos de Condomínio: Nos casos em que um prédio se encontra constituído em regime de propriedade horizontal, isto é, dividido em fracções autónomas, os proprietários devem participar nas despesas com as partes comuns do prédio. c) Exploração de Imóveis Sem prejuízo de regimes específicos ligados à actividade do turismo, em Portugal, a exploração de imóveis pode assumir diversas figuras jurídicas, sendo a mais comum o arrendamento, o qual poderá ser habitacional ou não habitacional. O contrato de arrendamento deve ser celebrado por escrito, tendo obrigatoriamente de conter a identificação das partes, do locado, do fim a que se destina, da renda, do alvará de utilização do imóvel que comprove a aptidão do mesmo para o fim pretendido e ainda referência ao respectivo certificado energético. Em caso de venda do imóvel pelo senhorio, o novo proprietário sucede automaticamente na respectiva posição contratual de senhorio, mantendo-se o contrato de arrendamento nos mesmos termos entre o arrendatário e o novo proprietário do imóvel, sem necessidade de formalização da respectiva cessão de posição contratual para o efeito. Em determinadas situações, em caso de venda ou dação em pagamento do imóvel, o arrendatário tem direito de preferência na sua aquisição. Através do arrendamento são pagas ao proprietário do imóvel as devidas rendas que, regra geral, não estão sujeitas a IVA. O averbamento do arrendamento é obrigatório junto das autoridades fiscais e terá associado o pagamento do Imposto do Selo, a cargo do senhorio, à taxa de 10% sobre o valor da primeira renda mensal. Os rendimentos auferidos a título de rendas serão tributados em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) ou em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), consoante o senhorio seja, respectivamente, uma pessoa singular ou colectiva. d) Venda de Imóveis Regra geral, a venda de imóveis ou das participações sociais de sociedades detentoras de imóveis está sujeita ao pagamento de IRS ou IRC, em sede de mais-valias, consoante o senhorio seja, respectivamente, uma pessoa singular ou colectiva. Na venda de participações sociais, sempre que algum dos sócios fique a dispor de, pelo menos, 75% do capital social de sociedades por quotas, detentoras de imóveis, haverá ainda lugar ao pagamento de IMT. Há ainda um conjunto alargado de normas e de regras aplicáveis às mais diversas situações, pelo que optámos, neste documento, por apenas chamar à atenção para a existência dos dois regimes de tributação referidos anteriormente. São várias as soluções nesta matéria, consoante se

10 PORTUGUÊS FRANÇAIS 08 09

11 PORTUGUÊS FRANÇAIS

12 PORTUGUÊS FRANÇAIS trate de pessoa individual ou colectiva, residente ou não residente, pelo que cada caso deverá ser objecto de uma ponderação individual, sendo que, relativamente a não residentes, será essencial a análise do respectivo Acordo de Dupla Tributação, que porventura possa ter sido celebrado. III - VISTOS GOLD / GOLDEN VISA a) Introdução O que se tem chamado de Visto Gold ou Golden Visa não é em rigor um verdadeiro visto, mas antes uma autorização de residência temporária para entrada e permanência em território português, para fins de investimento. A designação mais correta é a que resulta da lei: Autorização de Residência para Actividade de Investimento (ARI). Esta autorização de residência destina-se a ser atribuída a quem não seja cidadão de território da União Europeia, ou do espaço Schengen, nem esteja sob sua aplicação, e preencha determinados requisitos, essencialmente relacionados com investimento, aquisição de imóveis e/ou criação de emprego. São aplicáveis taxas/ emolumentos aos pedidos de residência e sua renovação, devendo ser antecipadamente preparados os documentos necessários à verificação e demonstração das condições de atribuição. A ARI é inicialmente concedida pelo prazo de um ano, a qual poderá ser objecto de renovações, cada uma delas por um período de dois anos, se se mantiverem válidos os respectivos pressupostos, em especial no que diz respeito ao investimento. Decorridos cinco anos, poderá ser concedida uma autorização de residência permanente. Obtida a residência permanente, deixa de ser necessária a manutenção do investimento. De referir ainda que um cidadão estrangeiro que resida legalmente em Portugal há seis anos, poderá obter nacionalidade portuguesa. Este regime jurídico encontra-se em vigor desde o dia 8 de Outubro de b) Vantagens da ARI/Visto Gold Entrar e permanecer em Portugal com dispensa de visto de residência; Residir e trabalhar em Portugal, podendo manter outra residência noutro país; Circular pelo espaço Schengen, sem necessidade de visto; Beneficiar do direito de reagrupamento familiar, conforme infra referido; Aceder à residência permanente (ao fim de 5 anos e nos termos da legislação em vigor); Aceder à nacionalidade portuguesa (ao fim de 6 anos e nos termos da legislação em vigor). c) Beneficiários da ARI/Visto Gold Todos os cidadãos nacionais de Estados Terceiros que exerçam uma actividade de investimento, pessoalmente ou através de sociedade constituída em Portugal ou noutro Estado Membro da União Europeia e com estabelecimento estável em Portugal, que reúnam um dos requisitos quantitativos e o requisito temporal previstos na legislação aplicável, e a seguir indicados. d) Requisitos Quantitativos para Solicitação de ARI/Visto Gold Considera-se como requisito quantitativo mínimo a verificação de, pelo menos, uma das seguintes situações em território nacional: A transferência de capitais num montante igual ou superior a 1 milhão de euros, incluindo investimento em acções ou quotas de sociedades; A criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho; A aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros. Sempre que o investimento seja realizado através de uma sociedade, considera-se imputável ao requerente da ARI apenas a proporção do investimento correspondente à sua participação no capital social. e) Requisitos Temporais Mínimos para a actividade de Investimento O requisito temporal mínimo para a manutenção do investimento é de cinco (5) anos, contado a partir da data da concessão da Autorização de Residência. Findo este prazo, deixa de ser necessária a manutenção do investimento, excepto nos casos em que se pretenda efectuar a sua revalidação. f) Requisitos Cautelares e Documentais a Preencher Todos os interessados na autor

13 PORTUGUÊS FRANÇAIS ização da ARI deverão reunir cumulativamente os seguintes requisitos cautelares: Ausência de condenação por crime que em Portugal seja punível com pena privativa de liberdade de duração superior a um ano; Não estar interdito de entrar em território nacional, subsequente a uma medida de afastamento do país; Ausência de indicação no Sistema de Informação Schengen; Ausência de indicação no Sistema Integrado do SEF para efeitos de não admissão. Todos os interessados na autorização de ARI deverão reunir cumulativamente os seguintes requisitos documentais: Ser titular de passaporte válido; Ser portador de visto Schengen, se aplicável, e regularizar a situação junto do SEF no prazo de 90 dias a contar da data da primeira entrada em Portugal; Registo criminal do país de origem ou do país onde resida há mais de um ano; Declaração a autorizar consulta do registo criminal português; Declarações negativas de dívida actualizadas emitidas pela Autoridade Tributária e Aduaneira e pela Segurança Social (em Portugal). Declaração, sob compromisso de honra, pela qual o requerente atesta que cumprirá os requisitos da actividade de investimento em território nacional; Comprovativo do seguro de saúde; Comprovativo do pagamento da taxa de análise do pedido de ARI (514,80 ). Todos os documentos que não estejam escritos em português ou inglês devem ser traduzidos por tradutor reconhecido do posto diplomático ou consular português no país de origem ou de residência do investidor, devendo ser por ele legalizados e autenticados. g) Meios de Prova Necessários para a Concessão da ARI/Visto Gold Para prova dos requisitos quantitativos, o investidor deve apresentar os seguintes documentos de acordo com o tipo de investimento realizado: Transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros: Considera-se preenchido o requisito sempre que o requerente demonstre ter efectuado investimento no valor mínimo exigido, incluindo investimento em acções ou quotas de sociedades, devendo apresentar: - Declaração de uma instituição financeira autorizada ao exercício da sua actividade em território nacional atestando a transferência efectiva de capitais, no montante igual ou superior a 1 milhão de euros, para conta de que é o único ou o primeiro titular dos capitais, ou para a aquisição de acções ou quotas de sociedades; e - Certidão do registo comercial actualizada que ateste a detenção de participação social em sociedade. Criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho: Considera-se preenchido o requisito sempre que o requerente apresente certidão actualizada da segurança social. Aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros: Considera-se preenchido o requisito sempre que o requerente apresente: - Título aquisitivo ou de promessa de aquisição dos imóveis de onde conste declaração de uma instituição financeira autorizada ao exercício da sua actividade em território nacional atestando a transferência efectiva de capitais para a sua aquisição ou para

14 PORTUGUÊS FRANÇAIS 12 13

15 PORTUGUÊS FRANÇAIS

16 PORTUGUÊS FRANÇAIS efectivação de sinal de promessa de compra no valor igual ou superior a 500 mil euros; e - Certidão actualizada da conservatória do registo predial, da qual deve sempre constar, no caso de contrato-promessa e sempre que legalmente viável, o respectivo registo provisório de aquisição. h) Meios de Prova necessários para a Renovação da ARI/Visto Gold Para a renovação do título de ARI, o investidor deve: Apresentar o meio de prova exigido consoante o tipo de investimento realizado; Apresentar declarações negativas de dívida actualizada emitida pela Autoridade Tributária e Aduaneira e pela Segurança Social (em Portugal); Apresentar seguro de saúde válido se não fizer descontos legais em Portugal; Provar o período exigido de permanência (7 dias no primeiro ano e 14 dias nos subsequentes períodos de dois anos, contados de forma seguida ou interpolada); Apresentar passaporte válido, assim como bilhetes de avião ou comprovativo de alojamento; Apresentar a declaração, sob compromisso de honra, pela qual o requerente atesta que cumprirá os requisitos quantitativos e temporais mínimos da actividade de investimento em território nacional. Consoante o tipo de investimento realizado deve apresentar: Para a transferência de capitais no montante igual ou superior a 1 milhão de euros: - Declaração de uma instituição financeira autorizada ao exercício da sua actividade em território nacional atestando a existência de um saldo médio trimestral igual ou superior a 1 milhão de euros; ou - Certidão actualizada do registo comercial que ateste a detenção de participação social em sociedade; ou - No caso de sociedades cotadas na Bolsa de Valores, documento emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários ou pela instituição financeira autorizada ao exercício da sua actividade em território nacional a atestar a propriedade das acções; ou - No caso de sociedades não cotadas na Bolsa de Valores, declaração da administração ou gerência da sociedade e relatório de prestação de contas certificadas a atestar a propriedade e a integridade do requisito quantitativo mínimo. Para a criação de, pelo menos, 10 postos de trabalho a apresentação: certidão actualizada da Segurança Social a atestar a manutenção dos 10 postos de trabalho. Para a aquisição de bens imóveis de valor igual ou superior a 500 mil euros, a apresentação de certidão actualizada da conservatória do registo predial com os registos, averbamentos e inscrições em vigor, demonstrando ter a propriedade de bens imóveis. Tendo sido celebrado contrato promessa, e não sendo ainda possível outorgar o contrato definitivo de aquisição do imóvel por facto não imputável ao comprador, é entendimento do SEF que a renovação deve ser concedida, não obstante a situação dever ser objecto de análise ponderada. i) Prazo para a Decisão do Pedido de Concessão e Renovação da ARI ou Visto Gold Se o pedido de concessão de ARI estiver completo, o SEF validará a candidatura num prazo máximo de 1 semana. j) Custos com a Concessão e Renovação de um Título de ARI/Visto Gold Caso o pedido de concessão de ARI seja deferido, o investidor deve pagar uma taxa de 5.147,80. Caso o pedido de renovação de ARI seja deferido, o investidor deve pagar uma taxa de 2.573,90. k) Obrigação de Permanência em Território Nacional Para a obtenção da ARI não é necessário que o requerente tenha 14 15

17 PORTUGUÊS FRANÇAIS

18 PORTUGUÊS FRANÇAIS 16 17

19 PORTUGUÊS FRANÇAIS

20 PORTUGUÊS FRANÇAIS permanecido em Portugal durante determinado período de tempo. Bastará apenas que se apresente no SEF na data que vier a ser acordada para a recolha de determinados elementos pessoais (impressão digital, entre outros). Após a obtenção da autorização de residência, o respectivo titular terá as seguintes obrigações de permanência em território nacional: - Durante o 1º ano para o qual o visto foi emitido, permanecer em território português pelo menos 7 dias, seguidos ou interpolados; - Durante o período correspondente à 1ª renovação do visto (2 anos), terá de permanecer em território português durante, pelo menos, 14 dias, seguidos ou interpolados; - Durante o período correspondente à 2ª renovação do visto (2 anos), terá de permanecer em território português durante, pelo menos, 14 dias, seguidos ou interpolados. Estas condições são igualmente aplicadas às renovações seguintes; - Durante a vigência do visto de residência permanente, o seu titular não se poderá ausentar do país durante períodos superiores a: a. 24 meses seguidos; b. 30 meses interpolados em cada 3 anos. De referir ainda que o visto de residência permanente não é obrigatório, podendo ser mantidas as condições das renovações ordinárias da ARI/ Visto Gold. Quanto aos membros do agregado familiar agrupado, são exigidas exactamente as mesmas condições para cada um deles. Relativamente à prova desta permanência em território nacional, a mesma poderá ser feita através de diversos elementos (ex: bilhetes de avião, hotéis, despesas de alimentação, etc.). l) Familiares do Titular do ARI/ Visto Gold que podem beneficiar do regime de Reagrupamento Familiar e respectivos Custos São considerados membros da família convencional: - Cônjuge; - Filhos menores ou incapazes a cargo do casal ou de um dos cônjuges; - Menores adoptados pelo requerente quando não seja casado, pelo requerente ou pelo cônjuge, por efeito de decisão da autoridade competente do país de origem, desde que a Lei desse país reconheça aos adoptados os direitos e deveres idênticos aos da filiação natural e que a decisão seja reconhecida por Portugal; - Filhos maiores, a cargo do casal ou de um dos cônjuges, que sejam solteiros e se encontrem a estudar num estabelecimento de ensino em Portugal; - Ascendentes na linha recta e em 1º grau do residente ou do cônjuge, desde que se encontrem a seu cargo; - Irmãos menores desde que se encontrem sob a tutela do residente, de harmonia com decisão proferida pela autoridade competente no país de origem e desde que reconhecida por Portugal. São considerados os membros da família em união de facto: - Parceiro que mantenha, em território nacional ou fora dele, com o cidadão estrangeiro residente, uma união de facto, devidamente comprovada nos termos da lei; - Filhos solteiros menores ou incapazes, incluindo os filhos adoptados do parceiro de facto, desde que estes lhe estejam legalmente confiados. O reagrupamento familiar deverá 18 19

AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO (ARI) PERGUNTAS MAIS FREQUENTES

AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO (ARI) PERGUNTAS MAIS FREQUENTES AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO (ARI) PERGUNTAS MAIS FREQUENTES 1. O que é o regime especial de Autorização de Residência para Atividade de Investimento (ARI)? O regime de ARI

Leia mais

Flash News. Dinis Lucas e Almeida Santos Sociedade de Advogados RL. ARI / Golden Visa NOVAS REGRAS

Flash News. Dinis Lucas e Almeida Santos Sociedade de Advogados RL. ARI / Golden Visa NOVAS REGRAS Flash News Dinis Lucas e Almeida Santos Sociedade de Advogados RL Boutique law firm geral@dlas.pt www.dlas.com.pt 217 816 010 961 277 028 Av. Republica nº 50 7-A 1050-196 Lisboa ARI / Golden Visa NOVAS

Leia mais

Boletim Informativo AMI 10467

Boletim Informativo AMI 10467 , 28 de Janeiro de 2013. Informação Fiscal Residentes Fiscais não habituais Portugal. Em resultado do reconhecimento pelas autoridades fiscais portuguesas do estatuto de residente fiscal não habitual,

Leia mais

Autorização de Permanência e Residência O Regime do Golden Visa

Autorização de Permanência e Residência O Regime do Golden Visa Autorização de Permanência e Residência O Regime do Golden Visa O Direito de Residência dos Cidadãos Europeus Qualquer cidadão da UE tem direito de residir em Portugal, por período até 3 meses, sendo titular

Leia mais

REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO

REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO REGIME AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIMENTO Despacho n.º 1661-A/2013, de 28 de janeiro de 2013 A Lei n.º 29/2012, de 9 de agosto, que alterou a Lei n.º 23/2007, de 4 de julho, que aprova o regime

Leia mais

Autorização de Permanência e Residência

Autorização de Permanência e Residência Autorização de Permanência e Residência O Direito de Residência dos Cidadãos Europeus Qualquer cidadão da UE tem direito de residir em Portugal, por período até 3 meses, sendo titular de bilhete de identidade

Leia mais

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa

Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada. Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à reabilitação urbana e legislação relacionada Tatiana Cardoso Dia 18 de Setembro de 2013 Lisboa Incentivos fiscais à Reabilitação Urbana e Nova Lei das Rendas Introdução Como instrumento

Leia mais

GOLDEN VISA. Autorização de Residência INFORMAÇÃO LEGAL I. AUTORIZAÇÃ O DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIDORES ESTRANGEIROS

GOLDEN VISA. Autorização de Residência INFORMAÇÃO LEGAL I. AUTORIZAÇÃ O DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIDORES ESTRANGEIROS INFORMAÇÃO LEGAL GOLDEN VISA I. AUTORIZAÇÃ O DE RESIDÊNCIA PARA INVESTIDORES ESTRANGEIROS As disposições legais em vigor admitem a possibilidade de cidadãos estrangeiros não residentes na União Europeia

Leia mais

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL

BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL BENEFÍCIOS FISCAIS PARA A REABILITAÇÃO URBANA ENQUADRAMENTO LEGAL Refere o Decreto-Lei nº 307/2009 de 23 de Outubro No artigo 2º Definições i) «Reabilitação de edifícios» a forma de intervenção destinada

Leia mais

GOLDEN VISA Junho 2013 AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA ATRAVÉS DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL

GOLDEN VISA Junho 2013 AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA ATRAVÉS DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL GOLDEN VISA Junho 2013 AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA ATRAVÉS DE INVESTIMENTO EM PORTUGAL Portugal já está a atribuir os Golden Residence Permit a cidadãos não- Europeus no caso de realização de determinados

Leia mais

ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL

ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL Os regimes dos Golden Visa e dos Residentes Não Habituais Enquadramento legal António Raposo Subtil / João Ricardo Nóbrega (Managing Partners RSA) ENQUADRAMENTO

Leia mais

Golden Residence Permit Program BES IMÓVEIS AREA GESTÃO IMOBILIÁRIA

Golden Residence Permit Program BES IMÓVEIS AREA GESTÃO IMOBILIÁRIA Golden Residence Permit Program BES IMÓVEIS AREA GESTÃO IMOBILIÁRIA Em que consiste, razões para a existência do programa e benefício principal Quem pode beneficiar do programa Como beneficiar do programa

Leia mais

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional

Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Secção II 1* Fundos e sociedades de investimento imobiliário para arrendamento habitacional Artigo 102.º Objecto É aprovado o regime especial aplicável aos fundos de investimento imobiliário para arrendamento

Leia mais

ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL OS REGIMES DOS GOLDEN VISA E DOS RESIDENTES NÃO HABITUAIS

ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL OS REGIMES DOS GOLDEN VISA E DOS RESIDENTES NÃO HABITUAIS ATRAIR INVESTIMENTO ESTRANGEIRO PARA PORTUGAL OS REGIMES DOS GOLDEN VISA E DOS RESIDENTES NÃO HABITUAIS ENQUADRAMENTO LEGAL Fontes utilizadas: www.sef.pt; www.portugal.gov.pt ENQUADRAMENTO LEGAL A autorização

Leia mais

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO

IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO hhh IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) O Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) é aplicável quer ao rendimento obtido por entidades residentes

Leia mais

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto *

Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * Decreto-Lei n.º 219/2001, de 4 de Agosto * CAPÍTULO I Âmbito de aplicação Artigo 1.º Âmbito O presente decreto-lei estabelece o regime fiscal das operações de titularização de créditos efectuadas no âmbito

Leia mais

Fiscalidade no Sector da Construção

Fiscalidade no Sector da Construção Fiscalidade no Sector da Construção Conferência AICCOPN Os Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional Lisboa, 26 de Março de 2009 Paulo Alexandre de Sousa Director de Financiamento

Leia mais

VISTOS GOLD NOVAS MODALIDADES ENTRAM. Novas modalidades: EM FUNCIONAMENTO

VISTOS GOLD NOVAS MODALIDADES ENTRAM. Novas modalidades: EM FUNCIONAMENTO VISTOS GOLD NOVAS MODALIDADES ENTRAM EM FUNCIONAMENTO Podem ser atribuídas Autorizações de Residência para Investimento a cidadãos de Estados terceiros i.e., que não pertençam ao Espaço Schengen, que exerçam

Leia mais

Afonso Barroso. Afonso.Barroso@amsa.pt. Abreu & Marques 2014 1

Afonso Barroso. Afonso.Barroso@amsa.pt. Abreu & Marques 2014 1 Afonso Barroso Afonso.Barroso@amsa.pt Abreu & Marques 2014 1 O Regime Fiscal dos Residentes Não Habituais (RNH) Abreu & Marques 2014 2 O RNH foi introduzido no Código do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Leia mais

Vistos Gold As Novas Regras das Autorizações de Residência para Investidores

Vistos Gold As Novas Regras das Autorizações de Residência para Investidores COELHO RIBEIRO E ASSOCIADOS SOCIEDADE CIVIL DE ADVOGADOS Vistos Gold As Novas Regras das Autorizações de Residência para Investidores CRA Coelho Ribeiro e Associados, SCARL Luís Moreira Cortez Teresa Fanico

Leia mais

Fiscalidade em Portugal. Um primeiro olhar

Fiscalidade em Portugal. Um primeiro olhar Fiscalidade em Portugal Um primeiro olhar ÍNDICE 01 IMPOSTOS PORTUGUESES A perspectiva global 02 TRIBUTAÇÃO DO RENDIMENTO Principais regras e taxas 03 TRIBUTAÇÃO DO PATRIMÓNIO Principais regras e taxas

Leia mais

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução

Lei n. o 7/2013. Regime jurídico da promessa de transmissão. de edifícios em construção. Breve introdução Lei n. o 7/2013 Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção Breve introdução 1. O que regula essencialmente o Regime jurídico da promessa de transmissão de edifícios em construção?

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º; 18º Condomínios de imóveis Processo: nº 2773, despacho do SDG dos Impostos, substituto legal do Director - Geral, em 2011-12-15. Conteúdo: Tendo por

Leia mais

O Orçamento de Estado para 2014 e as alterações fiscais em sede de tributação estática do património imobiliário

O Orçamento de Estado para 2014 e as alterações fiscais em sede de tributação estática do património imobiliário O Orçamento de Estado para 2014 e as alterações fiscais em sede de tributação estática do património imobiliário Orador: Victor Duarte 1.ª Conferência O Informador Fiscal/Lexit A Fiscalidade e o Orçamento

Leia mais

Incentivos à contratação

Incentivos à contratação Incentivos à contratação A empresa poderá beneficiar de incentivos quando pretende contratar novos trabalhadores. Os incentivos de que as empresas podem usufruir quando contratam novos trabalhadores podem

Leia mais

The tax regime for temporary expatriates in Portugal: practical aspects of implementation

The tax regime for temporary expatriates in Portugal: practical aspects of implementation The tax regime for temporary expatriates in Portugal: practical aspects of implementation Bilateral Meeting between the Portuguese and Spanish Branches of IFA Ricardo da Palma Borges 27 April 2012 1 Âmbito.

Leia mais

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO

PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO PROGRAMA DE SOLIDARIEDADE E APOIO À RECUPERAÇÃO DE HABITAÇÃO Condições de Acesso Condição Prévia: Limites de Rendimento Podem-se candidatar-se a pessoa ou o agregado familiar cujo rendimento anual bruto

Leia mais

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL compilações doutrinais VERBOJURIDICO FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL DR. MIGUEL PRIMAZ DR. JOÃO BERNARDO GUEDES ADVOGADOS verbojuridico DEZEMBRO 2008 2 : FUNDOS DE INVESTIMENTO

Leia mais

NOVA LEI DA IMIGRAÇÃO

NOVA LEI DA IMIGRAÇÃO 19 de Junho de 2007 NOVA LEI DA IMIGRAÇÃO Cláudia do Carmo Santos Advogada OBJECTIVOS Desburocratização de procedimentos Adequação da lei em vigor à realidade social Atracção de mão-de-obra estrangeira

Leia mais

AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO (ARI)

AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO (ARI) AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ACTIVIDADE DE INVESTIMENTO (ARI) 投 资 与 移 民 门 道 是 专 门 提 供 投 资 与 移 民 服 务 的 独 立 咨 询 机 构 我 们 的 多 学 科 团 队 精 心 研 究, 旨 在 为 客 户 提 供 最 佳 的 商 业 战 略 和 国 际 投 资 方 案 INVESTIMENTO E EMIGRAÇÃO

Leia mais

Overview pela fiscalidade no sector imobiliário

Overview pela fiscalidade no sector imobiliário Overview pela fiscalidade no sector imobiliário A perspectiva do pequeno investidor II Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa Sociedade de Geografia 16 de Abril de 2015 ÍNDICE DE CONTEÚDOS I INCENTIVOS

Leia mais

Overview pela fiscalidade no sector imobiliário

Overview pela fiscalidade no sector imobiliário Overview pela fiscalidade no sector imobiliário A perspectiva do pequeno investidor II Semana da Reabilitação Urbana de Lisboa Sociedade de Geografia 16 de Abril de 2015 ÍNDICE DE CONTEÚDOS I INCENTIVOS

Leia mais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais

FI CHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais FI CHA DOUTRINÁRIA Diploma: Código do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis/Estatuto dos Benefícios Fiscais Artigo: Assunto: 49.º EBF Fundos de Investimento Imobiliário e Isenção de

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS. O que é. A que tipo de prédios se aplica

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS. O que é. A que tipo de prédios se aplica IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS O que é A que tipo de prédios se aplica Quem tem de pagar IMI Prédios isentos Reconhecimento Tipo de isenção Prédios classificados como monumentos nacionais ou património

Leia mais

P O R T U G A L - G U I A F I S C A L D O I M O B I L I Á R I O

P O R T U G A L - G U I A F I S C A L D O I M O B I L I Á R I O i P O R T U G A L - G U I A F I S C A L D O I M O B I L I Á R I O INTRODUÇÃO O presente documento tem como objectivo salientar as principais características do regime fiscal aplicável ao património imobiliário

Leia mais

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS

Legislação MINISTÉRIO DAS FINANÇAS Diploma Decreto-Lei n.º 62/2005 11/03 Estado: Vigente Legislação Resumo: Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2003/48/CE, do Conselho, de 3 de Junho, relativa à tributação dos rendimentos

Leia mais

No Site do Instituto de Registos e Notariado (www.irn.mj.pt) poderão obter se os Contactos dos Serviços de Registo Predial.

No Site do Instituto de Registos e Notariado (www.irn.mj.pt) poderão obter se os Contactos dos Serviços de Registo Predial. VAI PERMUTAR A SUA CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE! As normas da compra e venda são aplicáveis aos outros contratos onerosos pelos quais se alienam bens ou se estabeleçam encargos sobre eles, na medida

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Susana Almeida Brandão 27 de Maio 2011 VEÍCULOS DE INVESTIMENTO Veículos de Investimento Sociedade comercial angolana Sucursal de sociedade estrangeira SOCIEDADES POR QUOTAS vs SOCIEDADES

Leia mais

Requisitos do Contrato de Arrendamento

Requisitos do Contrato de Arrendamento Requisitos do Contrato de Arrendamento Tendo sido aprovado o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), pela Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, importa publicar os diplomas necessários à sua completa

Leia mais

P O R T U G A L - G U I A F I S C A L D O I M O B I L I Á R I O

P O R T U G A L - G U I A F I S C A L D O I M O B I L I Á R I O i P O R T U G A L - G U I A F I S C A L D O I M O B I L I Á R I O I N T R O D U Ç Ã O O presente documento tem como objectivo salientar as principais características do regime fiscal aplicável ao património

Leia mais

Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral

Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral Crédito Habitação BPI - Ficha de Informação Geral Mutuante Banco BPI, S.A. Sede: Rua Tenente Valadim, 284 4100-476 PORTO Sociedade Aberta, Capital Social 1.293.063.324,98, matriculada na CRCP sob o número

Leia mais

A aquisição de qualquer imóvel pressupõe o pagamento de IMT, IMI e imposto de selo.

A aquisição de qualquer imóvel pressupõe o pagamento de IMT, IMI e imposto de selo. Impostos A aquisição de qualquer imóvel pressupõe o pagamento de IMT, IMI e imposto de selo. IMT (Imposto sobre Transmissões Onerosas de Imóveis) Imposto sobre as transmissões onerosas do direito de propriedade

Leia mais

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto

Definição do conceito fiscal de prédio devoluto Definição do conceito fiscal de prédio devoluto A dinamização do mercado do arrendamento urbano e a reabilitação e renovação urbanas almejadas no Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), aprovado pela

Leia mais

PORTUGAL - SISTEMA FISCAL SOBRE O PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO

PORTUGAL - SISTEMA FISCAL SOBRE O PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO PORTUGAL - SISTEMA FISCAL SOBRE O PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO 1 OS IMPOSTOS SOBRE O PATRIMÓNIO - IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (IMI) - O IMI é um imposto que incide sobre o valor patrimonial tributário dos

Leia mais

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015 Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015 O NOVO BANCO vem prestar alguns esclarecimentos que considera úteis para o preenchimento da declaração Modelo 3 de IRS, tomando por base a informação

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: Código do Imposto do Selo 60.º CIS, Verba 2 TGIS Diploma: Código do Imposto do Selo Artigo: Assunto: 60.º CIS, Verba 2 TGIS FICHA DOUTRINÁRIA Comunicação de contratos de arrendamento Processo: 2010004346 IVE n.º 1703, com despacho concordante, de 2011.03.18,

Leia mais

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA -

- ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA - - ÁREAS DE REABILITAÇÃO URBANA - ARU do Centro Histórico de Beja ARU do Centro Histórico de Beja II ARU do Bairro Social de Beja ARU da Rua da Lavoura - Beja ESCLARECIMENTOS E INSTRUÇÕES PARA OS INTERESSADOS

Leia mais

PASSAPORTE PARA ANGOLA

PASSAPORTE PARA ANGOLA PASSAPORTE PARA ANGOLA Samuel Fernandes de Almeida 17 e 18 de Fevereiro REGRAS GERAIS DE IMPOSTO INDUSTRIAL Incidência subjectiva Empresas com sede ou direcção efectiva em Angola e empresas com sede e

Leia mais

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009)

Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) LEGISLAÇÃO Portaria n.º 129/2009, de 30 de Janeiro, Regulamenta o Programa Estágios Profissionais (JusNet 211/2009) ( DR N.º 21, Série I 30 Janeiro 2009 30 Janeiro 2009 ) Emissor: Ministério do Trabalho

Leia mais

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa.

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. GUIA COMPRA DE CASA Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. O BPI sintetizou algumas informações que o ajudarão a tomar a melhor decisão. 1 - Quais os custos a considerar na escolha

Leia mais

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS. O que é. A que tipo de prédios se aplica

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS. O que é. A que tipo de prédios se aplica IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS O que é A que tipo de prédios se aplica Quem tem de pagar IMI Prédios isentos Reconhecimento Tipo de isenção Prédios classificados como monumentos nacionais ou património

Leia mais

FUNDOS FECHADOS DE SUBSCRIÇÃO PÚBLICA

FUNDOS FECHADOS DE SUBSCRIÇÃO PÚBLICA FUNDOS FECHADOS DE SUBSCRIÇÃO PÚBLICA ASPECTOS FUNDAMENTAIS 1 F U N D O S F E C H A D O S D E S U B S C R I Ç Ã O P Ú B L I C A ASPECTOS FUNDAMENTAIS RE GIM E JURÍDICO O enquadramento jurídico dos Fundos

Leia mais

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP

REGULAMENTO FINANCEIRO DO CDS/PP DO CDS/PP (APROVADO EM CONSELHO NACIONAL A 24 DE NOVEMBRO DE 2007) Capítulo I Disposições Gerais Artigo 1º (Âmbito de aplicação) 1. O presente Regulamento aplica-se a todos os órgãos nacionais, regionais

Leia mais

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Nota informativa Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015,

Leia mais

SOLARH. Legislação aplicável: Definição e Objectivos:

SOLARH. Legislação aplicável: Definição e Objectivos: Legislação aplicável: Decreto-Lei n.o 39/2001 revoga o Decreto-Lei nº 7/99, de 8 de Janeiro. SOLARH Definição e Objectivos: O Apoio Financeiro Especial para Obras em Habitação Permanente (SOLARH), visa

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2015

SEGUROS DE VIDA IRS 2015 SEGUROS DE VIDA IRS 2015 (Lei n.º 82-B/2014 de 31 de Dezembro e Lei n.º 82-E/2014, de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2015 - Seguros de Vida Índice I II III Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2.

Leia mais

Portugal num mundo em mudança TROCA DE INFORMAÇÕES BANCÁRIAS, RESIDÊNCIA FISCAL E OUTROS TEMAS

Portugal num mundo em mudança TROCA DE INFORMAÇÕES BANCÁRIAS, RESIDÊNCIA FISCAL E OUTROS TEMAS Portugal num mundo em mudança TROCA DE INFORMAÇÕES BANCÁRIAS, RESIDÊNCIA FISCAL E OUTROS TEMAS Porquê Portugal? Portugal é um país dinâmico, seguro, com uma taxa de criminalidade baixa, trabalhadores altamente

Leia mais

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação

Introdução. Artigo 1.º Objecto e âmbito de aplicação 1 REGULAMENTO DA VENDA DE LOTES PARA CONSTRUÇÃO DE HABITAÇÃO EM LOTEAMENTOS MUNICIPAIS A JOVENS NATURAIS OU RESIDENTES NO CONCELHO DAS CALDAS DA RAINHA Introdução Com o objectivo de fixar jovens nas freguesias

Leia mais

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão

DECRETO N.º 37/VIII. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.º Sentido e extensão DECRETO N.º 37/VIII AUTORIZA O GOVERNO A ALTERAR O REGIME JURÍDICO QUE REGULA A ENTRADA, PERMANÊNCIA, SAÍDA E AFASTAMENTO DE ESTRANGEIROS DO TERRITÓRIO NACIONAL A Assembleia da República decreta, nos termos

Leia mais

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa.

GUIA COMPRA DE CASA. Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. GUIA COMPRA DE CASA Comprar casa, nova ou usada, é sempre uma tarefa complexa. O BPI sintetizou algumas informações que o ajudarão a tomar a melhor decisão. 1 - Quais os custos a considerar na escolha

Leia mais

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social Enquadramento Fiscal dos Advogados em sede de IRS, IVA e segurança social Fiscalidade IVA / IRS / Segurança social Março 2015 1 IAE -Instituto dos Advogados de Empresa da Ordem dos Advogados 1 Formas de

Leia mais

Avaliação geral de prédios urbanos

Avaliação geral de prédios urbanos Avaliação geral de prédios urbanos Foi publicada a Lei n 60-A/2011, de 30/11, que aditou os artigos 15 o -A a 15 -P ao Decreto-Lei n 287/2003, de 12/11, que regulamentam o regime da Avaliação Geral de

Leia mais

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004

PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 PROSPECTO SIMPLIFICADO (actualizado a 31 de Dezembro de 2008) Designação: Liberty PPR Data início de comercialização: 19 de Abril de 2004 Empresa de Seguros Entidades comercializadoras Autoridades de Supervisão

Leia mais

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação

RELATÓRIO & CONTAS Liquidação Fundo Especial de Investimento Aberto CAIXA FUNDO RENDIMENTO FIXO IV (em liquidação) RELATÓRIO & CONTAS Liquidação RELATÓRIO DE GESTÃO DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATÓRIO DO AUDITOR EXTERNO CAIXAGEST Técnicas

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Exigibilidade - Emissão/venda do Voucher /Cheque Prenda. Processo: nº 700, por despacho do Director - Geral, em 2010-06-16.

FICHA DOUTRINÁRIA. Exigibilidade - Emissão/venda do Voucher /Cheque Prenda. Processo: nº 700, por despacho do Director - Geral, em 2010-06-16. FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 7º; 8º; alínea c) do nº1 do art. 18º. Exigibilidade - Emissão/venda do Voucher /Cheque Prenda. Processo: nº 700, por despacho do Director - Geral, em 2010-06-16.

Leia mais

ASPECTOS FUNDAMENTAIS

ASPECTOS FUNDAMENTAIS FUNDOS ESPECIAIS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO ASPECTOS FUNDAMENTAIS 1 F U N D O S M I S T O S ASPECTOS FUNDAMENTAIS RE GIM E JURÍDICO O enquadramento jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário (FII)

Leia mais

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte:

A Assembleia da República decreta, nos termos da alínea c) do artigo 161.º da Constituição, o seguinte: Completa a transposição da Diretiva n.º 2003/49/CE, do Conselho, de 3 de junho de 2003, relativa a um regime fiscal comum aplicável aos pagamentos de juros e royalties efetuados entre sociedades associadas

Leia mais

Investimento Imobiliário em Angola Guia Prático

Investimento Imobiliário em Angola Guia Prático www.finaccount.com Investimento Imobiliário em Angola Guia Prático Prestação de Serviços de Consultoria Empresarial e Formação Aquisição de bens imóveis O processo de aquisição de bens imóveis em Angola

Leia mais

CONSEST, promoção imobiliária, S.A.

CONSEST, promoção imobiliária, S.A. CONSEST, promoção imobiliária, S.A. CAPITULO I Denominação, objecto e sede social Artigo 1º Denominação e sede 1. A Sociedade adopta a firma CONSEST Promoção Imobiliária, S.A., e tem sede na Av. Defensores

Leia mais

Extinção da empresa por vontade dos sócios

Extinção da empresa por vontade dos sócios Extinção da empresa por vontade dos sócios A dissolução de uma sociedade por deliberação dos sócios pode fazer-se de várias formas, designadamente de forma imediata, com liquidação simultânea, com partilha,

Leia mais

Gouvijovem. Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia. Regulamento

Gouvijovem. Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia. Regulamento Gouvijovem Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia Regulamento Gouvijovem Programa de Apoio à Fixação de Jovens no Concelho de Gouveia Regulamento Preâmbulo O Concelho de Gouveia vem

Leia mais

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA

7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA 16.12.2004 PT Jornal Oficial da União Europeia C 310/261 7. PROTOCOLO RELATIVO AOS PRIVILÉGIOS E IMUNIDADES DA UNIÃO EUROPEIA AS ALTAS PARTES CONTRATANTES, CONSIDERANDO QUE, ao abrigo do artigo III 434.

Leia mais

Artigo 7.º Fiscalização

Artigo 7.º Fiscalização Artigo 7.º Fiscalização 1 - Todas as pessoas, singulares ou coletivas, de direito público ou de direito privado, a quem sejam concedidos benefícios fiscais, automáticos ou dependentes de reconhecimento,

Leia mais

Advocacia e Cidadania

Advocacia e Cidadania REGRA GERAL: SUJEIÇÃO TRIBUTÁRIA (Art. 3.º e 48.º CIRC) IPSS não exercem a título principal uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola Tributadas pelo rendimento global, o qual corresponde

Leia mais

O SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO

O SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO O SISTEMA FISCAL MOÇAMBICANO O sistema tributário moçambicano integra impostos directos e impostos indirectos, actuando a diversos níveis, designadamente: a) Tributação directa dos rendimentos e da riqueza;

Leia mais

SEGUROS DE VIDA IRS 2014

SEGUROS DE VIDA IRS 2014 SEGUROS DE VIDA IRS 2014 (Lei n.º 66-B/2012 de 31 de Dezembro) generali.pt 2 IRS 2014 - Seguros de Vida Índice 3 Seguros de Vida 1. Dedução dos prémios 2. Tributação dos benefícios 2.1. Indemnizações por

Leia mais

Regime Fiscal 2013 - Seguros Reais e de Poupança -

Regime Fiscal 2013 - Seguros Reais e de Poupança - Regime Fiscal i) Pessoas Singulares 1. PPR Plano Poupança Reforma pág.2 2. Seguros Vida: Capitalização e Reais pág.4 3. Seguros de Acidentes Pessoais pág.4 4. Seguro de Saúde pág.5 5. Regimes Especiais

Leia mais

Doing Business em São Tomé e Príncipe

Doing Business em São Tomé e Príncipe Doing Business em Raul da Mota Cerveira Índice INVESTIMENTO PRIVADO PRESENÇA EM STP IMPOSTOS IMPOSTOS - IRC IMPOSTOS - IRC - LUCROS IMPOSTOS - IRS OUTROS IMPOSTOS CAMBIAL DIREITOS FUNDIÁRIOS CONTRATAÇÃO

Leia mais

Tributação da reabilitação urbana. Raquel Franco 08.03.2013

Tributação da reabilitação urbana. Raquel Franco 08.03.2013 Raquel Franco 08.03.2013 Benefícios à reabilitação urbana Artigo 45.º EBF prédios urbanos objeto de reabilitação Artigo 46.º EBF - prédios urbanos construídos, ampliados, melhorados ou adquiridos a título

Leia mais

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho)

ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS. Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) ESTATUTO DOS BENEFÍCIOS FISCAIS Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho (Revisto pelo Decreto-Lei n.º 198/2001, de 3 de Julho) Artigo 2.º Conceito de benefício fiscal e de despesa fiscal e respectivo controlo

Leia mais

REAL PPR SEGURO MAIS Informações Pré-Contratuais

REAL PPR SEGURO MAIS Informações Pré-Contratuais TIPO DE CLIENTE Particulares, Profissionais Liberais e Empresas. SEGMENTO-ALVO Este produto destina-se a Clientes com perfil de risco conservador, que privilegiam a preservação do capital investido e a

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024)

Fundo de Investimento Imobiliário Aberto. ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão ES LOGISTICA Fundo de Investimento Imobiliário Aberto Fundo de Investimento Imobiliário Aberto ES LOGISTICA (CMVM nº 1024) Relatório de Gestão Dezembro de 2008 ESAF Fundos de Investimento

Leia mais

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo

Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Beirafundo RELATÓRIO & CONTAS 2007 ÍNDICE ACTIVIDADE DO FUNDO 2 BALANÇO 4 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 5 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS MONETÁRIOS 6 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

VAI ARRENDAR CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE!

VAI ARRENDAR CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE! VAI ARRENDAR CASA? PRESTE ATENÇÃO AO SEGUINTE! Locação é o contrato pelo qual uma das partes se obriga a proporcionar à outra o gozo temporário de uma coisa, mediante retribuição Art.º 1022.º do Código

Leia mais

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE TRAVANCA DE LAGOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2.

REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE TRAVANCA DE LAGOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1.º Objecto. Artigo 2. REGULAMENTO E TABELA GERAL DE TAXAS FREGUESIA DE TRAVANCA DE LAGOS Em conformidade com o disposto nas alíneas d) e j) do n.º 2 do artigo 17.º, conjugada com a alínea b) do n.º 5 do artigo 34.º da Lei das

Leia mais

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA

SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA SISTEMA DE CERTIFICAÇÃO DE ENTIDADES FORMADORAS ASPECTOS PRINCIPAIS DA MUDANÇA O Sistema de Certificação de Entidades Formadoras, consagrado na Resolução do Conselho de Ministros nº 173/2007, que aprova

Leia mais

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões

Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)

Leia mais

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas

CASA PRONTA. Perguntas & Respostas CASA PRONTA Perguntas & Respostas 1. O que é o balcão Casa Pronta? O Casa Pronta é um balcão único onde é possível realizar todas as operações relativas à compra e venda de casa (prédios urbanos). Neste

Leia mais

AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS

AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS Direção de Serviços de Comunicação e Apoio ao Contribuinte AVALIAÇÃO GERAL DE PRÉDIOS URBANOS Legislação - Artigos 5.º e 6.º da Lei nº. 60-A/2011, de 30 de novembro,

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 9º; 18º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 9º; 18º. Intermediação - em crédito à habitação; leasing imobiliário; conta empréstimo; crédito automóvel; produtos estruturados; leasing equipamentos e

Leia mais

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS

GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS Manual de GUIA PRÁTICO APADRINHAMENTO CIVIL CRIANÇAS E JOVENS INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P ISS, I.P. Departamento/Gabinete Pág. 1/7 FICHA TÉCNICA TÍTULO Guia Prático Apadrinhamento Civil Crianças

Leia mais

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015

Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 SEGURANÇA SOCIAL Trabalhadores Independentes Atualizado em: 30-04-2015 Esta informação destina-se a que cidadãos Trabalhadores independentes Cálculo das contribuições O montante das contribuições é calculado,

Leia mais

TRATAMENTO FISCAL DE PARTILHA POR DIVÓRCIO

TRATAMENTO FISCAL DE PARTILHA POR DIVÓRCIO Antas da Cunha LAW FIRM TRATAMENTO FISCAL DE PARTILHA POR DIVÓRCIO I) MAIS-VALIAS A mais-valia consiste na diferença entre o valor de aquisição (que pode ser gratuita ou onerosa) e o valor de realização

Leia mais

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL

M U N I C Í P I O D E V A L E N Ç A C ÂM ARA MUNIC I PAL REGULAMENTO MUNICIPAL DE MEDIDAS DE APOIO SOCIAL A FAMÍLIAS CARENCIADAS DO CONCELHO DE VALENÇA Preâmbulo A atual situação económica tem provocado o aumento das situações de desemprego e como tal um elevado

Leia mais

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES

FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES Associação Nacional de Jovens Empresários APOIO JURÍDICO FORMALIDADES PARA CRIAÇÃO DE EMPRESAS TIPOS DE SOCIEDADES ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários Casa do Farol Rua Paulo Gama s/n 4169-006

Leia mais

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ

RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ RECIBO DE RENDA ELETRÓNICO FAQ Perguntas frequentes Recibos de renda eletrónicos 1 - Face à entrada em vigor da Portaria n.º 98-A/2015, de 31 de março, é obrigatória a emissão de recibo de renda eletrónico?

Leia mais

Assim, integram a Categoria E os rendimentos de capitais, enumerados no artigo 5.º do CIRS.

Assim, integram a Categoria E os rendimentos de capitais, enumerados no artigo 5.º do CIRS. CATEGORIA E RENDIMENTOS DE CAPITAIS Definem-se rendimentos de capitais, todos os frutos e demais vantagens económicas, qualquer que seja a sua natureza ou denominação, pecuniários ou em espécie, procedentes,

Leia mais

Alienou acções nacionais ou estrangeiras detidas durante menos de 12 meses?

Alienou acções nacionais ou estrangeiras detidas durante menos de 12 meses? Mais-valias Alienou acções nacionais ou estrangeiras detidas durante menos de 12 meses? Nesse caso, o saldo anual positivo entre as mais e menos-valias apuradas vai ser sujeito a uma taxa especial de imposto

Leia mais

LISGRÁFICA IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A. (20.05.08) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 8 DA ORDEM DE TRABALHOS

LISGRÁFICA IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A. (20.05.08) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 8 DA ORDEM DE TRABALHOS LISGRÁFICA IMPRESSÃO E ARTES GRÁFICAS, S.A. (20.05.08) PROPOSTA RELATIVA AO PONTO 8 DA ORDEM DE TRABALHOS (Proposta de aquisição e alienação de acções próprias) Considerando: A) O regime geral aplicável

Leia mais