Padrões e diferenciais da fecundidade não-desejada no Brasil: uma análise pelo método prospectivo RESUMO

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1 Padrões e diferenciais da fecundidade não-desejada no Brasil: uma análise pelo método prospectivo RESUMO O Brasil é hoje o país de menor taxa de fecundidade da América do Sul, com taxa de fecundidade total (TFT) de 1,72 e manutenção de diferentes regimes de fecundidade na população feminina, que refletem e reproduzem desigualdades sociais, econômicas e de acesso a direitos. A fecundidade não-desejada constitui um dos fenômenos que fere o direito de escolha reprodutiva das mulheres, evidenciando que o controle do ciclo reprodutivo ainda não é garantido a algumas populações femininas. Este artigo tem como objetivo oferecer uma alternativa metodológica de estimação da fecundidade não-desejada no Brasil com base na Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) de 2006 e na aplicação do método prospectivo agregado proposto por Casterline e El-Zeini (2007). O procedimento pressupõe a estabilidade das preferências de fecundidade no nível agregado para o período de referência e calcula as preferências reprodutivas pelos níveis de parturição das mulheres e com ponderação pela proporção de nascimentos de cada ordem. São utilizados recortes regionais, econômicos e sociodemográficos com a finalidade de identificar padrões e diferenciais que elucidem a persistência dos níveis de nascimentos não-desejados no país. O método proposto resulta em estimativas de nascimentos não-desejados maiores que as metodologias tradicionais e, portanto, pode-se esperar um retrato mais grave dessas desigualdades.

2 INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, a fecundidade na América Latina e Caribe passou de uma média de 3 filhos por mulher para um valor pouco acima da taxa de reposição (CABELLA; PARDO, 2014), seguindo a tendência de declínio, já observada há anos no processo de transição da fecundidade que a região atravessa. Embora alguns poucos países ainda apresentem taxa de fecundidade total (TFT) acima de 3, como a Bolívia e a Guatemala onde, por isso, a queda ainda é acentuada, metade deles já se encontra abaixo ou muito próximo do nível de reposição. De acordo com as Projeções da Divisão de População da Organização das Nações Unidas (Revisão ), o Brasil é o país de menor taxa de fecundidade da América do Sul. Segundo a estimativa mais atualizada fornecida pelo IBGE para o país registra uma TFT de 1,72. Como apontado por diversos estudos 3, o padrão de declínio apresentado pelo Brasil, assim como na América Latina e Caribe, foi bastante característico e distinto daquele experimentado pelos países europeus. Diferentemente desses, no Brasil, a redução não foi acompanhada do adiamento do início do ciclo reprodutivo nem do maior espaçamento entre filhos, e o país ainda mantém altos níveis de fecundidade adolescente, dentre outras particularidades. Entretanto, entre as mulheres mais escolarizadas, é possível observar a escolha de postergação do primeiro filho e, inclusive, uma proporção crescente de mulheres sem filhos. Nesse sentido, a característica mais preocupante se manifesta na manutenção de diferentes regimes de fecundidade, que refletem e reproduzem desigualdades sociais, econômicas e de acesso a direitos. Uma delas é na efetivação dos direitos reprodutivos, reconhecidos na Conferência Internacional de População e Desenvolvimento da ONU, ocorrida no Cairo em 1994, e cujo documento estabelece os direitos reprodutivos como direitos humanos. Eles garantiriam à mulher a liberdade de decisão quanto a suas preferências reprodutivas, assim como o pleno controle do seu ciclo reprodutivo, seja em relação à maternidade e ao tempo em que se escolhe exercê-la, à escolha do uso (ou não) de métodos contraceptivos, ou no acesso a serviços de saúde. Isso implica dizer 1 Fonte: ONU, World Population Prospects: The 2017 Revision. 2 Fonte: IBGE, Projeção da População do Brasil Ver Rodríguez, 2017; Cavenaghi e Cabella (Orgs.), 2014; Berquó e Cavenaghi, 2004; Rios-Neto, 2000.

3 também que nenhuma discriminação pode ser fundamentada nessas preferências, seja no âmbito familiar, no sistema educacional ou no mercado de trabalho. Embora garantidos em marcos legais e institucionais, ao observar as persistentes diferenças nas jornadas de trabalho remunerado e não-remunerado e no uso do tempo entre homens e mulheres (BARAJAS, 2016), por exemplo, fica evidente o quanto os papéis tradicionais de gênero que sobrecarregam as mulheres com a responsabilidade do cuidado e, assim, do trabalho não-remunerado ainda se impõem como barreira na consecução de maior igualdade entre os sexos. A essa barreira, soma-se outra com consequências ainda maiores para as mulheres: gravidezes indesejadas e, consequentemente, nascimentos nãodesejados. Estudo com base na Pesquisa Nascer no Brasil aponta que 55,4% das mulheres puérperas reportarem gravidez não-planejada, havendo associação positiva dessa proporção para mulheres com idade inferior a 20 anos, sem parceiros/cônjuges, com três ou mais partos e sem trabalho remunerado (THEME-FILHA et al., 2016). Segundo o relatório da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS, 2006), a gravidez indesejada é considerada um indicador da falha no controle do processo reprodutivo. Por este motivo, é muito usado por programas de planejamento reprodutivo para avaliar a demanda não satisfeita de anticoncepção. Esta inclui a falta de informações e de acesso a todos os métodos contraceptivos, a falha de métodos e a não-disponibilidade, na rede pública de saúde, de todos os anticoncepcionais. Esta falha na regulação da reprodução pode estar associada a múltiplos fatores ligados à situação da mulher: sexo sem proteção, uso incorreto de métodos anticoncepcionais, intolerância a certos métodos, insucesso na negociação com o parceiro para usar o preservativo, não-uso por estar aguardando uma esterilização, entre outros. (PNDS, 2006, p.137) Este mesmo relatório, aponta que 45,8% dos nascimentos ocorridos nos cinco anos anteriores à data da pesquisa não foram planejados, sendo 28,2% não desejados para aquele momento e 17,6% indesejados. A metodologia utilizada para este cálculo considera a resposta à pergunta quando ficou grávida, estava querendo engravidar naquele momento, queria esperar mais, ou não queria ter (mais) filhos?, para cada filho tido nascido vivo. Apesar da abordagem mensurar diretamente o tempo da concepção, algumas pesquisas apontam a tendência de os respondentes não reportarem nascimentos recentes como indesejados; além disso, haveria o processo de racionalização (e consequente aceitação) dos filhos tidos (CASTERLINE; MENDOZA, 2009; CASTERLINE; EL-ZEINI, 2007). Esses dados estariam sendo, portanto, subestimados. O objetivo deste estudo é oferecer uma alternativa metodológica de estimação da fecundidade não-desejada

4 entre mulheres de 15 a 49 anos de idade por meio da aplicação do método prospectivo agregado, proposto por esses últimos autores, à realidade brasileira. São utilizados recortes regionais, econômicos e sociodemográficos com a finalidade de identificar padrões e diferenciais que ajudem a elucidar a persistência dos níveis de nascimentos não-desejados no país. METODOLOGIA A proposta do método de estimação prospectivo agregado (aggregate prospective) de Casterline e Mendoza (2009) parte da premissa de estabilidade das preferências de fecundidade no nível agregado e estima as proporções de nascimentos não-desejados específicas por ordem de nascimento (parturição atual + 1), sendo ponderadas pela proporção de nascimentos de cada ordem no período de referência e com base em pergunta sobre futuras preferências reprodutivas 4. Neste estudo, será utilizada a última pesquisa brasileira cujos dados permitem tal estimação porém que, infelizmente, data de 2006, a Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS). Para isso, foi necessário usar as preferências de fecundidade observada e prospectiva na data da pesquisa, assumindo, como prevê o método, sua estabilidade no período. A escolha por esse método decorre também da tentativa de não incorrer em qualquer viés que possa vir a ser causado pelo processo de racionalização dos respondentes, assim como da tentativa de desconsiderar no cálculo os nascimentos não-planejados, ou seja, não-desejados para aquele momento (mistimed). RESULTADOS ESPERADOS E CONSIDERAÇÕES Em sua análise para países da América Latina, Casterline e Mendoza (2009) encontraram maiores estimativas de fecundidade não-desejada que os métodos tradicionais (que comparam o número ideal de filhos com os filhos tidos sobreviventes), sendo a proporção de nascimentos não-desejados no Brasil de 34% e a TFT não-desejada de 0,6. Interpretando essas informações a grosso modo, poderíamos inferir que se os direitos reprodutivos fossem plenamente garantidos, a fecundidade no país estaria alarmantemente próxima de 1,2. Porém, o que se 4 No questionário da PNDS, a pergunta é feita da seguinte forma Quer ter um(a) filho/outro(a) filho(a) ou prefere não ter filho/mais filhos?. Segundo os autores, this item has been shown to have higher test-retest reliability and higher validity (by several criteria) than other standard fertility attitudinal items. (CASTERLINE; MENDOZA, 2009, p.197). Para mais detalhes, ver Casterline; el-zeini, 2007.

5 pretende investigar de fato são as desigualdades internas que sabidamente compõem esse dado e que ainda não foram exploradas sob esta metodologia. Se os regimes de fecundidade e o acesso à saúde e direitos reprodutivos já diferem consideravelmente entre grupos de diferentes perfis socioeconômicos (BERQUÓ; CAVENAGHI, 2014), ao utilizar o método proposto cujas estimativas de nascimentos não-desejados são maiores pode-se esperar um retrato mais grave dessas desigualdades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARAJAS, M.P.L. Avanços na América Latina na medição e valoração do trabalho não remunerado realizado pelas mulheres. In: FONTOURA, N. et al. Rio de Janeiro: UERJ, p. BERQUÓ, E.S.; CAVENAGHI, S.M. Mapeamento sócio-econômico e demográfico dos regimes de fecundidade no Brasil e sua variação entre 1991 e In: XIV ENCONTRO NACIONAL DE ESTUDOS POPULACIONAIS. Anais... Caxambu: ABEP, 2004, 18 p. CASTERLINE, J.B.; MENDOZA, J.A. Unwanted fertility in Latin America: historical trends, recent patterns. Disponível em: < ciones/investigacionessi1asi9/demogtransformations_parteii-2.pdf>. Acesso em: 16 mar CASTERLINE, J.B.; EL-ZEINI, L.O. Estimation of unwanted fertility. Demography, v. 44, n. 4, p CAVENAGHI, S.M.; CABELLA, W. (Orgs.) Comportamiento reproductivo y fecundidad en América Latina: una agenda inconclusa. Río de Janeiro: ALAP, p. Disponível em: < N3/SerieE-Investigaciones_N3_ALAP.pdf>. Acesso em: 16 mar IBGE. Projeção da População do Brasil Disponível em: < brasilemsintese.ibge.gov.br/populacao/taxas-de-fecundidade-total.html>. Acesso em: 17 mar ONU. World Population Prospects: The 2017 Revision, Divisão de População. Disponível em: < Acesso em: 17 mar RIOS-NETO, E. Passado, presente e futuro da fecundidade: uma visão de idade, período e coorte. Revista Brasileira de Estudos de População, v.17, n.1, p Campinas: ABEP, jan./dez RODRÍGUEZ VIGNOLI, J. Fecundidad no deseada entre las adolescentes latinoamericanas. Santiago de Chile: CEPAL / UNFPA, p. Disponível em: < /1/S _es.pdf>. Acesso em 17 mar THEME-FILHA, M.M. et al. Factors associated with unintended pregnancy in Brazil: cross-sectional results from the Birth in Brazil National Survey, 2011/2012. Reproductive Health, v.13, n.118, p , 2016.

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