É urgente redimensionar (oferta formativa); reorientar (especialização, prioridades); reformar.

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1 Magnifico Reitor da UÉ, Sr Secretário de Estado do Ensino Superior, Sra Representante do Presidente da Câmara, Sr Presidente da Associação Académica da UÉ, Exmas autoridades Civis, Militares e Judiciais, Srs Professores, caros Alunos e Funcionários, minhas Senhoras e meus Senhores Hoje, dia 1 de Nov, é o dia da Universidade de Évora (UÉ), fundada em 1559 pelo Cardeal D. Henrique. Como Presidente do CG desta Universidade (U), quero saudar não só todos os presentes como todos os que, não podendo estar hoje nesta cerimónia, contribuem com o seu trabalho e dedicação para o prestígio da UÉ. Ortega y Gasset, reconheceu, há décadas, no ensino universitário 3 missões: a transmissão de cultura e cito situar o homem à altura do seu tempo, o ensino dedicado à profissão (incluindo a profissão de mandar) e a investigação científica. E dizia ainda: na construção da U, é forçoso partir do estudante, não do saber nem do professor. Palavras sábias que sobreviveram ao tempo, às reformas e às modas. Uma outra missão, não menos importante, é hoje reclamada: a abertura à sociedade e a contribuição para o bem-estar e a prosperidade de um país. A Universidade centrada no conhecimento e no estudante, promove o saber, a qualidade, a mobilidade e a internacionalização, mas ainda o enraizamento regional e a ligação ao sector empresarial. A política de implantação física da UÉ no centro desta cidade histórica e a requalificação dos edifícios é um serviço à comunidade. A U é um instrumento de inovação, de competitividade, fomento de empreendedorismo, elo forte de uma cadeia de valores. As parcerias entre universidade e indústria, salvaguardados os conflitos de interesse, dão uma nova dimensão tanto a cientistas assalariados em organismos privados como a académicos dedicados em exclusividade aos interesses da instituição de ensino. 1

2 Mas a educação não termina quando se deixa a U. O Livro Branco sobre o ensino superior publicado em Junho de 2011 em Inglaterra, expressa sem qualquer dúvida que as oportunidades e a satisfação gerados pela frequência da U, devem manter-se ao longo da vida. A educação é, por si só, um valor fundamental, gerador de desenvolvimento e da economia de um país e, permitam-me o comentário como médica, gerador de saúde. Há evidência de que a saúde, o bem-estar, a esperança de vida e a EV sem incapacidade dependem mais da educação do que da riqueza. David Willets, no Livro Branco referido, nomeia as preocupações duma U moderna como: a sustentabilidade e propõe formas inovadoras de financiamento; a promoção da melhor experiência para o estudante (enjoyment); o ensino como suporte e preparação para o mundo do trabalho; e uma crescente mobilidade social. Já em 2007, o RJIES reitera o fomento da mobilidade e da internacionalização, o incremento da autonomia das instituições, o desenvolvimento de uma cultura de prestação de contas, a valorização de parcerias entre instituições nacionais e estrangeiras, bem como a estruturação de um sistema de garantia da qualidade. A mobilidade deve ser entendida para os estudantes mas também para os docentes, investigadores e outros, numa óptica de promoção do reconhecimento académico no Espaço Europeu de Ensino Superior e do reconhecimento profissional, na Área Europeia de Investigação. A reforma das UP propõe uma nova forma de governação, anteriormente advogada pela OCDE, inspirada na Us do RU e dos EUA. O governo, constituído pelo reitor, CG e Conselho de Gestão, espelha a tendência das modernas universidades europeias. O CG é o 1º órgão deste governo. Criado para substituir o velho Senado, com o qual não deve ser confundido pois é pautado pela independência e autonomia. 2

3 Tem elementos eleitos e designados. Os eleitos são-no pelos docentes, não docentes e alunos. Os designados são propostos pelos primeiros, elementos externos cooptados, um dos quais preside por eleição entre conselheiros. De uma forma simplificada pode dizer-se que o CG é o órgão deliberativo que nomeia o reitor que, por sua vez, com a equipa de vice reitores e pró reitores é o órgão executivo de governo da universidade. O CG e o reitor, dotados de largos poderes, devem interagir para o bom funcionamento e desenvolvimento da U, com o respeito pela autonomia de acção do executivo representado ao mais alto nível pelo Reitor. Na visão da Associação Americana, the citizen board - regardless of whether its members are appointed or elected - has emerged as the best alternative to governmental control of higher education. A função de controlo e supervisão assumida pelos CG, no enquadramento previsto na lei portuguesa, com um conselho maioritariamente composto de professores hierarquicamente dependentes do Reitor dificilmente pode assumir plenamente a sua função. Um dos objectivos da presença de membros externos é atenuar esta tendência mas a sua posição minoritária e o pouco conhecimento da instituição adquirido em quatro breves reuniões anuais limitam grandemente a sua intervenção. Corre-se o risco assim de se gerar entre os conselheiros dos CG das Us portuguesas de decepção, frustração e sensação de inutilidade. Porquê? Porque os estatutos são omissos ou cinzentos em matérias fundamentais; porque os eleitos têm uma enorme expectativa da força que os externos podem imprimir; porque os externos que consideram o cargo como dever de cidadania, como reconhecimento do seu papel social e profissional determinante da escolha, mas naturalmente com outras responsabilidades profissionais, rapidamente se cansam duma actividade que parece ser apenas reactiva e raramente proactiva. 3

4 Este CG que presido não receia nem se demite das funções que lhe são cometidas. No actual cenário, a preocupação terá de ser a sustentabilidade, a viabilidade e a durabilidade. A tendência actual não salva a UÉ. As premissas de diminuição de alunos, corpo docente globalmente excedentário e desigualmente distribuído, obrigam a alterações na gestão orçamental e administrativa, introdução de um novo modelo de afectação orçamental que evidencie a imputação de receitas e despesas às diversas unidades, criando as condições para assegurar a accountability de gestão. É urgente redimensionar (oferta formativa); reorientar (especialização, prioridades); reformar. Começar pela diversificação da oferta formativa, definir cursos, instalações, docentes e discentes. O que um gestor chama orçamento de base zero. Um modelo de financiamento justo divide as receitas de acordo com critérios objectivos de imputação. Cada Escola deve convergir para um orçamento equilibrado com as despesas cobertas pelas próprias receitas. Desequilíbrios sectoriais devem ser sujeitos a um plano de recuperação num prazo definido. Reorientar. Oportunidades de estabelecer parcerias, convénios com outras Us ou Institutos Politécnicos, devem merecer a maior atenção. Há complementaridades possíveis nas missões educativas e o progresso científico e tecnológico depende da convergência de saberes de natureza diferente e da cooperação lúcida de todas as áreas que integram uma universidade moderna. As sinergias tornarão a UÉ mais competitiva em Portugal e internacionalmente. Criar bens transacionáveis. Lembro como exemplo de áreas possíveis de serviço à comunidade, a segurança alimentar e o ambiente mas muitas outras poderão ser identificadas como ligação à sociedade, ao mundo do trabalho e constituirem uma mais valia para a UÉ. Há novos mercados em expansão como Angola e Brasil. 4

5 Tornar a ciência mais atraente, pela transmissão de conhecimentos com base real, melhorar a oportunidade de mobilidade, promover parcerias de investigação entre a academia e a indústria, estabelecer alianças com outras forças sociais, cooptar os antigos alunos. Deixar uma marca indelével, um imprinting nos estudantes que escolheram esta U, na sociedade que a acolhe. Imprinting é um fenómeno com um enorme significado em ciências da vida. É a aprendizagem efectuada numa fase sensível da vida ou do desenvolvimento, interacção entre genes e ambiente, num período crítico, determinante de comportamento diferente. O imprinting genómico é um mecanismo de regulação da expressão génica, de herança paterna ou materna. Estamos num período crítico. Temos uma oportunidade única de imprinting. O CG da UÉ não se demite de ser o motor dessa aprendizagem. Nov 2011 Maria do Céu Soares Machado 5

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