INSTALAÇÕES DE COMUNICAÇÕES MEMÓRIA DESCRITIVA. Processo: Data: Outubro 10 Rev: A. Mod. (09) CP1_00
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- Lorenzo Luiz Fernando Fonseca Varejão
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1 SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, SA Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais - Parque Ribeirinho de Faro - RF Contrato 101/9/CN019 PROJECTO de EXECUÇÃO EQUIPAMENTOS de APOIO MÓDULO D INSTALAÇÕES DE COMUNICAÇÕES Mod. (09) CP1_00 MEMÓRIA DESCRITIVA Processo: Rev: A
2 INDICE INDICE INTRODUÇÃO ELEMENTOS BASE Dados Construtivos Caracterização dos Edifícios Quanto à sua utilização Quanto ao Ambiente Legislação, Normas e Documentos a Observar MEMÓRIA DESCRITIVA Âmbito do Projecto Dimensionamento Ligação das ITED às Redes Públicas/Exteriores de Telecomunicações Rede de Cabos Rede de Cabos de Pares de Cobre Rede de Cabos Coaxiais Rede de Fibra óptica Rede de Tubagem Generalidades Rede Individual de Tubagens Instalação Eléctrica da ITED Protecções Terra de Protecção/BGT SELECÇÃO DE EQUIPAMENTOS Tubagens para canalizações embebidas Cabos Cabos de Pares de Cobre Cabos Coaxiais Cabos de Fibra Óptica Cabos do Tipo V Dispositivos
3 4.3.1 Repartidores de Cliente Repartidor Cliente de Pares de Cobre (RC-PC) Repartidor Cliente de Cabos de Coaxiais (RC-CC) Armário de Telecomunicações Individual (ATI) Dispositivos de Ligação e Distribuição Tomada Cliente Órgãos de Protecção Rede de Tubagem Caixas Tubos CÁLCULOS
4 1. INTRODUÇÃO O presente Caderno de Encargos refere-se ao PROJECTO DE EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE TELECOMUNICAÇÕES a estabelecer no MÓDULO D que é parte integrante dos Equipamentos de Apoio a instalar no PARQUE RIBEIRINHO DE FARO. Considerou-se toda a tecnologia de fabrico do equipamento, no sentido da obtenção de condições de manobra fáceis e seguras. Procuramos nas páginas seguintes, definir com o máximo rigor os parâmetros do presente projecto, a concepção das instalações, o nível de qualidade dos equipamentos, as exigências de montagem e ainda os limites de fornecimento bem como os trabalhos complementares das restantes especialidades, no sentido de se atingir a integração indispensável de todas as disciplinas que constituem o Projecto. Todos os aspectos susceptíveis de interferir com a Arquitectura foram cuidadosamente acautelados, minimizando-se tanto quanto possível as situações de conflito nos percursos e localizações de redes e equipamentos. 2. ELEMENTOS BASE 2.1 Dados Construtivos O edifício é constituído por um módulo pré-fabricado com sala de refeições, bar, cozinha, armazém e instalações sanitárias. 2.2 Caracterização dos Edifícios Quanto à sua utilização Dada a sua utilização o Imóvel classifica-se no Grupo dos Edifícios Vários, sub-grupo dos Restaurantes Quanto ao Ambiente A classificação quanto ao ambiente está resumida na tabela em baixo para os locais mais significativos: Prop. Mecânicas M1 Prop. de Ingressão I1 Prop. Climáticas C1 Prop. Electromag. E1 IP mínimo 20 IK mínimo 06 4
5 2.3 Legislação, Normas e Documentos a Observar Na elaboração do presente documento foram consideradas as Normas Europeias aplicáveis, nomeadamente: EN Sistemas de distribuição por cabo destinados a sinais de televisão e radiodifusão sonora, nas suas partes: - Parte 7: Performance do sistema; - Parte 10: Desempenho do sistema para vias de retorno. EN Cabos coaxiais para utilização em redes de distribuição por cabo, nas suas partes: - Parte 1: Especificação geral; - Parte 2: Especificação intermédia para cabos de baixada interior; - Parte 3: Especificação intermédia para cabos de baixada exterior; - Parte 4: Especificação intermédia para cabos de distribuição e de junção; - Parte 5: Especificação intermédia para cabos de baixada para uso interior em redes operando entre 5 e 2150 MHz; - Parte 6: Especificação intermédia para cabos de baixada para uso exterior em redes operando entre 5 e 2150 MHz. EN Tecnologias de informação sistemas genéricos de cablagem. EN Tecnologias de informação Instalação de cablagem. - Parte 1: Especificação e garantia da qualidade. EN Tecnologias de informação Instalação de cablagem. - Parte 2: Planeamento e práticas de instalação no interior de edifícios. EN Cabos com condutores metálicos de múltiplos elementos utilizados para comunicação e comando analógico e digital, nas suas partes: - Parte 1: Especificação genérica; - Parte 2-1: Especificação intermédia para cabos com blindagem caracterizados até 100MHz (cabos para cablagem vertical e horizontal); - Parte 2-2: Especificação intermédia para cabos com blindagem caracterizados até 100MHz (cabos para cablagem em áreas de trabalho e ligação de equipamentos); - Parte 3-1: Especificação intermédia para cabos sem blindagem, até 100 MHz; - Parte 3-2: Especificação intermédia para cabos sem blindagem, até 100 MHz (cabos para cablagem em áreas de trabalho e ligação de equipamentos); - Parte 4-1: Especificação intermédia para cabos sem blindagem, até 600 MHz (cabos para cablagem vertical e horizontal); - Parte 4-2: Especificação intermédia para cabos sem blindagem, até 600 MHz (cabos para cablagem em áreas de trabalho e ligação de equipamentos). EN Aplicação de terra equipotencial em edifícios com equipamentos de Tecnologias de Informação. 5
6 Foram também consideradas as especificações técnicas e de qualidade de equipamentos e materiais, em vigor e aprovadas pelo ICP-ANACOM, designadamente: (2ª edição) Especificação Caixas da Rede Colectiva de Tubagens; (2ª edição) Especificação Cabo Tipo V; (2ª edição) Especificação Caixas da Rede Individual de Tubagens; (2ª edição) Especificação Dispositivos de Ligação e Distribuição; (1ª edição) Especificação Tomada RDIS. Para além das especificações técnicas dos materiais e equipamentos, considerando sempre os factores qualidade e segurança de utilização por parte do utente, o estabelecimento das infraestruturas de telecomunicações em edifícios deve tomar em linha de conta a legislação e documentação normativa vigente, nomeadamente o Manual ITED 2ª Edição de Novembro de As normas, regulamentos e especificações técnicas referidas são as que se encontram em vigor na data de elaboração da presente Memória Descritiva. 6
7 3. MEMÓRIA DESCRITIVA 3.1 Âmbito do Projecto O projecto foi concebido tendo em conta o fim a que se destina em observância às Normas Portuguesas e demais regulamentação em vigor, nomeadamente o Decreto-Lei nº 123/2009, de 21 de Maio e as prescrições e especificações técnicas [Manual ITED 2ª edição]]. 3.2 Dimensionamento No dimensionamento das redes teve-se em consideração as seguintes necessidades: Eventual telecontagem de água e energia eléctrica e as restantes necessidades do decorrer da operação do espaço; O edifício será equipado com cabos coaxiais para ligação aos operadores de CATV; Foi contemplada a instalação de uma entrada em fibra óptica. 3.3 Ligação das ITED às Redes Públicas/Exteriores de Telecomunicações A ligação das fronteiras das redes de cabos das ITED às redes públicas de telecomunicações, será estabelecida através dos cabos de entrada, cuja instalação é da responsabilidade dos operadores públicos de telecomunicações. Consideraram-se os seguintes tipos de entrada de cabos: Entrada subterrânea Foi considerado a instalação de 3 tubos MC-F de 50 mm. A profundidade mínima de instalação deverá ser de 0,6m Para a ligação entre as futuras antenas externas e a rede interior, existe uma tubagem que permite a passagem de cabos para a ligação de sistemas do tipo A, B e FWA. Esta tubagem é designada por Passagem Área de Topo (PAT), será constituída por dois tubos VD 40 mm. Os raios de curvatura, dos tubos e dos cabos, serão sempre respeitados. Será de considerar, se for o caso, a existência de um seio nos cabos de entrada. Os tubos utilizados na entrada subterrânea ou na PAT deverão ter as paredes interiores lisas e sem rebordos nas juntas e terminais, de modo a evitar a deterioração do isolamento dos cabos. O acompanhamento destes tubos com argamassas, se necessário, deve ser isolado de modo a que não exista a possibilidade de infiltração de humidade nos edifícios. Todos os tubos devem permanecer tapados nas extremidades enquanto não forem utilizados. Devem ser usados tampões apropriados, que não sejam facilmente destruídos. Os acessórios necessários à fixação dos cabos dos operadores nas instalações ligadas por via aérea, ou subterrânea, são definidos pelos próprios operadores. 7
8 3.4 Rede de Cabos Rede de Cabos de Pares de Cobre O primeiro dispositivo de derivação de uso exclusivo do cliente está localizado no ATI. Dentro do ATI encontra-se o dispositivo de derivação DDC (Dispositivo de Derivação de Cliente) que é constituído por 2 painéis de interligação. O ATI será constituído por painéis de interligação constituídos por tomadas de 8 contactos RJ-45, devidamente identificadas. A ligação entre os painéis, primário e secundário, é feita por chicotes de interligação. Os chicotes de interligação fazem parte do DDC, devendo ser providenciado em número suficiente de modo a fazer face às necessidades. Considera-se que a distribuição é realizada, com cabos e componentes de categoria 6, garantindo-se o cumprimento dos requisitos da classe E de ligação Rede de Cabos Coaxiais O primeiro dispositivo de derivação de uso exclusivo do cliente para a rede de cabos coaxiais é o TAP de Cliente. A partir deste dispositivo, faz-se a distribuição dos sinais de radiodifusão sonora e televisiva dos sistemas do tipo CATV. O TC está situado no interior do ATI. O TC é constituído por 1 entrada e várias saídas, do tipo F fêmea. Estas saídas destinam-se a ser ligadas às tomadas coaxiais de cliente (distribuição em estrela) e deve existir pelo menos uma saída livre, devidamente carregada. Esta saída serve para que o cliente possa ligar equipamentos ao TC para o fornecimento de serviços específicos. Os cabos coaxiais da rede individual de cabos que se encontram, junto ao TC, são terminados em fichas F macho e estão obrigatoriamente identificados com a indicação da tomada a que se dirigem. Poderá considerar-se a possibilidade dos cabos coaxiais que vêm das tomadas de cliente, terminarem num painel de fichas F fêmea. A interligação entre o referido painel e o TC poderá ser feito com pequenos chicotes coaxiais, F macho F macho. Esta solução apesar de ser bastante modular e acessível, poderá provocar perdas de sinal indesejáveis. As interligações e o correcto dimensionamento dos TC vão permitir, quando for necessário, a individualização das tomadas ou seja, a distribuição de sinal de vários acessos por diferentes tomadas. Por outro lado as tomadas de cliente podem ser interligadas entre si, no TC, permitindo um único sinal por todas as tomadas. A rede de cabos coaxiais segue uma distribuição em estrela a partir do TC. Todos os equipamentos coaxiais a utilizar deverão garantir frequências de trabalho até aos 2400MHz e as fichas a utilizar deverão ser de compressão. Os níveis das portadoras de sinal de radiodifusão sonora e televisiva baseada, nomeadamente na EN , medidos na tomada de cliente, devem ser os seguintes (em dbµv): Nível BII BI e BIII BIV BV BL FI Mínimo Máximo Recomendado 58 a a a a 66 * * * - Devido às diferenças de níveis de sinal para os vários tipos de modulação, deve ter-se em conta a norma EN /A1. 8
9 No diagrama de cabos de coaxiais, encontram-se indicados os níveis obtidos no cálculo para cada tomada de TV da instalação à frequência de 750 MHz. Em anexo segue quadro com os restantes dimensionamentos para 90 e 60 MHz Rede de Fibra óptica Considerou-se a instalação de um ATI pra as três tecnologias. O ATI deve de estar preparado para cabos de duas fibras do tipo OS1 garantindo a classe de ligação OF Rede de Tubagem Generalidades A elaboração do projecto da rede de tubagens teve por base o projecto da respectiva rede de cabos. A rede de tubagens ficará, embebida nas paredes, no pavimento, ou em vala, conforme peças desenhadas. O percurso da tubagem deverá ser tanto quanto possível rectilíneo, colocado na horizontal ou na vertical. O comprimento máximo dos tubos entre duas caixas deverá ser de 12m, quando o percurso for rectilíneo e horizontal. O número máximo de curvas nos tubos, entre caixas, é de duas. O comprimento atrás referido será, neste caso, reduzido de 2m por cada curva. Os tubos à vista devem ser fixados às paredes com braçadeiras. O espaçamento entre braçadeiras não deve ser superior a 50cm. As calhas serão fixadas às paredes com buchas ou colagem apropriadas. As tubagens devem ser instaladas para que assegurem as seguintes distâncias mínimas em relação a canalizações metálicas, nomeadamente de gás e água: Pontos de cruzamento: 5 cm Percursos paralelos: 20 cm Em relação à separação entre cabos de energia eléctrica e cabos de telecomunicações, deverá ter-se em atenção o estipulado no seguinte quadro: 9
10 TIPO DE CABOS EN: Energia TEL:Telecomunicações TUBO NÃO METÁLICO SEM DIVISOR OU DIVISOR NÃO METÁLICO DIVISOR DE ALUMÍNIO DIVISOR METÁLICO EN : Não blindado TEL: Não blindado EN : Não blindado TEL: Blindado EN : Blindado TEL: Não blindado EN : Blindado TEL: Blindado Admite-se que nos últimos 15 m da instalação individual, até às tomadas, possa não existir distância de separação entre os cabos de energia eléctrica e de telecomunicações Rede Individual de Tubagens No cálculo das condutas, consideram-se sempre as medidas úteis, ou seja, diâmetros internos no cálculo dos tubos e secções internas no caso das calhas. A rede de individual de tubagens desenvolve-se a partir do ATI onde está alojado o DDC e os TAP s. Do ATI saem as condutas para as caixas de passagem e para as caixas de aparelhagem, onde se encontram alojadas as tomadas de cliente. As caixas de aparelhagem devem ser instaladas a uma altura recomendada de 30cm do pavimento. É de realçar a necessidade de existir uma tomada de energia eléctrica devidamente protegida, proveniente do quadro eléctrico da fracção. Para tal é previsto um tubo que interliga o ATI ao quadro eléctrico. Toda a rede individual foi projectada de acordo com as necessidades das redes de cabos (coaxiais e pares de cobre) uma vez que estas redes partilham a mesma tubagem, e tendo em consideração a seguinte equação: D TUBO Diâmetro do tubo d 1,..., d n Diâmetro do cabos D TUBO d d d 2 n 3.6 Instalação Eléctrica da ITED O projecto da instalação eléctrica das ITED, faz parte do projecto geral de instalação da rede eléctrica de baixa tensão do edifício. Desta forma deve-se instalar no ATI: 1 tomada, ligada a um único circuito de energia, proveniente do quadro eléctrico respectivo. 10
11 3.7 Protecções A ITED deve estar protegida contra perturbações provocadas por descargas eléctricas atmosféricas assim como contra a influência electromagnética das linhas de transporte de energia de alta e baixa tensão, que poderão provocar nelas o aparecimento de potências estranhos, quer no contacto directo quer por indução. A protecção é conseguida com a colocação de órgãos de protecção, que têm como objectivo interromper o circuito e escoar para a terra as correntes provocadas pelas descargas eléctricas. Para o efeito devem colocar-se os seguintes órgãos de protecção: - Descarregadores no primário do DDS do RC-PC A blindagem dos cabos e dos dispositivos devem ser interligadas entre si e por sua vez ligada ao barramento geral de terras das ITED. 3.8 Terra de Protecção/BGT A terra de protecção destina-se a evitar potenciais perigosos escoando correntes perigosas. O aparelho de protecção diferencial, será adaptado ao valor de resistência de terra existente, de modo a que nas partes metálicas acessíveis dos equipamentos e matérias das ITED, não possa surgir uma tensão de contacto superior ao valor máximo das RTIEBT. O dimensionamento e a instalação do referido farão parte da instalação eléctrica do edifício. O ATI será dotado de um ponto de ligação onde se ligam todos os circuitos de protecção dessa infra-estrutura, por sua vez estes pontos serão ligados ao barramento geral de terra do ITED (BGT-ITED). O BGT do ITED deverá ser ligado ao barramento geral de terras das instalações eléctricas, que por sua vez é ligado ao eléctrodo de terra de protecção das instalações. 11
12 4. SELECÇÃO DE EQUIPAMENTOS 4.1 Tubagens para canalizações embebidas O tipo de tubagem a utilizar deve de estar de acordo com o local da sua instalação, está representado nas peças desenhadas, e de acordo com a tabela 8 do Manual ITED 2ª Edição. Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo mencionam-se: a) O adjudicatário fará previamente o traçado das canalizações que submeterá à aprovação da Fiscalização da Obra, antes de proceder à abertura dos roços. b) No traçado das canalizações embebidas nas paredes deverão ser evitados troços oblíquos, devendo estabelecer-se troços horizontais ou verticais a partir dos aparelhos intercalados nas canalizações, ao longo dos rodapés, ombreiras, sancas e intersecção de paredes. c) As tubagens deverão ser ligadas entre si por meio de uniões, curvas ou caixas adequadas que garantam continuidade de protecção não sendo permitida a abordagem das mesmas. d) O tapamento dos roços só poderá ser efectuado depois de autorizado pela Fiscalização da Obra, após efectuada a vistoria. Contudo as tubagens poderão ser fixadas, provisoriamente, com "pregos", de argamassa de cimento, nunca colocados sobre as uniões. e) Não poderão ser diminuídos os diâmetros nominais das tubagens indicados nas peças desenhadas. Tipo JSL ou equivalente. 4.2 Cabos Cabos de Pares de Cobre Deverão ser utilizados cabos de pares de cobre, simétricos e entrançados dos tipos UTP (cat.6). No caso da existência de passagem de cabos pelo exterior, deverão ser utilizados os cabos adequados com recurso, nomeadamente, a protecção por tubagem plástica. Tipo Eurocabos ou equivalente Cabos Coaxiais Os cabos coaxiais a utilizar devem de ser no mínimo de categoria TCD-C-H e ter as especificações técnicas mínimas descritas na tabela 15 do Manual ITED 2ª Edição. Deve ainda ter em boa conta as seguintes observações adicionais: Os diâmetros exteriores devem de ser minimizados; Dependendo do ambiente de aplicação admitem-se as seguintes bainhas externas: 12
13 o PVC, para aplicações interiores; o Polietileno Negro, para aplicações em exterior não enterrado; o Polietileno Negro, cobrindo um composto de PetroGel que se encontre a sobrepor a malha, para aplicações de cabo de exterior entubado (CEMU ATI, por exemplo); o Materiais retardantes à chama, sem halógeneos e com reduzida opacidade de fumos, para aplicações interiores em edifícios recebendo público. Todos os equipamentos coaxiais a utilizar deverão garantir frequências de trabalho até aos 2400 MHz. Tipo Televés ou equivalente Cabos de Fibra Óptica Os cabos de fibra óptica são definidos em termos da sua construção física (diâmetros de núcleo/bainha) e categoria. As fibras ópticas, utilizadas em determinado canal de transmissão, devem ter a mesma especificação técnica de construção e pertencerem à mesma categoria. Todos os cabos de fibra óptica devem cumprir os requisitos da norma EN Para além dos tipos de cabos referidos no presente Manual, poderão considerar-se outros, desde que cumpram a referida Norma Europeia e as presentes especificações técnicas. Tipo Eurocabos ou equivalente Cabos do Tipo V Os cabos a utilizar na ligação à terra de protecção (condutores de terra) deverão ser do tipo V, com o revestimento exterior de cor verde/amarelo ou verde/vermelho. A cor verde/vermelho será utilizada nos casos onde possa existir confusão entre os condutores de terra das ITED e outros condutores de terra. A secção nominal mínima do condutor é de 1.5 mm 2. Os condutores de secção superior a 6 mm 2 serão multifilares. Os condutores de terra que estejam de acordo com a especificação do ICP-ANACOM, , 2ª edição, também podem ser utilizados. Tipo Eurocabos ou equivalente. 4.3 Dispositivos Todos os equipamentos coaxiais a utilizar deverão garantir frequências de trabalho até aos 2400 MHz e as fichas a utilizar deverão ser de compressão Repartidores de Cliente Repartidor Cliente de Pares de Cobre (RC-PC) O RC-PC é constituído por dois painéis de ligação ambos em categoria 6: o primário, onde termina o cabo que chega de montante e o secundário, onde terminam os cabos provenientes das tomadas de telecomunicações (TT) em pares de cobre. Tipo Krone ou equivalente. 13
14 Repartidor Cliente de Cabos de Coaxiais (RC-CC) Construído com base num repartidor para CATV. Os requisitos funcionais são: Possibilitar a distribuição dos sinais de CATV; Possibilitar o estabelecimento de uma rede local com base em equipamentos activos (modem cabo, Router, Hub/Switch). Tipo Televes ou equivalente Armário de Telecomunicações Individual (ATI) O Armário de Telecomunicações Individual (ATI) faz parte da rede individual de tubagens, sendo normalmente constituído por uma ou duas caixas e pelos dispositivos (activos e passivos), de interligação entre a rede colectiva e a rede individual de cabos. Preferencialmente, o ATI será constituído por um armário bastidor. No caso deste projecto em particular, o ATI interliga os cabos provenientes da Caixa de Entrada à rede individual, no interior do edifício. Tipo JSL, ou equivalente Dispositivos de Ligação e Distribuição Para cablagem de par de cobre de categoria 6, utilizam-se os dispositivos de ligação e distribuição adequados à categoria de modo a classificar a instalação como sendo de classe de ligação do Tipo E, nomeadamente painéis e chicotes de interligação. Nas redes de cabos coaxiais, serão usados equipamentos activos e passivos para os quais se devem ter em conta características tais que se assegurem níveis de sinal suficientes para o bom desempenho da rede, nomeadamente o isolamento Tomada Cliente Nas redes de cabos coaxiais, serão usados equipamentos passivos para os quais se devem ter em conta características tais que se assegurem níveis de sinal suficientes para o bom desempenho da rede, nomeadamente o isolamento. Os dispositivos terminais a utilizar nas ITED são dos seguintes tipos: Tomada RJ45 Serão instaladas tomadas RJ45, não blindadas, de categoria 6, com as seguintes características: Tomadas para ficha RJ45 (norma ISO 8877) para 8 condutores; NEXT (Near-End-Crosstalk) mínimo de 54 db a 100 MHz e de 46 db a 250 MHz entre todas as combinações de contactos condutores; PSNEXT (Power Sum Next) mínimo de 50 db a 100 MHz, e de 42 db a 250 MHz entre todas as combinações de contactos condutores; Com contactos auto-desnudantes para oito condutores e identificação dos contactos, permitindo um espaço para a respectiva identificação; Tomada constituída por conectores individuais, tipo snap-in, podendo ser substituídos individualmente em caso de anomalia. Tipo Brand Rex/Eurocabos RJ45, cat.6 ou equivalente. 14
15 Tomada para TV o valor para as características de isolamento entre saídas e perdas por retorno deverá ser no mínimo de 10 db; Tipo Televés ou equivalente. As tomadas serão instaladas numa caixa de aparelhagem, como por exemplo do tipo I1 embebida na parede e utilizarão o mesmo tipo de moldura utilizado nas instalações eléctricas. 4.4 Órgãos de Protecção Os órgãos de protecção serão instalados nos dispositivos alojados no RC-PC, RC-CC e RC-FO. Como órgãos de protecção das ITED, devem utilizar-se dispositivos de corte e de descarga. No caso da infra-estrutura de par de cobre, o dispositivo de descarga/descarregador de sobretensão deve ser um dispositivo tripolar, que tem como objectivo escoar para a terra as correntes de descarga associadas às sobretensões provocadas por descargas atmosféricas, por contacto directo com linhas de transporte de energia ou por indução electromagnética. A tensão nominal de escorvamento estipulada (segundo a especificação técnica ICP-ANACOM, ) é de 230V +/-15%, embora se recomende o valor de 150V. 4.5 Rede de Tubagem Caixas Consideram-se os seguintes tipos de Caixas, tendo em conta a Rede de Tubagens onde estão inseridas: Caixas da Rede Individual de Tubagens. No que respeita à sua funcionalidade na Rede de Tubagens, as caixas são designadas como: Caixas de Entrada; Caixas de Passagem (dentro da mesma Rede de Tubagens); Caixas de Aparelhagem (terminação na Rede Individual de Tubagem). As caixas podem ser metálicas, ou de material plástico, ou ser parte da construção. Admite-se a existência de CV para interligação entre a CEMU e o ATI. As caixas de aparelhagem não utilizadas devem ser fechadas com tampa apropriada. As caixas da rede individual para utilização em paredes de gesso cartonado, ou em partes ocas de paredes amovíveis, devem ser adequadas àquele tipo de construção e referenciadas em cor diferente. Os requisitos mecânicos e dimensionais das caixas são os definidos nas tabelas 24 e 25 do Manual ITED 2ª Edição. Tipo JSL ou equivalente Tubos Podem ser utilizados tubos que estejam de acordo com normas ou especificações aplicáveis, desde que satisfaçam os requisitos mínimos apresentados neste documento. 15
16 5. CÁLCULOS ATI D ATI D Cálculo dos niveis de sinal nas redes individuais do Sistema CATV-750MHz Sinal no Aten. do cabo Sinal para a nº tom. Distância (m) Tipo de cabo Aten. no troço (db) Repartidor (db) (db/m) tomada (db) 80,00 T1 14 RG6 0,161 2,254 67,07 Perdas interlig.(db) T2 10 RG6 0,161 1,610 67,71 1 Aten. no Rep. (db) 8 Ref: 5167 Aten. Tom. (db) 1,68 Cálculo dos niveis de sinal nas redes individuais do Sistema CATV-90MHz Sinal no Aten. do cabo Sinal para a nº tom. Distância (m) Tipo de cabo Aten. no troço (db) Repartidor (db) (db/m) tomada (db) 80,00 T1 14 RG6 0,056 0,784 68,54 Perdas interlig.(db) T2 10 RG6 0,056 0,560 68,76 1 Aten. no Rep. (db) 8 Ref: 5167 Aten. Tom. (db) 1,68 ATI D Cálculo dos niveis de sinal nas redes individuais do Sistema CATV-60MHz Sinal no Aten. do cabo Sinal para a nº tom. Distância (m) Tipo de cabo Aten. no troço (db) Repartidor (db) (db/m) tomada (db) 80,00 T1 14 RG6 0,047 0,658 68,66 Perdas interlig.(db) T2 10 RG6 0,047 0,470 68,85 1 Aten. no Rep. (db) 8 Ref: 5167 Aten. Tom. (db) 1,68 O Técnico Responsável pelo Projecto,.. José Pedro Viegas Gonçalves (Eng. Electrotécnico, inscrito na ICP/ANACOM com o N.º ILL33738PI e na Associação Nacional dos Engenheiros Técnicos com o nº16105) 16
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