LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LIGHT Serviços de Eletricidade S.A."

Transcrição

1 LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 2º Trimestre de 2018 Parecer dos Auditores Independentes Press Release 2T18

2 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS, PARA O TRIMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2018

3 INDÍCE 1. CONTEXTO OPERACIONAL APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES TRIBUTOS A RECUPERAR TRIBUTOS DIFERIDOS ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DO SETOR ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES OUTROS CRÉDITOS INVESTIMENTOS IMOBILIZADO INTANGÍVEL FORNECEDORES TRIBUTOS A PAGAR EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS DEBÊNTURES PROVISÕES CONTINGÊNCIAS BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO OUTROS DÉBITOS TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS PATRIMÔNIO LÍQUIDO RECEITA LÍQUIDA FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA RESULTADO FINANCEIRO CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS SEGUROS TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA

4 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) ATIVO Notas Caixa e equivalentes de caixa Títulos e valores mobiliários Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes Tributos e contribuições Imposto de renda e contribuição social Ativos financeiros do setor Estoques Rendas a receber swap Serviços prestados a receber Despesas pagas antecipadamente Outros créditos TOTAL DO ATIVO CIRCULANTE Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes Tributos e contribuições Tributos diferidos Ativos financeiros do setor Ativo financeiro de concessões Rendas a receber swap Depósitos vinculados a litígios Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO NÃO CIRCULANTE TOTAL DO ATIVO As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 3

5 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de reais) PASSIVO Notas Fornecedores Tributos e contribuições Imposto de renda e contribuição social Empréstimos e financiamentos Debêntures Passivos financeiros do setor Dividendos a pagar Obrigações estimadas Outros débitos TOTAL DO PASSIVO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos Debêntures Rendas a pagar swap Tributos e contribuições Provisões Benefícios pós-emprego Outros débitos TOTAL DO PASSIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital social Reservas de capital Reservas de lucro Outros resultados abrangentes (97.122) (97.122) Prejuízos acumulados ( ) - TOTAL DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 4

6 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 (Em milhares de reais, exceto prejuízo por ação) Notas a a a a RECEITA LÍQUIDA CUSTO DA OPERAÇÃO 26 ( ) ( ) ( ) ( ) Energia comprada para revenda 27 ( ) ( ) ( ) ( ) Pessoal e administradores (55.266) ( ) (65.789) ( ) Materiais (4.975) (9.151) (4.414) (9.710) Serviços de terceiros (86.905) ( ) (78.207) ( ) Depreciações e amortizações ( ) ( ) ( ) ( ) Custo de construção ( ) ( ) ( ) ( ) Outras receitas e despesas/ custos LUCRO BRUTO DESPESAS OPERACIONAIS 26 ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) Outras receitas Outras despesas (1.266) (12.574) (51.461) (77.147) LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO E DOS IMPOSTOS (97.098) RESULTADO FINANCEIRO 28 ( ) ( ) ( ) ( ) Receita Despesa ( ) ( ) ( ) ( ) LUCRO (PREJUÍZO) ANTES DO IR E CSLL (19.744) ( ) ( ) Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferido (4.360) LUCRO (PREJUÍZO) DO PERÍODO (13.777) ( ) ( ) LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO (R$ / Ação) 23 (0,00006) 0,00002 (0,00072) (0,00087) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 5

7 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES PARA OS PERÍODOS DE TRÊS E SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 (Em milhares de reais) Notas a a a a Lucro (Prejuízo) do período 23 (13.777) ( ) ( ) RESULTADO ABRANGENTE TOTAL (13.777) ( ) ( ) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 6

8 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 (Em milhares de reais) RESERVAS DE LUCROS Notas CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA LEGAL RETENÇÃO DE LUCROS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES PREJUÍZOS ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE (97.122) Aplicação inicial IFRS 9 (CPC 48), líquido de impostos ( ) ( ) Resultado abrangente total: Lucro do período SALDOS EM 30 DE JUNHO DE (97.122) ( ) RESERVAS DE LUCROS CAPITAL SOCIAL RESERVAS DE CAPITAL RESERVA LEGAL RETENÇÃO DE LUCROS OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES LUCROS (PREJUÍZOS) ACUMULADOS TOTAL SALDOS EM 01 DE JANEIRO DE (97.122) Resultado abrangente total: Prejuízo do período ( ) ( ) SALDOS EM 30 DE JUNHO DE (97.122) ( ) As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 7

9 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 (Em milhares de reais) Notas a a Caixa Líquido gerado (aplicado) das Atividades Operacionais ( ) ( ) Caixa gerado pelas operações Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social ( ) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Depreciação e amortização Perda na venda ou baixa de intangível / imobilizado Perdas (ganhos) cambiais e monetárias de atividades financeiras 16/ (27.400) Provisão (reversão) para contingências, depósitos judiciais e atualizações Ajuste a valor presente e antecipações de recebíveis (7.684) (801) Despesa de juros sobre empréstimos, financiamentos e debêntures 16/ Encargos e variação monetária de obrigações pós-emprego Valor justo do ativo indenizável da concessão 24 (88.088) (35.988) Variação swap 28 ( ) Constituição e atualização de ativos e passivos financeiros do setor 8 ( ) Variações nos Ativos e Passivos ( ) ( ) Títulos e valores mobiliários (16.895) (4.958) Consumidores, concessionárias e permissionárias ( ) ( ) Tributos, contribuições e impostos a compensar (21.593) Ativos e passivos financeiros do setor (21.132) ( ) Estoques (5.108) (1.008) Serviços prestados a receber (10.089) Despesas pagas antecipadamente Depósitos vinculados a litígios (24.100) (18.938) Outros ativos (93.890) Fornecedores ( ) (71.634) Obrigações estimadas Tributos, contribuições e impostos a pagar ( ) Provisões (71.185) (53.484) Benefícios pós-emprego - 45 Outros passivos (46.397) Juros pagos 16/17 ( ) ( ) Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Investimento ( ) ( ) Aquisições de bens do ativo imobilizado (3.159) (10.580) Aquisições de bens do ativo intangível ( ) ( ) Resgate de aplicações financeiras Aplicações financeiras ( ) - Caixa Líquido gerado (aplicado) nas Atividades de Financiamento ( ) Dividendos pagos (22.101) - Captação de empréstimos, financiamentos e debêntures 16/ Amortização de empréstimos, financiamentos e debêntures 16/17 ( ) ( ) Amortização de dívida contratual com plano de pensão 20 (51.736) - Amortização de mútuo - partes relacionadas (90.000) - Aumento (redução) de Caixa e Equivalentes de Caixa ( ) Caixa e equivalentes de caixa no início do período Caixa e equivalentes de caixa no final do período As notas explicativas são parte integrante das informações financeiras intermediárias. 8

10 LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A DEMONSTRAÇÕES DOS VALORES ADICIONADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2018 E 2017 (Em milhares de reais) Notas a a Receitas Vendas mercadorias, produtos e serviços Receitas referente a construção de ativos próprios Provisão/reversão de créditos de liquidação duvidosa 26 ( ) ( ) Insumos adquiridos de terceiros ( ) ( ) Custos produtos, mercadorias e serviços vendidos 26 ( ) ( ) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros ( ) ( ) Valor adicionado bruto Retenções ( ) ( ) Depreciação e amortização 26 ( ) ( ) Valor adicionado líquido produzido Valor adicionado recebido em transferência Receitas financeiras Valor adicionado total a distribuir Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta Benefícios FGTS Outros Impostos, taxas e contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de capitais de terceiros Juros Aluguéis Remuneração de capitais próprios ( ) Lucro (Prejuízo) retido ( ) 9

11 Em milhares de Reais R$ exceto quando indicado de outra forma 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Light Serviços de Eletricidade S.A. (Companhia ou Light SESA ) é uma sociedade por ações de capital aberto, com sede na cidade do Rio de Janeiro/RJ Brasil. A Companhia tem como objeto social a distribuição de energia elétrica, cuja concessão foi efetivada em julho de 1996 e o vencimento será em julho de Sua área de concessão abrange 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro, incluindo a capital, atendendo a cerca de 4,5 milhões de unidades consumidoras faturadas, correspondentes a uma população de cerca de 10 milhões de pessoas (dados não revisados pelos auditores independentes). A energia elétrica requerida para atendimento a seu mercado é adquirida da Eletrobrás (Itaipu Binacional), em Leilões de Energia Existente, da UTE Norte Fluminense, da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) e do PROINFA. Em 05 de setembro de 2005, em atendimento à Lei nº /04, foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel, através da Resolução Autorizativa nº 307/05, o projeto de reorganização societária em que a Light S.A. passou a ser a controladora da Companhia. Em 30 de junho de 2018, a Companhia apresentava capital circulante líquido positivo em R$ (R$ negativo em 31 de dezembro de 2017). Esse cenário foi possível, em decorrência do alongamento do seu perfil de dívida, principalmente em função da conclusão de importantes operações financeiras, como a criação do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Light (FIDC) e a captação de recursos através da oferta no mercado internacional de notes unit, conforme descrito na nota explicativa 16. Adicionalmente, a Administração espera uma maior geração operacional de caixa a partir do reajuste tarifário, vigente a partir de 15 de março de 2018, que resultou em um aumento médio das contas de energia elétrica de 10,36%. 10

12 2. APROVAÇÃO E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS NA PREPARAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS A autorização para emissão das informações financeiras intermediárias foi dada pela Administração da Companhia em 13 de agosto de As informações financeiras intermediárias da Companhia relativas ao segundo trimestre de 2018, foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com o CPC 21 (R1) - Demonstração Intermediária, que inclui as disposições da Lei das Sociedades por Ações e normas e procedimentos contábeis emitidos pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM e Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e em conformidade com o IAS 34 - Interim Financial Reporting, emitido pelo International Accounting Standards Board IASB. Adicionalmente, a Companhia considerou as orientações emanadas da Orientação Técnica OCPC 07, emitida pelo CPC em novembro de 2014, na preparação das suas informações financeiras. Desta forma, as informações relevantes próprias das informações financeiras intermediárias estão sendo evidenciadas, e correspondem às utilizadas pela Administração na sua gestão. Estas informações financeiras intermediárias não incluem todas as informações e divulgações requeridas nas demonstrações financeiras anuais e, portanto, devem ser lidas em conjunto com as demonstrações financeiras elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e IFRS, referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017, aprovadas em 27 de março de As práticas contábeis adotadas para estas informações financeiras intermediárias são consistentes com aquelas apresentadas nas demonstrações financeiras da Companhia referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de Essas informações financeiras intermediárias são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares, exceto quando indicado de outra forma. a) Principais mudanças nas políticas contábeis decorrentes da aplicação das normas novas e revisadas, a partir de 1º de janeiro de 2018 IFRS 15 (CPC 47) - Receita de Contratos com Clientes. A Companhia adotou a IFRS 15 (CPC47) usando o método retrospectivo modificado, com aplicação inicial a partir de 1º de janeiro de Como resultado, a Companhia não aplicou os requerimentos exigidos pela norma para o período comparativo apresentado. 11

13 A IFRS 15 (CPC 47) estabelece um modelo de cinco etapas para contabilização das receitas decorrentes de contratos com clientes. De acordo com a norma, a receita é reconhecida por um valor que reflete a contrapartida a que uma entidade espera ter direito em troca de transferência de bens ou serviços para um cliente. A IFRS 15 substitui as orientações atuais de reconhecimento da receita presente na IAS 18 (CPC 30) Receitas, IAS 11 (CPC 17) Contratos de Construção e as interpretações relacionadas. A norma determina que a receita deve ser reconhecida de forma líquida de contraprestação variável. Eventuais descontos, abatimentos, restituições, créditos, concessões de preços, incentivos, bônus de desempenho, penalidades ou outros itens similares são classificados pela norma como contraprestação variável. O impacto na adoção deste pronunciamento ocorreu no reconhecimento dos ressarcimentos aos clientes decorrentes das penalidades por violação de indicadores de qualidade no fornecimento de energia elétrica, principalmente os indicadores DIC, FIC, DMIC e DICRI, como redução das receitas de uso da rede de distribuição (TUSD). Até 31 de dezembro de 2017, esses ressarcimentos eram reconhecidos como despesa operacional. Os impactos da adoção do CPC 47 (IFRS 15) na demonstração do resultado para os períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2018, estão abaixo apresentados: Saldo sem adoção do IFRS a Efeitos da Adoção IFRS 15 (CPC 47) (a) Saldo Publicado a Saldo sem adoção do IFRS a Efeitos da Adoção IFRS 15 (CPC 47) Saldo Publicado a Receita Líquida (11.346) (20.850) Despesas gerais e administrativas ( ) ( ) ( ) ( ) (a) Valor total de penalidades contabilizado como redução da TUSD na Receita Líquida IFRS 9 (CPC 48) - Instrumentos Financeiros A partir de 1º de janeiro de 2018, a Companhia adotou a IFRS 9 (CPC 48) e não reapresentará as informações comparativas de períodos anteriores decorrentes das alterações na classificação e mensuração de instrumentos financeiros, incluindo perdas de crédito esperadas. As eventuais diferenças nos saldos contábeis de ativos e passivos financeiros resultantes da adoção inicial da IFRS 9 (CPC 48) foram reconhecidas na rubrica de lucros/prejuízos acumulados. Classificação Ativos e passivos financeiros A IFRS 9 (CPC 48) contém três principais categorias de classificação para ativos financeiros: mensurados ao custo amortizado, ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (VJORA) e ao valor justo por meio do resultado (VJR). A norma elimina as categorias existentes no CPC 38 (IAS 39) de mantidos até o vencimento, empréstimos e 12

14 recebíveis e disponíveis para venda. Os novos requerimentos de classificação não produziram impactos na contabilização dos ativos e passivos financeiros da Companhia, conforme demonstrado abaixo: R$ mil Classificação CPC 38/IAS 39 Classificação CPC 48/IFRS 9 Saldo em Ativos financeiros (Circulante/Não circulante) Caixa e equivalentes de caixa (CDB) Custo amortizado Custo amortizado Títulos e valores mobiliários (CDB) Mantido até o vencimento Custo amortizado Consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes VJR VJR Ativo financeiro de concessões Disponível para venda VJR Ativos financeiros do setor Empréstimos e recebíveis Custo amortizado Swap VJR VJR Total de ativos financeiros Passivos financeiros (Circulante/Não circulante) Fornecedores Custo amortizado Custo amortizado Empréstimos e finaciamentos Custo amortizado Custo amortizado Debêntures Custo amortizado Custo amortizado Swap VJR VJR Total de passivos financeiros Redução ao valor recuperável (impairment) - Ativos financeiros e ativos contratuais A IFRS 9 (CPC 48) substitui o modelo de perdas incorridas do CPC 38 (IAS 39) por um modelo prospectivo de perdas de crédito esperadas. Essa alteração do modelo, tem como objetivo reconhecer perdas de crédito esperadas para todos os instrumentos financeiros para os quais houve aumentos significativos no risco de crédito desde o reconhecimento inicial, avaliados de forma individual ou coletiva, considerando todas as informações razoáveis e sustentáveis, incluindo informações prospectivas. Com base no novo modelo, as perdas estimadas para contas a receber foram calculadas com base na experiência real de perda de crédito dos últimos três anos (2017, 2016 e 2015). A Companhia adotou uma abordagem simplificada e realizou o cálculo das taxas de perda separadamente por classe de consumo. Além disso, quando aplicável, para o segmento de poder público, foram consideradas as mudanças no risco de crédito seguindo critério julgamental que reporte a expectativa de perda esperada para esses clientes. Os impactos decorrentes da adoção inicial da IFRS 9/CPC 48 em 1º de janeiro de 2018 foram reconhecidos diretamente no Patrimônio Líquido, sem transitar pelo resultado do período, como segue: 13

15 Saldo sem adoção do IFRS 9 em Efeitos da Adoção IFRS 9 (CPC 48) Saldo Publicado a Ativo Clientes ( ) Tributo diferido Patrimônio Líquido Lucros (Prejuízos) acumulados ( ) ( ) b) Aplicação das normas novas e revisadas, a partir de 1º de janeiro de 2018, que não tiveram efeito ou não tiveram efeito material sobre os montantes divulgados no período atual e em períodos anteriores. Em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018: Modificações à IFRS 10 (CPC 36) e IAS 28 (CPC 18) - Venda ou contribuição de ativos entre investidor e seu associado ou Joint Venture. Modificações à IFRS 2 (CPC 10) - Classificação e mensuração de transações de pagamentos baseados em ações. IFRIC 22 Transações em moeda estrangeira e considerações antecipadas. Modificações à IAS 40 (CPC 28) - Transferências de propriedades de investimento. Modificações à IFRS 1 (CPC 37) e IAS 28 (CPC 18) - Ciclos de melhorias anuais IFRIC 23 Incertezas sobre tratamentos de imposto de renda c) Em vigor para períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2019: IFRS 16 (CPC 06 (R2)) Arrendamento mercantil. A IFRS 16 (CPC 06 (R2)) estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e evidenciação de arrendamentos e exige que os arrendatários contabilizem todos os arrendamentos sob um único modelo no balanço patrimonial, semelhante à contabilização de arrendamentos financeiros segundo a IAS 17. Durante o exercício de 2018, a Companhia avaliará o efeito potencial da IFRS 16 nas suas demonstrações financeiras. 14

16 3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Numerário disponível Aplicações Financeiras de liquidez imediata Certificado de Depósito Bancário (CDB) TOTAL As aplicações financeiras de liquidez imediata são pós-fixadas e correspondem a operações realizadas com instituições que atuam no mercado financeiro nacional, tendo como características alta liquidez, garantia de recompra diária pela instituição financeira, a uma taxa previamente estabelecida pelas partes e remuneração, em sua maioria, pela variação do Certificado de Depósito Interbancário (CDI), com perda insignificante de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média das aplicações é de 93,6% do CDI em 30 de junho de 2018 (73,7% do CDI em 31 de dezembro de 2017). A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e uma análise de sensibilidade de ativos e passivos financeiros são divulgadas na nota explicativa TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Certificado de Depósito Bancário (CDB) Fundo de investimento TOTAL São representados por: (i) garantias oferecidas para participação em leilões de energia, (ii) valores provenientes de venda de ativos que ficam retidos para reinvestimentos na rede elétrica, (iii) fundos de investimentos e (iv) aplicações que têm seus vencimentos superiores a três meses da data de aplicação, com perda de valor em caso de resgate antecipado. A remuneração média dessas aplicações é de 99,3% do CDI em 30 de junho de 2018 (57,3% do CDI em 31 de dezembro de 2017). 15

17 5. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS, PERMISSIONÁRIAS E CLIENTES Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total Fornecimento faturado Fornecimento não faturado Parcelamento de débitos Suprimento e encargos de uso da rede elétrica (-) Provisão esperada para créditos de liquidação duvidosa ( ) - ( ) ( ) - ( ) TOTAL A Provisão Esperada para Créditos de Liquidação Duvidosa (PECLD) é constituída considerando um modelo prospectivo, com base na experiência real de perda de crédito nos últimos três anos e considerada suficiente pela Administração para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos. No primeiro semestre de 2018, foram realizadas baixas de clientes incobráveis no montante de R$ (R$ no primeiro semestre de 2017). As baixas foram realizadas contra a provisão esperada para créditos de liquidação duvidosa já constituída, não gerando, assim, impacto no resultado do período. Os saldos de parcelamento de débitos incluem parcelamentos de faturas de consumidores em função dos programas de negociação realizados. Os saldos de parcelamentos de débitos encontram-se ajustados a valor presente, quando aplicável. A taxa de desconto utilizada pela Administração para o desconto a valor presente para esses itens é de aproximadamente 14,0% a.a. Os saldos vencidos e a vencer estão distribuídos da seguinte forma: Saldos a Vencer Classe de consumidor Faturado (1) Não Faturado Vencidos até 90 dias Vencidos há mais de 90 dias TOTAL PCLD Residencial ( ) ( ) Industrial (62.219) (58.840) Comercial ( ) ( ) Rural (1.960) (3.442) Poder Público ( ) ( ) Iluminação Pública (21.191) (19.459) Serviço Público (8.812) (17.998) SUBTOTAL - CONSUMIDORES ( ) ( ) Encargos de uso da rede elétrica (5.304) - TOTAL ( ) ( ) (1) Inclui o montante de R$ , referente ao saldo de parcelamento de débitos. 16

18 Em 01 de julho de 2016, foi publicado decreto devidamente regulamentado pela Secretaria da Fazenda do Rio de Janeiro, que permitiu a compensação dos recebíveis em aberto de janeiro de 2015 a abril de 2016, referente ao Poder Público Estadual, no montante de R$ Este decreto permitiu a compensação integral do saldo acima com valores a pagar de ICMS em até 29 parcelas. A compensação teve início em agosto de Em 29 de junho de 2017, foi publicado o Ofício nº353 da Subsecretária de Finanças do Estado, que permitiu a compensação dos recebíveis em aberto de maio de 2016 a maio de 2017, referente ao Poder Público Estadual, no montante de R$ Este decreto permitiu a compensação integral do saldo acima com valores a pagar de ICMS em até 18 parcelas. A compensação teve início em julho de A Companhia assinou um acordo de parcelamento com um grande cliente da classe de serviço público, cujo montante a receber, em 30 de junho de 2018, é de R$ Esse parcelamento encontra-se classificado no saldo de parcelamento de débitos. Seguem abaixo as movimentações da PECLD no primeiro semestre de 2018 e de 2017: SALDO EM ( ) Aplicação inicial IFRS 9 (CPC 48) ( ) Adições (Nota 26) ( ) Baixas SALDO EM ( ) SALDO EM ( ) Adições (Nota 26) ( ) Baixas SALDO EM ( ) A exposição da Companhia a riscos de crédito relacionados a consumidores, concessionárias, permissionárias e clientes é divulgada na nota explicativa

19 6. TRIBUTOS A RECUPERAR Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ICMS a compensar Outros IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Imposto de Renda retido na fonte Antecipações TOTAL TRIBUTOS DIFERIDOS Ativo Diferido Passivo Diferido Líquido Diferido Ativo Diferido Passivo Diferido Líquido Diferido IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS ( ) ( ) Provisão esperada para créditos de liquidação duvidosa (Nota 5) Provisão para participação nos lucros e resultados Provisões para riscos (Nota 18) Complemento plano de pensão - CVM 695/12 (Nota 20) Outros Prejuízos Fiscais Base Negativa Instrumentos financeiros derivativos (Nota 30) (74.820) (36.057) (4.322) Remuneração do Ativo Financeiro - ( ) ( ) - ( ) ( ) ATIVO/ (PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO BRUTO ( ) ( ) Apresentação pelo líquido ( ) ( ) ATIVO/ (PASSIVO) TRIBUTÁRIO DIFERIDO LÍQUIDO Para fundamentar os créditos fiscais diferidos registrados, a Companhia atualizou, já considerando as realizações até 30 de junho de 2018, o estudo técnico de viabilidade de realização fiscal. O estudo indica a recuperação dos créditos fiscais diferidos registrados em 30 de junho de 2018 em até cinco anos, conforme cronograma anual de realização a seguir: TOTAL BRUTO

20 A Companhia estima que a realização dos créditos fiscais diferidos ao longo do ano de 2018 será concentrada nos itens de provisão esperada para créditos de liquidação duvidosa, instrumentos financeiros derivativos e outros. 8. ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS DO SETOR A rubrica representa os saldos a receber e/ou a pagar relativos a ativos e passivos financeiros do setor incorridos e ainda não realizados pela tarifa da Companhia. Segue abaixo a composição do saldo de ativos e passivos financeiros do setor em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017: Circulante Não circulante Valores Homologados Próximos Reajustes Próximos Reajustes Total ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO Itens da Parcela A ( ) (45.222) (90.446) ( ) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - ( ) - (929) - (1.859) - ( ) Custo de aquisição de energia Encargo do Serviço do Sistema - ESS - ( ) - (44.293) - (88.587) - ( ) PROINFA Transporte de energia elétrica - Itaipu - (1.611) (1.611) Transporte de energia pela rede básica - (31.564) (31.564) Itens Financeiros - ( ) (48.031) (96.060) ( ) Outros itens financeiros - ( ) ( ) Sobrecontratação de energia / exposição involuntária (40.115) - (80.230) - ( ) Neutralidade da Parcela A (811) - (1.622) - (2.433) Devoluções Tarifárias - (34.963) - (7.105) - (14.208) - (56.276) ATIVOS /(PASSIVOS) financeiros do setor bruto ( ) (93.253) ( ) ( ) Apresentação pelo líquido ( ) (93.253) ( ) ( ) ATIVOS /(PASSIVOS) financeiros do setor líquido - (2.461) (2.461) Circulante Não circulante Valores Homologados Próximos Reajustes Próximos Reajustes Total ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO ATIVO PASSIVO Itens da Parcela A (38.967) ( ) ( ) ( ) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - (3.883) - ( ) - (24.477) - ( ) Custo de aquisição de energia Encargo do Serviço do Sistema - ESS - (35.084) - ( ) - (87.526) - ( ) PROINFA Transporte de energia elétrica - Itaipu (2.075) - (415) 976 (2.490) Transporte de energia pela rede básica (31.200) - (6.240) (37.440) Itens Financeiros ( ) ( ) (82.605) ( ) Outros itens financeiros ( ) ( ) Sobrecontratação de energia / exposição involuntária ( ) - (74.936) 34 ( ) Neutralidade da Parcela A Devoluções Tarifárias (38.347) - (7.669) - (46.016) ATIVOS /(PASSIVOS) financeiros do setor bruto ( ) ( ) ( ) ( ) Apresentação pelo líquido ( ) ( ) ( ) ( ) ATIVOS /(PASSIVOS) financeiros do setor líquido - (98.859) (98.859) ATIVOS / (PASSIVOS) financeiros do setor líquido - (98.859) (98.859) Segue abaixo a movimentação dos saldos de ativos e passivos financeiros do setor no primeiro semestre de 2018 e de 2017: 19

21 SALDO EM (+) Constituição (a) (+) Amortização (a) (+) Pagamento de recursos de Conta CCRBT (a) (-) Recebimento Tesouro Nacional - Ressarcimento P&D (81.759) (+) Atualização Selic (Nota 28) SALDO EM SALDO EM ( ) (-) Constituição (a) ( ) (+) Amortização (a) (+) Pagamento de recursos de Conta CCRBT (a) (+) Atualização Selic (Nota 28) SALDO EM ( ) (a) Saldos reconhecidos no resultado em Receita Líquida, na rubrica ativos e passivos financeiros do setor receita não faturada (vide nota 24), que incluíram os recursos da Conta Ambiente de Contratação Regulada (Conta-ACR) e Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT). Segue abaixo a movimentação do saldo de ativos e passivos financeiros por ciclo tarifário: Homologado pela Aneel no reajuste de Próximos Reajustes Tarifários Total Saldo homologado pela Aneel no reajuste de Ativos e passivos financeiros do setor (Amortização/Constituição) (7.134) Devoluções Tarifárias (1) (34.963) (13.650) SALDO EM (2.461) (1) Refere-se a ultrapassagem de demanda e excedente de reativos a serem faturados para os consumidores e repassados pela tarifa diretamente através da Parcela B. a) Reajuste tarifário Em 13 de março de 2018, foi aprovado pela Aneel o processo de reajuste das tarifas da Companhia. O resultado homologado representa um reajuste tarifário médio de 10,36%, e engloba todas as classes de consumo (residencial, industrial, comercial, rural e outras). O índice de reajuste é constituído de dois componentes: (i) Estrutural, que passa a integrar a tarifa, de 7,83%, compreendido pelos custos não gerenciáveis (Parcela A) e gerenciáveis (Parcela B); e (ii) Financeiro, aplicado exclusivamente aos próximos 12 meses, e retirado da bolha financeira do processo anterior, que somam 2,53%. As novas tarifas entraram em vigor a partir de 15 de março de

22 9. ATIVO FINANCEIRO DE CONCESSÕES Representa os valores a serem recebidos ao final da concessão do poder concedente, ou para quem este delegar, a título de indenizações pelos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão da Companhia. Em março de 2017, a Companhia assinou um aditivo ao contrato de concessão que assumiu novas obrigações relacionadas a indicadores de qualidade de serviço, aderiu às cláusulas de monitoramento econômico-financeiro, de neutralidade da Parcela A e permitiu alterar a data de reajuste para março de Neste contexto, foi homologada uma nova Base de Remuneração Regulatória para a Companhia pela Aneel. A MP 579/2012, convertida na Lei nº /2013, determinou que o cálculo da indenização do ativo financeiro, correspondente às parcelas dos investimentos efetuados e não recuperados por meio da prestação de serviços relacionados à concessão, utilizará a metodologia de valor novo de reposição ( VNR ). No entendimento da Administração da Companhia, este fato alterou as condições contratuais da concessão relacionadas à forma de indenizar a Companhia pelos investimentos realizados na infraestrutura vinculada à prestação de serviços outorgados, que até o exercício de 2011, era reconhecido pelo custo histórico. Movimentação dos saldos, referentes ao ativo indenizável ao final da concessão, no primeiro semestre de 2018 e de 2017: Ativo Financeiro Bruto Obrigações Especiais Ativo Financeiro Líquido SALDO EM ( ) Adições (a) (26.853) Valor justo atualização VNR (Nota 24) (18.196) Baixas (1.623) - (1.623) SALDO EM ( )

23 Ativo Financeiro Bruto Obrigações Especiais Ativo Financeiro Líquido SALDO EM ( ) Adições (a) (b) ( ) (32.695) Valor justo atualização VNR (Nota 24) (9.158) Baixas (825) - (825) SALDO EM ( ) (a) Transferência proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01 (vide nota explicativa 13). (b) Inclui (R$97.540) referente as receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos registradas em Obrigações especiais, que a partir do 4º ciclo de revisão tarifária, ocorrido em 15 de março de 2017, começaram a ser amortizadas com taxa de amortização de 3,8%. 10. OUTROS CRÉDITOS CIRCULANTE Adiantamento a fornecedores Contribuição iluminação pública Dispêndios a reembolsar Desativações e alienações em curso Subvenção baixa renda Subvenção CDE (a) Outros TOTAL (a) Inclui subvenção decorrente dos Decretos n o 7.945/13 e 8.221/ INVESTIMENTOS Avaliado a valor justo (a) Bens de renda (b) Outros TOTAL (a) Investimentos avaliados a valor justo são algumas participações societárias em outras empresas, avaliadas pelo valor de mercado, que a Companhia detém. (b) Bens de renda é composto por terreno que se encontra disponível para locação. Mensalmente esse terreno vem sendo depreciado. 22

24 12. IMOBILIZADO Taxa Média Anual % Custo Histórico Depreciação Acumulada Valor Líquido Valor Líquido Distribuição (a) 4, (21.189) Administração 7, ( ) Comercialização 7, (8.214) EM SERVIÇO ( ) Administração EM CURSO TOTAL DO IMOBILIZADO ( ) (a) Imobilizado da distribuição refere-se a equipamentos que não estão vinculados a atividade de distribuição de energia elétrica. Segue abaixo a mutação do imobilizado no primeiro semestre de 2018 e de 2017: Saldos em Adições Baixas Transferências para Serviço Saldos em IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Custo Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias (89) Máquinas e equipamentos Veículos (93) Móveis e utensílios Obrigações Especiais (398) (398) TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO (182) (-) Depreciação Edificações, obras civis e benfeitorias (33.448) (1.308) 89 - (34.667) Máquinas e equipamentos ( ) (11.448) - - ( ) Veículos (4.904) (152) 93 - (4.963) Móveis e utensílios (78.078) (699) - - (78.777) Obrigações Especiais TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO/DEPRECIAÇÃO ( ) (13.599) ( ) IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias (60) Máquinas e equipamentos (5.479) Veículos Móveis e utensílios TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO (5.539) TOTAL DO IMOBILIZADO (9.859)

25 Saldos em Adições Baixas Transferências para Serviço Saldos em IMOBILIZAÇÕES EM SERVIÇO Custo Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias Máquinas e equipamentos (595) Veículos Móveis e utensílios (9.452) Obrigações Especiais (398) (398) TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - CUSTO (10.047) (-) Depreciação Edificações, obras civis e benfeitorias (30.873) (1.284) - - (32.157) Máquinas e equipamentos ( ) (14.084) ( ) Veículos (4.582) (188) - - (4.770) Móveis e utensílios (86.445) (707) (77.702) Obrigações Especiais TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM SERVIÇO - DEPRECIAÇÃO ( ) (16.255) ( ) IMOBILIZAÇÕES EM CURSO Terrenos Edificações, obras civis e benfeitorias (4) (2.131) Máquinas e equipamentos (14.674) (16.149) Veículos Móveis e utensílios (25) 72 TOTAL DA IMOBILIZAÇÃO EM CURSO (14.678) (18.305) TOTAL DO IMOBILIZADO (5.211) (14.802) No primeiro semestre de 2018, foi incorporado ao ativo imobilizado, a título de capitalização de juros, o montante de R$581 (R$464 no primeiro semestre de 2017), cuja taxa média de capitalização foi de 8,0% ao ano. i. Taxas anuais de depreciação: As principais taxas anuais de depreciação, com base na estimativa da vida útil dos bens, são as seguintes: COMERCIALIZAÇÃO % ADMINISTRAÇÃO % Edificações 3,33 Edificações 3,33 Equipamento geral 6,25 Equipamento geral 6,25 Veículos 14,29 Veículos 14,29 A Companhia não identificou indícios de perda do valor recuperável para os ativos imobilizados em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de Para os ativos imobilizados que não possuem garantia de indenização, os itens são depreciados pelo método linear respeitando a vida útil do bem. 24

26 13. INTANGÍVEL Custo Histórico Amortização Acumulada Valor Líquido Valor Líquido Direito de uso da concessão ( ) Outros (a) ( ) EM SERVIÇO ( ) Direito de uso da concessão Outros (a) EM CURSO TOTAL INTANGÍVEL ( ) (a) Inclui basicamente softwares O Intangível está líquido de obrigações especiais, que representam as contribuições da União, dos Estados, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade de distribuição. Os investimentos na rede de distribuição são inicialmente registrados no intangível em curso, durante o período de construção. Quando finalizados, os investimentos são bifurcados e parte do valor é registrado no intangível em serviço, referente ao valor que será amortizado durante o prazo de concessão, e a outra parte é transferida para o ativo financeiro da concessão e será recebido como indenização ao final da concessão. No primeiro semestre de 2018, foi incorporado ao ativo intangível, a título de capitalização de juros, o montante de R$9.169 (R$ no primeiro semestre de 2017), cuja taxa média de capitalização foi de 8,0% ao ano. A infraestrutura, utilizada pela Companhia, é vinculada ao serviço de distribuição, não podendo ser retirada, alienada, cedida ou dada em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador, sendo que, se ocorrer, deve atender à Resolução Aneel nº 20/99. 25

27 Segue abaixo a mutação do intangível no primeiro semestre de 2018 e de 2017: Saldos em Adições Baixas Transferências entre contas (a) Saldos em EM SERVIÇO Direito de uso da concessão (47.919) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) - - (11.478) ( ) (47.919) Outros Obrigações Especiais - Outros (82.486) (82.486) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO (47.919) (-) Amortização Direito de uso da concessão ( ) ( ) ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) ( ) ( ) Outros ( ) (35.008) - - ( ) Obrigações Especiais - Outros ( ) (33.425) - - ( ) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO ( ) ( ) ( ) EM CURSO Direito de uso da concessão ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão (95.321) (30.017) (87.007) ( ) Outros (18.165) (18.165) TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO ( ) TOTAL (3.007) (75.517) (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01 e transferência do Ativo Financeiro da Concessão referente às Obrigações Especiais, vide nota explicativa 9. 26

28 Saldos em Adições Baixas Transferências entre contas (a) Saldos em EM SERVIÇO Direito de uso da concessão (6.651) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) - - (85.337) ( ) (6.651) Outros Obrigações Especiais - Outros (82.486) (82.486) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO (6.651) (-) Amortização Direito de uso da concessão ( ) ( ) ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) ( ) ( ) Outros ( ) (32.809) - - ( ) Obrigações Especiais - Outros ( ) (31.225) - - ( ) TOTAL DO INTANGÍVEL EM SERVIÇO/AMORTIZAÇÃO ( ) ( ) ( ) EM CURSO Direito de uso da concessão (16.347) ( ) Obrigações Especiais - Direito de uso da concessão ( ) (96.133) ( ) (16.347) Outros (6.500) (75.619) (6.500) (75.619) TOTAL DO INTANGÍVEL EM CURSO (22.847) (46.739) TOTAL (25.676) (24.052) (a) Transferência para o Ativo Financeiro da Concessão proveniente da bifurcação dos ativos quando da entrada em serviço, conforme IFRIC 12 / ICPC 01, vide nota explicativa 9. A Administração da Companhia entende que a amortização do ativo intangível deve refletir a forma na qual os benefícios futuros referentes à utilização dos ativos são esperados que sejam consumidos pela Companhia ou o término da concessão, o que ocorrer antes. O padrão de consumo destes ativos está relacionado às vidas úteis estimadas de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infraestrutura de distribuição. Como resultado da utilização desse critério de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear já que o regulador utiliza estas vidas úteis estimadas como base para determinação da tarifa a ser cobrada pela prestação dos serviços objetos das concessões, conforme contratos de concessão. 27

29 14. FORNECEDORES CIRCULANTE Comercialização no mercado de curto prazo Encargos de uso da rede elétrica Energia livre ressarcimento a geradoras Leilões de energia Itaipu binacional UTE Norte Fluminense Materiais e serviços TOTAL TRIBUTOS A PAGAR Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES ICMS a pagar Parcelamento - Lei / PIS e COFINS a pagar INSS Outros IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL IRRF a pagar TOTAL

30 16. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Financiador Circulante Não Circulante Total Principal Encargos Total Principal TN - Par Bond TN - Caução - Par Bond ( ) ( ) (99.537) TN - Discount Bond TN - Caução - Discount Bond (89.597) (89.597) (69.714) 4131 Citibank Citibank China Construction Bank Bonds Custo de captação (4.983) - (4.983) (19.518) (24.501) - Custo Fee de covenants (434) - (434) (181) (615) - MOEDA ESTRANGEIRA - TOTAL ELETROBRAS - Reluz CCB - Banco do Brasil CCB - Banco do Brasil CCB - Bradesco CCB - CEF CCB - IBM Leasing IBM CCB - Santander CCB - Santander BNDES - CAPEX 2009/10 SUB C BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2011/12 SUB BNDES - CAPEX 2013/14 SUB A BNDES - CAPEX 2013/14 SUB B BNDES - CAPEX 2013/14 SUB C BNDES - CAPEX 2013/14 SUB D BNDES - CAPEX 2013/14 SUB E BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB A BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB B BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB C BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB D BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB E BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB F BNDES - OLIMPÍADAS 2013/16 SUB G FINEP - Inovação e pesquisa Conta Garantida - CEF Mútuo - Light Energia FIDC 2018 Série A FIDC 2018 Série B Nota Promissória - 4ª NP Fianças bancárias diversas - (150) (150) - (150) (107) Cotas Subordinadas FIDC (35.080) - (35.080) - (35.080) - Retenção FIDC (12.293) - (12.293) - (12.293) - Custo de captação (10.393) - (10.393) (34.228) (44.621) (4.427) Custo Fee de covenants (1.236) MOEDA NACIONAL - TOTAL TOTAL

31 Segue quadro abaixo com condições contratuais dos empréstimos e financiamentos em 30 de junho de 2018: Amortização do Principal Financiador Data de Assinatura Moeda Taxa de Juros a.a (a) Taxa Efetiva (a) Início Forma de pagamento Término TN - Par Bond US$ 69,80% CDI 4,71% Abr/2024 Única Abr/2024 TN - Caução - Par Bond US$ U$ Treasury - Abr/2024 Única Abr/2024 TN - Discount Bond US$ 69,80% CDI 4,71% Abr/2024 Única Abr/2024 TN - Caução - Discount Bond US$ U$ Treasury - Abr/2024 Única Abr/ Citibank US$ CDI + 3,50% N/A Fev/2018 Semestral Fev/ Citibank US$ CDI + 3,50% 11,11% mai/18 Semestral Ago/ China Construction Bank US$ CDI + 4,50% 12,18% Set/2017 Anual Set/2019 Bonds US$ 142,79% CDI 10,50% Mai/2023 Única Mai/2023 Eletrobras - Reluz R$ 5,00% 5,00% Set/2014 Mensal Ago/2019 CCB Banco do Brasil R$ 140% do CDI 10,29% Ago/2017 Bimestral Fev/2019 CCB Banco do Brasil R$ CDI + 3,50% 11,11% Mai/2018 Única Mai/2018 CCB - CEF R$ CDI + 4,05% 11,70% Set/2016 Trimestral Jun/2018 CCB Bradesco R$ CDI + 3,50% 11,11% Fev/2017 Trimestral Nov/2019 CCB - IBM R$ CDI + 3,44% 11,54% Jan/2017 Trimestral Mai/2020 Leasing IBM R$ CDI + 2,90% 10,46% Fev/2017 Mensal Fev/2020 CCB - Santander R$ CDI + 4,50% 12,18% Mai/2017 Trimestral Ago/2018 CCB - Santander R$ CDI + 3,50% 11,11% Mai/2018 Única Mai/2018 BNDES - Capex 2009/10 Sub C R$ 4,50% 4,50% Mai/2011 Mensal Set/2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub R$ TJLP 6,17% Abr/2013 Mensal Mar/2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub R$ TJLP + 1,81% 8,09% Abr/2013 Mensal Mar/2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub R$ TJLP + 2,21% 8,52% Abr/2013 Mensal Mar/2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub R$ TJLP + 3,21% 9,78% Abr/2013 Mensal Mar/2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub R$ TJLP + 2,21% 8,52% Abr/2013 Mensal Mar/2019 BNDES - Capex 2011/12 Sub R$ TJLP + 3,21% 9,78% Abr/2013 Mensal Mar/2019 BNDES - Capex 2013/14 Sub A R$ TJLP + 2,78% 9,12% Abr/2015 Mensal Mar/2021 BNDES - Capex 2013/14 Sub B R$ SELIC + 2,78% 10,33% Mar/2015 Mensal Mar/2021 BNDES - Capex 2013/14 Sub C R$ 6,00% 6,00% Abr/2015 Mensal Ago/2024 BNDES - Capex 2013/14 Sub D R$ TJLP + 2,78% 9,12% Abr/2015 Mensal Mar/2021 BNDES - Capex 2013/14 Sub E R$ SELIC + 2,78% 10,33% Abr/2015 Mensal Mar/2021 BNDES - CAPEX 2015/16 Sub A R$ TJLP + 3,74% 10,14% Abr/2017 Mensal Mar/2023 BNDES - CAPEX 2015/16 Sub B R$ SELIC + 4,08% 11,73% Abr/2017 Mensal Mar/2023 BNDES - CAPEX 2015/16 Sub C R$ TJLP + 3,74% 10,14% Abr/2017 Mensal Mar/2023 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub A R$ TJLP + 2,58% 9,97% Jan/2015 Mensal Dez/2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub B R$ TJLP + 3,58% 8,91% Jan/2015 Mensal Dez/2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub C R$ SELIC + 2,58% 10,12% Jan/2015 Mensal Dez/2020 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub D R$ TJLP + 2,58% 8,91% Jan/2016 Mensal Dez/2021 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub E R$ TJLP + 3,58% 9,97% Jan/2016 Mensal Dez/2021 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub F R$ SELIC + 2,58% 10,12% Jan/2016 Mensal Dez/2021 BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub G R$ 3,50% 3,50% Jan/2016 Mensal Dez/2021 FINEP - Inovação e Pesquisa R$ 4,00% 4,00% Mai/2016 Mensal Mai/2022 Conta Garantida - CEF R$ CDI + 6,3% N/A Mai/2018 Única Mai/2018 Nota Promissória - 4ª NP R$ CDI + 3,5% 11,11% Jan/2019 Única Jan/2019 FIDC 2018 Série A R$ CDI + 1,20% 8,64% Jul/2019 Mensal Jun/2024 FIDC 2018 Série B R$ IPCA + 5,75% 10,39% Jul/2019 Mensal Jun/2024 (1) Taxas de juros divulgadas representam o custo efetivo da divida, uma vez que a Companhia contratou instrumentos financeiros derivativos (a) As taxas de juros divulgadas representam o custo efetivo da dívida, uma vez que a Companhia contratou instrumentos financeiros derivativos. 30

32 As principais operações financeiras no primeiro semestre de 2018 foram: No primeiro trimestre de 2018, foram realizadas liberações do contrato da Companhia com a IBM que totalizaram R$ As operações têm amortizações trimestrais, com vencimentos ao longo de 2020 e taxa de CDI + 3,9% a.a. Em 01 de fevereiro de 2018, foi realizada a rolagem das dívidas da Companhia com o Citibank. A rolagem foi no valor de R$ , com vencimento em 02 de agosto de A operação foi realizada por meio de operação 4131 com swap vinculado ao custo de CDI + 3,5% a.a. Em 08 de fevereiro de 2018, foi realizada a captação de R$ da Companhia com o Banco do Brasil, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário. A operação tem vencimento em 07 de agosto de 2018 e taxa de CDI + 3,5% a.a. Em 08 de fevereiro de 2018, foi realizada a captação de R$ da Companhia com o Banco Santander, por meio de uma Cédula de Crédito Bancário. A operação tem vencimento em 08 de agosto de 2018 e taxa de CDI + 3,5% a.a. Em 03 de maio de 2018, foram internalizados os recursos captados através da oferta no mercado internacional de notes units, consistentes de senior notes emitidas, com garantia fidejussória da Light ( Notes Units ). As Notes Units foram emitidas no mercado internacional no valor total de USD As Notes Units têm vencimento em 03 de maio de 2023 e farão jus a juros remuneratórios semestrais de 7,25% ao ano. A Companhia contratou hedge para todo o fluxo da operação, na modalidade full swap, com custo médio de 142,86% do CDI. Os recursos obtidos com a emissão das Notes Units serão utilizados pelas controladas para: (i) pagamento de dívidas de curto e longo prazo; (ii) estender o vencimento de empréstimos e financiamentos; e (iii) reforço de sua liquidez. Em 03 de maio de 2018, a Companhia quitou as seguintes dívidas: (i) dívida com o Banco do Brasil referente a operação de Cédula de Crédito Bancário no montante de R$ ; (ii) dívida com o Banco Santander referente a operação de Cédula de Crédito Bancário no montante de R$ ; e (iii) dívida com a Caixa Econômica Federal referente a operação de Conta Garantida no montante de R$ Em 08 de maio de 2018, a Companhia quitou a dívida adquirida junto a Light Energia referente ao contrato de mútuo no montante de R$

33 Em 04 de junho de 2018, foi constituído o Fundo de Investimento em Direitos Creditórios ( FIDC ) que é garantido pelos recebíveis da Companhia. O FIDC foi dividido em duas séries: (i) 1ª série, de R$ com taxa de CDI + 1,20% a.a. e; (ii) 2ª série, de R$ com taxa de IPCA + 5,75% a.a. A dívida tem prazo de 6 anos, sendo um ano de carência com sessenta parcelas mensais e tem como principal objetivo a rolagem das dívidas vincendas. Após a Operação foi realizada a Emissão das Cotas Subordinadas do FIDC no montante de R$ As Cotas Subordinadas não foram objeto de distribuição pública e foram integralizadas exclusivamente pela Companhia com o objetivo de atender às condições precedentes para integralização de Cotas Seniores do FIDC (atendimento à relação mínima de 102,5% e composição das reservas iniciais do FIDC), e com isto viabilizar a emissão de Cotas Seniores e consequentemente a cessão de direitos creditórios da Companhia para o FIDC. O regulamento do FIDC especifica que a obrigação de integralização de Cotas Subordinadas pela Cedente restringe-se à (i) integralização para atendimento das condições precedentes para a integralização de Cotas Seniores e (ii) situações de patrimônio líquido do FIDC ou inexistência de recursos para a adoção e manutenção dos procedimentos necessários à cobrança dos direitos creditórios e dos ativos financeiros do FIDC. As Cotas Subordinadas permitem amortizações intermediárias, em casos de excesso de subordinação no FIDC, porém seu resgate somente poderá ser realizado após o resgate integral das Cotas Seniores, agendado para junho de Em 11 de junho de 2018, a Companhia quitou a dívida com a Caixa Econômica Federal referente a operação de Cédula de Crédito Bancário no montante de R$ Em 18 de junho de 2018, a Companhia realizou a amortização parcial da 4ª Emissão de Notas Promissórias no montante de R$ Além das cauções destacadas no quadro acima, os empréstimos estão garantidos por avais da controladora Light S.A., e recebíveis da Companhia dados em garantia no montante de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Ainda, foram cedidos direitos creditórios, presentes e futuros, da Companhia, sendo disponibilizado anualmente o montante máximo de R$ , para constituição do FIDC. As parcelas relativas ao principal dos empréstimos e financiamentos, classificadas no passivo não circulante, têm os seguintes vencimentos em 30 de junho de 2018: 32

34 Moeda Nacional Moeda Estrangeira Total após TOTAL Seguem abaixo as movimentações dos empréstimos e financiamentos no primeiro semestre de 2018 e de 2017: Principal Encargos Total SALDO EM Empréstimos e financiamentos obtidos Variação monetária e cambial Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - (97.480) (97.480) Amortização de financiamentos ( ) - ( ) Amortização do custo de captação Custo de captação (69.105) - (69.105) Cotas Subordinadas FIDC (47.373) - (47.373) Encargos capitalizados ao Intangível/Imobilizado SALDO EM Principal Encargos Total SALDO EM Empréstimos e financiamentos obtidos Variação monetária e cambial (33.542) - (33.542) Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - ( ) ( ) Amortização de financiamentos ( ) - ( ) Amortização custo captação Custo de captação (5.107) - (5.107) Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado SALDO EM

35 A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros, moeda estrangeira e liquidez relacionados a empréstimos e financiamentos é divulgada na nota explicativa 30. Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de empréstimos e financiamentos, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um dos indicadores em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. As cédulas de crédito bancário do Bradesco, Santander e Banco do Brasil, a 4º Emissão de Nota Promissória, bem como os empréstimos com o Citibank, China Construction Bank, BNDES e o FIDC preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants), enquanto os Bonds possuem cláusulas restritivas por inocorrência de dívida. Em 30 de junho de 2018, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 17. DEBÊNTURES Emissão Circulante Não Circulante Total Principal Encargos Total Principal Encargos Total Debêntures 8ª Emissão Debêntures 9ª Emissão Série A Debêntures 9ª Emissão Série B Debêntures 10ª Emissão Debêntures 11ª Emissão Debêntures 12ª Emissão Série Debêntures 12ª Emissão Série Debêntures 12ª Emissão Série Debêntures 13ª Emissão Debêntures 14ª Emissão Custo de captação (7.900) - (7.900) (20.424) - (20.424) (28.324) (28.001) Custo Fee de covenants (5.723) - (5.723) (13.093) - (13.093) (18.816) (21.723) TOTAL Segue abaixo quadro com as condições contratuais das debêntures em 30 de junho de 2018: Amortização do Principal Emissão Data de Assinatura Moeda Taxa de Juros a.a Taxa efetiva Início Forma de pagamento Término Debêntures 8ª Emissão R$ CDI + 1,18% 8,62% Jun/2015 Anual Jun/2026 Debêntures 9ª Emissão Série A R$ CDI + 1,15% 8,58% Mar/2018 Anual Mai/2021 Debêntures 9ª Emissão Série B R$ IPCA + 5,74% 10,38% Mai/2020 Anual Mai/2023 Debêntures 10ª Emissão R$ 115% CDI 8,45% Mai/2018 Anual Mai/2020 Debêntures 11ª Emissão R$ CDI + 4,05% N/A Set/2016 Trimestral Jun/2018 Debêntures 12ª Emissão Série R$ CDI + 4,00% 11,64% Abr/2018 Trimestral Jan/2019 Debêntures 12ª Emissão Série R$ CDI + 4,20% 11,86% Jul/2020 Única Jul/2020 Debêntures 12ª Emissão Série R$ IPCA + 9,09% 13,88% Jul/2020 Única Jul/2020 Debêntures 13ª Emissão R$ IPCA + 7,44% 12,16% Out/2022 Única Out/2022 Debêntures 14ª Emissão R$ CDI + 3,50% 11,11% Mar/2019 Bimestral Mar/

36 Em 26 de março de 2018, ocorreu a 14ª emissão de debêntures, no montante de R$ com o Banco do Brasil, sendo que nesta data foi recebido o montante de R$ e o montante de R$ foi recebido em maio de A dívida tem o custo de CDI + 3,5% a.a. e vigência de três anos, sendo um ano de carência com amortizações bimestrais. Os recursos obtidos serão destinados integralmente para o pagamento de parcelas do principal de determinadas dívidas vincendas ao longo de 2018 com o próprio Banco do Brasil, todas obtidas para o reforço de capital de giro das operações ordinárias da Emissora. Em 12 de junho de 2018, a Companhia quitou a dívida com o Banco Bradesco referente a operação da 11ª Emissão de Debêntures no montante de R$ As parcelas relativas ao principal das debêntures classificadas no passivo não circulante têm os seguintes vencimentos em 30 de junho de 2018: Total após TOTAL Seguem abaixo as movimentações das debêntures ocorridas no primeiro semestre de 2018 e de 2017: Principal Encargos Total SALDO EM Debêntures emitidas Variação monetária Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - ( ) ( ) Amortização de debêntures ( ) - ( ) Custo de captação (5.627) - (5.627) Amortização custo de emissão Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado SALDO EM

37 Principal Encargos Total SALDO EM Variação monetária Encargos financeiros provisionados Encargos financeiros pagos - ( ) ( ) Amortização de debêntures (82.948) - (82.948) Amortização custo de emissão Encargos capitalizados ao intangível/imobilizado SALDO EM A exposição da Companhia a riscos de taxa de juros e liquidez relacionados a debêntures é divulgada na nota explicativa 30. Covenants A Companhia possui cláusulas que podem gerar antecipação do vencimento de dívidas em determinados contratos de debêntures, inclusive vencimento cruzado (cross default). O vencimento antecipado só ocorre quando do não atendimento a um indicador em dois trimestres consecutivos ou quatro trimestres intercalados. Todas as emissões de debêntures preveem a manutenção de indicadores de dívida líquida/ebitda e cobertura de juros (covenants). Em 30 de junho de 2018, a Companhia atendeu a todos os indicadores requeridos contratualmente. 18. PROVISÕES A Companhia possui processos judiciais e administrativos de natureza tributária, trabalhista e cível em diversas instâncias processuais. A Administração reavalia periodicamente os riscos de contingências relacionados a esses processos e, baseada na opinião de seus assessores legais, constitui provisão para os riscos cujas chances de um desfecho desfavorável são consideradas prováveis e cujos valores são quantificáveis. Segue abaixo o saldo das provisões, que compreendem as provisões para riscos e as provisões para honorários de êxito: 36

38 TOTAL PROVISÕES Provisão Honorários de êxito Total Provisão Honorários de êxito Total Trabalhistas Cíveis Fiscais Regulatórias TOTAL Provisões para riscos: As provisões para riscos, bem como as movimentações para o primeiro semestre de 2018 e de 2017, estão compostas da seguinte forma: PROVISÕES PARA PERDAS PROVÁVEIS Trabalhistas Cíveis Fiscais Regulatórias Total SALDO EM Adições Atualizações (79) Baixas por pagamentos (3.973) (58.127) - - (62.100) Baixas por reversões (4.012) (730) - (643) (5.385) SALDO EM Depósitos Judiciais em PROVISÕES PARA PERDAS PROVÁVEIS Trabalhistas Cíveis Fiscais Regulatórias Total SALDO EM Adições Atualizações Baixas por pagamentos (3.240) (39.477) (71) (5.777) (48.565) Baixas por reversões (3.468) (50) - - (3.518) SALDO EM Depósitos Judiciais em Em 30 de junho de 2018, está registrado em Depósitos vinculados a litígios o total de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017), dos quais R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017) referem-se às causas com provisão constituída. Os demais depósitos referem-se a processos cujas probabilidades de perda são possíveis ou remotas. Segue abaixo o saldo dos depósitos judiciais: 37

39 Trabalhistas Cíveis Fiscais Total Segue abaixo detalhamento das provisões para riscos: Provisões Trabalhistas: Funcionários próprios Funcionários terceirizados TOTAL A provisão para os riscos trabalhistas é feita com base na avaliação dos respectivos advogados patronos, avaliando o risco de perda no decorrer do processo. O valor de provisão referente a empregados próprios oscila em razão do vínculo direto com a Companhia e seus consequentes direitos. No que se refere aos terceirizados, o risco envolve em sua maioria a responsabilidade subsidiária, o que significa que a Companhia só arcará com o pagamento no caso da ausência deste por parte da real empregadora, a empresa terceirizada. Provisões Cíveis: Ações Cíveis (a) Juizado Especial Cível (b) Plano Cruzado (c) TOTAL (a) A provisão para as Ações Cíveis engloba processos quantificáveis, nos quais a Companhia é ré, e que possuem prognóstico de perda provável na avaliação dos respectivos advogados patronos. Grande parte das causas é relacionada a pleitos de danos materiais e morais pela postura ostensiva da empresa no combate às irregularidades na rede, além de questionamentos de valores pagos por consumidores. 38

40 (b) As ações de Juizado Especial Cível referem-se, em grande parte, a discussões quanto a relações de consumo, tais como cobrança indevida, corte indevido, corte por inadimplência, problemas na rede, irregularidades diversas, reclamação de conta, reclamação de medidor e problemas na transferência de titularidade. Há um limite de 40 salários mínimos para as causas em trâmite perante o Juizado Especial Cível. O provisionamento é feito a partir da separação dos sete principais motivos ofensores para a Companhia que representam aproximadamente 67% do estoque de processos; um bloco com todos os motivos relacionados a acidentes; bem como um bloco para os demais motivos. Para os seis principais ofensores e o bloco de Demais Motivos é utilizada uma média ajustada considerando 95% da amostra, ou seja, desconsiderando os 2,5% dos valores mais altos e mais baixos do valor de condenação nos últimos 12 meses. No caso do bloco de acidentes é considerada a média do valor de condenação nos últimos 12 meses. (c) São ações movidas contra a Companhia relativas ao aumento da tarifa de energia elétrica aprovado pelas Portarias n.º 38, de 27 de fevereiro de 1986 e n.º 45, de 04 de março de 1986, publicadas pelo extinto DNAEE - Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica, que contrariavam o Decreto-lei n.º 2.283/86 (decreto do Plano Cruzado), o qual previa que todos os preços ficariam congelados. Os autores dessas ações buscam a restituição dos valores supostamente pagos a maior nas faturas de energia elétrica quando da majoração das tarifas da Companhia no período em que houve o congelamento dos preços. Provisões Fiscais: ICMS Créditos homologados (a) Outros TOTAL A Companhia provisionou o montante de R$46.232, relativo a parte do valor autuado em processo por meio do qual o Estado do Rio de Janeiro pretende cobrar ICMS decorrente da utilização supostamente indevida de créditos do imposto, adquiridos pela Companhia de terceiros, e que haviam sido previamente homologados pela Secretaria Estadual de Fazenda. O débito remonta atualmente a R$ Após reavaliação, os assessores jurídicos internos e externos classificaram o valor de R$42.029, relativo ao principal (imposto), assim como o valor a ele proporcional, relativo aos honorários advocatícios da Procuradoria, no montante de R$4.203, como sendo perda provável e, todo o restante do valor autuado, relativo a juros, correção monetária e honorários advocatícios proporcionais, como perda remota. O processo administrativo encerrou-se em junho de 2015, com decisão desfavorável à Companhia, que por sua vez impetrou Mandado de Segurança com vistas a afastar a inscrição de 39

41 parte do débito em Dívida Ativa do Estado relativa aos juros e correção monetária. A liminar foi deferida, mas posteriormente foi cassada por decisão proferida em sede de Agravo de Instrumento interposto pelo Estado do Rio de Janeiro. Foi ajuizada a Execução Fiscal, tendo a Companhia apresentado apólice de seguro em garantia e, na sequência, oposto Embargos à Execução Fiscal. Foi proferida sentença nos autos da Execução Fiscal reconhecendo que devem ser expurgados os encargos moratórios (correção monetária e juros de mora) da Nota de Lançamento lavrada contra a Companhia. Aguarda-se a apreciação do Embargos de Declaração opostos pelo Estado do Rio de Janeiro. Provisões Regulatórias: Nesse tópico, a Companhia descreve as principais contingências regulatórias decorrentes de discussões administrativas com a Aneel: Auto de Infração nº 061/2017-SFE/ANEEL O Auto de Infração foi recebido em 30 de outubro de A SFE/ANEEL promoveu fiscalização durante o período de 21 de novembro de 2016 a 25 de novembro de 2016 com o objetivo de verificar a prestação de serviço pela Companhia, satisfazendo às condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, modernidade das técnicas, dos equipamentos e da instalação e a sua conservação, aplicando penalidade de multa no valor de R$36.311, por cinco não conformidades identificadas. O recurso foi protocolado na ANEEL em 09 de novembro de A Companhia provisionou o valor de R$4.440 (R$4.303 em 31 de dezembro de 2017), que é a melhor estimativa da Companhia para perda, e aguarda decisão da ANEEL. Provisões de honorários de êxito: A Administração reavalia periodicamente os processos que possuem honorários de êxito previstos para os assessores jurídicos e, baseada na opinião de seus assessores legais, para o prognóstico de resolução dos processos, constitui provisão para os compromissos de honorários de êxito das causas com prognósticos de perdas possíveis e remotas. Segue abaixo quadro com a posição e a movimentação no primeiro semestre de 2018 e de 2017: PROVISÕES PARA HONORÁRIOS DE ÊXITO Trabalhistas Cíveis Fiscais Total SALDO EM Adições Atualizações Baixas por pagamentos - (6.885) (2.200) (9.085) Baixas por reversões (2) (15) - (17) SALDO EM

42 PROVISÕES PARA HONORÁRIOS DE ÊXITO Trabalhistas Cíveis Fiscais Total SALDO EM Adições Atualizações Baixas por pagamentos (12) (4.152) (755) (4.919) Baixas por reversões (126) (751) (572) (1.449) SALDO EM CONTINGÊNCIAS A Companhia possui processos judiciais, nos quais a Administração, baseada na opinião de seus assessores legais, acredita que os riscos de perda são possíveis, e por este motivo, nenhuma provisão foi constituída. As principais contingências com probabilidade de perda possível estão compostas da seguinte forma: Saldo Quantidade de Processos (a) Saldo Quantidade de Processos (a) Cíveis Trabalhistas Fiscais TOTAL (a) Não revisado pelos auditores independentes Estão destacados a seguir os principais motivos das discussões judiciais: a) Cíveis Irregularidades A Companhia possui diversas ações cíveis onde se discutem irregularidades, decorrentes de perdas comerciais (não técnicas) ocorridas em razão de alteração de medidores, furto de equipamentos, ligações irregulares e ligações clandestinas. As discussões, em sua grande maioria, pautam-se na comprovação da irregularidade e nos valores cobrados pela concessionária em razão da constatação da mesma. O montante, atualmente quantificável, referente às ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Valores cobrados e faturas Diversas discussões judiciais tramitam atualmente onde se discutem os valores cobrados pela Companhia para a prestação do serviço, como valores de demanda, valores de consumo, encargos financeiros, 41

43 taxas, seguros, entre outros. O montante atualmente quantificável para estas ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Acidentes - A Companhia figura como ré em ações propostas por vítimas e/ou por sucessores de vítimas de acidentes envolvendo a sua rede de eletricidade e/ou a prestação do serviço, pelas mais diversas causas. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Interrupção e suspensão A Companhia figura como ré em ações cíveis discutindo a interrupção do serviço, quer seja motivada por caso fortuito ou de força maior, quer seja para fins de intervenção no sistema elétrico, entre outros motivos e, também, suspensão do serviço, quer seja em razão de inadimplência, impedimento de acesso ou substituição do medidor, entre outros fatos ensejadores da suspensão. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Equipamentos e redes A Companhia possui discussões judiciais em razão dos medidores eletrônicos utilizados pela concessionária para aferir o consumo de energia. As discussões versam sobre os mais diversos temas, como funcionalidade dos medidores, aprovação pelo órgão metrológico, entre outros e, também, discussões acerca de sua rede, em razão de extensão, remoção ou ainda participação financeira do cliente para instalação da rede. O montante atualmente quantificável referente às ações é de R$8.420 (R$6.556 em 31 de dezembro de 2017). Em relação às discussões cíveis, ressaltamos as ações propostas pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN): no primeiro trimestre de 2012, a CSN ajuizou ação pleiteando, aproximadamente, R$ a título de indenização em razão de interrupções ocorridas na sua Unidade Consumidora de Volta Redonda. Destaca-se que, do valor total requerido, R$ são relativos somente à interrupção ocorrida em 10 de novembro de 2009, que atingiu 40% do território brasileiro e mais de 90% do território paraguaio, o que, por si só, demonstra que suas causas fogem ao âmbito de atuação da Companhia, como distribuidora de energia elétrica. Ademais, o relatório do ONS concluiu que a origem e causa da referida interrupção foi de responsabilidade de Furnas. Assim, a exposição do risco para a Companhia é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). A Companhia também litiga em face da Companhia Siderúrgica Nacional numa ação rescisória movida pela CSN, através da qual a siderúrgica visa desconstituir o acórdão proferido nos autos da ação de repetição de indébito nº , cuja discussão era acerca da legalidade das Portarias n os 38, de 27 de fevereiro de 1986, e 45, de 04 de março de 1986, editadas pelo Departamento Nacional de Águas e 42

44 Energia Elétrica DNAEE, que promoveram o reajuste de tarifas de energia elétrica de determinada classe de unidade consumidora e que a Companhia saiu vencedora. A exposição do risco para a Companhia é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). A Companhia possui discussão judicial com a Valesul S.A. Trata-se de ação declaratória, movida pela Valesul, motivada pelo contrato de transporte de energia elétrica firmado em 1991, que visa o pagamento pela utilização do sistema de transporte de energia das PCHs da autora em Minas Gerais até a fábrica no Rio de Janeiro. As decisões de 1º e 2ª grau foram favoráveis à Companhia. O Recurso Especial da Valesul havia sido inadmitido, mas a Valesul reverteu a inadmissão em sede de Agravo. Já o Recurso Extraordinário foi julgado deserto e também é objeto de Agravo pela Valesul. Em 2014, em sede de execução provisória, após a Companhia apresentar Carta de Fiança, que foi substituída por Seguro Garantia, levantamos os valores que estavam depositados em juízo que somavam R$ Atualmente aguardamos o julgamento dos recursos da Valesul e, neste momento, a exposição de risco da Companhia é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). A Companhia celebrou acordo com um reclamante em determinado processo relacionado a IPTU, em que o advogado da contraparte está pleiteando o pagamento de honorários de sucumbência. A Companhia entende que estes honorários não são devidos. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). b) Fiscais ICMS Perdas Comerciais (Autos de Infração nº (E-04/ /2011), (E-04/ /2011), (E-04/ /2011), (E-04/ /2011), (E-04/ /14), (E- 04/ /14) e (E-04/ /93), lavrados para cobrar ICMS, Fundo Estadual de Combate à Pobreza (FECP) e multa (relativos aos períodos de jan/1992 a jun/1993, jan/1999 a dez/2003 e jan/2006 a dez/2013) supostamente incidentes sobre valores relativos às perdas de energia elétrica em operações anteriores à sua distribuição, realizadas entre as empresas geradoras e a Companhia. Nos autos de infração (E-04/ /2011) e (E-04/ /2011), foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da Companhia para reconhecer que as perdas incorporadas na tarifa devem ser excluídas da base de cálculo autuada. Em razão disso, já houve a redução em definitivo dessas autuações. O valor do débito envolvido passou de R$ para R$ A Companhia recorreu ao Pleno do remanescente. Encerrada a esfera administrativa, a Companhia ajuizou Ação Anulatória , na qual foi deferida a liminar para suspender a exigibilidade do valor remanescente em discussão. No auto de infração nº (E-04/ /93) houve decisão 43

45 definitiva que excluiu da base de cálculo elementos estranhos às perdas comerciais. Contra esta decisão, a Companhia interpôs recurso voluntário para questionar o valor remanescente, o qual aguarda julgamento. Nos autos (E-04/ /2011), (E-04/ /2011) e (E-04/ /14) também houve o reconhecimento pela fiscalização das perdas incorporadas na tarifa. Aguarda-se julgamento dos Recursos acerca dos remanescentes. No auto (E-04/ /14) foi dado parcial provimento ao Recurso Voluntário da Companhia excluindo em definitivo as perdas incorporadas na tarifa. A Companhia impetrou Mandado de Segurança (nº ) visando que a Autoridade Coatora se exima de praticar quaisquer atos tendentes à cobrança dos débitos remanescentes de ICMS e FECP objeto do Processo Administrativo nº E-04/ /2014, bem como de negar o direito à obtenção das Certidões Positivas com Efeitos de Negativa, ou proceder à inclusão da Light nos órgãos de proteção ao crédito. O Estado do Rio de Janeiro ajuizou a Execução Fiscal nº , com Exceção de Pré-Executividade pendente de análise pelo magistrado. Aguarda-se julgamento dos Recursos acerca dos remanescentes. O montante atualmente quantificável destes autos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). LIR/LOI - IRPJ/CSLL (Processos / , / , / e / ) - A Companhia possuía Mandado de Segurança em que se discutia, especialmente, a forma de tributação dos lucros das subsidiárias LIR e LOI no exterior, mais especificamente defendia que o IRPJ e CSLL deveriam incidir apenas sobre os lucros, e não sobre os resultados positivos de equivalência patrimonial (conceito mais amplo que inclui variações cambiais e previsto na IN 213/02). Para se valer dos benefícios do programa REFIS, a Companhia desistiu integralmente do mandado de segurança que, em razão deste fato, transitou em julgado com decisão desfavorável à Companhia. Diante disto, alterou-se o procedimento para passar a tributar os resultados pelo método de equivalência patrimonial, em consonância com o que fora decidido no Mandado de Segurança. O Fisco discordou de tal procedimento e autuou a Companhia quanto aos exercícios de 2004 a 2008 passando a exigir a tributação apenas sobre os lucros. Para 2004, foi ajuizada Execução Fiscal, na qual apresentamos apólice de seguro garantia para garantia do juízo e opusemos Embargos à Execução, que aguarda julgamento. Para 2005, houve o encerramento da esfera administrativa desfavoravelmente à Companhia. Impetramos Mandado de Segurança visando anular o acórdão proferido pelo CARF e obtivemos liminar para suspender a exigibilidade do débito. Já para 2006 a 2008, foi dado provimento ao Recurso Voluntário da Companhia. A Fazenda interpôs Recurso Especial que teve provimento negado. Em abril de 2014, a Companhia foi autuada com relação ao ano de 2009, tendo apresentado impugnação, a qual foi julgada improcedente. 44

46 Interposto Recurso Voluntário. Proferido acórdão, por maioria, dando provimento parcial ao recurso voluntário para excluir a penalidade e os juros de mora. Aguardando julgamento do Recurso Especial interposto pela Companhia. O prognóstico de perda é considerado possível pelos assessores jurídicos e montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). IN a 2005 (Processo / ) - Auto de infração lavrado para cobrança de multa pelo suposto descumprimento de obrigação acessória, relacionada à entrega dos arquivos eletrônicos, no formato previsto na IN nº 86/2001, referentes aos anos-calendário de 2003 a O processo administrativo encerrou-se em julho de 2015, com decisão desfavorável à Companhia, que impetrou Mandado de Segurança com vistas a afastar a inscrição em Dívida Ativa da União do débito objeto desta cobrança. Proferida sentença julgando procedente o pleito da Companhia. A União interpôs Recurso de Apelação que aguarda julgamento. O montante atualmente quantificável, é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). ICMS sobre subvenções do programa federal denominado Baixa Renda Processos , e ) - Autos de Infração lavrados para cobrança de ICMS incidente sobre os valores recebidos pela Companhia a título de subvenção econômica relativa aos consumidores de energia da subclasse baixa-renda, oriundos do Fundo de Reserva Global de Reversão. Os processos n os E-04/ /2004 e E- 04/ /2011 se encerraram na esfera administrativa desfavoravelmente à Companhia e geraram inscrições em Dívida Ativa, contra as quais foram ajuizadas Ações Anulatórias, nas quais houve o deferimento de liminar para suspensão da exigibilidade dos aludidos créditos. Os demais processos administrativos, encerraram-se na esfera administrativa com decisão desfavorável à Companhia. Ajuizada Ação Anulatória, tendo sido indeferido o pedido de liminar. Apresentado seguro para garantia do juízo. Foi proferida sentença desfavorável nos autos das Ações Anulatórias e , o que ensejou a interposição de recurso de apelação pela Companhia (pendente de julgamento), em ambos os casos. O montante atualmente quantificável em todos esses processos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Despachos Decisórios (83 processos) proferidos pela Receita Federal para negar homologação a diversos pedidos de compensação realizados pela Companhia, para a utilização de créditos de PIS, COFINS, IRPJ e CSLL à alegação de que tais créditos seriam indevidos ou insuficientes para abarcar os débitos contra aos quais foram opostos. A Companhia apresentou Manifestações de Inconformidade em face aos aludidos Despachos Decisórios. Em alguns casos já houve transito em julgado favorável à Companhia e em outros casos houve decisões desfavoráveis, contra as 45

47 quais recorremos. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). TFGE - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização Ambiental das Atividades de Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica de Origem Hidráulica, Térmica e Termo Nuclear. A referida taxa foi instituída pela Lei 7.184/15 do Estado do Rio de Janeiro. A Companhia, então, impetrou Mandado de Segurança preventivo com pedido de liminar para não ter que recolher esta taxa. Deferida liminar. Foi proferida sentença favorável. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). c) Trabalhistas Os principais pedidos objeto das ações trabalhistas envolvem as seguintes matérias: equiparação salarial e reflexos, horas extras e reflexos, acidente de trabalho, diferença de adicional de periculosidade e dano moral. Destacamos abaixo cada um destes pedidos: Equiparação salarial e reflexos com este pedido os reclamantes pretendem receber diferenças salariais alegando que exercem ou exerceram atividades idênticas a outro empregado ou ex-empregado, com a mesma produtividade e perfeição técnica, e que, no entanto, recebiam salários diferentes. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Horas extras e reflexos pretendem os reclamantes o pagamento de horas extras alegando que teriam realizado suas atividades em jornada extraordinária, e que essas horas não teriam sido pagas e nem compensadas. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Acidente de trabalho - Acidentes de trabalho de empregados/ex-empregados ou prestadores de serviço alegando responsabilidade da Companhia, pretendendo indenizações e pensões vitalícias. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). Diferença de adicional de periculosidade a Companhia, no passado, praticou o pagamento do referido adicional de 30% do salário base até abril de 2012, conforme disposto em Acordo Coletivo 2011/2012. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). 46

48 Dano moral pedido feito com diferentes fundamentações: perseguição; assédio moral; falta de segurança (atuação em área de risco) e outros. O montante, atualmente quantificável, referente a esses pedidos é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). O Tribunal Superior do Trabalho (TST), considerando posição adotada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em duas ações diretas de inconstitucionalidade que tratavam do índice de correção monetária de precatórios federais, decidiu, em 04 de agosto de 2015, que os créditos trabalhistas deveriam ser atualizados com base na variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), em substituição à Taxa Referencial (TR), para as ações trabalhistas que discutissem dívidas posteriores a 30 de junho de 2009 nos processos em aberto. Em 16 de outubro de 2015, foi publicada liminar concedida pelo STF que suspendeu os efeitos da decisão do TST, por entender que é competência exclusiva do STF apreciar a existência de repercussão geral da matéria constitucional. O valor estimado da diferença entre os índices de correção monetária dos processos trabalhistas é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017), e nenhuma provisão adicional foi constituída, em decorrência da Companhia, com base na avaliação de seus assessores jurídicos, ter avaliado a probabilidade de perda como possível, em decorrência da decisão do STF e da inexistência de posicionamento jurisprudencial consolidado ou análise da doutrina acerca do tema, após a liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal. A seguir destacamos os processos em andamento, cujo prognóstico de perda é remoto, com valores significativos em discussão, os quais, em caso de decisão desfavorável, podem impactar a Companhia: PASEP/PIS (Processo / ) Glosa de Compensação efetuada pela Companhia de créditos de PASEP com débitos de PIS. Julgada improcedente a impugnação da Companhia. Interposto Recurso Voluntário. Proferida decisão pelo Conselho determinando a baixa do processo à 1ª instância para apuração do crédito em discussão no processo. O montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). IRRF Glosa de Compensação LIR/LOI (Processo / ) - Não homologação das compensações relativas a créditos de IRRF sobre aplicações financeiras e IRRF sobre pagamentos de contas de energia feitos por órgãos públicos, compensados em função de saldo negativo de Imposto de Renda da Pessoa Jurídica no ano-base Julgada improcedente a manifestação de inconformidade apresentada pela Companhia. Aguarda-se julgamento do Recurso Voluntário interposto. Considerando a decisão favorável obtida, em agosto de 2012, do processo / , que impacta diretamente 47

49 neste caso, o prognóstico de perda é remoto. O montante atualmente quantificável, é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). No primeiro trimestre de 2016, a Companhia foi notificada sobre uma ação movida por um escritório de advocacia, através do qual o referido escritório pleiteia incidência de honorários de êxito, em razão da celebração de um acordo administrativo firmado entre a Companhia e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos. A Companhia entende que estes honorários não são devidos e o montante atualmente quantificável é de R$ (R$ em 31 de dezembro de 2017). 20. BENEFÍCIOS PÓS-EMPREGO Não Circulante Total Não Circulante Total Dívida contratual com fundo de pensão TOTAL Em 31 de dezembro de 2014, a Companhia assumiu uma dívida de R$ em decorrência do déficit técnico acumulado pelo plano C saldado, oriundo de alteração da tábua de mortalidade mediante teste anual de aderência da tábua, conforme estabelecido nos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, assinado em 31 de dezembro de Em 31 de março de 2016, foi assinado o primeiro termo aditivo aos contratos de Assunção de Obrigação sujeita à Condição e a Termo, em que os termos dos contratos foram atualizados após as edições das Resoluções do Conselho Nacional de Previdência Complementar n 15 e 16, ambas de 19 de novembro de Além disso, foi alterado o prazo dos contratos para 2026 e assumido o déficit técnico acumulado de 2015 do plano C Saldado, o que fez com que a Companhia assumisse, em 31 de março de 2016, uma dívida de R$5.430 (reconhecido líquido de impostos em outros resultados abrangentes no montante de R$3.584). Os montantes reconhecidos em 31 de dezembro de 2014 e em 31 de março de 2016, em decorrência dos déficits técnicos e atualizados por IPCA mais 5,58% foram pagos no dia 08 de junho de

50 Abaixo, a movimentação ocorrida no passivo contratual no primeiro semestre de 2018 e de 2017: Não Circulante SALDO EM Atualizações no resultado do período Amortizações no exercício (51.736) SALDO EM Não Circulante SALDO EM Atualizações no resultado do período SALDO EM OUTROS DÉBITOS Circulante Não Circulante Total Circulante Não Circulante Total Encargos Regulatórios Empresa de Pesquisa Energética EPE Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico FNDCT Programa de Eficiência Energética PEE Programa de Pesquisa e Desenvolvimento P&D Quota de recolhimento à conta de desenvolvimento energético CDE Conta Centralizadora dos Recursos de Bandeiras Tarifárias (CCRBT) Outros Adiantamento de Clientes Taxa de Iluminação Pública Reserva para reversão Outros (a) TOTAL (a) Referente a outros débitos de naturezas diversas. 22. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A Companhia faz parte do Grupo Light, que inclui as empresas: Light Energia S.A. (Light Energia), Renova Energia S.A. (Renova Energia), Guanhães Energia S.A. (Guanhães Energia), Lajes Energia S.A. (Lajes Energia), Light Esco Prestação de Serviços S.A. (Light Esco), Itaocara Energia Ltda. (Itaocara Energia), Lightger S.A. (Lightger), Light Soluções Ltda. (Light Soluções), Instituto Light para o Desenvolvimento Urbano e Social (Instituto Light), Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (Lightcom), Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. (Axxiom), Energia Olímpica S.A. (Energia Olímpica), Amazônia Energia Participações S.A. 49

51 (Amazônia Energia) e a Light S.A. tem como Grupo Controlador os principais acionistas indiretos: Companhia Energética de Minas Gerais CEMIG, Luce Empreendimentos e Participações S.A. e Rio Minas Energia Participações S.A. (RME). Segue resumo das transações com partes relacionadas ocorridas no primeiro semestre de 2018 e de 2017: a) Ativos e receitas Contratos com o mesmo grupo (Grupo do balanço, características do contrato e vínculo) Valor original Saldo remanescente Período de vigência Condições contratuais Condições de rescisão ou término Ativo a Receita a Cliente - Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador Cliente - Cobrança do encargo de uso de sistema de distribuição da Light SESA com a Light Energia - Está sob controle comum Cliente - Cobrança do encargo de uso da rede básica da Light SESA com a Lightger - Está sob controle comum Outros créditos - Aluguel de parte do edifício pertencente a Light SESA à Light Energia e plano de pensão em virtude da desverticalização (Lei nº de O valor atual por mês do aluguel é de R$40 - Está sob controle comum N/A (1) 83 N/A (1) N/A (1) A partir de nov/2003. Vencimento indeterminado A partir de nov/2003. Vencimento indeterminado A partir de dez/2010. Vencimento indeterminado A partir de jan/2006. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado Preço praticado no mercado regulado Termos e condições acordados entre as partes N/A N/A N/A IGP-M N/A Outros créditos - Aluguel de parte do edifício pertencente à Light SESA à Light Esco - Está sob controle comum 29 5 A partir de out/2007. Vencimento indeterminado IGP-M N/A (1) Os contratos de encargo de uso de sistema de distribuição e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda de energia circulada na rede. b) Passivos e despesas Contratos com o mesmo grupo (Grupo do balanço, características do contrato e vínculo) Valor original Saldo remanescente Período de vigência Condições contratuais Condições de rescisão ou término Passivo a Despesa a Fornecedor - Compromisso de compra de energia elétrica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador jan/2010 a dez/2039 Preço praticado no mercado regulado 30% do saldo remanescente (37.739) - Fornecedor - Compromisso com encargos de uso da rede básica da Light SESA com a CEMIG - Participa do grupo controlador N/A (1) A partir de dez/2002. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A (13.808) (41.355) Fornecedor - Compromisso com encargos de uso da rede básica da Light SESA com a Light Energia- Está sob controle comum N/A (1) 135 A partir de dez/2002. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A (1.101) (3.268) Fornecedor - Compromisso com encargo de conexão da Light SESA com a Light Energia- Está sob controle comum N/A (1) 245 A partir de dez/2005. Vencimento indeterminado Preço praticado no mercado regulado N/A (1.470) (1.452) Outros débitos - Compromisso com serviços de consultoria da Light SESA com a Axxiom - Está sob controle comum N/A (2) - A partir de dez/2010. Vencimento indeterminado IGP-M N/A (9.013) (11.656) Plano Previdenciário - Compromisso da Light SESA com a Fundação de Seguridade Social Braslight - Patrocinadora da fundação A partir de jun/2001. Vencimento indeterminado IPCA+ 5,58% a.a N/A (1.960) (2.074) Empréstimos e Financiamentos - Referente a contrato de mútuo celebrado com a Light Energia - Está sob controle comum jul/2016 a jul/2018 CDI + 3,50 a.a N/A (3.439) (9.706) (1) Os contratos de encargo de conexão e encargo de uso da rede básica são faturados de acordo com a demanda de energia circulada na rede. (2) O contrato de serviço é faturado de acordo com a necessidade de horas despendidas no serviço contratado. 50

52 As transações com partes relacionadas foram efetuadas de acordo com os contratos entres as partes. i. Remuneração dos administradores Os montantes apresentados a seguir referem-se à remuneração do Conselho de Administração, Diretoria e Conselho Fiscal, reconhecidos pelo regime de competência, relativo ao primeiro semestre de 2018 e de 2017: Acumulado 6 meses Honorários e benefícios de curto prazo Bônus Encargos Sociais Benefícios pós-emprego Benefícios assistenciais Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo VALOR TOTAL DA REMUNERAÇÃO PATRIMÔNIO LÍQUIDO a) Capital Social Em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, o capital social da Light Serviços de Eletricidade S.A. está representado por sendo o seu capital social de R$ , conforme a seguir: ACIONISTAS Quantidade de Ações % Participação Quantidade de Ações % Participação GRUPO CONTROLADOR Light S.A TOTAL GERAL b) Resultado por ação A tabela a seguir concilia o resultado líquido dos períodos de três e seis meses findos em 30 de junho de 2018 e de 2017 com os montantes usados para calcular o resultado por ação básico e diluído. 51

53 2º Trimestre Acumulado 6 meses NUMERADOR Lucro Líquido (Prejuízo) do período (13.777) ( ) ( ) DENOMINADOR Média ponderada do número de ações ordinárias LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÕES ORDINÁRIAS EM REAIS (0,00006) (0,00072) 0,00002 (0,00087) No primeiro semestre de 2018 e de 2017 não existiam diferenças entre o resultado por ação básico e diluído, uma vez que a Companhia não possuía nenhum instrumento com potencial dilutivo. 24. RECEITA LÍQUIDA 2º Trimestre Acumulado Fornecimento/Suprimento (nota 25) Arrendamentos, aluguéis e outras Receita de Uso da Rede Receita de construção Renda de prestação de serviço Subvenção CDE Serviço taxado Valor justo do ativo indenizável da concessão (Nota 9) Receita não faturada - Aportes da Conta ACR e CCRBT (Nota 8) 208 ( ) (25.280) (89.974) Ativos e passivos financeiros do setor (Nota 8) (2.640) (91.876) RECEITA BRUTA ICMS ( ) ( ) ( ) ( ) PIS / COFINS ( ) ( ) ( ) ( ) Outros (1.729) (1.788) (3.381) (3.685) IMPOSTOS SOBRE RECEITA ( ) ( ) ( ) ( ) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE ( ) ( ) ( ) ( ) Empresa de Pesquisa Energética -EPE (2.368) (1.925) (4.959) (4.128) Fundo Nacional de Desenvolvimento - FNDCT (4.736) (3.850) (9.917) (8.255) Eficiência Energética - PEE (11.839) (9.625) (24.791) (20.638) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (4.736) (3.850) (9.917) (8.255) Obrigações Especiais - - (19.086) (75.685) Outros encargos - Proinfa (10.575) (7.657) (13.072) (15.444) Outros encargos (2.433) (2.480) (4.898) (4.896) ENCARGOS DO CONSUMIDOR ( ) ( ) ( ) ( ) TOTAL DAS DEDUÇÕES ( ) ( ) ( ) ( ) RECEITA LÍQUIDA De acordo com a IFRS 15, a receita deve ser reconhecida de forma líquida de contraprestação variável. Eventuais descontos, abatimentos, restituições, créditos, 52

54 concessões de preços, incentivos bônus de desempenho, penalidades ou outros itens similares, são classificados pela norma como contraprestação variável. As penalidades que representam ressarcimento aos clientes, ou seja, DIC, FIC e DMIC estão sendo contabilizadas como redutoras da receita de fornecimento de energia e não mais como despesa operacional. Com base na avaliação da Companhia, esse impacto não é relevante. A receita bruta é composta pela receita de fornecimento de energia elétrica (faturada ou não faturada), receita de uso da rede, receita de construção e outras receitas relacionadas a outros serviços prestados pelas controladas da Companhia. A receita da Companhia é composta por mais de 4,5 milhões de consumidores, sendo que é bastante pulverizada e não possui concentração em poucos consumidores. As tarifas são determinadas pela Aneel e é aplicada para cada classe de consumidor. A receita possui certo grau de sazonalidade em função da variação da temperatura na sua área de concessão. O faturamento aumenta nos períodos que apresentam maiores temperaturas. No primeiro semestre de 2017, a Companhia registrou obrigações especiais referentes a receitas auferidas com ultrapassagem de demanda e excedente de reativos cobrada dos consumidores no montante de R$11.749, e obrigações especiais referentes ao diferencial tarifário relativo ao tratamento especial das perdas não técnicas da área de concessão no montante de R$ Esses montantes embora sejam faturados aos consumidores, não impactam a receita líquida da Companhia. No primeiro semestre de 2018, a Companhia reconheceu o montante de R$ referente ao diferencial tarifário relativo ao tratamento especial das perdas não técnicas da área de concessão. 25. FORNECIMENTO E SUPRIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA 2º Trimestre Acumulado 6 meses N º de Contas faturadas (a) (b) GWh (a) R$ N º de Contas faturadas (a) (b) GWh (a) R$ Residencial Industrial Comércio, serviços e outras Rural Poder público Iluminação pública Serviço público Consumo próprio FORNECIMENTO FATURADO ICMS Fornecimento não faturado (líquido de ICMS) ( ) (59.614) (34.042) (69.266) TOTAL FORNECIMENTO (a) Não revisado pelos auditores independentes (b) Número de contas faturadas em junho de 2018, com e sem consumo 53

55 26. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Custos com energia 2º Trimestre Custos de operação Custos com energia Acumulado 6 meses Custos de operação Pessoal e administradores - - (55.266) (65.789) - - ( ) ( ) Materiais - - (4.975) (4.414) - - (9.151) (9.710) Serviços de terceiros - - (86.905) (78.207) - - ( ) ( ) Energia elétrica comprada para revenda (nota 27) ( ) ( ) - - ( ) ( ) - - Depreciação e amortização - - ( ) ( ) - - ( ) ( ) Custo de construção - - ( ) ( ) - - ( ) ( ) Outras receitas e despesas/ custos TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Despesas gerais e administrativas 2º Trimestre Acumulado 6 meses Pessoal e administradores (35.083) (44.474) (67.575) (77.709) Materiais (399) (18) (824) (62) Serviços de terceiros (43.062) (35.605) (84.199) (72.601) Depreciação e amortização (2.913) (6.840) (6.245) (14.188) Provisão esperada para crédito de liquidação duvidosa (PECLD) ( ) ( ) ( ) ( ) Provisão para contingências/ êxito/ depósitos judiciais/ PDV (64.260) (51.214) ( ) (87.095) Multa por violação de indicadores - (8.185) - (26.563) Outras receitas e despesas/ custos (25.149) (11.248) (45.350) (22.953) TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) 27. ENERGIA ELÉTRICA COMPRADA PARA REVENDA 2º Trimestre Acumulado 6 meses GWh (a) R$ GWh (a) R$ Encargos de conexão - - (16.281) (5.789) - - (21.821) (10.699) Energia de curto prazo (Spot) 616 (801) ( ) (61.222) ( ) ( ) Encargos uso da rede - - ( ) (90.579) - - ( ) ( ) UTE Norte Fluminense ( ) ( ) ( ) ( ) Itaipu - Binacional ( ) ( ) ( ) ( ) Transporte de energia - Itaipu - - (27.356) (6.756) - - (53.344) (13.187) O.N.S. - - (6.685) (5.079) - - (15.957) (11.120) PROINFA (37.752) (37.654) (83.582) (75.179) ESS e EER - - (11.176) (94.644) Outros contratos e leilão de energia ( ) ( ) ( ) ( ) Crédito de PIS/COFINS sobre compra TOTAL ( ) ( ) ( ) ( ) (a) Não revisado pelos auditores independentes 54

56 28. RESULTADO FINANCEIRO 2º Trimestre Acumulado 6 meses RECEITA Juros s/ contas de energia e parcelamento de débitos Rendimento sobre equivalentes de caixa e títulos e valores mobiliários Operações de swap Atualização de depósitos judiciais Atualização de ativos e passivos financeiros do setor (Nota 8) Outras receitas financeiras TOTAL DA RECEITA FINANCEIRA DESPESA Atualização de provisão para contingências (1.868) (2.072) (5.726) (9.611) Despesas com passivos tributários (6.748) (7.407) (10.540) (16.304) Encargos de dívida ( ) ( ) ( ) ( ) Variação cambial e monetária ( ) (40.584) ( ) (27.400) Operações de swap (67.744) Variação cambial sobre faturas de energia (28.547) (11.513) (25.505) (9.515) Outras despesas financeiras (33.176) (19.444) (23.382) (17.729) TOTAL DA DESPESA FINANCEIRA ( ) ( ) ( ) ( ) RESULTADO FINANCEIRO ( ) ( ) ( ) ( ) Em 01 de abril de 2015, foi publicado o Decreto nº 8.426/15, que revogou o Decreto nº 5.442/05 e majorou a alíquota do PIS/COFINS sobre as receitas financeiras para 4,65% a partir de 01 de julho de Posteriormente, foi publicado o Decreto nº 8.451, de 19 de maio de 2015, o qual, entre outras medidas, manteve em zero a alíquota especificamente para as receitas registradas em razão da variação monetária sobre empréstimos, financiamentos e operações hedge. A Companhia está recolhendo o PIS/COFINS sobre as receitas financeiras, exceto sobre as receitas de operações de swap e as receitas das atualizações oriundas do Contrato de Concessão que são excluídas pela Lei / CONCILIAÇÃO DOS TRIBUTOS NO RESULTADO Conciliação das taxas efetivas e nominais da provisão para imposto de renda e contribuição social: 2º Trimestre Acumulado 6 meses Lucro (Prejuízo) antes do imposto de renda e contribuição social (LAIR) (19.744) ( ) ( ) Alíquota nominal de imposto de renda e contribuição social 34,0% 34,0% 34,0% 34,0% IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ÀS ALIQUOTAS PELA LEGISLÇÃO VIGENTE (3.021) Incentivos fiscais (a) - (18) - - Outros efeitos de imposto de renda e contribuição social s/ as adições e exclusões permanentes (746) (2.388) (1.339) (2.986) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL NO RESULTADO (4.360) IRPJ e CSLL corrente no resultado (1.015) - - IRPJ e CSLL diferido no resultado (4.360) (a) Refere-se a Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei nº 8.313/91), que possibilita a aplicação de até 4% do Imposto de Renda devido em ações culturais. 55

57 30. INSTRUMENTOS FINANCEIROS E GERENCIAMENTO DE RISCOS Abaixo, são comparados os valores contábeis e valores justos dos ativos e passivos de instrumentos financeiros: ATIVO Níveis Contabilizado Valor Justo Contabilizado Valor Justo Equivalentes de caixa (nota 3) Títulos e valores mobiliários (nota 4) Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes (nota 5) Ativos financeiros do setor (nota 8) Serviços prestados a receber Swaps Ativo financeiro de concessões (nota 9) Outros créditos (nota 10) TOTAL PASSIVO Fornecedores (nota 14) Empréstimos e Financiamentos (nota 16) Debêntures (nota 17) Passivos financeiros do setor (nota 8) Swaps Outros débitos (nota 21) TOTAL Os saldos entre partes relacionadas não eliminados estão contidos nas rubricas de Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes, fornecedores, outros créditos e outros débitos. Existem três tipos de níveis para classificação do valor justo referente a instrumentos financeiros. A hierarquia fornece prioridade para preços cotados não ajustados em mercado ativo referente a ativo ou passivo financeiro. A classificação dos níveis hierárquicos pode ser apresentada conforme exposto abaixo: Nível 1 - Dados provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) de forma que seja possível acessar diariamente, inclusive na data da mensuração do valor justo. Nível 2 - Dados diferentes dos provenientes de mercado ativo (preço cotado não ajustado) incluídos no Nível 1, extraído de modelo de precificação baseado em dados observáveis de mercado. Nível 3 - Dados extraídos de modelo de precificação baseado em dados não observáveis de mercado. 56

58 Em relação ao ativo financeiro da concessão, classificado como disponível para venda, a inclusão no nível 3 se deve ao fato dos fatores relevantes para avaliação a valor justo não serem publicamente observáveis. A movimentação entre os períodos e os respectivos ganhos ou perdas no resultado do período estão evidenciados, assim como as premissas, na nota explicativa 9. Em atendimento à Instrução CVM nº 475/2008 e à Deliberação nº 604/2009 que revogou a Deliberação nº 566/2008, a descrição dos saldos contábeis e do valor justo dos instrumentos financeiros inclusos no balanço patrimonial em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017, estão identificadas nessa nota explicativa. Equivalentes de caixa As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários são classificadas como custo amortizado. Títulos e valores mobiliários As aplicações financeiras em Certificados de Depósitos Bancários e outros títulos de liquidez imediata, são classificadas como custo amortizado. As aplicações financeiras em fundo de investimentos, são classificadas e mensuradas a valor justo por meio do resultado. Consumidores, Concessionárias, Permissionárias e Clientes São classificados e mensurados como custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente quando aplicável. Serviços prestados a receber São classificados e mensurados como custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas quando aplicável. Ativos e passivos financeiros do setor São classificados e mensurados como custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos dos correspondentes encargos, atualizações monetárias e sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável. Ativo financeiro de concessões São classificados e mensurados como valor justo por meio do resultado. Após o reconhecimento inicial, as variações para registro ao valor justo são reconhecidas na receita operacional líquida. 57

59 Fornecedores Contas a pagar a fornecedores de bens e serviços necessários às operações da Companhia, cujos valores são conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço. Estes saldos estão classificados e mensurados como custo amortizado e não divergem significativamente do valor justo. Empréstimos, financiamentos e debêntures São classificados e mensurados ao custo amortizado. O valor justo, para fins de divulgação, foi calculado utilizando-se taxas de juros aplicáveis a instrumentos de natureza, prazos e riscos similares, ou com base nas cotações de mercado desses títulos. O valor justo para o financiamento do BNDES é idêntico ao saldo contábil, uma vez que não existem instrumentos similares, com vencimentos e taxas de juros comparáveis. Outros créditos e outros débitos Outros créditos e outros débitos, classificados e mensurados como custo amortizado, e estão registrados pelos seus valores originais, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridos até a data do balanço ou sujeitos a provisão para perdas, quando aplicável. Swaps São mensurados pelo valor justo, ou seja, representam o valor presente da curva futura dos indicadores mais spreads até o vencimento de cada contrato. É importante ressaltar que o valor justo estimado de ativos e passivos financeiros foi determinado por meio de informações disponíveis no mercado e por metodologias apropriadas de avaliações. Entretanto, considerável julgamento foi requerido na interpretação dos dados de mercado pela Administração para produzir a estimativa do valor justo mais adequada. a) Política para utilização de derivativos A Companhia possui uma política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração que determina a proteção do serviço da dívida (principal mais juros e comissões) denominado em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses, vedando qualquer utilização de caráter especulativo, seja em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Em linha com o disposto na política, a Companhia não possui opções swaptions, swaps com opção de arrependimento, opções flexíveis, derivativos embutidos em outros produtos, operações estruturadas com derivativos e derivativos exóticos. Ademais, fica 58

60 evidenciado através do quadro mais abaixo que a Companhia utiliza o swap cambial sem caixa (US$ versus CDI), cujo Valor Nocional Contratado equivale ao montante de serviço da dívida denominada em moeda estrangeira a vencer em até 24 meses. b) Gerenciamento de riscos e objetivos alcançados A administração dos instrumentos derivativos é efetuada por meio de estratégias operacionais, visando à liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em fiscalização permanente do cumprimento da política para utilização de derivativos, bem como acompanhamento das taxas contratadas versus as vigentes no mercado. c) Risco de Mercado No curso normal de seus negócios, a Companhia está exposta a riscos de mercado relacionados a variações cambiais e taxas de juros, conforme pode ser evidenciado no quadro abaixo: Segue abaixo o quadro com a abertura da dívida por moeda e indexador (não inclui encargos financeiros): R$ % R$ % USD , ,4 TOTAL - MOEDA ESTRANGEIRA , ,4 CDI , ,6 IPCA , ,4 TJLP , ,5 Outros , ,1 TOTAL - MOEDA NACIONAL , ,6 TOTAL , ,0 Para o montante da dívida em moeda estrangeira, foram contratados instrumentos de derivativos financeiros, na modalidade de swap, de acordo com a política para utilização de instrumentos derivativos aprovada pelo Conselho de Administração. Dessa forma, considerando os swaps, a exposição cambial da Companhia relacionada à dívida, em 30 de junho de 2018, é de 0,48% do total da dívida em moeda estrangeira (0,76% em 31 de dezembro de 2017). A seguir, destacam-se algumas considerações e análises acerca dos fatores de riscos que impactam o negócio da Companhia: 59

61 Risco de taxa de câmbio Para a parte dos empréstimos e financiamentos denominada em moeda estrangeira, a Companhia se utiliza de instrumentos financeiros derivativos (operações de swap ) para proteção do serviço associado a tais dívidas (principal mais juros e comissões) a vencer em até 24 meses. As captações realizadas através da Resolução BACEN 4.131, junto ao Citibank e China Construction Bank, já foram contratadas com swap para todo o prazo da dívida, devidamente pré-aprovadas pelo Conselho de Administração. Segue abaixo o quadro com a composição das operações de derivativos existentes em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017: Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual Citibank US$ US$ + Libor3M + 1,62% CDI + 3,50% (20.663) (18.780) Citibank US$ US$ + Libor3M + 1,62% CDI + 3,50% (20.663) (18.780) Citibank US$ US$ + Libor3M + 1,62% CDI + 3,50% (20.663) (19.349) Citibank US$ US$ + Libor3M + 1,62% CDI +1,15% (65.383) (56.908) BMG US$ US$ 64,05% CDI (2.144) (2.141) 3 BMG / China US$ US$ + Libor6M + 1,40% 4,50% + CDI (5.895) (6.598) (703) Fibra / CCB US$ US$ + Libor6M + 1,40% 4,50% + CDI (8.995) (10.779) (1.784) Citi (Bond) US$ US$ + 7,25 % a.a. 143,10% CDI (36.964) (21.224) Bradesco (Bond) US$ US$ + 7,25 % a.a. 143,10% CDI (36.964) (21.224) Bradesco (Bond) US$ US$ + 7,25 % a.a. 142,48% CDI (73.971) (44.277) Santander (Bond) US$ US$ + 1,27940 % a.a. 18,62% CDI (573) TOTAL ( ) ( ) Instituição Moeda Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% (3.033) (1.980) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% (3.033) (1.980) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI + 3,50% (3.033) (1.980) Citibank US$ Libor + 1,75% CDI +1,15% (9.100) (5.942) BMG US$ US$ + 0% 69,80% CDI BMG / China US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI (148) Fibra / CCB US$ US$+Libor+3,50% 4,50% + CDI (90) (523) BMG US$ US$ + 0% 64,05% CDI (739) (877) TOTAL (17.182) (12.413) O valor contabilizado encontra-se mensurado pelo seu valor justo em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de Todas as operações com instrumentos financeiros derivativos encontram-se registradas em câmaras de liquidação e custódia e não existe nenhuma margem depositada em garantia. As operações não possuem custo inicial. A diferença entre o valor na curva (accrual) e o valor a mercado se dá pela distinta metodologia de cálculo, pois enquanto o saldo de swap na curva é calculado pelo valor do principal mais juros e câmbio atualizados até 30 de junho de 2018, o saldo do swap a mercado é calculado considerando a curva futura dos indicadores descontada pelo cupom cambial. 60

62 Em atendimento às práticas contábeis brasileiras e ao IFRS, o valor dos instrumentos de derivativos é registrado a valor justo, que se aproxima aos valores de mercado. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de câmbio, demonstrando os possíveis impactos no resultado financeiro da Companhia. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o período. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de câmbio em 30 de junho de Vale lembrar que, por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraramse os saldos da dívida em 30 de junho de É importante salientar que o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia, bem como o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos. Análise de sensibilidade da Taxa de Câmbio, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 30 de junho de 2018), BNDES (em 30 de junho de 2018), FOCUS (em 30 de junho de 2018). R$ OPERAÇÃO Risco Dívida - US$ Mil Provável Cenário (I) Cenário (II) - 25% Cenário (III) - 50% PASSIVOS FINANCEIROS (85.536) ( ) ( ) TN - Par Bond US$ (5.334) (44.668) (84.003) TN - Caução - Par Bond US$ (32.139) TN - Discount Bond US$ (3.694) (30.938) (58.182) TN - Caução - Discount Bond US$ (22.449) Citibank 2017 US$ (25.875) ( ) ( ) 4131 China Construction Bank US$ (3.526) (29.526) (55.526) Bonds L.Sesa US$ (54.752) ( ) ( ) DERIVATIVOS Swaps de moeda (ponta ativa) US$ ( ) TOTAL DE PERDA (1.383) (11.585) (21.784) Referência para Ativos e Passivos Financeiros +25% +50% Cotação R$/US$ (em ) 3,99 4,99 5,99 Diante do quadro acima, é possível identificar proteção para toda a dívida em moeda estrangeira, com exceção apenas aos contratos relativos ao Tesouro Nacional (TN), ou seja, Bond e Caução. Vale ressaltar que apesar do saldo do principal da dívida junto ao Tesouro Nacional não ter proteção contra variação do câmbio, os pagamentos dos juros destes contratos possuem proteção de variação de câmbio para 24 meses. 61

63 Risco de taxa de juros Este risco deriva do impacto das oscilações nas taxas de juros não só sobre a despesa financeira associada aos empréstimos, financiamentos e debêntures da Companhia, como também sobre as receitas financeiras oriundas de suas aplicações financeiras. A política para utilização de derivativos aprovada pelo Conselho de Administração não compreende a contratação de instrumentos contra esse risco. No entanto, a Companhia monitora continuamente as taxas de juros de forma a avaliar a eventual necessidade de contratar derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas, sendo que, para estes casos, é solicitada aprovação prévia ao Conselho de Administração. Segue quadro abaixo com a posição das operações de swap de juros vigentes em 30 de junho de 2018 e 31 de dezembro de 2017: Instituição Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual BMG CDI + 1,15% IPCA +7,82% PLURAL CDI + 1,15% IPCA +7,82% TOTAL Instituição Light Recebe Light Paga Data de Início Data de Vencimento Valor Nocional R$ Valor Nocional US$ Swap (accrual) R$ Swap valor justo (contábil) R$ Valor Justo x Accrual BMG CDI + 1,15% IPCA +7,82% PLURAL CDI + 1,15% IPCA +7,82% TOTAL O swap de juros contratado com o banco HSBC estava associado ao vencimento da CCB junto ao Bradesco. As operações de swap com o BMG e com o banco Plural estão associadas com a 9ª emissão de debêntures da Companhia junto ao Banco do Brasil. O objetivo da operação foi: (i) hedge com a receita, pois parte dos reajustes das tarifas são corrigidas pelo IPCA; (ii) reforço de capital de giro, pois no período de carência das debêntures a Companhia receberá os recursos para a amortização dos juros atrelados ao CDI; e (iii) redução da concentração de dívida atrelada ao CDI. A seguir é apresentada a análise de sensibilidade para oscilações das taxas de juros, demonstrando os possíveis impactos no resultado antes dos impostos. Essas análises de sensibilidade foram preparadas assumindo que o valor dos saldos patrimoniais estivesse em aberto durante todo o período. A metodologia utilizada para o Cenário Provável considerou a melhor estimativa da taxa de juros em 30 de junho de Vale lembrar que por se tratar de uma análise de sensibilidade do impacto no resultado financeiro nos próximos doze meses, consideraram- 62

64 se os saldos da dívida e das aplicações financeiras em 30 de junho de É importante salientar que o comportamento dos saldos de dívida e derivativos respeitará seus respectivos contratos, bem como o saldo das aplicações financeiras oscilará de acordo com a necessidade ou disponibilidade de caixa da Companhia. Análise de sensibilidade das taxas de juros, com apresentação dos efeitos no resultado antes dos impostos, utilizando as taxas e as projeções das seguintes fontes: BM&FBOVESPA (em 30 de junho de 2018), BNDES (em 30 de junho de 2018), FOCUS (em 30 de junho de 2018). R$ OPERAÇÃO Risco Provável Cenário (I) Cenário (II) +/- 25% Cenário (III) +/- 50% ATIVOS FINANCEIROS (7.690) (26.749) Equivalentes de Caixa e Títulos e Valores Mobiliários (a) CDI (7.690) (26.749) PASSIVOS FINANCEIROS (10.344) ( ) ( ) TN - Discount Bond Libor6M (356) (1.103) (1.850) 4131 Citibank 2018 Libor3M (3.525) (8.713) (13.900) 4131 China Construction Bank Libor3M (356) (1.073) (1.791) CCB Bradesco 2016 CDI (245) (2.039) (3.833) CCB Banco do Brasil 2017 CDI (55) (455) (855) CCB - Santander 2018 CDI (55) (460) (865) CCB - IBM 2017 CDI (173) (1.435) (2.698) Leasing IBM CDI (6) (50) (94) Debêntures 8ª Emissão CDI (829) (6.894) (12.960) Debêntures 9ª Emissão Série A CDI (1.999) (16.628) (31.258) Debêntures 10ª Emissão CDI (1.510) (12.562) (23.614) Debêntures 12ª Emissão - 1ª Série CDI (412) (3.424) (6.436) Debêntures 12ª Emissão - 2ª Série CDI (420) (3.494) (6.567) Debêntures 14ª Emissão CDI (1.144) (9.515) (17.886) 4ª Nota Promissória CDI (244) (2.027) (3.809) FIDC 2018 Série A CDI (2.631) (21.884) (41.138) Debêntures 9ª Emissão Série B IPCA (6.962) (15.900) Debêntures 12ª Emissão - 3ª Série IPCA 140 (492) (1.123) Debêntures 13ª Emissão IPCA (4.191) (9.573) FIDC 2018 Série A CDI 973 (3.426) (7.825) BNDES - Capex 2011/12 Sub 1 TJLP - (15) (30) BNDES - Capex 2011/12 Sub 2 TJLP - (448) (897) BNDES - Capex 2011/12 Sub 3 TJLP - (539) (1.078) BNDES - Capex 2011/12 Sub 4 TJLP - (539) (1.079) BNDES - Capex 2013/14 Sub A TJLP - (1.503) (3.006) BNDES - Capex 2013/14 Sub D TJLP - (31) (61) BNDES - CAPEX 2015/16 SUB A TJLP - (2.626) (5.253) BNDES - CAPEX 2015/16 SUB C TJLP - (1.110) (2.221) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub A TJLP - (171) (341) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub B TJLP - (171) (341) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub D TJLP - (139) (279) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub E TJLP - (140) (280) BNDES - Capex 2013/14 Sub B SELIC (148) (1.233) (2.318) BNDES - Capex 2013/14 Sub E SELIC (3) (25) (48) BNDES - CAPEX 2015/16 SUB B SELIC (474) (3.943) (7.411) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub C SELIC (21) (178) (334) BNDES - Olimpíadas 2013/16 Sub F SELIC (18) (146) (275) DERIVATIVOS 447 (40.351) (81.148) Swaps de moedas (ponta passiva) (a) CDI (7.141) (59.398) ( ) Swap de taxas (ponta ativa) (a) Libor3M Swap de taxas (ponta ativa) (a) Libor6M Swap de taxas (ponta ativa) (a) CDI Swap de taxas (ponta passiva) (a) IPCA (7.101) (16.219) TOTAL DE PERDA ( ) ( ) Referência para ATIVOS FINANCEIROS CDI (% em ) 7,61% 9,51% 11,42% Referência para PASSIVOS FINANCEIROS CDI (% em ) 7,61% 9,51% 11,42% TJLP (% em ) 6,60% 8,25% 9,90% IPCA (% em ) 4,16% 5,20% 6,24% Selic (% em ) 7,61% 9,51% 11,42% Libor3M (% em ) 2,77% 3,46% 4,15% Libor6M (% em ) 2,82% 3,52% 4,22% 63

65 Risco de crédito Decorre da possibilidade da Companhia sofrer perdas decorrentes de inadimplência de suas contrapartes ou de instituições financeiras depositárias de recursos ou de investimentos financeiros. Para mitigar esses riscos, a Companhia utiliza de todas as ferramentas de cobrança permitidas pelo órgão regulador, tais como corte por inadimplência, negativação de débitos e acompanhamento e negociação permanente das posições em aberto. O risco de crédito das contas a receber encontra-se pulverizado considerando a base de clientes da Companhia. No que tange às instituições financeiras, a Companhia somente realiza operações de baixo risco, avaliadas por agências de rating. A Companhia possui uma política de não manter a carteira concentrada em uma determinada instituição financeira. Desta forma, a política tem como princípio controlar a concentração da carteira através de limites impostos aos Grupos, e acompanhar as instituições financeiras através do seu patrimônio líquido e de seus ratings. Por meio de sua política a Companhia poderá aplicar os recursos em produtos de renda fixa, pós-fixados indexados ao CDI e Títulos públicos pós-fixados. Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar as obrigações assumidas. Para determinar a capacidade financeira em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, os fluxos de vencimentos dos recursos captados e de outras obrigações fazem parte das divulgações. Informações com maior detalhamento sobre os recursos captados são apresentadas nas notas explicativas 16 e 17. A Companhia tem obtido recursos a partir da sua atividade comercial, do mercado financeiro e de empresas ligadas, destinando-os principalmente ao seu programa de investimentos e à administração de seu caixa para capital de giro e compromissos financeiros. A Companhia gerencia o risco de liquidez por meio do acompanhamento contínuo dos fluxos de caixa previstos e reais, bem como pela combinação dos perfis de vencimento dos seus passivos financeiros e de seus limites de indicadores financeiros e cláusulas restritivas (covenants). 64

66 As notas de crédito (rating) atribuídas à Companhia pelas agências de classificação de risco são como seguem: Ratings Nacional Internacional Data de Publicação Fitch A+ BB S&P AA Moody's Baa1.br B A energia vendida pela Companhia é majoritariamente produzida por usinas hidrelétricas. Um período prolongado de escassez de chuva pode resultar na redução do volume de água dos reservatórios das usinas, acarretar em perdas em função do aumento de custos na aquisição de energia ou redução de receitas com a implementação de programas abrangentes de conservação de energia elétrica. O prolongamento da geração de energia por meio de termelétricas pode pressionar o aumento dos custos para as distribuidoras de energia, o que ocasiona uma maior necessidade de caixa no curto prazo, que são recuperáveis dentro do arcabouço regulatório vigente, e pode impactar em aumentos tarifários futuros. Com a cobrança das bandeiras tarifárias, a Companhia diminui, em parte, uma maior exposição da variação do custo de compra de energia, reduzindo assim, o risco de liquidez. Dentro do processo normal de compra de energia e contratos de uso do sistema de transmissão, foram dados como garantia, principalmente em leilões de energia, no ambiente de comercialização regulado (ACR), conforme previstos nos contratos, recebíveis futuros da Companhia, no montante de R$ , em 30 de junho de 2018 (R$ em 30 de junho de 2017). O fluxo de realização para as obrigações assumidas em suas condições contratuais, as quais incluem juros futuros até a data dos vencimentos contratuais, são apresentadas conforme quadro abaixo: 65

67 Instrumentos a taxas de juros: Até 3 meses De 3 meses a 1 ano De 1 a 5 anos Mais de 5 anos Total Pós Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pré-Fixadas Empréstimos, Financiamentos e debêntures (68.127) ( ) ( ) ( ) Fornecedores ( ) ( ) Swap ( ) - ( ) Total ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Risco de contratação de energia O portfólio de contratos de energia consiste de contratos de Itaipu, PROINFA, cotas de garantia física - CCGF, cotas de Angra 1 e 2 e contratos de comercialização de energia elétrica no ambiente regulado CCEAR s. De acordo com o Decreto MME nº 5.163/2004, a contratação de energia elétrica pelos agentes de distribuição deverá ser realizada através de licitação na modalidade de leilão, sendo que a duração desses contratos (CCEAR s) será estabelecida pelo próprio MME. Os custos associados à compra de energia são compostos por itens não gerenciáveis. A legislação atual estabelece que as empresas de distribuição devem garantir o atendimento a cem por cento dos seus mercados de energia e prevê que a ANEEL deverá considerar, no repasse dos custos de aquisição de energia elétrica, até cento e cinco por cento do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento da distribuidora. A estratégia para contratação de energia pela Companhia busca assegurar que o nível de contratação permaneça na faixa entre 100% e 105%, minimizando os custos com a compra de energia requerida para atendimento ao mercado cativo. Adotou-se, dessa forma, uma abordagem de gestão de risco na compra de energia focada na identificação, mensuração de volume, preços e período de suprimento, além da utilização de ferramentas de otimização para suporte na decisão de contratação de energia. As incertezas do cenário macroeconômico e meteorológico impactam significativamente as projeções da carga para contratação. Porém os modelos utilizados norteiam as contratações com níveis de riscos aceitáveis e no decorrer do tempo há a necessidade de ajustes sobre as previsões. Os principais fatores de incerteza na compra de energia estão relacionados à previsão da necessidade de aquisição de energia com antecedência de cinco e três anos em relação ao início do suprimento da energia elétrica adquirida e à expectativa de preços futuros. O não atendimento a 100% do mercado poderá ensejar a aplicação de penalidades por 66

68 insuficiência de contratação, além de não repasse dos custos integrais de compra de energia no Mercado de Curto Prazo às tarifas. As penalidades decorrentes do não atendimento à totalidade do mercado de energia elétrica dos agentes de distribuição não serão aplicáveis na hipótese de exposição contratual involuntária reconhecida pela ANEEL. Adicionalmente, a ANEEL não repassará os custos de aquisição de energia elétrica às tarifas dos consumidores finais, caso o nível de contratação seja superior a cento e cinco por cento (105%) do montante total de energia elétrica contratada em relação à carga anual de fornecimento do agente de distribuição. Para mitigação dos riscos de sobre e subcontratação (exposição), há instrumentos previstos na regulamentação tais como (i) leilões de ajuste, (ii) MCSD (Mecanismo de Compensação de Sobras e Déficits) de energia nova e existente, (iii) acordos bilaterais de redução contratual, (iv) venda de energia temporária, (v) opção por redução dos CCEAR s de energia existente devido a migração de clientes ao mercado livre, acréscimos na aquisição de energia decorrentes de contratos celebrados antes da edição da Lei nº /2004 e outras variações de mercado e (vi) o reconhecimento de sobrecontratação ou exposição involuntária. Conforme disposto na Resolução Normativa ANEEL nº 453, de 18 de outubro de 2011, a eventual exposição ou sobrecontratação involuntária a qual as Distribuidoras possam ser submetidas, por fatos alheios a sua vontade, poderá ser repassada às respectivas tarifas. Este repasse deverá ser concedido, desde que os agentes de distribuição utilizem de todos os mecanismos previstos na regulamentação para atendimento à obrigação de contratação da totalidade de seu mercado de energia elétrica. A diferença não repassada à tarifa do consumidor é absorvida pela concessionária podendo resultar em risco ou oportunidade, dependendo do cenário de preços de energia ao longo do ano. A crise econômica, a temperatura, a migração de clientes especiais para o mercado livre e o aumento da tarifa de energia levaram a uma queda de mercado e, considerando que o nível de contratação da Companhia é definido a partir do resultado dos contratos de compra firmados e da energia requerida para o consumo dos clientes cativos, a Companhia encerrou o ano de 2016 com um nível de contratação de 106,2%. Embora este nível de contratação ainda possa ser ajustado e ficar abaixo de 105% do nível de contratação caso determinados fatores sejam considerados involuntários pelo órgão regulador, a Companhia não reconheceu como ativo financeiro do setor, em 31 de dezembro de 2016, o montante de R$ referente a este possível repasse à tarifa, uma vez que este assunto ainda está sendo discutido com a Aneel. O valor atualizado, em 30 de junho de 2018, é de R$ Embora haja o repasse dos custos relacionados à sobrecontratação involuntária para a tarifa, há um descasamento de caixa temporário, visto que os mesmos ocorrem em 67

69 momentos distintos. Efeito semelhante ocorre quando há aumento de custos de compra de energia e encargos setoriais, o que ocasionalmente acaba gerando a necessidade da Companhia em se financiar através de capital de giro. Em 31 de Dezembro de 2017, a Companhia terminou o ano ligeiramente sobrecontratada, atingindo o percentual de 106,3% de nível de sobrecontratação. Conforme regulamentação vigente, o montante de energia superior ao limite de 105% foi liquidado no mercado de Curto Prazo (mercado SPOT). Como o preço SPOT em 2017 ficou acima do preço médio dos contratos da Companhia, não ocorreu perda de repasse às tarifas decorrente da sobrecontratação. d) Gestão do Capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar sua capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir o nível de endividamento Dívida de financiamentos, empréstimos e debêntures (-) Caixa e equivalentes de caixa (nota 3) Dívida líquida (A) Patrimônio líquido (B) Percentual de capital de terceiros - % (A (B+A)) 78% 72% 31. SEGUROS Em 30 de junho de 2018, o Grupo Light possuía seguros com cobertura abrangendo seus principais ativos, dentre os quais podemos citar: Seguro de Riscos Operacionais - cobre os danos causados às Usinas Hidroelétricas e Termoelétricas, incluindo, mas não limitada a todo seu maquinário, turbinas a vapor, turbinas a gás, geradores, caldeiras, transformadores, canais, túneis, barragens, vertedouros, obras civis, escritórios e depósitos. Todos os ativos estão segurados na modalidade de Riscos Operacionais, com cobertura All Risks, incluindo-se linhas de transmissão e distribuição até pés do local de geração. 68

70 Seguro de Responsabilidade Civil de Administradores e Diretores (D&O) - Tem por objetivo proteger os Executivos por perdas e danos resultantes do exercício das suas funções inerentes ao cargo ou posição como Conselheiros, Diretores e Administradores da Sociedade. Seguro de Responsabilidade Civil e Geral - objetiva o pagamento de indenização caso a Companhia venha a ser responsabilizada civilmente por meio de sentença transitada em julgado ou acordo autorizado pela seguradora, relativas a reparações por danos materiais e corporais involuntários, causados a terceiros e também aqueles relacionados à poluição, contaminação, vazamentos súbitos e ou acidentais. Seguro Garantia Financeira Comercialização de Energia e Judicial, Seguro Patrimonial Compreensivo Empresarial (Imóveis Alugados), Seguro de Transporte Internacional Importação, Seguro Viagem Corporativo e Seguro de Pessoas. A composição dos principais seguros considerada pela Administração é resumida conforme a seguir: RISCOS Data de Vigência De Até Importância Segurada Prêmio Líquido Directors & Officers (D&O) Responsabilidade Civil e Geral Riscos Operacionais (a) (a) Limite Máximo de Responsabilidade (LMR) de R$ Indenização (a) Valor Total em Risco de R$ Os seguros da Companhia não fazem parte do escopo de revisão dos nossos auditores independentes. 32. TRANSAÇÕES QUE NÃO ENVOLVEM CAIXA Durante o primeiro semestre de 2018 e de 2017, a Companhia realizou as atividades de investimento e financiamento abaixo que não envolveram caixa. Portanto, essas transações não estão refletidas nas demonstrações dos fluxos de caixa: Acumulado 6 meses Encargos financeiros capitalizados (imobilizado e intangível) Aquisição de ativo intangível em contrapartida a fornecedor Receita de construção (DVA)

71 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO EFETIVOS Nelson José Hubner Moreira Sérgio Gomes Malta Mauro Borges Lemos Marcello Lignani Siqueira Marcelo Rocha Luis Fernando Paroli Santos Silvio Artur Meira Starling André Juaçaba de Almeida Carlos Alberto da Cruz SUPLENTES Andrea Belo Lisboa Dias Vago Vago Roberto Miranda Pimentel Fully Aline Bracks Ferreira Brunno do Carmo Silva Vago Yuri Fonseca Choucair Ramos Magno dos Santos Filho CONSELHO FISCAL EFETIVOS Francisco Eduardo Moreira Paulo de Souza Duarte Izauro dos Santos Callais Paulo Roberto Lopes Ricci SUPLENTES Germano Luiz Gomes Vieira Eduardo Martins de Lima Moacir Dias Bicalho Júnior Julio Cezar Alves de Oliveira 70

72 DIRETORIA EXECUTIVA Luis Fernando Paroli Santos Diretor Presidente e Diretor de Desenvolvimento de Negócios e RI (interino) Roberto Caixeta Barroso Diretor de Finanças Fábio Amorim da Rocha Diretor de Gente e Gestão Empresarial Dalmer Alves de Souza Diretor de Engenharia Fernando Antônio Fagundes Reis Diretor Jurídico Luis Fernando de Almeida Guimarães Diretor Ronald Cavalcante de Freitas Diretor de Comunicação Wilson Couto Oliveira Diretor Comercial 71

73 SUPERINTENDÊNCIA DE CONTROLADORIA Eduardo Righi Reis Simone da Silva Cerutti de Azevedo Superintendente de Controladoria Contadora - Gerente de Contabilidade CPF CPF CRC-RJ /O-9 72

74 Centro Empresarial PB 370 Praia de Botafogo, 370 6º ao 10º andar - Botafogo Rio de Janeiro - RJ - Brasil Fax: Tel: ey.com.br Relatório sobre a revisão de informações trimestrais Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Light Serviços de Eletricidade S.A. Rio de Janeiro - RJ Introdução Revisamos as informações contábeis intermediárias da Light Serviços de Eletricidade S.A. ( Companhia ), contidas no Formulário de Informações Trimestrais ITR referente ao trimestre findo em 30 de junho de 2018, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2018 e as respectivas demonstrações do resultado e do resultado abrangente para os períodos de três e seis meses findos naquela data e das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o período de seis meses findo naquela data, incluindo as notas explicativas. A Administração da Companhia é responsável pela elaboração das informações contábeis intermediárias de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 21(R1) Demonstração Intermediária e com a norma internacional IAS 34 Interim financial reporting, emitida pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pela apresentação dessas informações de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, aplicáveis à elaboração das Informações Trimestrais ITR. Nossa responsabilidade é a de expressar uma conclusão sobre essas informações contábeis intermediárias com base em nossa revisão. Alcance da revisão Conduzimos nossa revisão de acordo com as normas brasileiras e internacionais de revisão de informações intermediárias (NBC TR 2410 Revisão de Informações Intermediárias Executada pelo Auditor da Entidade e ISRE 2410 Review of Interim Financial Information Performed by the Independent Auditor of the Entity, respectivamente). Uma revisão de informações intermediárias consiste na realização de indagações, principalmente às pessoas responsáveis pelos assuntos financeiros e contábeis e na aplicação de procedimentos analíticos e de outros procedimentos de revisão. O alcance de uma revisão é significativamente menor do que o de uma auditoria conduzida de acordo com as normas de auditoria e, consequentemente, não nos permitiu obter segurança de que tomamos conhecimento de todos os assuntos significativos que poderiam ser identificados em uma auditoria. Portanto, não expressamos uma opinião de auditoria. 1

75 Conclusão sobre as informações intermediárias Com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que as informações contábeis intermediárias incluídas nas informações trimestrais acima referidas não foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com o CPC 21(R1) e o IAS 34 aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais ITR, e apresentadas de forma condizente com as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Revisamos, também, a Demonstração do Valor Adicionado (DVA), referente ao período de seis meses findo em 30 de junho de 2018, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Companhia, cuja apresentação nas informações intermediárias é requerida de acordo com as normas expedidas pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários aplicáveis à elaboração de Informações Trimestrais ITR e considerada informação suplementar pelas IFRS, que não requerem a apresentação da DVA. Essa demonstração foi submetida aos mesmos procedimentos de revisão descritos anteriormente e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas, em todos os seus aspectos relevantes, de forma consistente com as informações contábeis intermediárias tomadas em conjunto. Rio de Janeiro, 13 de agosto de ERNST & YOUNG Auditores Independentes S.S. CRC-2SP015199/O-6 Gláucio Dutra da Silva Contador CRC-1RJ090174/O-4 2

76 Press Release de Resultado 2T18 Rio de Janeiro, 13 de agosto de EBITDA ajustado consolidado de R$ 446 milhões no 2T18, 111% acima do 2T17, Mercado Faturado 4,9% superior ao 2T17 e DEC/FEC em sólida trajetória de queda Destaques Financeiros e Operacionais O EBITDA ajustado consolidado atingiu R$ 446 milhões no 2T18, registrando um forte aumento de 110,8% contra o mesmo período do ano anterior, em função do melhor desempenho da Distribuidora. O prejuízo líquido de R$ 25 milhões registrado no 2T18 foi principalmente devido ao efeito econômico da marcação a mercado do swap para os bonds no valor de R$ 77 milhões (líquido de imposto). Excluindo este efeito, a Companhia registraria um lucro líquido de R$ 52 milhões, representando um aumento de R$ 103 milhões contra o 2T17. O Mercado Total Faturado registrou um aumento de 4,9% em relação ao 2T17, com crescimento na classe residencial (4,2%), industrial (15,2%), outros (11,0%) e nas concessionárias (6,6%). O DEC (12 meses) foi de 7,81 horas no 2T18, representando uma melhora de 1,9% em relação ao 1T18 e já se encontra 20,3% abaixo do nível pactuado com a ANEEL no contrato de concessão para final de 2018 (9,80 horas). O FEC (12 meses) também melhorou, atingindo 4,73 vezes no 2T18, queda de 2,1% em relação ao 1T18 e 21,3% abaixo do nível pactuado com a ANEEL para 2018 (6,01 vezes). A constituição da PECLD no 2T18 foi de R$ 125 milhões (vs R$ 268 milhões no 2T17). Na visão 12 meses, o indicador PECLD/ROB foi de 2,0%, impactado positivamente pela saída da provisão referente a PECLD do 2T17, cujo valor foi mais que o dobro do realizado no 2T18. A arrecadação total no 1S18 foi de 100,2%, 2,0 p.p. superior ao 1S17, de 98,2%. O índice de perdas totais sobre a carga fio (12 meses) em junho de 2018 foi de 22,98%, representando um pequeno aumento em relação ao 1T18 (22,72%). Com isso, a diferença para o nível regulatório incluído na tarifa (20,62%) passou de 2,10 p.p. para 2,36 p.p. Captação de FIDC no valor de R$ 1,4 bilhão pela Light SESA em duas séries, sendo (i) R$ 1 bilhão com juros DI + 1,20% ao ano, e (ii) R$ 400 milhões com taxa IPCA + 5,75% ao ano. A captação do FIDC, juntamente com a emissão de Bonds no valor de US$ 600 milhões concluída em maio, representaram um importante passo na estratégia de melhora do perfil da dívida da Companhia que tem como objetivo: (i) efetuar o pagamento de dívidas de curto e longo prazo; (ii) estender o vencimento de empréstimos e financiamentos; (iii) reforçar a liquidez e (iv) reduzir o custo de dívida. O indicador de covenants Dívida Líquida/EBITDA encerrou o 2T18 em 3,32x, abaixo do limite máximo de 3,75x estabelecido contratualmente. A dívida líquida no final do 2T18 ficou em R$ milhões. Já o indicador de covenants EBITDA/Juros, encerrou o 2T18 em 4,14x, acima do limite mínimo de 2,00x. 1- EBITDA não é uma medida reconhecida pelo BRGAAP ou pelo IFRS e é utilizado como medida adicional de desempenho de suas operações, e não deve ser considerado isoladamente ou como uma alternativa ao Lucro Líquido ou Lucro Operacional, como indicador de desempenho operacional ou como indicador de liquidez. De acordo com a Instrução da CVM 527/2012, o EBITDA CVM apresentado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização, conforme conciliação do Anexo VII. 2- EBITDA para covenants representa o EBITDA CVM menos equivalência patrimonial, provisões e outras receitas/despesas operacionais. 3- EBITDA Ajustado representa o EBITDA CVM menos equivalência patrimonial e outras receitas/despesas operacionais. A Companhia adotou o EBITDA Ajustado para realizar as análises descritas ao decorrer deste documento. BM&FBOVESPA: LIGT3 Teleconferência: Fernanda Crespo (Superintendente de RI): +55 (21) OTC: LGSXY Data: 14/08/2018 Marcio Loures Penna (Especialista de RI): +55 (21) Total de ações: ações Horário: 14:30hs Brasil / 13:30hs US ET Camilla Gonzaga (Analista de RI): +55 (21) Free Float Total: ações (47,87%) Telefones: +55 (11) / +1 (646) Regiane Abreu (Especialista de Sustentabilidade): +55 (21) Valor de Mercado (30/06/18): R$ 2,3 bilhões Webcast: ri.light.com.br

77 Press Release de Resultado 2T18 Índice 1. Light S.A. - Consolidado Desempenho Financeiro Consolidado EBITDA Ajustado Consolidado Resultado Consolidado Light SESA Distribuição Desempenho Operacional Mercado Balanço Energético Perdas de Energia Elétrica Arrecadação Qualidade Operacional Desempenho Financeiro Receita Líquida Custos e Despesas Custo e Despesas Gerenciáveis Custos e Despesas Não Gerenciáveis Conta de Compensação de Variação de Itens da Parcela A CVA Resultado Financeiro Light Energia Geração Desempenho Operacional Compra e Venda de Energia Desempenho Financeiro Receita Líquida Custos e Despesas Resultado Financeiro Resultado Líquido Light Com Comercialização Desempenho Operacional Desempenho Financeiro Light ESCO Serviços Desempenho Financeiro Endividamento Consolidado Light S.A Abertura de Endividamento Investimento Consolidado Estrutura Acionária, Societária, e Mercado de Capitais Programa de Divulgação ANEXO I. Projetos de Geração ANEXO II. Conciliação EBITDA CVM ANEXO III. DRE ANEXO IV. Balanço Patrimonial ANEXO V. Fluxo de Caixa ANEXO VI. Resultado Financeiro - Light S.A

78 Press Release de Resultado 2T18 1. Light S.A - Consolidado 1.1. Desempenho Financeiro Consolidado Para facilitar a compreensão, os percentuais de variação positivos nos quadros de resultado operacional e financeiro indicam melhoria (i.e., aumento de receita ou queda de custos e despesas), enquanto que os percentuais negativos indicam piora (i.e., queda de receita ou aumento de custos e despesas). 3

79 Press Release de Resultado 2T EBITDA Ajustado Consolidado 4 O EBITDA da Distribuidora foi positivamente impactado entre o 2T18 e o 2T17 principalmente pela recuperação do mercado faturado e diminuição das provisões referentes a PECLD (vide seções e 2.2.2). O EBITDA da Geradora, apesar de ter apresentado um resultado sólido de R$ 103 milhões no 2T18, ficou R$ 9 milhões abaixo do verificado no mesmo período do ano anterior devido à maior despesa com compra de energia no 2T18, decorrente da estratégia de assegurar maior proteção ao longo do ano contra patamares de GSF mais desafiadores (vide Seção 3.2.2). EBITDA Ajustado Consolidado 2T17 / 2T18 - R$ Milhões 4 EBITDA Ajustado é calculado a partir do lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social, equivalência patrimonial, outras receitas/despesas operacionais, despesas financeiras líquidas, depreciação e amortização. 4

80 Press Release de Resultado 2T Resultado Consolidado A melhora no resultado consolidado da Companhia em R$ 26 milhões entre o 2T18 e o 2T17 foi majoritariamente proporcionada pela melhora do EBITDA da Distribuição. O prejuízo de R$ 25 milhões registrado no 2T18 é principalmente explicado pelo impacto econômico negativo da marcação a mercado do swap para os bonds no valor de R$ 77 milhões e pela piora do resultado de equivalência patrimonial (vide seções e 3.2.4). Resultado Líquido Consolidado 2T17 / 2T18 - R$ Milhões 5

81 Press Release de Resultado 2T18 2. Light SESA - Distribuição 2.1. Desempenho Operacional Mercado Temperatura (C ) 6

82 Press Release de Resultado 2T18 Mercado Faturado Total (GWh) 2T18 Mercado Faturado Total (GWh) 1S18 7

83 Press Release de Resultado 2T18 Mercado de Energia Elétrica 2T18 Mercado de Energia Elétrica 1S18 A partir do 1T18, o consumo de energia das Concessionárias foi incluído na apresentação do mercado de energia elétrica com objetivo de tornar o volume total similar ao que é regularmente reportado à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Para efeito de análise, a base do volume retroativo (2T17) também foi alterada. O consumo total de energia no 2T18 foi de GWh, representando um aumento de 4,9% em relação ao 2T17. No acumulado de 2018, mesmo com um primeiro trimestre negativamente atípico em razão da temperatura abaixo da média histórica para o período, o consumo total atingiu GWh, ficando apenas 1,8% abaixo do acumulado de Considerando o consumo não-faturado, que de fato impacta o resultado, a queda foi de apenas 0,4% em relação ao 1S17. Seguindo sua trajetória de alta, o mercado livre representou 28% do consumo total no 2T18 contra 23% no 1T18 e 22% no 2T17. O aumento do consumo do mercado livre está relacionado principalmente ao movimento de migração de clientes cativos da classe comercial e industrial. Cabe lembrar que o movimento migratório dos clientes do ambiente regulado para o livre não afeta a margem da Distribuidora, uma vez que a energia continua sendo transportada pela Companhia e é tarifada pela mesma. A classe Residencial registrou um crescimento do consumo de 4,2% no 2T18 em relação ao mesmo período do ano passado. Este aumento foi proporcionado principalmente pela maior temperatura no final de março, consumo esse faturado em abril, e no próprio mês de abril de A uma temperatura média registrada no 2T18 de 23,2 C, 0,2 C acima do 2T17. A classe Comercial foi a única que apresentou uma retração do consumo em relação ao mesmo período do ano anterior, de 3,4%, totalizando um consumo de energia de GWh no 2T18. Esta queda é explicada pela redução da atividade do comércio em função da greve dos caminhoneiros em maio de 2018 e pela reclassificação de 77 GWh no 2T17 referentes ao consumo das Olimpíadas Rio 2016 contabilizado da Classe Comercial para a Classe Outros no 2T17. Excluindo esse último efeito não recorrente, o segmento Comercial teria ficado em linha com o 2T17. No 2T18, houve migração de 44 clientes do mercado cativo, que contribuíram para o aumento de 20 GWh no consumo de energia do mercado livre. Já na classe Industrial, o consumo registrou aumento de 15,2% no 2T18 em relação ao 2T17, mantendo a perspectiva de retomada econômica no país. No 2T18, os clientes livres industriais aumentaram o seu consumo em 20% em relação ao 2T17, representando crescimento de 192 GWh a mais de energia. Os clientes do setor siderúrgico continuam se destacando pela forte demanda e, no 2T18, representaram 19% do aumento na classe Industrial. No 2T18 foram recuperados (REN), em todas as classes, 273 GWh, ligeiramente inferior aos 278 GWh no 2T17. 8

84 Press Release de Resultado 2T Balanço Energético Balanço Energético de Distribuição (GWh) Acumulado

85 Press Release de Resultado 2T Perdas de Energia Elétrica Evolução das Perdas Totais 12 Meses Evolução do Gap entre Perda Real e Perda Regulatória (p.p.) 10

86 Press Release de Resultado 2T18 O programa de combate as perdas, além de ser medido efetivamente pelo nível de redução de perdas, é um processo que envolve também a melhora da taxa de arrecadação e do gerenciamento da provisão esperada para créditos de liquidação duvidosa (PECLD). Nos últimos trimestres a Companhia tem buscado uma evolução consistente nessas três frentes e tem procurado adaptar a estratégia às peculiaridades da sua área de concessão. No 2T18, o programa de perdas combateu 364 GWh - sendo 273 GWh referentes à recuperação de energia (REN), 67 GWh à incorporação de energia (IEN) e 24 GWh à redução de carga, representando um aumento de 11% quando comparado com os 328 GWh combatidos no 2T17 (sendo 278 GWh de REN, 34 GWh de IEN e 16 GWh de redução de carga). Essa redução pelo terceiro trimestre consecutivo no volume de REN, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, faz parte de um processo de busca constante pela melhoria da eficiência da estratégia de combate às perdas com objetivo de alcançar um equilíbrio sustentável entre o volume de REN praticado, melhoria da performance de arrecadação e o estoque de PECLD. Nas áreas possíveis 5, as perdas não-técnicas fecharam o 2T18 em GWh (53,1% das perdas não técnicas da Light) e as perdas totais atingiram 16,0% da carga fio (vs 16,0% no 1T18). Já nas áreas de risco, as perdas totais apresentaram uma redução para 80,0% da carga fio (vs. 80,1% no 1T18), principalmente devido ao investimento que tem sido realizado na instalação de medidores de fronteira para melhoria da precisão na aferição das perdas nessas áreas. Atualmente, cerca de 70% das áreas de risco têm sua perda monitorada. As perdas totais dos últimos 12 meses encerrados em jun/18 somaram GWh, representando 22,98% sobre a carga fio. Atualmente, a Companhia encontra-se 2,36 p.p. acima do percentual de repasse regulatório na tarifa, de 20,62% 6, conforme parâmetros definidos pela Aneel no Reajuste Tarifário (RTP) de março de 2017, já ajustados pelo mercado de referência para os próximos 12 meses homologado pela ANEEL quando do reajuste tarifário (IRT) de março de A Companhia atualmente conta com um parque de 901 mil medidores eletrônicos instalados. Com isso, já é possível controlar remotamente cerca de 67% do faturamento da distribuidora através do centro de controle de medição. Este monitoramento é de fundamental importância para identificar dos alvos para inspeções, disciplinar o mercado e evitar reincidências no furto de energia. 5 Áreas da concessão da Light onde existem condições mínimas de segurança para a operação da distribuidora. 6 Calculado com base nos patamares de repasse de perdas fixados pela ANEEL na 4ª Revisão Tarifária Periódica (4ª RTP), homologada em 15 de março de 2017 para o período , quais sejam: 6,34% de perdas técnicas sobre a carga fio e 36,06% de perdas não técnicas sobre o mercado de baixa tensão. Esse percentual pode variar ao longo do ciclo em função do desempenho do mercado de baixa tensão e da carga fio. 11

87 Press Release de Resultado 2T18 Evolução de Perdas Não Técnicas/Mercado BT 12 Meses 12

88 Press Release de Resultado 2T Arrecadação Taxa de Arrecadação por Segmento (Considerando parcelas vencidas de REN) Histórico da Taxa de Arrecadação Total (Considerando parcelas vencidas de REN) A Companhia vem melhorando estruturalmente o nível de arrecadação no ano de Nesse sentido, de acordo com o gráfico acima, a arrecadação total aumentou de 98,2% no 1S17 para 100,2% no 1S18, com ganho em todos os segmentos. Excluindo a REN, a arrecadação total subiu de 99,1% no 1S17 para 100,7% no 1S18. Cabe lembrar que o índice de arrecadação é diretamente impactado pela atual estratégia de combate às perdas, que possui como pilar o faturamento do consumo retroativo não faturado (REN) no segmento de varejo (residencial e comercial). A partir deste trimestre, a Companhia passou a reportar a taxa de arrecadação considerando apenas as parcelas vencidas de REN, ou seja, não cabendo incluir no denominador do cálculo parcelas de REN que ainda estavam a vencer. Nesse conceito, a taxa fica coerente com a real capacidade de arrecadação da Companhia. 13

89 Press Release de Resultado 2T18 A constituição do PECLD no 2T18 foi de R$ 125 milhões (vs R$ 268 milhões no 2T17). Na visão 12 meses, o indicador PECLD/ROB foi de 2,0%, impactado positivamente pela saída da provisão referente ao PECLD de 2T17, cujo valor foi acima da média trimestral histórica. Importante destacar que foi concluído um acordo de parcelamento de todo o débito de fornecimento de energia da Supervia junto à Companhia, no valor total de R$ 163 milhões, dos quais R$ 38 milhões serão recebidos ainda em 2018 e o restante será recebido em 60 parcelas, a partir de junho de 2019, com juros de 180% do CDI. Com este acordo, já homologado em juízo, as partes encerram as disputas judiciais e a Supervia já voltou a pagar as faturas correntes de energia desde junho de Evolução da REN Trimestral e Últimos 12 Meses Considerando que o faturamento de REN dentro da atual estratégia de perdas também implica em aumento na PECLD, nas contingências judiciais (associadas à contestação de clientes) e no opex das equipes de campo, o EBITDA marginal associado ao volume faturado de REN de R$ 908 milhões nos últimos 12 meses foi de aproximadamente R$ 112 milhões, ou seja, cerca de 6% do EBITDA ajustado da Light SESA nos últimos 12 meses. Isso demonstra que a estratégia de faturamento da REN tem como objetivo final a disciplina de mercado e não traz impacto significativo ao EBITDA. PECLD/ROB 7 (Fornecimento - 12 Meses) 7 Receita Bruta do Mercado Cativo + TUSD. 14

90 Press Release de Resultado 2T Qualidade Operacional DEC (horas) 12 meses FEC (vezes) 12 meses Os índices de qualidade continuam mantendo trajetória consistente de bons resultados em função das melhorias operacionais e investimentos realizados ao longo do ano. O DEC (12 meses) em junho de 2018 foi de 7,81 horas, representando uma melhora de 1,9% em relação a março de 2018 e de 29,1% em relação a junho de 2017, bem como 20,3% abaixo do limite estabelecido pela ANEEL no Contrato de Concessão da Light para o final do ano, de 9,80 horas. O FEC (12 meses) em junho de 2018 foi de 4,73 vezes, o que representou uma melhora de 2,1% em relação ao resultado de março de 2018 e de 23,0% em relação a junho de 2017, e também 21,3% abaixo do limite estabelecido no Contrato de Concessão para 2018, de 6,01 vezes. O valor do DIC/FIC/DMIC/DICRI aumentou em R$ 3 milhões do 2T17 para o 2T18 devido ao aumento de ocorrências causadas pelas fortes chuvas que atingiram a área de concessão em fevereiro, que foram apurados e registrados no 2T18. 15

91 Press Release de Resultado 2T18 Em 5 de março de 2018 foi publicado o Despacho n 459/18 da SRD/ANEEL que possibilita à Companhia, por meio do enquadramento do Decreto Presidencial de 28/07/ no inciso i do item da Seção 1.2 do Módulo 1 do PRODIST 9, expurgar de seus indicadores DEC/FEC todos os eventos em que concessionária se viu comprovadamente impedida de atuar no restabelecimento do fornecimento de energia elétrica em função da violência. O expurgo poderá ser refletido nos indicadores desde o início da vigência do referido Decreto. No caso das compensações (DIC/FIC/DMIC), serão afetadas apenas aquelas que ainda não foram pagas aos consumidores. Essa conquista é fruto do trabalho que vem sendo desenvolvido pela Light, que pleiteou junto à ANEEL um tratamento mais adequado aos indicadores de qualidade, dada a presença das áreas de risco 10 na sua área de concessão. 8 Decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) que autorizou a atuação de tropas das Forças Armadas na segurança pública do Rio de Janeiro. 9 PRODIST são documentos elaborados pela ANEEL e normatizam e padronizam as atividades técnicas relacionadas ao funcionamento e desempenho dos sistemas de distribuição de energia elétrica. 10 Áreas com severas restrições operacionais. 16

92 Press Release de Resultado 2T Desempenho Financeiro Receita Líquida 11 A receita líquida, desconsiderando a receita de construção, apresentou um aumento de 25,2% (R$ 494 milhões) no 2T18 contra o 2T17, com os seguintes destaques: Aumento de R$ 199 milhões em Energia Vendida principalmente devido ao maior consumo de energia no período. Aumento de R$ 162 milhões na CVA devido, principalmente, pelo aumento dos custos com o Risco Hidrológico no 2T18, que serão acrescidos à tarifa no próximo reajuste tarifário, em março de Adicionalmente, no 2T17 a cobertura tarifária superou os custos com a Rede Básica, o que não ocorreu neste ano. Aumento de R$ 31 milhões no Uso da Rede (TUSD) em função da migração de clientes cativos para o mercado livre com destaque para a forte demanda do setor siderúrgico, que impulsionou o consumo do segmento industrial. 11 Em 10 de dezembro de 2014, foi assinado o quarto termo aditivo ao contrato de concessão para distribuição pela Companhia, que assegurou o direito e o dever de que os saldos remanescentes de eventual insuficiência ou ressarcimento pela tarifa ao término de concessão serão acrescentados ou abatidos do valor da indenização, o que permitiu o reconhecimento dos saldos de tais ativos e passivos regulatórios. 17

93 Press Release de Resultado 2T18 Redução R$ 102 milhões no repasse Conta CCRBT/ACR em função, principalmente, da menor receita de Bandeiras Tarifárias no 2T18 quando comparada ao 2T17. Essa menor receita acabou refletindo um menor repasse da Light à conta no período Custos e Despesas Custos e Despesas Gerenciáveis Neste trimestre, os Custos e Despesas Gerenciáveis - representados por PMSO (Pessoal, Material, Serviços de Terceiros e Outros), Provisões, Depreciação e Outras Receitas/Despesas Operacionais - totalizaram R$ 525 milhões, representando uma redução de 26,1% em relação ao 2T17. O PMSO registrou uma redução de R$ 14 milhões em comparação ao 2T17, principalmente explicado pelo maior valor no pagamento de bônus ocorrido em 2017, além do menor volume de despesas rescisórias em Já a rubrica de Provisões PECLD registrou uma diminuição de R$ 143 milhões principalmente em função da melhoria da arrecadação em 2018 e da nova metodologia implementada pela Companhia desde 1º de janeiro de 2018, que substitui o modelo de perdas incorridas por um modelo prospectivo de perdas de crédito esperadas, em linha com o IFRS 9. Essa alteração do modelo tem como objetivo reconhecer perdas de crédito esperadas para todos os instrumentos financeiros para os quais houve aumentos significativos no risco de crédito desde o reconhecimento inicial, avaliados de forma individual ou coletiva, considerando todas as informações razoáveis e sustentáveis, incluindo informações prospectivas. No 2T17, houve o reconhecimento de PECLD acima da média em função dos grandes volumes de REN faturados nos meses anteriores. 18

94 Press Release de Resultado 2T Custos e Despesas Não Gerenciáveis Os custos e despesas não gerenciáveis no 2T18 aumentaram em 27,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Dentre os principais desvios, é possível destacar o aumento de R$ 246 milhões com encargos de transmissão devido principalmente à inclusão das indenizações das transmissoras (RBSE) em a partir de julho de O aumento na rubrica de leilão de energia, de R$ 97 milhões (ou 13,9%) entre 2T18 e o 2T17, foi ocasionado principalmente pelos novos leilões com início de suprimento em 2018, entrada de novas UHEs cotistas e correção anual dos valores da CCEARs pelo IPCA. 19

95 Press Release de Resultado 2T Conta de Compensação de Variação de Itens da Parcela A - CVA (R$ milhões) ; Resultado Financeiro O resultado financeiro foi negativo em R$ 229 milhões no 2T18, ante R$ 144 milhões negativos no 2T17. Esse aumento é principalmente devido a marcação a mercado do swap para os Bonds, no valor de R$ 75,8 milhões. 20

96 Press Release de Resultado 2T18 3. Light Energia - Geração 3.1. Desempenho Operacional Compra e Venda de Energia No 2T18, o volume de venda de energia no ACL aumentou 4,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior, principalmente devido a política de sazonalização dos contratos existentes. Ao longo do 2T18 foram realizadas as seguintes compras de energia: em abril, 60 MWm, em maio, 110 MWm, e em junho, 140 MWm. Todas elas com vigência em 2018, com objetivo de recompor o hedge hidrológico da Light Energia que no trimestre ficou em aproximadamente 16%. A Light Energia encontra-se amparada por uma decisão que a desobriga de realizar os pagamentos relativos a eventuais exposições nas liquidações mensais da CCEE que evita o pagamento da energia no mercado spot, protegendo seu fluxo de caixa, embora este custo seja regularmente integralmente reconhecido no resultado. O saldo bruto do passivo provisionado em 30 de junho de 2018, referente ao período de maio/15 a junho/18, era de aproximadamente R$ 630 milhões (ou R$ 464 milhões, já líquidos dos valores a receber). 21

97 Press Release de Resultado 2T18 GSF - Generation Scaling Factor PLD Médio Mensal SE/CO (R$/MWh) 22

98 Press Release de Resultado 2T Desempenho Financeiro Receita Líquida Neste trimestre houve um aumento de R$ 25 milhões na receita líquida em comparação com mesmo período no ano anterior, devido ao aumento da venda de energia no ACL (R$ 11 milhões) e no mercado spot (R$ 13 milhões) 12, associado à estratégia de sazonalização dos contratos e aumento do PLD Custos e Despesas A variação de R$ 33 milhões no total de custos e despesas no 2T18 em relação ao 2T17 ocorreu principalmente em função de um aumento na despesa com compra de energia de R$ 33 milhões, decorrente da estratégia de assegurar maior proteção ao longo do ano contra patamares de GSF mais desafiadores. 12 Para fins de contabilização na CCEE, no fechamento mensal utiliza-se como referência o GSF=1. No mês subsequente, a CCEE informa o ajuste necessário no faturamento, de acordo com o GSF real apurado. 23

99 Press Release de Resultado 2T Resultado Financeiro O resultado financeiro foi negativo em R$ 72 milhões no 2T18, ante R$ 28 milhões negativos no 2T17. Essa queda é decorrente principalmente devido a marcação a mercado do swap para os Bonds, no valor de R$ 38,6 milhões Resultado Líquido A Light Energia, excluindo Participações, obteve um lucro líquido de R$ 13 milhões no 2T18, registrando uma queda de R$ 34 milhões em comparação ao 2T17. Incluindo-se o efeito da equivalência patrimonial de Renova e Guanhães, apurou-se um prejuízo líquido de R$ 11 milhões no 2T18 no período. No 2T17, o valor de equivalência patrimonial da Renova foi de R$ 45 milhões, impactado positivamente pela venda das ações que a Renova detinha na empresa TerraForm Global, além do acordo para encerramento do processo arbitral também contra a TerraForm Global. 24

100 Press Release de Resultado 2T18 4. Light Com - Comercialização 4.1. Desempenho Operacional No 2T18, o volume de comercialização registrou queda de 5,6% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Essa redução foi causada pelo término da vigência de alguns contratos de compra e venda de energia em dezembro de O aumento no preço médio de venda foi causado pelo reajuste anual de preços dos contratos existentes assim como pelo repasse da energia adquirida para recomposição do hedge da Light Energia Desempenho Financeiro A diminuição em R$ 5 milhões no lucro líquido da Light Com entre o 2T18 e o 2T17 se deveu principalmente em razão do término da vigência de alguns contratos de compra e venda de energia em dezembro de

101 Press Release de Resultado 2T18 5. Light ESCO - Serviços 5.1. Desempenho Financeiro Em 20 de março de 2018 foi assinado um SPA com a Ecogen para realizar a venda da Light ESCO. Resta ainda o cumprimento de determinadas condições precedentes para a concretização do fechamento da operação. 26

102 Press Release de Resultado 2T18 6. Endividamento 6.1. Light S.A. 27

103 Press Release de Resultado 2T18 A dívida líquida da Companhia em junho de 2018 foi de R$ milhões. Esse aumento pode ser explicado principalmente pelas captações de recursos, compensadas pelas amortizações e pagamentos de juros ocorridos no trimestre. As operações realizadas foram: (i) captação de notes units (bonds) no valor de US$ 600 milhões, sendo US$ 400 milhões na Light SESA e US$ 200 milhões na Light Energia, com a contratação de proteção cambial (full hedge) para toda a dívida (principal e juros); (ii) captação de FIDC no valor de R$ 1,4 bilhão. Tais operações fizeram parte de uma estratégia estruturada de refinanciamento iniciada no 1º semestre de 2017, cujas principais ações foram: Julho de 2017: Captação de debêntures no montante de R$ 400 milhões na Light SESA, sendo R$ 200 milhões com prazo de 18 meses e R$ 200 milhões com prazo de 3 anos; Novembro de 2017: Captação de debêntures de infraestrutura no valor de R$ 459 milhões na Light SESA e prazo de 5 anos; Dezembro de 2017: Captação de Notas Promissórias no montante de R$ 400 milhões na Light SESA, com vencimento de 13 meses; Fevereiro de 2018: Rolagem de R$ 727 milhões junto ao Citibank, sendo R$ 632 milhões na Light SESA e R$ 92 milhões na Light Energia, ambas com prazo de 3 anos; Março de 2018: Rolagem de R$ 425 milhões na Light SESA junto ao Banco do Brasil, com prazo de 3 anos, sendo R$ 325 milhões desembolsados em março de 2018 e R$ 100 milhões em maio de 2018; Maio de 2018: Emissão de US$ 600 milhões de bonds no mercado externo, sendo US$ 400 milhões na Light SESA e US$ 200 milhões na Light Energia, já internalizados e com hedge integral para CDI; Junho de 2018: Captação de FIDC no valor de R$ 1,4 bilhão em 2 séries (i) R$ 1,0 bilhão com custo CDI + 1,20% e (ii) R$ 400 milhões com custo IPCA + 5,75%. A estratégia de melhora do perfil da dívida Companhia tem como objetivo: (i) efetuar o pagamento de dívidas de curto e longo prazo; (ii) estender o vencimento de empréstimos e financiamentos; (iii) reforçar a liquidez e (iv) reduzir o custo da dívida. Após essas operações, o prazo médio da dívida subiu de 2,1 anos no 1T18 para 3,1 anos no 2T18, e as disponibilidades da Companhia subiram de R$ 214 milhões no 1T18 para R$ milhões no 2T18. A Companhia saiu de um Capital Circulante Líquido negativo de R$ milhões no 2T17 para um Capital Circulante Líquido positivo de R$ 926 milhões no 2T18. Amortização dos Empréstimos e Financiamentos e Debêntures (R$ MM) Prazo Médio: 3,1 anos 28

104 Press Release de Resultado 2T18 O indicador de covenants Dívida Líquida/EBITDA encerrou o 2T18 em 3,32x, abaixo do limite máximo de 3,75x estabelecido contratualmente. O indicador EBITDA/Juros foi de 4,14x no 2T18, acima do limite mínimo de 2,0x estabelecido contratualmente. Dívida Bruta e Líquida Consolidada (R$ MM) Indexadores da Dívida Custo da Dívida 29

105 30 Press Release de Resultado 2T18

106 Press Release de Resultado 2T Abertura do Endividamento Light SESA Amortização¹ (R$ MM) Prazo Médio: 3,1 anos Indexadores de Dívida Light Energia Amortização¹ (R$ MM) Prazo Médio: 3,1 anos Indexadores da Dívida 1- Principal de empréstimos e financiamentos e debêntures. 31

107 Press Release de Resultado 2T18 7. Investimento Consolidado Abertura do Investimento da Light SESA (Distribuição e Administração) (R$ MM) O investimento consolidado da Companhia, excluindo os aportes, registrou um aumento de 14,8% (R$ 22 milhões) no 2T18 contra o 2T17, devido ao maior número de manutenções preventivas e aceleração do projeto de self healing para redução do DEC/FEC, aumento nos investimentos do plano de revitalização do subterrâneo e crescimento no volume de novas ligações de rede. Já os aportes ficaram em linha na comparação trimestral, mas continuam apresentando uma forte queda no acumulado (redução de 46,5%). 32

108 Press Release de Resultado 2T18 8. Estrutura Acionária, Societária, e Mercado de Capitais As ações da Light S.A. (LIGT3) estavam cotadas a R$ 11,16 ao final de junho de O valor de mercado da Companhia encerrou o trimestre em R$ 2,3 bilhões. 33

109 Press Release de Resultado 2T18 9. Programa de Divulgação Aviso As informações operacionais e as referentes expectativas da Administração quanto a desempenho futuro da Companhia não foram revisadas pelos auditores independentes. As declarações sobre eventos futuros estão sujeitas a riscos e incertezas. Tais declarações têm como base crenças e suposições de nossa Administração e informações a que a Companhia atualmente tem acesso. Declarações sobre eventos futuros incluem informações sobre nossas intenções, crenças ou expectativas atuais, assim como aquelas dos membros do Conselho de Administração e Diretores da Companhia. As ressalvas com relação às declarações e informações acerca do futuro também incluem informações sobre resultados operacionais possíveis ou presumidos, bem como declarações que são precedidas, seguidas ou que incluem as palavras acredita, poderá, irá, continua, espera, prevê, pretende, estima ou expressões semelhantes. As declarações e informações sobre o futuro não são garantias de desempenho. Elas envolvem riscos, incertezas e suposições porque se referem a eventos futuros, dependendo, portanto, de circunstâncias que poderão ocorrer ou não. Os resultados futuros e a criação de valor para os acionistas poderão diferir de maneira significativa daqueles expressos ou sugeridos pelas declarações com relação ao futuro. Muitos dos fatores que irão determinar estes resultados e valores estão além da capacidade de controle ou previsão da LIGHT SA. 34

110 Press Release de Resultado 2T18 ANEXO I Projetos de Geração 35

111 Press Release de Resultado 2T18 ANEXO II Conciliação EBITDA CVM 36

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 3º Trimestre de 2018 Parecer dos Auditores Independentes Press Release 3T18 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS,

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2018 Parecer dos Auditores Independentes Press Release 1T18 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2019 Parecer dos Auditores Independentes Press Release 1T19 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 2º Trimestre de 2017 Parecer dos Auditores Independentes NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS, PARA

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2017 Parecer dos Auditores Independentes NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS, PARA

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 3º Trimestre de 2017 Parecer dos Auditores Independentes NOTAS EXPLICATIVAS ÀS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIAS, PARA

Leia mais

Bicicletas Monark S.A.

Bicicletas Monark S.A. Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) ATIVO Notas 2018 2017 Circulante Caixa e equivalentes de caixa 3 150.534 158.553 Contas a receber de clientes - 4.209 5.598

Leia mais

COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ

COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ ATIVO Concessionária: COMPANHIA PIRATININGA DE FORÇA E LUZ Balanço patrimonial societário e regulatório em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em milhares de reais) 31/12/2013 Não auditado Ajustes CPCs e

Leia mais

Concessionária: COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ

Concessionária: COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ Concessionária: COMPANHIA PAULISTA DE FORÇA E LUZ Balanços patrimoniais societário e regulatório em 31 de dezembro de 2014 e 2013 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Societário Regulatória Regulatório

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS DEZEMBRO 2013 Exercícios findos em 31 de Dezembro de 2013 e 2012. Valores expressos em milhares de reais. SUMÁRIO Demonstrações Financeiras Regulatórias Balanços Patrimoniais

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2016 Parecer dos Auditores Independentes LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 1º Trimestre de 2013 Parecer dos Auditores Independentes LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31

Leia mais

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011

Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S.A. Demonstrações Financeiras Regulatórias em 31 de Dezembro de 2012 e 2011 EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA VALE PARANAPANEMA S.A. DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A.

LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. LIGHT Serviços de Eletricidade S.A. ITR Demonstrações Financeiras Referentes ao 2º Trimestre de 2013 Parecer dos Auditores Independentes LIGHT SERVIÇOS DE ELETRICIDADE S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30

Leia mais

COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA

COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA Concessionária: COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA Balanço patrimonial societário e regulatório em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Societário Regulatória Regulatório

Leia mais

Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A

Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A Energisa Paraíba Distribuidora de Energia S/A Demonstrações Contábeis Regulatórias de 2012 Índice: I Demonstrações contábeis regulatórias 3-6 II Notas Explicativas 7-14 Energisa Paraíba Distribuidora de

Leia mais

COPEL. Copel Distribuição S.A.

COPEL. Copel Distribuição S.A. COPEL Copel Distribuição S.A. CNPJ/MF 04.368.898/0001-06 Inscrição Estadual 90.233.073-99 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto,

Leia mais

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS 31 de dezembro de 2011 e 2010 Índice DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS REGULATÓRIAS...2 Balanços patrimoniais regulatório e societário...2 Demonstrações regulatória e societária

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

COPEL. Copel Distribuição S.A.

COPEL. Copel Distribuição S.A. CNPJ/MF 04.368.898/0001-06 Inscrição Estadual 90.233.073-99 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto, 158 Bloco C - Mossunguê

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque Inscrição Estadual: CNPJ / Rod.

Cooperativa de Eletrificação e Desenvolvimento da Região de Itu Mairinque Inscrição Estadual: CNPJ / Rod. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS SOCIETÁRIAS 2017 Balanço Patrimonial 2017 e 2016 CNPJ nº 50.235.449/0001-07 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e 2016 Balanço Patrimonial Consolidado 2017 2016 Ativos

Leia mais

BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 de dezembro de 2012 e 2011 Índice DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS...2 Balanços patrimoniais regulatório e societário...2 Demonstrações regulatória e societária

Leia mais

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 de dezembro de 2012 e 2011 Índice DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS... 2 Balanços patrimoniais regulatório e societário...2

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias 31 de dezembro de 2011 e 2010 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 de dezembro de 2011 e 2010 Índice Demonstrações

Leia mais

AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias

AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias 31 de dezembro de 2012 e 2011 31 de dezembro de 2012 e 2011 Índice Demonstrações contábeis regulatórias Balanços patrimoniais

Leia mais

CONTEXTO OPERACIONAL DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE

CONTEXTO OPERACIONAL DECLARAÇÃO DE CONFORMIDADE CONTEXTO OPERACIONAL A Cemig Distribuição S.A. ( Companhia ou Cemig Distribuição ), sociedade de capital aberto, CNPJ nº 06.981.180/0001-16, subsidiária integral da Companhia Energética de Minas Gerais

Leia mais

Celesc Distribuição S.A. CNPJ / Balanço Patrimonial

Celesc Distribuição S.A. CNPJ / Balanço Patrimonial Balanço Patrimonial Ativo 2007 2006 Circulante 1.319.608 1.077.546 Numerário Disponível 102.461 106.882 Aplicações no Mercado Aberto 180.813 2.370 Consumidores, Concessionárias e Permissionárias 907.146

Leia mais

Rua Capitão Salomão, n.º 314. Fax (0XX) Telegramas SULGIPE N.º / N.º

Rua Capitão Salomão, n.º 314. Fax (0XX) Telegramas SULGIPE N.º / N.º BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 e 2011 Notas Explicativas 31.12.2012 31.12.2011 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 2.4 e 4 12.120 10.714 Consumidores e concessionárias 2.5 e

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE

BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE BALANÇO PATRIMONIAL DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE Notas Explicativas 31.12.2013 31.12.2012 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 2.4 10.864 12.120 Consumidores e concessionárias 2.5

Leia mais

ATIVO

ATIVO BALANÇO PATRIMONIAL DOS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO CONTROLADORA CONSOLIDADO ATIVO CIRCULANTE Numerário disponível 5.803 1.361 17.311 8.292 Aplicações no mercado aberto 1.216.028 665.948 1.216.530

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 MUXFELDT MARIN E CIA LTDA CNPJ: 97.578.090/0001-34 INSCR. ESTADUAL: 138/0018320 Rua do Comércio, 1420 Centro Fone

Leia mais

BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E Sumário

BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E Sumário BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 Sumário Demonstrações contábeis regulatórias... 1 Balanços patrimoniais regulatório e societário... 2 Demonstrações

Leia mais

Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica

Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica Lumitrans Companhia Transmissora de Energia Elétrica BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Ativo Nota 31/12/11 31/12/10 Circulante Caixa

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Nordeste Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010

Nordeste Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Demonstrações contábeis regulatórias em 31 de dezembro de 2011 e 2010 Conteúdo Balanços patrimoniais Demonstrações de resultados 2

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AES TIETE ENERGIA S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AES TIETE ENERGIA S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A - ENTE

Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A - ENTE Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A - ENTE BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) Nota 31/12/11 31/12/10 Ativo Circulante Caixa

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Societário. Societário

Societário. Societário Concessionária: COMPANHIA SUL PAULISTA DE ENERGIA Balanço patrimonial societário e regulatório em 31 de dezembro de 2011 e de 2010 (Em milhares de reais) ATIVO Circulante Societário Regulatória Regulatório

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CIA BRASILIANA DE ENERGIA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 7 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015

Energisa Tocantins - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2015 Resultados do 1º trimestre de 2015 Palmas, 15 de maio de 2015 A Administração da ( Energisa Tocantins ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre de 2015 (1T15). As informações financeiras

Leia mais

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A.

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A. CNPJ/MF 04.370.282/0001-70 Inscrição Estadual 90.233.068-21 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro Biazetto, 158 - Bloco A - Mossunguê

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A

ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A BALANÇO PATRIMONIAL REGULATÓRIO 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nota 2013 2012 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 11.209 11.696 Títulos e valores mobiliários 1.215 - Contas a receber ativo financeiro

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ BICICLETAS MONARK S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ BICICLETAS MONARK S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Brasnorte Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 2 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Nota Societário Ajustes

Leia mais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS. Período findo em 31 de Dezembro de 2012 e Valores expressos em milhares de reais

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS. Período findo em 31 de Dezembro de 2012 e Valores expressos em milhares de reais DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS Período findo em 31 de Dezembro de 2012 e 2011. Valores expressos em milhares de reais SUMÁRIO Demonstrações Contábeis Regulatórias Balanços Patrimoniais Regulatórios...3

Leia mais

ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 ATE III Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Ajustes CPCs Regulatório

Leia mais

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Borborema - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Cataguases, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Borborema ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A - ENTE

Empresa Norte de Transmissão de Energia S.A - ENTE Balanços Patrimoniais Regulatórios 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nota Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 2.868 53 Investimentos de curto prazo - 5.985 Contas a receber ativo financeiro 17.831

Leia mais

https://www.rad.cvm.gov.br/enet/frmprotocolo.aspx?codigoinstituicao=1&numero...

https://www.rad.cvm.gov.br/enet/frmprotocolo.aspx?codigoinstituicao=1&numero... ENET Protocolo Página 1 de 1 https://www.rad.cvm.gov.br/enet/frmprotocolo.aspx?codigoinstituicao=1&numero... 15/08/2011 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ GOL LINHAS AEREAS INTELIGENTES SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração do Fluxo de Caixa 6 Demonstração das Mutações

Leia mais

ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A

ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Valores expressos em milhares de reais) 31/12/11 31/12/10 Ativo Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2018

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2018 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2018 Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2018 31 de dezembro de 2017 Passivo

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ DIGITEL SA INDUSTRIA ELETRONICA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ DIGITEL SA INDUSTRIA ELETRONICA Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente 8 Demonstração do Fluxo de Caixa 9 Demonstração das Mutações

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2017

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2017 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2017 31 de dezembro de 2017 Balanço patrimonial 31 de dezembro de 2016 Passivo

Leia mais

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias 31 de dezembro de 2013 e 2012 31 de dezembro de 2013 e 2012 Índice Demonstrações contábeis regulatórias Balanços

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/2016 - BANCO BRADESCO S.A. Versão : 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo

Leia mais

SBC Valorização de Resíduos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013

SBC Valorização de Resíduos S.A. Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 SBC Valorização de Resíduos S.A. 31 de dezembro de 2014 e 2013 Notas explicativas às demonstrações financeiras (Valores expressos em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A SBC Valorização de Resíduos

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais)

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 (Em milhares de Reais) BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016 Notas ATIVO Explicativas 31.12.2017 31.12.2016 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4.4 e 5 3.469 6.654 Consumidores e concessionárias 4.5 e 6 44.481

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ MULTIPLUS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2. Balanço Patrimonial Ativo 3

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ MULTIPLUS SA Versão : 2. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2. Balanço Patrimonial Ativo 3 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Valores expressos em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Valores expressos em reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ATIVO Explicativa n o 31/12/2011 31/12/2010 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Explicativa n o 31/12/2011 31/12/2010 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ TEC TOY S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 3

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ TEC TOY S.A. Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 3 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias

Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias 31 de dezembro de 2014 e 2013 31 de dezembro de 2014 e 2013 Índice Demonstrações contábeis regulatórias Balanços

Leia mais

Empresa de Transmissão do Espírito Santo S/A - ETES

Empresa de Transmissão do Espírito Santo S/A - ETES Empresa de Transmissão do Espírito Santo S/A - ETES Relatório sobre a Aplicação de Procedimentos Previamente Acordados para Atendimento ao Despacho ANEEL nº 4.991/11 e Ofício ANEEL no. 507, Relativo ao

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/09/ CPFL GERAÇÃO DE ENERGIA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 4 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de Reais) Notas ATIVO Explicativas

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 (Em milhares de Reais) Notas ATIVO Explicativas BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015 Notas ATIVO Explicativas 31.12.2016 31.12.2015 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 6.654 7.794 Consumidores e concessionárias 5 38.330 33.682

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ BR INSURANCE CORRETORA DE SEGUROS S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ BR INSURANCE CORRETORA DE SEGUROS S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Balanço Patrimonial Ativo 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 5 Demonstração

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 3. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 3. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 ATIVO NE 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO NE 31/12/2013 31/12/2012 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades 4 85.142.911 86.881.544

Leia mais

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS

10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS 10.5 PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS DA CONTROLADORA E SUAS CONTROLADAS Os principais critérios adotados na elaboração das demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado O resultado

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 6 Demonstração do Resultado 9 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

31/03/ /12/ /03/ /12/2015 Caixa e Bancos Aplicações financeiras

31/03/ /12/ /03/ /12/2015 Caixa e Bancos Aplicações financeiras NOTAS EXPLICATIVAS DAS INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS - ITR (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) 1 - CONTEXTO OPERACIONAL Bicicletas Monark S.A. ( Companhia ) tem por objetivo a industrialização

Leia mais

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E Sumário

ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E Sumário ESPÍRITO SANTO CENTRAIS ELÉTRICAS S.A. - ESCELSA DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 Sumário Demonstrações contábeis regulatórias... 2 Balanços patrimoniais regulatório e

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro trimestre de 2015 e 2014: Descrição 1T15 1T14 Variação % Resultados do 1º trimestre de 2015 São Paulo, 15 de maio de 2015 A Administração da Empresa de Distribuição de Energia Vale Paranapanema S/A ( EDEVP ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre

Leia mais

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação %

Resume-se a seguir o desempenho econômico-financeiro da Companhia no primeiro semestre: Descrição 6M14 6M13 Variação % Energisa Nova Friburgo Resultados do 1º semestre de 2014 Nova Friburgo, 14 de agosto de 2014 A Administração da Energisa Nova Friburgo Distribuidora de Energia S/A ( Companhia ) apresenta os resultados

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Balanço patrimonial consolidado e condensado (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) Ativo 30.09.2014 31.03.2014 Passivo 30.09.2014 31.03.2014 Circulante Circulante Caixa e equivalentes

Leia mais

ETSE Empresa de Transmissão Serrana S/A

ETSE Empresa de Transmissão Serrana S/A BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS 31 de dezembro de 2013 e 2012 Nota 31/12/13 31/12/12 Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5.935 53 Impostos a recuperar 318 - Adiantamento a fornecedores -

Leia mais

Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Mariana Transmissora de Energia Elétrica S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 Balanços Patrimoniais Regulatório e Societário Societário Regulatório

Leia mais

Raízen Combustíveis S.A.

Raízen Combustíveis S.A. Índice Balanço patrimonial... 2 Demonstração do resultado... 4 Demonstração do resultado abrangente... 5 Demonstração das mutações do patrimônio líquido... 6 Demonstração dos fluxos de caixa... 7 Notas

Leia mais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais

Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Balanço patrimonial em 31 de dezembro Em milhares de reais Ativo 2016 2015 Passivo e patrimônio líquido 2016 2015 Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.431 27.730 Fornecedores

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A

ESDE - Empresa Santos Dumont de Energia S/A Balanço patrimonial regulatório 31 de dezembro de 2012 e 2011 2012 2011 (Reclassificado) Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa 17 24 Investimento de curto prazo 11.679 4.698 Adiantamento a fornecedores

Leia mais

São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014

São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Demonstrações contábeis regulatórias referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2014 São Gotardo Transmissora de Energia S.A. Balanços Patrimoniais Regulatório

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ FRAS-LE SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 3 Demonstração do Resultado Abrangente 4 Demonstração do Fluxo de Caixa 5 Demonstração das Mutações

Leia mais

STN - Sistema de Transmissão Nordeste S/A

STN - Sistema de Transmissão Nordeste S/A Balanços patrimoniais Ativo Circulante Notas de ajustes Societário 2012 2011 CPC s Regulatório Societário CPC s Regulatório (Reapresentado) Caixa e equivalentes de caixa 13.834-13.834 10.441-10.441 Caixa

Leia mais

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A.

COPEL. Copel Geração e Transmissão S.A. COPEL Copel Geração e Transmissão S.A. CNPJ/MF 04.370.282/0001-70 Inscrição Estadual 90.233.068-21 Subsidiária Integral da Companhia Paranaense de Energia Copel www.copel.com copel@copel.com Rua José Izidoro

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2016

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2016 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2016 Balanço Patrimonial 31 de dezembro de 2016 31 de dezembro de 2015 Passivo

Leia mais

ATIVOS explicativa 31/12/11 31/12/10 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/11 31/12/10

ATIVOS explicativa 31/12/11 31/12/10 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/11 31/12/10 BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E DE 2010 ATIVOS explicativa 31/12/11 31/12/10 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/12/11 31/12/10 ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTES

Leia mais

Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A. Balanços patrimoniais

Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A. Balanços patrimoniais Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Ativo Nota 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013 (Ajustado) (Ajustado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 48.650 835 Fornecedores 10

Leia mais

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016

Energisa Nova Friburgo - Distribuidora de Energia S/A Resultados do 1º trimestre de 2016 Resultados do 1º trimestre de 2016 Nova Friburgo, 13 de maio de 2016 A Administração da ( Energisa Nova Friburgo ou Companhia ) apresenta os resultados do primeiro trimestre (1T16). As informações financeiras

Leia mais

BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E Sumário

BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E Sumário BANDEIRANTE ENERGIA S.A. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 Sumário Demonstrações contábeis regulatórias... 2 Balanços patrimoniais regulatório e societário... 2 Demonstrações

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E (Em milhares de reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E (Em milhares de reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 Nota Explicativa 31.12.2015 31.12.2014 ATIVO CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 7.794 7.698 Consumidores e concessionárias 5 33.682 23.290

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais