RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: IMPACTOS E BENEFÍCIOS GERADOS PELOS RCC E SUA RECICLAGEM

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1 RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: IMPACTOS E BENEFÍCIOS GERADOS PELOS RCC E SUA RECICLAGEM Marcelo Antonio De Conti decontimarcelo@gmail.com Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI Departamento de Ciências Exatas e Engenharias DCEEng RS 344, km 39 Bairro Timbaúva CEP Santa Rosa/RS Lucas Riego Riske lucasdiegoriske@yahoo.com.br Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng Rodrigo Henrique Puhl rodrigoph92@hotmail.com Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng Elói Bedendo Júnior eng.bedendo@gmail.com Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI Departamento de Ciências Exatas e Engenharias DCEEng Giuliano Crauss Daronco giuliano.daronco@unijui.edu.br Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI Departamento de Ciências Exatas e Engenharias - DCEEng Resumo: Este trabalho aborda os benefícios e impactos que os resíduos da construção civil e que sua reciclagem podem gerar ao meio ambiente e sociedade, além de abordar de forma sucinta os principais resíduos gerados pela indústria da construção civil. A reciclagem de RCC vem se consolidando como uma prática importante para a sustentabilidade, seja atenuando o impacto ambiental gerado pelo setor ou no reaproveitamento, reduzindo os custos das obras. A quantidade de entulho gerado nas construções brasileiras demonstra o enorme desperdício de matéria prima resultado de um serviço artesanal e pouco controle, proporcionando um aumento significativo no custo final das construções além de não reduzir o consumo da matéria prima empregada nas obras. Palavras-chave: RCC, Benefícios, Impactos, Reciclagem. WASTE OF CONSTRUCTION: IMPACTS AND BENEFITS GENERATED BY WASTE OF CONSTRUCTION AND YOUR RECYCLING Abstract: This document discusses the benefits and impacts that construction waste and recycling can generate the environment and society, and address briefly the main waste generated by the 1

2 construction industry. The recycling of RCC has been consolidated as an important practice for sustainability, is attenuating the environmental impact generated by the sector or reuse, reducing the cost of works. The amount of debris generated in Brazilian constructions demonstrates the enormous waste of raw material result of a service craft and control, providing a significant increase in the final cost of construction does not reduce the consumption of raw material used in the construction. Keywords: RCC, Benefits, Impacts, Recycling. 1. INTRODUÇÃO Tendo em vista o aumento significativo do consumo de matéria prima para a produção industrial, nos dias atuais há uma necessidade crescente da reciclagem dos resíduos sólidos urbanos, procurando buscar soluções para destinação correta dos resíduos bem como a limitação da extração da matéria prima. Resíduos de construção são gerados por demolições, obras em processo de renovação, em razão do desperdício de materiais resultante da característica artesanal da construção. No Brasil, 98% das obras ainda utilizam métodos tradicionais de construção (MARINHO, 1991). A reciclagem de entulho propõe soluções para os materiais que são inevitavelmente perdidos. Esta medida permite a reutilização de matérias primas, diminuindo a demanda por mais matéria bem como a redução do consumo energético na extração, além de proteger o meio ambiente. Atualmente ainda existem lacunas de informação sobre as características, quantidades, ou destino final dos diferentes resíduos provenientes das várias obras que ocorrem em nosso País, o que dificulta a opção por melhores estratégias de políticas de gestão para este tipo de resíduo. Este resíduo possui Normas técnicas para seu manejo, benefícios, utilização, impactos ambientais de sua reciclagem. 2. RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL Mesmo com uma política empresarial controladora adotada pela maioria da construtoras brasileiras, a indústria da construção civil apresenta índices surpreendentes de perdas provenientes de falhas ou omissões durante a elaboração de projeto ou na própria execução da obra. Dentre outras, estas perdas podem ser: falta de qualificação da mão de obra, maneira de acondicionamento dos suprimentos, falta de planejamento dos canteiros de obra, falta de acompanhamento técnico durante a execução, etc. (MATOS, 2009). A construção civil como uma das atividades mais antigas que se tem conhecimento, desde os primórdios da humanidade até os dias atuais grande parte da obra é executada de forma artesanal, gerando como subproduto grande quantidade de entulho mineral. Desde a construção das cidades no período do Império Romano, tal fato já despertou atenção dos construtores, sendo desta época que datam os primeiros registros de reutilização de resíduos minerais da construção civil na produção de novas obras. (LEVY, 1997). Segundo Wedler e Hummel (1946), somente a partir de 1928, começaram a serem desenvolvidas pesquisas que avaliam o consumo de cimento, a quantidade de água e o efeito da granulometria dos agregados, oriundos de alvenaria britada e de concreto, tendo como primeiras aplicações na reconstrução das cidades após o final da Segunda Guerra Mundial. Pode-se dizer então que somente a partir de 1946, iniciou-se a efetiva utilização dos resíduos provenientes da construção civil, porém, apesar do tempo entre tal data e os dias atuais, não se pode afirmar convictamente que a reutilização de resíduos da construção civil é uma prática completamente difundida em todo o mundo. (MOTTA, 2005). Atualmente na Europa há um desperdício equivalente a 200 milhões de toneladas anuais entre concreto, pedras e recursos minerais valiosos. Tal volume de materiais seria suficiente para se 2

3 construir uma rodovia com seis faixas de rolamento interligando as cidades de Roma e Londres. (LAGUETTE, 1995). Se pegarmos o Município de Santa Rosa/RS, um exemplo prático do volume de resíduos gerados, sendo que no ano de 2012 foram licenciados ,57m² de obras novas. Considerando que cada m² construído gera cerca de 150kg de resíduos (Pinto, 2000 apud Leite M. B.), temos gerado no município no período em um ano mais de 18 mil toneladas de RCC, sendo que neste período não se registrava empresas legalmente cadastradas para o recebimento e tratamento de tal material. De acordo com Ferreira et al. (2009), os principais resíduos são constituídos de pedras, tijolos, blocos, areia, cimento, argamassa, madeira, cal e ferro. Em menor escala são os rejeitos oriundos de restos de tintas, vernizes, fiação, restos de alumínio, tubulações de PVC e papel oriundos de embalagens e das atividades humanas nas obras. Conforme Oliveira et al. (2011), em seu diagnóstico realizado na cidade de Fortaleza estado do Ceará, local, tem-se que a produção média de RCC recebida apenas pelas empresas licenciadas e pela prefeitura local durante o ano de 2008 é representada conforme figura 01. Figura 1: Composição média do RCC das empresas licenciadas e da Prefeitura de Fortaleza Schalch (2002), ainda apresenta uma proposta para classificar os resíduos sólidos agrupando-os em grupos e sub grupos, conforme figura 02. Conforme o autor, para cada tipo de resíduo é possível estabelecer operações para suas etapas do gerenciamento. 3

4 Figura 2: Proposta para classificação dos resíduos sólidos a partir da origem Fonte: Schalch V. et al. (2002) Nações tecnologicamente desenvolvidas como Estados Unidos, Holanda, Japão, Bélgica França e Alemanha, já perceberam a necessidade de reciclar as sobras de construção civil e tem pesquisado o assunto intensamente visando atingir um grau de padronização dos procedimentos adotados para obtenção dos agregados, atendendo desta forma aos limites que permitem atingir um padrão mínimo de qualidade. (LEVY, 1997). Atualmente, diversas pesquisas são elaboradas no País e Exterior, que dão suporte a produção e a utilização de concreto com agregado reciclado analisando-se tanto o ponto de vista técnico como econômico. As aplicações consideradas ideais para tal finalidade seriam: pavimentos rodoviários, estruturas de concreto armado, e a fabricação de elementos pré-moldados para a indústria da construção civil. (LEVY, 1997). 2.1 Normas técnicas relacionadas ao emprego de RCC A Associação Brasileiras de Normas Técnicas ABNT, fórum Nacional de Normatização e órgão responsável pela elaboração de normas técnicas necessárias para a implantação de atividades/ tecnologias em decorrência da gestão dos resíduos da construção civil, atualmente possui as seguintes Normas em vigência: Tabela 01: Áreas de manejo- Diretrizes para projeto, implantação e operação: Resíduos da construção Civil e resíduos volumosos. Áreas de transbordo e NBR triagem; NBR Resíduos sólidos da construção civil e resíduos inertes. Aterros NBR Resíduos sólidos da construção civil. Áreas de Reciclagem. Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas Tabela 02: Uso de agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Execução de NBR camadas de pavimentação. Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil. Utilização NBR em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural. Requisitos. Fonte: Associação Brasileira de Normas Técnicas 4

5 O Conselho Nacional do Meio Ambiente CONAMA, órgão consultivo e deliberativo que dispõe sobre a política Nacional do Meio Ambiente, em sua resolução nº307 de 5 de julho de 2002, trata dos vários tipos de RCC, estabelecendo diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil, classificando-os inclusive em: Classe A: resíduos reutilizáveis de construção civil, dentre outros, a norma destaca os componentes cerâmicos, argamassa, concreto, tubos, meio fios; Classe B: resíduos recicláveis como plásticos, papeis, metais, vidros, madeiras e outros; Classe C: os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem, tais como os produtos oriundos do gesso; Classe D: resíduos perigosos oriundos do processo de construção como, tintas, solventes, óleos bem como aqueles oriundos de reformas e demolições de clinicas radiológicas, instalações industriais e outros produtos nocivos à saúde. A Norma Brasileira - NBR classifica os resíduos em 3 classes, sendo que cada classe possui uma destinação e cuidados diferentes Classe I perigosos, aqueles que possuem características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade ou patogenicidade e apresentam riscos à saúde pública; Classe II não inertes, apresentam características de combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade, com a possibilidade de causar risco à saúde ou meio ambiente; Classe III inertes, aqueles que não oferecem riscos saúde e meio ambiente. Áreas de Transbordo e Triagem - ATT de RCC e resíduos volumosos, definida pela NBR são áreas destinadas à captação dos resíduos, triagem, armazenamento temporário, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. Ainda, a mesma Norma dispõe as condições de implantação, forma de manejo, condições de segurança e proteção destas áreas. Conforme NBR , a área onde são empregadas técnicas de disposição de resíduos da construção civil classe A e de resíduos inertes no solo, visando à reserva de materiais segregados, de forma a possibilitar o uso futuro dos materiais e/ou futura utilização da área, conforme princípios de engenharia para confiná-los ao menor volume possível, sem causar danos à saúde pública e ao meio ambiente. 3. IMPACTOS GERADOS PELOS RCD E SUA RECICLAGEM: Conforme resolução nº01 do de 23 de janeiro de 1986 do CONAMA, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança ou o bem-estar da população, as atividades sociais e econômicas, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. Dos diversos impactos ambientais gerados na construção de edificações tem-se: a poluição do solo, a poluição do ar, a poluição de rios e mares, a chuva ácida, o buraco na camada de ozônio, além do esgotamento dos recursos naturais. (KLEIN, 2002). Conforme Marques Neto (2009) as quantidades de RCC produzidas atingem a sociedade em três grandes dimensões: a) dimensão econômica: onde se refere aos custos de limpeza pública para remoção e aterramento dos resíduos. Estes serviços são executados pelos órgãos municipais, gerando custos mais elevados; b) dimensão social: relaciona-se às pessoas que tem a catação como sua única atividade ou forma de sobrevivência, vivendo geralmente no entorno das áreas de deposição; c) dimensão ambiental: se refere às áreas de disposição clandestina e irregular. Tais áreas, via de regra, são as mais vulneráveis da cidade (córregos, áreas de proteção ambiental áreas de mananciais, entre outras). O mesmo autor descreve que a falta de áreas adequadas para aterros específicos de RCC, tem contribuído para o aumento do número de áreas irregulares como solução de descarte de pequenas 5

6 quantidades de entulhos, gerando inevitáveis impactos ao espaço urbano. Na grande maioria dos municípios, os resíduos são depositados em bota-foras clandestinos, nas margens de rios, córregos ou em terrenos baldios. Esse destino inadequado provoca o entupimento de tubulações de drenagem pública, o assoreamento de cursos d'água, diminuição da capacidade de vazão de bueiros e galerias. (MATOS, 2009). Estes efeitos estão diretamente relacionados às enchentes e à degradação de áreas urbanas, além de propiciar o desenvolvimento de insetos peçonhentos, transmissores de endemias dentre outras pragas urbanas, (DEMARZO, 2007). Segundo Pinto (2001) apud Marques Neto (2009), existe ainda outro tipo de impacto decorrente da elevada geração de RCC e seu descarte irregular refere-se à atração que as deposições de RCC passam a exercer sobre outros tipos de resíduos sólidos. Nas caçambas ou nos locais de descarte o que se observa são resíduos volumosos (resíduos vegetais e outros não inertes), resíduos industriais e até mesmo industriais misturados o RCC. Outro agravante são as queimas ocorridas de forma clandestina e criminosa dos resíduos inflamáveis, que têm a finalidade de diminuir a quantidade de material depositado nas áreas irregulares. A diversidade de impactos que a construção civil causa ao meio ambiente estabelecendo matrizes que relacionam três fases distintas, implantação e operação do canteiro de obras, consumo de recursos e por fim incômodos e poluições nos meios físico (solo, ar e água), biótico e antrópico (trabalhador, vizinhança e sociedade), (CARDOSO et al., 2006). Não apenas os impactos ambientais da cadeia da construção civil quer sejam no solo ou lençol freático, no ar, sobre a fauna, flora e paisagem, e também sobre o clima, devem ainda ser considerados os impactos não ambientais, quais sejam aqueles que afetam o emprego, renda e inclusão, acessibilidade e mesmo segurança e saúde, entre outros, (BLUMENSCHEIN 2004). A avaliação prévia dos impactos ambientais é de grande importância como um meio eficaz de identificar as consequências de um empreendimento sobre o meio ambiente, destacando como um dos seus principais objetivos a proposição de medidas mitigadoras aos possíveis impactos negativos, (MOTA 1999). Do ponto de vista ambiental, o problema principal com este tipo de resíduo está relacionado à sua deposição irregular e aos grandes volumes produzidos. A deposição irregular do resíduo é muito comum em todo o mundo. No Brasil, os números estimados para cinco cidades médias variam entre 10 e 47% do total gerado, (PINTO 1999). Figura 3: Origem dos resíduos da construção civil Fonte: Neto & Segato, 2009 Conforme Ângulo, et al. (2013), a reciclagem de RCC, assim como qualquer atividade 6

7 humana, causa impactos ao meio ambiente. Variáveis como o tipo de resíduo, a tecnologia empregada, e a utilização proposta para o material reciclado, podem tornar o processo de reciclagem ainda mais impactante do que o próprio resíduo era antes de ser reciclado, desta forma, o processo de reciclagem acarreta riscos ambientais que precisam ser adequadamente gerenciados. O mesmo autor ainda menciona que a quantidade de materiais e energia necessários ao processo de reciclagem pode representar um grande impacto para o meio ambiente. Todo processo de reciclagem necessita de energia para transformar o produto ou tratá-lo de forma a torná-lo apropriado para retornar na cadeia produtiva. Muitas vezes, apenas a energia não é suficiente para transformação do resíduo, sendo necessários ainda componentes para modificá-lo física ou quimicamente. Para um bom desempenho da reciclagem há uma necessidade de escolha adequada para a implantação do processo e seus equipamentos, bem como atentar para que a escolha dos resíduos seja de forma criteriosa e compatível com o consumo de energia para o beneficiamento e seus resultados. Outro fato de suma importância que deve ser considerado durante processo de reciclagem e para implantação de novos sistemas é a emissão de novos poluentes como poeiras, gases e ruídos durante os serviços. A reciclagem gera novos resíduos que dependem das características e tipo de reciclagem escolhida nos quais podem ser mais nocivos que os que estão sendo reciclados. É preciso considerar tais rejeitos, sua periculosidade, complexidade na possibilidade de serem novamente reciclados no final da vida útil. (ÂNGULO, et al.,2013). 4. BENEFÍCIOS GERADOS PELA RECICLAGEM DO RCD: Conforme Dias (2007), no modelo de produção atual, seja para bens de consumo duráveis como edifícios, pontes, estradas, ou não duráveis como embalagens e acessórios descartáveis, utilizando geralmente matérias-primas não renováveis de origem natural. Este modelo não apresentava problemas até recentemente em razão da abundância de recursos naturais e de que a quantidade de pessoas incorporadas à sociedade de consumo. Ainda, o mesmo autor explica que a reciclagem na construção civil pode gerar inúmeros benefícios, dentre eles a redução no consumo de recursos naturais não-renováveis, a redução de área necessária para aterro, pela minimização de volume de resíduos, a redução do consumo de energia durante o processo de produção, destacando-se a indústria de cimentos, redução da poluição. A mesma autora ainda afirma que estes ciclos para a construção tentam aproximar a construção civil do conceito de desenvolvimento sustentável, entendido como um processo que leva a mudanças na exploração de recursos, na direção dos investimentos, na orientação do desenvolvimento tecnológico e nas mudanças institucionais, todas visando à harmonia e ao entrelaçamento nas aspirações e necessidades humanas presentes e futuras. Embora a redução na geração de resíduo seja sempre uma ação necessária, ela é limitada, uma vez que existem impurezas na matéria-prima, envolve custos e patamares de desenvolvimento tecnológico (SOUZA et al., 1999; JOHN, 2000). O volume de escombros gerada nas cidades é muito expressiva e podendo até servir como indicador do desperdício de materiais na construção civil. Conforme Ângulo et. al. (2013), os resíduos de construção e demolição representam cerca de 50% da massa dos resíduos sólidos urbanos. Neste contesto temos ainda uma diminuição significativa no volume dos aterros sanitários legalizados. Mália, (2010), apud Hagen, (2007), sugere o processo de desconstrução, desmontando a estrutura na ordem inversa, como um processo que abre caminho para a revalorização e reutilização de materiais e elementos construtivos que seriam tratados como elementos inúteis ou removidos para espaços de depósitos. O processo de desconstrução, conforme figura 04, permite que os materiais possam ser reutilizados devido ao maior cuidado na demolição, promove o crescimento de um novo mercado de trabalho de materiais usados e reciclados, elimina a necessidade do gasto de energia adicional no beneficiamento de novos materiais, reduz o consumo de matérias primas e cria novos postos de 7

8 trabalho de grande escala devido à necessidade de mão de obra (MÁLIA, 2010, apud HAGEN, 2007). Figura 4: Cenários possíveis para a recuperação de materiais dentro do ambiente construído, (Mália, 2010 apud Crowther, 2000) Fonte: Mália, M. A. B., 2010 Dentre várias utilizações dos resíduos reciclados da construção civil, se destacam ainda a utilização no segmento da pavimentação. Na década de 90, deu-se início à instalação de usinas de reciclagem no Brasil, mas não havia normalização para o uso de agregados reciclados em pavimentação. Em março de 2002, a Prefeitura Municipal de São Paulo publicou no Diário Oficial do Município a sua própria especificação com o título de Camadas de reforço do subleito, sub-base e base mista de pavimento com agregado reciclado de resíduos sólidos da construção civil (MOTTA, 2005). Bodi et al. (1995) citam que em muitas vias urbanas de São Paulo (SP), a população utilizou resíduos de construção como revestimento primário, a fim de minimizar a ocorrência de lama em períodos chuvosos ou poeira em períodos de estiagem e, apesar de não terem recebido uma pavimentação definitiva, estas vias passaram a requerer menores intervenções. Em 1984 foi pavimentada a primeira via de São Paulo empregando agregados reciclados de resíduos de construção civil, as camadas de reforço do subleito e sub-base foram construídas com agregados reciclados. Seu desempenho foi considerado altamente satisfatório na época (BODI et al., 1995). 5. CONSDERAÇÕES FINAIS Em um país em constante crescimento é inevitável uma produção expressiva de RCC o que torna preocupante pela pequena quantidade deste material que é devidamente reciclado em relação ao montante gerado. Pelo fato de uma legislação e normatização cada vez mais rigorosa, bem como a 8

9 regulamentação da utilização dos materiais reciclados, além de trazer grandes benefícios ao meio ambiente e sociedade, de certa forma cria um novo segmento de especialização dentro da própria área da engenharia. A cultura da reciclagem é implantada de forma gradativa, na conscientização dos gestores das empresas e dos trabalhadores efetivos das obras, buscando trazer dados promissores de países europeus onde a reciclagem chega a valores expressivos. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS ABNT, NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil Execução de camadas de pavimentação Procedimentos. NBR Agregados reciclados de resíduos sólidos da construção civil - Utilização em pavimentação e preparo de concreto sem função estrutural Requisitos. BLUMENSCHEIN, R.N.A. Sustentabilidade na Cadeia Produtiva da Indústria da Construção. Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília (UnB), Brasília DF, p. Tese Doutorado. BODI, J.; BRITO FILHO, J. A.; ALMEIDA, S. Utilização de entulho de construção civil reciclado na pavimentação urbana. In: REUNIÃO ANUAL DE PAVIMENTAÇÃO, 29, Cuiabá, Anais. Rio de Janeiro: ABPv, p CARDOSO, F. F.; FIORANI V. M. A.; DEGANI C. M. (2006) Impactos ambientais dos canteiros de obras: uma preocupação que vai além dos resíduos. In: XI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Anais do XI Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Florianópolis - SC p CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE CONAMA. Resolução nº 001 de 23/01/1986 Estabelece as definições, as responsabilidades, os critérios básicos e as diretrizes gerais para uso e implementação da Avaliação de Impacto Ambiental como um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº307 de 05/07/02 - Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. DEMARZO, M. A. (2007) Indicadores de Sustentabilidade (LCA) e Análise do Ciclo de Vida para Madeira de Reflorestamento na Construção Civil. São Paulo. ano 8, nº21 Revista Madeira Arquitetura e Engenharia. DIAS, E. C. M. (2007) Gerenciamento de resíduos na construção civil. São Paulo SP, 13 p. (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Anhembi Morumbi. JOHN, V. M. (2000) Reciclagem de resíduos na construção civil contribuição à metodologia de pesquisa e desenvolvimento. São Paulo. 102p. Tese (livre docência) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. KLEIN, S.E.S. (2002) Diretrizes de gestão ambiental na indústria da construção civil de edificações. Blumenau - SC, 01 p., Dissertação (Mestrado) Universidade Regional de 9

10 Blumenau. LEVY, S. M.; HELENE, P. R.L. (1995) Reciclagem de entulhos na construção civil a solução política e ecologicamente correta. in: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE TECNÓLOGIAS DE ARGAMASSAS, 1, Goiânia, Brasil. $QDLV_ Goiânia, pp LEVY, S. M. (2001) Contribuição ao estudo da durabilidade de concretos, produzidos com resíduos de concreto e alvenaria. 194p. Tese (Doutorado) Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. LIMA, J. A. R. (1999) Proposição de diretrizes para produção e normalização de resíduo de construção reciclado e de suas aplicações em argamassas e concretos p. Dissertação (Mestrado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo. MÁLIA, M. A. B. (2010) Indicadores de resíduos de construção e demolição. Lisboa Portugal, 17 p. Dissertação (Mestrado) Universidade Técnica de Lisboa. MARQUES NETO, J. C. (2009) Estudo da gestão municipal dos resíduos de construção e demolição na bacia hidrográfica do turvo grande (UGRHI-15). São Carlos SP, 54 p. Dissertação (Doutorado) Universidade de São Paulo. MATOS, E. L. S. (2009) Reaproveitamento dos resíduos da construção civil (CCET). Belém PA, Trabalho de Conclusão de Curso Universidade da Amazônia - UNAMA. MOTTA, R. S. (2005). Estudo Laboratorial de Agregado Reciclado de Resíduo Sólido da Construção Civil Para Aplicação em Pavimentação de Baixo Volume de Tráfego. Dissertação (Mestrado). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. São Paulo. MOTA, S. Urbanização e meio ambiente. Rio de Janeiro - RJ. ABES p. NETO, J. L. S.; SEGATO I. G. (2009) Caracterização da Geração, Destinação Final e do Gerenciamento dos Resíduos da Construção Civil no Município de Palmas TO. Faculdade Católica do Tocantins (FACTO) 7 p. PINTO, T. de P. (1999) Metodologia para Gestão Diferenciada de Resíduos Sólidos da Construção Urbana. São Paulo: Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (EPUSP), 189 p. Tese Doutorado. Revista A CONSTRUÇÃO em São Paulo Nº 2653 de dezembro de 1998 pg

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