ANÁLISE SUPERFICIAL DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS ENCONTRADAS EM ESTRADA DE TERRA NO MUNICIPIO DE BOM JESUS DA LAPA.

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1 ANÁLISE SUPERFICIAL DAS PRINCIPAIS PATOLOGIAS ENCONTRADAS EM ESTRADA DE TERRA NO MUNICIPIO DE BOM JESUS DA LAPA. Pedro Henrique Rocha Santana¹ Edenilson da Conceição Costa² RESUMO Esse trabalho tem como objetivo avaliar uma importante estrada não pavimentada localizada no município de Bom Jesus da Lapa no Estado da Bahia, a via possui 0,27km de extensão com largura variável.com a expansão da cidade em torno do bairro São João, muitas residências foram construídas ao longo dos últimos anos, com isso, muitos trechos de vias não pavimentadas foram deterioradas em virtude do excesso de tráfego na pista. Nesse trabalho foi possível observar através de fotos, variados tipos de patologias nessa via, ocasionando transtornos para os moradores locais e condutores que trafegam diariamente na região. Para uma análise mais detalhada dos defeitos, a estrada foi dividida em 8 trechos, cada um contendo 30 metros. A cada trecho foram marcadas as principais patologias evidenciadas de acordo com o Manual Técnico de Recuperação de Estradas Vicinais, publicado pelo Instituto de Pesquisa e Tecnologia de São Paulo-IPT. Destaca-se a inexistência de um sistema de drenagem em torno de toda a via, além do acúmulo de lixo e o crescimento da vegetação nas partes laterais da estrada, prejudicando assim, o escoamento adequado da água. Para uma análise mais profunda da estrada não pavimentada é recomendado além do aspecto visual, uma análise laboratorial, utilizando os principais ensaios de caracterização e de resistência. Palavras-chave: análise, patologia, estrada, solo. ABSTRACT This work aims to evaluate an important unpaved road located in the municipality of Bom Jesus da Lapa in the State of Bahia, the road has 0.27km of extension with variable width. With the expansion of the city around the neighborhood São João, many residences were built over the past few years, with many stretches of unpaved roads deteriorating due to excessive traffic on the runway. In this work it was possible to observe through photos, different types of pathologies in this way, causing inconveniences for local residents and drivers who travel daily in the region. For a more detailed analysis of the defects, the road was divided into 8 sections, each containing 30 meters. Each section marked the main pathologies evidenced according to the Technical Manual for Recovery of Vicinal Roads, published by the Institute of Research and Technology of São Paulo-IPT. It should be noted that there is no drainage system around the road, besides the accumulation of garbage and the growth of the vegetation on the sides of the road, thus damaging the adequate water flow. For a deeper analysis of the unpaved road is recommended in addition to the visual aspect, a laboratory analysis, using the main characterization and resistance tests. Keywords: analyze, pathology, road, soil. 1 INTRODUÇÃO Segundo Nunes (2003), as estradas não pavimentadas, ou também chamadas de estradas de terra, tem grande importância socioeconômica em países em desenvolvimento, 1 Bacharel em Engenharia Civil, Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB), Barreiras-Bahia, Brasil. Pós- Graduado em Engenharia Geotécnica com ênfase em Fundações, Unigrad, Vitória da Conquista-Bahia, Brasil, pedrohrs@outlook.com; 2 Bacharelando em Engenharia Civil, Faculdade Pitágoras, Bom Jesus da Lapa- Bahia, Brasil. edhycosta10@gmail.com

2 2 logo deve ser garantido a esse tipo de estrada, boas condições de conforto e segurança para os usuários. De acordo com Santana (2017), as estradas não pavimentadas também conhecidas como estradas de chão, são geralmente criadas a partir da necessidade de ligação com comunidades circunvizinhas. Além disso possuem extrema importância no acesso da população rural aos serviços básicos disponíveis em ambientes urbanos e sendo parte fundamental no escoamento de grãos da zona rural para os grandes centros. Segundo Oda (1995), as estradas de terra são geralmente uma evolução de caminhos críticos, que com o aumento do volume de tráfego passa a necessitar de manutenção para melhoria nas condições de rolamento. Para Santana (2017), em muitos casos não foram adotados nenhum tipo de norma para a criação da geometria da pista, sendo acompanhado a topografia natural do terreno no seu sentido longitudinal. Em relação a sua seção transversal, segundo Fontenelle (2001), suas larguras são variadas e modificadas de acordo com a sua necessidade. É muito comum também se encontrar nestas estradas o crescimento das vegetações nas suas partes adjacentes, dificultando a passagem das águas da chuva e também a visibilidade dos usuários. Nas épocas de seca a visibilidade dos condutores fica ainda pior, devido ao excesso de poeira provocando pela passagem dos veículos. Conforme Oda (1995), o principal material de análise em uma estrada de terra é o solo local, sendo necessário a junção de dois métodos complementares. Para uma análise mais superficial da estrada é adotado o aspecto visual, levando em consideração as principais patologias do local, já para uma análise mais complexa utiliza-se também a analise laboratorial. No Brasil, ainda é insuficiente o investimento em pesquisas para manutenção e conservação das estradas de chão, além disso, o país carece de mão de obra qualificada para essas estradas, dificultando ainda mais a execução de vias com boas condições de rolamento e segurança. Conforme Oda (1995), são raras as publicações voltadas para esse ramo de pesquisa, dentre as mais importantes tem-se: Estradas Vicinais de Terra Manual Técnico para Conservação e Recuperação, de autoria do Instituo de Pesquisa e Tecnologia de São Paulo (IPT) em 1985, e Conservação de Estradas Não Pavimentadas, publicado pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, em De acordo com Nunes (2003), as publicações citadas possuem importância significativa na obtenção de informações a respeito das estradas de chão, pois descrevem os principais tipos de defeitos, causas e correções, além de algumas formas de combate a erosão.

3 3 Porém essas publicações possuem certas limitações, devido as informações contidas nos manuais serem adaptações de obras estrangeiras, ou seja, desenvolvido paras países com características físicas distintas do Brasil. Nunes (2003), destaca a importância de um melhor tratamento as malhas rodoviárias não pavimentadas no país, principalmente em regiões distantes dos grandes centros. Valorizando a busca de novas formas de tratamento dessas vias por meio de uma melhor utilização dos recursos técnicos e financeiros disponíveis. Conforme Santana (2017), o leito carroçável da superfície das estradas, dependem entre outros fatores do estado do material, das intempéries, do tráfego e da manutenção. Para que possa obter uma manutenção correta das estradas, faz necessário primeiramente de um estudo completo do volume de tráfego da região, do clima, do relevo dos fatores econômicos e sociais. Com relação aos aspectos internos, o solo da estrada deve possuir características de resistência compatível com o volume de tráfego da região, pois se caso a resistência for insuficiente a medida que o tráfego passa pela a estradas, patologias são evidenciadas ao longo do tempo. O tipo e a qualidade do material que foi adotado na superfície, são essenciais para a determinação do desempenho de uma estrada de chão. Materiais de boa qualidade tendem a influenciar no conforto da via, além de reduzir o surgimento de patologias ao longo do período de vida útil. De acordo com Austroads (1991), as estradas de chão podem ser classificadas em 3 categorias: Estradas não conformadas; conformadas; e conformadas e revestidas. As estradas não conformadas podem ser desde uma trilha de duas rodas a uma estrada aberta sobre os materiais naturalmente ocorrentes no local. Para o caso desse tipo de estrada ser constituído preponderantemente de material argiloso, há uma dificuldade maior na passagem de veículos nos períodos chuvosos. Em razão do tráfego, ao longo do tempo essas estradas vão sofrendo rebaixamento do leito natural, dificultando a saída da água pelas laterais, tornando-se encaixadas. Já as conformadas, são niveladas por material do próprio local, tendo a preocupação de executar inclinação do centro para as laterais, na tentativa de resolver o problema do escoamento da água principalmente em períodos chuvosos. As estradas conformadas e revestidas são executadas principalmente onde o solo possui baixa capacidade de suporte, devido à ausência de material granular, logo para esse tipo de estrada é utilizado nivelamento seguido de camada de material granular para suportar o carregamento pesado provindo do tráfego de veículos. Com relação ao aspecto do material de uma estrada não pavimentada, a qualidade e o tipo de solo são fundamentais para um bom desempenho nas condições de rolagem e segurança da via, materiais de boa qualidade tendem a melhorar as condições de conforta,

4 4 além de reduzir a probabilidade de surgimento de variadas patologias dentro do período de vida útil da estrada. As estradas pavimentadas que são divididas em: Flexíveis e Rígidas, são dimensionadas para durarem em 10 e 20 anos respectivamente, para o caso de vias não pavimentadas a manutenção deve ocorrer em cerca de 2 a 2 anos, em virtude do seu material ser menos resistente. Para melhoramento da superfície de uma via não pavimentada é recomendado a colocação de um material de maior resistência, denominado de material granular, acompanhado de um material fino, também conhecido como material ligante. Porém esses materiais devem ser colocados de maneira proporcional, já que o excesso de material granular provocará trepidação nos veículos, e o excesso de material fino pode provocar atoleiros em períodos chuvosos. Outro aspecto relevante para determinação do comportamento das estradas de chão, é a compactação. Já que esse procedimento é essencial para a determinação da duração da via. Além disso, uma via bem compactada é menos susceptível a formação de patologias e requer menos gastos com manutenção do que uma via sem compactação. Para a avaliação da via, além dos aspectos visuais associados com os aspectos laboratoriais, a estrada é analisada segundo as suas condições de conforto, da qualidade da viagem, dos gastos com manutenção dos veículos, além da velocidade limite do tráfego. Segundo as condições de conforto da via, pode ser avaliada com base nas velocidades permitidas no tráfego. No caso de uma via intransitável a velocidade limite é 0 km/h, já para o caso de boas condições de conforto, a velocidade limite chega a 40km/h. Percebe-se uma redução grande com relação as pistas flexíveis, onde as condições de conforto são melhores, chegando a velocidade limite em torno de 100 a 120 km/h. 1.1 Histórico de Rodovias no Brasil De acordo com dados da Confederação de Transporte do Brasil -CNT (2016), o Brasil possui uma malha rodoviária de km de extensão, sendo que 11,4% são rodovias pavimentadas, já 88,6% das rodovias são não pavimentadas. Logo há uma necessidade de investir na manutenção nas rodovias não pavimentadas, em virtude do seu grande impacto na sociedade brasileira. A grande porcentagem em estradas não pavimentadas revela a influência do processo histórico de expansão do país nos últimos séculos. Boa parte da malha não pavimentada esteve associado ao incentivo dado a família real portuguesa no século XIX, na busca pela exploração do ouro e a necessidade de facilitar o escoamento de produtos agrícolas para os

5 5 principais portos da época. Logo, as principais estradas se encontravam na região sudeste, a qual detinha importantes portos, como por exemplo o Porto de São Vicente. Além disso a grande exploração das minas em busca do ouro, dado principalmente no estado de Minas Gerais, foi fator determinante para a abertura de estradas para o transporte do minério até os centros urbanos. Já no século XX, ocorreu uma grande expansão da malha rodoviária no Brasil, principalmente nas décadas de 50, 60 e 70, onde houveram por parte do governo, grande investimento em infraestrutura para desenvolvimento da economia dos grandes centros urbanos. Para isso necessitou da expansão da malha rodoviária não pavimentada para o transporte de carga pesada dos centros de produção agrícola, para os centros de consumo urbano, além de investimento em estradas até a chegada nos principais portos do país. No século XXI, a situação das rodovias no país foi agravada com o aumento significativo do volume de tráfego nas estradas. Conforme o estudo realizado pela CNT (2016), entre o período de , o volume de tráfego aumentou em torno de 110,4% no território nacional. Para o caso de falta de manutenção e conservação das rodovias, o excesso de tráfego pode ocasionar fadiga do pavimento precocemente, gerando assim diversos tipos de patologias na estrada, colocando em risco a vida dos usuários das estradas. Além de gerar risco aos usuários, as estradas são fundamentais no transporte de carga dos produtos para exportação, a falta de manutenção nessas estradas pode ocasionar atraso e quebra desses produtos aos seus locais de destino, provocando grande perda economia para o país. Logo, a vida economia do Brasil, está estritamente associada com boas condições de rolamento desde as estradas não pavimentadas que geralmente estão próximas as regiões rurais, como também as estradas pavimentadas, geralmente associada aos grandes centros urbanos. O objetivo desse trabalho é identificar os principais tipos de patologias evidenciados em uma rua não pavimentada no município de Bom Jesus da Lapa, localizado no interior da Bahia. A rua é bastante movimentada com relação a tráfego de veículos, em virtude do grande crescimento da localidade nos últimos anos. Para classificação das patologias foi adotado o Manual Técnico de Recuperação de Estradas Vicinais do Instituo de Pesquisa e Tecnologia de São Paulo (IPT).

6 6 2 MATERIAL E MÉTODOS 2.1 Escolha da via A via em estudo fica localizada no bairro São João, rua João das Botas, possui 0,27 km e liga duas importantes ruas do Município de Bom Jesus da Lapa na Bahia, Avenida Agnaldo Góes e a Travessa Botafogo. Nos últimos 15 anos houve um crescimento muito grande no bairro, em virtude do centro não possui mais espaço para novas habitações. A área já possui boa parte das ruas com pavimento flexível, porém foi possível perceber que grande parte da região a ocupação de residências foram feitas de maneira desordenada, sem nenhum tipo de planejamento. A rua estudada possui em sua maior parte residências, porém alguns comércios já estão sendo construídos. Na figura 1 mostra a via onde foram feitas as análises patológicas. Figura 1 Via em estudo e as principais ruas da região. Fonte: Modificado de Google Earth, Para um melhor detalhamento do estudo, a via não pavimentada foi dividida em 8 trechos, cada qual com 30 metros, começando no cruzamento com a avenida Agnaldo Góes e finalizando no cruzamento com a travessa Botafogo. O estudo foi feito no mês de maio de 2019, época onde praticamente não há incidência de chuva, porém com auxílio dos moradores foi possível obter fotos do local em épocas onde há grande incidência de chuva na região. A

7 7 análise visual foi feita através de visita de campo, sendo necessário o auxilio de uma trena para medição de buracos e ondulações, ao final do estudo foi proposta algumas soluções para os principais problemas detectados na visita de campo. Para um melhor entendimento das patologias evidenciadas nas rodovias não pavimentadas, o IPT (1985) através do Manual Técnico de Recuperação de Estradas Vicinais de terra, publicou os principais tipos de patologias: Ondulações; Rodeiros; Atoleiros; Areiões; Excesso de Pó; Rocha Aflorante; Pista molhada derrapante; Pista seca derrapante; Costela de Vaca; Segregação Lateral; Buracos; Erosão. Para uma melhor identificação de cada tipo de patologia o manual traz as prováveis causas e as possíveis soluções de cada tipo de defeito das estradas de chão. Ondulações, rodeiros e atoleiros: Falta de capacidade de carga do subleito e ausência ou deficiência de um sistema de drenagem. Para a correção desse tipo de patologia deve-se retirar primeiramente toda a água no local através de valetas e posteriormente coloca-se um material de reforço, sobre esta executa-se um revestimento primário. Areiões de Espigão: São bastante comuns em regiões onde há predominância de areia e pouca presença de material ligante geralmente associado a silte e argila. Nesses casos é comum a formação de areiões pela combinação do tráfego e ação da chuva. São trechos que por muitas vezes são bastante extensos, onde a plataforma é denominada por uma camada de areia solta, que em tempo seco torna-se um sério risco de segurança aos condutores. Para correção desse problema é necessário a mistura com material fino (argila) e posteriormente a execução de um revestimento primário. Excesso de pó: Patologia causada por excesso de material fino na pista, esse defeito provoca formação de nuvens de poeira, que pode ocasionar baixa visibilidade da via, além de

8 8 prejudicar o funcionamento dos motores dos veículos. Para melhoria desse tipo de problema é recomendado a execução de um revestimento primário selante. Rocha Aflorante: Em regiões onde a camada de solo é pouco espessa ou onde ocorre grande quantidade de blocos disseminados no solo, sob ação de processos erosivos ou a constante patrolagem pode expor o leito rochoso. Tornando a pista bastante irregular, prejudicando as condições de rolamento da mesma. Como correção poderá ser feito na estrada um revestimento primário de cobertura, ou para trechos curtos pode ser feito uma obturação das cavidades com pedras e argamassa de cimento. Pista Molhada Derrapante: Trechos muitos argilosos quando submetidos a molhagem ficam praticamente sem atrito e aderência. A pista se torna escorregadia, levando risco ao tráfego ou em caso de subidas impossibilitando a sua continuidade. Pista Seca Derrapante: Surge quando o processo de encascalhamento foi feito com dimensões variadas e sem ligante. Para sua correção no caso de material ser muito grosseiro e o leito argiloso, pode realizar um processo chamado de agulhamento. Costela de Vaca: Esse tipo de patologia surge geralmente devido o encascalhamento ter sido feito com material granular em torno de 5 a 10mm e sem ligante. Logo com a rodagem dos veículos o material é acumulado formando ondas transversais. A correção para esse tipo de problema pode ser feita através da substituição do material granular superficial por um revestimento primário. Segregação Lateral: Esse tipo de problema é causado quando o material granular de qualquer dimensão é lançado pelo tráfego para as laterais da pista, devido a falta de ligante para aglutinar esse material. Nesse caso a solução é fazer a mistura do material granular com o material ligante ou executar um revestimento primário no local. Buracos: O aparecimento de buracos é causado principalmente por uma superfície mal drenada. O tráfego sobre essa pista provoca a expulsão das partículas sólidas do leito sobre um local onde há empoçamento de água. Para a sua correção é necessário primeiramente a execução de um sistema de drenagem eficiente com a formação de abaulamento e valetas e posteriormente o fechamento dos buracos. Erosão: Causado principalmente pela falta de um sistema de drenagem adequado, surgem inicialmente com pequenos sulcos onde o solo tem baixa resistência à erosão e sob ação de enxurradas, evoluem para grandes ravinas. Trilhas de Roda: Pode ser associada pela plasticidade do solo, assim como, os atoleiros podem ser causados pela baixa capacidade de suporte do solo, criando verdadeiras trilhas a medida que passam os veículos.

9 9 O estudo da via foi realizado no período seco da região, com temperaturas elevadas, porém para uma análise mais completa foi retratado a estrada em períodos chuvosos, mostrando como a via se comporta com excesso de água no solo. 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1 Avaliação das Patologias Na avaliação superficial dos 0,27 km da via, não foi detectado nenhum abaulamento na pista, além disso foi possível observar a falta de um sistema de drenagem ao longo de toda a via, acarretando em grandes patologias analisadas. A figura 2 mostra o começo do estudo, no cruzamento com a avenida Agnaldo Góes. Figura 2 Entrada da via pelo cruzamento com a Avenida Agnaldo Góes. Fonte: Os autores. Com o auxílio do trena foi possível obter a largura no começo da via, nesse primeiro trecho a via chegou a 9 metros de largura. Além disso percebeu-se a ausência de abaulamento e muitas ondulações e buracos de tamanhos variados. Além disso, foi possível analisar a vegetação com tamanho elevado nas laterais da via, prejudicando o escoamento da água nos períodos chuvosos. Nas Figuras 3 e 4 são mostradas a falta de um sistema de drenagem e a alta vegetação nas bordas da estrada.

10 10 Figura 3 Mistura de lixo com vegetação no início da rua João das Botas. Fonte: Os autores. Figura 4 Mistura de lixo com vegetação com resto de material de construção na borda da estrada. Fonte: Os autores. Já no trecho intermediário da pista constatou-se a irregularidade em sua seção transversal, em alguns trechos foi possível obter larguras de aproximadamente 7,30 metros, uma diferença de 1,70 metros do início da via. Além disso, praticamente os mesmos defeitos evidenciados no primeiro trecho foram constatados nessa parte da via, grande quantidade de

11 11 buracos, ondulações, além de algumas regiões de atoleiro e excesso de pó, como mostrado nas Figuras 5 e 6. Figura 5 Excesso de material fino presente na pista e falta de um material granular, além de resto de construção na borda da estrada. Fonte: Os autores. Figura 6 Buracos na região central do trecho intermediário. Fonte: Os autores. Para o trecho final da via foi possível observar uma grande quantidade de buraco nas regiões centrais da pista, além disso nos pontos de encontro da via não pavimentada com o trecho pavimentado da Travessa Botafogo observou-se a deterioração do pavimento,que

12 12 possivelmente estão ocorrendo em virtude da falta de acabamento do revestimento, como mostrado nas figuras 7 e 8. Figura 7 Buracos na região central no trecho final do estudo. Fonte: Os autores. Figura 8 Encontro da rua não pavimentada com a Travessa Botafogo (pavimentado), deterioração do revestimento. Fonte: Os autores

13 13 Para uma melhor compreensão dos problemas apresentados, foi necessário com a ajuda dos vizinhos mostrar nos períodos de fortes chuvas na região, fotos dos trechos em situações de alagamento, para que fosse possível compreender como funcionava o escoamento da água em períodos chuvosos, como mostrado nas figuras 9 e 10. Figura 9 Alagamento em grande parte do trecho intermediário da via, possivelmente em detrimento da falta de um sistema de drenagem na via. Fonte: Os autores Figura 10 Encontro da rua não pavimentada com a Travessa Botafogo (pavimentado), deterioração do revestimento. Fonte: Os autores. Pelas fotos 9 e 10, foi possível observar como a falta de um sistema de drenagem adequado prejudica as condições de conforto e segurança de uma estrada. Em períodos chuvosos a via fica totalmente coberta por água, dificultando assim a passagem tanto de

14 14 veículos quanto de pessoas que moram nessa localidade. Além disso o acúmulo de água suja, pode colocar em risco a saúde dos moradores. Pela análise dos 8 trechos da via, verificou-se que 3 (37,5%) trechos possuía areião na pista, 8 (100%) possuía buracos, 7 (87,5%) ondulação, 4 (50%) de excesso de pó, além disso foi verificado que em todos os trechos a via não possuía nenhum tipo de sistema de drenagem. As demais patologias classificadas no Manual Técnico de Recuperação de Estradas Vicinais, não foram identificadas na estrada. Figura 11 Patologias encontradas nos 0,27 km de extensão da via. Fonte: Os autores. Por esse tipo de análise pode-se perceber como a falta de manutenção prejudica o escoamento de água nos períodos chuvosos, além de muitos trechos se tornarem intransitáveis água acumulada por muito tempo pode provocar sérios riscos à saúde da população. Devido as características superficiais apresentadas pelo solo da estrada, a estrada possui excesso de material fino e pouco material de grande resistência, esse tipo de característica juntamente com excesso de tráfego foi fundamental para a ocorrência da maioria das patologias presentes em toda a sua extensão. Logo, como mencionado anteriormente é necessário que haja uma mistura de material fino (ligante), com material de maior resistência (granular), provocando uma situação de equilíbrio de materiais, melhorando as condições de conforto e aumento a durabilidade da estrada de chão. Como sugestão para possível melhoramento na situação da estrada realizar ensaios em cada trecho da via com material de maior resistência, verificando assim se ocorre aumento significativo da resistência da estrada, capaz de suportar o tráfego da região, além das

15 15 precipitações em períodos chuvosos. Para isso, é necessário também que haja uma análise rígida sobre o real volume de tráfego da região, para que não ocorra gastos excessivo com material. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Para vias não pavimentadas, é necessário que haja um equilíbrio na composição do solo, visto que, estradas com boas condições de rolamento e segurança são compostas por materiais granulares em conjunto com materiais finos (ligantes). Para o presente trabalho verificou uma estrada sem esse tipo de conjunto, com falta de material de maior resistência, culminando em grandes buracos e ondulações. E excesso de material fino, culminando na formação de poeira na passagem dos veículos. Além disso, percebeu-se uma variação na seção transversal da pista, possivelmente em consequência da expansão das construções de forma desordenada e sem nenhum planejamento geométrico da estrada. Para uma análise mais profunda dos dados da estrada é recomendado ensaios laboratoriais que se dividem em ensaios de caraterização (Granulometria, Limite de Liquidez,Limite de plasticidade e massa específica) e ensaios de resistência ( Compactação, Expansão e Índice de suporte Califórnia-ISC), com esses ensaios é possível verificar desde a composição precisa de cada trecho, passando por verificação da plasticidade do solo e verificando a resistência do mesmo em cada trecho da estrada. Para análise da formação do solo na região é recomendado ainda Ensaio de Sondagem à Percussão, também chamado de SPT, onde é possível verificar para grandes profundidades a formação rochosa do local. Como a estrada possui excesso de material fino é extremamente importante a análise de expansibilidade do solo, pois o material fino (argila) pode obter elevados valores de expansão, sendo assim numa eventual pavimentação da via, essa estrada em pouco tempo poderá se encontrar toda deteriorada. Apenas pela análise visual foi possível constatar a urgência na manutenção, principalmente nos trechos onde possui uma grande quantidade de buracos e ondulações, pois em períodos chuvosos, são pontos praticamente intransitáveis. Em estradas não pavimentadas, é recomendado a manutenção em torno de dois anos, em virtude das condições externas, que a estrada está submetida diariamente e a falta de resistência quando comparado com estradas com pavimento flexível ou rígido. Deve-se ainda, dar importância a construção de um sistema de drenagem eficiente, para que mesmo em períodos com muita precipitação a estrada não fique inundada. Para isso

16 16 é necessário a limpeza das partes laterais da pista além da construção de valetas. Na parte central é necessário a construção de abaulamento (inclinação) para que ocorra o escoamento da água de forma segura. Para estradas não pavimentadas a inclinação da pista está em torno de 3 a 4%. REFERÊNCIAS AUSTROADS, Road Maintenance Pratice, Sidney, 2º Edição, p 17-20, FONTENELLE, H.B. Estudo para Adaptação de um Método de Classificação de Estradas Não Pavimentadas às Condições do Município de São Carlos/SP. Dissertação de Mestrado, São Carlos, IPT-Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. Estradas vicinais de terra: Manual de Técnico para Conservação e Recuperação, 2ªEd.São Paulo,1988. NUNES, T.V.L. Método de Previsão de Defeitos em Estradas Vicinais de Terra com Base no Uso das Redes Neurais Artificiais: Trecho de Aquiraz-CE. Dissertação de Mestrado, Fortaleza-CE, ODA, S. Caracterização de uma Rede Municipal de Estradas Não Pavimentadas. Dissertação de Mestrado, São Carlos-SP,1995. SANTANA, P.H.R. Rodovias não pavimentadas do Oeste da Bahia: Estudo de caso da estrada Coaceral Sul no Município de Formosa do Rio Preto-Bahia. Barreiras-BA, 2017.

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