PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS
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- Thalita Gorjão de Sousa
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1 PROJETO GEOMÉTRICO DE RODOVIAS Curso: 7º Período - Engenharia de Agrimensura e Cartográfica Prof. Paulo Augusto F. Borges
2 1.1. Faixa de Tráfego e Pista de Rolamento Faixa de tráfego é o espaço destinado ao fluxo dos veículos. Pista de rolamento é o conjunto de faixas de tráfego adjacentes, onde a largura de uma pista é a soma da largura de todas as faixas que a compõem. A largura da faixa de tráfego é composta pela largura do veículo-padrão (U) acrescida dos espaços de segurança (c): L = U + 2c
3 1.1. Faixa de Tráfego e Pista de Rolamento
4 1.1. Faixa de Tráfego e Pista de Rolamento Quanto maior o espaço c, maior será a segurança e o conforto que a estrada proporcionará, porém o custo da construção aumenta significativamente com o aumento da largura dos elementos que compõem o projeto. Faixas de tráfego com 3,60 m são consideradas seguras e confortáveis. Neste caso considera-se o veículo de projeto com largura U = 2,60 m e os espaços de segurança c = 0,50 m.
5 1.1. Faixa de Tráfego e Pista de Rolamento Grande parte das rodovias brasileiras utilizam faixas de tráfego com largura L = 3,50 m sendo os espaços de segurança c = 0,45 m. Em estradas secundárias (visando diminuir custo) e em áreas urbanas (visando diminuir espaço) têm-se utilizado faixas de tráfego com largura L = 3,30 m. A tabela a seguir define as larguras de faixa de tráfego a serem utilizadas conforme a classe de projeto, propostos pelo DNER.
6 1.1. Faixa de Tráfego e Pista de Rolamento Classe de Projeto Largura da Faixa de Tráfego (m) Topografia da Região Plana Ondulada Montanhosa Classe 0 3,75 3,75 3,60 Classe I 3,60 3,60 3,60 Classe II 3,60 3,60 3,50 Classe III 3,60 3,50 3,30 Classe IV 3,50 3,30 3,50 3,30 3,30 3,00
7 1.2. Acostamentos São espaços adjacentes às pistas de rolamento, destinados a paradas de emergência. Benefícios dos Acostamentos: Criam espaços necessários para que as faixas fiquem livres; Áreas de escape diminuindo os efeitos de possíveis acidentes; Favorecem a drenagem da pista e se pavimentados protegem as bordas da pista;
8 1.2. Acostamentos SEÇÃO TRANSVERSAL Melhoram as condições de visibilidade nas curvas horizontais; Garantem a inexistência de obstáculos próximos da pista; Criam espaços que podem ser utilizados para paradas de ônibus.
9 1.2. Acostamentos Largura dos Acostamentos: SEÇÃO TRANSVERSAL
10 1.2. Acostamentos Largura dos Acostamentos: SEÇÃO TRANSVERSAL
11 1.3. Taludes Laterais SEÇÃO TRANSVERSAL Os taludes dos cortes e dos aterros devem ser suaves, acompanhando o terreno de forma a dar à estrada um aspecto harmonioso com a topografia local. Em situações de taludes baixos (entre 4 e 5 m) recomenda-se o uso de inclinações 1:4 arredondados nas concordâncias com a plataforma da estrada e com o terreno natural. Em situações de taludes mais altos implica em maiores movimentações de terras bem como uma área de abrangência superior à faixa de domínio estabelecida no projeto.
12 1.3. Taludes Laterais SEÇÃO TRANSVERSAL Valeta de proteção de cortes: é a valeta que se constrói entre a CRISTA do CORTE e o LIMITE da Faixa de domínio;
13 1.4. Plataforma Refere-se à porção da rodovia compreendida entre os bordos dos acostamentos externos, mais as larguras das sarjetas e/ou as larguras adicionais, conforme se trate de seções de corte, de aterro ou mistas; 1.5. Saia do Aterro É a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de aterro; a interseção dessa superfície com o terreno natural é denominada de pé do aterro, sendo a interseção com a plataforma denominada crista do aterro;
14 1.6. Rampa do Corte É a superfície lateral (geralmente inclinada) que resulta da conformação de uma seção de corte; a interseção dessa superfície com a plataforma é denominada de pé do corte, sendo a interseção com o terreno natural denominado crista do corte; 1.7. Vedo ou Tapume É o tapume da estrada para protegê-la contra invasão de animais de certo porte, para limitar os limites da faixa de domínio e para evitar construções irregulares nas proximidades da rodovia;
15 1.8. Faixa de Domínio É a faixa que se desapropria para construção de uma estrada e demais obras de engenharia que necessite de delimitação e segurança; Classe da Rodovia Largura da Faixa de Tráfego (m) Mínima Proximidade de Cidades Classe E Classe I Classe II Classe III Eixo da Rodovia É a linha que representa geometricamente a rodovia, projetada no plano horizontal; em uma seção transversal, o eixo se resume a um ponto, tal como indicado nas figuras;
16 1.10. Faixa de rolamento (ou faixa de trânsito): É o espaço dimensionado e destinado à passagem de um veículo por vez; o caso mais simples é representado por uma rodovia com 2 faixas de trânsito, uma para cada sentido de percurso; Pista de rolamento: É o espaço correspondente ao conjunto das faixas contíguas; representa-se o caso de pista simples, e no caso de pista dupla, com separação física entre as pistas; Acostamento: É o espaço adjacente à faixa de trânsito destinado à parada emergencial de veículos, não sendo em geral dimensionado para suportar o trânsito frequente de veículos.
17 1.13. Valeta de proteção de corte: Dispositivo de drenagem superficial, disposto a montante das seções de corte, que tem por objetivo interceptar as águas superficiais que correm em direção à rampa do corte, conduzindoas longitudinalmente para fora das seções de corte Off-sets: Dispositivos (geralmente varas ou estacas) que servem para referenciar a posição das marcas físicas correspondentes às cristas dos cortes ou dos pés dos aterros Terreno Marginal É o terreno contíguo situado ao longo da faixa de domínio da estrada.
18 1.16. Sarjeta: Dispositivo de drenagem superficial, nas seções de corte, que tem por objetivo coletar as águas de superfície, conduzindo-as longitudinalmente para fora do corte Abaulamento: É a inclinação transversal das faixas de trânsito (ou da pista), introduzida com o objetivo de forçar o escoamento das águas de superfície para fora da pista; no caso de pista dupla, não se trata de abaulamento propriamente dito, mas de inclinações transversais das pistas (que podem ser independentes);
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