AM Ofício nº 71 MA/SM Santa Maria/RS, 14 de novembro de 2018.

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Leonardo Fernandes
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ARQUIDIOCESE DE SANTA MARIA RS Brasil Gabinete do Arcebispo Metropolitano CNPJ: 95.615.

1 ARQUIDIOCESE DE SANTA MARIA RS Brasil Gabinete do Arcebispo Metropolitano CNPJ: / Rua Silva Jardim, 2029 Centro Caixa Postal, Santa Maria RS Fone: (55) AM Ofício nº 71 MA/SM Santa Maria/RS, 14 de novembro de Ao Colégio Registral do Rio Grande do Sul Rua Cel. Genuíno, 421/ Centro Histórico Porto Alegre/RS Assunto: Projeto Medianeira Instrumental 2ª Edição Prezados Senhores, 1. Ao cumprimentá-los, o faço em nome da Arquidiocese de Santa Maria, uma instituição com 107 anos que é composta de 40 paróquias, das quais 13 na cidade de Santa Maria, e as restantes nos 25 municípios circundantes que compõem o Governo desta Arquidiocese na região central do Estado do Rio Grande do Sul. 2. Viemos até o Colégio Registral solicitar seu apoio e apresentar o Projeto Medianeira Instrumental 2ª Edição, uma proposta cultural que a Arquidiocese aprovou junto ao Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultural (Lei Rouanet). 3. Nesse sentido, gostaríamos de lhe apresentar este importante Projeto Cultural para o Estado do Rio Grande do Sul, pois Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças é padroeira do RS. O Projeto Medianeira Instrumental 2ª Edição tem no seu formato o objetivo de promover para a população regional e local apresentações gratuitas de música instrumental no Santuário Basílica Medianeira localizado na cidade de Santa Maria/RS. São 12 apresentações culturais, uma por mês, que visam unir o encanto da música instrumental com a beleza arquitetônica da Igreja com transmissão pela REDEVIDA de televisão, transmitindo para todo o Brasil e alcançando a cada veiculação uma média de 10 milhões de pessoas. DIÁRIOS OFICIAIS PORTARIA INICIAL DE APROVAÇÃO: PORTARIA Nº 485, DE 9 DE AGOSTO DE 2017 Link: /do portaria-n-485-de-9-de-agosto-de PORTARIA DE RENOVAÇÃO 2018: PORTARIA Nº 1, DE 2 DE JANEIRO DE 2018 Link: /do portaria-n-1-de-2-de-janeiro-de

2 - DOAÇÃO POR PESSOAS FÍSICAS As pessoas físicas podem doar 6% do IR devido no ano. Como benefício os notários e registradores poderão abater integralmente a doação de sua renda tributável, conforme instruções que acompanham este ofício. A cartilha foi elaborada pelo Sr. Sidinei Bergamo Neto, contador da Arquidiocese, que também é contador do Dr. Paulo Odilon Xisto, Tabelião do Ofício de Registros Especiais de Santa Maria/RS. - COMO PROCEDER O DEPÓSITO Passo a passo para a TED Cliente para o depósito: MINC PRONAC Banco: 001 Agência: Conta corrente: CNPJ: / Identificador 1: Número do CNPJ ou CPF do doador; Identificador 2: "1" para Empresas (Lucro real pode doar 4% do IRPJ devido no ano) e "2" para Pessoas físicas (PF pode doar 6% do IRPF devido no ano); Quando realizados em outra instituição financeira, por meio de TED, pelo próprio cliente: Informar, no campo finalidade, os seguintes códigos: Finalidade 43 Lei Rouanet Patrocínio (visando exposição da marca na mídia) Finalidade 44 Lei Rouanet Doação (sem exposição da marca na mídia) 4. Desta forma, solicitamos da possibilidade de contar com colaboração do Colégio Registral na divulgação desse Projeto junto de toda a entidade. Contatos para efetuar patrocínio: Silvio Weber (55) Luís Gustavo dos Santos (55) Alexandre Zamboni (55) gustavo@atlantiscultural.com.br 5. Coloco a minha assessoria para quaisquer esclarecimentos adicionais necessários, através dos seguintes contatos: (55) / gustavo@atlantiscultural.com.br. Sem mais para o momento, reitero votos de mais sincera estima e elevado apreço. Um fraterno abraço, Dom Hélio Adelar Rubert Arcebispo Metropolitano de Santa Maria RS

3 CARTILHA INFORMAÇÕES SOBRE A DEDUÇÃO VIA LEI ROUANET por Cartorários É a lei federal instituída em 1991 que estabeleceu o Programa Nacional de Apoio à Cultura (PRONAC), visando à captação de recursos para investimentos em projetos culturais públicos, vedada assim, a utilização em caráter particular ou privado. 1. OBJETIVO Promover, apoiar e incentivar a produção cultural e artística brasileira. 2. BASE LEGAL PRINCIPAL Lei nº 8.313, 23 de dezembro de 1991; Decreto nº 5.761, de 27 de abril de 2006; Instrução Normativa SRF nº 267, de (arts. 15 a 26); Instrução Normativa SRF nº 390, de 30 de janeiro de 2004; Instrução Normativa RFB nº 1.131, de 21 de fevereiro de 2011; Instrução Normativa RFB nº 1.311, de 28 de dezembro de 2012; Instrução Normativa MinC nº 01, de 24 de junho de INCENTIVO FISCAL Uma das características do investimento em Projetos Culturais da Lei Rouanet é a que estabelece um incentivo fiscal para as pessoas físicas ou jurídicas, que aplicarem recursos financeiros em projetos previamente aprovados pelo Ministério da Cultura, com a respectiva dedução no imposto de renda, desde que observadas as regras estabelecidas. 3.1 Modalidades O incentivo fiscal da Lei Rouanet tem atualmente as seguintes modalidades: - Projetos Especiais; - Outros Projetos. 3.2 Projetos Especiais (art. 18 da Lei ) Estes Projetos Especiais se caracterizam por uma maior qualificação em seus vários segmentos culturais indicados a seguir: - artes cênicas: teatro, dança, circo, ópera, mímica; - livros de valor artístico, literário ou humanístico: bibliotecas, livros; - música erudita ou instrumental; - circulação de exposições de artes plásticas: pintura, escultura, gravura, exposição itinerante; - doações de acervos para bibliotecas públicas ou museus; - preservação do patrimônio cultural: arquitetônico, museu, acervo, folclore, artesanato. Compreendendo ainda a construção e manutenção de museus, bibliotecas, coleções, arquivos e acervos culturais; conservação e restauração de prédios, monumentos, logradouros públicos; restauração de obras de arte, bens móveis e imóveis de reconhecido valor cultural Incentivo Fiscal na Pessoa Física As pessoas físicas poderão deduzir na Declaração de Ajuste Anual, somente no modelo completo, os valores investidos nos projetos especiais, até o limite global de 6% do Imposto de Renda devido. Descobrir o valor máximo incentivado anualmente não é tarefa fácil, mesmo porque a apuração do IR devido só é conhecida quando da entrega da Declaração anual, normalmente entre os meses de março e abril do ano seguinte. Neste caso, poderemos

4 utilizar como referencial para uma base de cálculo aproximada, o valor do IR devido, declarado no último ano Pagamento As pessoas físicas terão direito a esta dedução fiscal desde que os seus pagamentos aos projetos culturais tenham sido efetuados dentro do ano-base. Exemplo 1: tendo SALDO À PAGAR (em caso de outras rendas, além do Cartório) Imposto devido: ,00 (TOTAL) (-) Imposto pago: ,00 via carnê leão (renda cartório) (-) Dedução de incentivo: ,00 ( ,00X6%); Imposto devido I: ,00 (outras rendas) Imposto a pagar: 3.600,00 * O contribuinte pode doar até R$ ,00 ( ,00X6%); - O imposto pago poderá se originar de retenção de imposto sobre rendas recebidas de pessoas jurídicas ou carne leão sobre rendas recebidas de pessoas físicas (aluguéis ou serviços prestados); - Sobre o imposto de renda mensal recolhido através de carnê leão não pode ser abatido o valor doado, pois não é recolhimento definitivo, sendo que somente quando for entregue a declaração de imposto de renda, o contribuinte saberá qual será o valor realmente devido de imposto de renda; - A doação deverá ser feita através de TED, sendo o valor transferido para conta do Projeto aprovado pelo Ministério da Cultura, sendo que mensalmente o ministério informa para a Receita Federal do Brasil todos os dados do incentivador e no momento da entrega da declaração de imposto de renda será feito um cruzamento de dados, evitando que o contribuinte caia em malha; - O saldo do imposto a pagar deverá ser quitado até o último dia útil de abril do ano da entrega da declaração de ajuste do imposto de renda; Exemplo 2: tendo IMPOSTO A RESTITUIR Imposto devido: ,00 (TOTAL) (-) Imposto pago: ,00 via carnê leão (renda cartório) (-) Dedução de incentivo: ,00 ( ,00X6%); Imposto a restituir: ,00 - O valor de R$ ,00 será restituído ao contribuinte conforma lotes de restituição da Receita Federal. Lembrando que a restituição é paga com a taxa de juros da SELIC. Então, além de ter restituído o valor integral, o contribuinte ainda fará jus de um juro, por exemplo, melhor que o da Poupança. 4. LANÇAMENTO NA DECLARAÇÃO DE IR 4.1 No Programa de IRPF, preencher toda a declaração e depois selecionar o item Doações Efetuadas. Após, selecionar Incentivo à Cultura, colocar CNPJ, nome da entidade e valor doado. Aconselha-se que antes de fazer a doação, fazer uma simulação, pois o Programa de IRPF, ao preencher o item Doações Efetuadas, indicará quanto pode ser doado, após o preenchimento da declaração completa e das outras deduções, mesmo que seja apenas uma simulação. É necessário preencher um valor a mais, para que abra a janela de alerta do Programa, dando o valor exato que pode ser doado. Após fazer isso, o Programa mostrará

5 automaticamente no canto esquerdo o Imposto a Restituir ou ainda o Saldo a Pagar, conforme o caso. SIDINEI BERGAMO NETO CRC/RS Tel: (55) Contador da Arquidiocese de Santa Maria/RS Contador do Dr. Paulo Odilon Xisto, Tabelião do Ofício de Registros Especiais de Santa Maria/RS * O Dr. Paulo Xisto é doador a 2 anos para o Projeto Medianeira Instrumental, da Arquidiocese de Santa Maria/RS, via Lei Rouanet. Além dele, outros Tabeliães da cidade apoiam o referido Projeto, como o Dr. Zenildo Bodnar, Dra. Léa Miotto Bruscato e o Dr. João Milton Kemmerich.

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