IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS

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1 1 IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA 08 a 10 de junho de 2016 GT6. Gênero e violência contra as Mulheres Políticas públicas transversais no enfrentamento à violência contra as mulheres: análise da Rede Lilás do Rio Grande do Sul Deisi Conteratto Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE), Mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

2 2 IV SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS GT6. Gênero e violência contra as Mulheres Políticas públicas transversais no enfrentamento à violência contra as mulheres: análise da Rede Lilás do Rio Grande do Sul Deisi Conteratto 12 Resumo: O objetivo do presente estudo foi observar o processo de articulação e implementação de programas com ações transversais e políticas públicas integradas no combate à violência contra a mulher, através da Rede Lilás do Rio Grande do Sul. Por isso, foram levantadas e organizadas as políticas e programas referentes à temática no Estado. Como metodologia, recorreu-se à análise documental, entrevistas com gestores do Governo do Estado e participação das reuniões do Comitê Rede Lilás, assim como à análise de dados enviados pelo Observatório da Violência contra as Mulheres da SSP/RS e pelo Departamento de Políticas para Mulheres/RS. Palavras-chaves: Violência contra a mulher; Transversalidade nas Políticas Públicas; Rede Lilás. 1 Introdução A importância com que as Instituições do Estado tratam o tema, desde o momento de denúncia até o julgamento do crime, compõe um fator essencial para que a violência contra a mulher seja cada vez mais pautada e, dessa forma, deslegitimada (BLAY, 2003, p.96). Apesar de ser signatário de diversos acordos internacionais relacionados ao desenvolvimento dos direitos humanos e, posteriormente, à erradicação da desigualdade de gênero, foi no recente ano de 2003 que o Brasil passou a contar com a Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República - SPM/PR e em 2006 que a ação ou omissão baseada no gênero, causando à mulher vítima morte, lesão, sofrimento físico sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial passou a ser crime no país (BRASIL, 2013, p.1). 1 Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS) na Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul (FEE); Mestranda em Políticas Públicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); deisiconteratto@gmail.com. 2 Para conclusão desse artigo, contou-se com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul FAPERGS e de Clitia Backx Martins, orientadora desse estudo e do grupo de pesquisa sobre Gênero e Pobreza da FEE. A estas e outras pessoas e instituições que se dispuseram a colaborar com o presente estudo, registro esse agradecimento.

3 3 A criação da Secretaria e da Lei n /2006 trouxe consigo, portanto, além do suor da batalha dos movimentos feministas no país, um fundamental alicerce pelos direitos às mulheres vítimas de agressão doméstica. Além de articular, então, a criação da Lei Maria da Penha, a SPM/PR desenvolveu uma série de ações para que a Lei fosse reconhecida por outros órgãos governamentais, assim como pela sociedade civil. Por essa razão, a Secretaria concebeu a Rede de Enfrentamento a Violência Contra a Mulher de modo a articular a atuação da própria junto a outros órgãos governamentais, não governamentais e sociedade civil, a fim de desenvolver estratégias de prevenção e políticas para garantir o empoderamento das mulheres e seus direitos, assim como responsabilizar os agressores e promover assistência qualificada às vítimas. A Rede de Atendimento refere-se, por sua vez, ao conjunto de ações e serviços de diferentes setores que dizem respeito ao atendimento às mulheres vítimas. Assim como em âmbito federal, a Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, criada em 2011, instituiu, em 2013, a Rede Lilás, que atua da mesma maneira que a Rede de Enfrentamento e Atendimento e, dessa forma, fortalece os espaços municipais específicos de aplicação de políticas públicas para as mulheres. A criação da Rede Lilás também estava em conformidade com o III Plano Nacional de Políticas para Mulheres PNPM, que constitui uma série de propostas para que os direitos civis e políticos das mulheres sejam respeitados em todas as esferas. Os princípios regentes do PNPM são, de acordo com o próprio documento: a) promover autonomia das mulheres em todas as dimensões da vida; b) buscar a igualdade efetiva entre mulheres e homens em todos os âmbitos; c) respeitar à diversidade e combater a todas as formas de discriminação; d) exercitar o caráter laico do Estado; e) universalizar os serviços e benefícios ofertados pelo Estado; f) requerer a participação ativa das mulheres em todas as fases das políticas públicas; g) utilizar a transversalidade como princípio orientador de todas as políticas públicas (BRASIL, 2013a, p.9). A principal ferramenta de articulação da Rede é o Telefone Lilás, central de apoio gratuito que monitora a proteção das vítimas e aciona os organismos públicos e conselhos da mulher, e a Patrulha Maria da Penha, que monitora as mulheres em medidas protetivas e seus agressores. Embora a criação da Rede seja recente, a ação conjunta entre os poderes executivo, judiciário e com o apoio do legislativo tem se mostrado eficaz no rompimento da violência e punição de agressores. Por essa razão, o principal objetivo desse estudo é o levantamento e análise das recentes políticas públicas implementadas no Rio Grande do Sul que possuem como foco o enfrentamento à violência contra a mulher e a equidade de gênero. Como metodologia,

4 4 recorreu-se à análise documental, entrevistas com gestores do Governo do Estado e participação das reuniões do Comitê Rede Lilás, assim como à análise de dados enviados pelo Observatório da Violência contra as Mulheres da Secretaria de Segurança Pública - SSP/RS e pelo Departamento de Políticas para Mulheres DPM/SJDH/RS. Em termos de avaliação, dado que a maior parte dessas políticas teve implantação muito recente, não é possível ainda quantificar seus resultados, mas caberia destacar que a criação e continuidade da Rede Lilás se constituem como referência para as políticas públicas relacionadas à temática de gênero e violência doméstica que estão sendo implementadas no Brasil. 2 A transversalidade nas políticas públicas e programas da Rede Lilás A trajetória das mulheres que decidem relatar e lutar contra a violência a que estão sendo expostas pode iniciar em diversos locais. Delegacias, serviços de saúde e assistência social e centros de referência ou conselhos de direito são frequentemente procurados para esse fim. Até 2011, ano da criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM/RS, as mulheres gaúchas vítimas de violência doméstica poderiam ser atendidas nas Delegacias Especializadas de Atendimento a Mulher - DEAMs instaladas no Estado em 2006, algumas Casas Abrigo e no Centro de Referência à Mulher Vânia Araújo (que, no ano de 2011, contava com apenas uma servidora pública). A criação da SPM/RS em 2011 como substituinte da Coordenadoria Estadual da Mulher do RS deu-se com intuito de formalizar todos os órgãos direcionados especialmente ao tema de gênero, atendendo ao planejamento inicial da SPM/PR, e de maior captação de recursos federais. No início de 2015, na troca de governo, a SPM/RS perdeu seu status de secretaria e foi articulada como Departamento de Políticas para as Mulheres pertencente à Secretaria da Justiça e Direitos Humanos (DPM/SJDH/RS). Embora se observem esforços por parte do Departamento para que as políticas e os programas anteriores sejam mantidos, a mudança de status levou a uma considerável redução do número de funcionários e de recursos para o setor (CONTERATTO; MARTINS, 2016, p.12). Instituída a Secretaria em 2011, diversos questionamentos compunham a pauta: como tornar os ambientes aos quais as mulheres se direcionam para prestarem denúncia, de fato, acolhedores? E, realizada a denúncia, como garantir que essa mulher não seja agredida novamente ou assassinada? E quanto ao agressor, como induzi-lo à troca de postura? Como saída, a reconfiguração do modo como as organizações às quais as mulheres vítimas se direcionam agem e comunicam-se foi a resposta encontrada. Logo, a Rede Lilás foi

5 5 estabelecida em 2013 para que o diálogo e trocas de saberes dessas instituições fossem reforçados, além de tornar o trabalho destas cada vez mais eficaz e reconhecido. Para Bandeira (2004, p.7), a transversalidade de gênero nas políticas públicas compreende a elaboração de uma matriz estratégica que oriente uma nova visão de competências políticas, institucionais e administrativas que garantam a responsabilização dos diversos agentes públicos sobre as assimetrias de gênero. Assim, a transversalidade garante um pacto de responsabilidades compartilhadas entre todos os órgãos de governo e entes federativos e, para que isso ocorra, se faz necessário que a agenda contra desigualdade de gênero esteja presente institucionalmente na rotina desses órgãos. Portanto, seja por meio de diretorias, secretarias ou áreas técnicas, deve haver em cada órgão a consciência de [...] que homens e mulheres não possuem os mesmos problemas e necessidades, mas devem possuir os mesmos direitos (BRASIL, 2011, p. 6). Para esse fim, a Secretaria implantou o Comitê Gestor para Políticas de Gênero, atualmente Comitê Rede Lilás (ver em Apêndice), para desenvolver políticas públicas para as mulheres em áreas como saúde, educação, trabalho, direitos humanos, comunicação, cultura e economia. Dessa maneira, o recorte de gênero estaria presente nas políticas públicas implementadas em todas as secretarias e órgãos da administração direta e indireta. Para fiscalizar essas políticas, portanto, e também para que se ampliasse a participação dos conselhos municipais no processo decisório, criou-se o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, que se caracteriza como órgão autônomo vinculado ao DPM/SJDH/RS. Neste, as eleições para compor o Conselho ocorrem através de entidades que elegem suas (ou seus) representantes. Além disso, as prefeituras também estão sendo estimuladas a ampliar os espaços municipais específicos de aplicação de políticas públicas para mulheres, assim como qualificar o atendimento especializado ao público feminino nesses espaços e também nos CRAS, CRES, CAPS, postos de saúde e centros de reeducação-reabilitação-responsabilização de agressores. Uma das principais portas de entrada no Rio Grande do Sul na rede de enfrentamento e atendimento às mulheres vítimas é o Centro Estadual de Referência da Mulher Vânia Araújo Machado 3. Localizado em Porto Alegre, o CRM VAM mantém e capacita assistentes sociais, psicólogas (os), advogadas (os), e agentes públicos para melhor atender as gaúchas. É responsabilidade do CRM VAM atender as mulheres através do Telefone Lilás, serviço 3 Vânia Araújo Machado coordenou a implementação do ensino infantil em Porto Alegre e, mais tarde, coordenou a Coordenadoria Estadual da Mulher criada em Engravidou na mesma época e, por descuido do médico obstetra, seu filho nasceu sem vida e Vânia faleceu 24 dias depois do parto que desejava ser humanizado. A pena para o médico foi de suspensão do exercício profissional por 30 dias.

6 6 gratuito disponível 24h/dia, ou atendê-las pessoalmente. Caso a mulher que use o serviço do Telefone Lilás esteja em outra cidade, o órgão acionará as instituições cabíveis da cidade de origem da ligação. Salienta-se que o Telefone atende não só as mulheres vítimas de violência doméstica, mas também em situação de violência variadas, como em situação de tráfico, prisão, com deficiência e em relações hetero e homossexuais. Sendo assim, os profissionais atuantes na Rede tanto em âmbito estadual como municipal são devidamente qualificados e as mulheres em situação de violência que estavam impossibilitadas de ir até uma DEAM ou outro órgão podem, através do Telefone Lilás, ser atendidas com zelo e atenção. As DEAMs e os Postos de Atendimento à mulher (órgãos vinculados à Polícia Civil da Secretaria de Segurança Pública do RS) também são os locais onde muitas mulheres se direcionam após serem agredidas. Essas agressões podem ter vindo por meio de humilhações verbais, ameaças, pressões psicológicas, agressões físicas, abusos sexuais, cárcere privado, entre outros, exigindo dos profissionais que recebem a vítima preparação e sensibilidade quanto à situação de cada mulher. A respeito disso, está sendo implementado um plano de reestruturação das DEAMs do RS, do qual fazem parte: a uniformização documental e a inclusão de dados estatísticos; a capacitação permanente de profissionais; o protocolo de confecção de ocorrências policiais; a reestruturação dos serviços de plantões; e convênios de fortalecimento (CONTERATTO; MARTINS, 2016, p.18). Para aquelas que residem em lugares de difícil acesso existem as Delegacias Móveis, que prestam atendimento itinerante, e o Ônibus Lilás de Atendimento, adaptado principalmente para atendimentos distantes das cidades, como comunidades quilombolas, indígenas e pescadoras. Tais unidades móveis distinguem-se por seu atendimento multidisciplinar e desenvolvido pelas áreas de serviço social, psicologia, atendimento jurídico e segurança pública, em parceria com o Movimento de Mulheres do Campo 4. Refletindo sobre o momento de acolhimento da vítima tanto nas DEAMs como nos Postos de Atendimento à mulher, as Salas Lilás foram instauradas como espaços de acolhimento privativo e seguro às vítimas. Estas, vinculadas ao Instituto Geral de Perícias da SSP/RS e disponibilizadas e mantidas pelo Departamento Médico Legal, mantém peritos qualificados para a sexologia forense e técnicas de entrevistas. As Salas permitem que a vítima seja isolada do agressor na Delegacia caso o crime tenha sido em flagrante e é também nesses espaços que os exames de corpo e delito são realizados, assim como a perícia psíquica 4 A ação conjunta entre órgãos públicos e movimentos da sociedade civil causa forte impacto social. O Movimento das Mulheres do Campo no Rio Grande do Sul tem como principais pautas o combate à violência praticada contra as mulheres; creches no campo e na cidade; Programa de Promoção, Valorização e Sustentabilidade da Agricultura Camponesa; reforma agrária popular; e Plebiscito Popular.

7 7 e serviço psicossocial, que incluem o retrato falado digital e kits de coleta para análises de pesquisa específicos para os casos de agressão sexual. Do mesmo modo que está para a Sala Lilás, a SSP/RS está vinculada com a Patrulha Maria da Penha. Esta, realizada pela Brigada Militar, é capaz de inibir agressores e inclusive antecipar situações de violência através de rondas determinadas pela Rede Lilás e Telefone Lilás (que monitora e assiste as mulheres vítimas de violência). O Observatório da Violência contra as Mulheres da SSP/RS também integra o ciclo de enfrentamento (ver em Apêndice). É função do Observatório, como departamento de estatística, levantar dados para formulação e avaliação de políticas públicas incluídas, por exemplo, na Rede Lilás, e é por parte dele que muitas iniciativas de gestores estaduais e municipais são facilitadas. A captação de recursos do governo estadual e federal também é facilitada, deve-se dizer, quando o planejamento estratégico dos órgãos é pautado por dados estatísticos e previsões. Acerca do tratamento para com os agressores, salienta-se o Projeto Metendo a Colher, cujo principal objetivo é romper o ciclo de violência contra a mulher. Implementado em 2013 no Presídio Central de Porto Alegre como piloto, o Projeto reeduca os aprisionados primários e reincidentes envolvidos apenas com violência doméstica, fazendo com que os agressores recebam tratamento e informações sobre as normas judiciais. O tratamento ocorre em três etapas, sendo que, ao entrarem no presídio, os condenados passam por avaliação médica. O Projeto Metendo a Colher foi criado pela Coordenadoria Penitenciária da Mulher, da Susepe, em parceria com a Assessoria de Direitos Humanos da mesma instituição. Assim, a SSP/RS, que faz parte do Comitê Gestor para Políticas de Gênero da Rede Lilás, juntamente com a Susepe, a Brigada Militar e a Polícia Civil, instaurou ações e programas que regem o ciclo completo de enfrentamento a violência contra a mulher na segurança pública. Outra inovação da SSP-RS é a busca online de Pesquisa de Medidas Cautelares Diversas da Prisão e Protetivas pela Lei Maria da Penha. A partir de nome da vítima ou agressor e comarca, a ferramenta permite acompanhar as medidas protetivas enquanto o processo estiver em andamento. Ao fim do período da medida, o registro automaticamente cai do sistema (CONTERATTO; MARTINS, 2016, p.18). Como estímulo para que haja discussão acerca do tema de violência de gênero na sociedade, a Rede Lilás, assim como o DPM/SJDH/RS, organizam a Conferência Estadual de Políticas para Mulheres, que conta com regimento federal e estadual e tenta unir estudiosos do tema assim como a comunidade em geral. Em precedência à Conferência Estadual acontecem as Conferências Municipais, muitas vezes impulsionando a adesão dos municípios ao Pacto

8 8 de Enfrentamento da Violência contra a Mulher e a criação de Coordenadorias das Políticas para as Mulheres em municípios sem órgão temático específico. As Conferências Municipais recebem orientações da SPM/RS quanto às etapas da Conferência e o que fazer depois das mesmas (o que foi aprendido pelo diálogo e como colocar em prática), assim como recebem uma proposta de roteiro para discussão e elaboração de textos-base para as Conferências Municipais. A discussão sobre gênero também ganhou enfoque no Fórum Pró-Equidade de Gênero e Raça/Etnia, instalado no Rio Grande do Sul em 2012 em vista do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça (aderido pela SSP/RS e SPM/RS). Atualmente, o Fórum está desatualizado. Enquanto o Programa reunia práticas e condutas para ambientes de trabalho mais igualitários, o Fórum tratava de discutir a questão no meio online, trazer notícias sobre o tema no estado e divulgar eventos que estejam relacionados. Para que os programas e ações, assim como instituições do Estado, contenham uma linguagem oral e escrita não-sexista, não hierárquica e equitativa, o Manual para Uso Não- Sexista da Linguagem foi lançado em 2014 para que não só a linguagem, mas também comportamentos, atitudes e expressões discriminatórias não sejam aceitos com naturalidade nem nas administrações públicas e nem em sociedade.. Dentre os tópicos abordados pelo manual, estão o papel da linguagem como agente socializante de gênero, o uso do neutro e o uso de genéricos, e possíveis mudanças na linguagem administrativa, promovendo uma linguagem que não exclua ou negue qualquer pessoa. Ao encontro dos objetivos do Programa e do Fórum, que buscam trazer à tona questões sobre gênero & sociedade, estava o Projeto Gênero Raça/Etnia na Mídia. A partir de cursos de quatro até trinta horas de duração sem custo de inscrição e elaborados para universitários, profissionais e comunidade em geral, o Projeto promovia a autonomia das mulheres por meio de uma comunicação pública e plural. Realizados, em sua maioria, em universidades do RS, os cursos contavam com investimento da SPM/PR e eram promovidos pela SPM/RS em parceria com a Secretaria de Comunicação do Estado, a Fundação Cultural Piratini, a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS e as universidades. Atualmente, o Projeto não está sendo desenvolvido. Quanto às políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento econômico, a Rede Lilás abarcava programas com enfoque de gênero em políticas públicas estaduais, como o programa RS mais igual, em que a atuação da Rede ocorria através do Crédito Lilás. O programa buscava garantir a transferência de renda e a inclusão produtiva das mulheres, além de

9 9 permitir que as mulheres violentadas e economicamente ativas buscassem crédito para investimentos. Embora os programas ainda estejam em execução, o número de beneficiárias é baixo, considerando-se o grau de exigência para receber empréstimos e a falta de divulgação dos cursos profissionalizantes. Além disso, destaca-se que o Crédito Lilás era incentivado pelo governo nacional e estadual, com subsídio para as taxas de juros, tornando-as mais acessíveis, mas a partir de 2015, entretanto, essa linha de crédito deixou de receber o subsídio, o que contribuiu para que deixasse de ter procura pelas possíveis interessadas (CONTERATTO; MARTINS, 2016, p.19). 3 Considerações finais Em relação às políticas públicas de gênero e voltadas às mulheres pelo Estado do RS, grifou-se nesse documento a Rede Lilás, que abarca a meta de transversalidade nas políticas públicas através do fortalecimento do Comitê de Gênero e a consolidação de mecanismos de gênero nos órgãos e ministérios. De acordo com o PNPM, a questão de gênero somente é institucionalizada quando todos os órgãos governamentais internalizam o olhar para o tema em suas ações cotidianas, como foi o caso da SSP/RS quando instalou a Coordenaria da Mulher na Susepe (iniciando a queda de um modelo patriarcal em uma instituição criada para homens acima de tudo). A Secretaria da Saúde, embora sempre presente em encontros do Comitê e com recortes para gênero em algumas políticas, não possui setor responsável por políticas de gênero. O mesmo ocorre com a Secretaria de Educação e com a Secretaria de Comunicação. Das dezenove secretarias do Governo do Estado, portanto, apenas uma conta com coordenadoria específica para o tema, demonstrando um fator a ser aprimorado pelo Governo. Apesar disso, o diálogo com a sociedade civil e com os municípios tem aumentado devido às Conferências Municipais e à Conferência Estadual, assim como pelos projetos que visam conscientizar futuros comunicadores e incluir uma linguagem menos sexista tanto na mídia como no dia-a-dia dos indivíduos. A igualdade efetiva entre homens e mulheres remete também a representatividade parlamentar. A criminalização do descumprimento das normas de cotas e um planejamento mais eficaz do processo eleitoral acarretaria, sem dúvidas, em mudanças na equidade entre os sexos. Outro aspecto no Estado que merece a devida atenção é o tráfico internacional de mulheres para fins de exploração sexual. Conforme já destacou Leitão (2004, p.109), o Rio Grande do Sul faz parte de uma das principais rotas de tráfico do Brasil e, embora conte com

10 10 o Comitê Estadual de Atenção a Migrantes, Refugiados, Apátridas e Vítimas de Tráfico de Pessoas do Estado do Rio Grande do Sul - Comirat, criado em 2012, este não possui recorte específico de gênero, mesmo sabendo que a maior parte de indivíduos traficados seja constituída por mulheres. Como apontamento final, recorda-se que, quando se refere à subordinação feminina, sustentada pelas matrizes histórico-culturais de ordem patrimonial, patriarcal e autoritária (BLAY, 2003, p.96), é comum que não associemos o fenômeno ao nosso cotidiano, tanto no âmbito público quanto no privado. O fato é que, se esperarmos por interferências de terceiros para nos voltarmos à crítica de nossas próprias crenças e valores, não o faremos. As manchetes de jornais, sejam impressos ou online, os eventos à nossa volta, as conversas de elevadores - nenhum deles, diga-se de passagem, está interessado em mudanças de comportamento. Reitera-se, então, a importância dos atos normativos por parte do Estado para que certos temas se tornem pauta e, dessa forma, despertem questionamentos que confrontem a ordem social. Conclui-se, portanto, que a transversalidade nas políticas públicas com enfoque de gênero é crucial para que as mesmas desempenhem o papel ao qual foram originadas: mudanças de comportamento. Será somente a partir de um olhar de estranhamento ao que por nós já foi normalizado que atingiremos a equidade entre os sexos - olhar esse que pode surgir de programas escolares que prezem pelo respeito ao próximo e estejam atentos a formação dos alunos e alunas, de campanhas veiculadas nas principais mídias sociais, da obrigação de salários equitativos por parte de organizações privadas, do reconhecimento à vontade do outro ou outra em instituições de saúde e de políticas públicas tais como a Rede Lilás está para o Rio Grande do Sul. Referências BANDEIRA, Lourdes. Brasil: fortalecimento da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres para avançar na transversalização da perspectiva de gênero nas políticas públicas. In: Reunión De Expertos Políticas y Programas de Superación de la Pobreza Desde la Perspectiva de la Gobernabilidad Democrática y El Género, 2004, Quito. [Anais...]. Quito: Cepal, Disponível em: < Acesso em: 5 maio BLAY, Eva Alterman. Violência contra a mulher e políticas públicas. Estudos Avançados, v.17, n.49, Dez. São Paulo, Disponível em: < Acesso em: 9 maio 2016.

11 11 BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. Orientações Estratégicas para Institucionalização da Temática de Gênero nos Órgãos Governamentais. Brasília, DF, Disponível em: < Acesso em: 8 maio BRASIL. Lei nº , de 7 de agosto de Porto Alegre: Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres, Disponível em: < Acesso em: 9 maio BRASIL. Secretaria de Políticas para as Mulheres. III Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. Brasília, DF, 2013a. Disponível em: < Acesso em 9 maio CONTERATTO, Deisi; MARTINS, Clitia. Transversalidade e integração em políticas públicas de gênero: análise da Rede Lilás no Rio Grande do Sul. Texto para discussão FEE, nº 144. Porto Alegre: Fundação de Economia e Estatística, Disponível em: Acesso em 08 maio LEITÃO, Ariane. O tráfico internacional de mulheres para fins de exploração sexual. In: MARTINS, Clitia (Coord.). Estudos das condições das mulheres e das desigualdades de gênero existentes no estado do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: FEE, Disponível em: < Acesso em: 9 maio Apêndice Quadro 1. Composição da Rede Lilás Quadro 1 Composição da Rede Lilás Politica/Programa Casas Abrigo; Casas de Passagem; Casas de Acolhida Centro Estadual de Referência da Mulher Vânia Araújo Machado Centros de Referência da Mulher Telefone Lilás/Escuta Lilás Objetivo Abrigamento de mulheres vítimas de violência doméstica, assim como em situação de vulnerabilidade social. Responsável pelo Telefone Lilás, manutenção e capacitação de serviços de apoio. Acolhimento às vítimas, com abordagem transdisciplinar. Serviço gratuito disponibilizado às mulheres vítimas de agressão. Órgãos envolvidos (atuais) DPM/SJDH/RS, órgãos de assistência social, saúde, segurança e coordenadorias municipais da mulher. DPM/SJDH/RS. CRM VAM, DPM/SJDH/RS, saúde, segurança e assistência social. CRM VAM e DPM/SJDH/RS. Ano de Implementação ; reestruturado em

12 12 Postos de Atendimento à Mulher Conferência Estadual de Políticas para Mulheres Delegacias Especializadas de Atendimento as Mulheres Juizados da Violência Doméstica e Familiar Secretaria de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul Adesão do RS ao Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a Mulher Câmara Técnica Estadual do Pacto de Enfrentamento à Violência contra a Mulher Comitê Gestor para Políticas de Gênero Coordenadoria Penitenciária da Mulher - Susepe Conselho Estadual dos Direitos da Mulher Conferências Municipais Parceria com Gabinete do Prefeito Cimento e Batom Local para onde as mulheres se dirigem após terem sido agredidas. Formulação de políticas públicas de gênero. Local para onde as mulheres se dirigem após terem sido agredidas. Recebem medidas protetivas de urgência, identificando os casos mais graves e encaminhando à Patrulha Maria da Penha. Também são responsáveis por inquéritos e processos criminais relativos à violência contra a mulher. Assessorar a Administração Pública Estadual na formulação, coordenação e articulação de políticas para as mulheres. Planejamento de ações que visem à consolidação da Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres. Planejar e monitorar a implementação das políticas do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra a mulher em âmbito estadual. Desenvolver políticas públicas para as mulheres em áreas diversas. Desenvolver trabalhos com agressores que estão no presídio e notificar as vítimas quando estes saem do cárcere. Fiscalizar as políticas formuladas pelo Comitê Gestor e ampliar a participação dos conselhos municipais no processo decisório. Discussões de assuntos sensíveis à temática e elaboração de plano de ações. Ampliar os espaços municipais específicos de aplicação de políticas públicas para mulheres, e qualificar atendimento dos centros já existentes. Qualificação profissional na área de construção civil. Polícia Civil e SSP/RS. DPM/SJDH/RS e Conselho Estadual dos Direitos da Mulher. Polícia Civil e SSP/RS. Tribunal de Justiça/RS SPM/RS e outras secretarias estaduais SSP/RS DPM/SJDH/RS e entidades representantes da sociedade civil. DPM/SJDH/RS, coordenadorias municipais de gênero e secretarias municipais. DPM/SJDH/RS, Famurs, Tribunal de Contas-RS e outros órgãos, municipais e estaduais. DPM/SJDH/RS, Casa Civil e Secretaria da Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico e 2011 até 2014 O Pacto foi lançado pela SPM/PR em 2007 e aderido pelo RS em até até

13 13 Coordenadoria Estadual das Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar Patrulha Maria da Penha Programa Pró-Equidade e Fórum Pró-Equidade de Gênero e Raça/Etnia Observatório da Violência contra as Mulheres da SSP/RS Adesão do RS ao programa federal Mulher, Viver sem Violência Sala Lilás Delegacias Móveis Ônibus Lilás de Atendimento Projeto Gênero Raça/Etnia na Mídia Núcleo de Defesa da Mulher (Nudem) Projeto Metendo a Colher Crédito Lilás Manual para Uso Não- Sexista da Linguagem Órgão administrativo que assessora a Presidência do TJ/RS na elaboração de sugestões frente à temática, de projeto de formação, suporte às equipes e articulação interna e externa. Fiscalizar o cumprimento da medida protetiva de urgência e fazer as rondas. Campanhas de conscientização. Coordenadorias Municipais. Tribunal de Justiça do Estado do RS. Brigada Militar e SSP/RS. SPM/RS e SSP/RS Avaliaçõese estatísticas. SSP/RS Integra e amplia os serviços públicos existentes voltados às mulheres em situação de violência. Espaço destinado às mulheres vítimas nas DEAMs. Serviço itinerante para onde as mulheres se dirigem após terem sido agredidas. Serviço itinerante que capacita profissionais atuantes na área de violência contra a mulher. Comunicação pública e plural a respeito do tema.o projeto foi realizado com investimentos da SPM/PR. Suporte jurídico e institucional na Defensoria Pública do Estado do Rio Grande do Sul, que presta atendimento especializado a mulheres em situação de violência. Atividades com o agressor enquanto ele está no Presídio Central. Linha de crédito para mulheres, no valorde R$ 100,00 a R$ Manual de conduta de linguagem oral e escrita não-sexista, não hierárquica e equitativa para órgãos públicos. SPM/RS SSP/RS (Instituto Geral de Perícias e Departamento Médico Legal). Polícia Civil, SSP/RS e DPM/SJDH/RS Polícia Civil, SSP/RS, DPM/SJDH/RS, e CRM VAM. SPM/RS, universidades, secretarias estaduais,sindicatos e o Núcleo de Jornalistas Afrobrasileiros Defensoria Pública do Estado. O Programa foi implementado em 2010 e o Fórum em Ambos funcionaram até até SSP/RS (Susepe) Banrisul, Programa RS Mais Igual, a Defensoria Pública e a DPM/SJDH/RS DPM/SJDH/RS Tornozeleiras Monitoramento de agressores SSP/RS. 2014

14 14 PLP 2.0 Comitê Rede Lilás Fórum Estadual de Enfrentamento à Violência às Mulheres do Campo, da Floresta e das Águas fora do sistema prisional e fiscalização de medidas protetivas de urgência. Aplicativo de celular para as mulheres que tenham em seu favor medidas de proteção. Acompanhamento do Protocolo de Fluxos da Rede de Enfrentamento a Violência Contra as Mulheres. Tem a finalidade de formular, debater e monitorar as propostas de políticas públicas relacionadas à problemática e à realidade das mulheres. Fonte: CONTERATTO; MARTINS, 2016, p.28. ONG Themis, o Tribunal de Justiça do Estado e SSP/RS. Órgãos públicos, universidades e outros serviços que compõem a Rede de Enfrentamento. Integram o colegiado representantes de diversas secretarias do Estado

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