POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS A USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: PRÁTICAS TERAPÊUTICAS NO PROJETO CONSULTÓRIO DE RUA EM FORTALEZA, CEARÁ

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1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE CENTRO DE ESTUDOS SOCIAIS APLICADOS CESA CENTRO DE HUMANIDADES CH MESTRADO ACADÊMICO EM POLÍTICAS PÚBLICAS E SOCIEDADE MAPPS MARIA ENIANA ARAÚJO GOMES PACHECO POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS A USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: PRÁTICAS TERAPÊUTICAS NO PROJETO CONSULTÓRIO DE RUA EM FORTALEZA, CEARÁ FORTALEZA - CE 2013

2 2 MARIA ENIANA ARAÚJO GOMES PACHECO POLÍTICA DE REDUÇÃO DE DANOS A USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS: PRÁTICAS TERAPÊUTICAS NO PROJETO CONSULTÓRIO DE RUA EM FORTALEZA, CEARÁ Dissertação apresentada à Coordenação do Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade MAPPS da Universidade Estadual do Ceará UECE, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre. Orientador: Prof. Dr. João Tadeu de Andrade. FORTALEZA - CE 2013

3 3 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação Universidade Estadual do Ceará Biblioteca Central Prof. Antônio Martins Filho Bibliotecário Responsável Francisco Welton Silva Rios CRB-3 / 919 P116p Pacheco, Maria Aniana Araújo Gomes Política de redução de danos a usuários de substâncias psicoativas: práticas terapêuticas no Projeto Consultório de Rua em Fortaleza, CE / Maria Aniana Araújo Gomes Pacheco CD-ROM. 143 f. ; il. (algumas color.) : 4 ¾ pol. CD-ROM contendo o arquivo no formato PDF do trabalho acadêmico, acondicionado em caixa de DVD Slim (19 x 14 cm x 7 mm). Dissertação (mestrado) Universidade Estadual do Ceará, Centro de Estudos Sociais Aplicados, Curso de Mestrado Acadêmico em Políticas Públicas e Sociedade, Fortaleza, Área de Concentração: Políticas Públicas e Sociedade. Orientação: Prof. Dr. João Tadeu de Andrade. 1. Redução de danos. 2. Cuidado em saúde. 3. Projeto Consultório de Rua. Título. CDD: 362.1

4 4

5 A minha mãe, Zélia (in memoriam), ao meu pai, Chico, às minhas irmãs, Elidiana e Ana Paula, e, em especial, ao meu filho, Ênio Henrique, e esposo, Mário Henrique, porque somos realmente uns com os outros na vivência humana de cada dia! Ao ser psicóloga, como um instrumento de respeito e cuidado ao outro. 5

6 6 AGRADECIMENTOS Ao concluir este trabalho tenho muitas pessoas a quem agradecer, algumas das quais cuja nomeação é imprescindível. Por isso, com todo respeito e cuidado, destaco: João Tadeu de Andrade, meu orientador, pela dedicação com que conduziu nossos encontros e reencontros presenciais e virtuais. Zulmira Áurea Cruz Bomfim, minha primeira orientadora na graduação, por me ajudar a sentir o que é Ser Humana nas relações através das vivências em Biodança e participação no grupo de pesquisa do Laboratório em Psicologia Ambiental (LOCUS). Regianne Leila Rolim, minha primeira orientadora, que por motivos pessoais precisou se ausentar. João Bosco Feitosa dos Santos e Regina Heloísa Mattei de Oliveira Maciel, membros da banca de qualificação, pelas recomendações e sugestões. FUNCAP, pelo apoio financeiro. Aos professores docentes do programa de pós-graduação do MAPPS aos quais tive acesso. Cristina Maria Pires de Medeiros, secretária do programa de pós-graduação do MAPPS, por todos os encaminhamentos e esclarecimentos necessários à conclusão desta dissertação. Sâmea Moreira Mesquita Alves e Ana Marques, amigas queridas do MAPPS e, acredito, de toda a vida, pelo acolhimento e companheirismo em momentos difíceis do meu experienciar pessoal e profissional. Raimunda Félix, coordenadora do Colegiado de Saúde Mental do município de Fortaleza, durante o período desta pesquisa por todo o apoio. Equipe de profissionais do Projeto Consultório de Rua. A minha querida amiga Dirlândia Vieira da Silva, por ter me ajudado a acreditar que no final tudo dá certo. Mário Henrique, meu amado esposo, amigo e companheiro, por toda a dedicação.

7 7 RESUMO Atualmente o cenário epidemiológico no Brasil e em outros países cresce quanto ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, desencadeando problemas no que diz respeito ao uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas. Nesse contexto, o presente estudo objetiva analisar a Política de Redução de Danos na prática dos profissionais do Projeto Consultório de Rua, no município de Fortaleza, Ceará, Brasil. O Projeto Consultório de Rua é uma atividade aprovada pelo Ministério da Saúde desde No município de Fortaleza, local de recorte para este estudo, a Política de Redução de Danos teve início em 2005, no âmbito da Rede de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, sob a coordenação do colegiado que participou da seleção "Projetos de Consultório de Rua", promovida pelo Ministério da Saúde em 2009, obtendo êxito. O município de Fortaleza foi o único lugar de todo o estado do Ceará que atendeu às exigências para concorrer à seleção do Projeto de Consultório de Rua com vistas ao desenvolvimento de práticas de Redução de Danos destinadas à população de rua, por intermédio de abordagens nas ruas e ações nos Centros de Atenção Psicossocial, Álcool e outras Drogas (CAPS AD). A primeira equipe desse município foi constituída em junho de 2010, e a segunda, após um período experimental durante o mês de dezembro de 2011, estabeleceu suas atividades a partir de fevereiro de Os sujeitos convidados a participar deste estudo tiveram acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Optou-se por uma abordagem metodológica qualitativa para a obtenção dos dados necessários ao alcance dos objetivos propostos. O estudo foi desenvolvido nos locais de prática do Projeto Consultório de Rua. Foram considerados para a coleta de dados instrumentos metodológicos como a entrevista semiestruturada e a observação sistemática dos profissionais do Projeto Consultório de Rua no exercício de suas atividades. A entrevista semiestruturada áudiogravada teve fontes primárias como dados de identificação e contemplou questões abertas sobre o tema, sendo realizada em outubro de 2011; a observação sistemática da prática, buscando aprofundar o objeto em estudo, foi concretizada por diário de campo, durante os meses de janeiro e fevereiro de Participaram do estudo 05 sujeitos: 01 Psicólogo, 01 Redutor de Danos, 01 Motorista, 01 Técnico de enfermagem, 01 Educador social. Os sujeitos convidados a participar deste estudo tiveram acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os dados obtidos foram processados por análise de conteúdo. Esta pesquisa, em respeito às exigências do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (CEP- UECE, processo nº ), teve aprovação em 14 de setembro de Observou-se que as práticas em redução de danos apresentam uma dinâmica diferenciada a depender do processo de territorialidade dos sujeitos envolvidos. Obteve-se, ainda, que a troca de saberes, assim como a disponibilidade relacional entre usuários e profissionais corroboram para a prática do cuidado. É o cuidado em saúde pela prática da redução de danos que se desdobra na construção de diferentes saberes. Palavras-chave: Redução de Danos. Drogas. Projeto Consultório de Rua. Território. Cuidado em Saúde.

8 8 ABSTRACT Currently the epidemiological scenario in Brazil and other countries grow regarding the licit and illicit drug use, triggering problems with regard to the use, abuse and dependence of psychoactive substances. In this context, the present study aims to analyze the Harm-Reduction Policy in practice of professionals of the Street Office Project in the city of Fortaleza, Ceará, Brasil. The Street Office Project is an activity approved by the Ministry of Health since In the city of Fortaleza, clipping site for this study, the Harm-Reduction Policy began in 2005, within the Mental Health, Alcohol and Other Drugs Network, under the coordination of the group that participated in the "Street Office Projects", promoted by the Ministry of Health in 2009, succeeding. The city of Fortaleza was the only place in the whole state of Ceará that has met the requirements to run for Street Office Projects selection aiming the development of Harm-Reduction practices for the street population, through approaches on the streets and in the Centers of Psychosocial Care, Alcohol and Other Drugs (CAPS AD). The first team of this municipality was constituted in June 2010, and the second, after a trial period during the month of December 2011, lays down its activities from February The subjects invited to participate in this study had access to informed consent. Were considered to the data collection methodological instruments as the semi-structured interview and systematic observation of the Street Office Project professionals in the exercise of their activities. The semi-structured interview audio recording had primary sources such as data identification and contemplated open questions on the topic, being held in October 2011; systematic observation of practice was obtained by field journal, seeking to deepen the object under study, during the months of January and February of Five subjects participated in the study: 01 Psychologist, 01 Damage reduction, 01 Driver, 01 Nursing technical, 01 Social educator. This is a qualitative study being developed in the Street Office Project local of practice, with data collection among the professionals, to be processed by content analysis. This research, in respect to the requirements of the Research Ethics Committee of the Universidade Estadual do Ceará (UECE, CEP-process nº ), had approval in September 14, It was observed that the harm-reduction practices are differentiated depending on the dynamic process of territoriality of the subjects involved. It was obtained, either, that the exchange of knowledge between professionals and users confirms a practice of care. Is the health care by harm-reduction practice that unfolds in the construction of different knowledge. Keywords: Harm-Reduction. Drugs. Street Office Project. Territory. Health Care.

9 9 LISTA DE FIGURAS 1 Localização Geográfica da Secretaria Regional Centro, pelo Google Maps 42 2 Localização Geográfica do território da Investigação no âmbito da Secretaria Regional II 43 3 Lateral da Kombi 44 4 Destaque da identificação institucional na lateral do veículo 45 5 Equipe I de profissionais do Projeto Consultório de Rua, no município de Fortaleza 48 6 Cartografia da rota dos profissionais do Consultório de Rua 82 7 Cartografia da rota dos profissionais do Consultório de Rua 83 8 Praça da Estação observada por trás da Kombi Praça da Estação observada pela frente da Kombi Moradores de rua esperam por ações caridosas e é oportunizada a abordagem de rua pelos profissionais do Consultório de Rua Estabelecimento Casa da Sopa Campanha de vacinação da Hepatite na Casa da Sopa Viaduto da Avenida Alberto Nepomuceno Acesso à Rua Gérson Gradvol Rua José Avelino Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura Igreja Santa Luzia, popularmente conhecido por Ferro de Engomar pelos 97 profissionais do PCR 18 Lateral da Pizza Hut, na Avenida Beira Mar Travessa Jacinto Atuação da equipe do Consultório de Rua no Vicente Pinzón Prática preventiva da equipe do Consultório de Rua no Vicente Pinzón 100

10 10 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS ABAREDA Associação Baiana de Redução de Danos ABORDA Associação Brasileira de Redutores de Danos ACRD Associação Carioca de Redução de Danos AIDS Síndrome da Imunodeficiência Adquirida CAPS AD Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas CEBRID Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas CETAD Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas CONAD Conselho Nacional Antidrogas CONASS Conselho Nacional de Secretários de Saúde CONFEN Conselho Federal de Entorpecentes CSF Centros de Saúde da Família CUCA Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte de Fortaleza DST Doença Sexualmente Transmissível ECR Equipes do Consultório de Rua ESF Equipes de Saúde da Família HGF Hospital Geral de Fortaleza HIV Human immunodeficiency vírus (Vírus da Imunodeficiência Adquirida) IDGS Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio a Gestão em Saúde NASF Núcleo de Apoio à Saúde da Família NEPAD Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas OEA OMS Organização dos Estados Americanos Organização Mundial de Saúde PCR Projeto de Consultório de Rua PEAD Plano Emergencial de Ampliação de Acesso ao Tratamento e Prevenção em Álcool e outras Drogas PIEC Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack e outras Drogas PNAD Política Nacional Antidrogas PNAD PRD Política Nacional sobre Drogas Política de Redução de Danos PROJOVEM Programa Nacional de Inclusão de Jovens RD Redução de Danos REDUC Rede de Redução de Danos e Direitos Humanos

11 11 RELARD SEAR SEMAS SENAD SER SISNAD SMS SUAS SUS SPA UBS UFBA Rede Latino-Americana de Redução de Danos Serviço Especializado de Abordagem de Rua Secretaria Municipal de Assistência Social Secretaria Nacional Sobre Drogas Secretaria Executiva Regional Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas Secretaria Municipal de Saúde Sistema Único de Assistência Social Sistema Único de Saúde Substâncias Psicoativas Unidades Básicas de Saúde Universidade Federal da Bahia

12 12 SUMÁRIO LISTA DE FIGURAS 09 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 10 1 INTRODUÇÃO 13 2 REDUÇÃO DE DANOS E CONSULTÓRIO DE RUA: CONQUISTAS, LIMITES E DESAFIOS O percurso das políticas públicas em saúde no Brasil destinadas a usuários de substâncias psicoativas Os movimentos da Redução de Danos e seus desdobramentos nas práticas em saúde Especificidades do Projeto Consultório de Rua no município de Fortaleza, Ceará O Consultório de Rua em interface com a redução de danos 48 3 PRÁTICAS TERAPÊUTICAS EM REDUÇÃO DE DANOS: O PROJETO CONSULTÓRIO DE RUA EM FORTALEZA-CE Redução de danos e subjetividade em espaço urbano: os saberes na prática de território Configuração dos saberes na Redução de Danos Produção terapêutica nas práticas de território 67 4 O CUIDADO EM SAÚDE: UM CAMINHO PARA A PRODUÇÃO DE PRÁTICAS TERAPÊUTICAS NO CONTEXTO DA REDUÇÃO DE DANOS A Redução de Danos na transversalidade da produção de práticas do cuidar Saúde e drogas Práticas do cuidar CONSIDERAÇÕES FINAIS 109 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 111 APÊNDICES 120 ANEXOS 125

13 13 1. INTRODUÇÃO Ao longo dos últimos anos observa-se que o cenário epidemiológico no Brasil e em vários outros países cresce quanto ao consumo de drogas lícitas e ilícitas, desencadeando problemas no que diz respeito ao uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas. Além do crescimento observa-se que o fenômeno aumenta cada vez mais precocemente nas populações, incluindo grupos sociais menos favorecidos (OLIEVENSTEIN, 1980; MELMAN, 1992; LE BRETON, 2003). Frente a esse caráter de uso, abuso e dependência das drogas psicotrópicas adquiridas na pós-modernidade, a toxicomania e a farmacodependência se tornaram um problema de saúde pública. Nesse contexto, o presente estudo objetiva analisar a Política de Redução de Danos (PRD) aos usuários de substâncias psicoativas por intermédio das práticas terapêuticas realizadas pelos profissionais do Projeto Consultório de Rua, no município de Fortaleza, Ceará. Visando alcançar a proposta de análise deste estudo, elegeram-se como objetivos específicos: 1. Analisar a concepção dos profissionais atuantes no Projeto Consultório de Rua sobre Redução de Danos, no município de Fortaleza; 2. Identificar e descrever áreas de Fortaleza onde ocorre a prática dos profissionais atuantes no Projeto Consultório de Rua; 3. Conhecer as estratégias em Redução de Danos utilizadas na prática dos profissionais atuantes no Projeto Consultório de Rua do município de Fortaleza. O interesse por este estudo surgiu durante as vivências, no curso de Psicologia da Universidade Federal do Ceará, em atividades de extensão e pesquisa pelo Laboratório de Psicologia Ambiental LOCUS; e desenvolvimento de atividades profissionais no âmbito da Psicologia, em abril de 2008, no Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas (CAPS AD), situado na Barra do Ceará, no município de Fortaleza. No LOCUS estuda-se a relação do indivíduo com seu entorno. O CAPS AD constitui-se enquanto um serviço extrahospitalar de assistência pública, estatal ou contratado, destinado a cuidar dos problemas de saúde mental, individual e coletivo, dos usuários de substâncias psicoativas, no nível da atenção secundária. A indagação inicial que gerou a construção do objeto dessa pesquisa foi: Existem práticas terapêuticas na abordagem de rua embasadas pelos ideais da Redução de Danos? A prática terapêutica na saúde pública brasileira é orientada e ofertada à população pelo Sistema Único de Saúde (SUS), considerado a maior política de inclusão

14 14 social do País, que possui como diretrizes os princípios doutrinários da universalidade 1, integralidade 2 e o princípio ético da equidade 3, cuja forma de organização e operacionalização apoiam-se na participação popular, na regionalização e hierarquização, na descentralização 4 e no comando único 5 (BRASIL, 1990a). O SUS agrega à prática em saúde conhecimentos sobre: meio físico, por intermédio das condições geográficas, água, alimentação, habitação; meios socioeconômico e cultural, incorporando o emprego, renda, educação, hábitos; e a promoção, proteção e recuperação da saúde (BRASIL, 2004a). Dentre as políticas públicas nacionais destinadas ao combate do uso e abuso de substâncias psicotrópicas, iniciativas estatais e projetos voltados à prevenção e promoção da saúde e ao tratamento das enfermidades são orientados pelos princípios do SUS, que preconizam a humanização dos serviços e a articulação entre os diferentes equipamentos sociais (BRASIL, 2004b). Assim, em 1994, o SUS inseriu oficialmente no Brasil a Redução de Danos (RD) enquanto política estratégica no âmbito da saúde pública, tendo como eixo inicial um conjunto de práticas voltadas para a prevenção da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) e hepatites virais em grupos estigmatizados vulneráveis à transmissão dos vírus pelo compartilhamento das agulhas e seringas contaminadas durante a prática do uso injetável de drogas, na maioria dos casos. Essa política, posteriormente, passou a ser utilizada com maior intensidade no desenvolvimento de ações preventivas e na promoção de saúde junto aos usuários de drogas, em espaços institucionalizados e abordagens de rua (NIEL, SILVEIRA, 2008). A RD é uma política que surge, enquanto estratégia de saúde pública, visando controlar possíveis consequências negativas associadas ao consumo de substâncias psicoativas 6 (lícitas e ilícitas) sem, necessariamente, interferir na oferta ou consumo, respeitando a liberdade de escolha, buscando inclusão social e cidadania para os usuários, em seus contextos de vida marginais, com um modo de atuar clínico e efeitos terapêuticos eficazes (BRASIL, 2004c). Essa política oportunizou a criação da categoria profissional Redutor de Danos, cujos integrantes, na sua maioria, são do nível médio de escolaridade e atuam em locais onde usuários de drogas vivem e convivem, assistindo-os pela promoção da saúde com acolhimento, construção de vínculos e norteamentos terapêuticos focados no sujeito. 1 Saúde como direito de todos os indivíduos. 2 Acesso a todos os serviços médicos como direito de todos. Fomento a ações e serviços preventivos, curativos e coletivos, articulados e contínuos, exigidos em todos os níveis de complexidade de assistência. 3 Reconhecimento das diferentes necessidades da população por meio de ações governamentais diferenciadas. 4 Transferência de ações do governo federal para o estadual ou municipal. 5 Um único gestor comanda as políticas de saúde na rede assistencial de abrangência. 6 Termo farmacológico utilizado atualmente para se referir às substâncias que modificam o funcionamento do Sistema Nervosos Central.

15 15 Por meio da Lei nº /2006, a Redução de Danos foi regulamentada como uma estratégia que se insere nos espaços institucionais por meio das políticas centrais de saúde do SUS, a exemplo da Política Nacional da Atenção Básica, da Política Nacional de Saúde Mental, da Política do Ministério da Saúde de Atenção Integral de Usuários de Álcool e outras Drogas e da Política Nacional sobre Drogas, realinhada em 2004 (BRASIL, 2006). Em 2009, o Ministério da Saúde selecionou Projetos de Consultório de Rua que fossem vinculados às secretarias municipais dos diferentes estados brasileiros com o fim de desenvolver ações destinadas a usuários de drogas em situação de rua. Foram selecionados 14 municípios 7 para executarem abordagem de rua com usuários de substâncias psicoativas por meio das intervenções clínicas, psicossociais e educativas (BRASIL, 2010b). Sob a Portaria nº 122, em 25 de janeiro de 2012, foram definidas as diretrizes de organização e funcionamento dos Projetos de Consultório de Rua (PCR), considerando como composição mínima da equipe dois profissionais de nível superior e dois de nível médio. As ações devem ser conjuntas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, quando necessário, às equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), serviços de Urgência e Emergência e outros equipamentos sociais (BRASIL, 2012). Os programas de redução de danos visam acessar e vincular usuários de drogas a serviços de saúde que promovam a diminuição da vulnerabilidade pela reinserção social (QUEIROZ, 2001), pelos princípios da busca ativa em locais onde o usuário vive e faz uso de drogas; o vínculo ético e afetivo na relação entre usuário e agente redutor de danos, adquirido pela confiança; a abordagem sigilosa, não estigmatizante ou excludente; a intervenção que instigue o desenvolvimento da autonomia do sujeito; e ações de educação em saúde que oportunizem novos modos possíveis de relação com as drogas (ROMERO, 2001). No município de Fortaleza, local de recorte deste estudo, o Programa de Redução de Danos teve início no âmbito da Rede de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, sob a coordenação de colegiado 8 desde 2005, que, ao participar da seleção dos Projetos de Consultório de Rua, promovida pelo Ministério da Saúde, em 2009, obtive êxito. Em todo o estado do Ceará, Fortaleza foi o único município que atendeu às exigências para concorrer à seleção do Projeto Consultório de Rua. Por isso o recorte espacial para esta pesquisa ocorreu somente nesse município. Este PCR teve seu início em junho de Dentre as cidades destacam-se: Maceió/AL, Manaus/AM, Salvador/BA, Fortaleza/CE, Brasília/DF, Uberlândia/MG, Belém/PA, João Pessoa/PB, Curitiba/PR, Recife/PE, Niterói/RJ, Rio de Janeiro/RJ, São Bernardo do Campo/SP, Guarulhos/SP. (BRASIL, 2010c). 8 O Colegiado de Gestão em Saúde constitui-se por ser um espaço de negociação, pactuação e co-gestão solidária. Em Fortaleza, o Colegiado de Saúde Mental, no período da pesquisa, constituía-se por um Psiquiatra e duas Psicólogas que buscavam garantir e aprimorar a aplicação dos princípios do SUS.

16 16 Esta pesquisa foi submetida à análise do Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual do Ceará (Anexo A). Devido à obrigatoriedade do cumprimento das exigências normativas aos princípios éticos da pesquisa envolvendo seres humanos estabelecidos pela Resolução nº 196, de 10 de outubro de 1996, do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1998), a pesquisa de campo só iniciou após a devida aprovação. Os sujeitos convidados a participar do estudo tiveram acesso ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice A), o qual foi assinado após manifestarem o desejo de participarem da pesquisa. Foram considerados para a coleta de dados instrumentos metodológicos como a entrevista semiestruturada (Apêndice C) e a observação sistemática (Apêndice D) dos profissionais do Projeto Consultório de Rua (PCR) no exercício de suas atividades. A entrevista semiestruturada audiogravada teve fontes primárias como dados de identificação e contemplou questões abertas sobre o tema, sendo realizada em outubro de 2011; a observação sistemática da prática foi registrada por diário de campo que seguiu alguns elementos de referência (Apêndice D), durante os meses de janeiro, fevereiro e março de Na entrevista, se buscou examinar os conteúdos dos discursos e as observações de campo, que aconteceram de forma sistemática. Vale ressaltar que a observação sistemática apresenta-se como adequada ao estudo por viabilizar a descrição precisa do confronto entre as informações apreendidas a partir das representações dos sujeitos por meio da fala/depoimento e a práxis concreta do serviço, no momento da ação (LEOPARDI, 2002). Participaram do estudo cinco sujeitos da equipe do PCR, e os critérios para a sua inclusão foram: 1 estar no serviço há pelo menos seis meses; 2 disponibilidade de tempo para a entrevista; e, por fim, 3 aceitar participar da pesquisa. Esse grupo de sujeitos da pesquisa foi constituído por um Psicólogo, um Redutor de Danos, um Motorista, um Técnico de enfermagem e um Educador social. Como característica desse grupo tem-se que todos os sujeitos têm idade variando entre 27 e 53 anos e, dos cinco sujeitos, um tem formação de nível superior, dois, em redução de danos, um concluiu o curso técnico e dois não têm experiência anterior com saúde mental. No município de Fortaleza, esses sujeitos da amostra possuem vínculo empregatício de terceirização com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico e Apoio a Gestão em Saúde (IDGS). Objetivando detalhar mais a caracterização dos sujeitos da amostra identificouse os profissionais do Consultório de Rua por colaboradores e a sequência na descrição destes seguiu a ordem das entrevistas realizadas. Assim, o Colaborador 1 (C-1) tem 53 anos, é do sexo feminino, ocupa o cargo de redutora de danos, já trabalhou por dois anos em um Centro de atenção Psicossocial Álcool

17 17 e outras Drogas, concluiu o nível médio de escolarização, tem cursos em redução de danos pela Associação Brasileira de Redução de Danos do Brasil e Associação Cearense de Redução de Danos e está como membro da equipe do Consultório de Rua há um ano e quatro meses. O Colaborador 2 (C-2) tem 48 anos, é do sexo masculino, ocupa o cargo de motorista, não havia trabalhado anteriormente em saúde mental, concluiu o nível médio de escolarização, tem curso de condutor de veículos - categoria B, e está como membro da equipe do Consultório de Rua há seis meses. O Colaborador 3 (C-3) tem 37 anos, é do sexo masculino, ocupa o cargo de Técnico de Enfermagem, já trabalhou por três anos em um Centro de atenção Psicossocial e três meses em Hospital Psiquiátrico, concluiu o nível médio de escolarização, tem Curso Técnico em Enfermagem. O Colaborador 4 (C-4) tem 27 anos, é do sexo masculino, ocupa o cargo de Educador Social, não havia trabalhado anteriormente em saúde mental, más no Programa DST/AIDS, no município de Fortaleza, por um ano, concluiu o nível médio de escolarização, tem curso em redução de danos pela Associação Cearense de Redução de Danos e está como membro da equipe do Consultório de Rua há um ano e quatro meses. O Colaborador 5 (C-5) tem 28 anos, é do sexo masculino, ocupa o cargo de Psicólogo, já trabalhou por quatro anos em Centro de atenção Psicossocial com prática na especificidade Geral e Álcool e Outras Drogas, concluiu bacharelado em curso superior, tem especialização em Saúde Pública e está como membro da equipe do Consultório de Rua há um ano e quatro meses. Acrescenta-se que a observação sistemática de campo iniciou em 19/01/2012, persistindo até 09/03/2012, totalizando 75h. Foram oito semanas, no período de segunda a sexta de 17h até às 21h, em que foram observadas as práticas terapêuticas dos profissionais do PCR. Durante a realização da observação sistemática de campo algumas falas do supervisor da equipe do PCR se fizeram importantes para esse estudo. Optou-se pela realização de um estudo qualitativo tendo em vista a subjetividade que circunda os trabalhos com grupos sociais e o sujeito biopsicossocial (MARTINELLI, 1999). Esta escolha embasada na perspectiva crítico-analítica pretende analisar um fenômeno social e suas relações com o campo da saúde mental pela práxis social (MINAYO, 2006). Segundo Minayo (1999), a pesquisa qualitativa: [...] se preocupa, nas Ciências Sociais, com um nível de realidade que não pode ser quantificado. Ou seja, ela trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que

18 18 não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 1999, p. 21). Conforme Minayo (2006) a pesquisa qualitativa se distingue da quantitativa pela empiria e sistematização progressiva de conhecimento até a compreensão da lógica interna do grupo ou do processo em estudo (p. 57). Essa sistematização do conhecimento, seguida pela análise dos dados, teve como passos operacionais: I - Ordenação dos dados transcrição e leitura geral do conteúdo das entrevistas gravadas durante a coleta empírica de material. Posteriormente foram organizados os dados observados nas entrevistas, objetivando um mapeamento horizontal do material empírico coletado no campo de estudo, organizando-o em diferentes conjuntos. II - Classificação dos dados versa sobre a organização das informações em que ocorre a relação entre os dados empíricos, objetivos e pressupostos teóricos da pesquisa. Há uma primeira aproximação com os significados das falas dos sujeitos possibilitando o surgimento dos núcleos de sentido. Os núcleos de sentido se constituem por três etapas, referenciadas por Assis et al. (1998). A primeira etapa constitui-se da leitura do material coletado nas entrevistas e observações, procurando relações entre as informações obtidas a fim de organizar as categorias sobre o tema em questão. As ideias centrais foram: saúde; drogas; configurações dos saberes; práticas do cuidar; produção de saberes nas práticas de território. Essas categorias centrais contribuíram para a organização das categorias empíricas que emergiram do trabalho de campo. As referidas categorias foram selecionadas por meio das falas dos entrevistados e da observação em diário de campo. Por conseguinte, foi feita a síntese de todos os trechos selecionados para cada unidade categorial em dois quadros de análise, um para os profissionais entrevistados e outro para o campo observado. Assim, iniciou-se a leitura transversal das unidades temáticas empíricas por intermédio do cruzamento das ideias contidas nesses dois quadros de análise. Após a leitura transversal, foram selecionados os temas mais relevantes ao objeto do estudo, assim como as questões orientadoras e os pressupostos teóricos da pesquisa de que as práticas terapêuticas na abordagem de rua contribuem para a Redução de Danos, sem serem desconsideradas as representações singulares e específicas dos sentidos. A segunda etapa elegeu como subtema da análise empírica a Redução de Danos e subjetividade em espaço urbano: os saberes na prática de território do Consultório de Rua; e A Redução de Danos na transversalidade da produção de práticas do cuidar no Consultório de Rua.

19 19 Nessas categorias empíricas confrontaram-se os sujeitos do estudo, analisandose a dialética das ideias e suas posições no campo das práticas do Projeto Consultório de Rua, no contexto da Redução de Danos, em Fortaleza. Esse confronto deu-se por meio das convergências, divergências, diferenças e complementaridades no processo dinâmico de (re)construção das práticas dos profissionais do Consultório de Rua, no município de Fortaleza. No tocante ao registro das observações, ressalta-se que os dados coletados por meio desse instrumento foram utilizados durante a análise, na medida em que foi procedida a sua triangulação (TRIVIÑOS, 1992) pelas categorias empíricas em interface com o processo metodológico e o referencial teórico. Na última etapa faz-se a releitura dos textos, objetivando-se identificar os conteúdos evidentes e ocultos, relacionando-os com as categorias empíricas deflagradas. Assim, se evidenciam os dados analisados mais relevantes a fim de melhor compreendê-los e interpretá-los. Segundo Assis et al. (1998), nessa etapa a análise ocorre pelo encontro da singularidade do objeto, a partir do que foi vivido, com as relações entre o real particularizado e social. Para Minayo (2006), é a etapa em que há a possibilidade de realização de uma síntese entre o real vivenciado pelos sujeitos sociais da pesquisa, em seu cotidiano, e os contextos práticos, teóricos e também subjetivo do pesquisador, ambos inseridos em condições sócio-históricas singulares. Dessa maneira, os resultados se conformaram, pela configuração analítica do objeto de estudo, em Compreensão das práticas de redução de danos: o caso do Projeto Consultório de Rua em Fortaleza-CE, sob as seguintes categorias empíricas: Redução de Danos e subjetividade em espaço urbano: os saberes na prática de território do Consultório de Rua e A Redução de Danos na transversalidade da produção de práticas do cuidar no Consultório de Rua, ambas discutidas, respectivamente, nos capítulos 2 e 3. No primeiro capítulo, que sucede esta introdução, destaca-se o percurso histórico dos movimentos e ações em Redução de Danos, originários de países da Europa. Esses movimentos e ações manifestaram seus resultados entre as políticas públicas sobre drogas, no Brasil, na esfera da saúde. Dessa forma o Ministério da Saúde incluiu a Redução de Danos como norteador das práticas no Projeto Consultório de Rua (PCR). O PCR existe enquanto um Projeto Nacional do Ministério da Saúde para atender usuários de substâncias psicoativas em situação de rua, orientado pela lógica da Redução de Danos. No capítulo segundo discutem-se as práticas de território do Projeto Consultório de Rua, no município de Fortaleza, que se especificam a depender dos processos de territorialização implicados durante as abordagens de rua.

20 20 No capítulo terceiro reflete-se sobre o cuidado em saúde na perspectiva da redução de danos. Nas Considerações Finais apresentam-se algumas conclusões extraídas das etapas bibliográfica, documental e de campo da pesquisa, ao mesmo tempo em que se verificam se os objetivos geral e específicos foram parcial ou plenamente atendidos e se faz algumas recomendações e sugestões, inclusive para o aprofundamento de estudos futuros sobre a temática.

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