Análise ambiental estratégica do município de Foz do Iguaçu

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1 Análise ambiental estratégica do município de Foz do Iguaçu Bases de estratégia para a sustentabilidade municipal 1. Finalidade dos estudos A finalidade dos presentes estudos é a de atender objetivamente às questões apresentadas pela ACIFI (Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu), a saber: - Impacto na hotelaria e turismo de Foz do Iguaçu pela concessão da instalação por mais 15 ou 30 anos de hotel/resort com as mesmas dimensões do atual, em frente às cataratas; - Impacto na hotelaria e turismo de Foz do Iguaçu pela concessão da instalação por mais 15 ou 30 anos de hotel/resort com dimensões maiores do que o atual, em frente às cataratas; - Impacto na hotelaria e turismo de Foz do Iguaçu pela não permissão da concessão da instalação de hotel/resort e sim transformação do espaço em novo atrativo dentro do parque, por exemplo, um museu, centro de estudo, entre outras opções; - Impacto nas redes hoteleiras e de entretenimento com manifestado interesse em instalar-se em Foz do Iguaçu não havendo mais somente um hotel no lado brasileiro com local privilegiado em frente às cataratas ou dentro do parque; - Impacto nos meios ambientais nacionais e internacionais que em Foz do Iguaçu optou pela não concessão da instalação de hotel/resort dentro do parque por respeito ao meio ambiente, criação de mais atrativos, sustentabilidade da fauna e flora do parque, cidade ecologicamente responsável com a preservação, e ainda com a preocupação do desenvolvimento sustentável, proporcionando incentivos e infraestrutura às redes hoteleiras e de entretenimento que vierem a se instalar na cidade em outros locais privilegiados do corredor turístico (exemplo: estrada das cataratas). Em outras palavras, os estudos visam a formulação de respostas às seguintes questões: Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a concessão de instalação de mais um Hotel, em frente as cataratas, com a mesma dimensão do atual; Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a ampliação do Eco-Resort existente (duplicação do número de apartamentos); Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a concessão de instalação de mais um Hotel, em frente as cataratas, com dimensão maior do que o atual;

2 Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a transformação do Eco-Resort existente em um grande centro de estudos e pesquisas ambientais; Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu, caso nada seja realizado, dentro ou fora do Parque Nacional; Outros cenários considerados, como, por exemplo, o referente à construção de mais dois hotéis e de um centro de convenções dentro do Parque Nacional de Iguaçu. Complementarmente, também foi considerada como finalidade dos estudos a formulação de hipóteses alternativas de incremento e consolidação do turismo no Município de Foz do Iguaçu, considerando que um de seus principais vetores vocacionais é o turismo (ou ecoturismo) e que turismo se faz e se mantém com base em um tripé firme e sustentável, envolvendo três variáveis clássicas: (i) Atratividade, natural ou construída, (ii) Infraestrutura dedicada ao suporte das atividades turísticas e das vivências das atratividades disponíveis e, por fim, (iii) a disponibilidade e qualidade dos Serviços associados a esta infraestrutura, garantindo e o interesse de maior permanência do visitante, bem como a quase certeza de seu retorno. Nesta conceituação deve ficar claro que essas três variáveis contemplam e consolidam o processo de turismo em qualquer ponto ou parte do mundo: a atratividade turística, que expressa a força de estímulo ao visitante potencial para que ele se transforme em um turista. A infraestrutura associada às atratividades, fazendo com que o tempo de permanência do turista seja ampliado. E, por fim, os serviços de efetiva qualidade disponíveis para a infraestrutura oferecida, capazes (i) de diferenciar as atratividades e a infraestrutura oferecidas, (ii) de homenagear o visitante, (iii) de estimular e incrementar seus dispêndios, (iv) de fazer com que indique a seus amigos a mesma estada e, por fim, (v) de fazer com que o turista seja capaz de retornar ao encontro inesquecível de sua primeira viagem. Evidentemente, todos os cenários considerados no presente estudo contemplam apenas o o município de Foz do Iguaçu e o lado brasileiro do parque nacional. 2. Visita ao Município de Foz do Iguaçu A equipe técnica dos estudos efetuou uma visita de 3 (três) dias ao município de Foz do Iguaçu, visando a atualização de informações acerca do município, especificamente com o foco voltado para o turismo Preliminares Segundo dados da Embratur, os visitantes de Foz do Iguaçu são primordialmente motivados por cinco tipos de atividades, as quais, em média, refletem-se da seguinte forma, para cada 100 visitantes:

3 89 são motivados pela realização de turismo e lazer; 6,8, negócios e congressos; 3,2, a convite de parentes e amigos; 1 está simplesmente de passagem. Mesmo assim, um total de 99 visitantes realizam algum tipo de atividade turística que, segundo informações estatísticas, apresentam um dispêndio médio diário de US$ 80.00, para uma permanência média de 2,5 dias. As finalidades da viagem de campo da equipe foram: Identificar as atratividades disponíveis em Foz do Iguaçu; Identificar a infraestrutura associada a estas atratividades; Identificar a qualidade dos serviços oferecidos ao visitante; Tomar conhecimento de posições estratégicas de entidades públicas e privadas acerca do cenário futuro desejado para o Município de Foz do Iguaçu; Documentar e registrar dados e informações obtidas; e, por fim, Realizar um mínimo de turismo Atratividades do Município de Foz do Iguaçu Considerando apenas a atividade turística, é possível afirmar que dois fatores geram toda a atratividade de Foz do Iguaçu. O primeiro é de ordem natural e está representado pelas Cataratas do Iguaçu, no âmbito do Parque Nacional, e demais elementos primitivos associados, envolvendo a paisagem, os rios, a flora e a fauna. Figura 1 - Vista parcial da Cataratas do Iguaçu Este primeiro fator de atração possui vários vetores de permanência associados, os quais

4 constituem concessões específicas exploradas por empresas privadas. Dentre estas concessões encontram-se: o Macuco Safári de barco (Figura 2); o Macuco Safári (Pescaria); a Trilha do Poço Preto; a Trilha da Bananeira; a Linha Martins; o Campo de Desafios arvorismo, rapel, escalada no Cânion Iguaçu; o Passeio da Lua Cheia; o Giro Rápido em Porto Canoas; o Iguaçu Explorer; e o HELISUL Táxi Aéreo (passeio de helicóptero com diversas opções cataratas, Itaipu e outras). Figura 2 Passeios de barcos infláveis O segundo atrativo de expressão é um fator construído, representado pela Usina Hidrelétrica de Itaipu e todas as suas estruturas constituintes (barragem, lago, vertedouro, turbinas, iluminação, etc e projetos de tecnologia associados veja figura 3). Nos dias de hoje, a missão empresarial de Itaipu considera o turismo como um produto de venda, compondo harmoniosamente com sua atividade essencial de geração de energia. Dentre os vetores de permanência associados a Itaipu que merecem ser destacados estão (i)

5 o Centro de Recepção de Visitantes da margem esquerda, (ii) o Eco-Museu, (iii) o Parque da Piracema, (iv) o Mirante Central, (v) o Painel do Poty, (vi) a Usina de Itaipu propriamente dita, (vii) o Refúgio Biológico e a (viii) Iluminação Monumental. É possível afirmar que, afora estes dois vetores legais de polarização turística, não existem outros atrativos de ordem global e legal que sejam capazes de se traduzir em incremento relevante de turistas por ano para o município de Foz do Iguaçu, em especial considerando o tempo hábil individual para a prática do turismo e a disponibilidade de outros sítios, municípios e regiões de interesse turístico, no Brasil e fora dele. Figura 3 - Vista parcial da hidrelétrica de Itaipu Considerando o seu espaço de inserção municipal, tri-fronteiriço, Foz do Iguaçu tem a sua atratividade ampliada em função dos processos de compras que podem ser realizados em Cidade do Leste (Paraguai, próxima à margem do Rio Paraná) e, complementarmente, em Porto Iguaçu (Argentina, próxima à margem do Rio Iguaçu). Todavia, além das compras legalmente realizadas nestas instâncias, há ainda envolvimentos sistemáticos em atividades ilegais dos denominados sacoleiros, bem como de contrabando em maior escala, do tráfico de drogas, do comércio de armas e munições em Cidade do Leste e da lavagem de dinheiro. Muito embora esta realidade torne Foz do Iguaçu em uma área de risco potencial de segurança, não estão aqui consideradas as populações de compristas, sacoleiros e outros grupos mais organizados que afluem diariamente, sobretudo, à Cidade do Leste. Esses grupos, via de regra formados por brasileiros, contando com sócios e suporte locais, praticamente não realizam quaisquer despesas em Foz do Iguaçu, não trazendo, por conseguinte, nenhuma vantagem para o município, muito ao contrário.

6 2.3. Infraestrutura associada ao turismo A infraestrutura essencial associada à promoção do turismo deve envolver, no mínimo, os seguintes instrumentos operacionais: Agências de viagem; Meios de transporte aéreo; Meios de hospedagem; Meios de transporte terrestre; Restaurantes, bares e similares; Convenções e eventos; Produtos locais típicos cultura e artesanato; e Informação ambiental e marketing. Antes de apresentar os dados referentes a estes itens de interesse, apresentam-se os dados reativos à quantidade de visitantes no período de 2000 a 2004, acrescidos dos dados de 1986 e 1987, os quais possuem uma expressão distinta da curva de visitação, com totais de visitantes até hoje não alcançados. Somente para o período de 2000 até 2004, estas informações estão completas, com a origem dos visitantes, ou seja, nacionais e estrangeiros. PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU VISITANTES ( 1986 / 2005 ) MÊS/ANO TOTAL GERAL (*) Fonte: IBAMA. (*) Somente JAN, FEV e MAR. SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO ORIGEM DOS VISITANTES PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU /2005 ANO VISITANTES QUANTIDADE

7 NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL ITAIPU BINACIONAL VISITANTES ( 1986 / 2005 ) ANO TOTAL GERAL (*) Fonte: Itaipu Binacional - C.R.V. - Centro de Recepção de Visitantes. Nota: Mês de setembro de 2001: visitação suspensa por 20 dias; (*) Somente JAN e FEV SECRETARIA MUNICIPAL DE TURISMO - ORIGEM DOS VISITANTES ITAIPU BINACIONAL /2005 ANO VISITANTES QUANTIDADE NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL

8 NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL NACIONAIS ESTRANGEIROS TOTAL Segundo dados da Embratur, em média, nos últimos dez anos ( ) 89% das viagens eram motivadas pela prática do turismo, 6,8% pela realização de negócios e 5,5% pela visita a parentes e amigos. O fator de decisão destas viagens sempre foram e continuam sendo, fundamentalmente, os atrativos turísticos básicos do município Parque Nacional e Itaipu. Motivo da Viagem, em % Opções Média Turismo 96,6 97,8 92,7 91,6 82,0 84,6 80,5 75,7 89,0 Negócios e Congressos 0,9 1,1 4,9 6,0 15,6 10,0 8,8 12,5 6,8 Parentes e Amigos ,2 3,6 7,4 9,7 5,5 Estudo e Ensino ,9 1,4 1,2 1,2 Religião e Peregrinação ,3 0,3 0,3 Tratamento de Saúde ,3... 0,3 Outros 2,5 1,1 2,4 2,5 1,1 0,9 1,4 0,6 1,6 Fonte: EMBRATUR, Nota: (...) Dados indisponíveis Finalizando a análise dos visitantes de Foz do Iguaçu, é verdadeiro o fato de que no período de 2000 a 2004, a visitação de Itaipu foi cerca de 45% da visitação de Parque Nacional do Iguaçu. Além disso, embora não hajam dados suficientes para confirmar, é bastante provável que o visitante do Parque Nacional não é obrigatoriamente um visitante de Itaipu. E a recíproca não é verdadeira, ou seja, é normal que o visitante de Itaipu seja um visitante do PNI. Seguem as demais tabelas de dados referidas ao período de 2000 até Agências de viagem Agências de Viagens Nota: (...) Dados indisponíveis

9 Para os próximos anos, a quantidade de agências de viagens deverá permanecer estável com pequenas variações, em função de capacidade de atração do município, das condições salariais dos viajantes e da competência gerencial do turismo, tanto em âmbito público, quanto privado. Neste período, cerca de 75% das viagens foram organizadas individualmente ou em grupo, mas sem qualquer participação de agências de viagens. Estrutura de Transporte Aéreo Elementos Companhia Aérea Empresa de Táxi Aéreo Média diária de vôos Terminal Aéreo Fonte: SMTU - Divisão de Planejamento e Estudos Turísticos, Nota: (...) Dados indisponíveis O dado mais expressivo relativo à estrutura do transporte aéreo neste período refere-se à média diária de vôos, que equivale a cerca de 780 vôos por mês, ou seja, uma média de vôos por ano. Meios de Hospedagem Natureza dos Estabelecimentos Total Leitos Total Leitos Total Leitos Total Leitos Total Leitos Hotel Classificado Hotel sem Classificação Motel Pousada Hospedaria Apart-Hotel (Flat) Albergue Camping Total Geral Fonte: SMTU - Divisão de Planejamento e Estudos Turísticos, Nota 1 : Sem considerar o potencial de camas extras, Nota: (...) Dados indisponíveis Estrutura para o Transporte Terrestre Elementos Terminal Rodoviário Empresa Nacional Empresa Internacional Transporte Urbano/ ônibus circulando Número de Linhas

10 Fonte: SMTU - Divisão de Planejamento e Estudos Turísticos, Nota: (...) Dados indisponíveis Transporte Terrestre Veículos Auto de Passeio Kombi Lumosine Micro-ônibus Ônibus Van Total Fonte: DRM FOZTRANS, Apresentação: SMTU - Divisão de Planejamento e Estudos Turísticos, Nota: (...) Dados indisponíveis. Estabelecimentos gastronômicos Natureza dos estabelecimentos Bar/ Café Confeitaria e Panificadora Churrascaria Lanchonete Restaurante Sorveteria Pizzaria Pastelaria Outros Capacidade Total de estabelecimentos Fonte: SMTU - Divisão de Planejamento e Estudos Turísticos. Nota: (...) Dados indisponíveis Locais de Convenções e Exposições Estrutura para eventos Centro de Convenções Clubes Sociais Escolas Estádios de Futebol Ginásios de Esporte Parques e Pavilhões Salões e Auditórios Outros Salões Total Fonte: SMTU - Divisão de Planejamento e Estudos Turísticos, Nota: (...) Dados indisponíveis

11 Produtos locais típicos cultura e artesanato (...) a Cooperativa de Artesanato da Região Oeste e Sudoeste do Paraná - COART, tem como seu principal objetivo organizar, estruturar e divulgar a atividade artesanal, dotando o artesão de um ponto de venda para a produção e, ao mesmo tempo, orientar novos elementos na atividade artesanal, preservando assim a arte e a cultura antiga da região. Atualmente são comercializado um número superior a peças de artesanato por mês, das mais variadas técnicas e materiais, confeccionado por artesãos do município e proximidades. A cerâmica é o principal produto comercializado, sendo encontrada sob as mais variadas técnicas (...). Existem (...) no Eco-museu peças e objetos utilitários de cerâmica que datam de mais de 3000 anos, encontrados em escavações feitas na região do Lago de Itaipu. Informação ambiental e marketing Existem inúmeras fontes de informação ambiental a respeito de Foz do Iguaçu. A quantidade é tal que, em curtos espaços de tempo, é pouco provável colecionar as melhores informações e os dados mais expressivos. Além de dados e informações disponíveis na Prefeitura Municipal, na Secretaria de Turismo, na Embratur, na Itaipu Binacional, há ainda a Internet. Em uma pesquisa na Internet com a palavra Iguaçu verifica-se que ela está presente cerca de vezes. As palavras Rio Iguaçu possuem quase referências. As palavras Foz Iguaçu aparecem aproximadamente vezes. As palavras Cataratas Iguaçu aparecem cerca de vezes. Por outro lado, a palavra Itaipu possui aproximadamente referências. O website da Prefeitura de Foz do Iguaçu é pouco interessante. A seção relativa à prefeitura propriamente dita é menos visitada do que a página de entrada (4 em 10 contra 5 em 10, de acordo com a contagem da ferramenta de busca). Há uma seção interna da prefeitura em construção e as seções denominadas Intranet não permitem o acesso do usuário comum. Portanto, sequer deveriam estar disponíveis para o público. A Prefeitura 24 horas é apenas burocrática e as utilidades disponibilizadas são simples, não acarretando interesse externo pelo website. O website da Prefeitura Municipal deveria ser o maior centro de informação e de marketing do município. Mas não é. No seu todo, é de muito mal gosto, podendo ser bastante beneficiado, de forma a atender, além da burocracia municipal, sobretudo ao turismo e à infraestrutura a ele dedicada: agências de viagem; transporte aéreo; hotéis classificados; transporte terrestre; restaurantes, bares e similares; convenções e eventos.

12 Qualidade dos serviços oferecidos ao visitante Listando os serviços, públicos e privados, que devem ser oferecidos ao turista, está efetuada uma classificação em cinco níveis: Ruim, RAzoável, Bom, Muito Bom, Excelente. É importante observar que um dado serviço pode ter mais de uma classificação, indicando que há vários níveis de qualidade envolvidos Classificação Serviços básicos R RA B MB E Serviço de Hotel X X X X Serviço de Restaurante X X Serviço de Bar X Serviço de Shopping X X Serviço de agência de viagem X X X Serviço de transporte terrestre X X Serviço aeroportuário X Atendimento público X X Sinalização pública X X Serviço de Internet para o público Inexistente A qualidade dos serviços deve ser beneficiada e a variedade de serviços pode ser ampliada. Há muito o que realizar neste sentido, sobretudo se for considerado que a qualidade dos serviços é, sem dúvida, uma das responsáveis pelo retorno no visitante e por sua indicação a terceiros. 3. Cenário ambiental básico Este cenário representa uma modelagem da transformação ambiental passível de ocorrência no município de Foz do Iguaçu, com a construção de um hotel com cerca de 200 (duzentos) apartamentos (ou maior) e suas estruturas anexas (bares e restaurantes, piscina, sauna, campo de esportes etc), dentro do Parque Nacional do Iguaçu, ou com obras de melhoria e duplicação do hotel já existente Base teórica A modelagem da transformação ambiental proporcionada por um empreendimento em um dado território, alterado ou não, urbano, rural ou primitivo, pode ser compreendida e analisada através de uma árvore de eventos, à qual correspondem ações e processos que afetam a qualidade ambiental da área territorial de interesse. A figura 4, abaixo, apresenta uma imagem do modelo da árvore da transformação ambiental e seus eventos constituintes: empreendimento (uma qualquer organização produtiva), intervenções, alterações e fenômenos.

13 Empreendimento i M Intervenção Ambiental M N Alteração Ambiental i N P Dinâmica do ambiente P Fenômeno Ambiental P i Figura 4 - Modelo da Transformação Ambiental O significado desta árvore pode ser assim resumido: um empreendimento é sempre conformado por intervenções de engenharia sobre o ambiente (intervenções ambientais), as quais podem demandar e ocasionar reorganizações físicas, biológicas e antrópicas no espaço ambiental (alterações ambientais), afetando sua dinâmica do ambiente em que se insere o empreendimento e estimulando a mudança de comportamento de fatores ambientais básicos ocorrentes (fenômenos ambientais modificando o comportamento ou a funcionalidade do ar, da água, do solo, da flora, da fauna e do homem). Estes fenômenos, por sua vez, podem afetar a dinâmica do ambiente (impacto ambiental i), induzindo a manifestação de novos reordenamentos (novas alterações ambientais) e impactando de forma benéfica ou adversa o próprio empreendimento Construção do cenário básico Assumimos que o empreendimento, para efeito do cenário básico, refere-se à construção de um hotel de luxo ( ), com 200 apartamentos, mais piscina, bares e restaurantes (na piscina e internos), salão de ginástica, sauna, salão de jogos, lojas comerciais e artesanato, sala de Internet, salas de estar, biblioteca e sala de leitura, estacionamento. Para construirmos o cenário básico consideramos os eventos ambientais em duas fases

14 distintas do empreendimento: a fase de obras do hotel e suas estruturas e a fase de operação. Cenário básico da fase de obras do hotel Intervenções ambientais Alterações ambientais Fenômenos ambientais Canteiro de obras Pátio e estacionamento Vila operária Usinas (solo, brita) Hotel Piscina Bares e restaurantes Áreas complementares Área comercial Alteração do tratamento legalmente estabelecido para um Parque Nacional Contratação de projetos Contratação de empreiteira Contratação da gestão ambiental das obras Contratação e alocação de mão-de-obra Operação de máquinas e equipamentos Desmatamento Limpeza de terrenos Operação de jazidas de empréstimo Operação de bota-foras Movimento de solo Alteração da drenagem superficial Geração de particulados Geração de resíduos sólidos Geração de efluentes líquidos Geração de efluentes gasosos Geração de águas servidas Geração de ruídos Evasão da fauna Atração de fauna com hábitos peridomiciliares Variação de processos erosivos Variação de processos de assoreamento Variação da qualidade da água Variação da qualidade ao ar Variação dos níveis de ruídos Variação da abundância de espécies da flora Variação da abundância de espécies da fauna Variação da competição intra e inter-específica Variação dos processos de desenvolvimento comercial Variação dos processos de prestações de serviços Variação da arrecadação tributária Variação da renda familiar Variação da pressão sobre o sistema viário Variação da pressão sobre serviços médico-hospitalares Variação da pressão sobre a educação básica Variação dos níveis de risco de acidentes Variação do fluxo de visitantes Variação do comportamento do setor hoteleiro instalado em Foz do Iguaçu Variação da atratividade natural

15 Alteração de habitats preferenciais Oferta de empregos (diretos e indiretos) Alteração da oferta de serviços de suporte ao turismo Alteração temporária de operação do Parque Nacional do Iguaçu Intervenções ambientais Canteiro de obras Instalação e operação da infraestrutura básica necessária à realização das obras, com escritório, almoxarifado, gestão de engenharia das obras, setor de compras e setor de contratações. É recomendável que haja um escritório na cidade de Foz do Iguaçu para realizar entrevistas, triagens e contratações de pessoal. Pátio e estacionamento Anexo ao Canteiro de Obras foca o pátio de manobras e o estacionamento para máquinas e equipamentos. Vila operária Trata-se da vila de moradia dos engenheiros e operários que trabalham nas obras. É possível que esta vila seja apenas de operários, com os engenheiros é técnicos residindo no município de Foz do Iguaçu. Usinas (solo, brita) São unidades operacionais destinadas a preparar o solo e a brita destinados às obras, em conformidade com a qualidade requerida. Hotel Conforme a hipótese apresentada, trata-se de um hotel de luxo ( ), com 200 apartamentos, bar e restaurante internos, salão de ginástica, sauna, salão de jogos, lojas comerciais e artesanato, sala de Internet, salas de estar, biblioteca e sala de leitura, estacionamento. Piscina Unidade com dimensões arquitetônicas adequadas para atender aos hóspedes, admitindo a carga máxima do hotel. Bares e restaurantes

16 Um bar interno e um bar na piscina, de maior porte. Um restaurante interno e um restaurante na piscina, de menor porte. Áreas complementares Envolvendo salão de ginástica, sauna, salão de jogos, sala de Internet, salas de estar, biblioteca e sala de leitura, estacionamento Área comercial Envolvendo lojas comerciais e artesanato regional Alterações ambientais Alteração do tratamento legalmente estabelecido para um Parque Nacional A primeira alteração que se delineia refere-se aos aspectos legais de todo e qualquer Parque Nacional. Suas funções e finalidades não prevêem, nos respectivos planos de manejo, qualquer atividade de uso público intensivo. No caso específico do Parque Nacional do Iguaçu, as normas estabelecidas são claras: Uso público de baixo impacto é permitido, de acordo com as especificações do Programa de Uso Público. Serão permitidas embarcações motorizadas ou não nessa Zona. A sinalização admitida é aquela indispensável à proteção dos recursos do Parque e à segurança do visitante. A construção de infraestrutura permitida é aquela indispensável às atividades de fiscalização e uso público. Uso de veículos motorizados em áreas dessa Zona, como trilhas das Bananeiras e do Poço Preto, é admitido somente em casos de pesquisa, prestação de socorro e outras situações especiais. A implementação das atividades de público nessa dependerá da elaboração de projeto específico, conforme indicado no respectivo subprograma. O plano de manejo do PNI fala do Hotel das Cataratas de forma sumária. A equipe que desenvolveu este plano certamente assumiu a presença do hotel como um dado do problema, inaugurado em 1958, com base na legislação ambiental brasileira vigente naquela oportunidade, ou seja, nenhuma legislação. Todavia, com base na legislação ambiental atual, a ficha técnica do IBAMA para a unidade de conservação é clara: Nome da unidade de conservação: Parque Nacional do Iguaçu (PNI)

17 Unidade Gestora: Parque Nacional do Iguaçu Endereço da Sede IBAMA PARNA Iguaçu Rodovia BR Foz do Iguaçu - PR Telefone/Fax (045) Superfície Perímetro Municípios que abrange e percentual abrangido pela UC e municípios que margeiam o PNI Unidades da Federação que abrange parnaiguassu@foznet.com.br ,5 hectares 420km, sendo 300km constituídos por limites naturais Céu Azul (49,56%), Foz do Iguaçu (7,48%), Matelândia (19,87%), São Miguel do Iguaçu (11,73%) e Serranópolis do Iguaçu (16,92%); margeiam, ainda, o PNI: Capanema, Capitão Leônidas Marques, Lindoeste, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste e Santa Terezinha de Itaipu Estado do Paraná Coordenadas geográficas 25º05 a 25º41 Latitude Sul 53º40 a 54º38 Longitude Oeste Número do Decreto e data de criação Decreto N o 1.035, de 10/01/1939 Marcos importantes (limites) Bioma e ecossistemas Limite norte: rodovia BR-277; limite leste: rio Gonçalves Dias; limite sul: rio Iguaçu; limite oeste: rio São João e a estrada velha de Guarapuava, estrada entre as Cidades de Foz do Iguaçu e Céu Azul Floresta Estacional Semidecídua, Floresta Ombrófila Mista e Formações Pioneiras Aluviais Atividades desenvolvidas: Educação ambiental Sim, em 1997

18 Uso Público Fiscalização Pesquisa Atividades conflitantes Sim: caminhada na trilha das Cataratas; interpretação na trilha do Macuco; passeio de barco às Cataratas; piquenique no Porto Canoas; hospedagem; observação guiada de aves Sim Sim: bioecologia da onça-pintada e levantamento de morcegos Caça, pesca, retirada de palmito, roubo de madeira, funcionamento de hotel dentro do Parque, uso da estrada do Colono, cursos d água contaminados, barramentos antigos nos rios São João e Macuco, vôo de helicóptero, ocupação irregular das ilhas e atividades ainda em aí curso, invasão de área do PNI pela plataforma do Posto de Pedágio na BR- 277, em Céu Azul, número excessivo de visitantes e operação da trilha do Macuco, incluindo a parte aquática, destinação final de esgoto doméstico das instalações existentes na área do PNI, intensidade e velocidade do tráfego na BR-469, dentro do PNI e alimentação de animais silvestres pelos visitantes Contratação de projetos O investidor realiza a contratação de empresas de projetos de engenharia: arquitetura, estrutura, hidráulica, eletricidade etc. Contratação de empreiteira O investidor realiza a contratação de empreiteira para a construção do hotel e suas estruturas anexas. Contratação da gestão ambiental das obras O investidor certamente será obrigado pela agência ambiental do Paraná e pelo IBAMA a realizar a gestão ambiental das obras (admitindo que elas fossem permitidas, evidentemente). Para esta gestão, deverá contratar empresa especializada na matéria. Contratação e alocação de mão-de-obra A empreiteira contratada realiza a contratação de mão-de-obra para as obras, envolvendo engenheiros, pessoal técnico e operários. Operação de máquinas e equipamentos Máquinas e equipamentos necessários às obras iniciam suas operações. Desmatamento

19 As áreas a serem ocupadas pelas estruturas do empreendimento sofrerão desmatamento, caso sejam vegetadas. Limpeza de terrenos As áreas muito alteradas que venham a receber qualquer uma das estruturas projetadas sofrerão limpeza do terreno. Operação de jazidas de empréstimo Solo, areia e brita são retirados de áreas e jazidas de empréstimo e são gradativamente amontoados junto às áreas de obras. Operação de botaforas Com o início das obras são produzidos restos de obras, os quais são endereçados a áreas denominadas de bota-foras, as quais são controladas, monitoradas e posteriormente reabilitadas pela empreiteira. Movimento de solo O relevo das áreas que recebem estruturas deve ser compatível com os projetos destas mesmas estruturas. Assim sendo, muitas vezes torna-se necessário movimento de solo, também chamados de movimentos de terra, com o uso de máquinas de terraplenagem (cortes e aterros). Alteração da drenagem superficial As atividades de desmatamento, limpeza de terrenos e movimento de solo retiram obstáculos e alteram a topografia, fazendo com que a drenagem superficial seja modificada, com o solo exposto. O resultado objetivo desta simplificação do sistema ecológico é o fato de que vento e água das chuvas carrearão sedimentos em maior quantidade. Geração de particulados Máquinas e equipamentos operando, caminhões com insumos construtivos, caminhões com carga para bota-foras e solo exposto. Resultado: particulados em suspensão durante boa parte das obras, com depósitos diferenciados, afetando a imagem do parque. Geração de resíduos sólidos A geração de resíduos sólidos é conseqüência da operação do canteiro de obras e da vila operária. Geração de efluentes líquidos Idem para efluentes líquidos.

20 Geração de efluentes gasosos Operação de máquinas e equipamentos e de usina são as responsáveis pelos efluentes gasosos. Geração de águas servidas Idem para águas servidas, acrescidas das águas de lavagem de todas as naturezas. Geração de ruídos Decorrência das presença humana, das obras e da operação de máquinas e equipamentos. Evasão da fauna Desmatamento, limpeza de terrenos, geração de ruídos e efluentes, presença humana, fazem com que as espécies mais sensíveis ocorrentes na área lindeira às obras busquem novos caminhos para consolidar noivos espaços domiciliares. Atração de fauna com hábitos peridomiciliares Inversamente, as espécies ruderais da fauna buscam as cercanias de habitações humanas, o convívio com o homem e com seus detritos, especialmente os orgânicos. Essa fauna será atraída para a fronteira da área das obras e merece alguma atenção, especialmente cobras e aracnídeos (gambás, ratos, insetos, quatis, alguns aracnídeos e cobras, dentre outros). Alteração de habitats preferenciais Todo o processo de transformação ambiental até aqui descrito pelas alterações ou manejos são responsável pelas mudanças e alterações de habitats preferenciais, sobretudo os das espécies mais sensíveis. Oferta de empregos (diretos e indiretos) A obra faz a oferta direta de empregos. Atividades associadas às obras e ao turismo podem constituir a oferta indireta. Alteração da oferta de serviços de suporte ao turismo A equipe entende que a simples possibilidade de construção de um novo hotel no PNI deverá acarretar mudanças no comportamento do setor hoteleiro instalado no município, fora do parque. Deve ser esperada uma resposta empresarial imediata e coordenada, sobretudo pelos hotéis de maior porte. Alteração temporária da operação do Parque Nacional do Iguaçu Durante o período de obras, certamente o turismo dentro do Parque Nacional de Iguaçu, será fortemente afetado, sobretudo pela operação de máquinas e equipamentos, pela presença de pessoas que não são turistas, não são gestores, não são concessionários de serviços. São

21 construtores. Por certo, acontecerá o que poderia ser denominado de constrangimento ambiental, impactando negativamente o turismo no parque. Esse impacto ocorrerá durante as obras, mas poderá permanecer por mais tempo, em função, sobretudo, do turismo internacional, que hoje supera o turismo interno. O turista estrangeiro decerto realizará migrações de interesse por algum tempo. Perde o município de Foz do Iguaçu Fenômenos ambientais Variação de processos erosivos Na área de desmatamento, limpeza de terrenos e movimento de solo os processos erosivos deverão ser intensificados. Variação de processos de assoreamento Em decorrência, o mesmo acontecerá com os processos de assoreamento. Em ambos os casos, erosão e assoreamento, os processos podem ser minimizados com ações preventivas específicas e eventuais ações corretivas. Variação da qualidade da água As gerações de efluentes líquidos, de resíduos sólidos, de particulados e a intensificação dos processos erosivos podem afetar a qualidade das águas dos corpos receptores. Medidas específicas devem ser realizadas preventivamente, de sorte a minimizar os efeitos adversos sobre a qualidade das águas. É importante considerar, no entanto, que esses efeitos sobre qualidade da água serão mínimos, tanto pela quantidade e volume das contribuições, quanto pelas vazões dos corpos d água envolvidos e suas respectivas capacidades de autodepuração. Variação da qualidade ao ar Durante todo o período de obras, o solo exposto, a geração de particulados e a geração de efluentes gasosos, conforme já descritos, poderão acarretar variações micro-localizadas na qualidade do ar. No entanto, em um ambiente extremamente sensível. Espécies da flora poderão ter a superfície de suas folhas recobertas, trazendo efeitos sobre seus processos vitais de evapotranspiração. A diversidade e a abundância de algumas espécies da fauna de pequeno porte (por exemplo, os coleópteros) poderá ser bastante alterada nessas áreas. Variação dos níveis de ruídos Máquinas e equipamentos, caminhões entrando e saindo, usinas operando. Equipamentos utilizados em desmontes sem explosivos (tipos de britadeiras), todos gerando ruídos

22 impressionantes e insuportáveis, até mesmo em áreas urbanas abertas, com ruídos concorrentes. O que dizer desta família de ruídos operando dentro de um Parque Nacional? Não há dúvida de que, para o homem, muitos helicópteros que operam sobre as cataratas sequer são vistos ou ouvidos. Seus ruídos metálicos são diluídos pelo ruído primitivo das águas. No entanto, para uma grande quantidade de espécies da fauna os níveis de ruídos das obras serão claramente alarmantes, causando estresses e fuga. Variação da abundância de espécies da flora O desmatamento será o responsável por este fenômeno. Pelo que verificamos in loco, não há área antropizada (alterada pelo homem) e adequada à construção de um hotel, dentro dos parâmetros estabelecidos, dentro do PNI. Qualquer construção demandará, no mínimo, desmatamento de mata alterada, mas de expressiva abundância e diversidade. Sequer deve ser cogitado um desmatamento expressivo em mata estacional semidecidual (única mancha do Paraná e provavelmente a maior mancha conhecida no Brasil) para a construção de um hotel. Em especial pelo fato de que existem inúmeras terras, limítrofes ao PNI, extremamente adequadas para esta atividade, no eixo da Estrada das Cataratas. Variação da abundância de espécies da fauna Novamente o desmatamento é o grande responsável inicial pela queda de abundância localizada da fauna. Agregar-se-ão a ele a geração de ruídos, a geração de particulados e a variação da qualidade do ar. Variação da competição intra e inter-específica Este evento decorre da redução relativa dos espaços domiciliares, em função da presença humana em áreas sensíveis. Não se trata, evidentemente, da presença física do homem. Trata-se de todo o aparato dinâmico das obras, durante um razoável período de tempo, para construir o hotel idealizado neste cenário básico. Algo entre 12 a 15 meses, admitindo uma obra em operação plena. Com a redução dos espaços domiciliares, espontaneamente acontecerão competições entre indivíduos da mesma espécie e indivíduos de espécies distintas, todos buscando o mesmo habitat preferencial, a mesma área de dessedentação, a mesma área de reprodução. Desse fenômeno pode até mesmo resultar, além de perdas para a abundância, perdas para a biodiversidade. Após a apresentação dos fenômenos de ordem física e biológica, segue uma breve e objetiva análise dos eventos antrópicos.

23 Variação dos processos de desenvolvimento comercial Este fenômeno apresenta dois sentidos distintos. Durante as obras, poderá ocorrer uma pequena queda dos processos de desenvolvimento comercial, caso aconteça uma redução da atividade turística para as Cataratas do Iguaçu. Considerando que esta queda do turismo interno já vinha acontecendo um termos do visitante nacional, somente se recuperando em 2004 (em 2000, turistas nacionais; em 2001, turistas nacionais; em 2002, ; em 2003, ; em 2004, ), será razoável antever um cenário crítico, onde obras no interior do Parque Nacional do Iguaçu não se coadunam com a prática turística lá realizada por visitantes nacionais. Por outro lado, considerando o visitante estrangeiro, verifica-se um quadro invertido: em 2000, visitantes estrangeiros; em 2001, ; em 2002, ; em 2003, ; em 2005, Todavia, também é crível admitir a redução da visitação estrangeira em um ambiente primitivo em obras. Esses dois fenômenos ficarão mais nítidos em seus comportamentos nos meses de janeiro, para o visitante nacional, e julho, para o visitante estrangeiro, quando acontecem os picos de visitação turística no PNI e em Itaipu. Variação dos processos de prestações de serviços Os processos de prestação de serviços acompanharão o comportamento do processo comercial, a menos das atividades mais ou menos isoladas de engenharia consultiva e engenharia ambiental, demandadas pela construção de um novo hotel. Ainda assim, cabe admitir que essas empresas venham a ser contratadas fora de Foz do Iguaçu, mais provavelmente em Curitiba. Variação da arrecadação tributária Em qualquer quadro não adverso, o crescimento da arrecadação tributária municipal deverá ser desprezível. Ocorrendo uma redução da visitação ao PNI e a Itaipu, o município poderá ter uma perda monetária expressiva. Variação da renda familiar A variação da renda familiar ficará associada aos empregos diretos proporcionados pelos projetos e pela obra. Não será uma variação expressiva e, considerando uma eventual redução da visitação em decorrência das obras no PIN, a geração de empregos indiretos será minimizada e suas conseqüências também. Variação da pressão sobre o sistema viário Máquinas e equipamentos, caminhões de insumos construtivos e caminhões de bota-fora efetuarão uma boa pressão sobre o trânsito e sobre o sistema viário, com ênfase na Estrada

24 das Cataratas e no centro de Foz do Iguaçu. Variação da pressão sobre serviços médico-hospitalares É razoável admitir que ocorra algum acréscimo de pressão sobre os serviços médicohospitalares, por força das famílias de operários, auxiliares técnicos e engenheiros contratados para a realização das obras. Variação da pressão sobre a educação básica Da mesma forma, devem ser esperadas variações na pressão sobre a educação, pelos mesmos motivos acima apresentados. Em ambos os casos, o reconhecimento destas possibilidades poderá auxiliar ao governo municipal na tomada de decisões sobre ações preventivas que visem anular eventuais faltas de respostas adequadas a estes processos. Variação dos níveis de risco de acidentes Os níveis de riscos de acidentes aumentam durante as obras, por dois motivos: pelos processos das obras em si mesmas e pela pressão sobre p trânsito e o sistema viário, decorrente do incremento diário de viagens utilizando equipamento pesado. Variação do fluxo de visitantes É mais do que razoável antever uma substancial redução do fluxo de visitação ao Parque Nacional do Iguaçu durante as obras, ou seja de 12 a 15 meses. Os argumentos que justificam esta previsão estão a seguir discriminados: somente existe um acesso ao parque nacional com o uso de veículos motorizados. Isto não se trata de uma falha. Ao contrário, trata-se de um elemento que impede ações de retirada de madeira, de palmito e de degradações em geral, proporcionando ainda condições mínimas de controle dos visitantes e propiciando condições de segurança aos mesmos. O fluxo de caminhões máquinas e equipamentos durante o período de obras (12 a 15 meses) concorrerá com o fluxo de visitantes nacionais e estrangeiros. Operações de jazidas e áreas de empréstimo, com caminhões trazendo brita, saibro e areia para as áreas de obras; operações com outros insumos construtivos, tais como vergalhões, cimento, metais, vidros, madeira e outros; operações de bota-fora, com caminhões operando para levar restos e descartes das obras a áreas adequadas e controladas, fora do PNI; entrada e saída diária de técnicos e engenheiros contratados; entrada e saída de equipes de empresas sub-contratadas para realizar serviços especializados, tudo isto trará efeitos brutais sobre o fluxo de visitação, mesmo nos períodos de baixa. Nos meses de pico da visitação este quadro de obras será caótico.

25 Os processos de transformações ambientais requeridos pelas obras, envolvendo desmatamento, limpezas de terreno, processos erosivos, processos de assoreamentos, geração e depósito de particulados, dentre outros, decerto criarão um aspecto ruim para os visitantes (ninguém sente prazer em conviver com uma cirurgia na qualidade de cliente, mesmo quando ela é necessária, o que não é o caso). Grande parte dos turistas, especialmente os visitantes estrangeiros, realizará novas programações, podendo ampliar o período de queda da visitação ao PNI e do turismo no município de Foz do Iguaçu. O esforço da Itaipu Binacional em tornar o turismo em um de seus produtos de venda será diretamente afetado, uma vez que o foco da visitação de Foz do Iguaçu é, antes de tudo, o Parque Nacional. Restaria ainda um argumento a favor da construção, no sentido de tentar reduzir o choque de interesses direto entre obras e os visitantes do parque: produzir o hotel fora do parque, préfabricando-o e realizando apenas a sua montagem e acabamentos dentro do PNI. O que é possível afirmar é o fato de que a pré-fabricação de partes fora do parque reduziria em muito pouco o impacto sobre a clientela e, ao contrário, prejudicaria a qualidade do produto final: um hotel de luxo 5 estrelas. Variação do comportamento do setor hoteleiro instalado em Foz do Iguaçu A redução do número de turistas nacionais e estrangeiros e a provável redução do seu tempo médio de permanência em Foz do Iguaçu trará efeitos adversos consideráveis sobre a economia hoteleira. Dado que a principal vocação do município é o turismo, o impacto econômico adverso será sentido pelas companhias de aviação, pelas agências de viagem, pelas empresas de transporte terrestre, por bares e restaurantes, enfim, efeitos sobre todo o ciclo econômico municipal, afetando inclusive a sua arrecadação tributária, por um período mínimo de um ano. Sem dúvida, muitos hotéis classificados poderão achar mais adequado fechar suas portas. Variação da atratividade natural Durante as obras a atratividade natural de Foz do Iguaçu será profundamente afetada na figura de seu principal vetor de turismo o PNI. As imagens originais darão lugar às de um novo parque, primeiramente em função das obras de implantação do novo hotel e, em conseqüência, posteriormente, com seu cenário primitivo afetado por equipamentos urbanos operando, incompatíveis com suas finalidades definidas em seu plano de manejo. Cenário básico da fase de operação do hotel Intervenções ambientais Alterações ambientais Fenômenos ambientais

26 Hotel Piscina Bares e restaurantes Áreas complementares Área comercial Estacionamento Alteração do tratamento legalmente estabelecido para um Parque Nacional Alocação de mão-de-obra Geração de resíduos sólidos Geração de efluentes líquidos Geração de águas servidas Geração de ruídos Evasão da fauna Atração de fauna com hábitos peridomiciliares Oferta de empregos (diretos e indiretos) Alteração da oferta de serviços de suporte ao turismo Variação de processos erosivos Variação de processos de assoreamento Variação da qualidade da água Variação da qualidade ao ar Variação dos níveis de ruídos Variação dos processos de desenvolvimento comercial Variação dos processos de prestações de serviços Variação da arrecadação tributária Variação da renda familiar Variação da pressão sobre o sistema viário Variação da pressão sobre serviços médico-hospitalares Variação da pressão sobre a educação básica Variação dos níveis de risco de acidentes Variação da visitação turística Variação do comportamento do setor hoteleiro instalado em Foz do Iguaçu Variação da atratividade natural

27 Análise expedita dos cenários propostos A análise dos cenários propostos está realizada a partir do cenário básico desenvolvido no item 2. Ao final deste item, o leitor encontrará uma matriz consolidada, abordando todos os impactos ambientais prognosticados e sua escala de relevância e intensidade. Segue uma análise objetiva e expedita aos cenários considerados. Cenário 1: Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a concessão de instalação de mais um Hotel, em frente as cataratas, com a mesma dimensão do atual Este cenário enfoca o cenário básico desenvolvido. A transformação ambiental foi amplamente analisada e os impactos foram apresentados. A conclusão a que chegamos é a de que este não é o melhor cenário para o município. Trata-se de um cenário de risco estratégico, onde um novo hotel no parque poderá acarretar efeitos adversos sobre o sistema hoteleiro implantado e, ao mesmo, tempo, reduzir a visitação nacional e estrangeira durante pelo menos um ano. Cenário 2: Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a ampliação do Eco- Resort existente (duplicação do número de apartamentos) O cenário da ampliação do Hotel das Cataratas é fundamentalmente o mesmo cenário de um novo hotel. Apenas mais desgastante, dado que nem mesmo o existente hotel poderia ser utilizado. Novamente, trata-se de um cenário de risco estratégico, onde a ampliação do hotel no parque poderá acarretar efeitos adversos sobre o sistema hoteleiro implantado e, ao mesmo, tempo, reduzir a visitação nacional e estrangeira durante pelo menos um ano. Cenário 3: Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a concessão de instalação de mais um Hotel, em frente as cataratas, com dimensão maior do que o atual Para este cenário a transformação ambiental certamente será ainda mais adversa. A intensidade dos impactos negativos será maior e a sua duração também. Seria algo como propor a semi-urbanização de um parque nacional constituído em uma área pouco alterada e conformada com ecossistemas expressivos e representativos da Floresta Estacional Semidecídua, da Floresta Ombrófila Mista e das Formações Pioneiras de

28 Influência Fluvial. Cenário 4: Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu com a transformação do Eco- Resort existente em um grande centro de estudos e pesquisas ambientais Enquanto os cenários acima apresentados representam apenas a confirmação de uma série histórica de investimentos realizados no passado, dos quais pouco existe de uma análise a avaliação de suas conseqüências. De investimentos já realizados sem a necessária e imprescindível conjugação multisetorial, tendo como vértice as vocações essenciais do município de Foz do Iguaçu, este cenário propõe uma mudança estrutural e, provavelmente uma forma distinta de navegar no futuro deste município paranaense. Um aspecto importante consiste no fato de que a transformação do Hotel das Cataratas em um centro de estudos e pesquisas representa uma redução da capacidade de recepção do município. Assim sendo, associada a esta iniciativa, deve ser realizada uma audiência pública para a concessão de uma área próxima ao Parque Nacional do Iguaçu (fora dele), na qual possa ser construído um complexo do tipo Spa-Hotel-Resort, aproveitando águas de diversas naturezas (encontráveis no sub-solo de ambientes vulcânicos) e cumprindo com sua função receptiva sem afetar em momento algum a beleza cênica e a dinâmica do Parque Nacional do Iguaçu. Cenário 5: Quais os impactos ambientais na atratividade e na infraestrutura de turismo de Foz do Iguaçu, caso nada seja realizado, dentro ou fora do Parque Nacional Esse cenário fica claro com a análise da matriz abaixo. Matriz de análise integrada dos cenários solicitados Partindo dos eventos identificados no cenário básico, a equipe considerou oportuno efetuar uma avaliação integrada de todos os cenários segundo as manifestações destes eventos. O critério adotado é que a cada evento corresponde um impacto de ordem ambiental, que pode ser positivo ou negativo, com valores atribuídos escalarmente, variando de 0 a 5 pontos. Cenário básico da fase de obras do hotel

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