Enquadramento Macroeconómico

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1 ÍNDICE Economia Internacional 030 Evolução Global 030 União Europeia 031 Economia Portuguesa 032 Evolução Global 032 Agregados de Depósitos e Crédito 033 Taxas de Juro 034 Evolução Cambial 035 Mercado de Capitais 036

2 30 ECONOMIA INTERNACIONAL EVOLUÇÃO GLOBAL No final de 2008, a disseminação dos efeitos da crise nos mercados financeiros à economia mundial fez se sentir de forma bastante acentuada, o que conduziu a que o crescimento mundial se fixasse, nesse ano, em 3,1%. O cenário de crise verificado no segundo semestre de 2008 prolongou se pelo ano de 2009, designadamente, durante o primeiro trimestre, não obstante as medidas concertadas tomadas pelos governos e bancos centrais. Nesse período, assistiu se a uma deterioração da conjuntura económica, caracterizada por decréscimos bastante significativos no investimento e no comércio internacional, que se reflectiu numa subida considerável da taxa de desemprego. A partir do segundo trimestre de 2009, assistiu se a uma estabilização na economia mundial, dado que a grande maioria dos países apresentaram resultados menos negativos, tendo, inclusivamente, algumas nações, como o Japão, a Alemanha e a França, tal como Portugal, alcançado crescimentos trimestrais positivos. INDICADORES ECONÓMICOS (Taxas de variação em %) PIB (a) Inflação Desemprego União Europeia 1,0 4,0 3,7 (b) 1,0 (b) 7,0 (b) 9,1 (b) Área do Euro 0,6 3,9 3,3 0,2 7,5 9,4 Alemanha 1,2 4,8 2,8 0,2 7,2 7,6 França 0,3 2,3 3,2 0,1 7,4 9,1 Reino Unido 0,5 4,8 3,6 2,1 5,7 8,0 Espanha 0,9 3,6 4,1 0,4 11,3 18,1 Itália 1,0 4,8 3,5 0,7 6,8 7,6 EUA 0,4 2,5 3,8 0,4 5,8 9,2 Japão 1,2 5,3 1,4 1,2 4,0 5,2 Rússia 5,6 9,0 14,1 11,7 n.d. n.d. China 9,6 8,7 5,9 1,1 n.d. n.d. Índia 7,3 5,6 9,1 7,8 n.d. n.d. Brasil 5,1 0,4 5,9 4,2 n.d. n.d. OECD: Economic Outlook Novembro de (a) FMI: World Economic Outlook Update Janeiro de (b) CE: European Economic Forecast Novembro de n. d. Não disponível. Os indicadores positivos que foram sendo difundidos conduziram a constantes reavaliações em alta, por parte do FMI, do crescimento mundial, tendo esta Instituição divulgado, em 26 de Janeiro deste ano, o World Economic Outlook, que aponta para um decréscimo de 0,8% do produto, em Embora em desaceleração, não deixa de ser assinalável o crescimento das economias emergentes, nomeadamente a China e a Índia, com taxas estimadas em 8,7% e 5,6%, respectivamente, constituindo se como as principais dinamizadoras do crescimento económico mundial. Produto Interno Bruto 2009 União Europeia Área do Euro EUA Japão Rússia China Índia Brasil ,0% -5% 0 5% 10,0% Nas economias mais avançadas, a intervenção das instituições monetárias internacionais e as medidas específicas tomadas pelos diversos governos tiveram um papel preponderante na estabilização dos mercados financeiros e da própria economia real que parece estar a verificar se. De modo a estimular o mercado interbancário e fomentar a concessão de crédito, a Reserva Federal norte americana reduziu a sua taxa directora para um intervalo próximo de zero em

3 Dezembro de 2008, enquanto que o BCE interveio por quatro vezes em 2009, fixando a taxa directora em 1% a 13 de Maio. Adicionalmente, estas instituições procederam, ainda, a injecções constantes de liquidez no mercado monetário através de leilões a taxas de juro reduzidas e por prazos alargados. O papel dos governos foi igualmente fundamental: assistiu se à entrada dos Estados no capital das instituições em dificuldades, à compra de activos tóxicos e tem vindo a ser implementado um conjunto de projectos com vista a fomentar a actividade económica. A intervenção de governos e bancos centrais foi de tal forma determinante que, actualmente, o debate está centrado na discussão da hipótese de a estabilização da actividade económica ser efectiva ou ser apenas uma reacção positiva, de natureza conjuntural, dos agentes económicos aos estímulos concedidos. Interessa, no entanto, referir que, a médio e longo prazo, as ajudas estatais deverão ser progressivamente reduzidas, dado que, de acordo com um estudo publicado pela Comissão Europeia, a não contenção de custos conduzirá a um rácio da dívida pública de 120% do PIB em 2020 na Zona Euro. Por outro lado, a margem para intervenção dos bancos centrais encontra se algo limitada, dado que as taxas de juro estão já a níveis historicamente baixos. Paralelamente, a nível da inflação, os últimos meses de 2009 reflectem uma tendência de crescimento. Em Julho, o conjunto dos países da OCDE verificaram uma diminuição na taxa anual de inflação de 0,6%, devido, em grande medida, ao efeito de base já que os preços se encontravam a níveis bastante elevados no período homólogo, com destaque para o preço do petróleo. No entanto, o esbatimento do efeito de base e o prolongamento dos empréstimos dos bancos centrais, a uma taxa reduzida, contribuíram para um aumento da taxa de inflação dos países da OCDE, tendo esta ficado situada em 0,5% no mês de Novembro. A crise ainda está a ter repercussões na taxa de desemprego na generalidade das economias dado que, não obstante a melhoria dos indicadores de crescimento económico, se observa um aumento continuado do número de desempregados. Este aspecto constitui, porventura, o principal vector de preocupação sobre a sustentabilidade do crescimento económico verificado a partir do 2.º trimestre de 2009, pelo impacto directo que tem sobre o consumo privado e sobre os níveis de confiança dos agentes económicos. UNIÃO EUROPEIA Segundo dados do Eurostat, a Zona Euro apresentou um crescimento no seu produto de 0,4% no terceiro trimestre de 2009 face ao trimestre anterior, o que evidencia uma melhoria em relação aos 0,1% verificados no período precedente. Em termos de variação homóloga real, a quebra do PIB foi de 4,0%, após 4,8% no segundo trimestre. INDICADORES ECONÓMICOS DA UNIÃO EUROPEIA E ÁREA DO EURO (Taxas de variação em %) União Europeia Área do Euro Produto Interno Bruto (PIB) (a) 1,0 4,0 0,6 3,9 Consumo privado 0,8 1,7 0,4 1,0 Consumo público 2,2 2,0 2,0 2,0 FBCF 0,3 11,4 0,4 10,7 Procura Interna 0,7 n.d. 0,6 n.d. Exportações 1,6 13,8 1,0 14,2 Importações 1,4 13,4 1,1 12,5 Taxa de Inflação (IHPC) 3,7 1,0 3,3 0,3 Rácios Taxa de desemprego 7,0 9,1 7,5 9,5 Saldo do Sector Púb. Adm. (em % do PIB) 2,0 1,7 1,1 1,0 CE: European Economic Forecast Novembro de (a) FMI: World Economic Outlook Update Janeiro de Esta evolução deve se, em grande medida, à melhoria verificada nas exportações e na formação bruta de capital fixo. Num contexto de crise económica, os níveis de poupança tendem a aumentar com uma consequente redução ao nível do consumo privado. No entanto, este indicador tem registado um comportamento alisado, quando comparado com as restantes componentes, verificando um decréscimo trimestral de apenas 0,1%, sendo a variação homóloga negativa em 1,0%. Para este fenómeno, concorreram dois conjuntos de factores. Por um lado, o nível reduzido do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), que registou uma taxa média de variação de 0,3% em Por outro lado, o aumento no rendimento disponível, derivado da manutenção do nível de salários, a par de medidas discricionárias com vista à manutenção dos níveis de emprego. Não obstante a melhoria relativa na Formação Bruta de Capital Fixo no terceiro trimestre do ano, este indicador apresentou uma redução de 11,4% (variação homóloga). De acordo com os últimos dados divulgados pela Comissão Europeia (Novembro de 2009), a FBCF e as Exportações serão os principais responsáveis pelo decréscimo da actividade 31

4 Esta revista faz parte integrante do Diário Económico nº 4598 de 27 de Março de económica em 2009, com reduções de 10,7% e 14,2%, respectivamente, que se traduzirão numa contracção do PIB de 4%. INDICADORES DA ECONOMIA PORTUGUESA (em %) Em 2009, o BCE prosseguiu a política de redução das taxas de referência, de forma a dinamizar o mercado monetário interbancário, com o objectivo último de facilitar o acesso ao crédito por parte de empresas e particulares e fomentar o crescimento económico. PIB (Taxas de variação real) 1,8 0,0 2,7 A par da redução da taxa directora para 1% a 13 de Maio, o BCE tem ainda procedido a diversos leilões de modo a injectar liquidez no sistema financeiro. A 24 de Junho de 2009, procedeu à primeira operação de refinanciamento a 12 meses, tendo realizado mais duas novas operações a este prazo, em Setembro e Dezembro, a uma taxa de 1% num montante total de mais de 172 mil milhões de euros. Consumo privado 1,6 1,7 0,9 Consumo público 0,0 0,7 2,0 FBCF 2,7 1,3 11,7 Procura Interna 1,6 1,1 2,9 Exportações 7,9 0,5 12,5 32 Caixa Empresas Novos desafios para as empresas O nível de inflação na Zona Euro, medido pelo IHPC, apresentou uma taxa de variação média de 0,3% em 2009, face aos 3,3% verificados em Esta dinâmica está associada à diminuição do preço dos bens energéticos, bem como à desaceleração dos preços dos produtos alimentares. Um motivo de preocupação para a recuperação económica prende se com a elevada taxa de desemprego, que atingiu um patamar de 10% em Novembro. Apesar de se verificar uma recuperação gradual da economia europeia, os efeitos no nível de desemprego não se deverão sentir de imediato, em função do desfasamento entre o aumento da procura e o seu reflexo na necessidade de mão de obra por parte das empresas. Importações 6,1 2,7 10,8 Taxa de Inflação (IHPC) 2,4 2,7 0,9 Rácios (a) Taxa de desemprego 8,0 7,6 9,5 Défice do SPA (em % do PIB) (a) 2,6 2,7 9,3 Dívida Pública (em % do PIB) (a) 63,5 66,3 76,6 Peter Cade/GettyImages ECONOMIA PORTUGUESA EVOLUÇÃO GLOBAL No quarto trimestre de 2009, a economia portuguesa não confirmou a tendência de recuperação iniciada no segundo trimestre do ano, evidenciando um decréscimo trimestral de 0,2%. Em termos homólogos reais, o PIB diminuiu 2,7%, o que representa, apesar de tudo, uma notória melhoria face ao verificado nos primeiros três meses do ano ( 3,8%). Esta performance esteve associada a um menor abrandamento da procura interna ( 1,1% face a 2,0% no trimestre anterior), apresentando a procura externa líquida um contributo positivo (0,2%). BP: Boletim Económico de Inverno Janeiro de (a) OE: Orçamento de Estado para 2010 Janeiro de Esta evolução é explicada pela diminuição mais acentuada das Importações face às Exportações. A dinâmica menos negativa da componente de Exportações de Bens no 4.º trimestre ( 1,4% face a 9,8% no trimestre precedente) deve se, em grande medida, à componente de Bens, que passou de uma variação homóloga de 10,1% no 3.º trimestre para 0,6%. Desde a disseminação da crise nos mercados financeiros à economia real, o investimento tem evidenciado uma forte diminuição. De acordo com o INE, este agregado verificou uma substancial melhoria ao obter apenas um decréscimo de 9,0% (variação homóloga) no quarto trimestre de 2009, que é explicada pela Formação Bruta de Capital Fixo em Material de Transporte. Após uma taxa de variação homóloga de 37% no segundo trimestre de 2009, este agregado obteve um crescimento de 4,4% no último trimestre do ano. Esta evolução específica é parcialmente justificada pelo efeito de base em função do investimento efectuado no primeiro semestre de 2008 em material aeronáutico. Para o exercício de 2009, o INE apurou uma redução do PIB de 2,7%, que se ficará a dever, essencialmente, à quebra de 12,6% na FBCF, bem como à diminuição em 11,6% das Exportações, e que deverá ser apenas parcialmente compensada pela redução das Importações ( 9,2%).

5 Esta dinâmica não pode ser dissociada do contexto internacional desfavorável verificado nos últimos dois anos. Em primeiro lugar, a crise nos mercados financeiros que rapidamente se disseminou ao comércio internacional. Seguidamente, face às restrições de liquidez, verificou se uma maior restrição nas condições de acesso ao crédito, tanto pela maior exigência nos critérios de aprovação do mesmo, como pelo aumento dos prémios de risco, associados a um maior incumprimento por parte de particulares e empresas. Estas duas dinâmicas tiveram ainda como consequência uma redução nos níveis de confiança dos agentes económicos, que induziram a um menor volume de consumo privado e investimento. Indicadores da Economia Portuguesa Exportações Importações % PIB Inflação -11% -9% -7% -5% -3% -1% 0 1% 3% 5% 7% 9% As medidas de política orçamental que foram implementadas pelo Governo Português em 2009 de modo a relançar a economia terão tido um relevante impacto nas contas públicas, tendo sido antecipado no Orçamento de Estado que a dívida pública portuguesa atinja os 76,6% do PIB, face aos 66,3% verificados em De acordo com o Orçamento de Estado, o défice orçamental também deverá ter sofrido um acréscimo de 2,7% para 9,3% em O mercado de trabalho está a ser seriamente afectado pela crise económica, repercutindo se num aumento da taxa de desemprego, que atingiu os 10,1% no final de Não obstante o aumento verificado face a 2008 (7,8%), esta evolução beneficiou das medidas de política constantes na Iniciativa Emprego 2009 que abarcam medidas de apoio ao emprego, estímulo à inserção de jovens e desempregados, a par de um reforço da protecção social. Ao nível da inflação, a taxa de variação homóloga do Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) em Dezembro situou se em 0,1%, o que representa uma aceleração face ao verificado nos dois meses anteriores, fixando se a variação média anual nos 0,9%. Este indicador encontra se 1,2 pontos percentuais abaixo da Área Euro. AGREGADOS DE DEPÓSITOS E CRÉDITO O agregado de liquidez M3, excluindo a circulação monetária, registou um decréscimo de 4,2% face ao período homólogo. Do total de depósitos, merece realce a evolução dos Depósitos de Sociedades Não-Financeiras, com um crescimento de 4,3%. AGREGADOS MONETÁRIOS EM PORTUGAL (a) (Taxas de Variação Anual) (c) M3, excluindo circulação monetária 9,0% 13,2% -4,2% Depósitos Totais 5,0% 9,6% 0,3% Depósitos de Sociedades Não-Financeiras 1,5% 2,0% 4,3% Depósitos de Particulares e Emigrantes 8,1% 14,4% 0,7% Crédito Interno Total 11,4% 10,3% 6,5% Crédito às Administrações Públicas (b) 3,5% 20,8% 119,5% Crédito a Sociedades Não-Financeiras 14,2% 11,3% 3,7% Crédito à Habitação 8,5% 4,3% 2,5% Crédito ao Consumo e Outros Fins 11,3% 6,2% 1,8% Fonte: Banco Portugal Boletim Estatístico, Janeiro (a) Taxas de variação com base nos saldos de fim do mês. Nos agregados de Depósitos, não estão incluídos os de IFNM e nos de Crédito estão incluídos os créditos titularizados. (b) líquido dos Passivos face à Administração Central. (c) Novembro de O Crédito Interno Total manteve a tendência de exercícios anteriores de crescimento superior ao dos Depósitos Totais. Neste agregado, deve ser assinalado o crescimento significativo do Crédito às Administrações Públicas, enquanto que o Crédito à Habitação, com uma variação de 2,5%, manteve a desaceleração verificada nos anos anteriores. 33

6 Esta revista faz parte integrante do Diário Económico nº 4724 de 25 de Setembro de Evolução do Crédito em Portugal TAXAS DE JURO Crédito ao Consumo Crédito à Habitação 2007 Em Outubro de 2008, o BCE inverteu a sua política monetária orientada para um controlo apertado da inflação e iniciou um processo de redução das taxas de referência, concluído a 13 de Maio de 2009 com a fixação da taxa directora em 1%, de forma a dinamizar o mercado monetário interbancário, com o objectivo último de facilitar o acesso ao crédito por parte de empresas e particulares e fomentar o crescimento económico. As taxas de mercado utilizadas como indexantes das operações de crédito registaram, ao longo do ano, uma redução acentuada, atingindo, sobretudo a partir de Agosto, uma estabilização em níveis historicamente baixos, com as Euribor para prazos iguais ou inferiores a 6 meses abaixo de 1%. 34 Caixa Empresas MICROFINANCIAMENTO Lance o seu negócio Nishan Akgulian/Corbis/VMI C. Soc. Não-Fin. C. Admin. Púb. -5% 0,0% Moeda e Crédito (Taxas de variação homóloga) 15% 10% 15,0% 35,0% 55,0% 75,0% 95,0% 115,0% 125,0% Crédito à Habitação Depósitos Totais M3, excluindo Circulação Monetária Crédito Interno Total Euribor (*) 1m 6m 3m 12m % 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 5% 0,0 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D 0% Fonte: Banco de Portugal. (*) Valores Relativos ao último dia do mês. -5% JAN. MAR. MAI. JUL. SET. NOV. JAN. MAR. MAI. JUL. SET. NOV. JAN. MAR. MAI. JUL. SET. NOV. JAN. MAR. MAI. JUL. SET. NOV. 2006

7 TAXAS DE JURO (1) (%) Taxas de Câmbio do Euro Dez. Dez. Mar. Jun. Set. Dez. (4) Valores médios mensais Taxa dos FED Funds 4,25 0-0,25 0-0,25 0-0,25 0-0,25 0-0,25 USD GBP JPY Taxa Directora do BCE 4,00 2,50 1,50 1,00 1,00 1,00 Euribor 1, Overnight 3,92 2,35 1,64 0,4 0,53 0,41 1 mês 4,288 2,603 1,121 0,751 0,438 0,45 1, meses 4,684 2,892 1,51 1,099 0,753 0,7 6 meses 4,707 2,971 1,67 1,313 1,016 0, meses 4,745 3,049 1,812 1,504 1,236 1,248 Novas Operações de Crédito Sociedades Não-Financeiras (2) 5,69 5,75 4,19 3,72 3,42 3,19 Particulares Habitação 5,18 4,96 3,02 2,54 2,29 2,23 Depósitos a Prazo e de Poupança (3) Sociedades Não-Financeiras 4,75 4,49 2,62 2,07 1,62 1,49 Particulares 3,23 3,89 3,31 2,44 2,17 2,03 1,20 1,00 0,80 0,60 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D Fonte: Banco de Portugal. USD e GBP JPY 35 Fonte: Banco de Portugal Boletim Estatístico, Jan./2010. (1) Taxas relativas ao último dia do mês. (2) Operações acima de 1 milhão de euros. (3) Depósitos com prazo acordado até 2 anos. (4) Nov. 09 para Novas Operações de Crédito e Depósitos a Prazo e de Poupança. Embora as taxas passivas também tenham registado um decréscimo, em linha com as taxas activas, é de assinalar que, no segmento de particulares, essa redução foi menos acentuada, pelo menos comparativamente ao crédito à habitação. EVOLUÇÃO CAMBIAL TAXAS DE CÂMBIO DO EURO (Valores médios mensais em %) USD GBP JPY Dez. 07 1,457 0, ,55 Dez. 08 1,345 0, ,51 Dez. 09 1,461 0, ,21 A taxa de câmbio do euro face ao dólar registou, em Dezembro de 2009, um valor médio de 1,461 USD, o que representa uma valorização de 8,62% face ao ano anterior. Com uma evolução quase constante, a taxa de câmbio EUR/USD valorizou se para os níveis observados no final de Comparativamente à libra esterlina, a taxa de câmbio manteve se praticamente inalterada ao longo de 2009, enquanto que face ao iene registou uma valorização de 7,1%.

8 MERCADO DE CAPITAIS Índices BOLSISTAS 36 Os primeiros meses de 2009 foram ainda marcados por um ambiente sombrio dominado pelo fortalecimento da interacção entre a crise financeira e a actividade económica, com a divulgação de indicadores económicos mundiais negativos e o aumento da aversão ao risco por parte dos investidores. Um sinal de que a crise financeira ainda não tinha terminado foi dado pela revisão em baixa dos ratings atribuídos a bancos e empresas não-financeiras. Também os bancos nacionais não escaparam a esta situação, tendo sido alvo de downgrade por parte das agências de rating. Paralelamente, foram ainda atribuídos outlooks negativos aos ratings de várias instituições financeiras, assim como ao da República Portuguesa. A partir do segundo trimestre, contudo, os mercados financeiros apresentaram uma gradual normalização no seu funcionamento, num ambiente de menor volatilidade e de aumento da procura, por parte dos investidores, de activos com risco mais elevado, apoiados pela revisão em ligeira alta das projecções para a economia mundial e por medidas de politica monetária menos convencionais por parte dos Bancos Centrais, complementadas por incentivos de apoio à estabilidade financeira por parte dos governos. Mediante um ambiente de optimismo moderado, os mercados accionistas, a reflectirem a divulgação de resultados mais positivos pelas empresas, registaram uma recuperação substancial generalizada. Também as dívidas, privada e pública, apresentaram um incremento nos volumes emitidos e uma redução dos respectivos spreads. Estes factores tiveram impactos positivos nos balanços da maioria das instituições financeiras, incluindo as nacionais, permitindo, deste modo, uma recuperação do valor das respectivas carteiras de títulos, dos resultados relacionados com operações financeiras e, ainda, contribuindo para um reforço dos respectivos fundos próprios. Mercado Accionista Os primeiros meses de 2009 foram para o mercado accionista de continuação da tendência de queda forte observada em 2008, tendo as perdas registadas até aos mínimos do ano verificados na primeira metade de Março ascendido a cerca de 25% nos mercados desenvolvidos ocidentais Índice Variação Índice Variação Dow Jones (Nova Iorque) ,9% ,8% Nasdaq (Nova Iorque) ,5% ,9% FTSE (Londres) ,3% ,1% NIKKEI (Tóquio) ,1% ,0% CAC (Paris) ,7% ,3% DAX (Frankfurt) ,4% ,8% IBEX (Madrid) ,4% ,8% PSI 20 (Lisboa) ,3% ,5% As medidas de política monetária e fiscal implementadas pelas autoridades, e a consequente estabilização do sistema financeiro mundial, permitiram encetar, a partir daí, uma recuperação dos mercados accionistas numa magnitude sem paralelo em décadas, conduzindo a que se encerrasse o ano com os maiores ganhos dos últimos anos. As subidas ascenderam a 19% no Dow Jones e no Nikkei e 21% no EuroStoxx50, enquanto o PSI20 subiu 33%, o melhor registo desde 1997, sendo a segunda melhor prestação entre os mercados accionistas europeus, depois do AEX holandês com uma subida de 36%. Destaque, em 2009, para os mercados emergentes, onde o desempenho dos mercados accionistas superou largamente o verificado nos mercados desenvolvidos. Esta inversão na tendência dos mercados foi sustentada, ao longo do ano, pela melhoria da conjuntura macroeconómica mundial, assim como pelas surpresas positivas ao nível dos resultados das empresas, fruto, em particular, das medidas de ajustamento implementadas na componente de custos, num quadro de partida em que as valorizações das empresas se encontravam a níveis muito deprimidos. Mercado Obrigacionista Depois de, em 2008, o mercado de obrigações ter sido marcado por um violento alargamento dos spreads da dívida privada face à dívida pública e por uma não menos significativa redução nas taxas de rendibilidade desta última (em função da acentuada deterioração das economias e dos incisivos cortes de taxas pelos bancos centrais), o desempenho deste mercado no ano de 2009 foi caracterizado por uma expressiva recuperação ao nível da dívida privada por oposição ao aumento do prémio de risco na dívida pública. O comportamento da dívida privada evidenciou dois períodos marcadamente diferentes. Até à primeira metade de Março, este mercado, à semelhança dos outros activos de risco, apresentava um registo negativo, com os spreads a alargarem, impulsionados, em particular pela dívida do sector financeiro (e dentro deste pelo segmento de dívida subordinada) que

9 atingiram novos máximos, um sinal de que era neste sector que a crise se manifestava de forma mais aguda. As medidas decididas e enérgicas anunciadas, então, pelos governos e bancos centrais, em particular os norte americanos, inverteram o rumo dos acontecimentos, permitindo ao mercado de dívida privada encetar um período de estreitamento de spreads, que, no final do ano, era já de cerca de 65% face aos máximos. Na dívida pública, a principal dicotomia encontra se entre o registo obtido pelas maturidades mais curtas da curva de rendimentos, que, na maioria dos países, desceram ao longo do ano (vários registaram, inclusivamente, mínimos históricos em 2009), e os prazos mais longos, que subiram (embora de forma modesta na maioria dos casos), o que teve como consequência um aumento significativo da inclinação da curva de rendimentos. Enquanto as obrigações a curto e médio prazo beneficiaram dos cortes de taxas por parte dos bancos centrais e da expectativa de que estas permanecessem baixas por um período prolongado de tempo, as maturidades mais longas foram afectadas pela melhoria dos indicadores económicos e pelo avolumar das necessidades de financiamento dos governos, algo que nem mesmo a compra destes títulos em mercado por parte de alguns bancos centrais (FED e Banco de Inglaterra) conseguiu anular. A principal excepção ao comportamento ainda assim benigno das taxas de rendibilidade das obrigações de governo no ano de 2009 registou se nos EUA, onde, depois dos mínimos históricos observados no final de 2008, as taxas subiram, no caso dos prazos mais longos de forma já algo significativa (de 2,05% para 3,85% a 10 anos). As obrigações da dívida pública portuguesa seguiram, de forma geral, a evolução das taxas da Área do Euro. Numa primeira fase, a dívida pública dos países europeus sofreu um alargamento de spreads face à dívida alemã, ao qual Portugal não ficou incólume, e que foi motivado pela preocupação dos investidores com a deterioração das contas públicas e aumento da dívida decorrente da crise económica e das intervenções no sistema financeiro que ocorreram em alguns países europeus. Porém, também aqui foi visível, a partir de Março, um expressivo retrocesso, tendo sido possível encerrar o ano com um estreitamento face aos níveis do final do ano anterior na maioria dos casos, incluindo Portugal. 37

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