1 INTRODUÇÃO 2 LOCALIZAÇÃO 3 OBJECTIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO

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1 Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort Estudo de Impacte Ambiental Resumo Não Técnico Outubro de 2010

2 1 INTRODUÇÃO Neste documento apresenta-se o Resumo Não Técnico do Estudo de Impacte Ambiental do Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort, nos termos da legislação em vigor (Decreto-Lei n.º 69/2000, de 3 de Maio alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 197/2005, de 8 de Novembro 1 ), que estabelece o regime jurídico da Avaliação de Impacte Ambiental. O Proponente deste Projecto, que se encontra em fase de Estudo Prévio, é a empresa Aldeia Branca Empreendimentos Imobiliários e Turísticos, S.A., com sede em Barragem Vigia, , Redondo, sendo a entidade competente para o licenciamento a Câmara Municipal do Redondo. Os Estudo de Impacte Ambiental desenvolveu-se entre Julho de 2008 e Maio de 2009, tendo sido desenvolvido pela Matos, Fonseca & Associados, Lda., e integrando uma equipa de técnicos especialistas na análise dos vários temas/descritores estudados, técnicos esses que estão identificados no volume principal do Estudo de Impacte Ambiental. O Estudo teve por suporte elementos bibliográficos, entre os quais um Estudo de Impacte Ambiental anteriormente realizado sobre o mesmo Projecto, informações obtidas junto de diversas entidades e reconhecimentos e levantamentos de campo efectuados na área em estudo. Neste Resumo Não Técnico apresentam-se, sumariamente, os resultados dos estudos realizados. Para obtenção de informações mais detalhadas e/ou pormenorizadas deverá ser consultado o volume principal (relatório técnico) do Estudo de Impacte Ambiental, e respectivo Aditamento. 2 LOCALIZAÇÃO O Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort desenvolve-se junto à margem esquerda da albufeira da Vigia e à Estrada Nacional (EN) 381, na freguesia e concelho de Redondo, do distrito de Évora. O enquadramento geográfico do Projecto é apresentado na Figura 1. 3 OBJECTIVOS E JUSTIFICAÇÃO DO PROJECTO O Campo de Golfe em estudo, é parte integrante do Empreendimento Turístico Parque do Redondo Golf and Lake Resort, cuja fracção urbana já se encontra totalmente licenciada e parcialmente implantada e em exploração. Este Empreendimento localiza-se na proximidade das margens da albufeira da Vigia. 1 Rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 2/2006, de 6 de Janeiro. 1

3 Localização da área de estudo Enquadramento Administrativo Estremoz ± Vila Viçosa BRAGANÇA Elvas Vila Viçosa Borba Estremoz Arraiolos BRAGA PORTO Redondo VISEU COIMBRA Área de Estudo Redondo CASTELO BRANCO Alandroal SANTARÉM PORTALEGRE LISBOA. ÉVORA BEJA SETÚBAL Évora FARO Limite de Concelho Limite de Freguesia Redondo Alandroal Évora ± Área de estudo Reguengos de Monsaraz Reguengos de Monsaraz Extracto da Carta Militar de Portugal, Esc. 1/ , folha n.º 6 (1989), IGeoE. Origem das coordenadas rectangulares: Ponto fictício (unidades em metros) Área de Estudo Área do Projecto Limite de Concelho Limite de Freguesia Sítio Classificado PTCON Guadiana/Juromenha Mourão Portel Albufeira da Vigia / Km Extracto da Carta Militar de Portugal, Esc. 1/25 000, folha n.º 50 (1970), 51 (1965), 61 (1969), e n.º 62 (1965), IGeoE. Origem das coordenadas rectangulares: Ponto fictício (unidades em metros) /25000 Zona de Protecção Especial PTZPE005 - Mourão/Moura/Barrancos Estudo de Impacte Ambiental do Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort - Figura 1 - Enquadramento da Área de Estudo 1 Km

4 O Parque do Redondo Golf and Lake Resort tem como objectivo a criação de um conjunto de espaços e infra-estruturas que proporcionem as actividades turísticas, de recreio e de lazer de qualidade, numa região cujo enquadramento paisagístico e geográfico se apresenta como extremamente favorável, beneficiando, para o efeito, da presença próxima da albufeira da Vigia e da existência de um Campo de Golfe, alvo do presente Estudo. O Campo de Golfe será assim um dos vários e mais importantes atractivos do Parque do Redondo Golf and Lake Resort, sendo o mesmo considerado fundamental ao sucesso do Empreendimento Turístico na sua globalidade. Assim, o Empreendimento visa a criação de um espaço de estadia e lazer, integrando um tipo de turismo não ligado à orla litoral e não tão dependente das suas flutuações sazonais, concretizando os seguintes aspectos: Criar um campo de golfe de elevada qualidade, que se possa equiparar aos melhores campos em Portugal, atingindo, por mérito próprio, tanto o mercado nacional como o internacional; Desenhar o campo utilizando da melhor forma as características da paisagem natural existente; Conceber um projecto que se integre bem com o desenvolvimento residencial sustentável associado ao Projecto; Criar um projecto ambientalmente seguro, de fácil manutenção, garantindo simultaneamente uma utilização e gestão de recursos sustentável. A área do Parque do Redondo é apropriada para a criação de um projecto de Golfe de alta qualidade, dos quais se esperam importantes resultados destacando-se: A criação de um pólo turístico de qualidade, autónomo e funcionalmente organizado; A introdução, no espaço urbano, de um conceito de ruralidade, favorecendo um contacto íntimo com a paisagem e os valores naturais e ambientais; Preservação dos recursos agrícolas e protecção das áreas de sensibilidade ecológica; Optimização das potencialidades do território; Diversificação da estrutura económica do interior do Alentejo; 3

5 Criação de postos de trabalho, e contribuição para a melhoria das condições de vida da população. ANTECEDENTES O Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort foi alvo de um Estudo de Impacte Ambiental desenvolvido pela empresa Procesl Engenharia Hidráulica e Ambiental, Lda. entre Fevereiro de 200 e Fevereiro de 2006, tendo sido submetido a procedimento de Avaliação de Impacte Ambiental em Janeiro de No âmbito deste processo a Comissão de Avaliação concluiu pela desconformidade do EIA, emitida em Abril de 2008, por considerar que o estudo não atingiu os objectivos de AIA consagrados na legislação em vigor. 5 DESCRIÇÃO DO PROJECTO 5.1 ASPECTOS GERAIS O Projecto do Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort, submetido a Avaliação de Impacte Ambiental em fase de Estudo Prévio, possui 18 buracos que se estendem ao longo de uma área de cerca de 66 hectares. Esta área divide-se em duas parcelas, uma a leste (cerca de 38 hectares) e outra a oeste da Estrada Nacional n.º 381 (cerca de 28 hectares). Na parcela leste prevê-se a instalação de 11 buracos, enquanto os restantes sete buracos estão previstos para a parcela oeste. Para a parcela oeste, mais próxima da albufeira da Vigia, encontra-se previsto o Centro de Manutenção e o Club House, e para a parcela leste está previsto o Lago, ambos parte integrante do Projecto em análise. As restantes infra-estruturas que compõem o Empreendimento Turístico do Parque do Redondo e que correspondem a projectos associados ao Campo de Golfe, mas que não são avaliados no presente estudo, localizam-se no lado oeste da estrada mais próxima da albufeira da Vigia. Na Figura 2 apresenta-se a planta do Campo de Golfe. 5.2 LOGÍSTICA DA ÁGUA A logística da água para a rega do Campo de Golfe é um dos principais aspectos inerentes ao mesmo. Tendo em conta a importância da albufeira da Vigia para o abastecimento público e hidroagrícola, e também pelo facto de as disponibilidades de água na região serem frequentemente escassas, foi necessário estudar duas soluções para a captação de água para rega do Campo de Golfe.

6 BRAGANÇA BRAGA PORTO VISEU COIMBRA CASTELO BRANCO SANTARÉM LISBOA. PORTALEGRE ÉVORA SETÚBAL BEJA FARO Buraco Hole Metros Metres Out In Out Total Par EN381 Limite da Área de Estudo 10 Área do Projecto NPA (Nível Pleno de Armazenamento) da Albufeira da Vigia 11 Campo de Golfe Semi rough (rough: região de relva alta ou descuidada) Fairway (região de relva baixa; caminho entre o local de saída e o buraco) Greens (local de relva fina, cuidada, cortada rente ao solo, com altura média de mm, onde fica o buraco) Bunkers (bancos de areia que servem como obstáculo) Tees (ponto a partir do qual se bate a primeira pancada em cada buraco) Túnel 1 Centro de Manutenção Albufeira da Vigia Lago "Centrelines" (Linha de jogo) Caminhos de carro de Golfe Centro de Manutenção Projectos associados Componente urbana do Parque do Redondo Estrada Nacional (EN) 381 Fonte: Live Maps, 2008 Origem das coordenadas rectangulares: Ponto fictício (unidades em metros) ESCALA: 1/ Estudo de Impacte Ambiental do Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort Figura 2 - Planta do Projecto 200 m

7 A solução preferencial, passa por recorrer à água tratada na Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) de Redondo, sob a gestão da empresa Águas do Centro Alentejo, entidade com a qual foram encetados contactos, a fim de se obter informações sobre o funcionamento da ETAR, a fim de perceber a viabilidade da solução. Existe, no entanto, um possível condicionamento à utilização da água tratada oriunda da ETAR, por existirem pretensões adicionais, exteriores ao âmbito do Projecto, para utilização da mesma água. Como tal, a segunda opção, para captação de água para rega do Campo do Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort passa por recorrer à captação de água na albufeira da Vigia. A solução de captação de água para rega na albufeira da Vigia, funcionará sempre como uma solução alternativa e apenas no caso de não ser possível a utilização do efluente da ETAR por este estar comprometido para outros fins. Reforça-se que, caso se apresente como viável a solução onde se prevê a utilização da água tratada na ETAR de Redondo, para rega do Campo de Golfe, será esta a origem de água seleccionada para o Projecto em apreço. Para esta solução será necessário desenvolver posteriormente, um projecto de captação, transporte e armazenamento da água desde a ETAR até ao Campo de Golfe. 5.3 SISTEMA DE REGA O Campo de Golfe será equipado com um sistema de rega concebido para garantir as adequadas dotações de água necessárias às diferentes áreas do campo e, simultaneamente, evitando perdas desnecessárias, durante a rega. Para tal, disporá de um sistema de controlo e de sensores que permitirá a detecção das necessidades de água para rega e o accionamento da rega, apenas quando necessária. 5. SISTEMA DE DRENAGEM O sistema de drenagem do golfe terá como funções a manutenção do Campo em boas condições, a monitorização e quantificação da gestão do sistema de rega e a recolha e tratamento e/ou monitorização da água de drenagem. A estrutura do sistema de drenagem pretende fazer o escoamento de todas as zonas do Campo de Golfe, que serão acompanhadas por valas de recolha e condução dos pluviais, sendo os escoamentos naturais de drenagem respeitados sempre que possível. 5.5 LAGO O Lago previsto, possuirá três funções distintas: obstáculo de jogo; reservatório de compensação para o sistema de rega; e reserva de segurança para rega. Terá uma área de cerca de m 2 e armazenará um volume de cerca m 3, suficiente para garantir o abastecimento do sistema de 6

8 rega sem restrições durante seis dias, e com restrições durante dez a doze dias. A flutuação diária do nível de água, com consumos de ponta, será de cerca de 30 centímetros ao longo das 2 horas do dia. 6 CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE NA ÁREA DE INTERVENÇÃO DO PROJECTO O clima da região é de tipo continental, sub-tipo Alentejo oriental. A temperatura anual média do ar é de 15,6 C, registando-se as temperaturas mais altas em Julho e as mais baixas em Janeiro. O vento dominante é de Noroeste e raramente é muito forte. A precipitação anual média ronda os 612 milímetros, sendo o período de Outubro a Maio relativamente chuvoso. Ao nível da geologia a região integra-se numa unidade designada por Zona de Ossa Morena. A Formação de Ossa é composta por dois grupos de rochas metamorfizadas e intensamente dobradas. Na área em estudo não foram identificadas unidades de indústria extractiva, nem identificados elementos de especial interesse geológico/geomorfológico. Ao nível da geomorfologia, a área em estudo situa-se a cerca de seis quilómetros a oeste da importante Falha da Messejana e apresenta uma intensidade sísmica máxima de grau VIII. Relativamente à hidrogeologia a área de estudo situa-se na unidade hidrogeológica do Maciço Antigo. As captações subterrâneas da região caracterizam-se por caudais com valores medianos de produtividade entre 1 e 1,5 litros por segundo (l/s), pelo que em exploração deverão apresentar caudais entre 0,5 e 0,75 l/s. Na área directa do Projecto não foram identificadas captações de água subterrânea. Numa faixa de dois quilómetros em redor da área de estudo identificaram-se 17 captações de água subterrânea. As captações de abastecimento público mais próximas localizam-se a cerca de 12,5 quilómetros (km) da área de estudo. Em termos de vulnerabilidade à poluição a área de estudo apresenta uma vulnerabilidade baixa e variável por se tratar de um sistema hidrogeológico em rochas fissuradas. A nível dos recursos hídricos superficiais a hidrologia área de estudo localiza-se na bacia hidrográfica do rio Guadiana, e é constituída por sete bacias hidrográficas que drenam uma área total de 2,75 km 2, directamente para a albufeira da Vigia. A barragem da Vigia, concluída em 1981, localiza-se na ribeira do Vale do Vasco, possui uma capacidade de armazenamento total de decâmetros cúbicos e tem como usos principais o abastecimento de água para consumo humano (concelho do Redondo) e para rega (aproveitamento hidroagrícola da Vigia, que beneficia actualmente uma área de hectares). A avaliação da qualidade da água da albufeira da Vigia, à qual afluem todas as linhas de água existentes na área de estudo, permite concluir que os valores da concentração de manganês, fenóis, carência química de oxigénio, carência bioquímica de oxigénio ao fim de cinco dias, azoto Kjeldahl e azoto amoniacal, evidenciam a afluência de cargas poluentes à 7

9 albufeira. Este facto é também confirmado pela contaminação microbiológica verificada à superfície na massa de água. Assim, conclui-se que a água da albufeira da Vigia evidencia alguma degradação comparativamente aos valores consignados no Decreto-Lei n.º 236/98, de 1 de Agosto de 1998, relativos à produção de água para consumo humano. A análise dos valores médios de fósforo total, de clorofila-a e de oxigénio dissolvido permitiu classificar como avançado o estado em que se encontra a albufeira em termos de carga de nutrientes e desenvimento de algas, apesar dos valores de oxigénio dissolvido serem, em média, superiores ao valor limite estabelecido para o correspondente nível de nutrição/produtividade. Relativamente às principais fontes de poluição existentes na envolvente da área de estudo, verifica-se que estas se referem às descargas de instalações pecuárias, industriais, de águas residuais domésticas tratadas nos sistemas de tratamento dos aglomerados populacionais, bem como, à poluição de origem difusa resultante da actividade agrícola. Na área de estudo dominam os solos dos complexos de Litossolos dos Climas de Regime Xérico, Solos Mediterrâneos, Pardos, de Materiais Não Calcários e Solos Mediterrâneos, Vermelhos ou Amarelos, de Materiais Não Calcários, abrangendo estas tipologias cerca de 83% da área de estudo. Os solos dominantes pertencem à classe E, correspondentes a solos com limitações muito severas, riscos de erosão muito elevados, não susceptíveis de utilização agrícola, severas a muito severas limitações para pastagens, matos e exploração florestal ou servindo apenas para vegetação natural, floresta de protecção ou de recuperação ou não susceptível de qualquer utilização. Em termos dos usos actuais do solo, na área de estudo predomina o uso silvo-pastorícia, referente a montado de azinheiras com sub-coberto de pastagens ou de matos que, conjuntamente ocupam cerca de 70% da totalidade da área de estudo. Na área de estudo o principal instrumento de gestão territorial em vigor corresponde ao Plano de Ordenamento da Albufeira da Vigia (POAV) aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 50/98, de 20 de Abril que estabelece as regras de utilização do espaço na albufeira da Vigia e respectiva envolvente, abrangendo a totalidade da área de estudo. Em termos do zonamento, ocorrem na área de estudo zonas pertencentes à Rede de Protecção e Valorização Ambiental, à Reserva Agrícola Nacional (RAN), Zona Mista, Zonas Protegidas (Reserva Ecológica Nacional REN) e Zonas Concessíveis para Pesca Desportiva. De acordo com o regulamento do POAV: nas áreas de protecção e valorização ambiental as funções de protecção, recuperação e valorização ambiental deverão prevalecer sobre as funções produtivas; nas áreas da RAN a ocupação e o uso do solo regem-se pelo disposto na legislação aplicável; a zona mista pode incluir uma unidade hoteleira, um campo de golfe, outras instalações desportivas descobertas e outros alojamentos; nas zonas protegidas são interditos actos e actividades associados ao recreio e ao desporto e ainda quaisquer outros actos ou actividades susceptíveis de prejudicar de forma grave a tranquilidade e as condições de reprodução, alimentação 8

10 ou abrigo da fauna selvagem. Em termos de condicionantes, ocorrem na área de estudo, as seguintes servidões e restrições de utilidade pública: áreas de montado de sobro e azinho, áreas afectas ao Domínio Público Hídrico, à EN381, à RAN e à REN e a uma linha eléctrica e uma conduta de abastecimento de água. Relativamente à ecologia, ocorrem na área de estudo nove habitats/biótopos: albufeira da Vigia; montado com sub-coberto de pastagens; montado com sub-coberto de matos; pastagens com árvores do tipo azinheira, sobreiro ou carvalho dispersas; pinhal; povoamento florestal misto de pinheiro-manso e árvores do tipo azinheira, sobreiro ou carvalho; zonas de depósito de sedimentos transportados por águas correntes e zonas artificiais. Os montados com sub-coberto de pastagens ou de matos ocupam cerca de 70% da área de estudo, sendo que o sub-coberto de pastagens é maioritario. Em termos de vegetação, a região da área de estudo inclui-se no território dos carvalhais de folha rija e perene. Os azinhais, que outrora cobriam a maior parte desta região, foram sendo substituídos por tipos de vegetação, devido a actividades humanas. Da mesma forma, nas linhas de água não se verifica a ocorrência de verdadeiras formações de vegetação característica das margens e respectiva área inundável. Relativamente à fauna, ocorrem na área, seis espécies de anfíbios e oito de répteis, todas com estatuto de conservação de Pouco Preocupante. No grupo das aves ocorrem 66 espécies, representando este número uma riqueza específica elevada no contexto nacional; e no grupo dos mamíferos, 16 espécies. Numa análise global, considera-se que a área estudada se encontra marcada pela acção humana, sendo de salientar os impactes provocados pela agricultura e pastoreio, que conduziram à depleção da vegetação natural em áreas de montado. Em termos de património cultural são muito escassos os topónimos identificados no interior da área de estudo. Topograficamente, são visíveis locais particularmente sugestivos de uma ocupação humana arcaica, sobretudo alguns pequenos relevos ribeirinhos. A Carta Arqueológica do concelho do Redondo constitui o documento síntese fundamental para a arqueologia do município. Assim, a pesquisa bibliográfica permitiu traçar um enquadramento histórico para a área de estudo, que faculta uma leitura integrada dos achados decorrentes de trabalho de campo. No âmbito do trabalho de campo de prospecção arqueológica sistemática, foram relocalizados todos os registos bibliográficos documentativos de vestígios arqueológicos e de edificações de interesse arquitectónico ou etnográfico, anteriormente identificados. Assim, procedeu-se à relocalização das três ocorrências patrimoniais inventariadas no estudo de impacte ambiental anterior (duas de categoria arqueológica e uma de categoria etnográfica), não sendo reconhecidas alterações na caracterização ou estado de conservação das mesmas. Não foram identificados quaisquer vestígios arqueológicos inéditos e apenas foi identificado um elemento etnográfico que não consta do referido estudo (Poço da Sapatoa). 9

11 Relativamente aos indicadores sociais a caracterização permitiu aferir que a freguesia de Redondo possui cerca de seis mil habitantes, sendo assim a mais povoada do concelho de Redondo, que possuía um total de habitantes, em De acordo com o último Recenseamento Geral da População (Censos 2001) a densidade populacional da freguesia e concelho de Redondo era de 19,6 e 19,2 habitantes por quilómetro quadrado, respectivamente. Entre os dois últimos censos (1991 e 2001), o concelho de Redondo, registou uma diminuição de população, de 8,3% e a freguesia de Redondo perdeu cerca de 3,8% da sua população residente. Ao nível das classes etárias, verifica-se uma população envelhecida, face aos valores de Portugal continental. A população sem qualquer qualificação académica, quer ao nível da freguesia de Redondo, quer ao nível do concelho, é predominante. A qualificação académica adquirida por maior número de indivíduos, em todos os níveis analisados, é o 1.º Ciclo do ensino básico. A taxa de actividade da população do concelho de Redondo, de 5,1%, é bastante reduzida e a taxa de desemprego, de 7%, elevada. Nas actividades económicas é o sector terciário que, em todos os níveis, emprega o maior número de indivíduos, destacando-se a percentagem de 60,1% na região do Alentejo. O sector primário consiste no sector menos empregador, em qualquer dos níveis analisados, sendo contudo, na freguesia e concelho de Redondo que se registam as maiores percentagens empregadoras, relativamente à região do Alentejo e território continental. No final de 2006, o concelho de Redondo tinha 88 empresas, menos de 1% das empresas da Região Alentejo, representando neste concelho a agricultura, produção animal, caça, silvicultura e pesca, cerca de 29,1 % das empresas. A paisagem da área de estudo caracteriza-se sobretudo pelos declives pouco acentuados, manifestos numa planície de relevo suave e ondulado. É uma área onde as perturbações humanas, se manifestam essencialmente pela exploração agrícola, sendo o factor principal de degradação a sobre-exploração dos sistemas naturais aqui existentes (azinhais). Estas acções moldaram necessariamente a paisagem e contribuíram para a situação a que actualmente se assiste, e que consiste numa matriz de montado de onde sobressaem parcelas de ocupação distinta, nomeadamente os olivais ou as referentes aos cursos de água, que desempenham um papel relevante como elemento estruturante e focalizador da paisagem. A paisagem da área de estudo apresenta-se, de uma forma geral, com média qualidade visual. No entanto, onde o suave declive permite, torna-se possível admirar, pontualmente, traços de harmonia paisagística. No seu conjunto, trata-se de uma paisagem com reduzida expressão ao nível da visibilidade. Apresenta um parco sistema de vistas, assumindo visibilidades apenas a partir da EN 381 que atravessa a área de estudo. Relativamente à gestão de resíduos, o concelho do Redondo é abrangido pelo sistema de gestão de resíduos da empresa intermunicipal (EIM) GESAMB - Investimentos Ambientais no Alentejo, EIM. Esta empresa é responsável pela exploração de um aterro sanitário, um centro de triagem, quatro estações 10

12 de transferência e sete ecocentros. O sistema de gestão de resíduos gerido pela GESAMB abrange cerca de habitantes numa área de 6 00 km 2. A recolha da fracção indiferenciados, é da responsabilidade do município de Redondo, sendo transportados posteriormente para uma estação de transferência da GESAMB, em Borba. Da estação de transferência os resíduos são encaminhados, pela GESAMB, para o aterro sanitário de Évora, cuja gestão e exploração é também da sua responsabilidade. A cargo da GESAMB fica ainda a recolha, triagem e encaminhamento para reciclagem, através da Sociedade Ponto Verde, de todos os resíduos sólidos urbanos recicláveis, recolhidos selectivamente e posteriormente triados, na estação de triagem de Alfarrobeira, em Évora. A fonte poluente que potencialmente mais influi na qualidade do ar da área em estudo, é o tráfego rodoviário, embora mesmo este tenha uma baixa intensidade. Não existem fontes de poluição industrial com relevância na área de estudo. Os dados de qualidade do ar disponíveis para a estação de Terena (a cerca de 16 km da área de estudo) não revelaram, no ano de 2005, qualquer não conformidade com os limiares legislados. Tendo em conta o enquadramento e as características da área de estudo, não se espera que existam problemas associados à qualidade do ar, já que se trata de uma área marcadamente rural e com uma densidade populacional bastante reduzida. Em termos de ambiente sonoro, verifica-se que, na área de estudo, não existem fontes de ruído significativas. Do levantamento dos receptores sensíveis e das fontes ruidosas existentes, surge como principal fonte de ruído o tráfego rodoviário, ainda que sem grande expressão. A circulação de veículos, na EN 381, entre Montoito e Redondo, é a que merece referência, atendendo a que é uma via rodoviária importante ao nível regional que atravessa a área de estudo. 7 AVALIAÇÃO DOS IMPACTES AMBIENTAIS DO PROJECTO 7.1 ACTIVIDADES GERADORAS DE IMPACTES As principais actividades potencialmente geradoras de impacte ambiental são: Construção do Projecto: instalação e funcionamento de estaleiros; movimentação de terras, instalação de edificações temporárias, depósito temporário de terras e materiais, entre outros; transporte de materiais diversos e circulação de pesados; perturbações de trânsito, nomeadamente ao nível da EN 381, devido à entrada e saída de veículos, afectos à obra, nesta via; movimentação de pessoas, máquinas e veículos; recuperação e integração paisagística do Campo de Golfe bem como das restantes áreas intervencionadas. Exploração e Manutenção do Projecto: existência de um Campo de Golfe no concelho do Redondo e junto à albufeira da Vigia; utilização do Campo de Golfe para actividades 11

13 7.2 IMPACTES Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort desportivas; aumento do tráfego nas vias de acesso ao Campo de Golfe, com especial destaque para a EN 381; consumo de recursos necessários à exploração do Campo de Golfe; produção de resíduos pelo normal funcionamento do Campo de Golfe; criação de postos de trabalho e de riqueza pela exploração do Campo de Golfe; acções de manutenção do Campo de Golfe. Ao nível do clima, na fase de construção registar-se-ão alterações microclimáticas, nomeadamente um aumento da temperatura do ar e diminuição da humidade do solo. Tratam-se de impactes localizados, reversíveis e pouco significativos. Na fase de exploração, verificar-se-á um aumento da humidade relativa do ar no Campo de Golfe e nas suas imediações, que será positivo, especialmente no Verão, de magnitude moderada, certo, será permanente e irreversível. Como consequência, verificar-se-ão condições propícias para um aumento da nebulosidade, o que representará um impacte positivo no Verão e negativo no Inverno, ambos, no entanto, localizados e pouco significativos. As operações de escavação e de aterro, para a modelação do terreno, constituem um impacte negativo no meio geológico e na geomorfologia, pois conduzem à alteração e ocupação irreversível de formações geológicas, estendendo-se estes efeitos durante a fase de exploração. Considera-se um impacte negativo, mas pouco significativo. A preparação dos terrenos provocará um aumento significativo da erosão do solo, tanto por arrastamento pelo escoamento superficial, o que se constitui como um impacte negativo, certo, imediato, irreversível, temporário, directo, minimizável, de âmbito local e pouco significativo. Durante a fase de construção, verificar-se-á também um aumento de áreas impermeabilizadas e a compactação dos terrenos, sobretudo nas áreas de estaleiro e dos acessos. Considera-se um impacte negativo, significativo devido à expressão da área a intervencionar, temporário, provável, directo, imediato, em parte reversível e minimizável e de âmbito local. Na fase de exploração, manter-se-ão os impactes resultantes da artificialização das formas, devido à presença do Campo de Golfe e à própria modelação do terreno no Campo de Golfe. Estes impactes consideram-se negativos, mas pouco significativos. Relativamente à hidrogeologia a construção do Projecto repercutir-se-á em alterações no sistema hidrológico subterrâneo, nomeadamente na alteração das condições de infiltração e na alteração da sua qualidade. Tendo em conta a reduzida dimensão das áreas a impermeabilizar e os procedimentos inerentes à aplicação de adubos e pesticidas, considera-se que estes impactes são negativos, mas pouco significativos. No que aos recursos hídricos superficiais diz respeito, a fase de construção envolverá operações que conduzirão a fenómenos de erosão e induzirão alterações nos processos hidrológicos, nomeadamente no 12

14 que se refere à infiltração e ao escoamento de superfície, podendo determinar uma redução da infiltração e um aumento do escoamento superficial. Estes impactes serão pouco significativos, tendo em conta as características de precipitação e de escoamento da área de estudo. No que se refere ao potencial risco de poluição das águas superficiais por nutrientes (decorrentes da instalação dos relvados do golfe), se a carga de nitratos afluente às massas de água superficiais, com particular destaque para a albufeira da Vigia, for significativa, poderá contribuir para a ocorrência (ou agravamento) dos processos de eutrofização que já se verificam. Atendendo a que a aplicação de fertilizantes obedecerá sempre a critérios de dosagem adequada, tendo em consideração as características do solo e o estado de desenvolvimento das espécies herbáceas, bem como ao facto de que as operações de sementeira e plantação apenas serão efectuadas quando todo o sistema de rega estiver operacional e face a condições meteorológicas favoráveis, considera-se que a probabilidade de ocorrência deste impacte é reduzida. Também, a utilização e manutenção de diversa maquinaria no local da obra, a utilização de substâncias tóxicas ou perigosas e a produção de resíduos, são acções susceptíveis de originar impactes negativos sobre as linhas de água. Estes impactes não serão significativos se forem adoptadas as medidas de gestão adequadas em fase de obra, como se encontra previsto ao nível das medidas de minimização. Para a fase de exploração, os principais impactes sobre os recursos hídricos superficiais prendem-se com a gestão da água no campo de golfe. Como tal, procedeu-se a uma análise sobre as disponibilidades de água, tendo em conta a sua origem, as águas tratadas na ETAR do Redondo. A análise efectuada, anterior ao conhecimento da existência de outra pretensão para a utilização desta água, permitiu concluir que existem condições, quer em termos qualitativos, quer em termos quantitativos, para a adopção de tal solução. Globalmente, considera-se que os potenciais impactes sobre a qualidade das massas de água superficiais decorrentes da utilização de águas residuais tratadas na rega do Campo de Golfe serão positivos, em função da diminuição das cargas poluentes descarregadas nas massas de água e da redução dos quantitativos de fertilizantes a aplicar. Esses impactes terão uma magnitude variável e poderão, a nível regional, ser considerados como significativos. No caso de não ser viável a utilização de água tratada da ETAR do Redondo, refere-se que, no regime normal de rega do campo de golfe, a maior percentagem de água consumida, comparativamente ao volume útil armazenado na albufeira, será de 3,5%, que na rega em regime de escassez será de 2,2%. A representatividade do consumo associado à rega do campo de golfe, relativamente a todos os outros consumos, bastante reduzida, nomeadamente quando se estabelece a comparação com os valores inerentes ao consumo de água na agricultura. Face aos valores obtidos, considera-se que este consumo terá um impacte negativo nas disponibilidades da albufeira da Vigia, com magnitude reduzida, e poderá a nível regional, ser considerado como não significativo. 13

15 1 Campo de Golfe do Parque do Redondo Golf and Lake Resort Os impactes na qualidade da água, associados à exploração do Projecto em análise, estão relacionados, no essencial, com a descarga das águas de drenagem do Campo de Golfe. Os compostos utilizados para a manutenção dos relvados podem constituir-se como fontes de poluição dos meios hídricos, caso não sejam aplicados correctamente. Atendendo a que, actualmente, a prática de gestão dos campos de golfe, é o controlo cada vez mais apertado da aplicação de fertilizantes e pesticidas, a poluição das águas por estes compostos será de considerar, à partida, como um impacte de baixa probabilidade de ocorrência. Atendendo a isto, bem como ao facto de que serão utilizadas plantas bem adaptadas às condições dos solos e do clima da região e que serão implementados os procedimentos adequados de exploração, previstos no âmbito de um Sistema de Gestão Ambiental, considera-se que os potenciais impactes sobre as massas de água superficiais, com destaque para albufeira da Vigia, resultantes da escorrência de compostos químicos utilizados no Campo de Golfe, devem ser considerados negativos, mas de reduzida magnitude, não significativos e passíveis de minimização. As actividades da fase de construção, conduzirão a perdas integrais ou graduais de solos e uma diminuição da qualidade destes. Tendo em conta os solos presentes na área de estudo e as medidas de gestão ambiental de obra previstas, considera-se que estes impactes serão pouco significativos, temporários, parcialmente reversíveis e minimizáveis. Na fase de exploração, o Campo de Golfe não compromete eventuais usos do solo futuros diferentes dos que se verificarão com a exploração do Projecto. O melhoramento das condições do solo, com vista ao aumento da sua produtividade e criação de um relvado de qualidade, é um impacte positivo. A potencial contaminação dos solos dependerá das práticas de gestão adoptadas para o Campo de Golfe, no que ao uso de pesticidas e adubos diz respeito. Relativamente à análise conformidade do Projecto com os instrumentos de gestão territorial em vigor na área de estudo, verifica-se que o Campo de Golfe se distribui por áreas de: Zonas para actividades e equipamentos; Rede de Protecção e Valorização Ambiental; e Áreas da Reserva Agrícola Nacional, de acordo com o zonamento estabelecido no POAV. O Projecto é compatível com as regras de utilização destes espaços, sendo que para a RAN, será necessária a emissão de declaração de interesse do Campo de Golfe para o Turismo. Relativamente às condicionantes estabelecidas no POAV, o Campo de Golfe sobrepõe-se a áreas de Montado de sobro e azinho, RAN e REN (Zonas ameaçadas pelas cheias e Áreas com riscos de erosão). Uma vez que não se prevê o abate de azinheiras e/ou de sobreiros para a implantação do Projecto, nem estão projectadas edificações, o Projecto encontra-se conforme, nas áreas de montado. Para que a compatibilidade do Campo de Golfe com a REN seja possível, terá de se proceder ao respectivo pedido de autorização. Em termos do Domínio Público Hídrico, verifica-se que a construção do Lago, terá de ser sujeito a licenciamento específico junto da Administração de Região Hidrográfica do Alentejo. Tendo em conta a necessidade de atravessamento

16 da EN 381 por um dos caminhos projectados, terá de se proceder ao necessário pedido de autorização junto das Estradas de Portugal. Para a concretização deste caminho será ainda necessário ter em atenção a presença de uma conduta de abastecimento de água. Os habitats mais afectados pela construção do Campo de Golfe cuja afectação se repercutirá para a fase de exploração, correspondem aos montados. No entanto, tendo em conta a dimensão da área total a afectar e ao facto de se prever a manutenção dos exemplares de quercíneas existentes, estes impactes são considerados pouco significativos. Os impactes sobre a flora e vegetação decorrentes da fase de construção do Projecto, serão sobretudo os que resultarão das acções de mobilização do solo, de decapagem, da execução do sistema de drenagem, da instalação e operação de estaleiro e da circulação de maquinaria afecta à obra, que irão provocar a destruição do coberto vegetal em cerca de 22 ha, alterações pontuais e temporárias do coberto vegetal na envolvência, provável alteração da composição florística e compactação dos solos e eliminação do coberto vegetal nas zonas onde ocorrerá movimentação de maquinaria. Uma vez que o Projecto prevê a manutenção das azinheiras presentes (aproximadamente 30 na área de intervenção), a destruição do coberto vegetal restringirse-á ao sub-coberto, pelo que se considera um impacte negativo, mas com pouco significado. Nas áreas das unidades com maior valor conservacionista existentes na área de estudo, montado de azinheira e vegetação ribeirinha, não intervencionadas, serão esperados impactes positivos, pela redução da pressão antrópica a que têm sido sujeitas. Durante a fase de exploração do Campo de Golfe, prevê-se que não ocorram impactes sensíveis sobre a flora e vegetação local. Os principais impactes sobre a fauna, na fase de construção, serão os resultantes da destruição e/ou substituição de biótopos, conjuntamente com a perturbação causada pela obra. Na fase de exploração, manter-se-á o efeito de substituição de alguns dos biótopos. Tendo em conta que não se prevê o abate de azinheiras, o montado existente na área poderá manter as suas funções de suporte à fauna, pelo que se considera um impacte negativo, mas pouco significativo. O surgimento de um novo biótopo, associado à criação do lago, poderá trazer impactes positivos para alguns grupos da fauna. Considerando as quatro ocorrências patrimoniais inventariadas, verifica-se a existência de uma situação particularmente sensível, designada por Corujeira (cerâmicas e laje de xisto afeiçoada em terreno de lavoura), cuja sobreposição com o Projecto resulta num impacte negativo, directo, irreversível e significativo. A afectação das ocorrências Casinha da Pólvora e Poço da Sapatoa poderá resultar da respectiva demolição, devida à incompatibilidade de enquadrar a sua manutenção nas infraestruturas e desenvolvimento cénico do projecto. Em ambos os casos as acções resultam num impacte negativo, directo, irreversível, mas pouco significativo, devido ao reduzido valor patrimonial das ocorrências em causa. Não são ponderados quaisquer impactes resultantes da implementação do Projecto para as restantes ocorrências identificadas. 15

17 Considera-se que ao nível da sócio-economia o Projecto apresentará um conjunto de mais-valias de valor considerável, permitindo a recuperação, de forma ambientalmente enquadrada, de uma área com características especialmente adequadas à exploração turística, actualmente abandonada em termos agrícolas. Salienta-se ainda a importância do Projecto a nível regional, pela promoção e diversificação da oferta turística da Região, atraindo para o concelho de Redondo, população com elevado poder de compra. Haverá algumas afectações negativas, de significado reduzido, fundamentalmente durante a fase de construção mas que serão, claramente, compensadas pelas positivas, mesmo nessa fase, pela geração de emprego (criação de 12 a 15 postos de trabalho permanentes) e revitalização do tecido económico do concelho. O montante global de investimento envolvido no Projecto em apreço é de aproximadamente 3,5 milhões de euros, o que se traduz num impacte positivo significativo para a soció-economia do concelho e região. Os impactes da fase de construção sobre a paisagem, apresentam reduzida magnitude e significado, provocando desorganização visual e funcional resultante da presença de elementos estranhos à paisagem, redução da aprazibilidade resultante do aumento de poeiras no ar e sobre a vegetação, diminuição da qualidade visual e alteração do carácter da paisagem, decorrente da introdução de elementos estranhos à paisagem. Na fase de exploração, não se considera que haja a introdução de novos elementos na paisagem, e por isso, não se pode dizer que venha a ocorrer um processo de adaptação da paisagem a uma nova realidade, pelo que se continuará a sentir a aprazibilidade actual da paisagem. Os impactes associados à gestão de resíduos dependem das quantidades, condições de armazenagem temporária, capacidades de valorização e tipologia dos destinos finais, a estabelecer para os diferentes tipos de resíduos, nas diferentes fases do Projecto. Na fase de construção, serão produzidos resíduos de diferentes tipologias, incluindo resíduos classificados como perigosos. Os impactes associados serão significativos e de magnitude elevada, de âmbito regional e permanentes, no caso de a sua deposição não ser feita de forma técnica e ambientalmente adequada, mas minimizáveis pela adopção de práticas correctas de gestão de resíduos. Na fase de exploração serão gerados resíduos equiparáveis a Resíduos Sólidos Urbanos provenientes da área comercial e dos serviços administrativos ou actividades cuja produção diária e fracção valorizável se prevê que seja significativa, bem como uma grande diversidade de resíduos das lojas e espaços comerciais, alguns dos quais com características de perigosidade. A gestão sustentável dos resíduos, através de práticas ambientalmente e energicamente mais eficazes, permitirá reduzir os impactes directos e indirectos no ambiente e no sistema de gestão de resíduos da área de influência do Projecto. Os impactes sobre a qualidade do ar verificar-se-ão apenas na fase de construção do Projecto e estarão associados sobretudo às emissões de partículas e outros poluentes como o monóxido de 16

18 carbono, os óxidos de azoto e o dióxido de enxofre. A emissão de poeiras é originada pelas actividades de limpeza e desmatação do terreno, pelas escavações e movimentações de terras e pelo funcionamento e circulação de máquinas e veículos afectos à obra. Os outros poluentes têm origem na movimentação de veículos e máquinas. Tratam-se de impactes negativos pouco significativos, por um lado, devido à praticamente inexistência de receptores sensíveis na envolvente mais próxima do local de obra, e por outro, devido à existência de aglomerados populacionais numa envolvente mais alargada não passíveis de serem significativamente ser afectados pela circulação de veículos pesados. São assim impactes de magnitude reduzida, certos, temporários, imediatos, reversíveis e minimizáveis. Não se prevêem quaisquer impactes significativos na qualidade do ar associados à fase de exploração. Tendo em conta as características da área de intervenção, o reduzido número de receptores sensíveis, e a natureza dos trabalhos associados à fase de construção do Campo de Golfe do Redondo, considerase que os eventuais impactes acústicos na fase de obra, serão pouco significativos, localizados, temporários e reversíveis, cessando após a conclusão dos trabalhos. Para a fase de exploração do Projecto, não são esperadas actividades geradoras de ruídos, além da circulação de veículos no acesso ao campo de Golfe, pelo que os impactes são considerados reduzidos a nulos e localizados. Os impactes da fase de desactivação do Projecto dependerão da forma como esta se vier a processar. Na fase de desactivação, e tendo em conta que cessará a rega do Campo de Golfe, os factores climáticos alterados pela exploração do Projecto, voltarão aos seus parâmetros actuais. Para um cenário de desactivação onde se proceda à remoção das infra-estruturas, os impactes nos solos, nos habitats, na qualidade do ar, no ambiente sonoro e na paisagem serão em tudo semelhantes aos identificados para a fase de obra. A remoção das infra-estruturas indutoras de impermeabilização e que comprometem outros usos do solo, acarretarão impactes positivos. Em termos geológicos, hidrogeológicos e geomorfológicos, a fase de desactivação originará impactes semelhantes aos da fase de construção, com excepção, dos provocados pelas operações de escavação e de aterro, que conduziram a alterações e ocupações irreversíveis de formações geológicas. O cenário de abandono das infra-estruturas poderá também acarretar impactes negativos ligeiros sobre os solos, caso permaneçam no terreno equipamentos ou produtos passíveis de gerar fenómenos de contaminação. Neste cenário os biótopos recuperarão o seu estado natural progressivamente, e é expectável que se observem alterações graduais na paisagem, pela colonização do espaço por espécies autóctones. 17

19 Os impactes sobre o Património na fase de desactivação do Projecto, caso se realizem acções com vista à reposição original (actual ou equivalente) das condições biofísicas do terreno, serão em tudo semelhantes aos já descritos para a fase de construção. Caso a desactivação do Projecto consista no abandono do Campo, não são esperados impactes sobre o património. Num cenário, de desactivação do Campo de Golfe, cessarão os impactes positivos identificados, com destaque para atractividade turística, o emprego e para as actividades económicas em geral. Igualmente, cessaria o tráfego decorrente do acesso à área, o que beneficiaria a circulação rodoviária nas imediações, considerando-se o mesmo, pouco significativo. Na fase de desactivação, considerando o cenário de remoção integral de todas as infra-estruturas, verificar-se-á a produção de resíduos resultantes do desmantelamento das infra-estruturas devendo à data ser implementado um Plano de Gestão de Resíduos, de modo a minimizar os impactes negativos desta fase. 8 PRINCIPAIS MEDIDAS DE MINIMIZAÇÃO Uma vez que, actualmente, o Projecto apenas se encontra concebido a nível de Estudo Prévio, é proposto que, ao nível da concepção da versão final do Projecto de Execução, sejam definidos alguns aspectos, tendo por objectivo a melhor sustentabilidade ambiental do Campo de Golfe. Estes aspectos prendem-se com a concepção do projecto de abastecimento de água a partir da ETAR do Redondo e concepção do sistema de drenagem de forma a evitar a sua descarga na albufeira da Vigia, entre outros. Os principais impactes decorrentes deste Projecto terão lugar na fase de construção sendo, portanto, nesta fase, que se concentram as principais medidas de minimização propostas. Para esta fase encontra-se prevista a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, no qual se encontram definidas todas as medidas que deverão ser acauteladas e que minimizam os impactes negativos das obras. As medidas previstas englobam aspectos diversificados como a prevenção de acidentes ambientais, de fenómenos erosivos, emissão de poeiras e ruído, salvaguarda do património, correcta gestão de resíduos, entre outros. Para a fase de exploração do Projecto encontra-se prevista a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental, no qual estejam integradas as principias medidas de gestão de todo o campo, com especial destaque para a gestão da rega, de utilização de pesticidas e fertilizantes e gestão de resíduos. Encontra-se ainda previsto um programa de monitorização para as fases de construção e de exploração do Projecto. 18

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