PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES PORTADORES DE FEBRE REU- MÁTICA EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO DO PAJEÚ

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1 1 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE PACIENTES PORTADORES DE FEBRE REU- MÁTICA EM UM MUNICÍPIO DO SERTÃO DO PAJEÚ EPIDEMIOLOGICAL PROFILE OF PATIENTS WITH RHEUMATIC FEVER IN A CITY IN THE HINTERLAND OF PAJEÚ Rednaelly Forentino de Pádua¹; Saulo Bezerra Xavier 1* ¹Faculdade de Integração do Sertão, Serra Talhada - PE RESUMO A febre reumática (FR) é uma doença inflamatória, sistêmica, deflagrada pelo agente infeccioso Streptococcus b- hemolítico do grupo A, que ocorre em pessoas geneticamente predispostas. Apesar da reconhecida redução da incidência da FR nas últimas décadas nos países desenvolvidos, ela permanece como um grande problema de saúde pública no Brasil. O município de Triunfo PE foi considerado pelo Jornal do Commercio do mesmo estado como uma das cidades do Sertão do Pajeú com mais registros de pacientes com FR e Cardiopatia Reumática Crônica, sendo este um dos motivos que despertou o interesse em realizar o estudo. Buscou-se a partir dai os portadores da patologia e suas variáveis, conhecê-los, compreender seus diagnósticos e desmistificar o uso da penicilina benzatina como principal medicamento no tratamento desta doença. O objetivo geral deste consistiu em traçar o perfil epidemiológico de pacientes portadores de FR nesse município. Os dados coletados mostraram que 58% são do sexo feminino, com idade media de 9,9 anos, sem prevalência de raça, 80% residentes em área urbana com margem de 38% com sistema de fossa e apenas 13% negam coleta de lixo. Dos entrevistados 62% possuem algum familiar também portador de FR e 25% possuem alguma cardiopatia. Sendo assim a FR varia de acordo com suas regiões, oscilando, basicamente em função da idade do indivíduo, de suas condições socioeconômicas, da qualidade dos serviços de saúde e dos fatores ambientais. Palavra chave: Febre Reumática. Cardiopatia. Penicilina Benzatina. ABSTRACT The Rheumatic Fever is an inflammatory disease, systematic, caused by the infectious agent Streptococcus b- hemolytic from group A, that occurs in genetically predisposal people. Although it has been a decrease of incidence in First World countries, in the last decades, it is still a huge public health issue in Brazil. The city of Triunfo was considered by Jornal do Commercio, from Pernambuco, as one of the counties of Sertão do Pajeú with highest number of patients diagnosed with RF and Chronic Rheumatic Cardiopaty, being this, one of the reasons that motivated the study. Were searched from then, the diagnosed patients and your variables, get to know them and understand their diagnoses and demystify the benzathine penicillin as the primary drug in the treatment of this disease. The aim of this work, is to delineate the epidemiological profile of patients with RF in this county. The data collected showed that 58% are female, with an average age of 9.9 years, with no race prevails, 80% live in urban areas with a margin of 38% with septic system and only 13% deny garbage collection. 62% of respondents had a family member also carrying RF and 25% have some heart disease. So the FR varies according to their regions and basically according to individual's age, socioeconomic status, quality of health services and environmental factors. Keyword: Rheumatic Fever. Cardiopaty. benzathine penicillin. *Autor para Correspondência: Saulo Bezerra Xavier. Rua João Luiz de Melo, nº Bairro Tancredo Neves. CEP: Serra Talhada PE. bezerra_xavier@yahoo.com.br. Fone

2 2 INTRODUÇÃO A Febre Reumática (FR) é uma doença inflamatória difusa, não supurativa, do tecido conectivo, que ocorre como complicação tardia pós infecção das vias aéreas superiores pelo estreptococo do grupo A de Lancefield (EAG). Comportase como afecção crônica com surtos agudos recorrentes. Trata-se de uma doença sistêmica que acomete caracteristicamente as articulações, a pele, tecidos subcutâneos, sistema nervoso central (SNC) e o coração, podendo levar a cardites graves e até ao óbito (DAJANI, 1999). A infecção causada por este patógeno acomete indivíduos de várias faixas etárias, porém é bastante comum em crianças. No Brasil a prevalência de FR é de 3 a 5% entre crianças e adolescentes com idades entre 5 e 15 anos (HILÁRIO, 2008). A principal causa da Cardiopatia Reumática Crônica (CRC) adquirida nos indivíduos menores de 20 anos é a FR, tornando-se responsável por elevados índices de morbidade e mortalidade. Embora não tenhamos dados epidemiológicos, sabe-se, por amostragens regionais, que a cada ano o número de casos de FR aumenta entre as populações mais carentes (GONÇALVES, 2001). No mundo, estima-se que, ainda hoje, ocorram a cada ano perto de novos casos de FR, determinando uma prevalência de mais de 15 milhões de casos de cardite reumática. Aproximadamente pessoas morrem todos os anos em consequência desta moléstia. Na América Latina, casos de FR aguda ocorrem anualmente. Os dados no Brasil são escassos. Em 2002, casos novos foram reportados (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE). Dados do Ministério da Saúde estimam uma prevalência de FR ao redor de 3% entre as crianças e os adolescentes, sendo responsável por 40% das cirurgias cardíacas no país. (COSTA; DOMICIANO; PEREIRA, 2009,p.606) A FR está praticamente extinta nos países desenvolvidos, mesmo assim ela continua sendo um problema de saúde pública no Brasil e varia de acordo com suas regiões, oscilando, basicamente, em função da idade do indivíduo, de suas condições socioeconômicas, da qualidade dos serviços de saúde e dos fatores ambientais (BARBOSA, 2009). Diante do disposto o objetivo geral deste artigo consiste em traçar o perfil epidemiológico de pacientes portadores de Febre Reumática no município de Triunfo PE. São também objetivos levantar o índice de pacientes acometidos pela Febre Reumática, na área de cobertura da Unidade de Saúde da Família 1 e zona rural do município, de acordo com variáveis como sexo, idade, raça, nível de escolaridade, tempo, manifestações clínicas da patologia e apresentar plano de trabalho para orientação preventiva e curativa para pacientes acometidos por febre reumática, no município.

3 3 Levando-se também em consideração o Jornal do Commercio do estado de PE, do dia 14 de agosto de 2012, dentro de uma série de reportagens em Expedições, Doenças Sem Fim está o artigo Corações Desperdiçados, onde retrata a triste situação que foi colocada a Cidade turística de Triunfo PE como uma das Cidades do Sertão do Pajeú com mais registros de casos de pacientes com FR e CRC. Por este motivo despertou-se o interesse em realizar este estudo, buscando de forma mais detalhada os portadores da patologia e suas variáveis, além de conhecê-los, compreender seus diagnósticos e o uso da penicilina benzatina como principal medicamento no tratamento desta doença. Apesar da reconhecida importância do problema e da existência de estratégias comprovadamente eficazes de prevenção e tratamento da faringoamigdalite estreptocócica, as ações de saúde desenvolvidas até hoje têm se mostrado insuficientes para o adequado controle da FR no Brasil, daí a necessidade máxima de ampliar estudos nesta área visando um município com esta problemática. METODOLOGIA Este artigo foi fundamentado através dos parâmetros de uma pesquisa descritiva e exploratória, que nos levou a um estudo quantitativo, visto que, o intuito deste foi levantar dados em que as variáveis fossem utilizadas para criação do perfil epidemiológico, buscando características de um grupo de portadores de uma patologia em comum, proporcionando-os uma forma de dissertar sobre o tema. Os critérios de Inclusão e Exclusão deste estudo são bastante claros, pois apenas os clientes devidamente cadastrados na USF I e portadores de Febre Reumática serão o grupo alvo da pesquisa. Inclusos também foram na pesquisa, os moradores da zona rural do município que são portadores de FR e CRC. E exclusos serão todos aqueles que, mesmo cadastrados, não forem portadores de FR e CRC Foi realizada uma busca ativa no Município de Triunfo - PE, mais especificadamente na área de atuação da USF I Dr. Artur Leal Diniz; bem como em algumas localidades da Zona Rural do mesmo Município, visando à captação de portadores da doença com alto grau de complexidade, dando assim ênfase aos resultados deste projeto. A coleta de dados foi realizada através de um questionário entregue aos portadores da doença ou aos seus responsáveis, este contou com uma série de perguntas relacionadas ao perfil do portador como sexo, idade, raça, nível de escolaridade, antecedentes familiares, assim como perguntas relacionadas à patologia como tempo de descoberta da doença, manifesta-

4 4 ções clínicas, tipo de diagnóstico utilizado, se tratamento e tempo decorrido, complicações e outros. A amostra da pesquisa contou com a colaboração de 40 portadores desta doença e aos responsáveis ou portadores foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, para assim podermos oficializar os dados coletados sem posteriores complicações éticas. Por se tratar de pesquisa envolvendo seres humanos, os preceitos éticos - legais, enunciados na Resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Saúde foram seguidos, garantindo o sigilo com relação à identidade e às informações. Os indivíduos que fizeram parte da pesquisa sofreram danos mínimos dentre eles o constrangimento em se auto declararem portadores de uma patologia. A pesquisa foi deliberada pela Instituição por meio da Carta de Anuência e aprovada pelo Comitê de Ética da Universidade Estadual de Pernambuco com protocolo nº Os dados obtidos foram analisados e contabilizados através do programa Microsoft Office Word 2007 e Microsoft Office Excel 2007, onde todos foram inclusos na pesquisa sem nenhum tipo de exclusão. Uma vez contabilizados, foi criado com os resultados o perfil epidemiológico almejado pelo projeto. RESULTADOS E DISCUSSÃO A principal causa de faringite bacteriana é o estreptococos do grupo A, atingindo principalmente crianças e jovens. Estima- se que a maioria das crianças desenvolva pelo menos um episódio de faringite por ano, dos quais 15% a 20% causados por estreptococos do grupo A e 80% por patógenos virais (BISNO, 1996). Variáveis constitucionais e ambientais influenciam no aparecimento da Febre Reumática, bem como a suscetibilidade familiar também é um elemento importante. Fatores como desnutrição, superpopulação e baixo nível socioeconômico predispõem à infecção pelo estreptococo e a subsequentes ataques reumáticos (BERTO- LETTI, 2004). A FR apresenta manifestações clínicas como cardite, coreia de Sydenham, poliartrite, eritema marginado, nódulo subcutâneo, febre, artralgia e achados laboratoriais, não sendo nenhum exame patognomônico da afecção. É o conjunto de achados que corrobora para o diagnóstico da FR (STOLERMAN, 2001). O Brasil manteve uma taxa de 0,15 por 100 mil casos no final da década de Em 2000, o número absoluto estimado de mortes decorrentes de doença cardíaca reumática no mundo foi de 332 mil, e os países em destaque foram China, Índia, Paquistão, Indonésia e Bangladesh, com mais de 10 mil mortes pela doença em

5 5 cada um deles no ano de 2002 (PROKO- POWITSCH, LOTUFO, 2005). O município de Triunfo por apresentar características climáticas semelhantes a estas regiões justifica a pesquisa e o elevado número de caso da FR, assim seguem os resultados da pesquisa de acordo com as variáveis estudadas e suas discussões. Gráfico 1- Incidência da FR de acordo com o sexo. 58% Verificou-se que a prevalência da FR nesta amostra ocorreu em 58% dos pacientes do sexo feminino. Na pesquisa realizada por Borges (2005) na Região do Acre e da Amazônia, regiões consideradas úmidas e propicia a infecções por estreptococos, ela relatou que também predominou-se o sexo feminino com 59,6% da amostra populacional estudada. Mesmo assim de acordo com Peixoto (2011) os dados obtidos estão em discordância com os dela, pois em sua pesquisa, ela afirma que não existe prevalência entre os sexos. 42% Masculino Feminino Gráfico 2- Incidência da FR de acordo com a idade. 55% Dentre os entrevistados 55% se encontra com mais de 20 anos, entretanto 100% relataram que possuíam média de idade, na ocasião do surto, de 9,9 anos (variação de 3 a 15 anos). Autores como Peixoto (2011) e Spina (2008) afirmam que a FR é uma doença que predomina na idade pediátrica, entre 5 a 15 anos, sendo a media de idade de 10 anos. Apenas em 20% dos casos ocorre em adultos. É muito rara antes dos três anos e depois dos 23 anos. Gráfico 3- Incidência da FR de acordo com a raça. De acordo com a pesquisa, observou-se que não há predomínio de cor entre os portadores de FR, dentre eles 60% são pardos, 37% são brancos e apenas 3% são negros. 37% 7% 3% 38% 60% Menor que 20 anos Pardo Branco Negro É notável que em termos de números apenas uma pessoa dentro da amostra

6 6 de 40 é negra. Não podemos afirmar que existe alguma correlação direta, pois a literatura é deficiente neste rumo do estudo, mas, segundo Peixoto (2011), não existe distinção de raça perante a Febre Reumática. Gráfico 4- Incidência da FR de acordo com a área residencial. Gráfico 5- Número de residências com saneamento básico. 38% 62% Sim Não 20% Urbana Rural 80% Gráfico 6- Número de residências com coleta de lixo. A área residencial dos portadores da FR foi delimitada pela amostra, mas mesmo assim dentro dos 80% de residentes em zona urbana tivemos relatos de 20% deles que no período em que acorreu o primeiro surto os mesmos relataram que moravam na zona rural, desta forma constatamos que, independente do ambiente, a doença se manifesta em mesma proporção. Peixoto (2011), afirma que a FR é mais frequente em ambientes desfavoráveis caracterizados por pobreza, acesso restringido aos serviços de saúde e má nutrição. Os gráficos 5 e 6 devem ser analisados em conjunto já que fatores como saneamento e condições dignas de moradia e limpeza contribuem para o desenvolvimento da doença. 13% Sim Não 87% Constatamos que 62% dos portadores de FR possuem em suas residências saneamento básico, sendo que, dentre os 38% que negaram ter, afirmaram que possuíam sistema de fossa próximo as suas residências isto pode influenciar na infecção pelos estreptococos. Apenas 13% da amostra negaram a coleta de lixo domiciliar, sendo a principal forma de eliminação do mesmo a queima dos resíduos sólidos das suas residências. Sabe-se hoje que fatores constitucionais e ambientais influenciam no aparecimento da Febre Reumática, e que fatores

7 7 como desnutrição, superpopulação e baixo nível socioeconômico predispõem à infecção pelo estreptococo e a subsequentes ataques reumáticos (BERTOLETTI, 2004) Hilário (2008) comenta em sua pesquisa que a distribuição da FR é universal. A situação geográfica tem pouca relação com a doença. Entretanto, para alguns autores, certos fatores relacionados com o clima, como regiões úmidas e frias, favoreceriam o aparecimento da FR, devido à maior incidência de estreptocócicas. Gráfico 7- Número de familiares também portadores de Febre Reumática 38% Um dos dados mais importantes desta pesquisa está dentro desta variável, pois ela revela que 62% dos entrevistados, além de serem portadores de FR, possuem alguém na família que também possui a mesma doença. Apesar dos avanços tecnológicos e de todo o conhecimento clínico, a patogênese desta doença não está totalmente elucidada sabendo-se apenas que a suscetibilidade familiar é elemento importante (BERTOLETTI, 2004). 62% Sim Não De acordo com Hilário (2008), independentemente do fator ambiental, que facilitaria o contágio pelo estreptococo em determinadas famílias, inúmeros trabalhos demonstraram uma maior suscetibilidade herdada para a FR. Entretanto, ainda não se conhece o modo de herança. Sabemos, por exemplo, que apenas 3% das crianças com estreptocócica irão desenvolver FR, o que comprova a predisposição para a doença. Segundo Terreri (2006) em sua pesquisa sobre características clínicas e demográficas de pacientes com febre reumática ele ressaltou que em 26/185 (14,1%) pacientes foi relatada história familiar de FR em parentes de primeiro ou segundo grau. Gráfico 8 - Tipos de diagnósticos utilizados nos portadores de FR da pesquisa Dentre os 40 voluntários da pesquisa, 35 utilizaram como um dos diagnósticos o diagnóstico clinico, 28 utilizaram exames laboratoriais, 17 realizaram eletrocardiograma e 12 realizaram ecocardiograma. Estes dados confirmam a necessi-

8 8 dade de mais de um meio para confirmação do diagnóstico de FR. De acordo com Peixoto (2011), a FR é doença de diagnostico clinico, não podendo, na maioria das vezes, ser confirmada por exames laboratoriais. A detecção precoce de cardiopatia reumática em crianças em idade escolar é tradicionalmente feita através da ausculta de sopros com auxilio do estetoscópio, seguida da confirmação ecocardiográfica apenas em casos suspeitos. Nos últimos 50 anos, o diagnóstico da FR tem sido guiado pelos Critérios de Jones, mediante a observação de uma combinação variável de sinais e sintomas que ocorrem após infecção estreptocóccica orofaringeana, mas na prática médica diária a interpretação de algumas situações clínicas torna este diagnóstico um desafio (MACHADO, 2001). Gráfico 9 - Tipos de sintomas que levaram ao diagnóstico de FR Este gráfico indica que 38 dos 40 portadores relatam sentir dores nas articulações (artrite), 24 relataram suas sucessivas inflamações de garganta, 34 queixavam-se da frequência e intensidade da febre; 3 jovens do sexo feminino relataram episódios de Coréia, sintoma este responsável pela labilidade emocional, caracterizada por irritabilidade, choro fácil e fraqueza muscular. Tivemos ainda a queixa da presença de eritema ou nódulos na pele relatada por 6 portadores e 11 se queixaram de inchaço na região das articulações. Borges (2004) encontrou dados em sua pesquisa que em relação às manifestações clínicas do surto agudo de FR, 136/193 pacientes apresentaram artrite (50% meninas). Quanto à cardite, ela foi diagnosticada em 98 pacientes (63% meninas), tendo sido isolada em 7. A coréia ocorreu em 68 pacientes (76% meninas. Os nódulos subcutâneos e o eritema marginado ocorreram em 2,1% e 2,6% dos pacientes, respectivamente. Segundo Hilário (2008) a infecção de orofaringe poderá não ser referida em aproximadamente 20% a 30% dos pacientes, o que não descarta o diagnóstico de FR, bem como manifestações gerais, como febre, perda do apetite e adinamia poderão não estar presentes. Já a artrite é a manifestação mais comum da FR, presente em 75% dos casos, com evolução autolimitada e sem sequelas. Muitas vezes é o único critério maior pre-

9 9 sente, principalmente em adolescentes e adultos (BARBOSA, 2009). Gráfico 10 Número de portadores de FR com Cardiopatia 75% 25% Sim Não insuficiência tricúspide, insuficiência mitral associada a dupla lesão aórtica, prótese mitral e plastia mitral, e 1 (1%) com outras lesões valvulares. Febre reumática aguda foi encontrada em 30 (30,3%) dos pacientes no primeiro episódio da doença e 66 (66,7%) em recorrência de dois ou mais ataques. Gráfico 11 Número de portadores de FR que já realizaram alguma cirurgia cardíaca. Dentre os portadores de FR 25% deles possuem algum tipo de Cardiopatia dentre elas a mais citada foi a Insuficiência mitral. Segundo Barbosa (2009) durante a fase aguda da doença, a regurgitação mitral é a alteração mais frequente. Para se aumentar a especificidade do diagnóstico ecocardiográfico da regurgitação mitral é necessária que alterações valvares morfológicas também estejam presentes. De acordo com Borges (2004) dos 99 pacientes estudados em sua pesquisa, 70 (70,7%) apresentaram lesões valvares, com o predomínio de insuficiência mitral em 36 (36,4%), seguida de insuficiência mitral associada à insuficiência aórtica com 9 (9,1%), prótese mitral associada à insuficiência aórtica em 4 (4,0%), 3 (3,0%) tinham insuficiência mitral associada à insuficiência tricúspide, 2 (2%) com estenose mitral, Sim 28% Não 72% Nesta pesquisa constatamos que 28% dos entrevistados já realizaram cirurgia de troca de válvulas cardíacas. Em nosso meio, a Febre Reumática é a causa mais frequente de cardiopatia no adulto jovem e responsável por aproximadamente 40% das cirurgias cardíacas no Brasil, tornando-se um problema de saúde pública, reduzindo a expectativa de vida e gerando impactos financeiros na família e no sistema público de saúde (MINISTÉ- RIO DA SAÚDE, 1993).

10 10 Gráfico 12 Redes de saúde utilizadas no tratamento da FR 38% 47% Pública 15% Segundo os dados da pesquisa, 15% dos portadores de FR utilizaram a rede privada para realizar seu tratamento, 47% utilizaram apenas a rede pública de assistência a saúde, e 38% realizaram seu tratamento em ambas as redes. Os gastos gerados pela assistência aos pacientes com FR e CRC no Brasil são significativos: em 2007, foram gastos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) cerca de R$ ,00 em internações decorrentes de FR ou CRC, de origem clínica ou cirúrgica, sendo que, das cirurgias cardíacas realizadas neste período, 31% abordaram pacientes com sequelas de febre reumática (BARBOSA, 2009). Um dos pontos relevantes para pesquisa foi quando constatou-se que 100% dos entrevistados afirmaram que realizaram a profilaxia de acordo com suas necessidades, e que todos utilizaram a penicilina benzatina como droga de escolha. Privada Ambas Durante a coleta de dados muitos manifestaram suas duvidas com relação ao uso da benzetacil, relatando que muitas vezes paravam de tomar a medicação um tempo, pois a droga era muito forte e que poderia ocasionar algum mal tomá-la por tanto tempo e que tinham medo da mesma causar reações alérgicas. A penicilina benzatina continua sendo a droga de escolha para o tratamento desses pacientes, em virtude da comprovada suscetibilidade do EBGA, da ação bactericida, da eficácia clínica e bacteriológica da droga, da baixa incidência de efeitos colaterais, da boa aderência ao esquema instituído, do baixo espectro e do baixo custo. Além disso, até o momento, não foi registrada resistência do EBGA à penicilina (BARBOSA, 2009). Há 40 anos, a droga de escolha é a penicilina benzatina, por fornecer proteção efetiva contra a faringite estreptocócica, contra a recorrência da FR e na redução da severidade e mortalidade da DRVC (AL- VES, 2007). Em áreas de baixo risco, ainda são preconizadas doses a cada quatro semanas. Pacientes sem comprometimento cardíaco devem fazer a profilaxia até 18 anos, ou por cinco anos após seu início (o que for de maior duração) (ALVES, 2007). Caso tenha lesão cardíaca, a profilaxia é feita por tempo indeterminado, mas alguns autores admitem que deva ser feita até pelo menos 35 anos de idade. Estudos recentes sugerem que pacientes com insuficiência mitral leve ou cardite curada e

11 11 baixo risco de contato com o estreptococo podem suspender a profilaxia com 25 anos e após dez anos do último surto (CARA- PETIS, 2007). CONSIDERAÇÕES FINAIS A distribuição da FR é universal. A situação geográfica tem pouca relação com a doença. Entretanto, para alguns autores, certos fatores relacionados com o clima, como regiões úmidas e frias, favoreceriam o aparecimento da FR (HILÁRIO, 2008) A respeito de iniciativas regionais de programas visando à prevenção da FR nas últimas décadas, a inexistência de um programa de âmbito nacional contribuiu para que a FR mantivesse taxas de prevalência ainda bastante elevadas (BARBO- SA, 2009). Sendo assim, de acordo com Peixoto (2011), essa doença continua a ser um problema relevante de saúde pública, nos dias atuais, especialmente nos países pobres, nos quais se estima que a febre reumática seja responsável por cerca de 60% de todas as doenças cardiovasculares em crianças e adultos jovens. Podemos constatar a pouca ou quase nenhuma participação dos profissionais de Enfermagem no processo de diagnóstico dos pacientes, isto é um dado preocupante já que o Enfermeiro da Atenção Básica de Saúde deveria deter-se a este tipo de patologia, que está diretamente relacionada com a clientela alvo das USFs. Afirma-se, portanto, que a FR está praticamente extinta nos países desenvolvidos, mesmo assim ela continua sendo um problema de saúde pública no Brasil e que varia de acordo com suas regiões, oscilando, basicamente, em função da idade do indivíduo, de suas condições socioeconômicas, da qualidade dos serviços de saúde e dos fatores ambientais. REFERÊNCIA ALVES, V.A.J. Febre reumática com enfoque para doença cardíaca reumática. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização). Secretaria de Estado de Saúde do Governo do Distrito Federal Hospital Regional da Asa Sul Programa de Residência Médica em Pediatria. Brasília, DF Disponível em: Acesso em: 11/11/12. BARBOSA, P.J.B., et al. Diretrizes Brasileiras para Diagnóstico, Tratamento e Prevenção da Febre Reumática da Sociedade Brasileira de Cardiologia, da Sociedade Brasileira de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Reumatologia. 2009;93(3 supl.4):1-18 BERTOLETTI, J.C. Profilaxia da febre reumática: quando e como fazer. Revista da Sociedade de Cardiologia do Rio Grande do Sul - Ano XIII nº 01 Jan/FevMar/Abr 2004 BISNO, A.L. Acute pharyngitis: etiology and diagnosis. Pediatrics. 1996; 97:

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