PLANO MUNICIPAL SIMPLIFICADO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

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1 PLANO MUNICIPAL SIMPLIFICADO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Prefeita Ana Lúcia Mazeto Gomes Coord. Adv. Rogel Martins Barbosa OAB/PR MT Maio de 2014

2 Colaboradores Antônio de Pádua Gerônimo - Secretário de Meio Ambiente e Agricultura (Técnico Agrícola) Diego Alexandre Matos de Lara - MT Ex Secretário de Agricultura (Médico Veterinário) Everton Alex Matos - MT Tecnólogo em sistemas para internet Geraldo Carlos Fornel - MT Secretário de Obras, Urbanismo, Transportes e Serviços Públicos Jeniffer Mancinho Cardoso - MT CIN Estagiária de Recursos Humanos José da Cruz Farias - MT Fiscal de Tributos (Bacharel em Administração de Empresas) Juliano Pazini - MT Técnico de informática Luiz Costa Magalhães Filho MT Técnico em Vigilância Sanitária (Biólogo) Natália Dzioba - MT Auxiliar Administrativo (Bacharel em Administração de Empresas) Nayara Cordeiro Bento - MT Assessora de Recursos Humanos (Bacharel em Direito) Nilza Ney Costa Matrícula - MT Auxiliar Administrativo / CRAS (Psicóloga) Sandro Esildo Camargo - MT Secretário de Assistência Social (Teologia)

3 SUMÁRIO INTRODUÇÃO I - DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS 1.1 Gravimétrico 1.2 Destinação e disposição final atual e previsão futura II VIABILIDADE SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COM OUTROS MUNICÍPIOS III - IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E DOS GERADORES SUJEITOS AO PLANO DE GERENCIAMENTO OU AO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA IV - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS V - REGRAS PARA TRANSPORTE E OUTRAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS 5.1 Classificação dos geradores 5.2 Obrigação do poder público municipal VI - IMPLEMENTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS VII - PROGRAMAS E AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL VIII - PROGRAMAS E AÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES DE CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS IX - SISTEMA DE CÁLCULO DOS CUSTOS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E FORMA DE COBRANÇA X - METAS DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DOS RESÍDUOS 10.1 Participação do poder publico na coleta seletiva 10.2 Participação do poder publico na logística reversa XI - ÁREAS DE DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS E ÁREAS CONTAMINADAS E MEDIDAS SANEADORAS XII - PERIODICIDADE DA REVISÃO DO PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS XIII - QUADRO RESUMO DAS OBRIGAÇÕES DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL

4 INTRODUÇÃO O presente plano foi realizado em consonância com a POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS (PNRS) criada pela Lei /10 e nos passos determinados pelo Dec /10, que a regulamentou. Seu fundamento está no art. 51 do referido decreto, que transcrevemos. Art. 51. Os Municípios com população total inferior a vinte mil habitantes, apurada com base nos dados demográficos do censo mais recente da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia Estatística - IBGE, poderão adotar planos municipais simplificados de gestão integrada de resíduos sólidos. 1 o Os planos municipais simplificados de gestão integrada de resíduos sólidos referidos no caput deverão conter: I - diagnóstico da situação dos resíduos sólidos gerados no respectivo território, com a indicação da origem, do volume e da massa, a caracterização dos resíduos e as formas de destinação e disposição final adotadas; II - identificação das áreas favoráveis para disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, observado o plano diretor de que trata o 1 o do art. 182 da Constituição e o zoneamento ambiental, quando houver; III - identificação da possibilidade de implantação de soluções consorciadas ou compartilhadas com outros Municípios, considerando a economia de escala, a proximidade dos locais estabelecidos e as formas de prevenção dos riscos ambientais; IV - identificação dos resíduos sólidos e dos geradores sujeitos ao plano de gerenciamento ou ao sistema de logística reversa, conforme os arts. 20 e 33 da Lei nº , de 2010, observadas as disposições deste Decreto e as normas editadas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS; V - procedimentos operacionais e especificações mínimas a serem adotadas nos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, incluída a disposição final ambientalmente adequada de rejeitos, em consonância com o disposto na Lei nº , de 2007, e no Decreto n o 7.217, de 21 de junho de 2010; VI - regras para transporte e outras etapas do gerenciamento de resíduos sólidos de que trata o art. 20 da Lei nº , de 2010, observadas as normas editadas pelos órgãos do SISNAMA e do SNVS, bem como as demais disposições previstas na legislação federal e estadual; VII - definição das responsabilidades quanto à sua implementação e operacionalização pelo Poder Público, incluídas as etapas do plano de gerenciamento de resíduos sólidos; VIII - programas e ações de educação ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização, a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos; IX - programas e ações voltadas à participação de cooperativas e associações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda, quando houver; X - sistema de cálculo dos custos da prestação dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos, bem como a forma de cobrança desses serviços, observado o disposto na Lei nº , de 2007; XI - metas de coleta seletiva e reciclagem dos resíduos; XII - descrição das formas e dos limites da participação do Poder Público local na coleta seletiva e na logística reversa, respeitado o disposto no art. 33 da Lei nº , de 2010, e de outras ações relativas à responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos;

5 XIII - identificação de áreas de disposição inadequada de resíduos e áreas contaminadas e respectivas medidas saneadoras; e XIV - periodicidade de sua revisão. 2 o O disposto neste artigo não se aplica aos Municípios: I - integrantes de áreas de especial interesse turístico; II - inseridos na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional; ou III - cujo território abranja, total ou parcialmente, unidades de conservação. O Município de Califórnia conta na casa de (oito mil) habitantes e não detém nenhuma condição especificada no 2º do r. artigo, o que o coloca na condição de apresentar um plano simplificado. Sua história e dados completos estão no anexo deste plano e podem ser acessados em Imagem disponível em ,11661m/data=!3m2!1e3!4b1!4m2!3m1!1s0x94ec :0x3531c559dfaee48 O plano é um documento político para ser compreendido e assimilado pela população, o que justifica sua linguagem simples e redação direta.

6 I - DIAGNÓSTICO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Os resíduos sólidos estão divididos, conforme a PNRS (art. 13, I e II) I - quanto à origem em: a) resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em residências urbanas; b) resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana; c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas a e b ; d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos nas alíneas b, e, g, h e j ; e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea c ; f) resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações industriais; g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde, conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do SNVS; h) resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis; i) resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas atividades; j) resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos, terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de fronteira; k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios; II - quanto à periculosidade: a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica; b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea a. Parágrafo único. Respeitado o disposto no art. 20, os resíduos referidos na alínea d do inciso I do caput, se caracterizados como não perigosos, podem, em razão de sua natureza, composição ou volume, ser equiparados aos resíduos domiciliares pelo poder público municipal.

7 Para fins deste plano, além dos conceitos da lei /10, considera-se: RCD ou Resíduos da Construção e Demolição resíduos oriundos de construções, reformas, reparos, restaurações e demolições de obras de construção civil, bem como os resultantes da preparação e escavação de terrenos, tais como tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solo, rocha, madeira, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica, metais, reconhecidos pelo senso comum como entulho. Resíduos volumosos resíduos volumosos não removidos pela coleta pública municipal de úmidos ou secos, como móveis e equipamentos domésticos inutilizados, grandes embalagens e peças de madeira, podas e assemelhados. No município de Califórnia, os resíduos classificados como domésticos/orgânicos (úmidos) são coletados diretamente pelo município, em coleta universal, praticada em três dias da semana: segunda, quarta e sexta. A coleta é feita por caminhão prensa que roda em média 60 km por dia de coleta. Os resíduos recicláveis (secos) são coletados, em coleta universal, praticada em dois dias da semana: terça e quinta. A coleta é feita por caminhão baú ¾ que roda em média 80 km por dia de coleta. Os resíduos recicláveis são recebidos por agentes ambientais, popularmente conhecidos como catadores. A renda média destes agentes alcança o valor do salário mínimo. Contam com assistência da Secretaria de Assistência Social do Município, que os orienta e fornece condições de trabalho, como EPI, capas de chuva, etc. Os resíduos industriais que não sejam perigosos, atualmente são admitidos na coleta pública municipal, os perigosos são destinados diretamente pelos geradores. Mesma situação para o comércio local. Os agrossilvopastoris não são coletados pelo município. Os resíduos da saúde, gerados pelo município, bem como os gerados pelos estabelecimentos particulares locais, são coletados e dispostos por empresa especializada. Os resíduos da construção civil, são coletados sob demanda pelo município. Não há coleta municipal para resíduos perigosos e nem sistema de destinação ou disposição para este tipo de resíduo.

8 1.1 Gravimétrico O estudo gravimétrico do Município de Califórnia, realizado no início do ano de 2014, foi elaborado nos termos da NBR 10007:2004. A) Coleta Pública de Úmidos: Realizada as segundas, quartas e sextas-feiras. Quantitativo úmido (média): Diário: 2.500,00 kg; Anual: ,00 kg. B) Coleta Pública de Secos: Realizadas às terças e quintas-feiras. Quantitativo seco (média): Diário: 750,00 kg; Anual: ,00 kg. Para os Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) se apresenta da seguinte forma:

9 GRAVIMÉTRICO ÚMIDOS RESÍDUOS SÓLIDOS % Vidro 12,42 Plástico 7,00 Tetra Pack 1,22 Metais 3,42 Alumínio 0,64 Papel/Papelão 13,75 Orgânico 61,55 Total 100,00

10 GRAVIMÉTRICO SECOS RECICLÁVEIS % Vidro 5,82 Plástico 19,36 Tetra Pack 0,00 Metais 0,00 Alumínio 0,82 Papel/Papelão 20,02 Orgânico 3,14 Rejeito 50,84 Total 100,00

11 1.2 Destinação e disposição final atual e previsão futura Atualmente a destinação e disposição final do RSU e RCD (e volumosos) são feitas em área do Município, nos lotes de terras matricula 9.011, registrado em nome do município, e o lote de terras matricula 3.555, atualmente sob demanda judicial, com posse concedida, discutido nos autos de desapropriação 389/2001, em trâmite perante a Vara da Fazenda Pública da Comarca de Marilândia do Sul. As áreas são contiguas e operadas da seguinte maneira. A área de matrícula não recebe resíduo e está limpa. É uma área de expansão para implantação de sistema de tratamento de resíduos. A área sob demanda judicial recebe a destinação e disposição final dos resíduos, tem 16mil metros quadrados e é operada da seguinte maneira: Dois barracões que abrigam o sistema de coleta seletiva. Esta área é operada por 5 agentes ambientais (catadores). Nela eles triam e armazenam os recicláveis para venda. Contam também com uma prensa para enfardamento dos recicláveis. Na área intermediária do terreno, com acesso lateral diferenciado da área dos resíduos recicláveis, é feita a disposição da coleta publica de resíduos sólidos urbanos, em valas simples, com cortina vegetal (eucaliptos). Na parte final do aterro, é recebido o RCD e resíduos volumosos inertes coletados pelo município ou recolhidos pelos próprios munícipes. A área do aterro pode assim ser visualizada:

12 Imagem google acessada em ,544a,35y,39.16t/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ec :0x3531c559dfaee48 Os resíduos industriais perigosos são destinados a aterro industrial, classe I, levados diretamente pelos geradores para a empresa Terra Norte Engenharia Ambiental Ltda., localizada em Apucarana. Conforme informação da empresa, a mesma recebeu da Cidade de Califórnia no ano de 2013, 976,81 t de resíduos industriais. Os resíduos da saúde gerados no Município, por um posto de saúde municipal, quatro farmácias, um laboratório de análises clínicas, dois postos de coletas de laboratórios, cinco clinicas odontológicas, uma unidade de atenção primária da saúde da família municipal e uma clínica de fisioterapia municipal, perfazem uma média mensal de 100 quilos. A coleta, destinação e disposição final do resíduo da saúde, gerado pelo poder público é feita pela empresa Eccos Ambiental. Quanto aos resíduos rurais, destaca-se a grande quantidade de cama de frango produzida no município, que conta com 86 granjas, numa média de 20 mil frangos por granja, gerando por granja média anual de 120 mil toneladas e total anual no município de toneladas.

13 O município através da Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura em conjunto com a Emater, considerando a da IN 25/2009/MAPA, está promovendo estudos afim da transformação desta cama de frango, o que poderá ser feito em conjunto com a compostagem acelerada do RSU. Assim, num cronograma de investimentos até o ano de 2016: Implantação de usina de triagem no local onde estão os barracões da coleta seletiva Implantação de sistema de pesagem de resíduos Conclusão do cercamento da área e implantação de sistema de vigilância X X X Implantação de sistema de compostagem acelerada, confinada em barracão, na área atual de contenção X Implantação de queimadores e recobrimento gramíneo da atual área de disposição final, com seu isolamento absoluto X Considerando que a área atual está já impactada, não deve o município dispor resíduos em outra área.

14 II VIABILIDADE SOLUÇÕES CONSORCIADAS OU COMPARTILHADAS COM OUTROS MUNICÍPIOS Segundo o plano estadual para a gestão integrada e associada de resíduos sólidos urbanos do Paraná, o município de Califórnia está inserido na divisão administrativa denominada região 4, cuja sede administrativa é o Município de Apucarana. Esta região é composta por 16 municípios com uma população estimada em 2010 de 340 mil habitantes. A política sugerida pelo estado é que se faça um grande consórcio e se encaminhe os resíduos para o aterro de Apucarana. Apucarana atualmente tem a operação de seu aterro concedida à Sanepar. Não é um aterro sanitário. É um aterro controlado. A área está sob estudo de expansão e as próximas valas devem ser feitas a fim de se enquadrarem no conceito de aterro sanitário. O plano do estado não prevê capacidade da área e nem dimensiona vida útil. Por fim, há vedação legal municipal para recebimento de resíduos de outros municípios. Neste diapasão, a solução consorciada apresentada pelo estado é inviável. Também o plano estadual de resíduos sólidos apresenta uma rota tecnológica, como se vê da figura abaixo 1 : 1 Fls. 165, do vol.2-5-1, acessado em nt_dir=1121

15 Onde A compostagem natural é inviável, seja porque não atende as exigências da IN 25/2009/MAPA, de forma que o composto orgânico não poderá ser utilizado na agricultura, seja porque exige grande quantidade de espaço e seu tempo de maturação é longo e promove a produção de chorume e metano, pois é em grande parte uma decomposição anaeróbia. A alternativa para o município, a fim inclusive de possibilitar uma eventual compostagem de cama de frango, resíduo de origem animal produzido em grande quantidade no município, é a compostagem acelerada. Esta tecnologia hoje é de fácil acesso e modular, de forma que pode atender as necessidades do município. Com a implantação de sua planta de compostagem acelerada, através de estudos a serem realizados, poderá se consorciar a fim de receber para tratar resíduos de outros municípios mediante remuneração.

16 III - IDENTIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS E DOS GERADORES SUJEITOS AO PLANO DE GERENCIAMENTO OU AO SISTEMA DE LOGÍSTICA REVERSA Estão sujeitos ao plano de gerenciamento de resíduos os grandes geradores, os geradores de resíduos perigosos, os geradores de resíduos da saúde. Para efeitos da aplicação da política de resíduos sólidos urbanos, são: Pequenos geradores: os geradores domésticos ou os geradores comerciais e industriais, que não produzam resíduos perigosos, cuja quantidade e volume se limitem ao máximo de 50 quilos ou 100 litros dia. Grandes geradores: aqueles que não se enquadrarem na definição de pequeno gerador. Estão sujeitos a logística reversa: Os fabricantes, comerciantes atacadistas e varejistas que produzem ou comercializem: I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens, assim como outros produtos cuja embalagem, após o uso, constitua resíduo perigoso; II - pilhas e baterias; III - pneus; IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes. O município criará cadastro próprio para identificação dos que comercializam em seu território os produtos acima, até o ano de 2015 para após, até o ano de 2016 firmar termo de acordo específico ou aderir a termos nacionais ou estaduais em vigor.

17 IV - PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E ESPECIFICAÇÕES MÍNIMAS NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS São criados os seguintes critérios de analise de eficiência, que deverão a cada ano ser aplicado no sistema público de resíduos: a) indicadores de cobertura de coleta e varrição de ruas, representadas pelas seguintes equações: população urbana servida pela cobertura de coleta = população servida pela coleta / população urbana total X 100 (%). Cobertura da varrição de ruas = tamanho em metros das ruas pavimentadas atendidas / tamanho em metros das ruas pavimentadas X 100 (%). Cobertura da disposição final = toneladas dispostas / toneladas coletadas X 100 (%). b) indicadores de eficiência: atendimento à população, número de funcionários por 1000 habitantes servidos = número de funcionários /população servida X 1000; c) indicadores de qualidade de serviço, representado pela frequência de reclamações = número total mensal de reclamações / número total de usuários (1/mês, neste exemplo) ou porção de usuários satisfeitos =número total de usuários questionados satisfeitos / número total de entrevistas X 100 (%). Deve ser feita pesquisa de opinião pública e considerar, por exemplo, satisfeitos, os usuários que classifiquem acima de 5 o serviço até 8, e muito satisfeitos acima de 8 a 10, insatisfeitos de 5 a 3 e totalmente insatisfeitos, menor que 3 a 1, numa escala de 1 a 10. d) indicadores de custo e) indicadores de financiamento, que identifiquem a geração de entradas através de taxas ou tarifas X custo total do serviço (%), eficiência da cobrança = valor cobrado / valor faturado X 100 (%). Anualmente, de preferencia em janeiro do ano posterior a aplicação dos indicadores, os resultados deverão ser publicados no órgão oficial do município e divulgados no programa de educação ambiental do município.

18 V - REGRAS PARA TRANSPORTE E OUTRAS ETAPAS DO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS O gerador doméstico ou pequeno gerador de resíduos sólidos urbanos deverá disponibilizar o resíduo para coleta em sacos ou sacolas plásticas ou contendores, sendo proibida a disposição do resíduo sem acondicionamento para a coleta. A coleta de resíduos orgânicos, denominada de coleta de úmidos, tem sua realização regular e universal em três dias da semana: segunda, quarta e sexta. A coleta de recicláveis, denominada de coleta de secos, tem sua realização regular e universal em dois dias da semana: terça e quinta. Os resíduos para coleta só poderão ser dispostos na calçada em sacos ou em contendores, somente no dia específico de sua coleta. A disposição em dias não coletados configura o abandono tipificado como delito pelo art. 56, I da lei 9.605/98. Não poderão ser dispostos para coleta pública e nem coletados pelo município, embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus, óleos, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes. A coleta de úmidos será realizada em caminhão compactador. A coleta de secos será realizada em caminhão furgão ou caçamba. A guarnição dos coletores deverá tem no mínimo três operadores. A Secretaria de Serviços Públicos, num prazo de seis meses contados da aprovação do presente plano deverá apresentar estudo sobre a coleta com os seguintes parâmetros: dividir a cidade em subáreas; levantar e sistematizar as características de cada roteiro; analisar as informações levantadas; redimensionar os roteiros, tendo como premissas: a exclusão (ou minimização) de horas extras de trabalho; o estabelecimento de novos pesos de coleta por jornada; as concentrações de lixo em cada área. A coleta de secos deverá será universal e seu resultado disponibilizado na usina de triagem do município. Depois de triado, eventual rejeito deverá ser encaminhado a unidade de tratamento para seu processamento junto com o resíduo da coleta do úmido.

19 A coleta poderá ser terceirizada, caso estudos apontem que seja mais econômica para o município. 5.1 Classificação dos geradores Os geradores para efeitos deste plano estão classificados em: Grande gerador: o que produz igual ou mais que 100l ou 50 quilos de resíduos/ dia. Pequeno gerador: o que produz abaixo de 100l ou 50 quilos de resíduos/dia. Gerador de resíduos perigosos: o que produz resíduo cuja classificação seja considerada perigosa nos termos da IN/Ibama/13, de 18 de dezembro de Pequeno gerador de RCD: o que produz no máximo 1m 3 de entulho. Grande gerador de RCD: o que produz acima de 1m 3 de entulho. Os grandes geradores, cuja característica do resíduo seja aceito no sistema de tratamento do município, poderão levar seus resíduos diretamente no local de tratamento mediante pesagem e remuneração, conforme valores determinados pelo executivo municipal. 5.2 Obrigação do poder público municipal A obrigação do município em coletar, dar destinação e disposição final se restringe ao resíduo sólido urbano gerado pelo pequeno gerador e dos órgãos públicos do município. Do grande gerador e do gerador de resíduos perigosos, cabe ao município a exigência de apresentação de plano de gerenciamento de resíduos e sua fiscalização. A coleta do pequeno gerador de RCD ou de volumoso não será feita porta a porta, mas será recebido em eco ponto e de lá o município coletará e fará a destinação e a disposição final. O município deverá implantar ao menos dois eco pontos para recebimento de RCD e volumosos. A varrição, limpeza de praças e logradouros é de obrigação do poder público, que na medida do possível, implantará sistema de varrição mecânica, seja com caminhões ou tratores varredores. Obrigações do Poder Público Municipal Coletar, dar destinação e disposição final ao resíduo sólido urbano gerado pelo pequeno gerador e pelos órgãos públicos.

20 Exigir e fiscalizar a apresentação de plano de gerenciamento de resíduos pelo grande gerador e pelo gerador de resíduos perigosos. Coletar o RCD em eco ponto e dar a destinação e disposição final adequada. Implantar dois eco pontos para recebimento de RCD e volumosos.

21 VI - IMPLEMENTAÇÃO E OPERACIONALIZAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS O município disporá, até dezembro de 2015, para implantar sistema de cadastramento eletrônico de plano de gerenciamento de resíduos de grandes geradores, no seu sitio eletrônico, que ficará a cargo da secretaria de meio ambiente. Para a aplicação do presente plano, o município deverá adquirir balança para pesagem dos caminhões que transportam resíduos, a ser implantada na área do atual aterro. Promoverá a conclusão do cercamento do atual aterro controlado do município, com alambrado e implementação de cerca viva, a fim de promover, além de segurança para área, uma barreira verde paisagística. Implantado o sistema de tratamento de resíduos, com o funcionamento pleno da usina de triagem e a compostagem acelerada, deverá ser encerrado o atual aterro controlado, mantendo a área, única e exclusivamente, caso necessário, para recebimento do resíduo residual inerte. A área de recebimento de resíduos da construção e demolição deverá ser mantida. Os resíduos somente poderão ser recebidos após pesagem. Em um ano após a implantação deste plano, a secretaria de meio ambiente deverá apresentar projeto específico para reciclagem de resíduos da construção e demolição. Deverá adquirir usina de triagem, a fim de atender o programa de reciclagem do município e a cooperativa de catadores a ser formada. Adquirir equipamentos para a compostagem acelerada.

22 VII - PROGRAMAS E AÇÕES DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL O município, no prazo de seis meses após a aprovação do presente plano, deverá implementar programa de educação ambiental junto ao sistema de ensino publico e privado do município, a fim de discutir a problemática do lixo e o desenvolvimento sustentável, tendo como foco o conforto e a saúde humana e a relação econômica do resíduo e de sua transformação em matéria prima secundária. Será nomeada comissão, formada por um membro da secretaria de educação, um membro da secretaria de meio ambiente e um advogado do município, para formatação do programa a ser desenvolvido na rede de educação. Fica instituída campanha semestral de incentivo a coleta seletiva, com o uso de comunicação coletiva, recursos audiovisuais, divulgar entre a população o trabalho realizado com a coleta, os resultados obtidos e metas a serem alcançadas.

23 VIII - PROGRAMAS E AÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO DE COOPERATIVAS E ASSOCIAÇÕES DE CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS O município deverá fomentar a criação de cooperativa de catadores no município de Califórnia, oferecendo assessoria, no prazo de seis meses após a aprovação do presente plano. Cederá a cooperativa o uso da usina de triagem e o produto de toda coleta seletiva municipal. Deverá dar condições, seja subvencionando ou repassando verbas não onerosas, para contratação de gestor profissional, a fim de gerir a cooperativa. Alcançando a cooperativa autonomia financeira e sustentável, o município deixará de subvencionar a instituição.

24 IX - SISTEMA DE CÁLCULO DOS CUSTOS DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE LIMPEZA URBANA E DE MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS E FORMA DE COBRANÇA Atualmente o sistema de resíduos é financiado pela taxa cobrada junto com o IPTU anualmente, para varrição e coleta de resíduos, de modo que não se tem pagamento para destinação e disposição final dos resíduos. O valor lançado em 2013 foi de R$46.632,38 e foi efetivamente arrecadado R$36.666,72. Conforme levantamento, o custo do sistema, com a disposição no aterro municipal, é de R$85,28 habitante/ano, num total de R$ ,32, considerando desde a coleta até o aterro. Há um déficit anual de R$ ,60. O sistema de cobrança será através de taxa, caso o sistema não seja concedido, que poderá ser anual e cobrada junto ao carnê do IPTU ou mensal, junto à conta de água e esgoto. Poderá, através de lei, ser criada a Taxa de Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, nos seguintes moldes: Será destinada a custear os serviços divisíveis de tratamento, destinação e disposição final de resíduos sólidos do pequeno gerador ou equiparados, de fruição obrigatória, prestados em regime público, nos limites territoriais do Município de Califórnia. O fato gerador da TTRSU será considerado a utilização potencial dos serviços divisíveis de tratamento e destinação e disposição final de resíduos sólidos urbanos. A utilização potencial dos serviços ocorre no momento de sua colocação á disposição dos usuários para fruição. A base de cálculo da TTRSU é a quantidade em massa de resíduos gerada por usuário contribuinte. A quantidade gerada de resíduos por usuário será aferida mediante estudo técnico. Serão isentos do pagamento da TTRSU os munícipes usuários que comprovarem insuficiência de capacidade contributiva nos termos de regulamento instituído pelo Executivo Municipal. O executivo municipal poderá firmar convenio com a companhia de água e esgoto, permitindo a arrecadação da TTRSU, na fatura de cobrança dos serviços de água e esgoto.

25 X - METAS DE COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DOS RESÍDUOS Considerando o atual perfil gravimétrico da coleta seletiva, vê-se que há uma quantidade considerável de resíduos não recicláveis que correspondem a 53,98% do total. Além da manutenção da coleta seletiva universal, a mesma deve atingir percentual equivalente a 100% de resíduos recicláveis, sem a presença de orgânicos e ou rejeitos. Assim, a cada 12 meses após a aprovação do plano, o município deverá realizar novo estudo gravimétrico, objetivando a análise e confirmação das seguintes metas: Primeira análise: 55% do total da coleta equivalente a recicláveis; Segunda análise: 65% do total da coleta equivalente a recicláveis; Terceira análise: 75% do total da coleta equivalente a recicláveis; Quarta análise (revisão do plano): 85% do total da coleta equivalente a recicláveis. Quando os índices não forem alcançados, será criada comissão específica, num prazo de 30 dias após o levantamento gravimétrico da coleta de secos a fim de analisar o sistema de coleta e as campanhas educacionais e em no máximo 60 dias propor ação específica para se atingir os índices estabelecidos Participação do poder público na coleta seletiva O poder público disponibilizará coleta seletiva universal, em dois dias da semana, porta-aporta, em caminhão caçamba ou baú e destinará o resultado à cooperativa de catadores do município Participação do poder público na logística reversa Em seis meses a partir da aprovação do presente plano, a secretaria de meio ambiente apresentará cadastro de todos os vendedores /fornecedores e produtores de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes. Para componentes como óleo, o município desenvolverá parcerias com a sociedade civil, através de ONG ou OSCIP, a fim de viabilizar o estabelecimento de eco ponto para recolhimento deste material. Mesmo se dará para resíduos eletrônicos. No caso específico do óleo de cozinha, o município deverá disponibilizar um eco ponto por escola, seja estadual, municipal ou particular.

26 Para os resíduos eletrônicos, o eco ponto pode ser móvel, de modo que pode ser disponibilizado somente em um único dia/mês para recebimento dos resíduos pela população. O dia da coleta necessariamente será amplamente divulgado para a população. A conclusão de acordo setorial que verse sobre estes resíduos, será condição para que o município crie comissão específica, em prazo não superior a 60 da publicação do acordo, para estudar o tema e ver se o município adere ao acordo setorial estabelecido.

27 XI - ÁREAS DE DISPOSIÇÃO INADEQUADA DE RESÍDUOS E ÁREAS CONTAMINADAS E MEDIDAS SANEADORAS A área de disposição final do resíduo in natura será encerrada com a implantação de sistema de compostagem acelerada, confinada em barracão. Como medida saneadora e mitigadora será feito desativação, com implantação de queimadores e recobrimento gramíneo da atual área de disposição final do resíduo in natura, com seu isolamento absoluto. Considerando que a área atual está já impactada, não deve o município destinar ou dispor resíduos em outra área. Caso se apresente tecnologia para tratamento e recuperação da área impactada, respeitando a viabilidade econômica, o município deverá implementar. (imagem atualizada em 05/05/2014) Acessado em ,2915m/data=!3m1!1e3!4m2!3m1!1s0x94ec :0x3531c559dfaee48

28 XII - PERIODICIDADE DA REVISÃO DO PLANO DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS O plano municipal será revisto a cada quatro anos após sua aprovação. Seis meses antes o executivo municipal nomeará comissão de revisão, com seis membros, sendo três servidores, de preferencia um engenheiro, um advogado e um servidor que trabalhe com resíduos, um representante do comercio, um representante da indústria e um representante dos moradores. Esta comissão elaborará relatório e proposta de adaptação do plano e encaminhará a secretaria de meio ambiente, que dará publicidade através de consulta pública no sitio eletrônico do município pelo prazo mínimo de 30 dias e posteriormente realização de audiência pública.

29 XIII - QUADRO RESUMO DAS OBRIGAÇÕES DO PODER PÚBLICO MUNICIPAL Coletar, dar destinação e disposição final ao resíduo sólido urbano gerado pelo pequeno gerador e pelos órgãos públicos do município. Exigir e fiscalizar a apresentação de plano de gerenciamento de resíduos pelo grande gerador e pelo gerador de resíduos perigosos. Coletar o RCD em eco ponto e dar a destinação e disposição final adequada. Implantar, até dezembro de 2015, sistema de cadastramento eletrônico de plano de gerenciamento de resíduos de grandes geradores, no seu sitio eletrônico. Adquirir balança para pesagem dos caminhões que transportam resíduos. Promover a conclusão do cercamento do atual aterro controlado do município, com alambrado e implementação de cerca viva. Implantar sistema de tratamento de resíduos, com o funcionamento pleno da usina de triagem e a compostagem acelerada. Manter em operação a área de recebimento de resíduos da construção e demolição. Apresentar, através da Secretaria de Meio Ambiente, projeto específico para reciclagem de resíduos da construção e demolição, até um ano após a implantação do Plano. Adquirir usina de triagem. Adquirir equipamentos para a compostagem acelerada ou conceder o sistema de compostagem acelerada. Implementar programa de educação ambiental junto ao sistema de ensino publico e privado do município, em até seis meses após a aprovação do Plano. Nomear comissão, formada por um membro da secretaria de educação, um membro da secretaria de meio ambiente e um advogado do município, para formatação do programa a ser desenvolvido na rede de educação. Instituir campanha semestral de incentivo à coleta seletiva. Fomentar a criação de cooperativa de catadores no município de Califórnia, oferecendo assessoria e fazendo cessão de uso do centro de triagem e cessão do produto da coleta seletiva do município. Disponibilizar coleta seletiva universal, em dois dias da semana, porta-a-porta, em caminhão caçamba ou baú e destinar o resultado à cooperativa de catadores do município. Apresentar cadastro de todos os vendedores /fornecedores e produtores de agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista e produtos eletroeletrônicos e seus componentes, em até 6 meses a

30 partir da aprovação do Plano. Desenvolver parcerias com a sociedade civil, através de ONG ou OSCIP, a fim de viabilizar o estabelecimento de eco ponto para recolhimento de óleo e resíduos eletrônicos. Implantar dois eco pontos para recolhimento de RCD e resíduos volumosos. Encerrar a atual área de disposição final de resíduo in natura. Implantar queimadores e recobrimento gramíneo da atual área de disposição final do resíduo in natura, com seu isolamento absoluto.

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