REQUERIMENTO N.º, DE 2010 (Da Srª Janete Capiberibe)

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1 REQUERIMENTO N.º, DE 2010 (Da Srª Janete Capiberibe) Requer o envio de Indicação ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Saúde para que sejam tomadas providências em relação à saúde pública no estado do Amapá. Senhor Presidente, Nos termos do art. 113, inciso I e 1º, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, requeiro a Vossa Excelência que seja encaminhado ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Saúde indicação para tomada de providências na saúde pública do estado do Amapá com vistas a erradicar a mortalidade neonatal resultante da precariedade dos serviços de saúde oferecidos pelo Governo do Estado do Amapá. Sala das Sessões, em 23 de março de Deputada JANETE CAPIBERIBE PSB/ AP

2 INDICAÇÃO N.º, DE 2010 (Da Srª Janete Capiberibe) Sugere ao Ministério da Saúde e ao Conselho Nacional de Saúde providências visando reduzir a mortalidade neonatal nas unidades de saúde mantidas pelo Governo do Estado do Amapá e garantir o TFD à população do mesmo estado. Excelentíssimo Senhor Ministro, É estarrecedora a situação da saúde pública no estado do Amapá. Entre os dias 26 de dezembro de 2009 e 08 de fevereiro do corrente ano, 26 recém nascidos vieram a óbito no Hospital Maternidade Mãe Luzia, sob gestão da Secretaria de Saúde do Governo do Amapá. Uma diligência realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Amapá constatou desde a ausência dos programas de acompanhamento pré-natal até a precariedade nas instalações e a ausência de leitos suficientes nas UTIs neonatais da instituição. Por conta disso, o índice de mortalidade neonatal no Amapá é de 27,5 a cada mil nascidos vivos, bem acima da média brasileira, de 13,9. A média é de sete mortes mensais de neonatais naquela unidade. A tentativa da Secretaria Estadual de Educação de reduzir a gravidade do problema é preocupante, bem como a omissão tanto do órgão estadual quanto da unidade de saúde de solucionar deficiências apontadas em relatório da Vigilância Sanitária realizado em novembro de No dia 11 de fevereiro, outro fato lamentável reafirmou a omissão do Governo do Estado do Amapá no atendimento aos direitos e garantias individuais, especialmente no que se refere à dignidade da pessoa humana, e aos direitos sociais, no que se refere à saúde e à alimentação. Naquela data, o garoto Danilo da Silva veio à óbito, na sua

3 residência, em Macapá, depois de aguardar por mais de 30 dias que fosse assistido com o Tratamento Fora de Domicílio TFD, previsto na Portaria nº 55 da Secretaria de Assistência à Saúde deste Ministério, já que não há tratamento para o câncer nos ossos, diagnosticado nas unidades de saúde locais. Nem mesmo a intervenção do Ministério Público do Amapá surtiu efeito, dada a omissão do Governo do Estado do Amapá no atendimento à saúde dos cidadãos e cidadãs e o absoluto desdém às determinações legais e obrigações federativas. Portanto, é imprescindível a investigação e a ação deste Ministério e do Conselho Nacional de Saúde para que as providências sejam efetivadas, considerando a demonstrada incapacidade do Governo do Estado do Amapá de tomar ações concretas que permitam reverter este quadro, dentro dos princípios da unidade federativa e do cumprimento das determinações constitucionais. A adoção dessas medidas atenderá minimamente a Constituição Brasileira, a legislação de saúde e o pacto federativo no Estado do Amapá. Anexo informações adicionais que relataram os episódios citados. Sala das Sessões, em 23 de março de Deputada JANETE CAPIBERIBE PSB/ AP

4 ANEXOS 10/02/ h02 Maternidade em Macapá (AP) registra 26 mortes de bebês desde o início do ano ESTELITA HASS CARAZZAI da Agência Folha A única maternidade pública do Amapá, o Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá, registrou desde o início deste ano 26 mortes de recém-nascidos. Apenas no último final de semana, entre sexta (5) e segunda-feira (8), nove bebês morreram. O número supera a média de mortes por mês na maternidade. No ano passado, sete bebês morreram a cada mês --em janeiro, foram 14 mortes. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado, responsável pela administração da maternidade, a maioria dos bebês mortos nasceu prematura e teve complicações que levaram à morte. O órgão não trabalha com a hipótese de infecção. O número de prematuros no Estado, diz a diretora clínica da maternidade, Nice Carvalho da Silva, é elevado devido à falta de atendimento pré-natal. "A gente descobre o problema na porta do hospital", diz. Segundo a diretora, eventos como esses, em que um grande número de bebês morre, são "esporádicos". "Vira e mexe, acontece." O índice de mortalidade neonatal no Amapá é de 27,5 a cada mil nascidos vivos -- bem acima da média brasileira, de 13,9. Silva afirma que nenhuma das mortes teve como fator causador a estrutura do hospital, embora critique a falta de investimentos. "São muitas crianças para leitos e equipamentos insuficientes", diz. Para o secretário-adjunto de Saúde do Amapá, Ronaldo Dantas, embora o número de leitos de UTI neonatal siga a recomendação da OMS (Organização Mundial de Saúde), seriam necessários mais deles, devido ao grande número de prematuros. Uma nova maternidade pública deveria ter sido inaugurada no início de 2009 em Macapá, mas a obra está parada devido a irregularidades na licitação. Diz também que a mortalidade infantil no Estado caiu 1,6% entre 2008 e Em junho de 2008, em outro Estado do Norte, o Pará, morreram 30 bebês. Na época, a Secretaria da Saúde apontou problemas de superlotação e falta de acompanhamento pré-natal como fatores preponderantes para as mortes. 11/02/ h06 Relatório já apontava problemas em hospital do AP onde 26 bebês morreram ESTELITA HASS CARAZZAI da Agência Folha Um relatório feito em novembro pela Vigilância Sanitária do Amapá na Maternidade Mãe Luzia já apontava problemas na central de esterilização do hospital, onde é feita a limpeza de roupas e equipamentos cirúrgicos. Desde o início deste ano, 26 bebês morreram na instituição --sendo nove só no último fim de semana. A média mensal de óbitos lá é de sete.

5 A esterilização malfeita, dizem especialistas, pode provocar infecção, uma das causas das mortes de pelo menos 12 bebês, de acordo com relatório do próprio hospital. As deficiências também foram verificadas por uma comissão do CRM (Conselho Regional de Medicina) do Amapá. "Pelo que vimos, é um problema crônico", diz o presidente do órgão, Dorimar Barbosa. A vigilância solicitou uma série de mudanças na maternidade, mas a reforma na central de esterilização teve início somente na quarta-feira (10). Entre as mudanças estão a troca de balcões de mármore por inox, de equipamentos defasados por novos, e a contratação de técnicos qualificados. A direção do hospital reclama de falta de investimentos. "O relatório [da vigilância] apontou o que a gente já sabia", diz o diretor Dílson Ferreira da Silva. "É até bom que haja fiscalização porque nos ajuda a combater as deficiências." Neonatologistas ouvidos pela Folha manifestaram preocupação com a elevada ocorrência de sepse (infecção generalizada) entre os mortos. "Certamente, esta unidade está colonizada por bactérias", diz o neonatologista Wilson Guimarães, ex-diretor da UTI neonatal do hospital pediátrico Pequeno Príncipe (PR). Entre os fatores que podem provocar infecções, segundo ele, estão a lavagem de mãos inadequada, a falta de manutenção de equipamentos e a inadequação no uso de luvas e máscaras. Até mesmo a falta de perícia na aplicação de injeções nas crianças pode provocar uma infecção. A grande ocorrência de asfixia (registrada em 8 dos 26 mortos) também é considerada preocupante, pois aponta imperícia médica na hora do parto. "Asfixia é bastante evitável quando há um profissional habilitado. Isso reflete a qualidade do atendimento", afirma o neonatologista Paulo Nader, da Sociedade Brasileira de Pediatria. O hospital abriu investigação para verificar se os 26 óbitos foram causados por infecções ou negligência médica. O diretor afirma, porém, que a equipe neonatal é "qualificada" e que a principal causa do elevado número de mortes é a prematuridade e a falta de cuidados pré-natais. Ele lembra que o hospital é a única maternidade pública do Amapá, para onde são encaminhados quase todos os bebês nascidos prematuros do Estado. "Eles já chegam aqui em condições adversas", diz Silva. A taxa de mortalidade neonatal do hospital em 2009 foi de 27,5 a cada mil crianças --quase o dobro da média brasileira, de 13,9. 11/02/ h15 Avó reclama de "descuido" de maternidade do AP onde 26 bebês morreram ESTELITA HASS CARAZZAI da Agência Folha A agricultora Raimunda Nascimento, avó de uma recém-nascida morta na segunda-feira na Maternidade Mãe Luzia, em Macapá (AP), disse que o "descuido dos médicos" foi responsável pela morte de sua neta. A criança é uma das nove que morreram entre sábado (6) e segunda-feira na maternidade, único estabelecimento público do gênero no Estado. Desde o início do ano, foram registradas 26 mortes de bebês no hospital. Raimunda e a filha, Cleidiane Nascimento Trindade, 20, aguardaram quase 48 horas no hospital até que o parto fosse realizado, na noite de domingo. Segundo Raimunda, apesar de Cleidiane ter sangramento e reclamar de dor desde a noite de sexta-feira, os médicos afirmaram que ainda não era a hora de o bebê nascer e que o sangramento era normal. Cleidiane estava grávida de nove meses.

6 Ela e a mãe preferiram ficar no hospital a voltar para a cidade de Ferreira Gomes (140 km de Macapá), onde moram. "Ela estava quase desmaiando de dor", conta Raimunda. O bebê morreu na manhã de segunda-feira, com pouco mais de oito horas de vida, por asfixia e aspiração de mecônio (um indicativo de estresse durante o trabalho de parto). Para o neonatologista Paulo Naer, da Sociedade Brasileira de Pediatria, mortes por asfixia refletem a qualidade de atendimento durante o parto. "Asfixia é bastante evitável hoje, com a presença de um médico habilitado." O diretor da Maternidade Mãe Luzia, Dílson Ferreira da Silva, afirma que o hospital está investigando se houve negligência médica, mas precisa analisar os prontuários e falar com a equipe médica antes de tirar qualquer conclusão. Para ele, a equipe de neonatologia do hospital é "qualificada", mas atende uma demanda muito maior do que deveria. "A corrupção e a omissão do governo matam, denuncia a deputada Janete Brasília, 11/02/2010 A deputada federal Janete Capiberibe (PSB/AP) denunciou, na Câmara dos Deputados, a omissão do Governo do Estado do Amapá em garantir o atendimento à saúde fora do domicílio que provocou a morte do jovem Danilo, nesta quinta-feira. Diagnosticado câncer nos ossos há 3 anos, o jovem morreu agonizando, em casa, enquanto aguardava que a Secretaria de Estado da Saúde cumprisse a promessa de removê-lo a Belém, feita há mais de 30 dias. Aos 14 anos, Danilo virou estatística para provar que incompetência, corrupção e omissão do poder público matam. No Amapá, o grupo político do Governador Waldez Góes, do qual faz parte o Senador Sarney, provoca atraso e mortes. Há tempos, eles são caso de polícia, protestou a deputada Janete Capiberibe. Faço uma pergunta ao Ministro Temporão: Vossa Excelência não tem conhecimento do que acontece no meu estado?, desafiou a socialista. Janete parabenizou a coragem da jornalista Alcinéa Cavalcante que, mesmo perseguida pelo senador José Sarney, levanta denúncias que desagradam o grupo político instalado na prefeitura da capital e no governo do estado. Leia a íntegra do discurso a seguir: A SRA. JANETE CAPIBERIBE (Bloco/PSB-AP. Como Líder) - Sr. Presidente, colegas Parlamentares, já denunciei a morte de 26 crianças na maternidade Mãe Luzia, em Macapá, no Estado do Amapá, e essa é a terceira vez que eu o faço. Entre o período da manhã e agora, a última denúncia que faço é sobre Danilo, um jovem de 14 anos que teve diagnosticado câncer nos ossos há 3 anos. No Amapá, não há tratamento. O Governo do Estado, cuja obrigação constitucional é garantir a ele o tratamento fora do domicílio, TFD, omitiu-se, enganando a família com promessas que nunca cumpriu. A ação do Poder Público, dever constitucional, era a esperança de Danilo e sua família, pois são pobres. Agonizando há mais de 30 dias, o garoto morreu há pouco, hoje de manhã, em casa. Aos 14 anos, virou estatística para provar que incompetência, corrupção e omissão do poder público matam. No Amapá, o grupo político do Governador Waldez Góez, do qual faz parte o Senador Sarney, provoca atraso e mortes. Há tempos, eles são caso de polícia.

7 Registro a responsabilidade do Governador eleito Waldez Góez, pois foi ele que o povo do Amapá elegeu para usar o orçamento público em benefício do povo. A rede pública de saúde no Amapá não tem, desde o início do seu Governo, os medicamentos para controle da AIDS, antibióticos de última geração que só o poder público pode aplicar para salvar a vida das pessoas. Faço uma pergunta ao Ministro Temporão: V.Exa. não tem conhecimento do que acontece no meu Estado? Já estive no Ministério da Saúde, denunciando a morte de médicos devido a doenças controláveis, como a dengue. Um médico, esposo de uma médica, faleceu no Estado de dengue. Estive com V.Exa., Ministro. Olhe e acompanhe a situação da saúde no Amapá! Solidarizo-me com a família do jovem Danilo. O seu pai, Sr. Daniel da Silva, e a mãe, Sra. Regiane de Nazaré Costa, são brasileiro humildes, mas que têm direitos, os quais devem ser cumpridos. Sr. Presidente, parabenizo a jornalista Alcinéa, por fazer esse tipo de denúncia no seu blog, através do qual eu posso ter conhecimento do que está acontecendo no meu Estado. Ela é perseguida pelo Senador Sarney, porque divulga as verdades que acontecem no meu Estado. Quero pedir, Sr. Presidente, encarecidamente, a divulgação desta minha denúncia na A Voz do Brasil e nos meios de comunicação desta Casa, pois, na mídia que o Governador e os seus seguidores, o Senador Sarney, no Amapá, eu não poderia fazer jamais uma denúncia dessa. É a lei da mordaça, não existe espaço para denunciar a corrupção, a omissão e o desprezo pelo povo. Muito obrigado, Sr. Presidente. Solicito, mais uma vez, a divulgação nos meios de comunicação desta Casa destes fatos tão tristes que acontecem no meu Estado. Sizan Luis Esberci Assessor de Imprensa Gabinete da Deputada Federal Janete Capiberibe PSB/AP Ainda sobre o Danilo Postado por: Alcinéa :57 am Conversei agora com o vice-governador e secretário estadual da Saúde, Pedro Paulo Dias, sobre o pequeno Danilo. Pedro Paulo garante que o menino não foi abandonado pelo poder público. Fizemos tudo que era possível fazer, mas a medicina tem suas limitações, disse. Segundo ele, o garoto estava em tratamento há três anos e nesse período chegou a fazer duas cirurgias em Belém, dentro do programa de Tratamento Fora do Domicílio, o TFD. Pedro Paulo diz que esse tipo de câncer que derrotou Danilo é um dos mais graves e com poucas possibilidades de cura. Já perdi um sobrinho de 12 anos para esta doença e sei a dor da família do Danilo, disse ele. Pedro Paulo contou que em janeiro, numa visita médica feita ao garoto pelo diretor do Pronto Socorro, os pais pediram que Danilo fosse encaminhado para um outro centro. Mesmo sabendo que mais nada poderia ser feito, Pedro Paulo se prontificou a mandá-lo para São Paulo mas os especialistas desaconselharam a remoção, argumentando que ele não resistiria a uma viagem. Cheguei a providenciar uma UTI no ar para levar o menino, ao preço de R$ 108 mil, mas o relatório médico feito por especialista desaconselhou a remoção. E quem sou eu para ir contra a opinião dos especialistas?. Perguntado por que Danilo passou os últimos dias sem receber medicação, sofrendo desesperadamente com dores, disse que isso não é verdade. Segundo ele, o menino estava recebendo morfina para aliviar a

8 dor na dose recomendada. A droga era retirada na Sesa pelo pai do garoto. Sobre a revolta da família e as críticas que tem recebido, ele diz que esse é um comportamento praticamente normal das pessoas que sentiram a dor da perda ou se envolveram emocionalmente com o garoto e que não é fácil para ninguém aceitar a morte de um adolescente cheio de sonhos e expectativas. Mas que quando esse momento passar elas compreenderão que tudo que a medicina podia fazer para salvar Danilo foi feito. Não deixe esta criança morrer Postado por: Alcinéa :06 am Já que o governo não resolve, será que nem um senador pode fazer alguma coisa? Papaléo Paes (PSDB) é médico, tem contatos com médicos e hospitais de todo o Brasil. Gilvam Borges (PMDB) é dono de um império de comunicação (dezenas de emissoras de rádio e televisão) poderia denunciar e fazer uma campanha nos seus veículos de comunicação. José Sarney (PMDB) é o todo-poderoso. Manda até no presidente da República. Num piscar de olhos poderia ajudar se quisesse. Este é o Danilo. Um garoto de 14 anos, de família paupérrima, mas com uma vontade imensa de viver. Há três anos sofre de cancer nos ossos. A rede pública de saúde no Amapá não oferece tratamento para sua doença e assim teria obrigação de mandá-lo para outro estado, mas não faz. Na primeira semana de janeiro, o juiz Marconi Pimenta ficou sabendo do caso. Visitou Danilo, encontrou-o gritando de dor, acionou o Ministério Público e a Secretaria de Saúde. Danilo foi levado para o hospital, mas no dia seguinte foi mandado de volta pra casa com a promessa de que seria encaminhado pelo Governo para Belém. Já se passaram mais de 30 dias e até agora nada. O garoto está agonizando e o governo nada faz. Pra que você tenha uma idéia nem soro o garoto está tomando mais porque a família não pode comprar. Este blog faz um apelo ao secretário estadual de saúde que também é vice-governador e pré-candidato ao governo do estado: Dr. Pedro Paulo, por favor, deixe de lado por um momento as articulações políticas para viabilizar sua candidatura ao governo e vá cuidar da saúde, resolva o problema do Danilo. É uma crueldade sem tamanho deixar que essa criança morra em casa sem qualquer tratamento, sem qualquer medicamento para aliviar sua dor. Isso é homicídio com requintes de crueldade, dr. Pedro Paulo. Aos leitores deste blog eu peço que ajudem o Danilo, que cobrem atitude do governo, que denunciem este descaso, que mandem para o Ministério da Saúde, para as entidades de direitos humanos, para jornais, blogs, rádios, televisões. Divulguem essa crueldade no twitter, nos blogs, na sua lista de ; que cada um use a ferramenta que tem para denunciar este caso e assim salvar esta criança e tantos outros doentes de câncer que no Amapá são abandonados pelo poder público e morrem à mingua. Para quem quiser entrar em contato com o pai do Danilo, senhor Daniel da Silva Costa, o telefone é (96)