Redes de Comunicações 1

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Redes de Comunicações 1"

Transcrição

1 Fascículo 4 N O T A S D E A U L A, R E V 7. 0 U E R J F L Á V I O A L E N C A R D O R Ê G O B A R R O S Redes de Comunicações 1 Múltiplos Acessos ao Meio Flávio Alencar do Rego Barros Universidade do Estado do Rio de Janeiro falencarrb@gmail.com

2 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.153 Nas LANs (com ou sem fio) o meio é compartilhado entre todas estações e a transmissão de um quadro requer uma política de acesso ao meio. Este é o papel essencial a ser cumprido pela camada 2, Data Link, ou Enlace. Esta técnica se destina a evitar colisões de pacotes e estabelecer critérios de eficiência, justiça e compartilhamento no acesso ao meio. È na eficiência destas técnicas que resultará mais ou menos banda para as estações que compartilham o meio, portanto, este é um capítulo chave no estudo de redes de computadores, e, atenção, é de responsabilidade quase exclusiva de engenheiros eletrônicos e de telecomunicações. Neste capítulo trataremos de tais técnicas, para meios guiados ou não. Artigo de apoio: 4-SpreadSpetrum.pdf Referência para CDMA: "CDMA System Engineering Handbook", J. S. Lee, L. E. Miller, in Artech House, 1998.

3 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.154 Vimos que redes envolvem comunicação ponto a ponto e também comunicação multiponto. Quando estamos em presença de núcleo de redes, é comum a comunicação entre roteadores ser do tipo ponto a ponto, porém, quando se trata de LANs de comunicação com fio ou sem fio, o esquema é multiponto. Uma estação que compartilhe o meio com várias outras precisará lidar com algumas questões típicas, a principal delas é a possibilidade de dois ou mais estações transmitirem ao mesmo tempo para o meio compartilhado, o que ocasionará colisões, e, conseqüentemente, a necessidade de voltar a transmitir o mesmo pacote. É claro que as colisões vão afetar negativamente a transmissão efetiva. Por conta disto, se apresentam várias alternativas para lidar com o problema.

4 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.155 Em termos práticos, pode se pensar em 4 esquemas básicos (SDMA, FDMA, TDMA e CDMA) de múltiplos acessos, outros mais que existem são de uma forma ou de outra derivados destes. Com a crescente demanda por redes móveis sem fio, volta à cena (foi inventado ao tempo da 2ª Guerra Mundial!) uma família de soluções para múltiplos acessos representadas pelo esquema conhecido como Spread Spectrum, que deve ser analisado à parte. Para avaliar a qualidade de esquemas acesso a um meio compartilhado, é comum levar em consideração as duas regras de ouro identificadas no slide 4-3, onde são contemplados os critérios de uso máximo da disponibilidade (regra 1) e de justiça (regra 2). Outros critérios, mesmo que não sejam mandatórios, são também desejáveis: descentralização, simplicidade e baixo custo de implementação.

5 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.156 Existem muitas formas de classificar os métodos de acessos, algumas mostradas no slide 4-4. Veremos especificamente neste capítulo: 1. Protocolos de particionamento de canal: São os esquemas básicos (ou fixados) designando freqüências, slots de tempo, códigos ou espaço (FDMA, TDMA, CDMA e SDMA, respectivamente). 2. Protocolos de acesso aleatório: ALOHA e derivados, CSMA (Carrier Sense Multiple Access) e derivados e CAN (Controller Area Network). 3. Protocolos taking turns : polling e passagem de ficha (token). 4. Protocolos com reservas: R-ALOHA, PRMA (Packet Reservation Multiple Access), R-TDMA, MACA (Multiple Access with Collision Avoidance), DSMA (Digital Sense Multiple Access), Spread ALOHA. Observe que alguns são apropriados para meios guiados (com fio), outros para meios não guiados (sem fio)

6 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.157 Para o particionamento do canal pode se pensar em explorar critérios baseandose em uma dentre 3 direções ortogonais (tempo, freqüência e código) mais uma quarta, o espaço, para o caso específico de redes sem fio. São estes os chamados esquemas básicos. Na prática as tecnologias atuais tiram proveito de combinações destas modalidades básicas.

7 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.158

8 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.159 No caso de sistemas FDM sem fio, é usado acesso simultâneo da estação base à estação móvel e vice-versa, estabelecendo um canal duplex (FDD Frequency Division Duplex). No exemplo ilustrado no slide 4-7, temos a rede de telefonia móvel baseada no padrão GSM para 900 MHz. Registre-se que para o método de acesso baseado em divisão de frequências se torna necessário manter entre duas faixas de frequências um espaço de guarda (não está indicado no slide 4-7!), porque em transmissões sem fio surge um problema, ISI Inter-Symbol Interference, que ocorre porque o sinal pode chegar ao destinatário por múltiplos caminhos (devido a: reflexão, espalhamento, difração), e estes múltiplos caminhos, com diferentes retardos, podem resultar na superposição de dados vizinhos indevidamente. TDMA é o esquema mais popular para MAC das redes com fio (Ethernet, Token Ring, ATM, etc). A sincronização entre emissor e receptor pode ser alcançada alocando-se um fixado slot de tempo para um canal ou usando um esquema de alocação dinâmica, por exemplo, com a identificação do emissor. A solução TDM fixado é típica para telefonia sem fio. Padrões de acesso fixado garantem um retardo fixado (por

9 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.160 exemplo, 10 ms para DECT) e são usados em sistemas como IS-54, IS-136, GSM, DECT, etc. Registre-se que padrões de acesso fixado, de um lado, são apropriados para data rate constante, de outro, são ineficientes para tráfego em rajadas ou conexões assimétricas (onde vimos estas coisas?). Outros esquemas de TDMA dinâmico serão vistos oportunamente, conforme nossa classificação de múltiplos acessos. Neste ponto já cabe colocar esquemas híbridos de acesso ao meio, como o WDMA. WDMA é usado em LANs totalmente óticas. Para permitir várias transmissões simultâneas, o espectro de freqüências é dividido em canais (bandas de comprimento de onda) e atribuído dois canais a cada estação, um estreito para controle, outro largo para dados. Duas fibras (uma saída, uma entrada) para cada estação são fundidas em um único cilindro. Cada canal é dividido em m time slots de controle e n time slots de dados (mais um slot para status), ambos sincronizados por um clock global. Cada estação

10 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.161 escuta seu próprio canal de controle para pedidos que chegam, mas tem que sintonizar o comprimento de onda do transmissor para obter os dados. Para perceber como funciona este algoritmo de acesso ao meio, considere no slide 4-10 que a estação A sintoniza seu receptor para B e espera pelo slot de status (no slide os slots 0, 4 e 5 estão livres). A pega um destes slots livres (4, digamos) e insere uma mensagem de pedido de conexão. Como B monitora seu canal de controle, ele vê o pedido e designa slot 4 para A. Quando este vê slot 4 setado ele sabe que uma conexão unidirecional está estabelecida.

11 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.162 Observe que o CDMA mantém a propriedade 1 (disponibilidade) e comporta-se melhor ainda do que preconiza a propriedade 2 (justiça). CDMA permite soft handover, enquanto TDMA e FDMA apresentam um limite superior para isto. Em compensação, além da complexidade, mantém overhead na codificação/decodificação. Detalharemos a técnica CDMA ao estudarmos ao final deste capítulo a seção Spread Spectrum, onde o sinal original é espalhado de tal forma que apenas receptores credenciados serão capazes de recuperá-lo. Por ora, basta pontuar que esta técnica de acesso ao meio representa o caminho para comunicações em banda larga (conhecida por 3G), FDMA e TDMA representam comunicações em banda estreita (1G e 2G, respectivamente).

12 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.163 SDMA é outro esquema usado em redes sem fio, onde se aloca uma estação base ótima para o usuário móvel. Ele nunca é usado isoladamente, mas em combinação com FDM, TDM ou CDM, e a base do algoritmo é a organização por células e antenas setorizadas. Por ora, façamos uma breve comparação entre os quatro esquemas básicos de acesso ao meio, a seguir detalharemos mais, então sob a ótica de eficiência do canal para os esquemas mais importantes.

13 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.164 Para redes fixas, as soluções escolhidas foram proprietárias, a maioria do tipo TDMA (Ethernet, Token Ring, ATM, etc). Como nenhum destes esquemas combinam todos benefícios, o IEEE (WLANs) usa polling para configurar uma estrutura de tempo pela estação base, CSMA para acessar o meio em período não coordenado e MACA é uma alternativa para evitar terminais escondidos, caso não exista estação base. Todos estes esquemas serão analisados brevemente.

14 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.165 MÚLTIPLOS ACESSOS E EFICIÊNCIA SE CANAL Em geral WiFi e tecnologias 3G (ou 4G) se tornaram tecnologias de redes sem fio dominantes, com os equipamentos sem fio em trânsito selecionando automaticamente a tecnologia de acesso sem fio que provê melhor serviço na sua localização atual. Vejamos alguns destes aspectos. A grosso modo, de um ponto de vista prático, podemos classificar assim os métodos de acesso ao meio: Os esquemas de acesso ao meio baseados em reserva refletem sistemas analógicos (FDMA) ou digitais (TDMA e CDMA). No mundo da comunicação sem fio, simplificadamente, FDMA representa a primeira geração, 1G, TDMA representa a 2G e CDMA representa a 3G.

15 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.166 Sistemas Banda Estreita: Nos sistemas de banda estreita, a banda completa do sistema é dividida entre os diversos usuários que compartilharão o meio. FDMA Vantagens: Se pode aumentar a capacidade (entendida como o número de usuários atendidos no sub-sistema) reduzindo o bit-rate e usando um esquema de codificação digital eficiente; Avanços tecnológicos requeridos são simples; Simplicidade do hardware. Vários usuários são isolados com o uso de simples filtros passa-banda.

16 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.167 Desvantagens: Sistema projetado para geração 1G (analógico, por exemplo, AMPS). Melhoria da capacidade depende da redução sinal-ruído, mas sistemas digitais de banda estreita dá poucas vantagens neste aspecto, de modo que pouca melhoria na capacidade pode ser esperada; Bit rate máximo por canal é fixo e pequeno, inibindo aplicações, por exemplo, que usem transferência de arquivos por computador; Uso ineficiente do espectro. Se um canal não está em uso, ele não pode ser usado para melhorar a capacidade do sistema; Precisa frequências de guarda. Caso se force a diminuição delas, pode acontecer linha cruzada. TDMA Vantagens: Permite bit-rate flexível, o que permite subdividir canal para tráfego broadcast de baixo bit-rate; Existe a possibilidade de monitorar quadro por quadro a força do sinal e taxas de bit-rate. Assim, para siestema celular, ajuda estação móvel ou estação base a iniciar e executar handoffs; Utiliza a banda mais eficientemente, pois não requer frequência de guarda ; Transmite com suficiente tempo de guarda entre slots, de modo que não existe a possibilidade de linha cruzada. Desvantagens: Para estações móveis e hand-sets, demanda no uplink alto nível de potência para transmitir, o que diminui a vida da bateria; Requer grande quantidade de processamento de sinal para filtragem, sincronização e correlação de deteção com um time-slot; Requer sincronização. Se slot de sincronização é perdido, canais podem colidir; Tempo de propagação do sinal da estação móvel para estação base varia com a distância entre os dois.

17 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.168 Sistemas Banda Larga: Nos sistemas de banda larga para comunicação sem fio, a banda completa do sistema se torna disponível para cada usuário. Sua implementação segue a técnica de espalhamento de espectro (Spread Spectrum). A técnica que brevemente analisaremos, DS-CDMA, deve (ou pode) ser comparada com os sistemas de banda estreita em termos de eficiência de banda e de eficiência de reuso de frequências. EFICIÊNCIA ESPECTRAL O uso eficiente do espectro é o que se quer em sistemas de comunicações, particularmente para comunicações móveis sem fio. No slide 4-16 estão listadas algumas procidências que se usam para alcançar esta eficiência. De forma geral, a eficiência espectral total de um sistema de comunicação móvel pode ser estimada pelo conhecimento das eficiências espectrais da sua modulação e do seu método de acesso ao meio, calculados separadamente. O resultado global é o produto dos dois.

18 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.169 Nesta seção nos dedicaremos a analisar a eficiência espectral proveniente da técnica de acesso ao meio. De modo geral, a eficiência espectral com respeito ao acesso ao meio é a relação entre o tempo (ou frequência) de tráfego e o tempo total (ou frequência total) disponível no canal. Observe que nem sempre a comparação da eficiência espectral oferece um sólido critério de avaliação, como veremos via exemplo com CDMA. Grosso modo, as tecnologias 2G oferecem conexões por voz à rede telefônica, o padrão GSM, por exemplo, com sua versão para dados, GPRS, apresenta uma funcionalidade complementar à infraestrutura de voz. Isto foi chamado tecnologia 2,5G, que teve melhoramentos como o padrão EDGE, consequentemente aumentando a taxa de dados. Um salto relativo à realidade das melhorias do 2,5G foi alcançada com as tecnologias 3G que permitem às operadoras da rede oferecerem a seus usuários uma ampla gama dos mais avançados serviços, já que possuem uma capacidade de rede maior por causa de uma melhora na eficiência espectral. Entre os serviços, há a telefonia por voz e a transmissão de dados a longas distâncias, tudo em um ambiente móvel. Normalmente, são fornecidos serviços com taxas de 5 a 10 megabits por segundo. Melhorias no 3G levaram ao que se chamou 3,5G via padrão HSPA com taxas maiores ainda de até 14 megabits por segundo. Observe que, olhando de forma genérica, esta evolução de um lado não alcança a taxa de dados das LANs sem fio WiFi (54 mega bits por segundo), porém aproveita a capacidade de se colocar em todo lugar (ubiquidade) que o sistema de telefonia celular oferece por sua natureza, enquanto o WiFi depende de hotspots. A tecnologia de 4ª. Geração de telefonia celular, 4G, estará baseada totalmente em IP sendo um sistema de sistemas e uma rede de redes, alcançando a convergência entre as redes de cabo e sem fio assim como computadores, dispositivos eletrônicos e tecnologias da informação para prover velocidades de acesso entre 100 Mbps em movimento e 5 Gbps em repouso, mantendo uma qualidade de serviço (QoS) de ponta a ponta (ponto-a-ponto) de alta segurança para permitir oferecer serviços de qualquer tipo, a qualquer momento e em qualquer lugar.

19 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.170 Voltaremos a este assunto com mais detalhes no capítulo de redes sem fio. Exemplo 1 (solução possivelmente em sala de aula): No sistema AMPS existem 395 canais de 30 KHz cada, em uma banda de 12.5 MHz. Qual a eficiência espectral do acesso ao meio?

20 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.171 Exemplo 2 (solução possivelmente em sala de aula): Sistema celular de banda estreita nos EUA tem banda de 12.5 MHz. A banda do canal é de 30 KHz e o número de canais de voz é de 395. A duração do quadro é de 40 ms, com 6 time-slots por quadro. O sistema tem data-rate de usuário de 16.2 Kbps, dos quais a voz com proteção de erro tem 13 Kbps. Qual é a eficiência espectral do acesso ao meio? Exemplo 3 (solução possivelmente em sala de aula): Um sistema DS-CDMA típico apresenta banda de 12.5 MHz para bit-rate da informação de 16.2 Kbps e um número de usuários de 125. Qual é a eficiência espectral do acesso ao meio? Considerando os casos dos exemplos 2 e 3, compare os sistemas CDMA e TDMA. É difícil comparar eficiência espectral do acesso ao meio de sistemas de natureza diversas (banda estreita x banda larga), mas se pode comparar em termos de capacidade. No sistema do exemplo 2 se poderia calcular N TDMA aproximadamente 73 usuários móveis. Então, a relação entre capacidades de CDMA e TDMA seria

21 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.172

22 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.173 Em todos os casos que analisaremos nesta seção suponha que se dispõe de (R) bps, mas haverá necessidade de tratamento de colisão. O algoritmo ALOHA envolve: 1. Transmite o quadro; 2. Aguarda o reconhecimento da recepção durante T ; se recebido, fim; 3. Gera um número aleatório (r) entre 0 e X 4. Vá para 1. Após r unidades de tempo. O ALOHA clássico é um exemplo de TDM, mas sem controle de acesso e sem coordenação (decisão independente de transmissão). Nas nossas regras, ALOHA atende a propriedade 1, mas não a propriedade 2. Se p é a probabilidade de transmitir um quadro, então para a transmissão ter sucesso nenhum outro nó (N 1 nodos) pode transmitir no intervalo [t 0 1; t 0 ], nem transmitir (N 1 nodos) no intervalo [t 0 ; t 0 + 1]. Nestes termos: p [SUCESSO] = p (1 p) 2(N 1), o que significa que a eficiência máxima se dá com 1/2 e = 18.5% (preço pago por um sistema totalmente descentralizado).

23 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.174

24 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.175 Perceba no slide 4-23 que fica definido: S = throughput por tempo de quadro; G = carga oferecida ao canal, ou seja, número médio de tentativas por tempo de quadro. Portanto, se chamarmos P o a probabilidade de transmissão com sucesso (sem colisões, ou zero colisões) de pacotes através do canal, ela será a relação entre o througput e a carga oferecida (slide 4-24).

25 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.176

26 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.177 No slide 4-25 se achou a probabilidade de não ocorrerem colisões no ALOHA puro (zero quadros colidindo): 0 ( N 2T ) e Po [2T ] 0! ( N 2T ) e N 2T e G 2n T e 2G CQD O tempo de quadro representa o período de tempo necessário para transmitir o quadro de comprimento fixo [ (P bits)/(b bps) ]. Sejam os concorrentes gerando novos quadros com média S segundo uma distribuição de Poisson. Dizendo de outra maneira, S representa o throughput por tempo de quadro. Seja G o número médio de tentativas de transmissão por tempo de quadro. Dizendo-se de outra maneira, G é a carga oferecida à rede. Pode-se afirmar que: S = G p 0, ou seja, o throughput é a carga oferecida vezes a probabilidade de não sofrer colisões.

27 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.178 Observe que, no caso do ALOHA puro, a vulnerabilidade ocorre durante a duração de 2 quadros, intervalo de tempo em que o número médio de quadros gerados é 2G. Observe do gráfico do slide 4-28 que: - Para cargas baixas de pacotes acontecem poucas colisões (significa que p o 1); - À medida que G aumenta e, portanto, S aproxima-se de 0.18, o número de colisões aumenta; - Ao aumentarmos o número de colisões, aumenta o número de retransmissões e, por causa disto, aumenta a probabilidade de ocorrer uma colisão; - Então, S decai exponencialmente e o sistema se torna instável para altos valores de G. Conclusão: ALOHA puro é ótimo para baixas cargas e péssimo para altas cargas.

28 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.179

29 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.180 Um primeiro refinamento do ALOHA é o Slotted-ALOHA, onde todos emissores têm que estar sincronizados para transmitir em intervalos definidos de tempo (partições). Algoritmo: 1. Aguarda o sinal de início de partição dado pro uma estação mestre; 2. Transmite o quadro; 3. Aguarda o reconhecimento durante T unidades de tempo; se recebido fim; 4. Gera um número aleatório (r) entre 0 e X; 5. Vá para 1. após (r) unidades de tempo. Suponha agora: p = probabilidade que cada nó tenta transmitir um quadro em cada slot, então: p[ so _1_ transmite ] ele _ p TX (1 p) outros_ não_ TX N 1, então: N 1 p [ sucesso] eficiência Np (1 p) (N nodos conseguem transmitir) este resultado significa que a eficiência máxima é de 1/e = 37% (acha-se o valor p* que maximiza a equação acima). A desvantagem deste esquema é que a estação deve esperar o início da partição mesmo que o meio se encontre livre. Raciocínio semelhante ao ALOHA puro pode ser feito para Slotted-ALOHA, apenas o período de vulnerabilidade é reduzido à metade. O resultado é que agora: p e G o, portanto: S Ge G Todas estas conclusões podem ser acompanhadas no gráfico do slide Observe lá também os respectivos valores de tentativas de uso do meio (G) que maximizam a eficiência.

30 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.181 Exemplo 4: Prove que o número esperado de transmissões (E[k]) se o número médio de quadros gerados é G, é igual a e G. Solução: Em sala de aula. Sugestão: Considere p[k] = transmissão com sucesso após (k-1) colisões. Exemplo 5: (Tanenbaum, 3a. Ed. 4.4) Uma grande população de usuários ALOHA tenta gerar 50 solicitações/seg, incluindo os originais e retransmissões. O tempo é dividido em unidades de 40 ms. (a) Qual a probabilidade de sucesso na primeira tentativa? (b) Qual a probabilidade de haver exatamente k colisões antes de se conseguir sucesso? Faça um quadro para k = 1, 5 e 50. (c) Qual é o número esperado de tentativas de transmissão? Resposta: (a) Com G = 2 a lei de Poisson dá uma probabilidade de e -2 = 13,5%. (b) (1 - e -G ) k e -G = x ,68% (k=1) 6,54% (k=5) 0.01% (k=50) k (c) O número esperado de transmissões é e G = 7.4 (vide também Exemplo 4)

31 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.182 Do ponto de vista de esquemas de acesso ao meio guiado, o mais popular é o CDMA-CD, usado na Ethernet. Trat-se de um esquema pertencente a uma família CSMA Carrier Sense Multiple Access. A idéia do CSMA é sentir o meio antes de transmitir (decisão dependente de transmissão). Apresenta-se nas diversas versões mostradas no slide 4-31, sendo o CSMA/CD (Carrier Sense Multiple Access Collision Detection) o mais popular, sendo o padrão de múltiplos acessos da LANs Ethernet (padrão IEEE802.3), cujo mecanismo é resumido no slide CSMA/CD tem desempenho muito melhor que Slotted-ALOHA em ambiente de LAN. Como o CSMA/CD detecta colisões independentemente do reconhecimento feito pelo receptor, ele suporta serviços de datagramas sem colisão. Se o retardo máximo de propagação entre estações é muito pequeno, a eficiência máxima do CSMA/CD se aproxima de 100%. O problema surge com os parâmetros de aleatoriedade que o tornam inconveniente para aplicações de tempo real.

32 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.183

33 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.184 O slide 4.33 poderia sugerir que CSMA-p persistente é sempre melhor que CSMA-q persistente, com p < q. Porém, a única coisa que se pode concluir é que com CSMA-p persistente os quadros são enviados com maior probabilidade de chegarem ao destino sem colisões. Exemplo 6: (Tanenbaum, 3a. Ed. 4.5) A medição de um canal slotted ALOHA com um número infinito de usuários mostra 10% de slots ociosos. (a) Qual é a carga do canal, G? (b) Qual é o throughput? (c) O canal está sobrecarregado ou sub-utilizado? R: (a) De Poisson: p 0 = e -G, então G = -ln p 0 = ln 0.1 = 2.3. (b) Usando S = G e -G com G = 2.3 e e -G = 0.1, então S = 0,23. (c) Sempre que G > 1 o canal está sobrecarregado, como é o caso! CAN - CONTROLLER AREA NETWORK Um outro conceito de acesso aleatório ao meio, mas com uma estratégia que otimiza a eficiência de acesso ao canal é o CAN, sistema bus serial internacionalmente padronizado (ISO e ISO 11519/1) oferecendo funcionalidade da camada de enlace de dados do modelo de referência OSI/ISO projetado originalmente para controle de carros, estendido após para aplicações industriais como: sistemas médicos, instrumentação náutica, maquinaria de processamento de papel, sistemas de controle de elevador, produção têxtil, sistema de controle de linha de produção em geral. No CAN, os controladores, sensores e atuadores se comunicam a velocidades até 1 Mbps sobre um barramento de dois fios tipicamente par trançado, blindado ou não. As características básicas deste padrão são listadas nos slides 4-34 e 4-35.

34 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.185

35 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.186 CAN é um protocolo de acesso MAC orientado ao conteúdo da mensagem, e não ao endereço, como é tradicional. É do tipo aleatório e a prioridade da mensagem é determinada pelo valor binário do identificador. O mecanismo de arbitração admite múltiplas emissões no bus com o mecanismo wired-and, onde o bit no estado dominante ( 0 lógico) sobrescreve o bit no estado recessivo ( 1 lógico), como no exemplo ilustrado no slide Desta forma, o protocolo CAN também aproxima a eficiência máxima no acesso ao meio de 100%, mas agora sem os problemas de aleatoriedade do CSMA/CD e com controle de barramento feito de forma totalmente distribuída.

36 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.187 Observe que de início todos os nós candidatos a ganhar o barramento (ou seja, ser o emissor) podem lançar seu quadro no bus, os primeros bits são de identificação. Tão logo um nó detecta no bus um bit dominante quando ele próprio enviou um bit recessivo, este nó conclui que deverá passar de emissor para receptor apenas (acompanhe a lógica deste esquema no slide 4-38). É o que acontece sequencialmente com os nós 1 e 3 no exemplo do slide Automaticamente, ao final do período de arbitração bit-wise, apenas resta o nó 2 como emissor! Evidentemente, aos nós devem ser previamente atribuida sua identificação, dentro de um esquema de prioridade.

37 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.188 Existem quatro tipos de quadros que são resumidos a seguir, bem como o tratamento de erros:

38 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.189

39 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.190

40 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.191 OBS: Para um maior aprofundamento em CAN sugere-se examinar a monografia de final de curso de dos alunos da UERJ/DETEL Renata Barros e Celso Farah: CAN para Aplicações Automotivas.

41 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.192 OUTROS MÉTODOS DE ACESSO ALEATÓRIO A comunicação em CDMA com n dispositivos requer programação do receptor para decodificar n diferentes códigos (aguarde, veremos isto detalhadamente!). Isto é factível para serviços orientados à conexão (como em telefonia móvel), mas é complicado para serviços sem conexão e tráfego em rajadas. Spread-ALOHA combina a dispersão do CDMA com o acesso ao meio do ALOHA, ou seja, usa CDMA com único código, isto é, sem colisões. No exemplo mostrado no slide 4-46 o código é Ainda no mesmo slide o padrão ALOHA é mostrado acima. Mais abaixo, sinais mais curtos e de maior potência, e, por último, os sinais são dispersos com a fase de chipping (aguarde na seção final deste capítulo Spread Spectrum o significado exato disto) diferindo ligeiramente. Se um receptor é sincronizado a A e outro receptor a B, pode-se ter a separação dos sinais. Vejamos agora alguns protocolos de reserva de banda, mas ainda em ambiente aleatório. Como eles são muito comuns em redes sem fio, vamos, preliminarmente, discutir algumas peculiaridades de redes sem fio.

42 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.193 Os esquemas MAC tradicionais das redes fixas com fio falham para redes sem fio e a razão é que existem colisões no receptor devido ao problema do terminal escondido, ou o desperdício de tempo devido ao problema do terminal exposto, ambos ilustrados nos slides 4-47 e Os protocolos com reservas assumem o tradeoff baixa carga x throughput, e vários dos que veremos se destinarão a resolver aqueles problemas.

43 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.194

44 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.195 Todos esquemas centrados em estações base e escondem o problema do terminal escondido. MACA é um esquema que resolve o problema do terminal escondido, mas não necessita de uma estação base. Pode ser classificado como um esquema de acesso aleatório do tipo ALOHA, mas com reserva dinâmica. No slide 4-50 é ilustrada a forma com que MACA soluciona o problema do terminal escondido, enquanto no slide 4-51 é mostrada a forma de solucionar o problema do terminal exposto. Obs: RTS Request To Send (pedido) CTS Clear To Send (resposta)

45 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.196 Vejamos a seguir outros esquemas de acesso aleatório com esquemas de reserva. São chamados DAMA Demand Assign Multiple Access.

46 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.197 Mecanismos com reserva em ambiente aleatório, via de regra, incrementam aqueles tipos de acessos aleatórios ao meio já descritos, atuando tipicamente em combinação com algum padrão (fixado) TDM. Muitos deles apresentam um período de reserva seguido de um período de transmissão. Em geral, eles causam um tradeoff fundamental retardo mais alto em baixa carga, mas tornam o throughput mais alto. O R-ALOHA (ALOHA com reserva) é típico para sistemas de satélites. Na fase da contenção todas estações tentam reservar slots futuros, sendo possíveis colisões, é claro. Registre-se que as estações têm que ser sincronizadas de tempos em tempos. R- ALOHA pode aumentar a eficiência para até 80% (confronte com ALOHA e slotted- ALOHA!).

47 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.198 PRMA é um esquema de reserva implícita. O mecanismo, ilustrado no slide 4-53, constitui uma combinação de TDM fixo e o TDM aleatório, este último caracterizado pela concorrência do tipo ALOHA, quando um slot é declarado vazio pela estação base. No entanto, quando uma estação móvel consegue uma reserva, todos futuros slots associados são reservados implicitamente para tal estação. No exemplo mostrado no slide 4-53, no quadro 2 o time-slot 3 é de D, mas ele não o usou, enquanto o time-slot 8 está apto para livre concorrência, mas não houve disputa.no quadro 3 o time-slot 3 está livre para concorrência para disputa entre nodos que não sejam D.

48 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.199 R-TDMA (TDMA com reservas) é um padrão mais fixo ainda, porém admite-se algum acesso aleatório. N mini-slots seguido por N K slots de dados formam um quadro. Cada estação tem seu mini-slot que pode reservar até K slots de dados, como mostrado o slide Este esquema dá uma certa garantia de banda e de retardo. Os slots livres podem ser disputados no esquema robin-round ou ALOHA. Resulta disto que o seu potencial de uso se estende desde tráfego isócrono com bit rates fixados, até tráfego melhor esforço sem quaisquer garantias. No exemplo do slide 4-54 estão previstas 6 estações, com cada estação podendo reservar até 2 slots. O quadro resultante mostra que a estação 3 nada reservou, as estações 1 e 4 reservaram 1 slot, e as estações 2, 5 e 6 reservaram 2 slots. Os slots livres (são 4 na figura) podem, por exemplo, ser aproveitadas para tráfego melhor esforço (BE). Muitos destes últimos esquemas de acesso ao meio que analisamos, como já mencionamos, se destinam a redes sem fio. Alguns deles devem ainda incluir outros serviços:

49 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg Fragmentação de mensagens, melhorando o desempenho em redes de alta interferência; 2. Roaming, permitindo associar estações a diferentes estações base; 3. Gerenciamento de potência, permitindo estações baixarem o nível de consumo em caso de inatividade no meio; 4. Privacidade, criptografando os quadros.

50 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.201 Em algumas redes é desejável se livrar completamente de colisão de pacotes, vale dizer, se busca impor algum ordenamento no acesso da estação ao meio, seja por reserva de banda, polling ou ficha (token). Pense, por exemplo, qualquer sistema de tempo real, onde o quadro chegar atrasado (por causa de possíveis colisões) equivale a não chegar ou chegar errado. Imagine que para a maioria das aplicações da Internet este pode ser um problema irrelevante (correio eletrônico, navegação Web, download de arquivos), mas o a situação muda completamente se tratarmos de coisas como chão de fábrica, cosmonáutica, etc, ou até mesmo aplicações multimídia tempo real na Internet.

51 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.202 No Polling um nó master faz a varredura dos slaves, liberando-os para transmissão. O master pode também estabelecer uma lista de estações desejando transmissão durante a fase de contenção, após o que, o master varre cada estação da lista liberando-a de acordo. Este é o caso do Bluetooth e uma das possíveis funções de acesso nos sistemas IEEE Quanto ao atendimento das propriedades 1 e 2, se um nó se encontra sozinho, ele dispõe de toda banda, se existem N nodos, cada um obtém (R/N) bps (justiça). O sistema de passagem de fichas, projetado para redes de topologia em anel (mas podem ser usadas em redes com bus, como veremos), livra o sistema do problema da colisão (só a estação detentora da ficha token pode transmitir), ao preço de maior ineficiência quando em baixo tráfego (por quê?), e as técnicas derivadas serão analisadas no capítulo de redes locais na cadeira Redes 2. A estação que detém o token pode transmitir seus dados, e o fazendo, o quadro circula no anel até a estação destino. Recebido corretamente o quadro, a estação receptora ativa no próprio quadro um bit de reconhecimento e o quadro circula no anel até ser retirado pela estação originadora, ocasião em que ela descobre se foi tudo bem ou houve algum problema. Um anel pode

52 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.203 ter uma estação mestre, responsável por gerenciar e manter a integridade do token, reiniciar o anel em caso de falhas ou remover quadros corrompidos, mas os esquemas mais práticos permitem responsabilidade distribuída na manutenção e integridade do token. Os padrões principais deste tipo são o Token Ring (da IBM) e o Token Bus (de montadoras de automóveis), ambos assunto para Redes 2.

53 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.204

54 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.205 Espectro espalhado ( Spread Spectrum") sacrifica banda em prol de melhor desempenho sinal-ruído, distorções de caminhos múltiplos e facilidade de esconder o sinal. Também como compensação ao sacrifício de banda, vários usuários podem independentemente compartilhar a mesma banda com muito pouca interferência. Desta maneira, esta técnica é um dos pilares das redes sem fio e celulares de últimas gerações. Um estímulo adicional à produção e uso de produtos de redes sem fio advém da manutenção de bandas não licenciadas assumida por vários países. Tratemos agora brevemente desta questão.

55 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.206 Em 1985 o FCC modificou a regulamentação que governa o espectro de radio, autorizando redes sem fio operar nas bandas ISM usando modulação por espalhamento de espectro sem que se precise obter licença. É necessário ser atendido o requisito: -operação abaixo de 1 watt de potência do transmissor Esta desregulamentação elimina a necessidade da organização usuária produzir um plano de freqüências (e a burocracia e tempo perdido associado) para coordenar instalações de rádio que evitaria interferência com os sistemas de rádio já existentes. À vantagem óbvia em custos deve ser acrescentada a vantagem de liberar movimento livre dos equipamentos, sem que seja necessário o novo licenciamento correspondente.

56 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.207

57 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.208 Voltemos ao Spread Spectrum. Com o espalhamento de freqüências, a energia necessária para transmitir o sinal é muito menor. Podendo mesmo ser tão baixa quanto o nível de ruído. Isto torna difícil distinguir o sinal do ruído. Considerando um único canal: Ruído térmico é independente da freqüência (interferência de banda larga). Outras estações transmissoras e outros equipamentos podem também interferir na transmissão do sinal (interferência de banda estreita). Portanto, um perfil realístico de transmissão é como indicado em iii). Na recepção, o ruído de banda estreita é espalhado e o sinal original é deespalhado (o receptor sabe como reagrupar o sinal original pois conhece, como o transmissor, o algoritmo PN Pseudo-Noise e a semente ). A seguir, filtros passabaixa recuperam o sinal original, como em v). Esta sequência está ilustrada no slide 4-64.

58 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.209 Na primeira parte do slide 4-65 estamos considerando vários canais (FDM), cada um com sua própria banda estreita separadas por espaços de guarda. A Qualidade do Canal (fading, com os tipos rápido, lento, plano, seletivo, Rayleigh, Rician, mas não trataremos disto aqui) é uma medida de interferência nas respectivas freqüências. Registre-se que esta Qualidade de Canal também varia com o tempo. A técnica frequency hopping (FHSS) reduz a interferência porque um sinal de interferência em banda estreita só afetará o sinal de espectro espalhado se ambos estão transmitindo na mesma freqüência ao mesmo tempo. Desta forma, a interferência agregada será muito baixa, o resultado é que pouco ou nenhum bit error acontecerá. A técnica direct sequence (DSSS) combina um sinal de dados na estação emissora com uma seqüência de bits de data rate mais alto (chipping code), aumentando a resistência do sinal original a interferências. FCC regula o data rate do chipping code para ganho de processo entre 10 e 20. IEEE WiFi, por exemplo, estabelece um ganho mínimo de processo de 11.

59 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.210 Na técnica FHSS, mostrada no slide 4-66, o código de hopping determina as freqüências e sua ordem em que será transmitida. O receptor deverá conhecer o mesmo código de hopping. A regulação FCC exige que fabricantes usem 75 ou mais freqüências por canal de transmissão com dwell time (tempo de bit ou de permanência no hop) máximo de 400 ms (ou seja, aproximadamente 190 hops/seg). Se o rádio encontrar interferência em uma freqüência, então haverá a retransmissão do sinal no hop subseqüente em uma outra freqüência. Pode se alcançar até 2 Mbps de data rate. Olhando-se do ponto de vista de múltiplos usuários, eles poderão atuar na mesma banda de freqüência e não interferir mutuamente, desde que cada um use um diferente padrão de hopping (códigos de hopping ortogonais). Esta idéia também prevalece no caso de se usar a técnica DSSS. Detalharemos o assunto quando analisarmos detidamente o CDMA.

60 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.211 FHSS é modulação FSK, apenas usando um número muito maior de freqüências. Um sistema real poderá usar milhares de freqüências discretas escolhidas aleatoriamente. Por exemplo, m bits do gerador de PN podem ser usados para especificar 2 m -1 conversões possíveis de freqüências. O gerador de seqüências PN é gerado por um algoritmo e utiliza uma semente. Um receptor que não conheça o algoritmo e a semente, não conseguirá predizer a seqüência. A seqüência PN não é estatisticamente aleatória, mas passa em alguns testes de aleatoriedade: distribuição uniforme, independência e propriedade de correlação (correlação cruzada entre seqüência PN e ruído ou entre seqüência PN e outra seqüência PN é baixa). De novo, tanto FHSS quanto DSSS usam as idéias de algoritmo comum e mesma semente nos transmissores e nos receptores credenciados.

61 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.212 A banda total é dividida em muitos canais de pequena banda e transmissor e receptor permanecem em um destes canais durante um certo tempo (dwell time). Slow Hopping é mais simples, mas Fast Hopping é mais eficaz quanto ao sigilo. Observe as características de ambos no slide 4-68.

62 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.213 A alternativa digital ao FHSS é o DSSS. Fundamentalmente a idéia é a mesma: algoritmo e semente compartilhados apenas pelo emissor e pelo receptor. No entanto, aqui a geração do PN aleatório selecionará para cada bit a ser transmitido uma sequência única de string digital chamada chip sequence, que, insistimos, só é conhecida pelo emissor e pelo receptor credenciado. Portanto, o que vai para o meio não é a informação binária original, mas sua representação em chip sequence. Em um meio compartilhado por várias estações credenciadas, os chip sequence gerados a cada momento deverão ter a propriedade da ortogonalidade para a transmissão resultar corretamente. Um exemplo de transmissão DSSS e sua respectiva recepção está ilustrada no slide No slide 4-71 são mostrados exemplos de simultâneas transmissões em meio compartilhado.

63 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.214

64 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.215 Com o conceito de chip sequence podemos aprofundar CDMA. Grosso modo, CDMA é o DSSS (muitas vezes é chamado DS-CDMA) e admite transmissões intercaladas, mas evita interferências. Seu princípio é: Associa uma CHIP SEQUENCE a uma estação, que é um código de m-bits. O cuidado a ser tomado é que toda sequência de chips seja ortogonal par a par. Para analisar o CDMA se deve transformar o chip sequence binário em chip sequence bipolar com as seguintes características: - Reescreve 0 como (-1); - Reescreve 1 como (+1) - O momento de transmissão é quando um time-slot começa os possíveis chip sequences são somados na transmissão. No exemplo do slide 4-71 (c) o símbolo - significa que a estação nada transmitiu. - Para todo par de chip sequence S e T vale a ortogonalidade S.T = 0. Valem as propriedades: a) produto interno de um chip sequence com ele mesmo resulta +1 (S.S = 1); b) produto interno de um chip sequence com seu complemento resulta 1. - Numa transmissão completa, para obter um valor original significa fazer no receptor o produto interno do chip sequence do emissor com o sinal recebido. - Aumentar a quantidade de informação de b bps para mb chips/s só pode ser realizado se aumentar a banda disponível por um fator de m. Exemplo 4: Se forem transmitidos: A = C = 1; B = 0, se o receptor tem o chip sequence de C, demonstre a recepção acontecida. Solução: Possivelmente em sala de aula.

65 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.216 Exemplo 5: Dispõe-se de uma banda de 1 MHz para 100 estações. Considere a equivalência 1 bit 1 Hz. Analise as circunstâncias que valem (ou não) a pena usar: TDMA e CDMA. Solução: Em sala de aula. Respostas: TDMA: 10 Kbps; CDMA: 10 Kbps (100 bits); 100 Kbps (10 bits). Exemplo 6: Sejam as CHIP SEQUENCE para as quatro estações concorrentes: A B C A Sejam os seis conjuntos de transmissões onde - significa nada transmitido: A B C D a) Determine o que é recebido em cada transmissão (sem filtragem) b) Mostre para cada caso o que é recebido da estação C. Solução: Possivelmente em sala de aula e slide 4-71.

66 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.217 A escolha por FHSS levará em conta: 1) Redução de custos 2) Data rate menor é tolerado 3) Fuga do problema near-far (abafamento): na média, o sinal é espalhado por largo espectro, porém, INSTANTANEAMENTE, pouca banda é ocupada, evitando por isto interferências. Algumas observações sobre CDMA e DSSS: Deve-se considerar as limitações desta técnica: a) Conseguir sincronizar os chip sequence; b) Equalizar potência de transmissão (Heurística: cada estação móvel transmite para estação base no nível inverso da potência recebida). c) Quanto maior o chip sequence, maior a probabilidade de detectá-lo em presença de ruído (são comuns hoje 128 e 64 bits).

67 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.218 Do ponto de vista das redes sem fio práticas, como uma evolução daquelas redes 2,5G que já mencionamos, a arquitetura UMTS (Universal Mobile Telecommunications Service) apropria-se da arquitetura de rede GSM já estabelecida, mas acrescenta a técnica CDMA (DS-WCDMA, Direct Sequence WideBand CDMA) dentro de quadros TDMA. A seguir são mostradas em sequência o que acontece quando de uma transmissão completa com sucesso e outra em que o receptor não tem a chave (chip) correta. Observe que nos exemplos vão usar o chip com poucos bits apenas por razão didática de fácil visualização. Reafirmamos que um chip pode alcançar na prática 128 bits.

68 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.219

69 UERJ 2015 Redes de Comunicações 1 Pg.220

Camada Física. Camada Física

Camada Física. Camada Física Camada Física Camada Física lida com a transmissão pura de bits definição do meio físico, níveis de tensão, duraçãodeumbit,taxade transmissão,comprimento máximo, construção dos conectores 1 Camada Física

Leia mais

Sílvio A. Abrantes DEEC/FEUP

Sílvio A. Abrantes DEEC/FEUP Sistemas de espalhamento espectral com saltos em frequência (FH/SS) Sílvio A. Abrantes DEEC/FEUP Saltos em frequência (FH) Se a frequência de uma portadora modulada saltar sequencialmente de valor em valor

Leia mais

Subcamada MAC. O Controle de Acesso ao Meio

Subcamada MAC. O Controle de Acesso ao Meio Subcamada MAC O Controle de Acesso ao Meio Métodos de Acesso ao Meio As implementações mais correntes de redes locais utilizam um meio de transmissão que é compartilhado por todos os nós. Quando um nó

Leia mais

Rede de Computadores

Rede de Computadores Escola de Ciências e Tecnologia UFRN Rede de Computadores Prof. Aquiles Burlamaqui Nélio Cacho Luiz Eduardo Eduardo Aranha ECT1103 INFORMÁTICA FUNDAMENTAL Manter o telefone celular sempre desligado/silencioso

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS

TRANSMISSÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 5: Comutação Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca

Leia mais

Redes de Computadores 1ª Colecção Exercícios diversos 2 de Novembro de 2006 Arquitecturas de comunicação, controlo de acesso ao meio

Redes de Computadores 1ª Colecção Exercícios diversos 2 de Novembro de 2006 Arquitecturas de comunicação, controlo de acesso ao meio I Introdução e modelos de Referência (OSI e TCPIP) ) Considere um sistema de comunicação, cuja arquitectura é baseada num modelo hierárquico e constituído por 4 camadas numeradas de a 4 (da inferior para

Leia mais

Ficha de trabalho Redes locais

Ficha de trabalho Redes locais Ficha de trabalho Redes locais 1.Arquitectura Ethernet, necessidade de um dispositivo concentrador, um switch para ligar os computadores. 2.Funciona como concentrador de tomadas, nao possui circuito electronico,

Leia mais

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa

Centro Tecnológico de Eletroeletrônica César Rodrigues. Atividade Avaliativa 1ª Exercícios - REDES LAN/WAN INSTRUTOR: MODALIDADE: TÉCNICO APRENDIZAGEM DATA: Turma: VALOR (em pontos): NOTA: ALUNO (A): 1. Utilize 1 para assinalar os protocolos que são da CAMADA DE REDE e 2 para os

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD

ESCOLA SECUNDÁRIA DO MONTE DA CAPARICA Curso de Educação e Formação de Adultos NS Trabalho Individual Área / UFCD 1 de 7 Na minha opinião o telemovél na sociedade tem uma boa vantagem porque com tem uma grande mobilidade (pode-se levar para todo o lado), através dele podemos entrar em contacto com amigos ou familiares

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com

TRANSMISSÃO DE DADOS Prof. Ricardo Rodrigues Barcelar http://www.ricardobarcelar.com - Aula 3-1. A CAMADA DE REDE (Parte 1) A camada de Rede está relacionada à transferência de pacotes da origem para o destino. No entanto, chegar ao destino pode envolver vários saltos em roteadores intermediários.

Leia mais

Arquitetura de Redes de Computadores - aula 3

Arquitetura de Redes de Computadores - aula 3 Arquitetura de Redes de Computadores - aula 3 Prof. Celso Rabelo Universidade Castelo Branco 1 Objetivo 2 Conceitos Tratamento de Colisão Histórico 3 Características Regras de Controle Tipos de Cabo e

Leia mais

Técnicas de Múltiplo Acesso em Redes sem Fio, LANs, MANs

Técnicas de Múltiplo Acesso em Redes sem Fio, LANs, MANs Técnicas de Múltiplo Acesso em Redes sem Fio, LANs, MANs UERJ-FEN-DETEL Técnicas de Acesso Múltiplo na Comunicação sem Fio Vários esquemas de acesso múltiplo tem sido utilizados para permitir que vários

Leia mais

Treze razões pelas quais uma rede wireless é lenta

Treze razões pelas quais uma rede wireless é lenta Treze razões pelas quais uma rede wireless é lenta April 29, 2008 No meu último ano de graduação tenho estudado redes sem fio. Confesso que não gostava muito desse assunto mas, passando a conhecê-lo um

Leia mais

Redes de Computadores I

Redes de Computadores I Redes de Computadores I REDES SEM FIO CARACTERÍSTICAS DE ENLACE LAN S SEM FIO 802.11 Slide 1 Elementos de uma Rede Sem Fio Hospedeiros sem fio Equipamentos de sistemas finais que executam aplicações Enlaces

Leia mais

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO

SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO SOLUÇÃO DE TELEMETRIA PARA SANEAMENTO Marcelo Pessoa Engenheiro de soluções para saneamento Introdução As indústrias buscam eficiência, aumento da qualidade e a redução de custos. Para alcançar isto investem

Leia mais

Segurança em redes sem fio Freqüências

Segurança em redes sem fio Freqüências Segurança em redes sem fio Freqüências Carlos Lamb Fausto Levandoski Juliano Johann Berlitz Vagner Dias Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) 16/08/2011 AGENDA INTRODUÇÃO ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

Leia mais

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto

Topologia de rede Ligação Ponto-a-Ponto TIPOS DE REDE Tipos de Redes Locais (LAN - Local Area Network), Redes Metropolitanas (MAN - Metropolitan Area Network) e Redes Remotas (WAN - Wide Area Network). Redes que ocupam um pequeno espaço geográfico

Leia mais

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações

2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Introdução às Telecomunicações 2- Conceitos Básicos de Telecomunicações Elementos de um Sistemas de Telecomunicações Capítulo 2 - Conceitos Básicos de Telecomunicações 2 1 A Fonte Equipamento que origina

Leia mais

Gerenciamento de redes

Gerenciamento de redes Gerenciamento de redes Gerenciamento de Serviços Gerenciamento de QoS (Qualidade de serviço) slide 1 Qualidade de serviços: aplicações de multimídia: áudio e vídeo de rede ( mídia contínua ) QoS rede oferece

Leia mais

Arquitetura de Rede de Computadores

Arquitetura de Rede de Computadores TCP/IP Roteamento Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 4. Roteamento i. Máscara de Rede ii. Sub-Redes iii. Números Binários e Máscara de Sub-Rede iv. O Roteador

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 5 Transmissão Analógica

Comunicação de Dados. Aula 5 Transmissão Analógica Comunicação de Dados Aula 5 Transmissão Analógica Sumário Modulação de sinais digitais Tipos de Modulação Taxa de transmissão x Taxa de modulação Modulação por amplitude Modulação por freqüência Modulação

Leia mais

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme

09/06/2011. Profª: Luciana Balieiro Cosme Profª: Luciana Balieiro Cosme Revisão dos conceitos gerais Classificação de redes de computadores Visão geral sobre topologias Topologias Barramento Anel Estrela Hibridas Árvore Introdução aos protocolos

Leia mais

Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012

Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012 Prof. Wilton O. Ferreira Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE 1º Semestre / 2012 As redes de computadores possibilitam que indivíduos possam trabalhar em equipes, compartilhando informações,

Leia mais

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Controle de Congestionamento Professor Rene - UNIP 1 Revisão... Segmento A unidade de dados trocada entre as entidades de transporte é denominada

Leia mais

19/07/2013. Camadas. Camadas de Enlace e Física. Camadas de Enlace e Física. Topologias de Rede NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA

19/07/2013. Camadas. Camadas de Enlace e Física. Camadas de Enlace e Física. Topologias de Rede NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA 2 Camadas NOÇÕES DE REDE: CAMADAS DE ENLACE E FÍSICA Introdução à Microinformática Prof. João Paulo Lima Universidade Federal Rural de Pernambuco Departamento de Estatística e Informática Aplicação Transporte

Leia mais

Estrutura de um Rede de Comunicações. Redes de comunicação. de Dados. Network) Area. PAN (Personal( Redes de. de dados

Estrutura de um Rede de Comunicações. Redes de comunicação. de Dados. Network) Area. PAN (Personal( Redes de. de dados Fundamentos de Estrutura de um Rede de Comunicações Profa.. Cristina Moreira Nunes Tarefas realizadas pelo sistema de comunicação Utilização do sistema de transmissão Geração de sinal Sincronização Formatação

Leia mais

Evolução Telefonia Móvel

Evolução Telefonia Móvel 1 Evolução Telefonia Móvel RESUMO De modo geral o artigo visa esclarecer formas de comunicações utilizadas no passado e atualmente em celulares, tablets, modens portáteis entre outras aparelhos de comunicação

Leia mais

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170 4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído Objetivo: Método: Ao final desta Tarefa você: Estará familiarizado com o conceito de ruído. Será capaz de descrever o efeito do Ruído em um sistema de comunicações digitais.

Leia mais

Principais Meios de Transmissão Par Trançado Cabo Coaxial Fibra Ótica Micro Ondas

Principais Meios de Transmissão Par Trançado Cabo Coaxial Fibra Ótica Micro Ondas Modelo de Comunicação Propósito principal A troca de informação entre dois agentes Comunicação de Computadores Comunicação de Dados Transmissão de Sinais Agente Dispositivo de entrada Transmissor Meio

Leia mais

Memória cache. Prof. Francisco Adelton

Memória cache. Prof. Francisco Adelton Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma

Leia mais

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis

Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis Capítulo 2 Sistemas Rádio Móveis 2.1. Histórico e Evolução dos Sistemas Sem Fio A comunicação rádio móvel teve início no final do século XIX [2], quando o cientista alemão H. G. Hertz demonstrou que as

Leia mais

REDE DE COMPUTADORES TECNOLOGIA ETHERNET

REDE DE COMPUTADORES TECNOLOGIA ETHERNET SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL REDE DE COMPUTADORES TECNOLOGIA ETHERNET Prof. Airton Ribeiro de Sousa E-mail: airton.ribeiros@gmail.com ARQUITETURA ISDN (Integrated Services Digital Network)

Leia mais

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede

Nível de Enlace. Nível de Enlace. Serviços. Serviços oferecidos os nível de rede Nível de Enlace Enlace: caminho lógico entre estações. Permite comunicação eficiente e confiável entre dois computadores. Funções: fornecer uma interface de serviço à camada de rede; determinar como os

Leia mais

TRANSMISSÃO DE DADOS

TRANSMISSÃO DE DADOS TRANSMISSÃO DE DADOS Aula 6: Controle de acesso ao meio Notas de aula do livro: FOROUZAN, B. A., Comunicação de Dados e Redes de Computadores, MCGraw Hill, 4ª edição Prof. Ulisses Cotta Cavalca

Leia mais

Estrutura de um Rede de Comunicações

Estrutura de um Rede de Comunicações Fundamentos de Profa.. Cristina Moreira Nunes Estrutura de um Rede de Comunicações Tarefas realizadas pelo sistema de comunicação Utilização do sistema de transmissão Geração de sinal Sincronização Formatação

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1 Índice 1. Redes de Computadores e Telecomunicações...3 2. Topologias de Redes...4 2.1 Barramento... 4 2.2 Anel... 4 2.3 Estrela... 5 2.4 Árvore... 5 2.5

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro Princípios Básicos de Arquitetura e Organização

Leia mais

Redes e Conectividade

Redes e Conectividade Redes e Conectividade Camada de enlace: domínio de colisão e domínio de broadcast, segmentação, modos de switching para encaminhamento de quadros Versão 1.0 Março de 2016 Prof. Jairo jairo@uninove.br professor@jairo.pro.br

Leia mais

Roteamento e Comutação

Roteamento e Comutação Roteamento e Comutação A camada de enlace, cujo protocolo é utilizado para transportar um datagrama por um enlace individual, define o formato dos pacotes trocados entre os nós nas extremidades, bem como

Leia mais

Comunicação de Dados

Comunicação de Dados UNISUL 2013 / 1 Universidade do Sul de Santa Catarina Engenharia Elétrica - Telemática 1 Comunicação de Dados Aula 1 Agenda Apresentação da Disciplina Introdução Tipos de Redes Arquiteturas de Redes Nivelamento

Leia mais

1. Explicando Roteamento um exemplo prático. Através da análise de uns exemplos simples será possível compreender como o roteamento funciona.

1. Explicando Roteamento um exemplo prático. Através da análise de uns exemplos simples será possível compreender como o roteamento funciona. Aula 14 Redes de Computadores 24/10/07 Universidade do Contestado UnC/Mafra Sistemas de Informação Prof. Carlos Guerber ROTEAMENTO EM UMA REDE DE COMPUTADORES A máscara de sub-rede é utilizada para determinar

Leia mais

Subcamada de Controle de Acesso ao Meio. Bruno Silvério Costa

Subcamada de Controle de Acesso ao Meio. Bruno Silvério Costa Subcamada de Controle de Acesso ao Meio Bruno Silvério Costa 1. O Problema de Alocação do Canal Alocação estática de canais em LANs e MANs Alocação dinâmica de canais em LANs e MANs 1.1 Alocação dinâmica

Leia mais

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes

Tecnologia e Infraestrutura. Conceitos de Redes Tecnologia e Infraestrutura Conceitos de Redes Agenda Introdução às Tecnologias de Redes: a) Conceitos de redes (LAN, MAN e WAN); b) Dispositivos (Hub, Switch e Roteador). Conceitos e tipos de Mídias de

Leia mais

Aula 4 Estatística Conceitos básicos

Aula 4 Estatística Conceitos básicos Aula 4 Estatística Conceitos básicos Plano de Aula Amostra e universo Média Variância / desvio-padrão / erro-padrão Intervalo de confiança Teste de hipótese Amostra e Universo A estatística nos ajuda a

Leia mais

Modelo de Referência OSI. Modelo de Referência OSI. Modelo de Referência OSI. Nível Físico (1)

Modelo de Referência OSI. Modelo de Referência OSI. Modelo de Referência OSI. Nível Físico (1) Modelo de Referência OSI OSI (Open Systems Interconnection) Criado pela ISO (International Standards Organization) É um modelo abstrato que relaciona funções e serviços de comunicações em sete camadas.

Leia mais

Bibliografia. Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4. ed. McGraw-Hill, 2008.

Bibliografia. Forouzan, Behrouz A. Comunicação de Dados e Redes de Computadores. 4. ed. McGraw-Hill, 2008. Redes Sem Fio Você vai aprender: Contextualização das redes sem fio; Fundamentos de transmissão de sinais digitais; Fundamentos de radio comunicação; Arquiteturas em redes sem fio; Redes WLAN padrão IEEE

Leia mais

16.36: Engenharia de Sistemas de Comunicação. Aula1: Introdução

16.36: Engenharia de Sistemas de Comunicação. Aula1: Introdução 16.36: Engenharia de Sistemas de Comunicação Aula1: Introdução Slide 1 Questões administrativas Instrutores: Horário do Curso: Terças e Quintas-feiras Texto: "Communications Systems Engineering", Proakis

Leia mais

Quadros. Transmitido em taxa variável. Transmitidos em uma taxa básica. Dados RTS CTS ACK

Quadros. Transmitido em taxa variável. Transmitidos em uma taxa básica. Dados RTS CTS ACK Quadros Transmitido em taxa variável Dados Transmitidos em uma taxa básica RTS CTS ACK Quadro de dados Controle de quadro (2 octetos) Subdividido em 11 campos Versão (2 bits) Tipo (2 bits) Dados Controle

Leia mais

Comunicação de Dados

Comunicação de Dados UNISUL 2013 / 1 Universidade do Sul de Santa Catarina Engenharia Elétrica - Telemática 1 Comunicação de Dados Aula 6 Agenda Projeto da camada de enlace de dados Detecção e correção de erros Protocolos

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão

Comunicação de Dados. Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão Comunicação de Dados Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão Sumário Amostragem Pulse Amplitude Modulation Pulse Code Modulation Taxa de amostragem Modos de Transmissão

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12 Índice 1. Serviços Orientados à Conexão...3 1.1 O protocolo IP... 3 2. Serviços não Orientados à Conexão...4 2.1 Tecnologias de redes token ring... 4

Leia mais

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito

Prof. Samuel Henrique Bucke Brito - Transmissão www.labcisco.com.br ::: shbbrito@labcisco.com.br Prof. Samuel Henrique Bucke Brito Transmissão Transmissão é a técnica que é utilizada para enviar um sinal entre os dois pontos envolvidos

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES - I UNI-ANHANGUERA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROF.

REDES DE COMPUTADORES - I UNI-ANHANGUERA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROF. 1 REDES DE COMPUTADORES - I UNI-ANHANGUERA CENTRO UNIVERSITÁRIO DE GOIÁS CURSO DE ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS PROF. MARCIO BALIAN E L A B O R A Ç Ã O : M Á R C I O B A L I A N / T I A G O M A

Leia mais

Protocolo Ethernet e Dispositivos de Interconexão de LANs

Protocolo Ethernet e Dispositivos de Interconexão de LANs Protocolo Ethernet e Dispositivos de Interconexão de LANs Prof. Rafael Guimarães Redes de Alta Velocidade Tópico 4 - Aula 1 Tópico 4 - Aula 1 Rafael Guimarães 1 / 31 Sumário Sumário 1 Motivação 2 Objetivos

Leia mais

Redes WAN. Prof. Walter Cunha

Redes WAN. Prof. Walter Cunha Redes WAN Conceitos Iniciais Prof. Walter Cunha Comutação por Circuito Todos os recursos necessários em todos os subsistemas de telecomunicação que conectam origem e destino, são reservados durante todo

Leia mais

Comunicação Dados: Conceitos e Evolução Prof. Valderi Leithardt www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt. Ulbra Canoas - 2012-2

Comunicação Dados: Conceitos e Evolução Prof. Valderi Leithardt www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt. Ulbra Canoas - 2012-2 Comunicação Dados: Conceitos e Evolução Prof. Valderi Leithardt www.inf.ufrgs.br/~vrqleithardt Ulbra Canoas - 2012-2 Apresentação Professor: Dissertação de Mestrado: Uma Plataforma para Integrar Dispositivos

Leia mais

Cabeamento Estruturado O Cabeamento

Cabeamento Estruturado O Cabeamento Cabeamento Estruturado O Cabeamento Prof. Msc. Otávio Massashi omine@catolica-es.edu.br Tópicos Introdução às Redes O Cabeamento Categorias (par trançado) Blindagem Introdução às Redes As redes de computadores

Leia mais

Quadro de consulta (solicitação do mestre)

Quadro de consulta (solicitação do mestre) Introdução ao protocolo MODBUS padrão RTU O Protocolo MODBUS foi criado no final dos anos 70 para comunicação entre controladores da MODICON. Por ser um dos primeiros protocolos com especificação aberta

Leia mais

19/09/2009 MEIOS DE COMUNICAÇÃO. REDES E COMUNICAÇÃO DE DADOS George Gomes Cabral FIO DE PAR TRANÇADO

19/09/2009 MEIOS DE COMUNICAÇÃO. REDES E COMUNICAÇÃO DE DADOS George Gomes Cabral FIO DE PAR TRANÇADO MEIOS DE COMUNICAÇÃO No caso de armazenamento de dados, o termo meio significa o meio de armazenamento usado. No contexto atual, meio significa aos fios, cabos e outros recursos para transferência de dados.

Leia mais

Subcamada de Controle de Acesso ao Meio. Prof. Leonardo Barreto Campos 1

Subcamada de Controle de Acesso ao Meio. Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Subcamada de Controle de Acesso ao Meio Prof. Leonardo Barreto Campos 1 Sumário Introdução; Protocolos de Acesso Múltiplo: ALOHA puro Slotted ALOHA CSMA persistente CSMA não-persistente CSMA p-persistente

Leia mais

Capítulo 1: Redes de computadores e a Internet. Capítulo1. Redes de. computadores. computador. e a Internet. es e a Internet

Capítulo 1: Redes de computadores e a Internet. Capítulo1. Redes de. computadores. computador. e a Internet. es e a Internet Redes de computadores e a Internet Capítulo : Capítulo Redes de Redes de computadores computador e a Internet es e a Internet O que é a Internet? Milhões de elementos de computação interligados: hospedeiros

Leia mais

Um jogo de preencher casas

Um jogo de preencher casas Um jogo de preencher casas 12 de Janeiro de 2015 Resumo Objetivos principais da aula de hoje: resolver um jogo com a ajuda de problemas de divisibilidade. Descrevemos nestas notas um jogo que estudamos

Leia mais

Redes de Computadores

Redes de Computadores Redes de Computadores Prof. Marcelo Gonçalves Rubinstein Programa de Pós-Graduação em Engenharia Eletrônica Faculdade de Engenharia Universidade do Estado do Rio de Janeiro Ementa Introdução a Redes de

Leia mais

Roteador Sem Fio. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Roteador Sem Fio. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Roteador Sem Fio Prof. Marciano dos Santos Dionizio Roteador Sem Fio Um roteador wireless é um dispositivo de redes que executa a função de um roteador mas também inclui as funções de um access point.

Leia mais

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores

Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Faculdade Integrada do Ceará FIC Graduação em Redes de Computadores Disciplina Redes de Banda Larga Prof. Andrey Halysson Lima Barbosa Aula 0 Fatos e tendências Sumário Fatos e tendências; Arquitetura

Leia mais

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5

Projetos I Resumo de TCC. Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5 Projetos I Resumo de TCC Luiz Rogério Batista De Pieri Mat: 0413829 5 MAD RSSF: Uma Infra estrutura de Monitoração Integrando Redes de Sensores Ad Hoc e uma Configuração de Cluster Computacional (Denise

Leia mais

Introdução. Uso do disco Vantagens Desvantagens Baixo custo, facilidade de manutenção do software e do hardware, simetria e flexibilidade

Introdução. Uso do disco Vantagens Desvantagens Baixo custo, facilidade de manutenção do software e do hardware, simetria e flexibilidade Introdução É sabido que os processos rodam em processadores. Nos sistemas tradicionais existe somente um único processador, de forma que não há dúvida a respeito de como ele deve ser usado. Em um sistema

Leia mais

Módulo 16 Redes sem Fio (Wireless)

Módulo 16 Redes sem Fio (Wireless) Módulo 16 Redes sem Fio (Wireless) A comunicação sem o uso de cabo já existe a milhares de anos, como exemplo mais antigo temos a fala e a comunicação através de gestos. No mundo computacional o conceito

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES. Detecção e Correção de Erros

REDES DE COMPUTADORES. Detecção e Correção de Erros REDES DE COMPUTADORES Detecção e Correção de Erros A Camada de Enlace Serviços prestados Serviços da camada de Enlace Encapsulamento Endereçamento Controle de erros Controle de fluxo Controle de acesso

Leia mais

SSC0748 - Redes Móveis

SSC0748 - Redes Móveis - Redes Móveis Introdução Redes sem fio e redes móveis Prof. Jó Ueyama Agosto/2012 1 Capítulo 6 - Resumo 6.1 Introdução Redes Sem fo 6.2 Enlaces sem fo, características 6.3 IEEE 802.11 LANs sem fo ( wi-f

Leia mais

Tratamento do sinal Prof. Ricardo J. Pinheiro

Tratamento do sinal Prof. Ricardo J. Pinheiro Fundamentos de Redes de Computadores Tratamento do sinal Prof. Ricardo J. Pinheiro Resumo Modulação e demodulação Técnicas de modulação Analógica AM, FM e PM. Digital ASK, FSK e PSK. Multiplexação e demultiplexação

Leia mais

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente)

Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Curso: Redes II (Heterogênea e Convergente) Tema da Aula: Redes Heterogênea e Convergente Professor Rene - UNIP 1 Redes heterogêneas Redes Heterogêneas Todo ambiente de rede precisa armazenar informações

Leia mais

Conceito de Rede e seus Elementos. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Conceito de Rede e seus Elementos. Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceito de Rede e seus Elementos Prof. Marciano dos Santos Dionizio Conceito de Rede e seus Elementos O conceito de rede segundo Tanenbaum é: um conjunto de módulos processadores capazes de trocar informações

Leia mais

1 Problemas de transmissão

1 Problemas de transmissão 1 Problemas de transmissão O sinal recebido pelo receptor pode diferir do sinal transmitido. No caso analógico há degradação da qualidade do sinal. No caso digital ocorrem erros de bit. Essas diferenças

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES

REDES DE COMPUTADORES Eriko Carlo Maia Porto UNESA Universidade Estácio de Sá eriko_porto@uol.com.br Última revisão Julho/2003 REDES DE COMPUTADORES TOPOLOGIAS TOPOLOGIA Estrutura geral da rede: Conjunto de módulos processadores;

Leia mais

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET

ICORLI. INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET INSTALAÇÃO, CONFIGURAÇÃO e OPERAÇÃO EM REDES LOCAIS e INTERNET 2010/2011 1 Protocolo TCP/IP É um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operativos. Cada computador deve

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE REDES DE COMPUTADORES PROFESSOR MARCELO BERRÊDO NOTAS DE AULA PADRÃO IEEE 802.11 REVISÃO ABRIL/2004 IEEE 802.11 WIRELESS LAN 1. INTRODUÇÃO O Grupo de trabalho IEEE 802.11

Leia mais

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express

Tecnologia PCI express. Introdução. Tecnologia PCI Express Tecnologia PCI express Introdução O desenvolvimento de computadores cada vez mais rápidos e eficientes é uma necessidade constante. No que se refere ao segmento de computadores pessoais, essa necessidade

Leia mais

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis

Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Capítulo 6 Redes sem fio e redes móveis Todo o material copyright 1996-2009 J. F Kurose e K. W. Ross, Todos os direitos reservados slide 1 2010 2010 Pearson Prentice Hall. Hall. Todos Todos os os direitos

Leia mais

Sistemas de Telecomunicações I

Sistemas de Telecomunicações I Introdução aos Sistemas de Telecomunicações José Cabral Departamento de Electrónica Industrial Introdução aos Sistemas de Telecomunicações 1-16 Introdução aos Sistemas de Telecomunicações Tópicos: Redes

Leia mais

Introdução. Algumas terminologias. Camada de Enlace de Dados. Prof. Leandro Pykosz Leandro@sulbbs.com.br

Introdução. Algumas terminologias. Camada de Enlace de Dados. Prof. Leandro Pykosz Leandro@sulbbs.com.br Camada de Enlace de Dados Prof. Leandro Pykosz Leandro@sulbbs.com.br Introdução A função desta camada parece trivial, pois a máquina A coloca os bits no meio e a máquina B tem que retirar de lá, porem

Leia mais

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para

Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Prof. Edson Maia Graduado em Web Design e Programação Bacharel e Licenciado em Geografia Especialista em Gestão Ambiental Complementação para Magistério Superior Especialista em Docência para Educação

Leia mais

Notas de Cálculo Numérico

Notas de Cálculo Numérico Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo

Leia mais

CAPÍTULO 4 Interface USB

CAPÍTULO 4 Interface USB Interfaces e Periféricos 29 CAPÍTULO 4 Interface USB Introdução Todo computador comprado atualmente possui uma ou mais portas (conectores) USB. Estas portas USB permitem que se conecte desde mouses até

Leia mais

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores

Conceitos Básicos de Rede. Um manual para empresas com até 75 computadores Conceitos Básicos de Rede Um manual para empresas com até 75 computadores 1 Conceitos Básicos de Rede Conceitos Básicos de Rede... 1 A Função de Uma Rede... 1 Introdução às Redes... 2 Mais Conceitos Básicos

Leia mais

PON PASSIVE OPTICAL NETWORK

PON PASSIVE OPTICAL NETWORK Cleiber Marques da Silva PON PASSIVE OPTICAL NETWORK Texto sobre a tecnologia de Redes ópticas passivas (PON) apresenta conceitos básicos, características e modelos existentes CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA

Leia mais

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto

Introdução. Arquitetura de Rede de Computadores. Prof. Pedro Neto Introdução Arquitetura de Rede de Prof. Pedro Neto Aracaju Sergipe - 2011 Ementa da Disciplina 1. Introdução i. Conceitos e Definições ii. Tipos de Rede a. Peer To Peer b. Client/Server iii. Topologias

Leia mais

Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link

Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link Comunicações Digitais Manual do Aluno Capítulo 7 Workboard PCM e Análise de Link Laboratório de Telecomunicações - Aula Prática 4 Sub-turma: 3 Nomes dos alunos: Tarefa 17 Ruído em um Link Digital Objetivo:

Leia mais

Rede Wireless Para LAN e WAN

Rede Wireless Para LAN e WAN Rede Wireless Para LAN e WAN Marcos Macoto Iwashita CERNET Tecnologia e Sistemas macoto@cernet.com.br www.cernet.com.br INTRODUÇÃO Toda a tecnologia wireless não é nova, porém, em nossos dias apresenta

Leia mais

STC5 Redes de informação e comunicação

STC5 Redes de informação e comunicação STC5 Redes de informação e comunicação João Paulo Ferreira Técnico de organização de eventos Modulo: STC5 Redes de informação e comunicação Formador: Hélder Alvalade 0 Índice Introdução... 2 Desenvolvimento...

Leia mais

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br

PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br PROJETO DE REDES www.projetoderedes.com.br Curso de Tecnologia em Redes de Computadores Disciplina: Redes I Fundamentos - 1º Período Professor: José Maurício S. Pinheiro AULA 6: Switching Uma rede corporativa

Leia mais