9550/19 1 TREE.1.B. Conselho da União Europeia. Bruxelas, 12 de junho de 2019 (OR. en) 9550/19 PV CONS 27 EDUC 249 JEUN 77 CULT 87 AUDIO 81 SPORT 60

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1 Conselho da União Europeia Bruxelas, 12 de junho de 2019 (OR. en) 9550/19 PV CONS 27 EDUC 249 JEUN 77 CULT 87 AUDIO 81 SPORT 60 PROJETO DE ATA CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA (Educação, Juventude, Cultura e Desporto) 22 e 23 de maio de /19 1

2 ÍNDICE Página 1. da ordem do dia Aprovação dos pontos "A" Lista de pontos não legislativos... 4 Lista de pontos legislativos... 4 JUVENTUDE Atividades não legislativas 3. Conclusões sobre os jovens e o futuro do trabalho Resolução que define orientações sobre a governação do Diálogo da UE com a juventude 5. Os jovens como agentes da democracia na UE... 6 EDUCAÇÃO 6. Recomendação relativa a uma abordagem global de ensino e aprendizagem de línguas Recomendação relativa a sistemas de educação e acolhimento na primeira infância de elevada qualidade Conclusões sobre percursos de melhoria de competências Construir o futuro da Europa: o contributo da educação e da formação para o reforço da coesão social... 7 Diversos Juventude 10. a) Conferência mundial de ministros responsáveis pela juventude 2019 e Fórum da Juventude Lisboa +21 (Lisboa, 22 e 23 de junho de 2019)... 7 b) DiscoverEU... 7 Educação c) Candidatura de França à organização do campeonato do mundo das profissões (WorldSkills) de d) Cimeira da Educação (Bruxelas, 26 de setembro de 2019)... 7 e) Educação e luta contra o antissemitismo... 7 Juventude e educação f) Programa de trabalho da próxima Presidência /19 2

3 Atividades não legislativas CULTURA/AUDIOVISUAL 11. Conclusões sobre as jovens gerações criativas Conclusões sobre coproduções Da luta contra a desinformação ao restabelecimento da confiança dos cidadãos da UE nos meios de comunicação social... 8 DESPORTO 14. Resolução sobre a representação e a coordenação dos Estados-Membros da UE na AMA... 8 e disposições práticas relativas à preparação das reuniões da AMA 15. Conclusões sobre o acesso ao desporto para pessoas com deficiência Aumentar a participação de crianças e jovens no desporto na Europa do século XXI... 9 Diversos Cultura/Audiovisual 17. a) Nomeação de Veszprém como Capital Europeia da Cultura de b) Quinto centenário da primeira viagem de circum-navegação da Terra, comandada por Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano... 9 c) Resultados da reunião ministerial de Paris sobre o património cultural (3 de maio de 2019)... 9 Desporto d) Reuniões da Agência Mundial Antidopagem (AMA) (Montreal, Canadá, de maio de 2019) e) Convenção do Conselho da Europa sobre a manipulação de competições desportivas (viciação de resultados) vias a seguir pela UE f) Assinatura de um memorando de entendimento entre a Bulgária, a Grécia, a Roménia e a Sérvia tendo em vista organizarem o campeonato europeu de 2028 ou o campeonato do mundo de 2030 (Salónica, 13 de abril de 2019) Cultura/Audiovisual e Desporto g) Programa de trabalho da próxima Presidência ANEXO Declarações a exarar na ata do Conselho *** 9550/19 3

4 REUNIÃO DE QUARTA-FEIRA, 22 DE MAIO DE da ordem do dia Doc. 9216/1/19 REV 1 O Conselho adotou a ordem do dia constante do documento 9216/1/19 REV Aprovação dos pontos "A" a) Lista de pontos não legislativos Doc. 9218/19 + ADD 1 O Conselho adotou a lista de pontos "A" constante do documento 9212/19 + ADD 1, incluindo os documentos COR e REV apresentados para adoção. Constam da adenda as declarações referentes a estes pontos. No que se refere aos pontos a seguir indicados, as referências dos documentos correspondentes são as seguintes: Transparência 4. Décimo sétimo relatório anual sobre o acesso do público aos documentos Aprovação aprovado pelo Coreper, 2.ª Parte, em Doc. 7917/19 + REV 1 (de) INF b) Lista de pontos legislativos (Deliberação pública nos termos do artigo 16.º, n.º 8, do Tratado da União Europeia) Doc. 9219/19 Energia 1. Diretiva Mercado da Eletricidade (reformulação) do ato legislativo aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em Doc. 8735/19 + ADD 1 + ADD 1 COR 1 PE-CONS 10/19 ENER O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 194.º, n.º 2, do TFUE). Constam do anexo as declarações referentes a este ponto. 9550/19 4

5 2. Regulamento Mercado da Eletricidade (reformulação) do ato legislativo aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em Doc. 8737/19 + ADD 1 REV 1 PE-CONS 9/19 ENER O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, com a abstenção da Bulgária, da Chéquia e da Eslováquia, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 194.º, n.º 2, do TFUE). Constam do anexo as declarações referentes a este ponto. 3. Regulamento relativo à Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (reformulação) do ato legislativo aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em Doc. 8739/1/19 REV 1 + REV 1 ADD 1 PE-CONS 83/18 ENER O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, com a abstenção da Alemanha, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 194.º, n.º 2, do TFUE). Constam do anexo as declarações referentes a este ponto. 4. Regulamento relativo à preparação para riscos no setor da eletricidade do ato legislativo aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em Doc. 8736/19 PE-CONS 73/18 ENER O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 194.º do TFUE). Transportes 5. Decisão que altera a Diretiva Pesos e Dimensões (96/53/CE) do ato legislativo aprovado pelo Coreper, 1.ª Parte, em Doc. 8745/1/19 REV 1 PE-CONS 40/19 TRANS O Conselho aprovou a posição do Parlamento Europeu em primeira leitura e o ato proposto foi adotado, com a abstenção da Alemanha, nos termos do artigo 294.º, n.º 4, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. (Base jurídica: artigo 91.º, n.º 1, do TFUE). 9550/19 5

6 Atividades não legislativas JUVENTUDE 3. Conclusões sobre os jovens e o futuro do trabalho 4. Resolução que define orientações sobre a governação do Diálogo da UE com a juventude 5. Os jovens como agentes da democracia na UE Debate de orientação Doc. 8754/19 + COR 1 Doc. 8760/19 Doc. 8763/19 O Conselho realizou um debate de orientação sobre o tema em epígrafe com base num documento informativo elaborado pela Presidência (doc. 8763/19). Dois representantes da juventude romenos foram convidados a apresentar observações preliminares antes do debate. Os ministros congratularam-se com o interesse manifestamente crescente dos jovens nos desafios globais, como as alterações climáticas ou a migração, e salientaram a necessidade de canalizar esse interesse e de facilitar ainda mais a participação dos jovens na governação e na tomada de decisões, reforçando assim a sua confiança na política e nos assuntos da UE. A este respeito, foi salientado o contributo potencial de instrumentos relacionados com a juventude, como o Erasmus +, o Corpo Europeu de Solidariedade ou a iniciativa DiscoverEU. EDUCAÇÃO 6. Recomendação relativa a uma abordagem global de ensino e aprendizagem de línguas 7. Recomendação relativa a sistemas de educação e acolhimento na primeira infância de elevada qualidade 8. Conclusões sobre percursos de melhoria de competências Doc. 8638/19 Doc. 7976/19 Doc. 8639/19 + COR /19 6

7 9. Construir o futuro da Europa: o contributo da educação e da formação para o reforço da coesão social Debate de orientação Doc. 9165/19 O Conselho realizou um debate de orientação sobre o tema em epígrafe com base num documento de reflexão elaborado pela Presidência (doc. 9165/19). Durante o debate, os ministros salientaram a importância de uma educação inclusiva e de elevada qualidade como um forte vetor de inclusão e coesão sociais. Foi salientado o papel crucial dos professores e a sua formação contínua. A aprendizagem ao longo da vida foi identificada como uma forma de preparar os cidadãos para enfrentarem a rápida evolução do mercado de trabalho e da sociedade no seu conjunto. Juventude Diversos 10. a) Conferência mundial de ministros responsáveis pela juventude 2019 e Fórum da Juventude Lisboa +21 (Lisboa, 22 e 23 de junho de 2019) Informações da delegação portuguesa b) DiscoverEU Informações da Comissão sobre o ponto da situação Doc. 8825/19 Doc. 8819/19 Educação c) Candidatura de França à organização do campeonato do mundo das profissões (WorldSkills) de 2023 Informações da delegação francesa d) Cimeira da Educação (Bruxelas, 26 de setembro de 2019) Informações da Comissão e) Educação e luta contra o antissemitismo Informações da Comissão Doc. 8771/19 Doc. 9120/19 Doc. 9384/19 Juventude e Educação f) Programa de trabalho da próxima Presidência Informações da delegação finlandesa 9550/19 7

8 REUNIÃO DE QUINTA-FEIRA, 23 DE MAIO DE 2019 CULTURA/AUDIOVISUAL Atividades não legislativas 11. Conclusões sobre as jovens gerações criativas 12. Conclusões sobre coproduções 13. Da luta contra a desinformação ao restabelecimento da confiança dos cidadãos da UE nos meios de comunicação social Debate de orientação Doc. 8804/19 Doc. 8806/19 Doc. 8808/19 O Conselho realizou um debate de orientação sobre o tema em epígrafe com base num documento de reflexão elaborado pela Presidência (doc. 8808/19). Os ministros avaliaram a eficácia das ações já empreendidas para combater a desinformação e identificar as medidas mais adequadas para o futuro. Foram destacadas várias medidas positivas, incluindo o Código de Conduta sobre Desinformação, assinado por três grandes plataformas em linha e a criação de uma rede europeia de verificadores de factos. No entanto, foi também salientada no debate a necessidade emergente de uma abordagem reforçada, coordenada e mais estratégica a nível da UE, capaz de lidar adequadamente com esta ameaça digital generalizada, que não respeita fronteiras e evolui rapidamente. DESPORTO 14. Resolução sobre a representação e a coordenação dos Estados-Membros da UE antes da AMA e disposições práticas relativas à preparação das reuniões da AMA 15. Conclusões sobre o acesso ao desporto para pessoas com deficiência Doc. 8709/19 Doc. 8699/1/19 REV /19 8

9 16. Aumentar a participação de crianças e jovens no desporto na Europa do século XXI Debate de orientação Doc. 8801/1/19 REV 1 O Conselho realizou um debate de orientação sobre o tema em epígrafe com base num documento informativo elaborado pela Presidência (doc. 8801/01/19 REV1). Os ministros salientaram os benefícios sociais e de saúde que o desporto traz às crianças e aos jovens, sublinharam a necessidade de promover o desporto entre estes grupos etários e de facilitar o acesso a instalações desportivas e a partilha de experiências e boas práticas a nível nacional neste domínio. Cultura/Audiovisual Diversos 17. a) Nomeação de Veszprém como Capital Europeia da Cultura de 2023 Informações da delegação húngara b) Quinto centenário da primeira viagem de circum- -navegação da Terra, comandada por Fernão de Magalhães e Juan Sebastián Elcano Informações das delegações espanhola e portuguesa c) Resultados da reunião ministerial de Paris sobre o património cultural (3 de maio de 2019) Informações da Presidência Doc. 8817/19 Doc. 8810/19 Doc. 9370/ /19 9

10 Desporto d) Reuniões da Agência Mundial Antidopagem (AMA) (Montreal, Canadá, de maio de 2019) Informações dos representantes dos Estados-Membros da UE no Conselho de Fundadores da AMA e) Convenção do Conselho da Europa sobre a manipulação de competições desportivas (viciação de resultados) vias a seguir pela UE Informações da delegação dinamarquesa f) Assinatura de um memorando de entendimento entre a Bulgária, a Grécia, a Roménia e a Sérvia tendo em vista organizarem o campeonato europeu de 2028 ou o campeonato do mundo de 2030 (Salónica, 13 de abril de 2019) Informações das delegações búlgara, grega e romena Doc. 8802/19 Doc. 8796/2/19 REV 2 Doc. 9118/19 Cultura/Audiovisual e Desporto g) Programa de trabalho da próxima Presidência Informações da delegação finlandesa Debate público proposto pela Presidência (artigo 8.º, n.º 2, do Regulamento Interno do Conselho) Ponto baseado numa proposta da Comissão 9550/19 10

11 Declarações sobre os pontos "A" legislativos constantes do documento 9219/19 ANEXO Ad ponto 1 da lista de pontos "A": Diretiva Mercado da Eletricidade (reformulação) do ato legislativo Declaração da Comissão sobre resolução alternativa de litígios "A Comissão toma nota do acordo dos colegisladores relativamente ao artigo 26.º, segundo o qual, a nível da UE, a participação dos prestadores de serviços energéticos na resolução alternativa de litígios é obrigatória. A Comissão lamenta esta decisão, uma vez que a sua proposta deixava esta escolha aos Estados-Membros, em consonância com a abordagem adotada na Diretiva 2013/11/UE relativa à resolução alternativa de litígios de consumo (Diretiva RAL) e tendo em conta os princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade. Não compete à Comissão proceder a avaliações comparativas dos modelos de resolução alternativa de litígios aplicados pelos Estados-Membros. Por conseguinte, a Comissão vai analisar a eficácia global dos quadros de resolução alternativa de litígios nacionais no contexto da sua obrigação geral de controlar a transposição e a aplicação efetiva do direito da União." DECLARAÇÃO DA COMISSÃO relativa à definição do termo "interligação" "No âmbito da reformulação da Diretiva Eletricidade e do Regulamento Eletricidade, a Comissão toma nota do acordo dos colegisladores de retomar a definição do termo "interligação" utilizada na Diretiva 2009/72/CE e no Regulamento (CE) n.º 714/2009. A Comissão concorda que os mercados da eletricidade são diferentes de outros mercados, como o mercado do gás natural, na medida em que, por exemplo, comercializam produtos que, atualmente, não podem ser facilmente armazenados e são produzidos numa grande variedade de instalações de produção, incluindo instalações a nível da distribuição. Por conseguinte, o papel das ligações com países terceiros no setor da eletricidade ou no setor do gás difere significativamente, podendo ser escolhidas abordagens regulamentares diferentes. A Comissão analisará mais pormenorizadamente o impacto deste acordo e fornecerá orientações sobre a aplicação da legislação, se necessário. Por motivos de clareza jurídica, a Comissão gostaria de salientar o seguinte: A definição de "interligação" acordada na Diretiva Eletricidade refere-se ao equipamento utilizado para interligar as redes elétricas. Esta formulação não estabelece uma distinção entre diferentes quadros regulamentares ou diferentes situações técnicas, pelo que, a priori, inclui todas as ligações elétricas às redes de países terceiros no âmbito de aplicação. No que diz respeito à definição de "interligação" acordada no Regulamento Eletricidade, a Comissão sublinha que a integração dos mercados da eletricidade exige um elevado grau de cooperação entre os operadores das redes, os participantes no mercado e as entidades reguladoras. Embora o âmbito das regras aplicáveis possa variar em função do grau de integração no mercado interno da eletricidade, uma integração estreita de países terceiros no mercado interno da eletricidade, como a participação em projetos de acoplamento de mercados, deve basear-se em acordos que imponham a aplicação do direito da União nessa matéria." 9550/19 11

12 Ad ponto 2 da lista Regulamento Mercado da Eletricidade (reformulação) de pontos "A": do ato legislativo DECLARAÇÃO DA COMISSÃO relativa à definição do termo "interligação" "No âmbito da reformulação da Diretiva Eletricidade e do Regulamento Eletricidade, a Comissão toma nota do acordo dos colegisladores de retomar a definição do termo "interligação" utilizada na Diretiva 2009/72/CE e no Regulamento (CE) n.º 714/2009. A Comissão concorda que os mercados da eletricidade são diferentes de outros mercados, como o mercado do gás natural, na medida em que, por exemplo, comercializam produtos que, atualmente, não podem ser facilmente armazenados e são produzidos numa grande variedade de instalações de produção, incluindo instalações a nível da distribuição. Por conseguinte, o papel das ligações com países terceiros no setor da eletricidade ou no setor do gás difere significativamente, podendo ser escolhidas abordagens regulamentares diferentes. A Comissão analisará mais pormenorizadamente o impacto deste acordo e fornecerá orientações sobre a aplicação da legislação, se necessário. Por motivos de clareza jurídica, a Comissão gostaria de salientar o seguinte: A definição de "interligação" acordada na Diretiva Eletricidade refere-se ao equipamento utilizado para interligar as redes elétricas. Esta formulação não estabelece uma distinção entre diferentes quadros regulamentares ou diferentes situações técnicas, pelo que, a priori, inclui todas as ligações elétricas às redes de países terceiros no âmbito de aplicação. No que diz respeito à definição de "interligação" acordada no Regulamento Eletricidade, a Comissão sublinha que a integração dos mercados da eletricidade exige um elevado grau de cooperação entre os operadores das redes, os participantes no mercado e as entidades reguladoras. Embora o âmbito das regras aplicáveis possa variar em função do grau de integração no mercado interno da eletricidade, uma integração estreita de países terceiros no mercado interno da eletricidade, como a participação em projetos de acoplamento de mercados, deve basear-se em acordos que imponham a aplicação do direito da União nessa matéria." Declaração da Comissão relativa aos planos de implementação da reforma do mercado "A Comissão toma nota do acordo dos colegisladores em relação ao artigo 20.º, n.º 3, que prevê que os Estados-Membros relativamente aos quais tenham sido identificados problemas de adequação das capacidades publiquem um plano de implementação, acompanhado de um calendário de adoção de medidas destinadas a eliminar eventuais distorções regulamentares e/ou deficiências do mercado que tenham sido constatadas no âmbito do processo de auxílio estatal. Nos termos do artigo 108.º do TFUE, a Comissão tem competência exclusiva para apreciar a compatibilidade das medidas de auxílio estatal com o mercado interno. O presente regulamento não pode afetar e não prejudica a competência exclusiva da Comissão nos termos do TFUE. Por conseguinte, a Comissão pode, se for caso disso, emitir o seu parecer sobre os planos de reforma do mercado paralelamente ao processo de aprovação dos mecanismos de capacidade em conformidade com as regras aplicáveis aos auxílios estatais, mas os dois processos são juridicamente distintos." 9550/19 12

13 DECLARAÇÃO DA GRÉCIA "A Grécia recorda as garantias dadas pela Comissão Europeia durante a reunião do Coreper I de 18 de janeiro de 2019, bem como a sua declaração subsequente emitida na mesma reunião do Coreper I. Com base nas referidas garantias, entendemos que a central elétrica a linhite de Ptolemais 5, atualmente em construção, pode ser incluída nas disposições do artigo 22.º, n.º 5 (antigo artigo 18.º-B, n.º 5), segundo as quais é possível que os compromissos ou contratos celebrados antes de 31 de dezembro de 2019 não sejam modificados para cumprir com as novas disposições do regulamento relativo ao mercado interno da eletricidade. É neste entendimento, e com um espírito construtivo, que a Grécia vota positivamente sobre o texto final da reformulação do regulamento relativo ao mercado interno da eletricidade." DECLARAÇÃO DA CROÁCIA "A República da Croácia apoia em princípio os objetivos e finalidades do presente regulamento; no entanto exprime a sua preocupação relativamente ao artigo 71.º e à data de entrada em vigor. Tendo em conta que o presente regulamento visa criar um mercado com as mais elevadas normas para os consumidores e estabelecer os princípios fundamentais para o bom funcionamento, a transparência e a integração dos mercados da eletricidade, a República da Croácia considera que as disposições do artigo 71.º terão repercussões negativas nos Estados-Membros com capacidades administrativas mais reduzidas. Além disso, tendo em conta a capacidade de transmissão transfronteiras nas fronteiras da República da Croácia e a ampla utilização dessa capacidade pelos participantes no mercado fora da República da Croácia, estamos preocupados com as disposições do artigo 16.º e com o valor mínimo de 70 %, uma vez que poderia ter um impacto potencialmente negativo na segurança e na estabilidade do sistema elétrico." 9550/19 13

14 Ad ponto 3 da lista de pontos "A": DECLARAÇÃO DA ALEMANHA Regulamento relativo à Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (reformulação) do ato legislativo "O Governo Federal congratula-se com o reforço do mercado interno através do pacote legislativo "Energias Limpas para Todos os Europeus". Apoia o papel importante que cabe neste contexto à Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (ACER) e, neste sentido, concorda também com a orientação de base do regulamento que institui esta agência. Contudo, no entender do Governo Federal, o documento de compromisso final permite uma transferência de competências dos Estados-Membros para as autoridades reguladores nacionais e, por conseguinte, para a ACER, que vai demasiado longe e também levanta preocupações de natureza jurídica. É o caso, em especial, da possibilidade prevista no artigo 5.º, n.ºs 2 e 3, e no artigo 6.º, n.º 10, de conferir funções a várias autoridades reguladoras nacionais mediante atos delegados que, em caso de não se chegar a acordo, passam a ser da competência arbitral da ACER. Do ponto de vista do Governo Federal, a transferência de competências apenas poderá efetuar-se mediante um processo legislativo ordinário; requerendo, no mínimo, o acordo dos Estados-Membros. Sucede porém que os atos delegados que apenas podem ser rejeitados pelos Estados-Membros por maioria qualificada, não oferecem esta garantia. Conjugado com as normas de habilitação de vasto alcance para os atos delegados no domínio do mercado da energia, as referidas disposições permitem assim um esvaziamento pouco transparente das competências do legislador nacional e que os Estados-Membros dificilmente poderão controlar. Foi precisamente esta perda de competências que motivou a objeção por não conformidade com o princípio da subsidiariedade levantada pelo Parlamento alemão em À luz do que precede, o Governo Federal lamenta não poder aprovar o texto de compromisso final e decide abster-se. Não obstante, o Governo Federal continuará a colaborar construtivamente com a ACER e a apoiá-la no cumprimento das suas funções." 9550/19 14