1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO PENAL:

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1 1. PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PROCESSO PENAL: - Principio da Igualdade Processual ou Paridade de armas ( par condition ) - Art.5, caput. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza é mitigado na ação penal pública pelo princípio da oficialidade - Principio da presunção da inocência ou não culpabilidade-> Art 5º, inciso LVII; ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória Favor Rei In dubio pro réu - Principio do devido processo legal-> Art 5º, inciso LIV; ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal - Principio do contraditório e ampla defesa-> Art 5º, inciso LV; Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes Ampla defesa se divide em defesa técnica e autodefesa - Principio da Plenitude de Defesa Art.5, XXXVIII É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: a) a plenitude de defesa; - Principio do Juiz Natural Art.5, LIII Ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente Inciso XXXVII do artigo 5 - não haverá juízo ou tribunal de exceção - Principio da não obtenção de provas por meio ilícito -> Art 5º, inciso LVI; São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos - Principio da publicidade-> Art 5º, inciso LX; a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem 1

2 XXXIII do artigo 5 - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado - Principio da vedação das provas ilícitas art.5, LVI São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos - Principio da não auto-incriminação->art. 5,inciso LXIII; O preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado - Principio do razoável duração do processo-> Art.5º, inciso LXXVIII. A todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. PRINCICIPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLICITOS Nemo Tenetur se detegere, não incriminação, ninguém e obrigado a produzir prova contra si mesmo. Atenção: Esse principio esta expresso no artigo 8 do Pacto de San Jose da Costa Rica. Duplo Grau de Jurisdição Atenção: Esta expresso no Pacto de San Jose da Costa Rica, artigo 8, item 2, alínea h. Juiz impacial Atenção: Esta expresso no Pacto de San Jose da Costa Rica, artigo 8, 1. Situação de Impedimento ou Suspeição Ne bis in idem vedação da dupla punição Atenção: Esta expresso no Pacto de San Jose da Costa Rica, artigo 8, 4. PRINCIPIOS DO PROCESSO PENAL Verdade Real 2

3 Revelia do réu Juiz ordenar produção de provas Comunhão de provas A prova uma vez produzida, pertence ao processo Impulso Oficial Iniciado o processo o juiz tem que promover seu andamento 2. HABEAS CORPUS E SEU PROCESSO. 2.1 Previsão na Constituição Art. 5º LXVIII - conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; Art. 5º LXXVII - são gratuitas as ações de habeas corpus e habeas data, e, na forma da lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 2.2 Previsão no Código de Processo Penal Dos Art. 647 ao Historicidade do HC Magna Carta 1215 Habeas Corpus Act 1679 Código de Processo Criminal do Império 1832 (art.179, Paragrafo 8º) Constituição de 1891 Teoria Brasileira do HC. 2.4 Natureza O Habeas Corpus é um SUCEDÂNEO RECURSAL EXTERNO, ou seja, trata-se de uma AÇÃO AUTÔNOMA DE IMPUGNAÇÃO. Cuidado: O HC não tem natureza RECURSAL (não é um recurso). No CPP tem previsão no Art. 647: Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. 2.5 Espécies de HC 3

4 PREVENTIVO: Qdo ocorre uma ameaça ao direito de locomoção, desde que o temor seja concreto, não basta uma simples suspeita. Salvo-conduto, impedindo-se que a pessoa venha a ser privada de sua liberdade. Art. 660, Paragrafo 4º da CPP: Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz. REPRESSIVO: Qdo a liberdade já foi sacrificada, haverá alvará de soltura. Art. 660, paragrafo 1º do CPP: Art Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas. 1 o Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão. 2.6 Outras denominações PROFILÁTICO: Também conhecido como HC Trancativo, visa o trancamento da uma ação penal que não tenha os requisitos básicos, quais sejam: Ausência de condições da ação Fato já prescrito Justa causa A ROGO: Assinado por 3º APÓCRIFO: Sem assinatura 2.7 CABIMENTO Art A coação considerar-se-á ilegal: I - quando não houver justa causa; II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; VI - quando o processo for manifestamente nulo; VII - quando extinta a punibilidade. 2.8 SUJEITOS IMPETRANTE: Quem ajuíza o Habeas Corpus. 4

5 Mas quem pode impetrar o HC? Art O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. Não exige capacidade postulatória (presença de adv) O juiz pode conceder ex officio Analfabeto ( Art. 654, 1 o, CPP: A petição de habeas corpus conterá: a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências. ) Doentes Mentais Inimputáveis Pessoa Jurídica Estrangeiros Cuidado: Juiz, não pode impetrar, mas sim conceder. Art. 654, 2 o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. PACIENTE: Em favor da pessoa qual se impetra. Cuidado: Impetrante e paciente podem ser a mesma pessoa Não pode ser Pessoa Jurídica COATOR: Quem privou o direito de locomoção. Pode ser autoridade pública ou particular. 2.9 FORMALIDADES Não exigências formais: Não precisa de advogado Gratuito 2.10 EMPATE NO JULGAMENTO DO HC Em caso de um empate na analise do HC pelo tribunal responsável será seguida a regra do Art. 664, Paragrafo 1º do CPP: A decisão será tomada por maioria de votos. Havendo empate, se o presidente não tiver tomado parte na votação, proferirá voto de desempate; no caso contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente PONTOS IMPORTANTES Não cabe HC como substituto penal quando houver recurso cabível O HC não comporta dilação probatória, ou seja, o impetrante deve provar de plano a ilegalidade da coação. É incabível o HC para impugnar decisão que defere a intervenção do assistente de acusação na ação penal. 5

6 Efeito extensivo do HC Cabe HC em varas Cíveis Depositário infiel Cabe HC em Internação Psiquiátrica HC SP Liberdade de Reunião violado, cabe HC? 2.12 SÚMULAS DO STF SÚMULA 395 Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sôbre o ônus das custas, por não estar mais em causa a liberdade de locomoção. SÚMULA 693 Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária seja a única cominada. SÚMULA 694 Não cabe habeas corpus contra a imposição da pena de exclusão de militar ou de perda de patente ou de função pública. SÚMULA 695 Não cabe habeas corpus quando já extinta a pena privativa de liberdade NÃO CABIMENTO DO HABEAS CORPUS O habeas corpus não é meio processual adequado para o apenado obter autorização de visita de sua companheira no estabelecimento prisional. STF. 2ª Turma. HC /DF, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 30/6/2015 (Info 792). Art. 142, 2º da CF/88. Não caberá habeas corpus em relação a punições disciplinares militares. Cuidado: Legalidade x Mérito Apreensão de veículos CF/88 Extração gratuita de cópias de processo criminal STJ-5ºTurma, HC /SP Perda de direitos políticos STF 2ºTurma HC /RS Impeachment STF, HC e HC Suspensão do direito de dirigir veiculo automotor STJ, 5ºTurma, HC /SP 2.14 Letra da lei Art Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar. Art A coação considerar-se-á ilegal: I - quando não houver justa causa; II - quando alguém estiver preso por mais tempo do que determina a lei; III - quando quem ordenar a coação não tiver competência para fazê-lo; IV - quando houver cessado o motivo que autorizou a coação; 6

7 V - quando não for alguém admitido a prestar fiança, nos casos em que a lei a autoriza; VI - quando o processo for manifestamente nulo; VII - quando extinta a punibilidade. Art O juiz ou o tribunal, dentro dos limites da sua jurisdição, fará passar imediatamente a ordem impetrada, nos casos em que tenha cabimento, seja qual for a autoridade coatora. Art Competirá conhecer, originariamente, do pedido de habeas corpus: I - ao Supremo Tribunal Federal, nos casos previstos no Art. 101, I, g, da Constituição; II - aos Tribunais de Apelação, sempre que os atos de violência ou coação forem atribuídos aos governadores ou interventores dos Estados ou Territórios e ao prefeito do Distrito Federal, ou a seus secretários, ou aos chefes de Polícia. 1 o A competência do juiz cessará sempre que a violência ou coação provier de autoridade judiciária de igual ou superior jurisdição. 2 o Não cabe o habeas corpus contra a prisão administrativa, atual ou iminente, dos responsáveis por dinheiro ou valor pertencente à Fazenda Pública, alcançados ou omissos em fazer o seu recolhimento nos prazos legais, salvo se o pedido for acompanhado de prova de quitação ou de depósito do alcance verificado, ou se a prisão exceder o prazo legal. Art A concessão do habeas corpus não obstará, nem porá termo ao processo, desde que este não esteja em conflito com os fundamentos daquela. Art Se o habeas corpus for concedido em virtude de nulidade do processo, este será renovado. Art Ordenada a soltura do paciente em virtude de habeas corpus, será condenada nas custas a autoridade que, por má-fé ou evidente abuso de poder, tiver determinado a coação. Parágrafo único. Neste caso, será remetida ao Ministério Público cópia das peças necessárias para ser promovida a responsabilidade da autoridade. Art O habeas corpus poderá ser impetrado por qualquer pessoa, em seu favor ou de outrem, bem como pelo Ministério Público. 1 o A petição de habeas corpus conterá: a) o nome da pessoa que sofre ou está ameaçada de sofrer violência ou coação e o de quem exercer a violência, coação ou ameaça; b) a declaração da espécie de constrangimento ou, em caso de simples ameaça de coação, as razões em que funda o seu temor; c) a assinatura do impetrante, ou de alguém a seu rogo, quando não souber ou não puder escrever, e a designação das respectivas residências. 2 o Os juízes e os tribunais têm competência para expedir de ofício ordem de habeas corpus, quando no curso de processo verificarem que alguém sofre ou está na iminência de sofrer coação ilegal. Art O carcereiro ou o diretor da prisão, o escrivão, o oficial de justiça ou a autoridade judiciária ou policial que embaraçar ou procrastinar a expedição de ordem de habeas corpus, as informações sobre a causa da prisão, a condução e apresentação do paciente, ou a sua soltura, será multado na quantia de duzentos mil-réis a um conto de réis, sem prejuízo das penas em que incorrer. As multas serão impostas pelo juiz do tribunal que julgar o habeas corpus, salvo quando se tratar de autoridade judiciária, caso em que caberá ao Supremo Tribunal Federal ou ao Tribunal de Apelação impor as multas. Art Recebida a petição de habeas corpus, o juiz, se julgar necessário, e estiver preso o paciente, mandará que este Ihe seja imediatamente apresentado em dia e hora que designar. Parágrafo único. Em caso de desobediência, será expedido mandado de prisão contra o detentor, que será processado na forma da lei, e o juiz providenciará para que o paciente seja tirado da prisão e apresentado em juízo. Art Se o paciente estiver preso, nenhum motivo escusará a sua apresentação, salvo: I - grave enfermidade do paciente; Il - não estar ele sob a guarda da pessoa a quem se atribui a detenção; III - se o comparecimento não tiver sido determinado pelo juiz ou pelo tribunal. Parágrafo único. O juiz poderá ir ao local em que o paciente se encontrar, se este não puder ser apresentado por motivo de doença. 7

8 Art O detentor declarará à ordem de quem o paciente estiver preso. Art Se o juiz ou o tribunal verificar que já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido. Art Efetuadas as diligências, e interrogado o paciente, o juiz decidirá, fundamentadamente, dentro de 24 (vinte e quatro) horas. 1 o Se a decisão for favorável ao paciente, será logo posto em liberdade, salvo se por outro motivo dever ser mantido na prisão. 2 o Se os documentos que instruírem a petição evidenciarem a ilegalidade da coação, o juiz ou o tribunal ordenará que cesse imediatamente o constrangimento. 3 o Se a ilegalidade decorrer do fato de não ter sido o paciente admitido a prestar fiança, o juiz arbitrará o valor desta, que poderá ser prestada perante ele, remetendo, neste caso, à autoridade os respectivos autos, para serem anexados aos do inquérito policial ou aos do processo judicial. 4 o Se a ordem de habeas corpus for concedida para evitar ameaça de violência ou coação ilegal, dar-se-á ao paciente salvo-conduto assinado pelo juiz. 5 o Será incontinenti enviada cópia da decisão à autoridade que tiver ordenado a prisão ou tiver o paciente à sua disposição, a fim de juntar-se aos autos do processo. 6 o Quando o paciente estiver preso em lugar que não seja o da sede do juízo ou do tribunal que conceder a ordem, o alvará de soltura será expedido pelo telégrafo, se houver, observadas as formalidades estabelecidas no art. 289, parágrafo único, in fine, ou por via postal. Art Em caso de competência originária do Tribunal de Apelação, a petição de habeas corpus será apresentada ao secretário, que a enviará imediatamente ao presidente do tribunal, ou da câmara criminal, ou da turma, que estiver reunida, ou primeiro tiver de reunir-se. Art Se a petição contiver os requisitos do art. 654, 1 o, o presidente, se necessário, requisitará da autoridade indicada como coatora informações por escrito. Faltando, porém, qualquer daqueles requisitos, o presidente mandará preenchê-lo, logo que Ihe for apresentada a petição. Art As diligências do artigo anterior não serão ordenadas, se o presidente entender que o habeas corpus deva ser indeferido in limine. Nesse caso, levará a petição ao tribunal, câmara ou turma, para que delibere a respeito. Art Recebidas as informações, ou dispensadas, o habeas corpus será julgado na primeira sessão, podendo, entretanto, adiar-se o julgamento para a sessão seguinte. Parágrafo único. A decisão será tomada por maioria de votos. Havendo empate, se o presidente não tiver tomado parte na votação, proferirá voto de desempate; no caso contrário, prevalecerá a decisão mais favorável ao paciente. Art O secretário do tribunal lavrará a ordem que, assinada pelo presidente do tribunal, câmara ou turma, será dirigida, por ofício ou telegrama, ao detentor, ao carcereiro ou autoridade que exercer ou ameaçar exercer o constrangimento. Parágrafo único. A ordem transmitida por telegrama obedecerá ao disposto no art. 289, parágrafo único, in fine. Art Os regimentos dos Tribunais de Apelação estabelecerão as normas complementares para o processo e julgamento do pedido de habeas corpus de sua competência originária. Art No processo e julgamento do habeas corpus de competência originária do Supremo Tribunal Federal, bem como nos de recurso das decisões de última ou única instância, denegatórias de habeas corpus, observar-se-á, no que Ihes for aplicável, o disposto nos artigos anteriores, devendo o regimento interno do tribunal estabelecer as regras complementares QUESTÕES QUESTÕES ADAPTADAS DA FCC DEVIDO AO TEMA ISOLADO DO HC 1) A teoria brasileira do HC foi encampada pela Constituição Federal de 1988, sendo certo que, como ação constitucional que tem Âmbito de proteção ampla. 8

9 2) Tanto o HC liberatório quanto o preventivo são aplicáveis nas mesmas circunstancias. 3) Se o HC é concedido em momento anterior à violação de liberdade, ele é denominado repressivo. 4) Caso tenha sido impetrado HC cujo objeto seja o indevido cerceamento pelo poder público do direito de reunião, o juiz deverá admitir a ação, uma vez que se trata de instrumento adequado à proteção de direito de reunião. 5) Segundo o STF é cabível HC contra decisão condenatória à pena de multa. 6) O HC constitui, segundo o STF, medida idônea para impugnar decisão judicial que autoriza a quebra de sigilo fiscal e bancário em procedimento criminal. 7) Não cabe HC para questionar a legalidade de punições disciplinares militares. 8) É cabível HC, sempre que houver limitação da liberdade de locomoção, inclusive nos casos de punições disciplinares militares. 9) Em razão da abolição da prisão civil nos casos de depositário infiel por parte da súmula vinculante 25, não cabe HC em varas cíveis. 10) Só o próprio lesado ou ameaçado no seu direito de ir e vir pode impetrar HC em seu favor. 11) Mediante comprovação de insuficiência econômica do autor são gratuitas as ações de HC e HD. 12) O STF não admite impetração de HC em favor de pessoa jurídica, ainda que esta figure como ré em ação de crime de meio ambiente. 13) O HC só pode ser impetrado contra ato de autoridade pública, denominada coatora. 14) O HC pode ser impetrado contra ato de coação ilegal à liberdade de locomoção, seja ele praticado por particular ou agente público. 15) Considere que um veículo de comunicação seja proibido, por decisão judicial, de divulgar matéria desfavorável ao autor da ação, sendo a proibição estendida a blogues, páginas pessoais, redes sociais e outros sítios da Internet. Considere, ainda, que um cidadão, sentindo-se coagido na sua liberdade de navegar na Internet, impetre habeas corpus a fim de garantir sua liberdade de locomoção nessa rede mundial de comunicação. Nessa situação, de acordo com o entendimento do STF, a referida decisão, de fato, viola o livre trânsito do impetrante no mundo virtual, estando a demanda no âmbito de proteção do habeas corpus. 9

10 16) Caracteriza-se como repressivo o habeas corpus impetrado por alguém que se julgue ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção por ilegalidade ou abuso de poder. 17) Denomina-se doutrina brasileira do habeas corpus o entendimento atual do STF, reunido em diversas súmulas, acerca da aplicação e cabimento desse instituto. 18) Não se conhece de recurso de habeas corpus cujo objeto seja resolver sobre o ônus das custas. 19) Não cabe habeas corpus nas hipóteses sujeitas à pena de multa, nos afastamentos dos cargos públicos por questões penais ou administrativas nem na preservação de direitos fundamentais que não a liberdade de locomoção de ir e vir, salvo manifesta teratologia a repercutir na liberdade de locomoção. 20) Considere que a autoridade policial tenha instaurado inquérito para apurar a prática de crime cuja punibilidade fora extinta pela decadência. Nessa situação, ao tomar conhecimento da investigação, o acusado poderá se valer do habeas corpus para impedir a continuação da investigação e obter o trancamento do inquérito policial. 21) O habeas corpus pode ser impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, nacional ou estrangeira, ainda que analfabeta ou menor de idade, sendo necessária, nesse caso, a representação de advogado. 22) A concessão da ordem de habeas corpus não implica necessariamente em obstrução ao trâmite da ação penal principal ou na própria extinção da ação, desde que os fundamentos desta não estejam em conflito com os fundamentos da ação de habeas corpus. 23) O habeas corpus somente deve ser impetrado por advogado, pois se trata de processo judicial GABARITO 1) E 2) E 3) E 4) E 5) E 6) C 7) E 10

11 8) E 9) E 10) E 11) E 12) C 13) E 14) C 15) E 16) E 17) E 18) C 19) C 20) C 21) E 22) C 23) E 11

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