EFEITO DA DENSIDADE E LOTAÇÃO SOBRE OS ÍNDICES REPRODUTIVOS DE MARRÃS DE REPOSIÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DA DENSIDADE E LOTAÇÃO SOBRE OS ÍNDICES REPRODUTIVOS DE MARRÃS DE REPOSIÇÃO"

Transcrição

1 22 ARS VETERINARIA, 17(1):22-27, EFEITO DA DENSIDADE E LOTAÇÃO SOBRE OS ÍNDICES REPRODUTIVOS DE MARRÃS DE REPOSIÇÃO (EFFECT OF DENSITY AND SPACE ALLOWANCE ON REPRODUCTIVE EFFICIENCY OF REPLACEMENT GILTS) F. P. BORTOLOZZO 1, S. B. AFONSO 2, D. A. UEMOTO 2, W. BARIONI JR. 3, I. WENTZ 1 RESUMO Foram utilizadas 144 marrãs F1 (Landrace e Large White) distribuídas aleatoriamente em quatro tratamentos: T1-1,2 m 2 /fêmea com seis fêmeas/baia; T2-2,4 m 2 /fêmea com seis fêmeas/baia; T3-1,2 m 2 /fêmea com 12 fêmeas/baia; T4-2,4 m 2 /fêmea com 12 fêmeas/baia. As fêmeas foram inseminadas artificialmente no terceiro estro após o alojamento e abatidas aos dias de gestação. Foram avaliadas quanto a idade ao 1 o estro, intervalo entre o alojamento e o primeiro estro, número de ovulações, número de embriões viáveis, taxa de mortalidade embrionária e taxa de retorno ao estro. O intervalo entre o alojamento e o primeiro estro foi significativamente menor no tratamento 1 em relação aos tratamentos 2, 3 e 4 (p<0,10). Na análise do número médio de ovulações, número médio de embriões viáveis e taxa de mortalidade embrionária, não houve diferença entre as marrãs submetidas a diferentes graus de lotação e densidade (p>0,05). Não houve efeito de densidade ou de lotação sobre a taxa de retorno ao estro (p>0,16). A proporção de animais inseminados artificialmente e a taxa de prenhez para os tratamentos 1, 2, 3 e 4 foram, respectivamente, 87,5; 83,3; 77,1 e 83,0% e 90,5; 95,0; 81,1 e 89,7%. Foi observada uma correlação positiva e significativa entre o número médio de ovulações e o número médio de embriões viáveis (r=0,59; p<0,01). PALAVRAS-CHAVES: Marrãs, densidade, lotação, eficiência reprodutiva. SUMMARY One hundred and forty-four F1 gilts (Landrace and Large White) were distributed at random into 4 treatments: T1-1.2 m 2 /female with six females/pen; T2-2.4 m 2 /female with six females/pen; T3-1.2 m 2 /female with 12 females/pen; T4-2.4 m 2 /female with 12 females/pen. Gilts were artificially inseminated on the third oestrus post-housing and slaughtered at days of pregnancy. Age at first oestrus, housing-first oestrus interval, number of ovulations, number of viable embryos, embryo mortality rate and return to oestrus rate were evaluated. The housing-first oestrus interval was significantly shorter in treatment 1 as compared to treatments 2, 3 and 4 (p<0.10). There was no difference (p>0.05) in the average number of ovulations, average number of viable embryos and embryo mortality rate among gilts submitted to different space allowances and densities. There was no effect of density or space allowance on return to oestrus rate (p>0.16). The proportion of animals submitted to AI and the pregnancy rate in treatments 1, 2, 3, and 4 were 87.5 and 83.3%; 77.1 and 83.0%; 90.5 and 95.0; 81.1 and 89.7%, respectively. A positive and significant correlation was observed between the average number of ovulations and average number of viable embryos (r=0.59; p<0.01). 1 Doutor, Professor Adjunto, Faculdade de Veterinária da UFRGS, Av. Bento Gonçalves, 9090, CEP , Porto Alegre - RS fpbortol@vortex.ufrgs.br (autor para correspondência) 2 Mestre, Médico Veterinário, Bolsista Capes 3 Mestre, Pesquisador, Embrapa -Suínos e Aves, Caixa Postal 21, , Concórdia - SC

2 ARS VETERINARIA, 17(1):22-27, KEY-WORDS: Gilts, stocking density, space allowance, reproductive efficiency. INTRODUÇÃO O manejo reprodutivo das marrãs tem um papel muito importante na eficiência reprodutiva do rebanho, principalmente devido às taxas de reposição da ordem de 45-60%. Na avaliação da eficiência reprodutiva dessa categoria devem-se levar em consideração os dias não produtivos pré- e pós-cobertura e o reduzido tamanho da leitegada no primeiro parto (DIAL et al., 1992). Vários fatores influenciam os dias não produtivos pré-cobertura, e entre eles destaca-se o intervalo entre a introdução da marrã no rebanho e a manifestação do primeiro estro. O efeito do transporte, mistura e realocação associado à indução da puberdade pela estimulação do cachaço foi discutido detalhadamente (HUGHES, 1982). Entretanto poucos trabalhos foram realizados avaliando os aspectos relacionados ao tamanho do lote e à densidade e os seus efeitos sobre a puberdade induzida pela estimulação com o macho (HUGHES et al., 1990; HEMSWORTH & BARNETT, 1990). A eficiência na detecção do estro é influenciada pelo número de animais alojados por grupo e pela área disponível por fêmea (HEMSWORTH & BARNETT, 1990). Em uma granja comercial, CRONIN et al. (1983) demonstraram que 10,5% das fêmeas não foram cobertas entre 29 e 35 semanas de idade, entretanto 70% desses animais haviam ovulado nesse período, mas o estro não foi detectado. O aumento do tamanho do lote e a redução do espaço disponível por matriz estiveram associados com o aumento no percentual de marrãs não detectadas em estro (HEMSWORTH & BARNETT, 1990). Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da densidade e do número de marrãs de reposição por lote sobre a idade à puberdade e o desempenho reprodutivo desde o alojamento aos dias de idade e o terço inicial de gestação. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizadas 144 marrãs híbridas oriundas do cruzamento das raças Landrace e Large White, com idade média entre 150 e 155 dias. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 4 tratamentos: T1-1,2 m 2 /fêmea com seis fêmeas /baia, T2-2,4 m 2 /fêmea com seis fêmeas / baia, T3-1,2 m 2 /fêmea com 12 fêmeas /baia, T4-2,4 m 2 / fêmea com 12 fêmeas /baia, com quatro repetições por tratamento. Os animais foram alojados em baias com piso compacto nos 2/3 anteriores e ripado no 1/3 posterior. A ração (14% de proteína bruta e Kcal/kg de energia metabolizável) e a água foram fornecidos ad libitum durante todo o período experimental. Todas as fêmeas foram controladas quanto à manifestação de estro duas vezes por dia, com um intervalo de 12 horas entre cada controle. Para realização da detecção do estro foram utilizados dois machos com idade superior a dez meses, conduzidos às baias das fêmeas, onde permaneciam por dez minutos, assegurando-se o contato do macho com todas as fêmeas da baia. Os machos foram utilizados alternadamante, nos dois controles diários. Foi considerada em estro toda fêmea que apresentou reflexo de tolerância à presença do macho (RTM). Todas as fêmeas que apresentaram o 3 o estro até, aproximadamente, 75 dias após o início do experimento foram inseminadas artificialmente. As inseminações foram realizadas às 12 e 24 horas após o início do estro, sendo cada dose inseminante proveniente de um pool de ejaculados, com aproximadamente 5 x 10 9 espermatozóides/dose, mantida a 15 o C por um período não superior a 36 horas. As fêmeas que não manifestaram o 3 O estro até 75 dias após o início do experimento, isto é, aquelas que não foram inseminadas, continuaram sendo controladas quanto à manifestação do estro até o término do experimento. Após a IA, as fêmeas permaneceram nas mesmas baias com os mesmos lotes, e com o mesmo manejo nutricional até o abate, que ocorreu dias após. No frigorífico, após a evisceração das carcaças, o aparelho reprodutor, bem como a bexiga, foram retirados e identificados. Mediram-se os cornos uterinos esquerdo e direito separadamente. Cada ovário foi analisado separadamente, e o número de corpos lúteos presentes nos dois ovários foi utilizado para cálculo do número de ovulações. A mortalidade embrionária foi calculada dividindo-se o número de embriões pelo número de corpos lúteos. Depois de serem feitas as medidas descritas anteriormente, os cornos uterinos foram totalmente abertos, e os embriões retirados, avaliados e contados. Os dados referentes à idade ao primeiro estro após o alojamento, número médio de ovulações, número médio de embriões viáveis e taxa de mortalidade embrionária foram analisados por meio do pacote estatístico SAS (Statistical Analysis System - SAS/UNIX, 1993) utilizando o procedimento GLM, adotando-se o teste T - student para as comparações entre médias. Para as variáveis taxa de cobertura, taxa de retorno ao estro e taxa de prenhez, consideradas categorizadas, usou-se a estatística c 2 de Pearson e o procedimento CATMOD do SAS.

3 24 ARS VETERINARIA, 17(1):22-27, RESULTADOS De um total de 144 fêmeas inicialmente observadas, os dados de 142 foram utilizados para análise. Duas marrãs foram descartadas por não apresentarem estro durante o experimento. As 142 fêmeas restantes foram utilizadas para análise da idade ao 1 o estro após o alojamento. Destas, 117 apresentaram o estro durante o período experimental e foram inseminadas, sendo que 103 estavam prenhez e 98 foram consideradas na análise do número médio de ovulações, do número médio de embriões viáveis e da taxa de mortalidade embrionária. As fêmeas restantes não foram incluídas por terem retornado ao estro após a inseminação ou por não estarem prenhes ao abate. A idade média ao 1 o estro após o alojamento foi reduzida em 7,7; 8,4 e 8,6 dias, ao comparar os animais do tratamento 1 com os do tratamentos 2, 3 e 4, respectivamente (p<0,10) (Tabela 1). Com relação ao intervalo entre o alojamento e a manifestação do 1 o estro, os animais do tratamento 1 apresentaram uma redução de 8,4; 8,7 e 9,5 dias, quando comparados aos animais dos tratamentos 2, 3 e 4, respectivamente (p<0,10). Na análise do número médio de ovulações, não foi observada diferença entre as marrãs submetidas a diferentes graus de lotação e densidade (p>0,45). Não houve efeito significativo da densidade ou lotação sobre o número médio de embriões viáveis (p>0,67), sendo que a diferença máxima encontrada foi 0,4 embrião a mais para os tratamentos 2 e 3 comparativamente ao tratamento 4. Da mesma forma a taxa de mortalidade embrionária não diferiu entre os tratamentos (p>0,65) (Tabela 2). A proporção de animais inseminados artificialmente (taxa de cobertura), a taxa de prenhez e a taxa de retorno ao estro após a inseminação, bem como o número de animais inseminados por tratamento são apresentados na Tabela 3. Não foram observados efeitos dos tratamentos sobre a taxa de cobertura (p>0,21) ou a taxa de prenhez (p>0,23) e taxa de retorno ao estro (p>0,16). Foi constatada uma correlação positiva entre o número médio de ovulações e o número médio de embriões viáveis (p<0,01, r=0,59). O número médio de ovulações e a mortalidade embrionária (p>0,39, r=0,09), o número médio de ovulações e o comprimento uterino (p>0,51, r=0,07), e o comprimento uterino e o número médio de embriões viáveis (p<0,01, r=0,17) apresentaram uma correlação baixa. A correlação entre mortalidade embrionária e comprimento uterino foi negativa e baixa (p>0,18, r=-0,13). DISCUSSÃO As fêmeas que foram alojadas em baias com 6 animais e com espaço de 1,2 m 2 /animal foram mais jovens ao primeiro estro em relação aos demais tratamentos (p<0,14), tendo menor intervalo entre o alojamento e a manifestação do estro (p<0,10). Semelhantes resultados foram encontrados por JENSEN et al. (1970), FORD & TEAGUE (1978) e PEARCE & PATERSON (1993). Entretanto, comparações diretas do presente trabalho com os demais são difíceis de serem realizadas, uma vez que as idades em que os animais sofreram restrição de espaço e os tratamentos impostos diferem-se quanto ao espaço disponível por animal e ao número de animais por baia. Além disso, é importante salientar as diferenças quanto ao manejo nutricional e material genético utilizado nos diferentes experimentos. No trabalho de PEARCE & PATERSON (1993), por exemplo, os animais tinham, aos 100 kg, 1,2 m 2 /animal e, aos 150 kg, 1,31 m 2 /animal. No tratamento em que houve restrição de espaço, a densidade era de 0,52 m 2 /animal aos 100 kg e 0,68 m 2 /animal aos 150 kg. Essas medidas correspondem, aproximadamente, à metade do espaço disponível no presente estudo. Também no trabalho de PEARCE & PATERSON (1993), os tratamentos foram impostos a partir de 26 kg, e a idade média à puberdade observada foi 177,4 e 179,8 dias (para os tratamentos com menor e maior densidade, respectivamente). No presente trabalho a idade média à puberdade variou de 164,3 a 172,9 dias nos tratamentos 1 e 4, respectivamente. Mesmo utilizando uma restrição de espaço bem mais severa, o trabalho de PEARCE & PATERSON (1993) apresenta dados referentes a idade à puberdade muito próximos aos observados neste estudo. Talvez uma maior densidade (1,2 m 2 /animal) possa ter agido sinergicamente com transporte, mistura de lotes e início do contato com o macho, para diminuir o intervalo entre o alojamento e o primeiro estro. Segundo SIGNORET et al. (1990), ZIECIK & ZIEMINSKA (1995) e TURNER et al. (1996), os aumentos nos níveis de cortisol associados com essas práticas de manejo, para antecipação da puberdade, são os principais responsáveis pela antecipação do estro. Entretanto, as marrãs do tratamento 3, que tinham o mesmo espaço disponível, mas com 12 animais/baia, não apresentaram o mesmo comportamento. É possível que um maior número de animais tenha sido o responsável por essa diferença, dificultando um contato mais intenso com o macho durante o período de estimulação. Não foram observados efeitos de densidade e lotação sobre o número de ovulações. Estes resultados estão em concordância com os resultados de KULHERS et al. (1985), SOEDE et al. (1990) e PEARCE & PATERSON (1993). Entretanto, VARLEY (1991) citou que o estresse pode alterar os níveis de hormônios hipofisiários, levando a uma falha na ovulação pela

4 ARS VETERINARIA, 17(1):22-27, ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Esses resultados vem ao encontro do que havia sido proposto por BARB et al. (1982), os quais observaram que a administração de ACTH, ou hidrocortisona, causou a formação de cistos ovarianos e inibição da ovulação em 100% dos animais. No presente estudo não foram realizadas dosagens hormonais, não permitindo conclusões precisas com relação ao nível de estresse dos animais. Entretanto, os animais, possivelmente, não estavam em um processo de estresse crônico a ponto de alterar o processo ovulatório, pois somente uma fêmea apresentou cistos ovarianos. O número médio de embriões viáveis não foi afetado pelos tratamentos. SOEDE et al. (1990) e PEARCE & PATERSON (1993) também não encontraram efeitos dos diferentes tipos de alojamentos sobre o número médio de embriões viáveis. Em relação à taxa de mortalidade embrionária, não foram observadas diferenças entre os tratamentos. BARNETT et al. (1987) observaram que fêmeas alojadas, durante a gestação, em gaiolas individuais apresentam maiores concentrações plasmáticas de cortisol do que fêmeas alojadas em baias coletivas. Entretanto, os autores não observaram diferenças no tamanho da leitegada entre os grupos experimentais. BARNETT & HEMSWORTH (1991), comparando esses dois tipos de alojamento, também não observaram efeito sobre o número de fetos aos 42 dias de gestação. No entanto, VARLEY (1991) e VARLEY & STEDMAN (1994) descreveram que o estresse, nas 3 primeiras semanas de gestação, afeta adversamente a taxa de sobrevivência embrionária por meio da produção de estrógenos pela glândula adrenal, com conseqüente diminuição da viabilidade dos embriões. A análise de correlação revelou que somente o número médio de ovulações e o número médio de embriões viáveis estão significativamente correlacionados, sendo que as correlações taxa de mortalidade embrionária vs comprimento uterino e comprimento uterino vs número médio de embriões viáveis foram insignificantes. VAN DER LENDE & SCHOENMAKER (1990), ao analisarem 139 trabalhos relacionados a este assunto, concluíram que o número de embriões está diretamente correlacionado com o número de ovulações, quando este fica abaixo de 18, em marrãs e porcas não induzidas a ovular. Acima desse número de ovulações, a mortalidade embrionária está mais diretamente relacionada à capacidade uterina. WU et al. (1987) relataram que, quando o número de ovulações variou de 19 a 25, não houve aumento no número de fetos. Entretanto, quando o número de ovulações variou entre três e 18, cada corpo lúteo adicional foi associado a 0,76 feto a mais. No presente experimento, o número médio de embriões viáveis foi altamente correlacionado ao número de ovulações, que variou de 16,8 a 17,5, mais do que com a capacidade uterina. CHEN & DZIUK (1993) observaram que, quando o espaço por embrião fica abaixo de 25 cm, a mortalidade embrionária aumenta proporcionalmente ao grau de restrição, e que esses efeitos já podem ser observados aos 17 dias de gestação. O espaço médio por embrião observado no presente estudo ficou próximo a 30 cm, justificando, portanto, a baixa correlação observada entre a taxa de mortalidade embrionária e o comprimento uterino (r=-0,13; p>0,18) e entre o comprimento uterino e o número médio de embriões viáveis (r=0,17; p>0,09). Não foi observada diferença entre os tratamentos para a variável taxa de retorno ao estro, embora a diferença percentual entre o tratamento 3 e os demais tenha sido de 5,7 a 11,2%. JENSEN et al. (1970) observaram que apenas 67% das marrãs alojadas em gaiolas individuais foram cobertas, contra 91% das marrãs alojadas em baias coletivas; no entanto, a taxa de retorno ao estro não foi afetada significativamente. Neste estudo, somente as fêmeas que apresentaram o terceiro estro até 75 dias após o alojamento foram inseminadas. Talvez algumas das fêmeas que não foram inseminadas poderiam não estar manifestando sinais de estro apesar de estarem ciclando (estro silencioso), principalmente no tratamento 3, no qual 22,9% dos animais não apresentaram o terceiro estro no período estabelecido. HEMSWORTH et al. (1986) obtiveram maior proporção de marrãs cobertas quando a densidade foi 3 m 2 /animal, quando comparada a 1 e 2 m 2 /animal. A menor proporção de coberturas foi associada a um menor número de fêmeas detectadas em estro nos tratamentos com 1 e 2 m 2 /animal. No presente experimento foi evidenciada uma maior dificuldade na detecção do estro somente no tratamento 3, no qual a densidade era de 1,2 m 2 /animal e a lotação era de 12 animais/baia. É possível que o maior número de animais na baia e o menor espaço tenham dificultado o contato com o macho, influenciando, conseqüentemente, a eficiência da detecção do estro. Entretanto nas fêmeas do tratamento 1, que também estavam em condições de densidade alta, mas com seis animais/baia, a estimulação com o macho foi provavelmente mais intensa, não havendo dificuldades na detecção do estro. PEARCE & PATERSON (1993) também observaram uma tendência de menor número de marrãs cobertas e menores taxas de gestação em fêmeas alojadas em condições de densidade elevada. BARNETT & HEMSWORTH (1991) observaram menor taxa de gestação, associada ao alojamento das fêmeas durante o período de cobertura, e maior taxa de retorno ao estro. Esses mesmos autores acreditam que esses efeitos estão associados à redução na proporção de fêmeas detectadas em estro, à diminuição no número de coberturas completadas com êxito e à maior freqüência de retornos ao estro. Conclui-se que o alojamento de marrãs de reposição em baias com restrição de espaço (1,2 m 2 /animal) e baixa

5 26 ARS VETERINARIA, 17(1):22-27, Tabela 1 - Idade média ao alojamento, ao 1 O estro e intervalo médio entre o alojamento e o 1 O estro das fêmeas submetidas a diferentes graus de densidade e lotação. Tratamento n Idade (dias) Idade média ao 1 o Intervalo médio estro (dias)* alojamento - 1 o estro (dias)* 1,2 m 2 / - 6 /baia ,7±0,62 164,3±10,9 a 10,5± 9,8 a 2,4 m 2 / - 6 / baia ,1±0,63 172,0±20,8 a, b 18,9±21,5 b 1,2 m 2 / - 12 / baia ,3±0,44 172,7±19,6 b 19,2±19,0 b 2,4 m 2 / - 12 / baia ,0±0,45 172,9±17,6 b 20,0±16,9 b * Médias seguidas de letras diferentes na coluna diferem entre si pelo teste T (p<0,10). Tabela 2 - Número médio de ovulações, número médio de embriões viáveis e taxa de mortalidade embrionária das fêmeas submetidas a diferentes graus de densidade e lotação. Tratamento n Número médio de Número médio de Taxa de mortalidade ovulações embriões viáveis embrionária (%) 1,2 m 2 / - 6 / baia 18 16,8 ± 2,2 13,3 ± 3,4 20,9 ± 15,9 2,4 m 2 / - 6 / baia 17 17,5 ± 2,9 13,5 ± 2,9 22,6 ± 12,8 1,2 m 2 / - 12 / baia 30 16,9 ± 2,6 13,5 ± 3,1 20,4 ± 13,6 2,4 m 2 / - 12 / baia 33 16,9 ± 2,5 13,1 ± 2,8 21,9 ± 16,5 Tabela 3 - Número de animais inseminados artificialmente, taxa de cobertura, taxa de retorno ao estro e taxa de prenhez das fêmeas submetidas a diferentes graus de densidade e lotação.

6 ARS VETERINARIA, 17(1):22-27, lotação (seis animais/baia) diminuiu o intervalo entre o alojamento e o primeiro estro. Entretanto, os diferentes graus de densidade e lotação não afetaram a idade ao primeiro estro, o número médio de ovulações, o número médio de embriões viáveis e a taxa de mortalidade embrionária. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARB, C.R., KRAELING, R.R., RAMPACEK, G.B., FONDA, E.S., KISER, T.E. Inhibition of ovulation and LH secretion in the gilt after treatment with ACTH or hydrocortisone. Journal of Reproduction and Fertility, v.64, p.85-92, BARNETT, J.L., HEMSWORTH, P.H. The effects of individual and group housing on sexual behaviour and pregnancy in pigs. Animal Reproduction Science, v. 25, p , BARNETT, J.L., HEMSWORTH, P.H., WINFIELD, C.G., FAHY, V.A. The effects of pregnancy and parity number on behavioural and physiological responses related to the welfare status of individual and grouphoused pigs. Applied Animal Behaviour Science, v. 17, p , CHEN, Z.Y., DZIUK, P.J. Influence of initial length of uterus per embryo and gestation stage on prenatal survival, development, and sex ratio in the pig. Journal of Animal Science, v. 71, p , CRONIN, G.M., HEMSWORTH, P.H., WINFIELD, C.G., MULLER, B., GHAMLEY, W.A. The incidence of, and factors associated with, failure to mate by 245 days of age in the gilt. Animal Reproduction Science, v. 5, p , DIAL, G.D., MARSH, W.E., POLSON, D.D., VAILLANCOURT, J.-P. Reproductive Failure: Differential Diagnosis. In: LEMAN, A.D., STRAW, B.E., MENGELING, W.L., D ALLAIRE, S., TAYLOR, D.J. Diseases of Swine. London: Wolfe Publishing, 1992, p FORD, J.J., TEAGUE, H.S. Effect of floor space restriction on age at puberty in gilts and on performance of barrows and gilts. Journal of Animal Science, v. 47, p , HEMSWORTH, P.H., BARNETT, J.L. Behavioural responses affecting gilt and sow reproduction Journal of Reproduction and Fertility, Suppl. 40, p , HEMSWORTH, P.H., BARNETT, J.L., HANSEN, C., WINFIELD, C.G. Effects of social environment on welfare status and sexual behaviour of female pigs. II. Effects of space allowance. Applied Animal Behaviour Science, v. 16, p , HUGHES, P.E. Factors affecting natural attainment of puberty in the gilt. In: COLE, D.J.A., FOXCROFT, G.R. Control of Pig Reproduction. London: Butterworth, 1982, p HUGHES, P.E., PEARCE, G.P., PATERSON, A.M. Mechanisms mediating the stimulatory effects of the boar on gilt reproduction. Journal of Reproduction and Fertility, Suppl. 40, p , JENSEN, A.H., YEN, J.T., GEHRING, M.M., BAKER, D.H., BECKER, D.E., HARMON, B.G. Effects of space restriction and management on pre- and postpuberal response of female swine. Journal of Animal Science, v. 31, p , KULHERS, D.L., JUNGST, S.B., MARPLE, D.N., RAHE, C.H. The effect of pen density during rearing on subsequent reproductive performance in gilts. Journal of Animal Science, v. 61, p , PEARCE, G.P., PATERSON, A.M. The effect of space restriction during rearing on the attainment of puberty and subsequent reproductive activity of female pigs. Animal Reproduction Science, v. 32, p , SIGNORET, J.P., BOTTE, F.M., BARITEAU, F., FORGERIT, Y., MACAR, C., MOREAU, A., TERQUI, M. Control of oestrus in gilts. I. Management-induced puberty. Animal Reproduction Science, v. 22, p , SOEDE, N.M., HAZELEGER, W., VAN DER LENDE, T. Effect of insemination conditions on reproductive performance during early pregnancy of gilts kept under different social conditions. Animal Reproduction Science, v. 23, p , TURNER, A.I., HEMSWORTH, P.H., HUGHES, P.E., TILBROOK, A.J. Introduction of gilts to boars elevated plasma cortisol but did not affect reproduction. Biology of Reproduction, v. 54, Suppl. 1, p. 134, VAN DER LENDE, T., SHOENMAKER, G.J.N. The relationship between ovulation rate and litter size before and after day 35 of pregnancy in gilts and sows: an analysis of published data. Livestock Production Science, v.26, p , VARLEY, M. Stress and reproduction. Pig News and Information, v. 12, p , VARLEY, M., STEDMAN, R. Stress and Reproduction. In: COLE, D.J.A., WISEMAN, J., VARLEY, M.A. Priciples of pig science. Nottingham: Nottingham University Press, 1994, p WU, M.C., HENTZEL, M.D, DZIUK, P.J. Relationship between uterine length and number of fetuses and prenatal mortality in pigs. Journal of Animal Science, v. 65, p , ZIECIK, A.J., ZIEMINSKA, A. Effect of transport stress and hydrocortisone on the oestrogen-induced luteinizing hormone surge in pigs. Animal Reproduction Science, v. 37, p , 1995.

Índice. Introdução e Importância Econômica. Introdução e Importância Econômica 07/04/2014. Marco Monteiro de Lima

Índice. Introdução e Importância Econômica. Introdução e Importância Econômica 07/04/2014. Marco Monteiro de Lima Reprodução Índice Introdução e importância econômica Aula prática no setor animais reprodutores) (seleção de Marco Monteiro de Lima marcomonteiro85@gmail.com Introdução e Importância Econômica O controle

Leia mais

Suinocultura. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, Raças mais utilizadas na suinocultura;

Suinocultura. Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia Jaboticabal, Raças mais utilizadas na suinocultura; Suinocultura Luciano Hauschild Departamento de Zootecnia luciano.hauschild@unesp.br Jaboticabal, 2019 1 Revisão Evolução do suíno; Raças mais utilizadas na suinocultura; Melhoramento genético de suínos.

Leia mais

Manejo Reprodutivo em Suínos. Rafael Ulguim

Manejo Reprodutivo em Suínos. Rafael Ulguim Manejo Reprodutivo em Suínos Rafael Ulguim Reposição Oportunistas Creche Recria / Terminação Abate Parto Desmame Estro Parto Ciclo produtivo da porca Lactação IDE Gestação 18-25 dias 3-7 dias 114 dias

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Correlação entre intervalo desmame-cio e duração do cio em fêmeas suínas de granja comercial

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Correlação entre intervalo desmame-cio e duração do cio em fêmeas suínas de granja comercial PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Correlação entre intervalo desmame-cio e duração do cio em fêmeas suínas de granja comercial CASTRO, I. P. 1 ; SANTANA, J. A. 1 ; CINTRA, R. V 1.;

Leia mais

AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS

AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS AULA 06 MANEJO REPRODUTIVO DOS SUÍNOS O Processo Reprodutivo Característica importantes dos seres vivos, determinante para sua capacidade em reproduzir. A Eficiência Reprodutiva Medida pelo número de leitões

Leia mais

Reflexo do período de lactação na produtividade de porcas primíparas e multíparas

Reflexo do período de lactação na produtividade de porcas primíparas e multíparas Acta Scientiae Veterinariae. 34(1): 39-43, 2006. ORIGINAL ARTICLE Pub. 650 ISSN 1678-0345 (Print) ISSN 1679-9216 (Online) Reflexo do período de lactação na produtividade de porcas primíparas e multíparas

Leia mais

ARS VETERINARIA, 17(2): ,

ARS VETERINARIA, 17(2): , ARS VETERINARIA, 17(2):107-112, 2001. 107 EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE 2, 3 E 4 BILHÕES DE ESPERMATOZÓIDES NA DOSE INSEMINANTE SOBRE A TAXA DE RETORNO AO ESTRO, TAXA DE PARTO E O TAMANHO DAS LEITEGADAS DE FÊMEAS

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE PROLIFICIDADE, NATIMORTALIDADE, MUMIFICAÇÃO E MORTE POR ESMAGAMENTO EM MATRIZES SUÍNAS DA RAÇA LARGE WHITE X LANDRACE

RELAÇÃO ENTRE PROLIFICIDADE, NATIMORTALIDADE, MUMIFICAÇÃO E MORTE POR ESMAGAMENTO EM MATRIZES SUÍNAS DA RAÇA LARGE WHITE X LANDRACE RELAÇÃO ENTRE PROLIFICIDADE, NATIMORTALIDADE, MUMIFICAÇÃO E MORTE POR ESMAGAMENTO EM MATRIZES SUÍNAS DA RAÇA LARGE WHITE X LANDRACE CARDOSO, Larissa Alves¹, BARBOSA, Nayra Paula Montijo Oliveira¹, SOUZA,

Leia mais

Adaptação e Manejo de Leitoas

Adaptação e Manejo de Leitoas Adaptação e Manejo de Leitoas Paulo Eduardo Bennemann Djane Dallanora Natalha Biondo Universidade do Oeste de Santa Catarina UNOESC Faculdade de Medicina Veterinária Xanxerê - SC pebedu@hotmail.com Tópicos

Leia mais

Indução de puberdade em leitoas com diferentes idades em dois sistemas de manejo

Indução de puberdade em leitoas com diferentes idades em dois sistemas de manejo 1518 R.R. Ribeiro et al. Indução de puberdade em leitoas com diferentes idades em dois sistemas de manejo Renato Rosa Ribeiro (1), Diogo Magnabosco (1), Thomas Bierhals (1), Thais Schwarz Gaggini (1),

Leia mais

INFLUÊNCIA DA CONDUÇÃO CORPORAL AO DESMAME DO PRIMEIRO PARTO SOBRE O DESEMPENHO SUBSEQUENTE DE PRIMÍPARAS SUÍNAS

INFLUÊNCIA DA CONDUÇÃO CORPORAL AO DESMAME DO PRIMEIRO PARTO SOBRE O DESEMPENHO SUBSEQUENTE DE PRIMÍPARAS SUÍNAS INFLUÊNCIA DA CONDUÇÃO CORPORAL AO DESMAME DO PRIMEIRO PARTO SOBRE O DESEMPENHO SUBSEQUENTE DE PRIMÍPARAS SUÍNAS Autores: Bruna Kubiak DUARTE¹³, Lucio Pereira RAUBER², Renan Camillo de BORTOLI³, Andriza

Leia mais

Doutoranda, FAVET/UFRGS, Av. Bento Gonçalves, 9090, CEP , Porto Alegre/RS. Autor para correspondência; 2

Doutoranda, FAVET/UFRGS, Av. Bento Gonçalves, 9090, CEP , Porto Alegre/RS. Autor para correspondência; 2 Archives of Veterinary Science v. 8, n. 2, p. 9-13, 2003 Printed in Brazil ISSN: 1517-784X PRODUTIVIDADE DE LEITOAS ALOJADAS EM GAIOLAS INDIVIDUAIS OU BAIAS COLETIVAS DURANTE A GESTAÇÃO (Productivity of

Leia mais

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS

MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS MÉTODOS ALTERNATIVOS DE MUDA FORÇADA EM POEDEIRAS COMERCIAIS Larissa O. CARVALHO 1 ; Renata M. de SOUZA²; Alexandre T. FERREIRA 3 ; Jonathan MENDES 4 ; Hemerson J. ALMEIDA 5 RESUMO Foi realizado experimento

Leia mais

Acta Scientiae Veterinariae ISSN: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil

Acta Scientiae Veterinariae ISSN: Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil Acta Scientiae Veterinariae ISSN: 1678-0345 ActaSciVet@ufrgs.br Universidade Federal do Rio Grande do Sul Brasil Kummer, Rafael; Pandolfo Bortolozzo, Fernando; Wentz, Ivo; Bernardi, Mari Lourdes Existe

Leia mais

SÍNDROME DO SEGUNDO PARTO EM FÊMEAS SUÍNAS PRIMÍPARAS E SUAS PRINCIPAIS ABORDAGENS

SÍNDROME DO SEGUNDO PARTO EM FÊMEAS SUÍNAS PRIMÍPARAS E SUAS PRINCIPAIS ABORDAGENS 563 SÍNDROME DO SEGUNDO PARTO EM FÊMEAS SUÍNAS PRIMÍPARAS E SUAS PRINCIPAIS ABORDAGENS João Victor Facchini Rodoigues 1, Isabela Castro Oliveira 1, Lorena Coelho de Aguiar Lima 1, Mariana Costa Fausto

Leia mais

PESQUISAS EM REPRODUÇÃO FOMENTAM MUDANÇAS TECNOLÓGICAS NA SUINOCULTURA

PESQUISAS EM REPRODUÇÃO FOMENTAM MUDANÇAS TECNOLÓGICAS NA SUINOCULTURA Capítulo 6 PESQUISAS EM REPRODUÇÃO FOMENTAM MUDANÇAS TECNOLÓGICAS NA SUINOCULTURA No final dos anos 70, a inseminação artificial (IA) já estava implantada na suinocultura brasileira. Seu emprego, porém,

Leia mais

EFEITO DAS GONADOTROFINAS CORIÔNICAS EQUINA (ecg) E HUMANA (hcg) NA FERTILIDADE DE CABRAS ARTIFICIALMENTE INSEMINADAS

EFEITO DAS GONADOTROFINAS CORIÔNICAS EQUINA (ecg) E HUMANA (hcg) NA FERTILIDADE DE CABRAS ARTIFICIALMENTE INSEMINADAS EFEITO DAS GONADOTROFINAS CORIÔNICAS EQUINA (ecg) E HUMANA (hcg) NA FERTILIDADE DE CABRAS ARTIFICIALMENTE INSEMINADAS Joedson Dantas GONÇALVES 1 *, António Fernando de Barros Pereira PINTO 1, Laisa Gomes

Leia mais

Setor de suínos Faculdade de Veterinária Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS.

Setor de suínos Faculdade de Veterinária Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS. Archives of Veterinary Science v. 8, n. 1, p. 121-125, 2003 Printed in Brazil ISSN: 1517-784X MONITORAMENTO OVARIANO AO ABATE DE LEITOAS DESCARTADAS POR ANESTRO OU ESTRO ATÍPICO (Ovarian monitorament at

Leia mais

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO. Recria - Gestação Lactação. Cachaço 08/06/2014. Levar em consideração: Exigências nutricionais de fêmeas suínas

NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO. Recria - Gestação Lactação. Cachaço 08/06/2014. Levar em consideração: Exigências nutricionais de fêmeas suínas NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO Recria - Gestação Lactação Cachaço Msc. Daniela Junqueira Rodrigues Exigências nutricionais de fêmeas suínas 1. Linhagem 2. Estágio de desenvolvimento do animal 3. Consumo de ração

Leia mais

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS

APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS APRIMORAMENTO DA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA NO PÓS-PARTO DE BOVINOS Prof. Dr. Rodolfo Cassimiro de Araujo Berber Universidade Federal de Mato Grosso Campus Sinop BIOTÉCNICAS DA REPRODUÇÃO MELHORAMENTO GENÉTICO

Leia mais

Cuidados com a leitoa entre a entrada na granja e a cobertura: procedimentos com vistas à produtividade e longevidade da matriz

Cuidados com a leitoa entre a entrada na granja e a cobertura: procedimentos com vistas à produtividade e longevidade da matriz Acta Scientiae Veterinariae. 35(Supl.): S7-S27, 2007. ISSN 678-0345 (Print) ISSN 679-926 (Online) Cuidados com a leitoa entre a entrada na granja e a cobertura: procedimentos com vistas à produtividade

Leia mais

ANÁLISE DO GANHO DE PESO DE LEITÕES NO PERÍODO DE CRECHE SOB EFEITO DE TERAPIA HOMEOPÁTICA

ANÁLISE DO GANHO DE PESO DE LEITÕES NO PERÍODO DE CRECHE SOB EFEITO DE TERAPIA HOMEOPÁTICA ANÁLISE DO GANHO DE PESO DE LEITÕES NO PERÍODO DE CRECHE SOB EFEITO DE TERAPIA HOMEOPÁTICA Aline Emilia da Silva 1 ; Tânia Mara Baptista dos Santos 2 1 Estudante do Curso de Zootecnia da UEMS, Unidade

Leia mais

Efeito da seleção no primeiro ciclo de postura para produção de ovos sobre o desempenho no segundo ciclo

Efeito da seleção no primeiro ciclo de postura para produção de ovos sobre o desempenho no segundo ciclo Ciência Rural, Efeito Santa da Maria, seleção v.34, no primeiro n.1, p.225-229, ciclo de postura jan-fev, para 2004produção de ovos sobre o desempenho no segundo ciclo. ISSN 0103-8478 225 Efeito da seleção

Leia mais

Melhoria da eficiência reprodutiva nas raças autóctones. Objectivos. Minimizar os períodos improdutivos

Melhoria da eficiência reprodutiva nas raças autóctones. Objectivos. Minimizar os períodos improdutivos Objectivos Minimizar os períodos improdutivos idade ao primeiro parto intervalo entre partos Gerir a oferta distribuída ao longo do ano concentrada nas épocas de maior procura Vulgarizar tecnologias mais

Leia mais

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA

DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS EM TERMINAÇÃO SUPLEMENTADOS COM DIFERENTES NÍVEIS DE RACTOPAMINA NA DIETA Marcos L. DIAS 1 ; Fábio R. de ALMEIDA 1 ; Helena M. F. da SILVA 1 ; Antônio

Leia mais

Indução da puberdade e sincronização do cio subsequente em leitoas pré-púberes utilizando gonadotrofinas exógenas

Indução da puberdade e sincronização do cio subsequente em leitoas pré-púberes utilizando gonadotrofinas exógenas 28 Indução da puberdade e sincronização do cio subsequente em leitoas pré-púberes utilizando gonadotrofinas exógenas Wagner Loesch VIANNA 1 Marcos Eduardo PINESE 1 Aline de Campos ROSSETO 1 Cláudio Alvarenga

Leia mais

COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES PRODUTIVOS ENTRE REPRODUTORES SUÍNOS TERMINADOR E MELHORADOR

COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES PRODUTIVOS ENTRE REPRODUTORES SUÍNOS TERMINADOR E MELHORADOR COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES PRODUTIVOS ENTRE REPRODUTORES SUÍNOS TERMINADOR E MELHORADOR SOUZA, João Paulo Pereira¹, LOPES, Idael Matheus Goés ², CARDOSO, Larissa Alves¹, BARBOSA, Nayra Paula Montijo Oliveira¹,

Leia mais

Flushing. Flushing 07/04/2014. Aspectos reprodutivos dos suínos. Aspectos reprodutivos dos suínos

Flushing. Flushing 07/04/2014. Aspectos reprodutivos dos suínos. Aspectos reprodutivos dos suínos DIESTRO 14 dias Corposlúteosmaduros prod.progesterona Útero recebe óvulos fertilizados embriões Fêmeanão-prenhe luteóliseerecomeçodo ciclo Flushing > aportede energiaparaa fêmea10 diasantes dadata prevista

Leia mais

EFEITOS FIXOS SOBRE DESEMPENHO PONDERAL EM BOVINOS NELORE NO ACRE

EFEITOS FIXOS SOBRE DESEMPENHO PONDERAL EM BOVINOS NELORE NO ACRE EFEITOS FIXOS SOBRE DESEMPENHO PONDERAL EM BOVINOS NELORE NO ACRE Renan Regis Carneiro da SILVA * 1, Mauricio Santos SILVA 2, José Marques CARNEIRO JUNIOR 3, Antônia Kaylyanne PINHEIRO 2, Ramon Regis Carneiro

Leia mais

BUMP FEEDING PARA FÊMEAS SUÍNAS NÃO MELHORA A QUALIDADE DA LEITEGADA

BUMP FEEDING PARA FÊMEAS SUÍNAS NÃO MELHORA A QUALIDADE DA LEITEGADA BUMP FEEDING PARA FÊMEAS SUÍNAS NÃO MELHORA A QUALIDADE DA LEITEGADA Vitor de Oliveira ARAÚJO* 1, Ewerson Santos de OLIVEIRA 1, Hebert SILVEIRA 2 Leonardo da Silva FONSECA 3, Maria de Fátima Araújo VIEIRA

Leia mais

fmvz Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq

fmvz Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq Biotecnologias da Reprodução em Bubalinos - Parte 1 Prof. Dr. André Mendes Jorge UNESP - FMVZ - Botucatu - SP- Brasil Pesquisador do CNPq andrejorge@fmvz.unesp.br Número reduzido de Rebanhos Selecionados

Leia mais

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE (FÊMEAS) SUBMETIDOS A RESTRIÇÃO ALIMENTAR QUANTITATIVA

DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE (FÊMEAS) SUBMETIDOS A RESTRIÇÃO ALIMENTAR QUANTITATIVA DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE (FÊMEAS) SUBMETIDOS A RESTRIÇÃO ALIMENTAR QUANTITATIVA Dionísia Souza MARQUES* 1, Genésio de Cássio Souza CRUZ 1, Ademir José CONTE 2, Maria Auxiliadora de OLIVEIRA 1, Agnaldo

Leia mais

NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO

NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO NECESSIDADE ENERGÉTICA DAS MATRIZES SUÍNAS NA FASE DE GESTAÇÃO Autores : Oliveira, Aline Tomasia 1 ; Onofre, Ana Paula, Bianchi, Ivan 2 ; Bako, Érica Marson 2 ; Twardowski, Cristiano 3 Oliveira Jr, Juahil

Leia mais

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 124. v. 7, n 05 p , Setembro/Outubro 2010 MANEJO AMBIENTAL DA FÊMEA MULTÍPARA - REVISÃO

Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 124. v. 7, n 05 p , Setembro/Outubro 2010 MANEJO AMBIENTAL DA FÊMEA MULTÍPARA - REVISÃO Revista Eletrônica Nutritime, Artigo 124 v. 7, n 05 p.1364-1369, Setembro/Outubro 2010 1363 Artigo Número 124 MANEJO AMBIENTAL DA FÊMEA MULTÍPARA - REVISÃO Pryscilla Cenci De Barros 1a ; Leliane Cristine

Leia mais

Efeitos combinados da restrição alimentar e flushing sobre a fertilidade de marrãs inseminadas artificialmente em diferentes ciclos estrais

Efeitos combinados da restrição alimentar e flushing sobre a fertilidade de marrãs inseminadas artificialmente em diferentes ciclos estrais 462 Efeitos combinados da restrição alimentar e flushing sobre a fertilidade de marrãs inseminadas artificialmente em diferentes ciclos estrais Combined effects feeding restriction and flushing on fertility

Leia mais

DESEMPENHO DE TRÊS DIFERENTES LINHAGENS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO NA FASE INICIAL

DESEMPENHO DE TRÊS DIFERENTES LINHAGENS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO NA FASE INICIAL DESEMPENHO DE TRÊS DIFERENTES LINHAGENS DE FRANGOS DE CRESCIMENTO LENTO NA FASE INICIAL Raphael Rodrigues dos SANTOS* 1, Saullo Diogo de ASSIS 1, Nadja Susana Mogyca LEANDRO 1, Juliana Pinto MACHADO 1,

Leia mais

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Print version ISSN

Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Print version ISSN Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia Print version ISSN 0102-0935 Arq. Bras. Med. Vet. Zootec. vol.53 no.2 Belo Horizonte Apr. 2001 http://dx.doi.org/10.1590/s0102-09352001000200015 Influência

Leia mais

Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas submetidas à inseminação artificial intrauterina ou à tradicional

Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas submetidas à inseminação artificial intrauterina ou à tradicional Ciência Rural, Desempenho Santa Maria, reprodutivo v.35, n.6, de fêmeas p.1735-1739, suínas submetidas nov-dez, 2005 à inseminação artificial intra-uterina ou à tradicional. ISSN 0103-8478 1735 Desempenho

Leia mais

Helena M. F. da SILVA 1 ; Fábio R. ALMEIDA 1 ; Marcos L. DIAS 1 ; Gustavo F. RODRIGUES 1 ; Letícia G. M. AMARAL 2 ; Níkolas O.

Helena M. F. da SILVA 1 ; Fábio R. ALMEIDA 1 ; Marcos L. DIAS 1 ; Gustavo F. RODRIGUES 1 ; Letícia G. M. AMARAL 2 ; Níkolas O. VIABILIDADE ECONÔMICA DO USO DE RACTOPAMINA EM RAÇÕES PARA SUÍNOS EM TERMINAÇÃO DE DIFERENTES POTENCIAIS GENÉTICOS PARA GANHO DE PESO OU SÍNTESE DE CARNE MAGRA Helena M. F. da SILVA 1 ; Fábio R. ALMEIDA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC- Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC- Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE VETERINÁRIA NUPEEC- Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Apresentação: Andressa Curtinaz e Fabiane de Moraes Orientação : Diego Velasco Pelotas,

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE PROGESTERONA DE LONGA AÇÃO INJETÁVEL EM VACAS LEITEIRAS SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF)

UTILIZAÇÃO DE PROGESTERONA DE LONGA AÇÃO INJETÁVEL EM VACAS LEITEIRAS SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) UTILIZAÇÃO DE PROGESTERONA DE LONGA AÇÃO INJETÁVEL EM VACAS LEITEIRAS SUBMETIDAS À INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) Igor Sulex de Oliveira Santos 1 ; Mariana Guimarães Graciosa 2 e Isis Lustosa

Leia mais

Ganho de Peso de Coelhos de Diferentes Grupos Genéticos

Ganho de Peso de Coelhos de Diferentes Grupos Genéticos VI Semana de Ciência e Tecnologia IFMG - Campus Bambuí VI Jornada Científica 21 a 26 de outubro de 2013 Ganho de Peso de Coelhos de Diferentes Grupos Genéticos Felipe Evangelista PIMENTEL¹, Luiz Carlos

Leia mais

Introdução. Graduando do Curso de Medicina Veterinária UNIVIÇOSA. hotmail.com. 2

Introdução. Graduando do Curso de Medicina Veterinária UNIVIÇOSA.   hotmail.com. 2 AVALIAÇÃO DO TAMANHO DO FOLÍCULO OVULATÓRIO E DA TAXA DE CONCEPÇÃO DE VACAS NELORE EM PROTOCOLOS DE IATF Ronaldo Oliveira Silveira 1, Giancarlo Magalhães dos Santos 2, Camila Oliveira Silveira 3, Paula

Leia mais

MELHORAMENTO GENÉTICO DE SUÍNOS

MELHORAMENTO GENÉTICO DE SUÍNOS MELHORAMENTO GENÉTICO DE SUÍNOS INTRODUÇÃO A carne de suínos é a mais produzida no mundo. 91,0 milhões de toneladas. Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial. População suína estimada em 30 milhões

Leia mais

ÍNDICES DE SELEÇÃO PARA SUÍNOS LANDRACE TESTADOS NAS ESTAÇÕES DE AVALIAÇÃO

ÍNDICES DE SELEÇÃO PARA SUÍNOS LANDRACE TESTADOS NAS ESTAÇÕES DE AVALIAÇÃO ISSN 0100-8862 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Centro Nacional de Pesquisa de Suínos Ministerio da Agricultura e do Abastecimento Caixa Postal 21, 89700-000, Concórdia, SC Telefone: (49) 442-8555,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO CICLO ESTRAL DE FÊMEAS OVINAS SRD CRIADAS NA REGIÃO DO ALTO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE

CARACTERIZAÇÃO DO CICLO ESTRAL DE FÊMEAS OVINAS SRD CRIADAS NA REGIÃO DO ALTO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE CARACTERIZAÇÃO DO CICLO ESTRAL DE FÊMEAS OVINAS SRD CRIADAS NA REGIÃO DO ALTO PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE Bruna Gasparini DIONIZIO* 1, Ana Paula da SILVA 1, Aldair Félix da SILVA 1, Aracy Garcia Travassos

Leia mais

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE MARRÃS SUBMETIDAS À INFUSÃO TRANSCERVICAL DE PLASMA SEMINAL NO ESTRO DA COBERTURA

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE MARRÃS SUBMETIDAS À INFUSÃO TRANSCERVICAL DE PLASMA SEMINAL NO ESTRO DA COBERTURA Ciência Rural, Santa Maria, v.30, n.6, p.1027-1031, 2000 ISSN 0103-8478 1027 DESEMPENHO REPRODUTIVO DE MARRÃS SUBMETIDAS À INFUSÃO TRANSCERVICAL DE PLASMA SEMINAL NO ESTRO DA COBERTURA REPRODUCTIVE PERFORMANCE

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Viabilidade do uso de vacas paridas como receptoras de embriões Senepol

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Viabilidade do uso de vacas paridas como receptoras de embriões Senepol PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Viabilidade do uso de vacas paridas como receptoras de embriões Senepol Leandro Orlando Nunes 1 ; Carolina Cardoso Nagib Nascimento 2 ; Líria Queiroz

Leia mais

ORIGINAL ARTICLE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO REPRODUTIVO EM SUÍNOS ENTRE AS TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL PÓS-CERVICAL E INTRACERVICAL

ORIGINAL ARTICLE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO REPRODUTIVO EM SUÍNOS ENTRE AS TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL PÓS-CERVICAL E INTRACERVICAL ISSN: 1983-0777 7 ORIGINAL ARTICLE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO REPRODUTIVO EM SUÍNOS ENTRE AS TÉCNICAS DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL PÓS-CERVICAL E INTRACERVICAL Ana Maria Grigoletto 1, Amanda Pífano Neto Quintal

Leia mais

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS, EM TRATAMENTO DE SEMENTES, NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HOMOPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS, EM TRATAMENTO DE SEMENTES, NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HOMOPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS, EM TRATAMENTO DE SEMENTES, NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HOMOPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO Crébio José Ávila (Embrapa Agropecuária Oeste / crebio@cpao.embrapa.br),

Leia mais

MOMENTO DA INSEMINAÇÃO E FERTILIDADE EM REBANHOS DE CORTE E LEITE SUBMETIDOS A INSEMINAÇÃO ARTIFICAL EM TEMPO FIXO UTILIZANDO SÊMEN SEXADO

MOMENTO DA INSEMINAÇÃO E FERTILIDADE EM REBANHOS DE CORTE E LEITE SUBMETIDOS A INSEMINAÇÃO ARTIFICAL EM TEMPO FIXO UTILIZANDO SÊMEN SEXADO Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária MOMENTO DA INSEMINAÇÃO E FERTILIDADE EM REBANHOS DE CORTE E LEITE SUBMETIDOS A INSEMINAÇÃO ARTIFICAL

Leia mais

RESUMO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Machado. Machado/MG -

RESUMO. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Machado. Machado/MG - DESEMENHO DE SUÍNOS FÊMEAS, MACHOS CASTRADOS E MACHOS IMUNOCASTRADOS DE DIFERENTES OTENCIAS ARA GANHO DE ESO E SÍNTESE DE CARNE MAGRA DOS 70 AOS 150 DIAS Gustavo F. RODRIGUES 1 ; Lauro F. dos SANTOS 1

Leia mais

Perspectivas para o uso de uma única inseminação por estro em fêmeas suínas: inseminação artificial em tempo fixo. Rafael Ulguim

Perspectivas para o uso de uma única inseminação por estro em fêmeas suínas: inseminação artificial em tempo fixo. Rafael Ulguim Perspectivas para o uso de uma única inseminação por estro em fêmeas suínas: inseminação artificial em tempo fixo Rafael Ulguim 1 Tópicos a serem abordados 1. Evolução dos programas de inseminação ar5ficial

Leia mais

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42

RELATÓRIO DE PESQUISA - 42 2005 RELATÓRIO DE PESQUISA - 42 Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Exigências de Lisina Digestível de Suínos Machos Castrados de Alto Potencial Genético dos 95 aos125 kg Introdução O peso ao abate

Leia mais

Journal of Animal Science Fator de Impacto: Pelotas, 08 de dezembro de 2009.

Journal of Animal Science Fator de Impacto: Pelotas, 08 de dezembro de 2009. EFEITO DO TRATAMENTO A LONGO E A CURTO PRAZO COM SOMATOTROPINA DURANTE A GESTAÇÃO EM SUÍNOS SOBRE O PESO DA PROGÊNIE Journal of Animal Science Fator de Impacto: 2.102 Pelotas, 08 de dezembro de 2009. INTRODUÇÃO

Leia mais

SINCRONIZE CICLO ESTRAL: Vaca Poliéstrica, ou seja, manifesta vários cios durante o ano, sendo interrompido pela gestação.

SINCRONIZE CICLO ESTRAL: Vaca Poliéstrica, ou seja, manifesta vários cios durante o ano, sendo interrompido pela gestação. SINCRONIZE CICLO ESTRAL: Vaca Poliéstrica, ou seja, manifesta vários cios durante o ano, sendo interrompido pela gestação. Estro caracteriza-se pela receptividade sexual da fêmea e é nesta fase que ocorre

Leia mais

CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ

CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ CURVA DE CRESCIMENTO DA LINHAGEM DE FRANGO DE CORTE CARIJÓ Raphael Rodrigues dos SANTOS* 1, Saullo Diogo de ASSIS 1, Nadja Susana Mogyca LEANDRO 1, Marcos Barcellos CAFÉ 1, Juliana Pinto MACHADO 1, Maria

Leia mais

DESEMPENHO PRODUTIVO DE CRIAS OVINAS DE DIFERENTES CRUZAMENTOS RECRIADAS E TERMINADAS EM CONDIÇÕES DE PASTEJO IRRIGADO NO NORDESTE DO BRASIL

DESEMPENHO PRODUTIVO DE CRIAS OVINAS DE DIFERENTES CRUZAMENTOS RECRIADAS E TERMINADAS EM CONDIÇÕES DE PASTEJO IRRIGADO NO NORDESTE DO BRASIL 1 DESEMPENHO PRODUTIVO DE CRIAS OVINAS DE DIFERENTES CRUZAMENTOS RECRIADAS E TERMINADAS EM CONDIÇÕES DE PASTEJO IRRIGADO NO NORDESTE DO BRASIL PEDRO HUMBERTO FÉLIX DE SOUSA¹, CLAYTON MOREIRA LEAL², ISA

Leia mais

Erros de anotações na elaboração de índices de produção em granjas industriais de suínos no Sul do Brasil

Erros de anotações na elaboração de índices de produção em granjas industriais de suínos no Sul do Brasil Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.56, n.1, p.81-85, 2004 Erros de anotações na elaboração de índices de produção em granjas industriais de suínos no Sul do Brasil [The human effect on data collection of

Leia mais

Introdução. Parte do trabalho de conclusão de curso da primeira autora. 2

Introdução. Parte do trabalho de conclusão de curso da primeira autora. 2 BIOTECNOLOGIAS DA REPRODUÇÃO APLICADA EM GRANJAS COMERCIAIS DE SUÍNOS Amanda Pessoa Londe Camargos 1, Isabela de Castro Oliveira 2, Diogo Souza dos Santos 3, Mariana Costa Fausto 4 Resumo: Maiores benefícios

Leia mais

PLANO DE AULA. Plano de Estudo

PLANO DE AULA. Plano de Estudo PLANO DE AULA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNESP BOTUCATU FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA FMVZ DISCIPLINA (hipotética): FISIOLOGIA E BIOTECNOLOGIA DA REPRODUÇÃO ANIMAL TÍTULO DA AULA: TRATO

Leia mais

Inseminação artificial em tempo - fixo (IATF) utilizando estradiol e progesterona em vacas Bos indicus: Estratégias e fatores que afetam a fertilidade

Inseminação artificial em tempo - fixo (IATF) utilizando estradiol e progesterona em vacas Bos indicus: Estratégias e fatores que afetam a fertilidade NUPEEC Núcleo de Pesquisa, Ensino e Extensão em Pecuária Inseminação artificial em tempo - fixo (IATF) utilizando estradiol e progesterona em vacas Bos indicus: Estratégias e fatores que afetam a fertilidade

Leia mais

INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO

INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO INFLUÊNCIA DA MASTITE NA REPRODUÇÃO DE VACAS GIROLANDO SILVA, Lorraine Graciano 1 ; OLIVEIRA, Cleber Barbosa de 2 ; FREITAS, Bruno Balduíno Berber 3 ; MOREIRA, Édimo Fernando Alves 4 ; SANTANA, Luis Fernando

Leia mais

Marcelo Moreira Antunes Co-orientação: Augusto Schneider Orientação: Marcio N. Corrêa e Ivan Biachi

Marcelo Moreira Antunes Co-orientação: Augusto Schneider Orientação: Marcio N. Corrêa e Ivan Biachi Marcelo Moreira Antunes Co-orientação: Augusto Schneider Orientação: Marcio N. Corrêa e Ivan Biachi Pelotas, 29 de setembro de 2009. INTRODUÇÃO Quando produtores de leite são questionados a identificar

Leia mais

Key words: age at slaughter, beef cows, early slaughter, heifers slaughters

Key words: age at slaughter, beef cows, early slaughter, heifers slaughters CARACTERIZAÇÃO DO ABATE DE FÊMEAS BOVINAS COM DIFERENTES DENTIÇÕES AO LONGO DAS ESTAÇÕES DO ANO Caroline de Avila FERNANDES* 1, Fabiano Nunes VAZ, Leonir Luiz PASCOAL, Ariel SCHREIBER, Marcelo Machado

Leia mais

MANEJO REPRODUTIVO EM SUÍNOS - RECOMENDAÇÕES BASICAS

MANEJO REPRODUTIVO EM SUÍNOS - RECOMENDAÇÕES BASICAS 1 MANEJO REPRODUTIVO EM SUÍNOS - RECOMENDAÇÕES BASICAS 2 Procedimentos para a detecção do cio É importante estabelecer um procedimento padrão para a atividade de diagnóstico de cio, obedecendo uma rotina

Leia mais

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE FÊMEAS SUÍNAS EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE FÊMEAS SUÍNAS EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 DESEMPENHO REPRODUTIVO DE FÊMEAS SUÍNAS EM GRANJA COMERCIAL NA REGIÃO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL 1 Leandro José Birck 2, Magda Metz 3, Jaqueline Faligurski Aires 4, Angela Inês Hermann 5, Dagmar Camacho

Leia mais

Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão

Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte Bem-estar, comportamento e desempenho de porcas lactantes por 28 dias alojadas em diferentes tipos de maternidades no verão Igor

Leia mais

Resumo. Introdução. Palavras-chave: Sincronização. Ovulação. Gonadotrofinas. Inseminação artificial. Suínos.

Resumo. Introdução. Palavras-chave: Sincronização. Ovulação. Gonadotrofinas. Inseminação artificial. Suínos. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (2004) 41:124-130 ISSN printed: 1413-9596 124 ISSN on-line: 1678-4456 Única ou dupla inseminação artificial em tempo fixo em porcas com ovulações

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS

VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS ANAIS VALIDAÇÃO DE UMA EQUAÇÃO PARA PREDIÇÃO DO VALOR ENERGÉTICO DO MILHO COM DIFERENTES GRAUS DE MOAGEM E MÉTODOS DE FORMULAÇÃO DAS DIETAS TM BERTOL 1 *, JV LUDKE 1, DL ZANOTTO 1, A COLDEBELLA 1 1 Embrapa

Leia mais

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MATERIAIS DE CAMA DE AVIÁRIO E DENSIDADES POPULACIONAIS - DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE

AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MATERIAIS DE CAMA DE AVIÁRIO E DENSIDADES POPULACIONAIS - DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MATERIAIS DE CAMA DE AVIÁRIO E DENSIDADES POPULACIONAIS - DESEMPENHO DE FRANGOS DE CORTE Valéria Bonifácia Marra da SILVA* 1, Mônica Maria de Almeida BRAINER 1, Jean de Souza MARTINS

Leia mais

Resumo. Introdução. Palavras-chave: LH. Sincronização. Ovulação. Gonadotrofinas. Suínos.

Resumo. Introdução. Palavras-chave: LH. Sincronização. Ovulação. Gonadotrofinas. Suínos. Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science (2004) 41:118-123 ISSN printed: 1413-9596 118 ISSN on-line: 1678-4456 Avaliação do uso de Hormônio Luteinizante (LH) como indutor da ovulação

Leia mais

COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA

COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA 49 COMPONENTES DE VARIÂNCIA E COVARIÂNCIA E ESTIMATIVAS DE HERDABILIDADE PARA SUÍNOS DUROC E PIETRAIN DE TESTE DE GRANJA VARIANCE AND COVARIANCE COMPONENTS AND HERITABILITY ESTIMATES FOR DUROC AND PIETRAIN

Leia mais

ANA CLARA FIDÉLIS RODRIGUES

ANA CLARA FIDÉLIS RODRIGUES ANA CLARA FIDÉLIS RODRIGUES INFLUÊNCIA DA IDADE E DO NÚMERO DE CICLOS ESTRAIS PRÉVIOS À PRIMEIRA INSEMINAÇÃO NA EFICIÊNCIA REPRODUTIVA DE MATRIZES SUÍNAS Dissertação apresentada à Universidade Federal

Leia mais

Melhoramento Genético de Suínos

Melhoramento Genético de Suínos Melhoramento Genético de Suínos Melhoramento Genético de Suínos Indispensável na evolução da suinocultura; Objetivo geral do melhoramento: Aumentar a freqüência de genes e/ou genótipos desejáveis; Ferramentas;

Leia mais

Avaliação e caracterização do perfil da genitália feminina de bovinos Nelore e mestiços do oeste goiano.

Avaliação e caracterização do perfil da genitália feminina de bovinos Nelore e mestiços do oeste goiano. Avaliação e caracterização do perfil da genitália feminina de bovinos Nelore e mestiços do oeste goiano. Beatriz Barbosa Coutinho 1 (IC)*, Joyce Caroliny dos Santos Lopes 1 (PG), Camila da Silva Castro

Leia mais

FATORES QUE INTERFEREM NA TAXA DE CONCEPÇÃO DE VACAS LEITEIRAS 1

FATORES QUE INTERFEREM NA TAXA DE CONCEPÇÃO DE VACAS LEITEIRAS 1 FATORES QUE INTERFEREM NA TAXA DE CONCEPÇÃO DE VACAS LEITEIRAS 1 Rafael Cardoso Dos Santos 2, Denize Da Rosa Fraga 3, Régis Filipe Schneider 4, Bruno Meotti 5, Samuel Zulianello Grazziotin 6, Cassiele

Leia mais

Efeito da ordem de parto e da perda de peso durante a lactação no desempenho reprodutivo subsequente de matrizes suínas

Efeito da ordem de parto e da perda de peso durante a lactação no desempenho reprodutivo subsequente de matrizes suínas Arq. Bras. Med. Vet. Zootec., v.65, n.3, p.819-825, 2013 Efeito da ordem de parto e da perda de peso durante a lactação no desempenho reprodutivo subsequente de matrizes suínas [The effect of parity order

Leia mais

PESO DE SUÍNOS EM DIFERENTES FASES DE CRESCIMENTO EM UMA GRANJA DE PIRANGA (MG)1

PESO DE SUÍNOS EM DIFERENTES FASES DE CRESCIMENTO EM UMA GRANJA DE PIRANGA (MG)1 698 PESO DE SUÍNOS EM DIFERENTES FASES DE CRESCIMENTO EM UMA GRANJA DE PIRANGA (MG)1 Mauriane Perigolo de Oliveira2, Adriano França da Cunha3, Vanusa Cristina Freitas2, Paolo Antonio Dutra Vivenza3, Sárah

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ciclos estrais de curta duração em vacas no pós-parto

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ciclos estrais de curta duração em vacas no pós-parto PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Ciclos estrais de curta duração em vacas no pós-parto Jose Eduardo Jardim Murta 1, Venício Jose de Andrade 2 1 Professor de Educação Superior (Departamento

Leia mais

NÚMERO DE INSEMINAÇÕES ARTIFICIAIS POR ESTRO EM FÊMEAS SUÍNAS: ASSOCIAÇÃO COM O PERFIL ESTRAL E IMPACTO SOBRE O DESEMPENHO REPRODUTIVO

NÚMERO DE INSEMINAÇÕES ARTIFICIAIS POR ESTRO EM FÊMEAS SUÍNAS: ASSOCIAÇÃO COM O PERFIL ESTRAL E IMPACTO SOBRE O DESEMPENHO REPRODUTIVO 520 ALVARENGA, M. V. F. de et al. NÚMERO DE INSEMINAÇÕES ARTIFICIAIS POR ESTRO EM FÊMEAS SUÍNAS: ASSOCIAÇÃO COM O PERFIL ESTRAL E IMPACTO SOBRE O DESEMPENHO REPRODUTIVO Ma r c u s Vinicius Fi g u e i r

Leia mais

SUINOCULTURA DINÂMICA Ano I N o 3 Junho/1992 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA

SUINOCULTURA DINÂMICA Ano I N o 3 Junho/1992 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA SUINOCULTURA DINÂMICA Ano I N o 3 Junho/1992 Periódico técnico-informativo elaborado pela EMBRAPA CNPSA Heterose e complementariedade entre raças na produção de suínos para o abate Renato Irgang 1 Jerônimo

Leia mais

Influências da primiparidade no tamanho ao nascimento, crescimento, eixo somatotrófico e fertilidade em novilhas leiteiras.

Influências da primiparidade no tamanho ao nascimento, crescimento, eixo somatotrófico e fertilidade em novilhas leiteiras. Influências da primiparidade no tamanho ao nascimento, crescimento, eixo somatotrófico e fertilidade em novilhas leiteiras. Apresentadores: Guilherme Nunes Bolzan Igor Santa Bárbara Araújo Orientação:

Leia mais

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Zootecnia NÍVEIS DE LISINA TOTAL E RESPOSTAS ZOOTÉCNICAS PARA SUÍNOS EM CRESCIMENTO E TERMINAÇÃO Cheila Roberta Lehnen 1*, Paulo Alberto Lovatto 2, Ines Andretta 1, Bruno Neutzling Fraga 1, Marcos Kipper da Silva

Leia mais

FERNANDES, I. C. 1 ; MATOS, A. T. de².

FERNANDES, I. C. 1 ; MATOS, A. T. de². 8 ISSN: 23170336 INDUÇÃO HORMONAL EM NOVILHAS NULÍPARAS COM POSTERIOR PROTOCOLO DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF) COMO ALTERNATIVA PARA MAXIMIZAR A EFICIÊNCIA REPRODUTIVA FERNANDES, I. C.

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS FÊMEAS, MACHOS CASTRADOS E MACHOS IMUNOCASTRADOS EM TERMINAÇÃO DE DIFERENTES ORIGENS GENÉTICAS

CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS FÊMEAS, MACHOS CASTRADOS E MACHOS IMUNOCASTRADOS EM TERMINAÇÃO DE DIFERENTES ORIGENS GENÉTICAS CARACTERÍSTICAS DE CARCAÇA DE SUÍNOS FÊMEAS, MACHOS CASTRADOS E MACHOS IMUNOCASTRADOS EM TERMINAÇÃO DE DIFERENTES ORIGENS GENÉTICAS Lauro F. dos SANTOS 1 ; Gustavo F. RODRIGUES 1 ; Helena M. F. da SILVA

Leia mais

INDUÇÃO DE LACTAÇÃO EM VACAS E NOVILHAS LEITEIRAS: ASPECTOS PRODUTIVOS, REPRODUTIVOS, METABÓLICOS E ECONÔMICOS

INDUÇÃO DE LACTAÇÃO EM VACAS E NOVILHAS LEITEIRAS: ASPECTOS PRODUTIVOS, REPRODUTIVOS, METABÓLICOS E ECONÔMICOS INDUÇÃO DE LACTAÇÃO EM VACAS E NOVILHAS LEITEIRAS: ASPECTOS PRODUTIVOS, REPRODUTIVOS, METABÓLICOS E ECONÔMICOS APRESENTAÇÃO: Gabriela Bueno Luz Médica Veterinária, Mestranda em Zootecnia Revisão geral

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA SAÚDE CARVEL SUPRIEN CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS, E RESPOSTA AO TRATAMENTO EM CRIANÇAS

Leia mais

Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas pela técnica intra-uterina ou tradicional

Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas pela técnica intra-uterina ou tradicional Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas 815 Desempenho reprodutivo de fêmeas suínas inseminadas pela técnica intra-uterina ou tradicional Djane Dallanora (1), Alisson Mezalira (1), Lia Helena

Leia mais

CORRELACÕES FENOTÍPICAS PARA O PESO MÉDIO DA LEITEGADA AO NASCIMENTO E A DURAÇÃO DA GESTAÇÃO EM UMA BASE DE DADOS DE MATRIZES SUÍNAS.

CORRELACÕES FENOTÍPICAS PARA O PESO MÉDIO DA LEITEGADA AO NASCIMENTO E A DURAÇÃO DA GESTAÇÃO EM UMA BASE DE DADOS DE MATRIZES SUÍNAS. CORRELACÕES FENOTÍPICAS PARA O PESO MÉDIO DA LEITEGADA AO NASCIMENTO E A DURAÇÃO DA GESTAÇÃO EM UMA BASE DE DADOS DE MATRIZES SUÍNAS. Fernanda Larissa César SANTOS *1, Leila de Genova GAYA 1,Icaro Pimentel

Leia mais

MANEJO DE LEITOAS GENETIPORC. Saiba passo a passo como obter os melhores resultados

MANEJO DE LEITOAS GENETIPORC. Saiba passo a passo como obter os melhores resultados MANEJO DE LEITOAS GENETIPORC Saiba passo a passo como obter os melhores resultados Introdução Esse material técnico descreve de forma suscinta as principais práticas de manejo que devem ser empregadas

Leia mais

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Utilização de sêmen sexado em protocolos de IATF. Luciano Bastos Lopes

PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Utilização de sêmen sexado em protocolos de IATF. Luciano Bastos Lopes PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Utilização de sêmen sexado em protocolos de IATF Luciano Bastos Lopes Médico Veterinário Doutor em Ciência Animal Resumo A inseminação artificial

Leia mais

ULTRASSONOGRAFIA TESTICULAR NA AVALIAÇÃO DA IDADE À PUBERDADE DE BOVINOS EM CRESCIMENTO

ULTRASSONOGRAFIA TESTICULAR NA AVALIAÇÃO DA IDADE À PUBERDADE DE BOVINOS EM CRESCIMENTO 1 ULTRASSONOGRAFIA TESTICULAR NA AVALIAÇÃO DA IDADE À PUBERDADE DE BOVINOS EM CRESCIMENTO LUCIANA HELENA KOWALSKI¹, JOSÉ ANTÔNIO DE FREITAS¹, PAULO ROSSI JUNIOR¹, SERGIO RODRIGO FERNANDES¹, JOSÉ LUIS MOLETTA²,

Leia mais

Efeito do consumo de energia na fase pré-puberal sobre o desempenho reprodutivo de marrãs

Efeito do consumo de energia na fase pré-puberal sobre o desempenho reprodutivo de marrãs http://dx.doi.org/10.43/rbcv.015.095 Rev. bras. ciênc. vet., v.5, n.1, 33-37, jan./abr. 1998 33 Efeito do consumo de energia na fase pré-puberal sobre o desempenho reprodutivo de marrãs Effect of energy

Leia mais

Biotecnologias i da Reprodução em Bubalinos- I

Biotecnologias i da Reprodução em Bubalinos- I Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia FMVZ Campus de Botucatu Departamento de Produção Animal Biotecnologias i da Reprodução em Bubalinos- I André Mendes Jorge Zootecnista Professor Adjunto Livre

Leia mais

RELAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ EM VACAS DA RAÇA ANGUS COM DIFERENTES ESCORES DE CONDIÇÃO CORPORAL EM PROTOCOLO DE IATF

RELAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ EM VACAS DA RAÇA ANGUS COM DIFERENTES ESCORES DE CONDIÇÃO CORPORAL EM PROTOCOLO DE IATF RELAÇÃO DA TAXA DE PRENHEZ EM VACAS DA RAÇA ANGUS COM DIFERENTES ESCORES DE CONDIÇÃO CORPORAL EM PROTOCOLO DE IATF Miguel Rodrigues de SOUZA* 1, Matheus Ramos FARIA 1, Tarso Soares ROSA 1, Paula Moreira

Leia mais

COMPORTAMENTO SEXUAL E CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE SUÍNOS JOVENS COM DIFERENTES DESEMPENHOS DE CRESCIMENTO

COMPORTAMENTO SEXUAL E CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE SUÍNOS JOVENS COM DIFERENTES DESEMPENHOS DE CRESCIMENTO Acta Scientiae Veterinariae. 3(3): 173-177, 22. ORIGINAL ARTICLE Pub. 542 ISSN 1678-345 COMPORTAMENTO SEXUAL E CARACTERÍSTICAS SEMINAIS DE SUÍNOS JOVENS COM DIFERENTES DESEMPENHOS DE CRESCIMENTO SEXUAL

Leia mais

Puberdade em marrãs: I Efeito das gonadotrofinas na. marrãs até 1º parto

Puberdade em marrãs: I Efeito das gonadotrofinas na. marrãs até 1º parto MARCOS EDUARDO PINESE Puberdade em marrãs: I Efeito das gonadotrofinas na indução e sincronização do estro à puberdade. II Efeito do flushing alimentar no ciclo anterior à primeira concepção. III Avaliação

Leia mais

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE PORCAS SUBMETIDAS A INFUSÕES UTERINAS NO INÍCIO DO ESTRO 1

DESEMPENHO REPRODUTIVO DE PORCAS SUBMETIDAS A INFUSÕES UTERINAS NO INÍCIO DO ESTRO 1 DESEMPENHO REPRODUTIVO DE PORCAS SUBMETIDAS A INFUSÕES 623 DESEMPENHO REPRODUTIVO DE PORCAS SUBMETIDAS A INFUSÕES UTERINAS NO INÍCIO DO ESTRO 1 FERNANDO PANDOLFO BORTOLOZZO 2, IVO WENTZ 3, GUILHERME BRANDT

Leia mais

Como avaliar e interpretar o aumento dos retornos ao estro após a inseminação artificial na suinocultura

Como avaliar e interpretar o aumento dos retornos ao estro após a inseminação artificial na suinocultura Acta Scientiae Veterinariae. 36(Supl 1): s67-s75, 2008. ISSN 1678-0345 (Print) ISSN 1679-9216 (Online) Como avaliar e interpretar o aumento dos retornos ao estro após a inseminação How to evaluate and

Leia mais