SUMÁRIO APRESENTAÇÃO BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS

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1 Ministério de Minas e Energia Secretaria de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis Departamento de Combustíveis Renováveis BOLETIM MENSAL DOS COMBUSTÍVEIS RENOVÁVEIS EDIÇÃO N o 49 Fevereiro/2012 SUMÁRIO Destaques 2 Biodiesel 5 Produção e Capacidade 5 Atos Normativos 5 Localização de Unidades Produtoras Preços e Margens 6 Entregas dos Leilões 7 Preço das Matérias-Primas 7 Participação das Matérias- Primas 6 11 Produção Regional 12 Não Conformidades no Diesel B 12 Consumo Internacional 12 Etanol 13 Produção e Consumo 13 Exportação 14 Frota Flex-Fluel 14 Atos Normativos 14 Preços e Margens 15 Paridade de Preços 16 APRESENTAÇÃO Nesta edição, apresentamos informações e dados sobre produção e preços de biocombustíveis, atualizados até janeiro de Como destaques principais do mês, temos: A instituição de linha de financiamento para a estocagem de etanol; O início de projeto de produção de etanol de segunda geração pela Embrapa; Os testes de tecnologias de produção de sorgo sacarino em Mato Grosso pela Embrapa; As expressivas vendas de avião a etanol; O teste utilizando biodiesel marítimo pela Marinha dos Estados Unidos; Guarda Costeira norte-americana inicia programa de testes de uso do B100 em embarcação; O desenvolvimento pela Embrapa de arroz com alto potencial de produção de etanol. O Boletim é parte do esforço contínuo do Departamento de Combustíveis Renováveis (DCR) em tornar transparentes as informações sobre biocombustíveis, divulgando-as de forma consolidada a agentes do setor, órgãos públicos, universidades, associações, imprensa e público em geral. O Boletim é distribuído gratuitamente por e está disponível para consulta no endereço virtual Muito obrigado, A Equipe do DCR Consumo Internacional 17 Preços do Açúcar 17 Não Conformidades 18 Publicado em

2 DESTAQUES Instituição de linha de financiamento para a estocagem de etanol combustível O Banco Central do Brasil publicou decisão do Conselho Monetário Nacional - CMN, em sessão realizada no dia 29 de fevereiro de 2012, que instituiu linha de financiamento para estocagem de etanol combustível com os objetivos de reduzir a volatilidade de preços e de contribuir para a estabilidade da oferta do produto, tendo em vista as disposições do art. 4º, inciso VI, da Lei nº 4.595, de 1964, e do art. 3º da Medida Provisória nº 554, de 23 de dezembro de De acordo com a Resolução do CMN nº 4.055, de 29/02/12, serão disponibilizados R$ 4,5 bilhões às usinas, destilarias, cooperativas de produtores, empresas comercializadoras de etanol e distribuidoras de combustível a um custo financeiro efetivo de 8,7% a.a. Os agentes interessados terão de 1º de maio de 2012 a 30 de novembro de 2012, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, nos estados do Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Tocantins e nos municípios de Juazeiro e Medeiros Neto do estado da Bahia para participar desta operação. Nos estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e nos demais municípios do estado da Bahia, este prazo é de 1º de setembro de 2012 a 28 de fevereiro de O reembolso dar-se-á em 3 parcelas mensais a partir de fevereiro de 2013 para as operações contratadas na região Centro-Sul, e a partir de julho de 2013 para as demais operações. A expectativa é que sejam estocados 3,7 milhões de m 3 de etanol combustível para a próxima entressafra, sendo 1,6 milhão de m 3 de anidro e 2,1 milhões de m 3 de hidratado. Fonte: Banco Central do Brasil ( Embrapa inicia projeto de produção de etanol de segunda geração Iniciado em 2012, o projeto de pesquisa Linhagens Microbianas Superiores para a Produção de Etanol Lignocelulósico, desenvolvido pela Embrapa Agroenergia, irá atuar em duas frentes. A primeira é o desenvolvimento de microrganismos que produzam enzimas de baixo custo e alta eficiência na hidrólise da celulose. Por meio desse processo, a celulose é quebrada e seus açúcares liberados para fermentação. Contudo, alguns desses açúcares não são fermentescíveis pelos microrganismos hoje disponíveis comercialmente. Esse é outro entrave da produção de etanol de 2ª geração que o projeto pretende atacar: desenvolver leveduras capazes de fermentar as pentoses açúcares de cinco carbonos. Em ambas as frentes, os pesquisadores utilizarão recursos de melhoramento genético para obter os microrganismos desejados. Além da Embrapa Agroenergia, participam do projeto outras quatro unidades da Embrapa: Agroindústria de Alimentos (RJ); Meio Ambiente (SP); Recursos Genéticos e Biotecnologia (DF); e Uva e Vinho (RS). Também participam a Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz, o Instituto Nacional de Tecnologia - INT e a Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ. A pesquisa será financiada pelo Sistema Embrapa de Gestão (SEG) e tem duração prevista de quatro anos. O projeto pode contribuir para o avanço da tecnologia de produção de etanol lignocelulósico, já que a obtenção de microrganismos que produzam enzimas hidrolíticas mais eficientes é uma das etapas essenciais para viabilização econômica do produto. Na pesquisa, os microrganismos obtidos por melhoramento genético serão comparados com as espécies selvagens. O desempenho das enzimas por eles produzidas também será comparado com aquelas disponíveis comercialmente. Fonte: Embrapa ( 2

3 Embrapa testa tecnologias de produção de sorgo sacarino em Mato Grosso Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo vêm desenvolvendo avaliações de tecnologias para esta cultura em diferentes regiões do País. Em Mato Grosso, experimentos são conduzidos na Embrapa Agrossilvipastoril, em Sinop. Nesses experimentos, são avaliadas questões como a época de plantio, desempenho de cultivares, espaçamento entre plantas e densidade populacional. Os trabalhos buscam a definição de um sistema de produção adequado às condições naturais da região Centro-Oeste. Iniciadas no fim de 2011, estas pesquisas ainda estão em fase de avaliação. A expectativa dos pesquisadores é de que, a partir de maio, já seja possível obter as primeiras informações sobre a cultura em Mato Grosso. Para processar o colmo do sorgo, onde está o açúcar, são necessários poucos ajustes no campo e nenhuma adaptação na área industrial. Os colmos podem ser processados na mesma instalação destinada à produção de etanol de cana-de-açúcar, oferecendo também uma quantidade de resíduo fibroso (bagaço) para gerar o vapor necessário para a operação industrial. O sorgo sacarino serve como uma alternativa em locais onde o cultivo da cana-de-açúcar não é permitido ou não é recomendado. Além disso, o sorgo sacarino possui um ciclo vida curto: 120 dias. Se plantado entre outubro em novembro, no início da entressafra da cana, pode ser colhido entre março e abril, ou seja, até 45 dias antes do processamento da safra canavieira seguinte. Fonte: O Documento ( e Gazeta MT ( Avião movido a etanol atinge expressiva marca de vendas O avião agrícola Ipanema atingiu a expressiva marca de unidades entregues. O Ipanema é a primeira aeronave produzida em série no mundo a sair de fábrica com certificação para voar com etanol hidratado. As principais vantagens do Ipanema são o custo operacional reduzido, o maior rendimento e o menor impacto no meio ambiente. Líder no mercado de aviação agrícola no Brasil, com cerca de 75% de participação, o Ipanema é utilizado principalmente na pulverização de defensivos agrícolas, evitando perdas por amassamento na cultura e flexibilizando a operação. Ele também pode ser utilizado no combate a incêndios, povoamento de rios e combate a vetores e larvas. Fonte: Embraer ( Marinha Norte-Americana realiza teste com novo tipo de biodiesel A Maersk Line, uma das maiores empresas de transporte marítimo do mundo, testou biodiesel derivado de algas como parte de um programa integrado de testes e certificação junto à Marinha norte-americana - U.S. Navy. O teste aconteceu em um navio Maersk Kalmar, de 300m de comprimento durante o período de um mês, percorrendo milhas náuticas do Norte da Europa até a Índia, consumindo cerca de 30 toneladas de biocombustível. Foram utilizadas misturas variando de 7% a 100% em um motor auxiliar. A Marinha dos Estados Unidos planeja mais testes em navios utilizando biodiesel a partir de algas como parte de sua iniciativa de frota verde, que objetiva atingir o percentual de consumir 50% de energias alternativas até Fonte: Solazyme ( 3

4 Guarda Costeira dos Estados Unidos inicia programa de testes de uso B100 em embarcação A Guarda Costeira iniciou um programa de testes para avaliar o uso do B100 em um barco Buoy Utility Stern Loading BUSL, de cerca de 15 metros de comprimento. O barco irá operar com sua capacidade normal durante o período de um ano, tempo em que o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Guarda Costeira (USCG s Research and Development Center) coletará, periodicamente, dados sobre a performance do barco, comportamento do biocombustível, estabilidade nos tanques, transferência do biocombustível e compatibilidade material. O objetivo do projeto é oferecer meios para que a Guarda Costeira norte-americana obedeça a uma determinação da Presidência e atenda à política do Departamento de Segurança Interna (Department of Homeland Security) que define metas de redução de gases de efeito estufa a partir do uso de combustíveis renováveis e a partir da melhoria da eficiência energética. O próximo passo do projeto, que tem de três anos de duração, terá início em março, com um teste preliminar em conjunto com um fabricante de motores. Os testes de campo estão previstos para acontecer em maio e incluirão a limpeza de tanques antes do abastecimento. Testes mais robustos com o B100 terão início em julho. Espera-se que os resultados finais sejam publicados em Fonte: Biodiesel Magazine ( Embrapa desenvolve arroz com alto potencial para a produção de etanol A Embrapa está desenvolvendo um novo tipo de arroz, caracterizado por ter grãos e, consequentemente, produtividade com o dobro do tamanho da média. Registrada como AB 11047, a nova linhagem irá atender a dois nichos específicos: alimentação animal e produção de etanol. Em fases finais de testes pela Embrapa Clima Temperado (Pelotas-RS), a novidade foi apresentada na vitrine tecnológica na 22ª Abertura Oficial da Colheita do Arroz, um dos principais eventos do setor arrozeiro nacional, este ano realizado em Restinga Sêca-RS, que aconteceu entre 23 e 25 de fevereiro. A linhagem está em fase de ensaios de Valor de Cultivo e Uso (VCU) e deverá chegar ao mercado na safra 2013/2014. Nos testes, o arroz tem apresentado um potencial produtivo de 14 toneladas por hectare, enquanto que a média nacional fica em 7,5 toneladas por hectare. Outro fator favorável é o alto teor de amido da linhagem, o que garantirá um maior poder nutritivo para os animais e maior potencial para a geração de etanol. Fonte: Embrapa Clima Temperado ( 4

5 BIODIESEL Biodiesel: Evolução da Produção e da Capacidade Produtiva Mensais Em janeiro de 2012, dados preliminares com base nas entregas dos leilões promovidos pela ANP mostram que a produção estimada no último mês foi de 181 mil m³, uma diminuição de 3% em relação ao mesmo período de 2011 (186 mil m³). Destaca-se a produção acumulada de biodiesel, que em 2011 atingiu 2,64 milhões de m³. A capacidade instalada, em janeiro de 2012, ficou em mil m³/ano (509 mil m³/mês). Dessa capacidade, 75% são referentes às empresas detentoras do Selo Combustível Social. Biodiesel: Atos Normativos e Autorizações de Produtores em Novembro Atos Normativos Aviso de Consulta Pública e Audiência Pública ANP nº 01/2012, sobre a Nova Especificação do Biodiesel. Produtores Autorização de Operação n o 007/2012 (Camera/RS capacidade ampliada para 650 m³/d); e Autorizações de Comercialização n os 023/2012 (Bianchini/RS capacidade de 900 m³/d) e 033/2012 (Camera/RS capacidade ampliada para 650 m³/d). 5

6 Biodiesel: Localização das Unidades Produtoras Região nº usinas Capacidade Instalada mil m 3 /ano % N % NE % CO % SE % S % Total % OBS: contempla apenas usinas com Autorização de Comercialização na ANP e Registro Especial na RFB/MF. Posição em 31/01/2012. Biodiesel: Evolução de Preços e Margens O gráfico a seguir apresenta a evolução de preços de biodiesel (B100) e de diesel no produtor, na mesma base de comparação (com PIS/COFINS e CIDE, sem ICMS). Os demais gráficos mostram os preços de venda da mistura obrigatória ao consumidor e ao posto revendedor final. Mostra-se, também, o comportamento das margens de revenda. 6

7 No mês de janeiro, o preço médio de venda da mistura B5 ao consumidor apresentou um acréscimo de 0,3%, na média nacional, em relação ao mês anterior. No preço intermediário (venda pelas distribuidoras aos postos revendedores), houve 0,5% de acréscimo.. A margem bruta de revenda da mistura B5, por sua vez, apresentou um decréscimo de 1,1%. É importante lembrar que esta margem é calculada pela diferença entre o preço de venda ao consumidor final e o preço de aquisição do produto pelo posto revendedor. Representa, em tese, a lucratividade bruta do posto revendedor por cada litro de combustível comercializado. 7

8 Biodiesel: Evolução das Entregas nos Leilões e Demanda Estimada O gráfico a seguir apresenta as entregas nos leilões promovidos pela ANP e nos leilões de estoque. Mostrase, também, a demanda de biodiesel estimada. O desempenho médio das entregas nos leilões públicos promovidos pela ANP é mostrado no gráfico a seguir. Contratualmente, a faixa de variação das entregas permitida é entre 90% e 110% na média trimestral. Em janeiro, primeiro mês das entregas do 24º Leilão, a performance média ficou em 87%. Biodiesel: Evolução dos Preços das Matérias-Primas O gráfico abaixo apresenta a evolução do preço da soja em grão em São Paulo, Bahia e Mato Grosso. 8

9 Na continuação, apresentamos as séries históricas do preço do óleo de soja em São Paulo, em Rosário (Argentina) e na Bolsa de Chicago (Estados Unidos), estas últimas convertidas para Real (R$) por litro. No gráfico a seguir, apresentamos as cotações internacionais de outras matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. Posteriormente, apresentamos as cotações do sebo bovino. 9

10 No próximo gráfico, é mostrada a variação acumulada do óleo e do grão de soja. No gráfico a seguir, apresentamos as cotações dos preços de exportação e importação brasileiras de matérias-primas que podem ser utilizadas na produção de biodiesel. Na sequência, apresentamos uma comparação entre os preços do óleo de soja em São Paulo e os preços do óleo de soja nas exportações brasileiras. 10

11 O gráfico abaixo apresenta a evolução de preços do biodiesel nos leilões promovidos pela ANP, comparados a outras commodities. Todos os valores foram convertidos para uma mesma base (US$/BBL), sem tributos. As cotações de insumos alcoólicos utilizados na produção de biodiesel são apresentadas na continuação. Biodiesel: Evolução da Participação das Matérias-Primas O gráfico a seguir apresenta a evolução da participação das matérias-primas utilizadas na produção de biodiesel. No mês de dezembro, a participação das três principais matérias-primas foi: 71,1% (soja), 18,7% (gordura bovina) e 4,7% (algodão). 11

12 Biodiesel: Evolução da Distribuição Regional da Produção A produção regional, em dezembro de 2011, apresentou a seguinte disribuição: 41,5% (Centro-Oeste), 35,8% (Sul), 16,3% (Sudeste), 5,8% (Nordeste) e 0,6% (Norte). Biodiesel: Não Conformidades no Óleo Diesel (B5) A ANP analisou amostras da mistura B5 comercializada no mês de janeiro. O teor de biodiesel fora das especificações representou 7,7% do total de não conformidades identificadas. Em dezembro, o teor de biodiesel representou 3,8% do total de não conformidades. Biodiesel: Evolução do Consumo em Países Selecionados 12

13 ETANOL Etanol: Evolução da Produção e Consumo Mensais No mês de janeiro, foram processadas 9,4 milhões de toneladas de cana, queda de 34% em relação à moagem de dezembro e queda de 36,7% em relação ao mesmo mês da safra anterior. Praticamente todo processamento da cana no primeiro mês do ano foi realizado na região norte-nordeste, cerca de 90%. Em janeiro de 2012, foram produzidos 312,3 mil m 3 de etanol, volume 22,3% menor do que o mesmo mês do ano anterior. O hidratado totalizou 175,2 mil m 3, volume 29% a menos que o ano anterior. Já a produção de anidro somou 137,1 mil m 3, volume 11,6% menor. No acumulado, a produção da safra 2011/12 registrou 22,3 milhões de m 3 de etanol, sendo 8,5 milhões de m 3 de anidro e 13,8 milhões de m 3 de hidratado, redução de 18% em relação ao mesmo período da safra anterior. Em janeiro, o consumo de etanol carburante apresentou uma queda de 14% em relação ao mês anterior. O anidro foi o principal responsável por esta redução no consumo, queda de 18%. Já o hidratado teve uma redução de 11%. A menor redução do hidratado deveu-se a um reprocesso de volume de anidro, que gerou uma oferta de hidratado ao mercado. Segundo a Unica, até o fim do mês de janeiro, 115 milhões de litros de anidro foram reprocessados para hidratado na região Centro-Sul. 13

14 Etanol: Evolução das Exportações Em janeiro, as exportações brasileiras de etanol foram de 88,7 mil m 3. O preço médio (FOB), em janeiro, teve um decréscimo de 6,4% em relação ao mês anterior, atingindo o valor de US$ 0,82/litro. Os principais destinos, em janeiro, foram Estados Unidos (30 mil m 3 ), China (14,9 mil m 3 ) e Países Baixos (14,0 mil m 3 ). As importações brasileiras de etanol, em janeiro, somaram 141,8 mil m³ de etanol. O preço médio (FOB) dessas importações foi de US$ 0,702/litro. Praticamente todo volume importado teve como origem os Estados Unidos. De acordo com as informações, as importações brasileiras de etanol superaram as exportações em 53 mil m 3 no primeiro mês do ano. Se considerarmos apenas os meses da safra 2011/12, ou seja, de abril de 2011 a janeiro de 2012, este volume é de 464 mil m 3. Etanol: Evolução da Frota Flex-Fuel O número de licenciamento de veículos leves em janeiro de 2012 foi de 252,6 mil, apresentando um crescimento de 9,89% em relação a janeiro de Desse total, os carros flex-fuel representaram 83,7%. Em janeiro de 2012, o setor automotivo alcançou a marca de 15,60 milhões de veículos flex-fuel licenciados desde 2003 e a sua participação estimada na frota total de veículos leves é de 48%. Etanol: Atos Normativos Conselho Monetário Nacional - CMN Resolução nº 4.055, de 29/02/12, que institui linha de financiamento para a estocagem de etanol combustível. 14

15 Etanol: Evolução dos Preços do Etanol Hidratado Etanol: Evolução das Margens de Comercialização do Etanol Hidratado Etanol: Evolução de Preços de Anidro e Hidratado no Produtor (Centro -Sul) Em janeiro, o preço médio do etanol anidro e do hidratado no produtor tiveram uma queda em relação a média anterior. O etanol anidro teve um recuo de 5,9%, atingindo o valor médio de R$ 1,27/litro. Já o hidratado teve um recuo de 5,8%, atingindo o valor médio de R$ 1,19/litro. O preço do anidro está 8,8% maior que o preço do hidratado. Comparado aos preços de janeiro de 2011, em 2011, o anidro está 3,1% maior e o hidratado 5,4% maior. 15

16 Etanol: Evolução de Preços de Exportação e Etanol Anidro no Produtor Etanol: Evolução Histórica da Paridade de Preços Média Mensal Etanol: Paridade de Preço Semana de a A paridade de preços, na última semana de janeiro de 2012, não favoreceu o consumo de etanol hidratado em veículos flex-fuel na maioria das capitais. Apenas Goiânia e São Paulo tiveram paridade abaixo de 70%, a cidade de Boa Vista, Vitória e Boa Vista tiveram as maiores paridades, acima de 89%. Desde setembro de 2010, a paridade nas capitais brasileiras não apresenta valor abaixo dos 70%. 16

17 Etanol: Evolução do Consumo em Países Selecionados Etanol: Evolução de Preços do Açúcar e do Petróleo em Relação ao Etanol Em janeiro, o preço do açúcar apresentou uma alta de 2,8%, alcançando o valor aproximado de US$ 529/ton. O preço do açúcar está 25,5% menor do que o praticado em janeiro de O preço do anidro ainda se mantém em patamar superior ao da gasolina na refinaria. No mês de janeiro, seu preço médio ficou 18% acima do preço da gasolina. O Petróleo tipo Brent apresentou uma leve alta e, desde fevereiro de 2011, permanece em um patamar superior ao da gasolina nas refinarias brasileiras. 17

18 Etanol: Não Conformidades na Gasolina C A ANP analisou amostras de gasolina C no mês de janeiro. A não conformidade (NC) teor de etanol, correspondeu a 41,0% do total das não conformidades. Em dezembro, esta NC representou 48,7%. Etanol: Não Conformidades no Etanol Hidratado A ANP analisou amostras de etanol hidratado no mês de janeiro, das quais 100 apresentaram não conformidades, representando 2,43%. A maioria das não conformidades se refere a aspecto e cor fora das especificações da ANP. Ressalva do Editor A reprodução de textos, figuras e informações deste Boletim não é permitida para fins comerciais. Para outros usos, a reprodução é permitida, desde que citada a fonte. Distribuição do Boletim A distribuição do Boletim Mensal dos Combustíveis Renováveis é feita gratuitamente por . Aqueles interessados em receber mensalmente essa publicação, favor solicitar cadastramento na lista de distribuição, mediante envio de mensagem para o endereço dcr@mme.gov.br. O Boletim também está disponível para download no sítio Equipe do Departamento de Combustíveis Renováveis Ricardo de Gusmão Dornelles (Diretor), Poliana Ferreira de Souza, Henrique Soares Vieira Magalhães, Luciano Costa de Carvalho, Marlon Arraes Jardim Leal, Paulo Roberto M. F. Costa, Raphael Ehlers dos Santos e Ricardo Borges Gomide. 18