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1 verve Do prazer da natureza nas sociedades disciplinares Resenhas do prazer da natureza nas sociedades disciplinares BEATRIZ SCIGLIANO CARNEIRO Élisée Reclus. Do sentimento da natureza nas sociedades modernas. Prefácio de Ronald Creagh. São Paulo, Expressão & Arte Editora, 2010, 95 pp. Anarquista e geógrafo francês; autor de dezenas de livros e artigos políticos e científicos; exilado na Suíça por sua participação na Comuna de Paris de 1871; parceiro de lutas de Bakunin, Kropotkin, Louise Michel e outros anarquistas; cientista e pesquisador homenageado em diversas partes do mundo, após sua morte, e apesar de tantos atributos, Élisée Reclus ( ) foi esquecido inclusive em seu país, a ponto de nem ser mais citado em compêndios e verbetes de Geografia. Entre os anarquistas, porém, continuou a ser uma referência como um militante aguerrido e um homem de ciência. Apenas nos anos 1970 seus estudos científicos foram redescobertos pelas universidades na França e têm inspirado novas abordagens na geografia. No Brasil, Reclus Beatriz Scigliano Carneiro é pesquisadora no Nu-Sol, doutora em Ciências Sociais pela PUC-SP. Publicou o livro Relâmpagos com claror: Lygia Clark, Hélio Oiticica, vida como arte. São Paulo, Imaginário/FAPESP, verve, 20: ,

2 como geógrafo tem voltado à cena acadêmica timidamente, em meados nos anos 1980 e, agora, com mais contundência e sem deixar de manter a conexão com o anarquismo. Artigos importantes de Reclus foram recentemente traduzidos e lançados, entre os quais o opúsculo Do sentimento da natureza nas sociedades modernas. O texto foi inicialmente publicado em maio de 1866, como um artigo na Revue des Deux Mondes periódico francês criado em 1829, editado até hoje e posteriormente incorporado nos volumes da obra A Terra, trabalho destinado a um público fora do circuito dos especialistas. Élisée foi colaborador da citada revista entre 1859 e 1868, período em que retornara à França depois de uma longa viagem ao continente americano, realizada em decorrência de ter se exilado por participar de movimentos de oposição a Napoleão III, em Nesse período, Reclus consolidou sua posição de um geógrafo reconhecido, com um contrato com a editora Hachette para publicar livros sobre as paisagens e as nações da Terra; simultaneamente, consolidou sua atuação política enquanto anarquista, com destaque para lutas pela destruição do Estado e das fronteiras nacionais e pelos direitos das mulheres. Em 1868, rompeu com o editor da revista Deux Mondes, depois deste sugerir alterações em um artigo que escrevera sobre as mulheres na América. A edição brasileira do artigo Do sentimento da natureza na sociedade moderna conta com um prefácio do sociólogo e historiador anarquista contemporâneo, o anglo-francês Ronald Creagh, acerca das chamadas grandes narrativas que caracterizaram o pensamento do século XIX e grande parte do XX. As grandes narrativas buscam estabelecer verdades universais e explicar as coisas e os acontecimentos em uma única chave; hoje são 204

3 verve Do prazer da natureza nas sociedades disciplinares questionadas em favor de uma multiplicidade de visões de mundo. Creagh lembra que o anarquismo também tem como procedência uma grande narrativa que explicava o mundo em função de uma liberdade avaliada por critérios fundados em uma natureza humana, e convida os libertários a dizer, como Proudhon, nego... em tudo e em parte o Absoluto para sinalizar: estamos aqui para fazer eclodir suas múltiplas possibilidades (p. 24). O breve prefácio orienta o leitor a encontrar pistas contemporâneas em um texto de quase 150 anos. Deixa-se claro, porém, que Élisée Reclus é um homem do seu século, para quem a história tem uma finalidade, para quem há uma evolução e o aperfeiçoamento da vida social, apesar de também acreditar que o progresso tecnológico e econômico podem gerar situações de regressão. Ao mesmo tempo, Creagh aponta em Reclus um aspecto intempestivo, que o aproxima do leitor do século XXI. Ao descrever o que seria o sentimento da natureza em uma sociedade que consolidava a produção industrial, a urbanização e o estabelecimento das disciplinas sobre os corpos, a sociedade moderna de meados do século XIX, Reclus não deixou de lado a busca de leis universais, vinculando as paisagens naturais com a índole dos seus habitantes, o que possibilitaria uma avaliação do progresso moral dos povos. Nas frases finais de seu artigo, Reclus conjecturava que a visão de horizontes amplos a partir de altos cumes influenciava o caráter dos povos habitantes das montanhas. Nesse sentido, por exemplo, por atribuir o amor à liberdade aos habitantes dos Alpes como ocorria nessa época em que a Suíça era refúgio de exilados políticos do mundo todo, estaria levando em alta conta a relação desses povos com seu meio natural. 205

4 Todavia, a relação entre o meio natural e o caráter dos povos em Reclus não aparece como causa ativa que gera efeito passivo. A formação acadêmica de Élisée é a escola de Geografia do pioneiro Carl Ritter ( ), seu professor em Berlim, em uma faculdade que ele não chegou a concluir devido à fuga, em 1851, por motivos políticos. O meio ambiente natural, em especial o clima, como determinante do caráter dos povos tornou-se um pressuposto de uma geografia posterior a Ritter, que influenciou inclusive teorias de degeneração de povos e justificativas para o avanço colonial dos Estados europeus. No entanto, para Ritter, assim como para Reclus, o ser humano não seria determinado pela natureza, mas um elemento desta natureza: a humanidade consistia em um dos fenômenos da Terra, ambos atuantes na constituição de espaços. Diferente de seu mestre acadêmico, a formação de Reclus na geografia se completou com muitas viagens para diversas partes do mundo e uma prática libertária intensa. O sentimento da natureza decorre da relação dos sentidos humanos ativados pelo contato com os elementos naturais, aquém dos conceitos e do intelecto; é uma relação física, sensorial, entre o corpo de cada ser humano e os corpos dos elementos de seu meio. Cada região do globo propiciaria possibilidades únicas para esse contato, e a diversidade dos povos procederia da pluralidade de experiências sensoriais com o ambiente. O sentimento em relação à natureza não surgiria espontaneamente, poderia ser aprendido mediante uma educação dos sentidos e da atenção às sensações, além disso, escolhas poderiam ser feitas. Dentre as manifestações desse sentimento entre os povos, Reclus incluía obras dos poetas, como Goethe, e relatos de homens de ciência, como a do físico inglês John Tyndall. 206

5 verve Do prazer da natureza nas sociedades disciplinares Importante notar também que a natureza em Reclus não era a natureza intocada, pois ele encontrava beleza e equilíbrio em campos cultivados, em solos férteis resultantes de grandes aterros, como os dos Países Baixos. Para ele, a ação humana não necessariamente destruiria uma paisagem, esta poderia tornar-se mais bela e equilibrada com as necessidades dos seus habitantes. Caso contrário, a servidão humana se fortaleceria com a ausência de harmonia, e é nesse sentido que o progresso acarretaria regressão e não aperfeiçoamento da vida. A grande narrativa se expande no texto de Reclus mediante detalhadas descrições das impressões sensoriais e do prazer estético das paisagens por indivíduos e povos de diversos períodos históricos. Interessa-lhe o prazer proporcionado pela relação com os elementos da natureza: os ventos, o ar frio das montanhas, os detalhes das pedras e vegetação do caminho, os sons dos pássaros, a força das águas, a visão de amplos horizontes. A relação com as montanhas tornava um povo mais afeito à liberdade, afirmava Reclus, pois o caminhante exercita a maestria de si, mostrando-se responsável por sua vida. O toque dos pés no solo, o esforço para atingir o topo de uma colina recuperavam o uso do corpo, desde que realizadas pelo prazer que proporcionavam. Andanças erráticas e prazerosas na natureza resistiam à disciplina que estava sendo imposta aos corpos nas sociedades modernas. Hoje, século XXI, qual a experiência na natureza que leva a experimentar a liberdade? E qual natureza? Este e outros escritos de Reclus expressam uma reviravolta em sua época levada adiante por ele. Sua reflexão se mantem atual quando instiga o leitor anarquista a olhar para o presente com práticas surpreendentes desvencilhadas das grandes narrativas 207

6 para enfrentar o ecológico discurso da ordem. Mais do que isso, estabelece relações tensas com as proposições recentes procedentes de Murray Bookchin e John Zerzan. filosofar onde o rio é mais quente SALETE OLIVEIRA Jorge Vasconcellos e Guilherme Castelo Branco. Arte, vida e política: ensaios sobre Foucault e Deleuze. Rio de Janeiro, Edições LCV, 2010, 136 pp. Onde o rio é mais quente. Instantes, quando o Rio é mais quente. É raro tomar um livro nas mãos e sentir esta quentura. Mais raro, ainda, é lê-lo e descobrir ali este calor. Um livro escrito por dois filósofos que é capaz de afoguear um leitor, por seu frescor. Um livro-ensaios de dois, Guilherme e Jorge, a partir de dois, Foucault e Deleuze. Um livro que se inicia por uma apresentação dos autores na qual o que a finda dá o tom de sua própria filosofia. Guilherme e Jorge fazem questão de explicitar e agradecer a quem são seus amigos. Não para fazer o círculo tautológico que reitera o filósofo em sua definição semântica da grandeza exegética da palavra filosofia e, tampouco, acomodar-se no refúgio professoral da História da Filosofia. Gostaríamos de deixar claro quem são os nossos amigos no pensamento e na vida (p. 18). É um desses amigos que Salete Oliveira é pesquisadora no Nu-Sol e professora no Departamento de Política da Faculdade de Ciências Sociais da PUCSP. 208 verve, 20: , 2010

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