DIREITOS HUMANOS CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO EXTRADIÇÃO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "DIREITOS HUMANOS CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO EXTRADIÇÃO"

Transcrição

1 DIREITOS HUMANOS CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO EXTRADIÇÃO I. Espécies: A. Ativa: do ponto de vista do Estado que solicita a extradição de um indivíduo que está em outro Estado. Verificada a partir do Estado solicitante, ou seja, aquele que encaminha o pedido de extradição para outro país. B. Passiva: do ponto de vista do Estado no qual o individuo a ser extraditado se encontra. Visualizada a partir do Estado que recebe de outro um pedido de extradição. C. Voluntária: quando o indivíduo, de livre e espontânea vontade, entrega-se à jurisdição do Estado requerente no caso de um pedido de extradição. D. Compulsória: quando o extraditando é encaminhado para o Estado requerente após a conclusão e o deferimento do pedido de extradição, sem que se entregue espontaneamente. II. Competência: A. Administrativa - DRCI - SNJ: o recebimento do pedido de extradição se dá pelo Ministério das Relações Exteriores que, por sua vez, encaminhará a instrução documental da solicitação para o departamento de recuperação de ativos e cooperação jurídica internacional da Secretaria Nacional de Justiça. B. Judicial STF: após instrução executiva, é competente para decidir sobre o pedido de extradição o plenário do STF, contra decisão do qual não haverá recurso. Caso o Supremo entenda haver indícios de motivação política no pedido de extradição, a decisão final caberá ao Presidente da República. III. Tramitação: se em 60 dias o processo não for concluído, o individuo será colocado em liberdade mas todos os seus documentos que o possibilitariam de sair do território nacional serão apreendidos. Se o Estado requerente entender haver motivos o suficientes para isso, poderá pedir a prisão dele pela INTERPOL. Necessariamente, este sujeito deverá estar representado pelo advogado que o assistirá no processo de extradição, que deverá buscar os requisitos para desconsiderar o pedido de extradição 1

2 em si. Neste meio tempo, o MPF, na pessoa do PGR deverá se manifestar. E, se o STF pedir a manifestação do presidente, o AGR também deverá se manifestar. Durante o curso do processo de extradição, o indivíduo deverá estar representado por advogado e poderá ser colocado a disposição da Justiça Brasileira, através da prisão preventiva. Necessariamente haverá o pronunciamento do Ministério Público Federal e, se a decisão final couber ao Presidente da República, a Advocacia Geral da União também se pronunciará. Se a extradição for negada, o indivíduo será imediatamente liberado e novo pedido sobre o mesmo fato não será apreciado; se aceito o pedido, o extraditando será colocado à disposição, se recusado, será ele posto em liberdade. IV. Princípios: A. Nacionalidade: o Brasil não extraditará brasileiro nato. B. Legalidade: o Brasil não extraditará se o crime não for tipificado como crime na legislação nacional. Não será concedida a extradição se o delito motivador não for tipificado como tal no Brasil, ou se tipificado, a pena for alternativa ou punida com sanção inferior a 2 anos de prisão. C. Devido Processo Legal: o Estado requerente deve se comprometer a seguir todas as fases processuais penais, especialmente no que tange à ampla defesa. Todas as garantias processuais deverão ser asseguradas ao extraditando pelo Estado requerente. D. Juiz Natural: uma decorrência lógica é a garantia de que o indivíduo extraditando não será submetido a juízo marcial ou corte de exceção pelo Estado requerente E. Reciprocidade: por este princípio, seja via prévio Tratado de extradição entre as partes, seja via compromisso diplomático apresentado expressamente no momento do pedido de extradição, somente se procederá com encaminhamento do indivíduo se houver compatibilidade jurídica das penas aplicáveis no Brasil e no outro Estado; se habitualmente, não houver tal compatibilidade, deverá haver o compromisso de comutação das penas aplicáveis, no sentido de compatibilizá-las com a mais branda. F. Territorialidade: garantia para o extraditando que somente deverá ser submetido à jurisdição do Estado requerente, princípio pelo qual se proíbe o instituto da reextradição. G. Tipicidade: o extraditando não poderá, no Estado requerente, ser processado por delito distinto daquele que fundamentou o pedido de extradição. EXPULSÃO Para que se possa proceder com uma expulsão, sem o prejuízo da pena aplicável pelo crime que cometeu, é um agravamento maior para que seja expulso. Se cometeu 2

3 crime comum, restritiva de liberdade superior a 2 anos, ele poderá ser expulso depois de cumprir pena; o que não prejudicará os benefícios de cumprimento. Por este instituto, o sujeito não poderá voltar a ingressar no território brasileiro por um período a ser determinado pelas autoridades. Medida administrativa segundo a qual o estrangeiro condenado no Brasil por crime comum e com trânsito em julgado, com pena não inferior a 2 anos de prisão, ou ainda, condenado por crimes contra a humanidade à luz do Estatuto de Roma, é coercitivamente banido do território nacional após o cumprimento da pena (no primeiro caso) ou antes da entrega ao TPI (no segundo caso). I. Impeditivos: A. Família: Não poderá ser expulso o indivíduo que tiver filho brasileiro que esteja sob a sua guarda, sua dependência socio-economica e socio-afetiva, ou sob regime de tutela; que tiver cônjuge brasileiro reconhecido pela justiça brasileira, sem discriminação em virtude da modalidade familiar. B. Residência: Se houver fixado residência no território nacional antes de completados 12 anos de idade, contar com mais de 70 anos, ou encontrar-se no brasil há pelo menos 10. II. Procedimentos: Após as devidas conclusões judiciais em sede penal, o indivíduo será notificado administrativamente pelo Ministério da Justiça após comunicação da autoridade policial ou judicial para se manifestar à luz do contraditório e da ampla defesa em até 60 dias, findos os quais, sem manifestação ou sem configuração de um ou mais impeditivos será o indivíduo expulso do território nacional. DEPORTAÇÃO O sujeito não cometeu nenhum delito, mas está com a documentação irregular; será notificado para que regularize sua situação em até 60 dias ou deixe o território. Deverá constituir advogado e, caso não haja possibilidade, terá direito a um defensor dativo. Medida aplicada sobre estrangeiro que se encontrar em situação documentalmente irregular no território nacional. I. Procedimentos: Após constatada a irregularidade do indivíduo, será ele notificado pelo departamento de polícia federal a apresentar defesa ou voluntariamente deixar o território no prazo de 60 dias, findos os quais, será ele retirado do território nacional. 3

4 ASILO POLÍTICO Medida individual de proteção destinada a indivíduos que estejam sofrendo perseguição política em seus países de origem ou mesmo em outros Estados. Apenas de se tratar de um princípio vetor da República Federativa do Brasil e do Direito Internacional como um todo, sua concessão é um ato discricionário. Não poderão ser beneficiados com o instituto, indivíduos que tenham incidido em crimes contra a humanidade, de acordo com as previsões da Convenções de Genebra. A perseguição política deste instituto é individualizada, seria o caso do Lula, por exemplo. TPI. O instituto da entrega não pode ser prejudicado pelo instituto do asilo político Asilo diplomático: medida de proteção conferida nos limites de uma embaixada de determinado Estado que esteja disposto a conceder tal proteção. Neste caso, o instituto mantém-se à luz da inviolabilidade da embaixada. Se dá por vontade do chefe da missão diplomática. Asilo territorial: neste caso, o status de asilado é usufruído nos limites do território do Estado. O pedido é protocolado junto ao departamento da Polícia Federal, que, por sua vez, instruirá a solicitação e a encaminhará para pareceres do Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Justiça. Após, o pedido será apreciado em caráter irrecorrível, pelo próprio Presidente da República e a AGU. REFÚGIO Medida individual ou coletiva concedida a indivíduos que estejam sofrendo efetiva ou fundado temor de perseguição baseada em motivos previstos no artigo 1º da Convenção de Genebra de 1951: motivos étnicos, políticos, religiosos, de gênero Também poderá solicitar o status de refugiado o individuo ou grupo que, embora não sofrendo perseguição, esteja em situação de quadro generalizado de grave violações de direitos humanos. A perseguição política deste instituto é direcionada a um grupo de indivíduos. Não existe refugio diplomático, apenas territorial. Princípio do non-refoulement: enquanto durar o status de refugiado {4 anos no Brasil} ou dependendo do caso concreto, depois que encerrar o status desse refugiado, é proibida a repatriação deles em virtude de serem protegidos em sua integridade física e moral. Nem a titulo de extradição o individuo poderá ser retirado. É protocolado junto ao departamento da Polícia Federal, que, por sua vez, instruirá a solicitação para análise e decisão do CONARE, que é um comitê especial do Ministério da Justiça para os refugiados. Caso a decisão do CONARE seja negativa, o individuo terá 4

5 15 dias para apresentar recurso ao Ministro da Justiça, que decidirá em instância final a questão. DIREITO HUMANITÁRIO Envolve os direitos fundamentais frente a situações de extrema vulnerabilidade. Idealizado com o intuito de criar limitações jurídicas à pratica do conflito armado, na lógica tanto de suprimir a conduta ofensiva dos combatentes, quanto de limitar o sofrimento humano no campo de batalha. As Convenções de Genebra e os seus Protocolos Adicionais são normas de jus cogens, eis que é uma situação extrema de direitos humanos. Sendo assim, poderá ser levada eventual denúncia ao TPI {que é a Corte responsável por tratar desse assunto}. Ainda, é por isso que não puderam ser feitas reservas na assinatura desses instrumentos. I. Convenções de Genebra: nascem de interesse do setor privado, por mais que sejam instrumentos de direito público. A. Primeira Convenção: a primeira Convenção trouxe regras limitadoras e protetivas concernentes a combustão de conflitos armados em campanha terrestre. B. Segunda Convenção: datada de 1909 e versa sobre a condução de conflitos armados em campanha marítima. C. Terceira Convenção: datada de 1929 e regulamenta sobre as regulamentações de conflitos armados no tocante ao tratamento que deve ser conferido a combatentes capturados e detidos por seus oponentes. D. Quarta Convenção: celebrada em 1949 {neste ano, todas elas sofrem significativas emendas em função da WWII}. O foco de preocupação foi conferir regras limitadoras para a condição do conflito armado e ainda proteção para os civis vitimas do conflito armado, que são os mais vulneráveis, dados os acontecimentos assoladores da WWII. II. Protocolos adicionais: A. Primeiro: datado de 1977 e determina a aplicação das quatro Convenções de Genebra ao conflitos armados internacionais. B. Segundo: determina a aplicação das quatro Convenções de Genebra ao conflitos armados internos {guerras civis}. 5

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 4ª parte Prof.ª Raquel Perrota 11. Competência (art. 89, caput, Lei nº 13.445/2017 e art. 102, I, g, CF) - O pedido de extradição originado de Estado

Leia mais

Aula nº. 15 CONCEITO. EXTRADIÇÃO PASSIVA. PROCEDIMENTO. EXCEÇÃO À EXTRADIÇÃO.

Aula nº. 15 CONCEITO. EXTRADIÇÃO PASSIVA. PROCEDIMENTO. EXCEÇÃO À EXTRADIÇÃO. Curso/Disciplina: Nova Lei de Migração (Lei 13.445/17) Aula: Nova Lei de Migração - 15 Professor(a): Joyce Lira Monitor(a): Bruna Paixão Aula nº. 15 CONCEITO. EXTRADIÇÃO PASSIVA. PROCEDIMENTO. EXCEÇÃO

Leia mais

LEI DA MIGRAÇÃO OU NOVO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO

LEI DA MIGRAÇÃO OU NOVO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO LEI DA MIGRAÇÃO OU NOVO ESTATUTO DO ESTRANGEIRO A Lei da Migração, ou o Novo Estatuto do Estrangeiro (Lei º 13.445/2017) trouxe muitos avanços, principalmente quanto à acolhida dos migrantes, refugiados,

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 1ª Parte Professora Raquel Perrota 1. Conceito é a entrega, por um estado a outro, e a pedido deste, de pessoa que em seu território deva responder

Leia mais

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N o 2.379, DE 2006 (MENSAGEM N o 20, de 2006) Aprova o texto do Tratado sobre Extradição entre o Governo da República Federativa

Leia mais

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Asilo e Diplomacia

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Asilo e Diplomacia CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Período 2009-2016 1) CESPE - Juiz Federal - TRF 1ª Região (2015) Raul, nacional do Estado X, solicitou asilo diplomático

Leia mais

5 Tópico: SAÍDA COMPULSÓRIA DO ESTRANGEIRO/BRASILEIRO. Formas de retirada do estrangeiro do território nacional:

5 Tópico: SAÍDA COMPULSÓRIA DO ESTRANGEIRO/BRASILEIRO. Formas de retirada do estrangeiro do território nacional: DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO Profa. Graciane Saliba 5 Tópico: SAÍDA COMPULSÓRIA DO ESTRANGEIRO/BRASILEIRO Formas de retirada do estrangeiro do território nacional: 1) Repatriação 2) Deportação 3) Expulsão

Leia mais

O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO PARECER

O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO PARECER O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO PARECER É um mecanismo de cooperação judicial internacional em virtude do qual, mediante um pedido formal, um Estado obtém de outro a entrega de um processado ou condenado

Leia mais

DIREITO DA NACIONALIDADE. TORRES, Hélio Darlan Martins¹ MELO, Ariane Marques de²

DIREITO DA NACIONALIDADE. TORRES, Hélio Darlan Martins¹ MELO, Ariane Marques de² DIREITO DA NACIONALIDADE TORRES, Hélio Darlan Martins¹ MELO, Ariane Marques de² RESUMO Nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a determinado Estado; é a qualidade de nacional,

Leia mais

O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO NA GUATEMALA

O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO NA GUATEMALA O PROCEDIMENTO DE EXTRADIÇÃO NA GUATEMALA CONCEITO Ato pelo qual o Estado guatemalteco entrega, de acordo com um tratado vigente, um indivíduo a um Estado que o reclama com o objetivo de submetê-lo a processo

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 5 Profª. Liz Rodrigues - Art. 5º, XLVII, CF/88: não haverá penas: a) de morte, salvo em

Leia mais

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal

SUMÁRIO. 3. TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL 3.1 Introdução 3.2 Competência 3.3 Composição do tribunal 3.4 Órgãos do tribunal SUMÁRIO 1. SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO 1.1 Introdução 1.2 Coletividades estatais (Estados) 1.2.1 Reconhecimento de Estado 1.2.2 Reconhecimento de governo 1.3 Coletividades não estatais 1.3.1

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Direito Internacional dos Direitos Humanos. Direitos Humanos, Direito Humanitário e Direito dos Refugiados Parte 2.

DIREITOS HUMANOS. Direito Internacional dos Direitos Humanos. Direitos Humanos, Direito Humanitário e Direito dos Refugiados Parte 2. DIREITOS HUMANOS Direito Internacional dos Direitos Humanos Direitos Humanos, Direito Humanitário e Direito dos Refugiados Parte 2. Profª. Liz Rodrigues - Direito Internacional dos Refugiados: visa regular

Leia mais

Procedimentos de extradição vigentes no Chile

Procedimentos de extradição vigentes no Chile Procedimentos de extradição vigentes no Chile I. INTRODUÇÃO Convivem no nosso sistema jurídico transitoriamente dois modelos de justiça penal: - um novo modelo, de caráter acusatório, em que o Ministério

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Parte 7 Prof. Renata Menezes O TPI e a CF/88: Antinomias aparentes? Assuntos principais: Entrega de nacionais ao TPI Pena de prisão perpétua Imunidades relativas ao foro de

Leia mais

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase

Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER Direito Internacional Público Mag. Federal 6ª fase Nacionalidade, Estatuto Jurídico do Estrangeiro Período 1) TRF - 3ª REGIÃO Juiz Federal TRF 3ª Região (2016) Sobre as

Leia mais

NACIONALIDADE COMO DIREITO FUNDAMENTAL: A QUESTÃO DOS, APÁTRIDAS E OS REFUGIADOS

NACIONALIDADE COMO DIREITO FUNDAMENTAL: A QUESTÃO DOS, APÁTRIDAS E OS REFUGIADOS NACIONALIDADE COMO DIREITO FUNDAMENTAL: A QUESTÃO DOS, APÁTRIDAS E OS REFUGIADOS Aula 07 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Identificamos a evolução histórica dos direitos humanos Direitos Humanos Direitos fundamentais

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 2. Profª. Liz Rodrigues

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 2. Profª. Liz Rodrigues DIREITOS HUMANOS Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Crimes de guerra: o rol de condutas previstas como crimes de guerra é enorme, mas todos os atos devem ter

Leia mais

Asilo Político Princípio das Relações Internacionais da República Federativa do Brasil (Art. 4º, X da CF).

Asilo Político Princípio das Relações Internacionais da República Federativa do Brasil (Art. 4º, X da CF). Asilo Político Princípio das Relações Internacionais da República Federativa do Brasil (Art. 4º, X da CF). Lei nº 13.445/17 (Lei de Migração) Do Asilado Art. 27. O asilo político, que constitui ato discricionário

Leia mais

Obtendo a Nacionalidade brasileira

Obtendo a Nacionalidade brasileira Direito Constitucional Da Nacionalidade A nacionalidade é o vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um certo e determinado Estado, fazendo deste indivíduo um componente do povo, da dimensão pessoal

Leia mais

MEDIDAS ADOTADAS PELO PERU SOBRE A EXTRADIÇÃO COMO FERRAMENTA DE COOPERAÇÃO. NELLY CALDERON N. Procuradoria-Geral República do Peru

MEDIDAS ADOTADAS PELO PERU SOBRE A EXTRADIÇÃO COMO FERRAMENTA DE COOPERAÇÃO. NELLY CALDERON N. Procuradoria-Geral República do Peru MEDIDAS ADOTADAS PELO PERU SOBRE A EXTRADIÇÃO COMO FERRAMENTA DE COOPERAÇÃO NELLY CALDERON N. Procuradoria-Geral República do Peru A extradição representa um mecanismo de cooperação judicial internacional,

Leia mais

Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal

Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal Cooperação Jurídica Internacional em Matéria Penal 30 de maio de 2012 Seminário Cooperação Jurídica Internacional como Ferramenta de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Extradição, Expulsão e 7ª parte Prof.ª Raquel Perrota 1. Conceito A deportação é a determinação de saída compulsória de estrangeiro que ingressou de modo irregular no território

Leia mais

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA

Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA Direito Constitucional PROFESSORA: ADENEELE GARCIA PRINCÍPIOS DE REGÊNCIA DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações

Leia mais

Condição jurídica do estrangeiro no Brasil: INGRESSO E PERMANÊNCIA

Condição jurídica do estrangeiro no Brasil: INGRESSO E PERMANÊNCIA Condição jurídica do estrangeiro no Brasil: INGRESSO E PERMANÊNCIA Profª Alice Rocha Fundamento legal Lei n. 13.445 de 24 de maio de 2017 Dec. 9.199 de 20 de novembro de 2017 Constituição Federal de 1988

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO, Expulsão e Deportação 3ª parte Prof.ª Raquel Perrota 7. Da multiplicidade de requerentes 7.1 Mesmo fato (art. 85, caput, Lei nº 13.445/2017) - Preferência ao pedido do Estado

Leia mais

O CASO CESARE BATTISTI

O CASO CESARE BATTISTI 1 O CASO CESARE BATTISTI Damásio de Jesus Cesare Battisti, condenado pela justiça italiana à pena de morte pela prática de quatro homicídios, fugiu para o Brasil. Aqui, em 2007, o governo italiano apresentou

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Parte 8 Prof. Renata Menezes Veja: Lei 6815/80 art. 91: não se referia à pena de prisão perpétua. Interpretação do STF: no EE não havia nenhuma menção à pena de prisão perpétua.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA

DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA DIREITOS HUMANOS E CIDADANIA Curso preparatório para o concurso: Polícia Rodoviária Federal Professor : Gustavo de Lima Pereira Contato: gustavo.pereira@pucrs.br AULA 4 PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS,

Leia mais

A EXTRADIÇÃO NA VENEZUELA: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTO

A EXTRADIÇÃO NA VENEZUELA: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTO A EXTRADIÇÃO NA VENEZUELA: PRINCÍPIOS E PROCEDIMENTO A extradição é um dos mecanismos de assistência internacional e se destina a frear a impunidade das pessoas que, pretendendo evadir a ação da justiça,

Leia mais

RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 9 DE AGOSTO DE 2017

RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 9 DE AGOSTO DE 2017 RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 1, DE 9 DE AGOSTO DE 2017 Estabelece procedimentos de identificação preliminar, atenção e proteção para criança e adolescente desacompanhados ou separados, e dá outras providências.

Leia mais

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA HELÊNICA SOBRE EXTRADIÇÃO

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA HELÊNICA SOBRE EXTRADIÇÃO ACORDO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA HELÊNICA SOBRE EXTRADIÇÃO A República Federativa do Brasil e A República Helênica (doravante denominadas "Partes"), No intuito de manter e fortalecer

Leia mais

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL Aula 03 NOS CAPÍTULOS ANTERIORES... Surgimento dos Direitos Humanos Internacionalização dos Direitos Humanos Sistemas Globais de Proteção dos Direitos Humanos 1 ASPECTOS INTRODUTÓRIOS Contextualização

Leia mais

Condição jurídica do estrangeiro no Brasil afastamento compulsório

Condição jurídica do estrangeiro no Brasil afastamento compulsório Condição jurídica do estrangeiro no Brasil afastamento compulsório Profa. Alice Rocha Fundamento legal Lei n. 13.445 de 24 de maio de 2017 Dec. 9.199 de 20 de novembro de 2017 Constituição Federal de 1988

Leia mais

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO INTERNACIONAL PROF. NAPOLEÃO CASADO

XXII EXAME DE ORDEM DIREITO INTERNACIONAL PROF. NAPOLEÃO CASADO XXII EXAME DE ORDEM DIREITO INTERNACIONAL PROF. NAPOLEÃO CASADO Domínio Público Internacional: O Direito do Mar (Bens da União CF, art. 20) Direito do mar Mar Territorial: 12 MN Soberania/Jurisdição plena

Leia mais

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 2014

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 2014 RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 18, DE 30 DE ABRIL DE 2014 (Alterada pelas Resoluções Normativas nº 22/2015, 23/2016, 26/2018 e 28/2018) Estabelece os procedimentos aplicáveis ao pedido e tramitação da solicitação

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO-LEI Nº 394, DE 28 DE ABRIL DE 1938. Vide Lei nº 6.815, de 1980. Regula a extradição O PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

Leia mais

INTRODUÇÃO À COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL

INTRODUÇÃO À COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL Secretaria Nacional de Justiça e Cidadania Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional INTRODUÇÃO À COOPERAÇÃO JURÍDICA INTERNACIONAL Tácio Muzzi Grotius Curitiba PR, 11 de

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos da Nacionalidade Direitos da Nacionalidade Parte 3 Profª. Liz Rodrigues Art. 12, 4º, CF/88: será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada

Leia mais

SUMÁRIO NOTA DO EDITOR À 2.' EDIÇÃO...

SUMÁRIO NOTA DO EDITOR À 2.' EDIÇÃO... SUMÁRIO NOTA DO EDITOR À 2.' EDIÇÃO..................................... 7 1. DA NACIONALIDADE DAS PESSOAS................................ 19 1.1 Conceito de nacionalidade........................................

Leia mais

A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil. Denise Salles Unilasalle/RJ

A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil. Denise Salles Unilasalle/RJ A Integração Local e a Garantia dos Direitos Humanos dos Refugiados no Brasil Denise Salles Unilasalle/RJ Migrações e Direitos Humanos Migrar movimento de pessoas, grupos ou povos de um lugar para outro

Leia mais

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL AULA 4 TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL EMENTA DA AULA 4 Direito Internacional Penal. O Tribunal Penal Internacional. O Estatuto de Roma. Jurisdição. A complementaridade. Legitimidade

Leia mais

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS

PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS PROTEÇÃO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS Aula 02 REALMENTE VALE TUDO EM NOME DO PODER? 1 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES A construção dos direitos humanos está associada em sua origem ao reconhecimento da

Leia mais

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE A REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A FEDERAÇÃO DA RÚSSIA

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE A REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A FEDERAÇÃO DA RÚSSIA TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE A REPUBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A FEDERAÇÃO DA RÚSSIA A República Federativa do Brasil e A Federação da Rússia, (doravante denominadas "Partes"), Desejando tornar mais efetivos

Leia mais

Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA

Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA Cooperação no campo de assistência jurídica mútua entre os estados membros da OEA Durante a IV REUNIÃO DE MINISTROS DA JUSTIÇA OU DE MINISTROS OU PROCURADORES-GERAIS DAS AMÉRICAS, realizada em Trinidad

Leia mais

PROPOSTA DE GUIA LEGISLATIVO: ELEMENTOS BÁSICOS SOBRE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA

PROPOSTA DE GUIA LEGISLATIVO: ELEMENTOS BÁSICOS SOBRE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA PROPOSTA DE GUIA LEGISLATIVO: ELEMENTOS BÁSICOS SOBRE ASSISTÊNCIA RECÍPROCA INTRODUÇÃO...1 1. ASSISTÊNCIA RECÍPROCA...2 1.1. Alcance...2 1.2. Disposições gerais...2 1.2.1. Inexistência de tratado ou convenção...2

Leia mais

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA FRANCESA RELATIVO À READMISSÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO IRREGULAR.

ACORDO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA FRANCESA RELATIVO À READMISSÃO DE PESSOAS EM SITUAÇÃO IRREGULAR. Resolução da Assembleia da República n.º 15/1994 Acordo entre a República Portuguesa e a República Francesa Relativo à Readmissão de Pessoas em Situação Irregular Aprova o Acordo entre a República Portuguesa

Leia mais

Aula 03 NACIONALIDADE. A Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU/1948) em seu artigo 15 assevera:

Aula 03 NACIONALIDADE. A Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU/1948) em seu artigo 15 assevera: Turma/Ano: Direito Internacional Público (2015) Matéria/Data: Nacionalidade e Tratamento Jurídico do Estrangeiro (21/08/15) Professor: Luiz Oliveira Castro Jungstedt Monitora: Márcia Beatriz Aula 03 NACIONALIDADE

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Extradição, e Deportação 5ª parte Prof.ª Raquel Perrota 1. Conceito A expulsão consiste em medida administrativa de retirada compulsória de migrante ou visitante do território

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO PROVISÓRIA A prisão provisória, também chamada de prisão processual ou prisão cautelar se destaca no processo penal brasileiro por ser uma forma de isolar o agente

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLIDA DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO VI DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS PROGRAMA DE ENSINO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLIDA DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO VI DIREITOS DIFUSOS E COLETIVOS PROGRAMA DE ENSINO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA DISCIPLINA: DIREITOS HUMANOS DOS REFUGIADOS, MIGRANTES E DESLOCADOS URBANOS CÁTEDRA SÉRGIO DE MELLO PROFa. CAROLINA ALVES DE SOUZA LIMA PROFa. LUCINEIA ROSA DOS SANTOS EMENTA: 1º Semestre/2019 OBJETIVOS

Leia mais

ww.concursovirtual.com.b

ww.concursovirtual.com.b Direito Constitucional Direitos e Deveres Individuais e Coletivos Prof. Alexandre Araujo (prof.aaraujo@yahoo.com.br) 1. Origem e Evolução: Característica: 1ª Geração 2ª Geração 3ª Geração Lema: Liberdade

Leia mais

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O BRASIL E O MÉXICO COM UM PROTOCOLO ADICIONAL

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O BRASIL E O MÉXICO COM UM PROTOCOLO ADICIONAL TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O BRASIL E O MÉXICO COM UM PROTOCOLO ADICIONAL Assinados no Rio de Janeiro, respectivamente em 28 de dezembro de 1933 e 18 de setembro de 1935. Aprovados pelo Decreto-Lei nº

Leia mais

Delegado Polícia Federal Direito Internacional Nacionalidade Paulo Portela

Delegado Polícia Federal Direito Internacional Nacionalidade Paulo Portela Delegado Polícia Federal Direito Internacional Nacionalidade Paulo Portela Nacionalidade Ponto 3.3. População; nacionalidade; tratados multilaterais; estatuto da igualdade. Professor: Paulo Henrique Gonçalves

Leia mais

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA N.º 45/2018 SDHDC/GABPGR Sistema Único nº 97277/2018 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA Nº 3121 AUTOR: ESTADO DE RORAIMA RÉU: UNIÃO RELATORA: MINISTRA ROSA WEBER Excelentíssima Senhora Ministra

Leia mais

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali

Direito Processual Penal. Aula demonstrativa. Prof. Aurélio Casali Direito Processual Penal Aula demonstrativa Prof. Aurélio Casali 1 (SEJUS/PI 2017) Quanto a lei processual no tempo, marque a alternativa CORRETA. a) Um processo que tiver sido encerrado sob a vigência

Leia mais

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP).

DETENÇÃO. - Os actos processuais com detidos são urgentes e os prazos correm em férias (art. 80º CPP). DETENÇÃO 1- Definição. Medida cautelar de privação da liberdade pessoal, não dependente de mandato judicial, de natureza precária e excepcional, que visa a prossecução de finalidades taxativamente 1 previstas

Leia mais

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO SUMÁRIO Capítulo I TEORIA GERAL DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO... 19 1.1. Conceito. A sociedade internacional e suas características... 19 1.2. Terminologia... 21 1.3. Desenvolvimento histórico do Direito

Leia mais

Direito da Segurança

Direito da Segurança Direito da Segurança Direito Constitucional, Internacional, Europeu, Legal e Regulamentar I DIREITO CONSTITUCIONAL DA SEGURANÇA 1. Constituição da República Portuguesa (artigos) - Artigo 7º - Relações

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos da Nacionalidade Direitos da Nacionalidade Parte 2 Profª. Liz Rodrigues - Naturalização: é a nacionalidade adquirida por um ato de vontade. - Como regra geral, não há direito

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL Carlos Eduardo Pellegrini Professor de Pós graduação e Carreiras jurídicas Delegado de Polícia Federal Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada/Espanha Direito

Leia mais

Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras,

Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras, LEGALE LEI PENAL NO ESPAÇO Princípio da Territorialidade (regra): É o espaço em que o Estado exerce a sua soberania política. Compreende: - espaço delimitado por fronteiras, sem solução de continuidade

Leia mais

QUESTÕES CESPE NACIONALIDADE

QUESTÕES CESPE NACIONALIDADE QUESTÕES CESPE NACIONALIDADE 01 Ano: 2016 Banca: CESPE Órgão: FUB Prova: Nível Superior Acerca da Constituição Federal de 1988 e das disposições nela inscritas relativamente a direitos e garantias fundamentais

Leia mais

INTRODUÇÃO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27

INTRODUÇÃO CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27 SUMÁRIO Capítulo 1 INTRODUÇÃO... 25 Capítulo 2 CONCEITO E EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO NO DIREITO BRASILEIRO... 27 2.1 Funções da prisão em flagrante delito... 28 2.2 Natureza jurídica

Leia mais

PONTO 1: Nacionalidade PONTO 2: Nacionalidade Brasileira PONTO 3: Deportação e Expulsão PONTO 4: Deportação PONTO 5: Asilo Político. 1.

PONTO 1: Nacionalidade PONTO 2: Nacionalidade Brasileira PONTO 3: Deportação e Expulsão PONTO 4: Deportação PONTO 5: Asilo Político. 1. 1 DIREITO INTERNACIONAL PONTO 1: Nacionalidade PONTO 2: Nacionalidade Brasileira PONTO 3: Deportação e Expulsão PONTO 4: Deportação PONTO 5: Asilo Político 1. Nacionalidade: Vinculo político entre o Estado

Leia mais

Pensando a filosofia, o direito e a política de forma crítica.

Pensando a filosofia, o direito e a política de forma crítica. Pensando a filosofia, o direito e a política de forma crítica. Semana do Direito Constitucional 2ª AULA DIREITOS FUNDAMENTAIS Prof. Dr. Thiago Rodrigues-Pereira Principais erros apontados pela Crítica

Leia mais

Questões Aula 1 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira

Questões Aula 1 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Agente Administrativo Questões Aula 1 Constituição Federal Profª Alessandra Vieira Questões 1. Uma criança nascida no Brasil, filha de pai coreano e mãe japonesa, será considerada: a) Apátrida; b) Brasileira

Leia mais

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS

TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS TRATADO ENTRE A REPÚBLICA PORTUGUESA E A REPÚBLICA POPULAR DA CHINA SOBRE A TRANSFERÊNCIA DE PESSOAS CONDENADAS A República Portuguesa e a República Popular da China (doravante designadas por as Partes

Leia mais

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina

Direito Penal. Lei nº /2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina Direito Penal Lei nº 11.340/2006. Violência doméstica e Familiar contra a Mulher. Parte 3. Prof.ª Maria Cristina TÍTULO IV - DOS PROCEDIMENTOS CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 13. Ao processo, ao julgamento

Leia mais

LEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas. Prof. Karina Jaques

LEGISLAÇÃO DO MPU. Lei Orgânica do MPU. Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas. Prof. Karina Jaques LEGISLAÇÃO DO MPU Lei Orgânica do MPU Lei Complementar 75/1993 Garantias e Prerrogativas Prof. Karina Jaques MPU Instituição permanente Essencial à função jurisdicional do Estado Defensora Ordem jurídica

Leia mais

DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas

DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas DIREITO PROCESSUAL PENAL Das Provas Lei 9807/99 Lei de Proteção a vítimas e a testemunhas Profa. Letícia Delgado Lei de proteção a vítimas e testemunhas 1)Previsão legal: Lei 9807/1999 Estabelece normas

Leia mais

Parte I Lei de Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal

Parte I Lei de Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal ÍNDICE Nota e Agradecimentos...9 Abreviaturas...11 Introdução...15 Parte I Lei de Cooperação Judiciária Internacional em Matéria Penal 1. A decisão de extraditar ou não extraditar (dedere aut non dedere)...19

Leia mais

Repatriação, Deportação, Expulsão, Extradição e Entrega no Sistema Brasileiro - uma síntese

Repatriação, Deportação, Expulsão, Extradição e Entrega no Sistema Brasileiro - uma síntese Repatriação, Deportação, Expulsão, Extradição e Entrega no Sistema Brasileiro - uma síntese 25 de julho de 2017 Por Raphael Molina Em 27 de Maio deste ano de 2017, foi sancionada e publicada a Lei de Migração

Leia mais

Secretaria Nacional de Justiça

Secretaria Nacional de Justiça Secretaria Nacional de Justiça Refúgio em Números Diagnóstico do sistema de refúgio Cenário Mundial Segundo publicação do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados¹ Acnur, no primeiro semestre

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL AULA NACIONALIDADE PROFESSOR MATEUS SILVEIRA Professor Mateus Silveira Fanpage Facebook: @professormateussilveira Instagram: @professormateussilveira Twitter: @profmateuss Canal

Leia mais

CAP. Sumário. Sumário INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 TRATADOS QUESTÕES (AGU Advogado da União 2016)... 25

CAP. Sumário. Sumário INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 TRATADOS QUESTÕES (AGU Advogado da União 2016)... 25 CAP. Sumário Sumário INTRODUÇÃO... 13 PARTE I DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO CAPÍTULO 1 TRATADOS... 17 QUESTÕES... 17 1. (AGU Advogado da União 2016)... 17 2. (MPF Procurador da República 25º Concurso)...

Leia mais

Prof. Daniel Sica da Cunha

Prof. Daniel Sica da Cunha Prof. Daniel Sica da Cunha Conceito de estrangeiro é obtido por exclusão: de acordo com nossa perspectiva, é estrangeiro todo aquele que não for brasileiro (nato ou naturalizado) Nacionalidade [vínculo

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues

DIREITOS HUMANOS. Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues DIREITOS HUMANOS Estatuto de Roma e o Tribunal Penal Internacional Parte 1. Profª. Liz Rodrigues - A Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio (1948) já previa a criação de um tribunal

Leia mais

CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL

CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER CADERNO DE QUESTÕES POR EDITAL DPU Direito Internacional Público e Privado Questão 1: CESPE - Def PF/DPU/2007 Assunto: Costumes Acerca de direito internacional público, julgue

Leia mais

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA IV

JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA IV JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA IV - FORO PRIVILEGIADO (POR PRERROGATIVA DA FUNÇÃO) é o direito de uma pessoa, ocupante de determinado cargo, ser julgada e processada criminalmente por órgãos jurisdicionais superiores,

Leia mais

Pós Penal e Processo Penal. Legale

Pós Penal e Processo Penal. Legale Pós Penal e Processo Penal Legale PRISÃO E LIBERDADE (continuação) Prisão em flagrante (continuação) Flagrante Atenção: Diferenças entre Flagrante Preparado Flagrante Forjado Flagrante Esperado Flagrante

Leia mais

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ITALIANA

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ITALIANA TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E A REPÚBLICA ITALIANA Assinado em Roma, em 17 de outubro de 1989. Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 78, de 20 de novembro de 1992. Ratificações

Leia mais

Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997

Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997 Lei nº 9.474, de 22 de julho de 1997 Diário Oficial da União nº 139 - Seção I - Páginas 15822-15824 - 23 de julho de 1997 Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina

Leia mais

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL DAVID AUGUSTO FERNANDES Mestre em Direito pela UNIG. Professor de Direito Internacional Público e Privado da Universidade Iguaçu - UNIG. Professor da Academia Nacional de Polícia ANP - Brasília. Delegado

Leia mais

Paulo Abrão Pires Junior Presidente do CONARE

Paulo Abrão Pires Junior Presidente do CONARE RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 16, DE 20 DE SETEMBRO DE 2013 Estabelece procedimentos e Termo de Solicitação para pedidos de reunião familiar. O COMITÊ NACIONAL PARA OS REFUGIADOS CONARE, instituído pela Lei nº

Leia mais

Profº Leonardo Galardo Direito Penal Aula 02

Profº Leonardo Galardo Direito Penal Aula 02 A EXCEÇÃO é a Extraterritorialidade: (Artigo 7º do Código Penal) Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro: I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos

DIREITOS HUMANOS. Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos DIREITOS HUMANOS Sistema Global de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Profª. Liz Rodrigues - Criada em 2006 e ratificada pelo Brasil em 2007, nos termos da Convenção entende-se por

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL

DIREITO INTERNACIONAL DIREITO INTERNACIONAL Personalidade internacional Organizações internacionais População Profª Luciana Romano Morilas 1 Organizações internacionais Definição: Entidades criadas sob a égide do Direito Internacional,

Leia mais

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA

EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DA JUSTIÇA RAUL SCHMIDT FELIPPE JÚNIOR, cidadão luso-brasileiro, casado, portador do passaporte nº. YA574198, com endereço na Rua de São Mamede, nº. 9, 2º andar, Lisboa,

Leia mais

Departamento PENITENCIÁRIO NACIONAL

Departamento PENITENCIÁRIO NACIONAL Departamento PENITENCIÁRIO NACIONAL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL Departamento PENITENCIÁRIO NACIONAL Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 8 às 18 horas Telefone:

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Individuais Direitos Constitucionais Penais e Garantias Const. do Processo Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - A terceira modalidade de prisão extrapenal são as prisões militares.

Leia mais

LEI N o 9.474, DE 22 DE JULHO DE 1997 Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências.

LEI N o 9.474, DE 22 DE JULHO DE 1997 Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências. LEI N o 9.474, DE 22 DE JULHO DE 1997 Define mecanismos para a implementação do Estatuto dos Refugiados de 1951, e determina outras providências. c Publicada no DOU de 23-7-1997. Seção I TÍTULO I DOS ASPECTOS

Leia mais

Direito da Segurança

Direito da Segurança Direito da Segurança Direito Constitucional, Internacional, Europeu, Legal e Regulamentar I DIREITO CONSTITUCIONAL DA SEGURANÇA 1. Constituição da República Portuguesa (artigos) - Artigo 7º - Relações

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL. A ordem de prioridade é marcada de * a ****, respectivamente.

DIREITO CONSTITUCIONAL. A ordem de prioridade é marcada de * a ****, respectivamente. DIREITO CONSTITUCIONAL A ordem de prioridade é marcada de * a ****, respectivamente. 1. DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS (garantias constitucionais individuais; garantias dos direitos coletivos, sociais

Leia mais

Curso de Ministro Eclesiástico e se torne um Bispo Templário do Brasil

Curso de Ministro Eclesiástico e se torne um Bispo Templário do Brasil Curso de Ministro Eclesiástico e se torne um Bispo Templário do Brasil www.ibemac.com.br VISTOS O QUE É? Documento concedido pelas embaixadas e consulados brasileiros no exterior que autoriza o ingresso

Leia mais

GUIA PARA A CONDUTA E O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA SERVIR E PROTEGER FOLHETO

GUIA PARA A CONDUTA E O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA SERVIR E PROTEGER FOLHETO GUIA PARA A CONDUTA E O COMPORTAMENTO DA POLÍCIA SERVIR E PROTEGER FOLHETO Comitê Internacional da Cruz Vermelha 19, avenue de la Paix 1202 Genebra, Suíça T +41 22 734 60 01 F +41 22 733 20 57 Email: shop@icrc.org

Leia mais

Direito Internacional. Informativos STF e STJ (agosto/2017)

Direito Internacional. Informativos STF e STJ (agosto/2017) Direito Internacional Informativos STF e STJ (agosto/2017) Joyce Lira www.masterjuris.c om.br INFORMATIVO 873 TEMA: ESTRANGEIRO PROCESSO: Ext 1497/DF, rel. Min. Ricardo Lewandowski, julgamento em 15.8.2017.

Leia mais

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 3

DIREITOS HUMANOS. Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos. Convenção Americana sobre Direitos Humanos Parte 3 DIREITOS HUMANOS Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos: Instrumentos Normativos Parte 3 Profª. Liz Rodrigues - Pensamento e expressão (art. 13): é assegurado o direito de procurar, receber

Leia mais

Centro de Direitos Humanos Faculdade de Direito Universidade de Coimbra. Direito ao Asilo. Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria

Centro de Direitos Humanos Faculdade de Direito Universidade de Coimbra. Direito ao Asilo. Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria 2013 Federal Ministry for Foreign Affairs of Austria 2013 Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países Artigo 14º, nº 1, Declaração Universal

Leia mais

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O BRASIL E A ARGENTINA

TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O BRASIL E A ARGENTINA TRATADO DE EXTRADIÇÃO ENTRE O BRASIL E A ARGENTINA Assinado em Buenos Aires, em 15 de novembro de 1961. Aprovado pelo Decreto Legislativo nº 85, de 29 de setembro de 1964. Troca dos instrumentos de ratificação

Leia mais