Aula 03 NACIONALIDADE. A Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU/1948) em seu artigo 15 assevera:

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1 Turma/Ano: Direito Internacional Público (2015) Matéria/Data: Nacionalidade e Tratamento Jurídico do Estrangeiro (21/08/15) Professor: Luiz Oliveira Castro Jungstedt Monitora: Márcia Beatriz Aula 03 NACIONALIDADE A Declaração Universal dos Direitos do Homem (ONU/1948) em seu artigo 15 assevera: 1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade. 2. Ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade. No mesmo sentido a Convenção Americana dos Direitos do Homem (Pacto de San José da Costa Rica/1969) que no artigo 20 estabelece o direito à nacionalidade nos seguintes termos: 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 2. Toda pessoa tem direito à nacionalidade do Estado em cujo território houver nascido, se não tiver direito a outra. 3. A ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalidade, nem do direito de mudá-la. Apesar de toda essa preocupação do Direito Internacional, a nacionalidade é de fato um instituto do Direito Interno, visto que se trata de uma competência exclusiva dos Estados soberanos é o único outorgante da nacionalidade. Este raciocínio é confirmado pela Convenção concernente a certas questões relativas aos conflitos de leis sobre a nacionalidade, firmado em Haia no ano de 1930 (Decreto n /32): Art. 1º: Cabe a cada Estado determinar por sua legislação quais são os seus nacionais. Essa legislação será aceita por todos os outros Estados desde que esteja de acordo com as convenções internacionais, o costume internacional e os princípios de direito geralmente reconhecidos em matéria de nacionalidade. Art. 2º: Toda questão relativa ao ponto de saber se um indivíduo possui a nacionalidade de um Estado será resolvida de acordo com a legislação desse Estado.

2 Ademais, a nacionalidade consiste num dos elementos constitutivos do Estado soberano, quais sejam: território, governo e população, sendo esta última composta por nacionais e estrangeiros residentes. Desta feita, pode-se conceituar a nacionalidade como sendo uma dimensão pessoal do Estado. Ademais ela é o vínculo jurídico-político, determinado por regras internas, que liga um indivíduo a um Estado. Contudo, não se deve confundir nacionalidade com alguns conceitos paralelos: - Povo: conjunto de nacionais que formam o Estado; - População (comunidade nacional): conjunto de residentes no território do Estado, não necessariamente nacionais; - Nação: conjunto de pessoas interligadas por laços sócio-culturais; - Cidadania: atributo composto por nacionalidade e direitos políticos (votar e ser votado); - Naturalidade: conceito imutável que corresponde ao local do nascimento do indivíduo; - Jurisdição pessoal: influência do Estado em seus nacionais onde quer que estes estejam; - Jurisdição territorial: controle dos estrangeiros residentes no Estado. A definição legal de nacional será estabelecida por cada Estado, conforme este entender qual seja a melhor forma de identificar a nacionalidade. Existem três critérios definidores da nacionalidade: - ius solis: nacionalidade decorre do local do nascimento - comumente usado por país de imigração; - ius sanguinis: decorrente da filiação ou elo de sangue - comumente usado por país de emigração; - ius domicilii: decorrente do domicílio (criação doutrinária) - ex: nacional do Vaticano. O Brasil adota um critério misto para determinação da nacionalidade originária, visto que o art. 12 da CRFB retrata tanto o valor ius solis quanto o ius sanguinis: Art. 12. São brasileiros: I - natos: a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; (ius solis) b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil; (ius sanguinis) c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. (ius sanguinis)

3 Observação 1: Para que seja tido como brasileiro nato do art. 12, I, a da CRFB é indispensável que os pais da criança estejam a serviço do país de sua nacionalidade. Desta forma, se os pais forem, por exemplo, nacionais da Espanha, mas que a serviço da Itália estejam no Brasil quando o filho nascer, este será brasileiro nato. Assim só não será nata a criança que nascer no Brasil enquanto um de seus pais estejam a serviço de seu país nesta hipótese aplica-se excepcionalmente o critério do ius sanguinis ao nascido no Brasil. Observação 2: A regra contida no art. 12, I, c, segunda parte, da CRFB é também denominada de nacionalidade potestativa, e não obstante a crítica feita pela doutrina, somente poderá requerê-la a pessoa, nascida no estrangeiro e filha de qualquer dos pais brasileiro, que conte com dezoito anos completos. Essa exigência de maioridade apresenta-se injusta, posto que pode acarretar apatridia de uma criança que nasce durante viagem de férias de seus pais brasileiros em país que adote o critério ius sanguinis. A única exceção a este rigor constitucional encontra-se no ADCT, mas a simplificação de aquisição de nacionalidade brasileira abarca apenas quem nasceu até 20/09/2007: Art. 95. Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional, filhos de pai brasileiro ou mãe brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a residir na República Federativa do Brasil. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007) Existe também a figura peculiar da quase nacionalidade dos portugueses equiparados a brasileiro. Mesmo sem alterar sua condição de estrangeiro, aqueles que assim o requererem terão tratamento jurídico similar ao dispensado ao brasileiro e somente não exercerão os cargos privativos de brasileiro nato art. 12, 1º da CRFB. Como existe reciprocidade, (inicialmente firmada em 07 de setembro de 1971 pelo Estatuto da Igualdade, mas posteriormente substituída pelo Decreto nº de 19/09/2001 que promulgou o Tratado de Cooperação, Amizade e Consulta entre Brasil e Portugal), assim como qualquer naturalizado, o português equiparado poderá propor ação popular e prestar serviço público e não poderá ser extraditado, salvo se requerida por Portugal. Ressalte-se que esta condição não é automática e depende do provimento do pedido em processo administrativo a tramitar no Ministério da Justiça 1. Ao contrário da nacionalidade primária que decorre de ato involuntário (nascimento), por meio de uma declaração volitiva, uma pessoa poderá adquirir nova nacionalidade - trata-se do processo de 1 Ver artigos 13, 15, 17 e 18 do Decreto nº 3.927/01

4 naturalização que resultará na aquisição de nacionalidade derivada ou secundária do indivíduo. Neste sentido, o art. 12 da Constituição Federal estabelece que são: II - naturalizados: a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral; b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Reguladas pelos artigos 111 a 124 da Lei n /80 (Estatuto do Estrangeiro), existem duas maneiras de se fazer pedido expresso para aquisição voluntária da nacionalidade brasileira: - naturalização ordinária: decorre de ato discricionário do Ministro da Justiça (portaria) e exige idoneidade moral do requerente e residência no país por no mínimo quatro anos (arts. 112 e 121 do EE). Se o estrangeiro for originário de país de língua portuguesa será exigido apenas um ano de residência ininterrupta art. 12, II, a, CRFB; - naturalização extraordinária: por ser um direito subjetivo do estrangeiro que preencher os requisitos legais, a doutrina defende que este processo de naturalização decorre de ato vinculado do Ministro da Justiça. No entanto, em respeito à soberania do Estado, recomenda-se falar em ato declaratório. Para que o estrangeiro adquira a nacionalidade brasileira por este critério exige-se a residência no país por quinze anos ininterruptos e ausência de condenação penal art. 12, II, b, CRFB. O art. 12 da CRFB assevera ainda que tanto o brasileiro nato quanto o naturalizado poderá perder a nacionalidade: 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que: I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; II - adquirir outra nacionalidade, salvo nos casos: a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis; Desta feita, se o naturalizado se tornar nocivo à sociedade brasileira terá sua naturalização cancelada por decisão judicial 2 e voltará a ser estrangeiro e posteriormente será expulso do país. 2 O processo tramita totalmente pela justiça federal (art. 109, X, parte final, CRFB).

5 Todavia, tanto o brasileiro naturalizado quanto o nato, se adquirirem outra nacionalidade não abrangidas pelas exceções constitucionais, perderão a nacionalidade brasileira. Entretanto, eles poderão recuperá-la por meio do procedimento do arrependimento eficaz (arts. 36 e 37 da Lei n. 818/1949) requerido ao Ministério da Justiça, mas decretado pelo Presidente da República, se o indivíduo estiver regularmente domiciliado no Brasil. Ressalte-se que a Constituição admite a acumulação de nacionalidades em apenas duas situações. Assim, somente poderá ser portador de dupla nacionalidade (polipatria) o indivíduo que for coagido a proceder à naturalização no exterior para que possa manter seus direitos civis ou se houver reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira. Ao revés deste de conflito positivo de nacionalidade, estão os chamados apátridas, também conhecidos por heimatlos, apólidos, apatridia ou apatria que nada mais são do que indivíduos sem vínculo jurídico-político a um Estado há um conflito negativo de nacionalidade. Esta situação é regulada pelo estatuto dos apátridas (1954) e exige que se dê tratamento equiparado ao estrangeiro, respeitando assim a dignidade da pessoa humana. Apesar de uma parcela da doutrina defender a extensão da nacionalidade às pessoas jurídicas e coisas (aeronaves e navios), prevalece o entendimento da não possibilidade em virtude da ausência de vínculo político entre eles e o Estado soberano só há vínculo jurídico. Observação 3: Como a pessoa jurídica nasce por contrato, sua nacionalidade no Brasil será definida pelo parâmetro do local de sua constituição (art. 11 da LINDB) não é porque a empresa tem sede em território nacional que ela também terá nacionalidade brasileira (vínculo jurídico-político). Observação 4: As aeronaves e os navios não obstante serem coisas móveis, sujeitam-se ao regime de bens imóveis, em virtude do seu elevado valor econômico. E apesar de possuir muitas características das pessoas físicas, como registro e nome, estes bens seguem regimes próprios (Lei n /86 e Decreto n /22).

6 TRATAMENTO DO ESTRANGEIRO A condição jurídica dos estrangeiros é regulada pela Lei n /80 (Estatuto do Estrangeiro). Como não há direito subjetivo de ingresso em um território (mesmo que o indivíduo esteja previamente autorizado por visto de entrada), são as normas internas do Estado soberano quem determinam a entrada em seu território nacional. Embora não se trate de Direito Internacional, mas de política interna, existem dois princípios internacionais aplicáveis ao tema: - Reciprocidade: na ausência de acordo de reciprocidade entre os Estados, aplica-se a lei (visto); - Hospitalidade: o estrangeiro deve agir de acordo com as regras brasileiras, sob pena de expulsão. Existem vários tipos de visto. Os visto comuns (trânsito, turista, temporário e permanente art. 4º, I a IV da Lei n /80) são concedidos pelo Departamento de Polícia Federal quando solicitado no país ou pelos consulados e embaixadas brasileiros se a requisição se der no exterior. Já os vistos especiais (diplomático, oficial e cortesia art. 19 da Lei n /80) são conferidos a determinadas pessoas integrantes do corpo das relações internacionais de certo país. Por este motivo são concedidos pelo Ministério das Relações Exteriores (ITAMARATY). A saída compulsória dos estrangeiros poderá se dar por três meios distintos: - Deportação: decisão administrativa discricionária, não impeditiva de retorno, decorrente de entrada ou estadia irregular (problema na documentação) arts. 57 a 64 da Lei n /80; - Expulsão: decisão administrativa discricionária que impede o retorno de estrangeiro que teve problemas de comportamento durante sua regular entrada ou estadia arts. 65 a 75, Lei 6.815/80; - Extradição: instituto do direito internacional, resultante de processo judicial findo o qual um Estado entrega ao Estado solicitante pessoa para responder processo penal (extradição instrutória) ou cumprir pena (extradição executória) arts. 76 a 94 da Lei n /80. Observação 5: No projeto de lei do novo estatuto do estrangeiro, a deportação subdivide-se em deportação e repatriação. Neste último caso, o estrangeiro sequer passa da alfandega imediatamente encaminhado ao seu país de origem.

7 Observação 6: É vedada a expulsão do estrangeiro casado há mais de cinco anos com cônjuge brasileiro ou que tenha filho brasileiro sob sua guarda e dependência. Essa evolução do tema se deve em razão do princípio do maior interesse da criança e do afeto art. 75 da Lei n /80. Cuidado porque a súmula 421 do STF assevera que o casamento não impede a EXTRADIÇÃO. Observação 7: O processo de extradição está regulado no Estatuto do Estrangeiro. A solicitação é feita via diplomática e se feita pelo Brasil dará ensejo a extradição ativa. Todavia, se a solicitação for recebida pelo Brasil, a extradição será passiva. A extradição somente é concedida se o governo requerente se fundamentar em tratado bilateral firmado ou se o Estado prometer reciprocidade. Apesar de o asilo ser um instituto ligado à proteção da pessoa humana, prevalece o entendimento de que ele é em verdade uma prerrogativa dos Estados mesmo com o fortalecimento do Direito Internacional dos direitos do homem, um Estado não está obrigado a conceder o asilo requisitado uma vez que sua decisão é discricionária (mera liberalidade do Estado soberano). Além de ser um princípio adotado pelo Brasil em suas relações internacionais, a concessão de asilo pelo país é regulada pela Convenção sobre asilo diplomático (1952) e Convenção sobre asilo territorial (1952) não há tratados internacionais sobre o tema, apenas convenções americanas.

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