PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA

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1 ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA Novo Código de Ética Médica Resolução 2.217/ Aprovado em 01 de novembro de Passou a vigorar 180 dias a partir da data da publicação. (Abril de 2019) 1

2 Com o novo Código de Ética Médica, os livros publicados estão desatualizados. 2

3 Reforça os princípios éticos da medicina Atualiza conceitos existentes no CEM de 2009 Mantém os mesmos 14 capítulos 3

4 Hipócrates - pai da Medicina e da Ética Médica. Juramento Hipocrático 4

5 Moral Ética Direito 5

6 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA - CAPÍTULO I II O alvo de toda a atenção do médico é a saúde do ser humano, em benefício da qual deverá agir com o máximo de zelo e o melhor de sua capacidade profissional. 6

7 VI - O médico guardará absoluto respeito pelo ser humano e atuará sempre em seu benefício, mesmo depois da morte. Jamais utilizará seus conhecimentos para causar sofrimento físico ou moral, para o extermínio do ser humano ou para permitir e acobertar tentativas contra sua dignidade e integridade. 7

8 XI O médico guardará sigilo a respeito das informações de que detenha conhecimento no desempenho de suas funções, com exceção dos casos previstos em lei. 8

9 XIX O médico se responsabilizará, em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência. 9

10 XX - A natureza personalíssima da atuação profissional do médico não caracteriza relação de consumo. 10

11 XXI No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas. 11

12 XXII Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados. 12

13 Direito dos Médicos - Capítulo II II Indicar o procedimento adequado ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente. 13

14 Capítulo III RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL É vedado ao médico: Art. 1º Causar dano ao paciente, por ação ou omissão, caracterizável como imperícia, imprudência ou negligência. Parágrafo único. A responsabilidade médica é sempre pessoal e não pode ser presumida 14

15 É vedado ao médico: Art. 3º - Deixar de assumir responsabilidade sobre procedimento médico que indicou ou do qual participou, mesmo quando vários médicos tenham assistido o paciente. 15

16 É vedado ao médico: Art. 4º - Deixar de assumir a responsabilidade de qualquer ato profissional que tenha praticado ou indicado, ainda que solicitado ou consentido pelo paciente ou por seu representante legal. 16

17 É vedado ao médico: Art. 8º - Afastar-se de suas atividades profissionais, mesmo temporariamente, sem deixar outro médico encarregado do atendimento de seus pacientes internados ou em estado grave. 17

18 É vedado ao médico: Art. 9º - Deixar de comparecer a plantão em horário preestabelecido ou abandoná-lo sem a presença de substituto, salvo por justo impedimento. Parágrafo único. Na ausência de médico plantonista substituto, a direção técnica do estabelecimento de saúde deve providenciar a substituição 18

19 É vedado ao médico: Art Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre sua pessoa ou seu bem-estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo. 19

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